quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ficar sentado pode te matar de 7 formas diferentes


Muitas pesquisas feitas nos últimos anos apontam que ficar sentado durante muitas horas por dia pode ser prejudicial para sua saúde. Nas palavras de Shaunacy Ferro, “sentar é o novo cigarro”, menos o lobby poderoso em volta do produto.

E a pior notícia é que aumentar o tempo de exercícios não compensa o tempo que você fica sentado – as probabilidades são as mesmas para quem se exercita e quem não se exercita.

Veja aqui as maneiras com que o sedentarismo, principalmente no local de trabalho, pode te matar:

Doenças crônicas
Uma pesquisa feita em fevereiro de 2013 com 63.048 homens australianos de meia idade apontou que quem fica sentado mais de quatro horas por dia tem uma probabilidade significativamente maior de ter uma doença crônica, como hipertensão, doenças cardíacas e câncer.
E o estudo apontou que não importa o índice de massa corporal ou a quantidade de exercícios feita. Além disso, quem fica sentado seis horas por dia tem maior probabilidade de ter diabetes, uma descoberta que confirma o resultado de outros estudos.

Redução da expectativa de vida
Um estudo publicado em julho de 2012 apontou que reduzir o tempo excessivo sentado para menos de três horas por dia aumentaria a expectativa de vida em dois anos.
Além disso, reduzir o tempo em frente à TV para menos de duas horas por dia aumenta a expectativa de vida em 1,4 anos (em comparação, o hábito de fumar diminui a expectativa de vida em 2,5 anos para homens e 1,8 anos para mulheres).
O estudo estimou que um adulto típico gasta 55% do seu dia fazendo algo sedentário, mas também aponta que os altos níveis de sedentarismo autorrelatados podem ser conservativos. Não é fácil lembrar todo o tempo que você ficou sentado durante o dia, uma vez que não é uma atividade específica de um comportamento, como assistir TV.

Doenças renais
Quem senta por menos tempo tem menos chances de ter alguma doença renal crônica, e isto não se altera se você acrescentar na equação pessoas que controlam seu índice de massa corporal ou atividade física.
Foi o que descobriu uma análise publicada em outubro de 2012, que estudou relatos de 6.379 pessoas com idade entre 40 e 75 anos.
O efeito foi mais profundo entre as mulheres: ao diminuir o tempo sentadas de um dia inteiro para três horas, elas diminuíram o risco em mais de 30%. Entre os homens, a diminuição do risco de doença renal caiu 15%.

Saúde mental prejudicada
Ficar sentado também é prejudicial para a mente. Um estudo relacionando o comportamento sedentário e o bem-estar mental apontou que ficar sentado por razões não ocupacionais, como assistir TV, dirigir um automóvel ou usar o computador, está associado a problemas de saúde mental entre as mulheres.
O estudo que foi publicado em abril de 2012 usando dados de quase 3.500 pessoas também apontou que os homens só eram prejudicados mentalmente pelo tempo gasto em frente do computador.

Obesidade e Síndrome Metabólica
Pessoas obesas ficam sentadas mais tempo que pessoas magras. Um estudo publicado em novembro de 2009 apontou que este tempo a mais é de 2,5 horas, em média, e está associado à síndrome metabólica, uma combinação de fatores como obesidade abdominal, baixos níveis do “bom colesterol”, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos ou hiperglicemia, que juntos aumentam os riscos de doenças mais sérias, como doenças cardíacas, derrames e diabetes.
Este resultado foi confirmado por outro estudo publicado no ano passado, que mostra que pessoas que são sedentárias por mais tempo tem 73% mais chances de ter síndrome metabólica.
Em 2005, um grupo de pesquisadores estimou que a redução do tempo de TV e computador para menos de uma hora por dia poderia reduzir a prevalência de síndrome metabólica entre adultos nos Estados Unidos de 30% a 35%.

Morte por câncer colorretal
Mesmo que você seja diagnosticado com câncer, o sedentarismo pode ser sua causa de morte. Um estudo publicado em janeiro de 2013 descobriu que tanto antes quanto depois de ser diagnosticado com câncer colorretal, ficar mais tempo sentado durante os momentos de lazer significa maiores chances de morrer.
O estudo monitorou os hábitos de mais de 2.000 pacientes de câncer colorretal por até 16 anos depois do diagnóstico. Os que levavam uma vida mais ativa tinham 28% menos chances de morrer do que os que se exercitavam menos. Os que passavam sentados seis horas tinham 36% mais chances de morrer do que os que ficavam sentados menos de três horas por dia.
Morte por todas as causas – e mais cedo

Um estudo monitorou 200.000 australianos com mais de 45 anos, e descobriu que não importa a idade, sexo ou índice corporal, ficar sentado aumenta os riscos de mortalidade por todas as causas.
Pessoas que ficam sentadas mais de 11 horas por dia tem risco 40% maior de morrer em 3 anos. O risco de morrer era muito menor para pessoas que faziam exercícios durante cinco horas por semana, ou mais, mas ainda assim era insuficiente para escapar da armadilha fatal da cadeira. Hora de comprar uma mesa para ficar em pé. [PopSci]

Fonte: http://hypescience.com/ficar-sentado-pode-te-matar-de-7-formas-diferentes/ - Por Cesar Grossmann

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Bebida açucarada está por trás do câncer de próstata


Consumo diário de refrigerantes e sucos industrializados aumenta o risco de desenvolver a doença

O elo foi apontado depois que pesquisadores, também da Universidade de Lund, avaliaram dados de aproximadamente 8 mil homens com idade entre 43 e 75 anos. 

Eles notaram que o consumo diário de bebidas adocicadas, a exemplo dos refrigerantes e sucos industrializados, aumentou em 40% o risco de desenvolvimento de câncer na próstata. "A pesquisa é importante porque evidencia uma relação direta entre a qualidade dos alimentos e a doença", afirma Daher Chade, urologista do Instituto do Câncer de São Paulo. "Agora, os cientistas devem aprofundar os estudos laboratoriais com o objetivo de identificar o motivo desse achado", acredita o médico.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0360/nutricao/bebida-acucar-cancer-prostata-731297.shtml - por Thaís Manarini e Juliane Silveira - produção Andréa Silva

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Hábitos que mantém um casamento mais forte


Além do amor, do respeito e da confiança, existem outras formas de manter um casamento feliz e duradouro

O casamento é uma das instituições mais antigas das civilizações e que, mesmo passando por diferentes transformações permanece firme e forte nos dias de hoje.

Cada cultura possui o seu próprio modelo de celebração com regras que regem a união entre casais, mas em se tratando especificamente da nossa cultura, uma coisa que não muda é a dificuldade de se construir um casamento sólido e duradouro.

De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, no ano de 2010 os números de divórcios no Brasil alcançaram a maior marca registrada desde o ano de 1984 atingindo uma taxa de 1,8 por mil habitantes. Somente em 2010 foram registrados 243.224 divórcios por processos judiciais ou escrituras públicas, além das separações que totalizaram 67.623.

O fato é que, mesmo com o aumento do número de divórcios e separações, todos os dias novos casais apostam no sonho da felicidade eterna que é plenamente possível, mas que precisa de muito mais que amor para dar certo.

Como a torcida para que todos os casais sejam felizes para sempre é grande, confira estas dicas que podem ajudar a melhor a convivência e tornar o casamento mais forte e duradouro.

Aceite o seu parceiro como ele é
É grande o número de mulheres que se casam com a esperança de que com o passar do tempo, com a convivência ou até com a chegada dos filhos o parceiro mude. Isso pode acontecer? Certamente, mas talvez essa mudança não seja tal qual você planejou, por isso, tenha sempre em mente que, assim como você, seu parceiro tem uma personalidade própria, juízos e valores que fazem ele ser o que é. Aceitar as diferenças é um caminho que pode te levar à felicidade de uma maneira muito mais fácil do que tentar convencer a pessoa de que ela deve ser de outro jeito. Portanto, em vez de tentar mudar aquilo que você considera um defeito, concentre-se nos pontos fortes, naqueles que fizeram você se apaixonar e tente minimizar os outros.

Mantenha o diálogo
Tentar adivinhar o que o outro está pensando ou sentindo pode ser a porta de entrada para grandes desentendimentos e confusões, mesmo assim, muitos casais apelam para esse recurso. Quando seu parceiro parecer mais calado e você não souber o motivo, em vez de fazer suposições, chamá-lo para sentar e conversar de forma amigável pode aumentar a confiança de um pelo outro, além de ser uma maneira de demonstrar companheirismo. Seja solícita, saiba ouvir, pois com certeza quando for a sua vez, ele saberá escutar.

Dividam as tarefas
Antigamente, a responsabilidade de cuidar da casa e da educação dos filhos era tarefa exclusiva das mulheres. No entanto, atualmente o cenário mais comum é aquele em que tanto o homem quanto a mulher precisam sair para trabalhar e ao chegar em casa inicia-se uma nova jornada. Para evitar desgastes de convivência por motivos domésticos, uma boa dica é dividir as tarefas, dessa forma nenhum dos dois chega ao final do dia sobrecarregado e dividindo as tarefas básicas do dia a dia sobra mais tempo para curtir a família e também para ficarem mais juntos.

Respeite a individualidade do outro
Depois do casamento o que mais queremos é ficar grudados o tempo todo com o nosso amor, mas por mais gostoso que isso seja, chega um momento em que ter o próprio espaço faz falta. Muitos casais se distanciam dos amigos ao assumirem uma relação, mas para o bem do casal é necessário que cada um tenha uma vida social fora do casamento, seja a mulher com as amigas e o marido com seus amigos ou de ambos com amigos. Isso pode ser difícil para alguns casais, mas para conseguir é necessário trabalhar muito bem a questão da confiança e do respeito de um pelo outro, afinal, liberdade é algo que se conquista.

Cultive hábitos do casal
Tão importante quanto preservar a individualidade de cada um é cultivar as particularidades do casal. Todo casal tem uma música que marca sua história, uma data especial e um lugar preferido. Cultivar essas coisas que remetem apenas ao casal, que são especiais para a história dos dois é fundamental para resgatar sentimentos antigos e despertar sensações que fazem o casal se sentir um só. Sempre que possível, crie esses momentos de individualidade só dos dois. Além de aquecer a relação, isso ajuda a fugir da rotina.

 Gostou das dicas? Então que tal compartilhá-las com o seu parceiro e juntos colocarem em prática? Com elas e uma boa dose de amor, carinho e principalmente de respeito, vocês vão descobrir que a felicidade plena existe, é só uma questão de saber buscá-la. Sejam felizes.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/habitos-que-mantem-um-casamento-mais-forte/ - Por Daniela Azevedo - Foto: Thinkstock

sábado, 23 de fevereiro de 2013

10 ótimos motivos para deixar de fumar


Além de conter substâncias tóxicas que causam câncer, o cigarro também provoca outros males no organismo

Se um dia as propagandas de cigarro foram permitidas na televisão e nos outdoors, hoje isso mudou. Afinal, o cigarro contém cerca de 4.700 substâncias tóxicas que causam diversos tipos de doenças no organismo, inclusive o câncer. Por conta disso, alguns estados brasileiros, como São Paulo, adotaram uma medida para punir estabelecimentos que permitem o fumo em ambientes fechados.

A Lei nº 13.541 visa reduzir o número de fumantes ativos e passivos – aqueles que inalam a fumaça do cigarro mesmo sem tragar. Ainda assim, quem fuma sabe que nem sempre é fácil abandonar o vício rapidamente. No entanto, quem consegue parar de fumar observa mudanças positivas no organismo quase que imediatamente. Veja 10 ótimos motivos para deixar de fumar agora:

1 – Ansiedade zero
Alguns fumantes têm a sensação de que o cigarro acalma e tira a ansiedade. Mas de acordo com um estudo feito em 2013 por psiquiatras ingleses, o efeito é contrário: quando o ex-fumante consegue parar de fumar, sua ansiedade diminui em longo prazo, enquanto aqueles que tentam parar, mas não conseguem, ficam cada vez mais ansiosos.

2 – Sem medo de sorrir
Os benefícios de quem para de fumar também se aplicam à boca. De acordo com estudos de Centros de Controle e Prevenção de Doenças (EUA), quando o fumante abandona o hábito, os riscos de ter problemas dentais como cáries, doenças gengivais e até câncer na boca, diminuem drasticamente.

3 – Vida sexual em alta
O cigarro também pode provocar impotência sexual e falta de libido, tanto em homens quanto em mulheres. Por isso, ao parar de fumar, a vida sexual tem tudo para ficar melhor.

4 – Pele lisa e sem manchas
Fumar durante muitos anos pode também afetar a pele, causando flacidez, rugas e manchas. De acordo com a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética, com apenas 45 dias livre do cigarro é possível notar melhoras significativas na pele.

5 – Cabelo forte
Algumas causas da calvície estão associadas à genética, ao estresse e ao consumo de álcool. Entretanto, fumar pode potencializar o problema. De acordo com um estudo dermatológico apresentado pela BBC em 2007, os fumantes compulsivos (que fumam pelo menos 20 cigarros por dia) têm maiores chances de se tornarem calvos.

6 – Bom-humor sempre
De acordo com um estudo realizado pela Universidade Brown (EUA), largar o cigarro deixa a pessoa mais feliz. Segundo a pesquisa, os fumantes em fase de abstinência estavam de muito bom-humor quando foram examinados. Já quando voltaram a fumar, o nível de humor mudou, sendo que em alguns casos, a tristeza foi detectada como sentimento dominante.

7 – Vida longa
Segundo dados de uma pesquisa publicada pelo “Lancet”, jornal especializado em medicina, as mulheres ganham uma década a mais de vida quando param de fumar. Ainda conforme o estudo, mesmo as mulheres que fumam pouco (um ou dois cigarros por dia), correm risco de morrer antes do que aquelas que não fumam.

8 – Fertilidade
Uma reportagem da rede NBN News informa que mulheres fumantes têm 60% a mais de chances de infertilidade que as não-fumantes. Além disso, as fumantes tendem a sofrer mais com abortos espontâneos. Por isso, ao planejar a gravidez, é vital largar o cigarro.

9 – Comida mais saborosa
Sabe-se que o consumo de cigarro altera alguns sentidos, inclusive o paladar e o olfato. A boa notícia é que pouco depois de parar de fumar, a pessoa já consegue sentir melhor o sabor e o aroma dos alimentos, o que permite aproveitar a alimentação com mais qualidade e prazer.

10 – Vida mais saudável
De acordo com um estudo da Universidade de Yale (EUA), os fumantes estariam propensos a sofrer mais ao contrair gripes. Os testes feitos com ratos em meio à fumaça do cigarro apontaram uma reação exagerada do sistema imunológico das cobaias ao vírus da gripe. O resultado sugere que os fumantes ficam mais debilitados não porque não conseguem combater o vírus, mas porque o organismo reage exageradamente na tentativa de solucionar o problema, sobrecarregando assim as defesas do indivíduo.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/10-otimos-motivos-para-deixar-de-fumar/ - Por Letícia Greco - Foto: Thinkstock

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A avaliação física é fundamental antes de começar uma atividade?


A realização semestral de uma avaliação médica e física antes de começar uma rotina de exercícios é medida de segurança para alunos e lei para as academias em vários estados do país. Ainda assim, muita gente pula essa etapa, que não só protege a saúde como faz a ginástica render mais. Na prática, um atestado com a assinatura de um profissional de qualquer especialidade libera você para começar a malhar. "Mas, para descobrir problemas que podem limitar a atividade e verificar se o estilo de vida da aluna combina a aula que ela pretende fazer, o ideal é consultar um cardiologista ou médico do esporte e fazer testes completos", fala Giovani Cunha, especialista em fisiologia do exercício do Rio Grande do Sul. Conheça as fases de uma avaliação ideal e veja por que vale a pena passar por elas. 

Teste ergométrico 
O objetivo é avaliar o consumo máximo de oxigênio e monitorar como o corpo se comporta em diferentes graus de esforço correndo na esteira ou pedalando por um determinado período. Daí, o professor pode indicar seu potencial de treinamento. O resultado ajuda a identificar patologias cardíacas que podem até levar a infarto em atividade de alta intensidade. Pode ser feita na academia, mas poucas contam com recursos para oferecer uma avaliação precisa, então, o melhor é ir a um laboratório especializado. Nessa fase, também pode ser realizado um eletrocardiograma, que avalia o ritmo e possíveis anomalias no coração. 

Composição corporal 
Beliscar as dobras de gordura na barriga, cintura e braços com o adipômetro (aquela espécie de pinça grande) serve para medir a porcentagem de gordura e músculos que compõem o peso como aparece na balança. A mesma avaliação pode ser feita com métodos mais modernos, como ultrassom, mas que apenas poucas academias oferecem. Com base nos resultados, o profissional consegue avaliar a força muscular do aluno e planejar o treinamento de olho no objetivo individual - diminuir gordura ou aumentar massa muscular, por exemplo. 

Postura 
Checar o alinhamento das costas e a existência de desvios posturais é importante na hora de prescrever o tipo, o volume e a intensidade do exercício a fim de evitar dores e lesões, além de trabalhar para corrigir a postura. 

Flexibilidade 
"É essencial para avaliar a capacidade de alongamento e se há algum músculo com encurtamento", fala o ortopedista Moisés Cohen, chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp. Sabendo disso, é possível prescrever o tipo de exercício e carga ideal para melhorar o alongamento ou evitar esforço exagerado, que levaria a lesão em músculos, tendões e cartilagem.

Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/todos-os-treinos/liberada-treinar-703539.shtml - Por Marcia di Domenico | Fotos iStockphoto

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

12 Sinais de que você pode estar com problemas cardíacos


Por que o índice de mortes por doenças cardíacas é tão alto? O palpite de especialistas é que as pessoas são muito lentas na hora de notar os sintomas e fazer exames, para descobrir se estão doentes e procurar tratamento.

Tudo bem, se você sente pontadas violentas no coração vai direto ao hospital, mas há alguns sintomas que não são tão óbvios ou intensos – e eles podem variar de pessoa para pessoa. Um exemplo é que homens tendo um ataque cardíaco sentem muita dor e falta de ar, já as mulheres se sentem cansadas e enjoadas.

Justamente porque é difícil entender esses sintomas, médicos alertam: pessoas do grupo de risco (idosos, obesos, fumantes, diabéticos ou pessoas que tenham outros casos de problemas cardíacos na família) devem ir para o hospital se sentirem uma pequena queimação no coração ou, por exemplo, uma dor muscular muito forte, em vez de esperar que o sintoma vá embora.

Confira nessa lista mais 12 sinais de problemas cardíacos que não devem ser ignorados:

1. Ansiedade – o ataque cardíaco pode causar ansiedade e medo. Pessoas que já tiveram a experiência de um ataque cardíaco comentam que sentiram como se o apocalipse estivesse próximo.

2. Desconforto no peito – dor no peito é o sintoma mais clássico, mas nem todos os ataques cardíacos causam dor. A dor geralmente é localizada um pouco mais a esquerda do centro do peito e é comumente descrita como “um elefante sentado no peito” e, mais raramente, como pressão ou como “peito estufado”. E, no caso das mulheres, elas podem sentir queimação.

3. Tosse – uma tosse persistente pode ser um sintoma de falha no batimento cardíaco, que pode resultar em acúmulo de líquido nos pulmões.

4. Tontura – o ataque cardíaco pode causar tontura e até mesmo desmaios. Isso vem das arritmias cardíacas, uma mudança brusca no batimento, ou uma aceleração muito grande do pulso.

5. Fatiga – acontece especialmente entre as mulheres. O cansaço constante pode ser um sintoma de falhas cardíacas. A dica dos especialistas é que você não tente buscar informações na internet nem em livros e vá direto ao médico.

6. Náusea e falta de apetite – não é incomum as pessoas sentirem o estômago incomodar ou vomitarem durante um ataque cardíaco.

7. Dor em outras partes do corpo – a dor pode começar nos braços, cotovelos, no pescoço, na mandíbula e no abdômen.

8. Pulso irregular – os médicos dizem que você não deve se preocupar com uma eventual mudança no batimento cardíaco, mas que um pulso irregular acompanhado de tontura é sinal de arritmia. E arritmias podem levar a ataques cardíacos e morte súbita.

9. Dificuldade de respirar – além de indicar asma ou de obstrução crônica pulmonar, esse sintoma é indicativo de ataque cardíaco.

10. Suor – começar a suar frio de repente é um sinal claro de que você deve ir para o hospital.

11. Inchaço – assim como aumento de peso, acontece porque problemas cardíacos fazem com que os fluidos se acumulem no corpo.

12. Fraqueza – nos dias anteriores ao ataque cardíaco as pessoas sempre dizem sentir fraqueza.

13. Bônus: Impotência – Disfunção erétil pode ser sinal de problema cardíaco, já que a boa circulação do sangue é fundamental para uma ereção.

Exame de sangue pode flagrar o câncer


Exame de sangue tem 95% de sucesso na identificação da doença

O projeto da Universidade Estadual do Kansas, nos Estados Unidos, detecta o câncer de mama e de pulmão nos estágios iniciais antes mesmo de aparecerem sintomas. De acordo com Stefan Bossmann, professor de química responsável pelo estudo, isso é possível por causa das atividades enzimáticas específicas liberadas no líquido vermelho. "Como cada tumor vem de uma célula cancerosa diferenciada, essas enzimas têm uma espécie de assinatura. Assim, se estão presentes, detectamos o tipo de câncer que ela indica", explica. O plano é estender a pesquisa para determinar enzimas oriundas da doença no pâncreas. O especialista aposta que o exame esteja disponível em cinco anos.

Teste de PSA é diferente

A análise proposta pela pesquisa americana não é igual à que busca tumor na próstata. O famoso exame de PSA avalia o excesso de uma proteína produzida pela glândula masculina, que pode ser resultado só de uma inflamação - explicando seu alto índice de falso positivo. Já nas provas feitas no Kansas para o câncer de mama e pulmão, o estresse é o maior responsável por falsos positivos.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0360/medicina/exame-sangue-detecta-cancer-731298.shtml - por Talita Eredia | foto Alex Silva | produção Andréa Silva

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Qual a diferença entre um asteroide, um cometa, um meteoro e um meteorito?


Sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013, foi um dia de emoções fortes para os habitantes da Terra: algumas horas depois de um meteorito explodir na Rússia e deixar mais de mil feridos, um gigantesco asteroide passou “perto” do nosso planeta. Em meio a esses eventos, muitas pessoas ficaram curiosas a respeito dos diversos corpos celestes (asteroides, cometas, meteoros) que “habitam” o sistema solar. Quais as diferenças entre eles?


Asteróide
Um corpo rochoso inativo, relativamente pequeno, que orbita o sol;

Cometa
Um corpo composto por rocha e gelo, às vezes ativo. Quando o gelo é vaporizado pelo calor do sol, forma-se uma espécie de atmosfera em torno do cometa e, se o objeto estiver em movimento, forma-se uma “calda” de poeira e/ou gás;

Meteoroide
Um pedaço de um cometa ou asteroide que orbita o sol;

Meteoro
Gande corpo rochoso que, quando entra na atmosfera terrestre, queima e, dependendo do tamanho, se desintegra antes de chegar atingir a superfície do planeta;

Meteorito
Um meteoroide que consegue passar pela atmosfera terrestre e atingir a superfície do planeta.

Segundo dados divulgados pela NASA, diariamente a Terra é “bombardeada” por mais de cem toneladas de poeira espacial e partículas do tamanho de grãos de areia.

Cerca de uma vez por ano, um asteroide do tamanho de um carro médio atinge a atmosfera terrestre. A cada 2 mil anos, em média, um meteoroide do tamanho de um campo de futebol atinge a superfície da Terra.

Por fim, a cada alguns milhões de anos, aparece um corpo espacial grande o suficiente para ameaçar a humanidade, caso atinja o planeta – há gigantescas crateras provocadas por esses corpos em outros planetas.

Tamanho é documento

Se um corpo celeste tiver uma largura menor do que 25 metros, é muito provável que se queime na atmosfera terrestre sem causar qualquer dano significativo ao planeta. Se um meteoroide tiver mais de 25 metros, mas menos de um quilômetro de largura, é provável que chegue a danificar consideravelmente a área de impacto e seus arredores.

Acredita-se que qualquer corpo celeste maior que isso poderia causar efeitos globais.
Para se ter uma ideia, asteroides encontrados no cinturão entre Marte e Júpiter (e que, não se preocupem, não representam uma ameaça à Terra) podem ter mais de 940 km de largura.

Calcular a órbita de corpos celestes como cometas e asteroides é um trabalho complexo e, como depende de observações feitas em épocas diferentes, pode ser demorado. Contudo, novas tecnologias e novos dados coletados facilitam o trabalho cada vez mais.[NASA] [I F*cking Love Science]

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Um segredo para viver mais? Filhos


Para a surpresa de muitos, estudo recente mostrou que ter filhos pode aumentar sua expectativa de vida. “Aposto que nenhum desses pesquisadores teve que acordar às 4h da manhã para amamentar a filha recém-nascida”, pensou uma leitora.

O pesquisador Esben Agerbo, da Universidade de Aarhus (Dinamarca), porém, afirma com segurança: “Casais que não têm filhos têm um risco maior de morrer cedo por diversas causas”.

Crianças em casa, vida longa

Para chegar a essa conclusão, Agerbo analisou dados de mais de 21 mil casais que não tinham filhos e buscaram tratamento de fertilização in vitro entre 1994 e 2005. Ele acompanhou a história desses casais desde o início do tratamento até o final de 2008 – ou até eles morrerem, saírem do país ou serem diagnosticados com alguma doença mental. Nesse período, nasceram mais de 15 mil bebês, e outras 1.564 crianças foram adotadas.

Até o final de 2008, 96 mulheres e 220 homens do grupo morreram. Ao correlacionar os dados, Agerbo concluiu que mulheres com filhos biológicos tinham quatro vezes menos chances de morrer precocemente; homens com filhos biológicos tinham duas vezes menos chances de morrer cedo; homens com filhos adotados tinham cerca de metade das chances de morrer cedo, em comparação com aqueles que não tinham filhos; e que a adoção não teve um efeito significativo na longevidade de mulheres.

O pesquisador ressalta, porém, que encontrou apenas um vínculo, não uma relação comprovada de causa e efeito. “Meu melhor palpite é de que, quando as pessoas têm filhos, tendem a viver de forma mais saudável”, diz. Por exemplo, ao saber que terão que acordar cedo (ou no meio da noite) para cuidar dos filhos pequenos, muitos pais vão dormir mais cedo. Há aqueles que deixam de fumar, para não prejudicar a saúde dos filhos, ou adquirem hábitos saudáveis para servir de exemplo.

Infertilidade?

Os resultados encontrados por Agerbo condizem com os de uma pesquisa anterior, publicada em 2011, que mostrou que homens casados, mas sem filhos, têm um risco maior de morrer de doenças cardíacas após os 50 anos do que homens com com dois ou mais filhos. De acordo com o líder da equipe de pesquisadores responsável por essa análise, o médico Michael Eisenberg, o grupo “aposta em um vínculo biológico”: infertilidade, comum entre casais que não têm filhos, pode ter a mesma origem de outros problemas de saúde.[WebMD]

Fonte: http://hypescience.com/um-segredo-para-viver-mais-filhos/ - Por Guilherme de Souza

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Plantas brasileiras inibem até 10 tipos de câncer


Plantas nativas contra o câncer

Espécies de plantas dos gêneros Croton e Astraea, muito comuns no Brasil, demonstraram atividade antioxidante e antiproliferativa de linhagens de células cancerígenas em experimentos realizados no Instituto de Biociências (IB) da USP.

As plantas pesquisadas pela bióloga Daniela Carvalho Ogasawara apresentam extratos que possuem grande capacidade de inibição de linhagens tumorais, como as de câncer de pulmão, mama e leucemia, com potencial para utilização no desenvolvimento de novos medicamentos.

A pesquisa buscou ampliar o conhecimento químico e avaliar o potencial de seis espécies herbáceas nativas da flora brasileira: Astraea comosa, Astraea lobata, Croton lundianus, Croton glandulosus, Croton campestris e Croton triqueter.

"Elas pertencem ao mesmo gênero do sangue-de-adave ou sangue-de-dragão, espécies conhecidas por seu látex de cor avermelhada", afirma Daniela. "Praticamente todos os ecossistemas brasileiros possuem representantes do gênero".

Plantas anticâncer

Os extratos das folhas e dos caules de todas as espécies, em especial aCroton triqueter, apresentaram capacidade de sequestro de radicais livres, com mais eficiência nas folhas.

"Para as atividades antiproliferativas, 11 dos 12 extratos demonstraram atividade contra as dez linhagens de células cancerígenas analisadas e nenhum foi tóxico à linhagem de controle, composta por células normais", destaca Daniela.

As linhagens celulares utilizadas na pesquisa foram de câncer de mama, melanoma, glioma, cólon, ovário resistente a múltiplos fármacos, pulmão, próstata, ovário, leucemia e rim.

"Os resultados demonstram alta potencialidade para alguns extratos, como o das folhas de Astrea comosa e das folhas e caules de Croton campestris para as linhagens tumorais de pulmão, mama e leucemia, sugerindo que os estudos sobre eles devem ser aprofundados", sugere a bióloga.

Benefícios dos gêneros Croton e Astraea

Como o trabalho se concentrou nos extratos brutos, as substâncias responsáveis pelas atividades não foram isoladas.

"Trata-se de um estudo preliminar, para identificar se as espécies possuem ou não potencial para investimentos, públicos e privados, e maiores investigações", afirma a bióloga. "Muitos experimentos são necessários para que uma das substâncias vire um medicamento, é difícil prever o tempo que será necessário até que o fármaco esteja disponível".

De acordo com Daniela, diversas espécies dos gêneros Croton e Astraea possuem atividade comprovada pelos cientistas.

"O látex vermelho de Croton lechleri apresenta atividades antibacteriana e inibidora da proliferação de células da leucemia e os extratos aquosos e etanólicos de Croton schideanus têm atividade vaso-relaxante e anti-hipertensiva", conta. "Na Croton cajucara, comprovaram-se efeitos hipolipidêmico e hipoglicêmico, além de antiestrogênico e antitumoral".

Com informações da Agência USP

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Estudar faz pessoas serem mais felizes e viverem mais


Um estudo recente sobre aspectos da educação mostra que quem estuda mais tende a ser mais feliz e ter uma expectativa de vida maior. O levantamento What are the social benefits of education? (Quais são os benefícios sociais da educação?, em tradução livre) foi produzido pela OCDE(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e realizado em 15 países membros da organização – do qual o Brasil não faz parte. “A educação ajuda as pessoas a desenvolver habilidades, melhorar a sua condição social e ter acesso a redes que podem ajudá-las a terem mais conquistas sociais”, dizem os autores da pesquisa.

Segundo o estudo, as pessoas que estudam mais são mais felizes porque tem maior satisfação em diferentes esferas de sua vida. Esse nível de satisfação pessoal é de, em média, 18% a mais para que têm nível superior em relação àquelas que pararam no ensino médio.

Em relação ao aumento da expectativa de vida, o estudo mostra que um homem de 30 anos, por exemplo, pode viver mais 51 anos, caso tenha formação superior, enquanto aquele que cursou apenas o ensino médio viveria mais 43, ou seja, oito anos menos. Essa disparidade é mais acentuada na República Tcheca, onde os graduados podem viver 17 anos a mais. Já os portugueses, asseguraram a diferença mais baixa, apenas 3.

O estudo, divulgado no fim do mês passado, encerra a Education Indicators in Focus, série composta por 10 estudos, apresentados ao longo de janeiro de 2012 a janeiro de 2013, que destacam diferentes aspectos educacionais avaliados da educação básica ao ensino superior. Entre eles, como a crise global afeta as pessoas com diferentes níveis de escolarização, quais países estão dando suporte ao acesso ao ensino superior e qual a variação no número de alunos ao redor do mundo. Os interessados em acompanhar as pesquisas podem acessá-las gratuitamente on-line em três versões: inglês, espanhol e francês.No caso das mulheres, a diferença não é tão acentuada: a expectativa média de vida é de quatro anos a mais para as universitárias. À frente desta tabela estão as nascidas na Letônia, que vivem quase nove anos mais do que as compatriotas que interromperam os estudos no antigo segundo grau.

Em outro capítulo desse mesmo levantamento, realizado com um grupo de 27 países, a OCDE chegou à conclusão de que 80% dos jovens com ensino superior vão às urnas, enquanto o número cai para 54% entre aqueles que não têm formação superior. Os adultos mais escolarizados também são mais engajados quando o assunto é voluntariado, interesse político e confiança interpessoal. “A educação tem o potencial de trazer benefícios para as pessoas e para as sociedades, e isso vai muito além da contribuição para a empregabilidade dos indivíduos ou de renda”, afirma os autores da pesquisa, que enfatiza ainda a importância do Estado. “Os políticos devem ter em conta que a educação pode gerar benefícios sociais mais amplos desde que haja mais investindo em políticas públicas”.

Sala de aula

Nos países da OCDE, a quantidade média de alunos em sala de aula é de 23, embora o número varie de acordo com cada país. Na Coreia e no Japão chega a 32; enquanto na Eslovênia e Reino Unido não passa de 19 por classe, segundo mostra o estudo How Does Class Size Vary Around the World? (Como a sala de aula varia ao redor do mundo?, em tradução livre), divulgado em novembro de 2012. A pesquisa mostra que entre 2000 e 2009 muitos países investiram recursos adicionais para diminuir o número de estudantes em sala de aula, no entanto, o desempenho melhorou em apenas alguns deles. “Reduzir o tamanho da turma não é, por si só, uma alavanca política suficiente para melhorar o rendimento dos sistemas de ensino, mas, sobretudo, priorizar a qualidade dos professores em relação ao tamanho da classe”, aponta a pesquisa.

Dor de cabeça: conheça sete sinais preocupantes


Listamos alguns sinais que denunciam a gravidade de uma dor de cabeça e exigem intervenção médica imediata. Fique atenta!

Sabe aquela dor de cabeça que às vezes surge e acaba com nosso dia? É preciso estar alerta aos seus sintomas, pois em alguns casos a mesma pode sinalizar um problema agudo que exige intervenção médica imediata. “Existem alguns tipos de dor de cabeça mais preocupantes, e por isso é fundamental estar atenta ao padrão da dor, sua evolução no tempo, os sintomas associados e o contexto que gerou seu aparecimento”, ressalta Leandro Teles, neurologista (SP).

Abaixo, selecionamos alguns dos sinais que representam a gravidade de uma dor de cabeça. Caso apresente algum deles, não hesite em procurar a ajuda de um especialista. Mas lembre-se: essas são dicas gerais e não regras absolutas. “Independente de qualquer critério, sempre que a dor de cabeça incomodar muito e prejudicar a rotina, não deixe de procurar ajuda especializada para se certificar do diagnóstico e iniciar o tratamento o quanto antes”, orienta Marcelo Queiroz, chefe do Ambulatório de Dor do Hospital São Camilo (SP).

Dor de cabeça súbita
Trata-se de uma dor de cabeça repentina, explosiva, que atinge seu ápice de intensidade em poucos segundos. “Esse quadro é muito preocupante. Para o médico que escuta esse tipo de queixa, fica o receio da ruptura ou distensão de um aneurisma cerebral (que é uma dilatação de uma artéria que pode eventualmente rompem durante a vida). As dores mais comuns e benignas geralmente começam mais leves e a intensidade aumenta progressivamente”, explica Leandro.

Dor de cabeça com sintomas neurológicos associados
A dor veio acompanhada de outro sintoma neurológico focal? Procure um médico imediatamente, pois nesses casos, o receio é que existam alguns fatores que causam a dor e alteram a função de alguma parte do cérebro, comotumores, abscessos, sangramentos, isquemias e trombose. “É importante atentar para fraqueza muscular em alguma parte do corpo, alteração de sensibilidade ou visual, confusão mental e dificuldade para falar ou caminhar”, destaca Leandro.

Dor de cabeça com sinais de infecção
Dores de cabeça associada com quadros de febre, dores no corpo, náuseas, dificuldade de movimentar o pescoço, manchas pelo corpo e calafriospodem denunciar meningite, abscesso cerebral, sinusite e dengue. “Infecções mais leves também podem causar dores de cabeça e mal estar, como gripes e diarreias virais, mas nesses casos o médico saberá como diferenciá-las”, assegura Leandro.

Dor de cabeça que surge durante esforço físico ou atividade sexual
“Em casos em que a dor teve seu início durante o esforço ou atividade sexual, novamente surge o temor da distensão ou ruptura de um aneurisma cerebral (o esforço aumenta a pressão nesse vaso e pode predispor ao seu rompimento). Identificada essa associação temporal entre a atividade e o início dos sintomas, uma investigação mais detalhada precisa ser feita para tranquilizar o médico e o paciente”, esclarece o neurologista. 

Dor de cabeça em pessoas mais debilitadas
De acordo com Leandro, dores de cabeça que surgem em idosos, gestantes, crianças e pessoas com antecedentes de tumores, problemas de coagulação e imunidade baixamerecem atenção especial. “A fragilidade desses pacientes torna a ocorrência de um problema mais preocupante ainda mais provável em relação à população geral. Por isso, nesses casos, todo o cuidado é pouco”, alerta.

Dor de cabeça progressiva
“Caracterizada por dores diárias que pioram a cada dia, esse tipo de evolução é típico de lesões que ocupam espaço dentro do crânio, como tumores, trombose venosa e abscesso. Esse comportamento não é tão comum para enxaquecas e dores de cabeça tensionais, que geralmente mostram períodos de piora intercalados com melhora ou, eventualmente, uma dor de cabeça diária, mas estável (não progressiva)”, diz Leandro.

Dor de cabeça após traumatismo craniano
Os traumas podem causar inchaço, contusões e sangramentos dentro e em torno do cérebro. “As pessoas mais propensas a complicações de trauma são os idosos, as crianças e os alcoólatras”, aponta Leandro. O especialista recomenda que fique atenta a dores que ocorram fora do local exato da batida, sintomas neurológicos como confusão e sonolência,secreção saindo do ouvido ou pelo nariz após a pancada e hematomas atrás da orelha ou abaixo dos olhos (sinais de traumas mais intensos). 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Exames periódicos são a principal arma no combate a doenças oportunistas

O corpo é uma máquina perfeita. Como se em cada uma de suas células exércitos de proteção estivessem sempre a postos para nos defender do inimigo. Desequilíbrios clínicos, nutricionais e hormonais nem sempre são perceptíveis. São sinais de desgaste e degeneração no organismo, e que costumam ser agravados pelo estresse ocasionados pela correria do dia a dia e estilo de vida.


 A visão da medicina atual não é a de deixar a doença se instalar, mas sim a de evitar que essa doença se instale. Portanto, nada mais interessante do que reforçar a capacidade de defesa do seu organismo com medidas e estratégias que identifiquem fatores de risco para doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, hipertensão e outras doenças crônicas degenerativas.

Como deve ser o check-up

O check-up anual ou semestral, para que seja eficaz, necessita de uma avaliação médica ampla da saúde do paciente, levando em conta dados como sexo, idade, estilo de vida, antecedentes e características individuais e familiares. 
 Se os resultados não forem avaliados por um profissional qualificado, que tenha a visão de promoção da saúde, o paciente poderá criar uma falsa sensação de segurança e achar que não há necessidade de cuidados imediatos.

Depois do check-up

Se algum desequilíbrio clínico, hormonal ou nutricional for detectado, as chances de reversão e tratamento são maiores, principalmente se tratando de doenças crônicas degenerativas, como a hipertensão e o diabetes, que no geral são assintomáticas, ou seja, que na fase pré-clínica não apresentam sintomas. 
 O check-up só fará sentido se o seu principal objetivo for uma investigação cuidadosa, que resultará em uma conversa franca entre você e seu médico, cujo papel é orientar e traçar objetivos e estratégias para uma vida saudável.

Estratégias montadas

 Manter o peso adequado, alimentar-se de forma equilibrada, praticar exercícios físicos e dormir bem são condições fundamentais para a boa saúde. Se você cumprir sua parte e seguir as orientações dadas, muito provavelmente seu organismo responderá melhor a qualquer tratamento e estratégia que seu especialista trace para você .
 Preserve sua saúde e fortaleça seu sistema de defesa e fique longe de doenças oportunistas com atitudes saudáveis, alimentação balanceada e moderação. O segredo da saúde e longevidade saudável está no equilíbrio.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Por que beijamos?


Certos comportamentos humanos são difíceis de entender. Enquanto poucos questionam por que fazemos sexo – afinal, é a nossa forma de se reproduzir -, o beijo é uma atividade mais contestada. Afinal, por que nós beijamos?

Do ponto de vista evolutivo, o beijo não parece ter alguma vantagem óbvia. Mas alguns cientistas e especialistas – pessoas que formalmente estudam a anatomia e a história evolucionária do beijo, que se chamam de filematologistas – possuem algumas ideias.

Os filematologistas ainda não conseguiram explicar conclusivamente como o beijo humano se originou, mas eles têm algumas teorias.

A grande questão a ser resolvida é se o beijo é um comportamento aprendido ou instintivo. Alguns dizem que é um comportamento aprendido, que remonta aos tempos de nossos ancestrais humanos.

Naquela época, as mães mastigavam comida e a passavam de suas bocas para as de seus bebês desdentados. Mesmo depois dessa fase, as mães continuavam a pressionar seus lábios contra as bochechas de crianças, para confortá-las.

Outro fato que apoia a ideia de que o beijo é aprendido é o de que nem todos os humanos se beijam. Certas tribos ao redor do mundo simplesmente não sabem o que estão perdendo – 10% da população humana, de acordo com os antropólogos, não se beija.

Outros acreditam que o beijo é, sim, um comportamento instintivo – e citam os animais como prova. Enquanto a maioria dos animais esfrega os narizes em um gesto de carinho bem parecido com um beijo, outros gostam de beijar exatamente como os seres humanos.

Os bonobos, por exemplo, inventam qualquer desculpa para trocar saliva. Eles se beijam depois de brigas, para consolar um ao outro, para desenvolver vínculos sociais e, às vezes, sem nenhuma razão aparente – assim como nós.

Hoje, a teoria mais aceita sobre o beijo é de que os seres humanos fazem isso porque nos ajuda a “farejar” um companheiro de qualidade.

Quando nossos rostos estão próximos, nossos feromônios trocam informações biológicas sobre se as duas pessoas resultariam em filhos fortes (com bom sistema imunológico, e, portanto, saudáveis).

“É muito possível que tenhamos começado a beijar para sentir o gosto e o cheiro de alguém”, disse Ana Alexandra Carvalheira, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica. “O olfato é o órgão mais primitivo e mais poderoso a nível sexual naquilo que é a atração e o prazer”.

As mulheres, por exemplo, subconscientemente preferem o cheiro de homens cujos genes para certas proteínas do sistema imunológico são diferentes das suas. Este tipo de mistura poderia produzir descendentes com sistemas imunológicos mais fortes, e melhores chances de sobrevivência.

Vale lembrar que, do ponto de vista científico, pensa-se que cabe às fêmeas escolher o seu parceiro para procriar, e que elas têm uma obrigação filogenética de encontrar um bom companheiro – visto por esse lado, o comportamento de uma fêmea de beijar vários homens significa apenas que ela está tentando encontrar o “cara certo” para passar adianta seus genes.

Ainda assim, a maioria das pessoas (cerca de 90% delas!) está satisfeita com a explicação de que os humanos se beijam simplesmente porque é muito bom. Nossos lábios e línguas são cheias de terminações nervosas, que ajudam a intensificar todas aquelas sensações vertiginosas de estar apaixonado quando apertamos nossa boca na de outra pessoa.

O beijo liberta ocitocina, um hormônio ligado ao amor e a excitação sexual. Através desta liberação, aumentam também os níveis de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer.

Em resumo, a estimulação cerebral causada por um beijo leva à produção de ocitocina, noradrenalina, dopamina e serotonina, que influenciam o humor, a ansiedade, o sono e a alimentação.

Segundo Margarida Braga, do Departamento de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), a saliva contém ainda testosterona, sendo uma das explicações prováveis para alguns estudos afirmarem que os homens preferem beijos mais úmidos e com a boca mais aberta – o que favorece a estimulação sexual da mulher e permite avaliar sua fertilidade e o ciclo estrogênico.[LifesLittleMysteries, P3]

Calendário de Concertos e Programação do Cineclube da Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição 2013