quinta-feira, 31 de julho de 2014

Você sabe diferenciar as hepatites A, B, C, D e E?

A hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
Diagnosticar a hepatite precocemente é a melhor forma de obter maiores chances de eficácia com o tratamento.
Mas você sabe quais são as características de cada um dos tipos de hepatites? Como diferenciar as hepatites A, B, C, D e E?

HEPATITE A
A hepatite A é uma doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA) e também conhecida como "hepatite infecciosa".
Transmissão: Fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
Sintomas: Geralmente a doença não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção.
Diagnóstico: É realizado por exame de sangue. Após a confirmação, o profissional de saúde indicará o tratamento mais adequado. A doença é totalmente curável quando o portador segue corretamente as recomendações médicas.
Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.

HEPATITE B
A hepatite do tipo B é uma doença infecciosa também chamada de soro-homóloga, causada pelo vírus B (VHB).
Transmissão: Como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível.
Sintomas: A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.
Diagnóstico: É feito por meio de exame de sangue específico.
Como se prevenir: Usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.

HEPATITE C
A hepatite C é causada pelo vírus C (VHC), já tendo sido chamada de "hepatite não A não B". O vírus C, assim como o vírus causador da hepatite B, está presente no sangue.
Transmissão: Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings; de mãe infectada para o filho durante a gravidez; sexo sem camisinha com uma pessoa infectada.
Sintomas: O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C aguda é muito raro. Entretanto, os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando a infecção pelo VHC persiste por mais de seis meses, o que é comum em até 80% dos casos, caracteriza-se a evolução para a forma crônica.
Diagnóstico: Depende do tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose). Para isso, é necessária a realização de exames específicos, como biópsia hepática nos pacientes sem evidências clínicas de cirrose e exames de biologia molecular.
Como se prevenir: Não compartilhar com outras pessoas nada que possa ter entrado em contato com sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes. Entre as vulnerabilidades individuais e sociais, devem ser considerados o uso de álcool e outras drogas e a falta de acesso à informação e aos insumos de prevenção como preservativos, cachimbos, seringas e agulhas descartáveis.

HEPATITE D
A hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (VHD). Mas esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa.
Transmissão: Assim como a do vírus B, ocorre por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada; de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, etc), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings;
Sintomas: Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais discretos da doença. Os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Diagnóstico: A gravidade da doença depende do momento da infecção pelo vírus D. Pode ocorrer ao mesmo tempo em que a contaminação pelo vírus B ou atacar portadores de hepatite B crônica (quando a infecção persiste por mais de seis meses). Na infecção simultânea dos vírus D e B, na maioria das vezes, manifesta-se da mesma forma que hepatite aguda B. Já na infecção pelo vírus D em portadores do vírus B, o fígado pode sofrer danos severos, como cirrose ou até mesmo formas fulminantes de hepatite.
Como se prevenir: Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.

HEPATITE E
A hepatite do tipo E é uma doença infecciosa viral causada pelo vírus VHE, mas possui ocorrência rara no Brasil, sendo mais comum na Ásia e África.
Transmissão: Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
Sintomas: Como as outras variações da doença, quase não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de 15 a 60 dias após a infecção.
Diagnóstico: Realizado por exame de sangue, no qual se procura por anticorpos anti-VHE. Na maioria dos casos, a doença não requer tratamento, sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas, recomendado repouso e dieta pobre em gorduras.
Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, como lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.
As hepatites virais são doenças silenciosas e graves. O diagnóstico precoce amplia a eficácia do tratamento, por isso consulte regularmente um médico e faça o teste.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/ - Bia Magalhães/Blog da Saúde

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Problemas de pele? 5 sinais para você ficar alerta

O maior órgão do corpo, a pele, também costuma ser relacionado como uma vitrine da qualidade da saúde e do bem-estar geral de uma pessoa, uma vez que pode apresentar pistas sobre como vão os outros órgãos. De acordo com os dermatologistas, as alterações na pele, que são as mais variadas possíveis, às vezes podem ser os primeiros sinais de problemas mais sérios em outras partes do corpo.
Tanto que para Doris Day, dermatologista em um hospital de Nova York, nos Estados Unidos, os dermatologistas são como “detetives médicos” que estão sempre a procura de pistas do que está de fato acontecendo com um paciente.
Essencialmente, o que ela quis dizer é que problemas de pele geralmente não são simplesmente problemas de pele. Eles têm uma causa mais profunda e podem ser apenas um dos sintomas de casos médicos mais sérios.

Quando você detectar alguns desses sinais, talvez seja a hora de procurar um médico.

1. Erupções cutâneas e manchas na pele
Uma feridinha na pele pode ser uma problema maior que simplesmente estético. Em geral, uma erupção que não responde ao tratamento e é acompanhada de outros sintomas – como febre, dor nas articulações e dores musculares – pode ser um sinal de um problema interno ou infecção. Uma erupção também pode ocorrer devido a uma alergia ou sinalizar uma reação a um medicamento, de acordo com a Academia Americana de Dermatologia (AAD).
Uma erupção na parte de trás do pescoço ou em torno dos braços, normalmente com uma cor ligeiramente mais escura do que o tom de pele normal da pessoa, é um sinal de que o paciente pode ter aumentado o risco de desenvolver diabetes do tipo 2, segundo a Dr. Day.
Menos comum, mas ainda preocupante, é a erupção aveludada – chamado acantose nigricans -, que pode ser um sinal de alerta de câncer em um órgão interno, como o estômago ou fígado, de acordo com a Mayo Clinic. Uma erupção roxa nas pernas que não responde à medicação também pode ser um sinal de infecção da hepatite C, alerta a Dr. Day.

2. Bronzeamento da pele e outras descolorações
Em pessoas com diabetes, um bronzeamento de pele pode ser um sinal de um problema com o metabolismo do ferro, de acordo com a dermatologista Doris Day. A coloração amarelada da pele, por outro lado, pode ser sinal de insuficiência hepática, e pode ocorrer junto com o amarelamento do branco dos olhos, conclui a médica.
Um escurecimento da pele – principalmente visível em cicatrizes e dobras da pele, bem como sobre as articulações, como cotovelos e joelhos – poderia ser um sinal de doença hormonal, como a doença de Addison, que afeta as glândulas supra-renais.

3. Novos crescimentos de pele
As pessoas que veem novos crescimentos de pele devem sempre prezar por um acompanhamento médico, uma vez que verrugas e coisas parecidas podem ser um sinal de câncer de pele, ou de alguma outra doença interna ou síndrome genética, de acordo com o AAD.
Por exemplo, formações amarelas nos braços, pernas ou nas costas poderiam ser uma consequência de altos níveis de triglicerídeos, sinalizando diabetes não controlada, dizem os especialistas.
O padrão de distribuição de espinhas também pode fornecer pistas sobre um problema de saúde subjacente. De acordo com a Dr. Day, nas mulheres, por exemplo, a acne que aparece principalmente ao longo da face inferior ou linha da mandíbula pode ser um sinal da síndrome do ovário policístico. Essa condição muitas vezes faz com que apareçam outros sintomas também, como alterações de peso, queda de cabelo e aumento do crescimento de pelos no rosto, conclui a médica.

4. Alterações nas unhas
Também de acordo com a dermatologista Doris Day, alterações na cor ou forma das unhas muitas vezes podem ser um sinal de problemas de deficiência de nutrientes ou no funcionamento dos órgãos. Por exemplo, alterações das unhas que se parecem com micose, na verdade, podem ser um resultado de psoríase nas unhas, mesmo que a condição afete tipicamente a pele. Pessoas que também têm dor nas articulações podem ter uma forma de artrite chamada artrite psoriática, alerta Day.
Além disso, problemas de fígado e problemas renais às vezes podem causar alterações na cor das unhas.

5. Mudanças na elasticidade da pele e ressecamento
Problemas de pressão arterial alta e rins, por vezes, acabam provocando um engrossamento da pela na perna, segundo a Dr. Day. Além disso, a pele muito seca, com coceira, pode ser um sinal de problemas hormonais, como uma disfunção da tiroide, completa ela.
Ainda de acordo com a Dr. Day, se você tiver mais de 30 ou 40 anos, não teve eczema quando criança e, de repente, sua pele ficou seca e com aspecto de quem está com eczema, isso poderia ser sinal de um problema hormonal como hipotiroidismo.
Pessoas com uma doença auto-imune chamada esclerose sistêmica podem sentir um inchaço e também endurecimento da pele. Em casos mais graves, isso pode resultar no endurecimento de órgãos internos, tais como os pulmões ou até o coração.
Por outro lado, a pele muito flácida e sedosa costuma ser um sintoma de uma doença rara do tecido conjuntivo, chamada cutis laxa, que por sua vez pode ser um sinal de cânceres no sangue, tais como o linfoma ou mieloma múltiplo, e pode progredir para afetar órgãos internos.
De qualquer forma, se você está com esse ou qualquer outro problema de pele, o melhor a fazer é procurar um especialista para avaliar seu caso. [LiveScience]

terça-feira, 29 de julho de 2014

Sete vacinas que os adultos precisam tomar

Sarampo, pneumonia e outras doenças prejudicam a imunidade mesmo na idade adulta

Na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Em todas as fases de nossa vida, porém, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas.

As doenças crônicas que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o individuo precisa se vacinar. "As pessoas que estão em grupos de risco, como as pessoas com mais de 60 anos ou aquelas que têm doenças crônicas, devem sempre estar informadas sobre a vacinação", diz o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp. 

Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. "No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos e, para o caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai mais voltar", diz Paulo Olzon. Confira sete tipos que merecem estar na sua carteira de vacinação.

Vacina dupla tipo adulto - para difteria e tétano
A difteria é causada por uma bactéria, que é contraída pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Ela afeta o sistema respiratório, causa febres e dores de cabeça, em casos graves, pode evoluir para uma inflamação no coração.
A toxina da bactéria causadora do tétano compromete os músculos e leva a espasmos involuntários. A musculatura respiratória é uma das mais comprometidas pelo tétano. Se a doença não for tratada precocemente, pode haver uma parada respiratória devido ao comprometimento do diafragma, músculo responsável por boa parte da respiração, levando a morte. Ferir o pé com prego enferrujado que está no chão é uma das formas mais conhecidas do contágio do tétano.
A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação para certificar-se se a vacinação está em ordem. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.

Vacina Tríplice-viral - para sarampo, caxumba e rubéola
Causado por um vírus, o sarampo é caracterizado por manchas vermelhas no corpo. A transmissão ocorre por via respiratória. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a mortalidade entre crianças saudáveis é mínima, ficando abaixo de 0,2% dos casos. Nos adultos, essa doença é pouco observada, mas como a forma de contágio é simples, os adultos devem ser imunizados para proteger as crianças com quem convivem.
Conhecida por deixar o pescoço inchado, a caxumba também tem transmissão por via respiratória. Mesmo que seja mais comum em crianças, a caxumba apresenta casos mais graves em adultos, podendo causar meningite, encefalite, surdez, inflamação nos testículos ou dos ovários, e mais raramente no pâncreas.
Já a rubéola é caracterizada pelo aumento dos gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele, é mais perigosa para gestantes. O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento.
O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.
Mesmo que todos com essas características devam ser vacinados, as mulheres que pretendem ter filhos, que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.  

Vacina contra a hepatite B
A Hepatite B é transmitida pelo sangue, e em geral não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente sem mesmo perceber que tem a doença. Em outros, a doença pode se tornar crônica, levando a lesões do fígado que podem evoluir para a cirrose. "A imunização contra essa doença é importante, pois ela pode causar problemas sérios, como câncer no fígado", diz Paulo Olzon.
De acordo com o especialista, há algumas décadas, o tipo B da hepatite era o mais encontrado, já que ela pode ser transmitida através da relação sexual e as pessoas não tomavam cuidado com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Depois de uma campanha de vacinação e imunização, e da classificação da hepatite C pelos médicos, ela não pode ser vista como epidemia, mas ainda é preciso tomar cuidado com essa doença.
Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco. "Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença", diz o especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a vacina em clínicas particulares. 

Pneumo 23 - Pneumonia
O pneumococo, bactéria que pode causar a pneumonia, entre outras doenças, pode atacar pessoas de todas as idades, principalmente indivíduos com mais de 60 anos. "Pessoas com essa idade não podem deixar de tomar a vacina pneumo 23", diz Paulo Olzon.
A pneumonia é o nome dado a inflamação nos pulmões causada por agentes infecciosos (bactérias, vírus, fungos e reações alérgicas). Entre os principais sintomas dessa inflamação dos pulmões, estão febre alta, suor intenso, calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro. Adultos com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração -alvos mais fáceis para o pneumococo, devem tomar essa vacina sempre que há uma campanha de vacinação.
Mesmo que ela seja uma das vacinas mais importantes para ser tomadas é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, em locais como o Hospital das Clínicas e a Unifesp.

Vacina contra a febre amarela
A febre amarela é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A doença tem como principais sintomas febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias. "Se a febre amarela não for tratada, pode levar a morte", explica o especialista.
Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco. "Nesse sentido, a preocupação dos médicos está relacionada ao risco de reação alérgica grave ou anafilática, que pode levar a morte os pacientes propensos", explica o infectologista Paulo Olzon. 

Vacina contra o influenza (gripe)
A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. "Muitas pessoas deixam de tomá-la com medo da reação que ela pode causar, mas isso é um mito, já que a suposta reação do corpo não tem nada a ver com a vacina, e sim com a própria gripe", diz o especialista. "Isso porque o vírus da gripe fica semanas em nosso corpo sem se manifestar e a proteção da vacina não é imediata como as pessoas imaginam."
A gripe é transmitida por via respiratória, leva a dores musculares e a febres altas. Seu ciclo costuma ser de uma semana. Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares. "Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação contra a gripe podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano", diz Paulo Olzon.  

HPV
A vacina existe tanto para homens quanto para mulheres e previne os quatros principais tipos do Papilomavírus Humano - o HPV. Segundo o Ministério da Saúde, 137 mil novos casos de HPV são registrados por ano no Brasil. O vírus, transmitido durante a relação sexual, é responsável por 90% dos casos de câncer de colo do útero, além de provocar tumores de vulva, pênis, boca, ânus e pele.
Apesar de existir a vacina bivalente, que protege dos tipos 16 e 18 de HPV e só é aplicada em mulheres, a quadrivalente é a mais indicada, pois protege desses dois tipos citados mais os tipos 6 e 11 e também serve para os homens. "A quadrivalente deve ser tomada em três doses, sendo a segunda dose após 30 dias da primeira e a terceira, seis meses depois da segunda", afirma o ginecologista Amadeu Carvalho Júnior, da Amhpla Cooperativa de Assistência Médica.

A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos nove aos 26 anos - em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual, para garantir maior eficácia na proteção. Vale lembrar, no entanto, que a vacina não dispensa o uso de preservativos na relação. "O HPV possui mais de 100 tipos diferentes e a vacina protege apenas de alguns deles", explica o ginecologista Amadeu. 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Aprenda a cuidar dos olhos e proteger sua visão

Fala-se da beleza e dos muitos atributos poético deles, mas nem todos se lembram dos cuidados que se deve ter com os olhos.

"Normalmente, as pessoas recorrem ao oftalmologista quando estão enxergando mal ou quando ocorre uma enfermidade pontual e isso não deve ser assim. Existem complicações que surgem em virtude de hábitos diários que podem ser evitados," alerta o oftalmologista Mizael Augusto.

Confira algumas dicas que o profissional dá para prevenir e manter a saúde dos olhos.

Coçar os olhos com muita força faz mal
"É prejudicial à saúde dos olhos coçar com força, pode causar uma série de doenças, uma delas é na córnea, chamada ceratocone, que provoca uma mudança negativa na curvatura da córnea".

Colírios não devem ser utilizados sem prescrição médica
"O uso de colírios, incluindo os chamados adstringentes, só deve ser feito com recomendação médica. Tem colírio que as pessoas usam para limpar a vista e acham que não tem problema nenhum, existem colírios que podem até perfurar a córnea ou causar glaucoma".

Realizar exames oftalmológicos
"O exame de prevenção é a única maneira de evitar os agravos de uma possível doença. Existem pessoas que costumam ir ao médico ocular só para saber o grau dos óculos, e não fazem um acompanhamento. Aí, quando recorrem ao oftalmologista, pode ser tarde e já ter afetado a visão".

Uso interrupto do computador pode causar vista cansada
"O uso ininterrupto do computador ou da televisão pode causar coceira, cansaço, lacrimejamento e dificuldade para focalizar imagens. A visão é regulada por um músculo. Se a pessoa fica muito tempo usando a visão de perto ele fica trabalhando, contraído. Por isso, o recomendado é ter intervalos de uma em uma hora para descansar os olhos, além de manter uma distância de, pelo menos, 50 centímetros do monitor".

Acompanhamento e consultas periódicas
"Problemas como miopia, astigmatismo e hipermetropia aparecem espontaneamente e prejudicam a visão. Esses erros de refração devem ser corrigidos adequadamente, porque a não correção pode causar cansaço visual, dor de cabeça e mal-estar."

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aprenda-cuidar-olhos-proteger-sua-visao - Com informações da Agência Saúde - Imagem: University of Southern California

domingo, 27 de julho de 2014

5 mentiras sobre psicologia que você provavelmente acredita

Existe boato sobre quase tudo nessa vida, mas a área de saúde é um terreno particularmente fértil para baboseiras, especialmente a psicologia. Confira cinco mitos psicológicos e a verdade sobre eles:

5. Não existe nenhuma epidemia de autismo
Você já deve ter ouvido falar que “vacina causa autismo”. Claro que isso é enorme mentira. Os ignorantes que espalham esse boato se baseiam no fato de que há muitas mais crianças autistas hoje em dia do que no passado. Teria alguma verdade nisso?
Sim, seus avós provavelmente nunca conheceram sequer uma criança autista, e atualmente todo mundo já ouviu falar pelo menos de uma. Isso não significa que o autismo não existia antes, e sim que não tinha um nome.
O que pode parecer uma epidemia à primeira vista é, na verdade, um novo conhecimento de algo que sempre esteve por aí. Os pesquisadores não acham que o autismo está em ascensão; eles acham que os pais e os médicos são mais inteligentes e conseguem diagnosticar melhor a condição hoje em dia.
Não estamos exagerando. O autismo foi descoberto em 1943 e, por 20 anos, a condição foi confundida com esquizofrenia e vista como consequência de má educação dos pais (coisas do tipo “seu filho tem 4 anos e ainda não aprendeu a falar? você que não soube ensiná-lo” ou “seu filho tem reações inadequadas a interações sociais? bem, você claramente não bateu nele o suficiente”).
E só em 1980 o guia principal para doenças mentais, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, publicou critérios para o diagnóstico da doença. Ou seja, somente nessa época, finalmente, crianças que já tinham sido identificadas com deficiência mental apesar de sua alta inteligência ou classificadas como mal educadas agora tinham outro diagnóstico possível.
Nós nem sequer começamos a usar a expressão “espectro do autismo” até meados dos anos 90. Isso significa que os médicos na vanguarda da psiquiatria apenas começaram a entender o fato de que há realmente uma grande variedade de sintomas do autismo, e que a condição não é tão simples assim.
Então, não, a vacina não causa autismo, muito menos uma epidemia dele. Para o bem de todos os seres humanos, nós é que estamos nos esforçando para identificar as pessoas que têm alguma dificuldade relacionada à doença e ajudá-las.

4. As pessoas não passam por cinco etapas para superar o luto
Você já deve ter ouvido falar das “cinco fases do luto”: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Isso aparece em todos os lugares – filmes, livros, seriados, conversas de rua -, e parece que as pessoas não são capazes de ficar em paz com a morte de um ente querido sem passar por esses cinco estágios inevitáveis.
Ai ai ai.
Claro que isso é besteira.
Os cinco estágios foram inventados por uma psiquiatra na década de 1960 para um livro que ela estava escrevendo. Não há nenhuma evidência de que eles existam, eles são apenas fruto de sua observação pessoal durante sua prática – que, aliás, não tem nada a ver com ficar de luto.
Pense bem, que fase parece estar faltando entre essas cinco? Que tal aquela em que a pessoa de luto anseia que o falecido estivesse vivo de novo? Afinal, essa é a emoção que as pessoas mais sentem depois de perderem alguém, o desejo de que ele ainda estivesse com elas.
Mas esse desejo não faz parte da lista porque os cinco estágios na verdade aplicam-se às emoções de doentes terminais, expressas diante de suas próprias mortes.
A psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross entrevistou pacientes terminais que morreram em seu hospital e notou um padrão. Alguns deles estavam com raiva, outros em completa negação, e outros apresentavam um estado zen de aceitação. Enquanto lutava contra a insônia uma noite, Kubler-Ross deu rótulos para esses pensamentos de morte de seus pacientes e os escreveu em um livro intitulado “On Death and Dying” (em tradução livre, “Sobre Morte e Morrer”). Em pouco tempo, psiquiatras e conselheiros começaram a usar esses estágios para ajudar pessoas de luto por entes queridos, uma população completamente diferente daquela a que realmente se destina.
Na realidade, o luto é expresso por cada pessoa à sua maneira, embora um estudo da Universidade de Yale (EUA) tenha mostrado que a maioria de nós aceita a morte de um ente querido imediatamente – a compreensão de que essa pessoa está morta e enterrada para sempre é geralmente a primeira emoção que processamos, e não a quinta.
Isso é importante de saber, porque se você está com dificuldades de aceitar uma morte, pensar que há uma linha de chegada para essas emoções depois de passar por certos estágios só vai aumentar seu sofrimento. Aceitação parece um excelente primeiro passo, em vez de vir só depois de quatro outras fases dolorosas.

3. Dar poder as pessoas não as transforma imediatamente em sadistas
Muito provavelmente você conhece o experimento da prisão de Stanford. Em 1971, um professor de psicologia da Universidade Stanford (EUA), Philip Zimbardo, resolveu testar sua teoria de que as pessoas podem se tornar “idiotas” se tiverem poder em suas mãos. Essencialmente, ele pediu a estudantes universitários voluntários que fingissem ser detentos ou guardas em uma prisão falsa no porão da faculdade, para ver o que acontecia.
O que era para ser uma experiência de duas semanas terminou na verdade em seis dias, quando os alunos passaram de jovens universitários normais para torturadores e vítimas. Os guardas não davam comida a seus prisioneiros, os obrigavam a fazer xixi e cocô em baldes, enfim, praticavam todo tipo de abuso.
Naturalmente, Zimbardo chegou à conclusão de que dar a qualquer pessoa poder sobre outra imediatamente a transforma em um sádico. Mas houveram falhas no experimento que não foram levadas em conta.
Por exemplo, Zimbardo não atuou apenas como observador do experimento; ele fez o papel de chefe dos guardas, chegando a dar instruções totalmente imparciais para os alunos fazerem os prisioneiros se sentirem impotentes, por exemplo.
Além disso, Zimbardo não era apenas o pesquisador e mentor sádico do experimento; ele era também um professor, portanto, uma figura de autoridade para os participantes da pesquisa.
Havia uma pressão sobre eles para agradar o pesquisador – primeiro, porque estavam sendo pagos US$ 15 (mais de R$ 30) por dia para participar do experimento, e depois porque sabiam que o departamento tinha gastado muito dinheiro construindo a prisão falsa.
Assim, eles agiram como guardas sádicos provavelmente porque queriam agradar, não porque seu papel profissional simulado os encorajou a agir dessa maneira.
Também, um ex-prisioneiro que serviu como consultor no experimento mais tarde admitiu ter dado aos alunos sugestões de como abusar de seus prisioneiros. Ou seja, pessoas decentes não simplesmente inventaram espontaneamente maneiras de ser abusivas.
Há ainda o contexto do experimento. O verão americano de 1971 foi uma época de confrontos entre manifestantes e figuras de autoridade (por incrível que pareça, os tumultos nas prisões San Quentin e Attica aconteceram logo após o experimento), incluindo motins em Stanford que tiveram que ser abafados com gás lacrimogêneo. Quando esses alunos responderam a um pedido para ajudar um professor a estudar os papéis de figuras de autoridade e suas vítimas, eles sabiam que argumento deveria ser comprovado.
Por fim, apesar dos melhores esforços de Zimbardo para considerar toda a humanidade como má por natureza, vários dos estudantes “guardas” mantiveram sua bússola moral intacta e não abusaram de nenhum prisioneiro. Alguns até fizeram favores para seus detentos. Os bons não receberam muita atenção nos relatórios da pesquisa porque não se encaixavam na hipótese que o professor queria provar: que, no fundo, todos nós estamos apenas esperando permissão para sermos idiotas.

2. O “efeito Mozart” não é o que as pessoas pensam
As pessoas tendem a acreditar em coisas como o “efeito Mozart” porque elas não querem perder uma oportunidade de dar qualquer vantagem a seus filhos. Provavelmente por isso, no início dos anos 90, os pais começaram a encher os ouvidos de seus recém-nascidos com música clássica, sob o pretexto de que eles ficariam mais espertos. Faz sentido, não? Quantas pessoas inteligentes você conhece escutam música pop o dia inteiro? É bem mais fácil visualizar empreendedores de alta classe ouvindo Mozart, tomando vinho e ajustando seus monóculos, não é?
Infelizmente, o efeito Mozart é só um exemplo de como as pessoas interpretam errado pesquisas científicas, a fim de fazê-las soarem do jeito que querem ouvir.
O estudo original de 1993 feito por Francis Rauscher, de fato, descobriu que ouvir Mozart tem um impacto leve sobre tarefas envolvendo raciocínio espacial. Ao ouvir música clássica, ficamos melhores nessas tarefas, mas o efeito dura aproximadamente 10 minutos. É só isso.
O pequeno estudo, com cerca de 36 pessoas – nenhuma delas criança, eles eram estudantes universitários -, não impediu que uma indústria toda se criasse em torno do absurdo de que Mozart era a maneira de tornar as crianças mais inteligentes.
Só que, uma vez que os especialistas começaram a testar cientificamente essa teoria em larga escala, eles concluíram que música pode ajudar, de fato, crianças a se saírem melhor em certas tarefas, mas que esse efeito não é exclusivo da variedade clássica e nem milagroso. Ou seja: force o quanto você quiser seus filhos a escutar Mozart, você vai precisar ensiná-los e incentivá-los em muitas outras coisas se quiser que eles tenham sucesso na vida.

1. Pessoas com QIs mais altos não são necessariamente mais espertas do que os outros
Quando você descobriu o que um quociente de inteligência era, provavelmente quis fazer o teste imediatamente para descobrir se era um gênio.
Se alguém ouve dizer que a atriz Sharon Stone tem um QI de 154, logo formula uma opinião diferente sobre ela. Se dizem a um pai que seu filho tem um QI de dois dígitos, ele logo assume que a criança está destinada a viver esfregando banheiros ou estrelando um reality show.
Na verdade, ao ouvir qualquer coisa sobre QI, o que você deveria responder é: não tô nem aí. Isso porque esses testes não provam quase nada sobre as pessoas.
A maioria dos testes de QI avalia apenas “lógica simbólica”, o que inclui coisas como resolução de problemas, imaginar como imagens ficariam se giradas ou manipuladas e memória de curto prazo. Se para você isso soa como uma pequena porção do que compõe a inteligência de uma pessoa, deixando de fora coisas importantes como criatividade, parabéns! Você passou no teste final de inteligência, que é descobrir que os testes de inteligência são uma furada.
Qualquer neurocientista que se preze vai alegremente atestar que a capacidade cognitiva é muito mais complicada do que a resolução de problemas em testes de QI. Você poderia ser brilhante em problemas de lógica, mas péssimo em inteligência verbal, que é outra peça do quebra-cabeça da inteligência. Ou você poderia ter uma memória excelente, mas nenhuma habilidade lógica. Aliás, as pessoas em sua vida que você considera mais inteligentes podem apenas ser boas comunicadoras ou carismáticas, ou ainda ler muito.
De qualquer maneira, seu QI não é nada de especial porque ele mede apenas uma coisa: quão bom você é em fazer um teste de QI]. [Cracked]

Pratique sexo para entrar em forma

Relação sexual aliada a exercícios e alimentação ajuda a emagrecer

Sexo é bom e a grande maioria das pessoas gosta. Pensando nisso e pelo bem da ciência, resolvi fazer o teste na prática para apimentar a relação com a minha esposa e mostrar que o sexo realmente emagrece. Coloquei o frequêncimetro cardíaco para ver os batimentos na hora da relação e comparei os resultados com as atividades que normalmente pratico para ficar em forma como corrida, exercícios na academia e esportes. 

Como faço cooper três vezes por semana durante 30 minutos, meus batimentos cardíacos variam entre 135 a 145 batidas por minuto. Durante os meus treinos de corrida, o gasto calórico fica em torno de 360 calorias. 

Quando comecei a fazer meu "experimento", percebi que meus batimentos cardíacos na hora da relação sexual variavam entre 130 a 160 batidas por minuto, números mais altos do que o do cooper, sendo que o gasto calórico devido ao aumento da frequência cardíaca ficou em torno de 430 calorias nos 30 minutos de relação sexual. Ou seja, a relação sexual queimou quase 100 calorias a mais do que o a 
corrida.

Além de emagrecer a prática regular do sexo nos beneficia em muitos outros aspectos como:

- Melhora o sistema imunológico, a circulação sanguínea, o sono, o humor e a auto-estima
- Combate o estresse
- Previne gripes e resfriados
- Retarda o envelhecimento
- Alivia a enxaqueca
- Regula o ciclo menstrual
- Fortalece a musculatura pélvica
- Relaxa a musculatura do corpo
- Aumenta concentração para os estudos e o trabalho
- A pessoa se sente otimista para fazer mais planos futuros 
Além disso, a ausência de sexo, assim como a falta de outros exercícios, pode causar doenças e complicações como irritabilidade, ansiedade, taquicardia, depressão, isolamento social e baixa auto-estima.

É importante deixar claro que não estou afirmando que o sexo é melhor que o exercício físico e que só ele basta para o emagrecimento, mas é uma forma muito prazerosa de queimar calorias. Aliado a prática de atividade física como corridas, academia, esportes, além de uma alimentação balanceada indicada por um nutricionista, o sexo potencializa ainda mais ainda o processo de emagrecimento.  

sábado, 26 de julho de 2014

Álcool e coração: quanto menos, melhor

Ao contrário dos conselhos que muitos médicos dão aos pacientes, de que um copo ou dois de álcool por dia pode ser bom para o coração, um novo estudo vai em sentido oposto e defende que essas quantidades "passam da marca".

O trabalho resultou de uma reanálise de 50 estudos sobre hábitos de consumo de bebidas alcoólicas e sua relação com a saúde em mais de 260 mil adultos europeus.

Os especialistas deram atenção especial às pessoas que tinham uma variante de um gene chamado ADH1B e correm menos risco de alcoolismo.

Segundo o levantamento, os indivíduos com essa variante genética bebem 17% menos por semana e têm 78% menos probabilidade de beber ao longo do dia.

Eles também apresentam um risco 10% mais baixo de doença coronária, além de pressão arterial e índice de massa corporal mais baixos.

"Esses resultados sugerem que a redução do consumo de álcool, mesmo sendo o consumo diário baixo a moderado, é benéfico para a saúde cardíaca", conclui o estudo.

Controvérsia

No entanto, o assunto não é consensual, visto que outros especialistas têm alertado para o fato de que os consumidores com a variante genética podem ter outros fatores de saúde que influenciem a diminuição dos riscos causados pela bebida.

Os benefícios do vinho, por exemplo, não são replicados quando se usa suco de uva nos experimentos, o que leva os cientistas a concluírem que o álcool do vinho é importante para a ação dos compostos derivados da uva.

O estudo foi publicado no British Medical Journal.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

21 truques para sair bem nas fotos

Conheça 21 truques profissionais que ajudam qualquer uma, das inibidas às extrovertidas, a sair bem nas fotos

Por mais arrumada que esteja, você não pode ver uma máquina fotográfica que foge? Já que não dá para evitar os cliques - e nem é legal fazer isso, porque manter boas recordações é algo valioso -, renda-se a eles. Aprenda com Tatiana Barreto, do Curso Técnico em Processos Fotográficos do Senac.

1. Rosto distorcido
Nada de fotos tiradas de perto. Quando tiramos fotos de nós mesmas acabamos distorcendo nossas feições. Assim, ficamos mais narigudas, testudas, bochechudas. Peça para alguém bater a foto.

2. Braço gordinho
Para acabar com o braço gordinho, não o deixe encostado ao corpo, nem para a frente. Ombros e braços sempre para trás!

3. Pose certa
Coloque a mão na cintura. Eventualmente, as duas mãos. Fica lindo!

4. Fuja das poses comuns
Treine em frente ao espelho novas posições de rosto, corpo, além do olhar e da atitude, para ficar natural.

5. Bem mais magra
Esqueça as fotografias tiradas de baixo para cima.

6. Testão, não!
Fotos de cima para baixo aumentam a testa, cuidado!

7. De lado
Fotos totalmente de frente podem desvalorizar seu corpo, fique levemente de lado.

8. Bêbada, eu?
Se tiver bebido um pouquinho, fuja das câmeras!

9. Olha a postura!
Mantenha as costas eretas, barriga para dentro e peito para fora. Melhora tudo.

10. Aposte no que
você gosta Se o cabelo ou o sorriso são seu forte, brinque com eles na foto.

11. Não force uma situação
Quanto mais valor você dá a si mesma, melhor é o resultado. Não insista para que as fotos aconteçam na hora que você quer.

12. À mesa
Se você for a primeira da mesa, sente-se ligeiramente virada para o restante, em vez de jogar o corpo todo para o lado.

13. Time de futebol
Se a foto for com toda a família, proponha uma brincadeira: cada um fica em uma posição. Nada de parecer um time de futebol.

14. Esqueça o seu melhor lado
Teste o "lado ruim" com uma das mãos na cintura ou uma pose diferente.

15. Brincando de modelo
Você não precisa ser a Gisele Bündchen. Encare numa boa e deixe sua autocrítica de lado. Tirar fotos é uma diversão, não um martírio!

16. Quero fazer xixi
Uma perna na frente da outra pode fazer parecer que você está apertada para ir ao banheiro. Alinhe suas pernas uma ao lado da outra. Deixe uma reta e a outra levemente dobrada. Jogue um pouco o quadril para o lado.

17. Assustada
Ao sorrir, cuide para não arregalar os olhos ou deixá-los fechados demais. Fica feio.

18. Sexy ou vulgar?
Cuidado com fotos sensuais. Seja sexy na atitude, sem fazer muitas caras e bocas.

19. Relaxe os lábios
Uma dica para relaxar os lábios é pronunciar "brrrrrr" antes de sorrir para o clique. Faça isso disfarçadamente.

20. Rosto gordo
Deixe o rosto mais para cima, assim você evita a papada.

21. Acabe com as olheiras
Vire o rosto para a luz, para não criar sombra ao redor da face e ficar com olheiras.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/auto-ajuda/21-truques-sair-bem-fotos-640637.shtml - Reportagem: Daniella De Caprio / Edição: MdeMulher - Foto: Getty Images

quinta-feira, 24 de julho de 2014

4 frutas que eliminam gordura

A pera está nesse time. E a laranja - quem diria - também. Como assim? Ela não está cheia de calorias? E o que dizer da gordurosa amêndoa - sim, ela é outra que elimina quilos extras. Nós vamos esclarecer direitinho essa história

Pera 
Uma pesquisa do Instituto de Medicina Social da Universidade do Rio Janeiro publicada no Journal of Nutrition, uma das mais respeitadas revistas americanas sobre nutrição, mostrou que as mulheres que comeram três peras por dia durante 12 semanas consumiram menos calorias e perderam mais peso do que as que não ingeriram nenhuma fruta. O estudo foi feito com 411 voluntárias entre 30 e 50 anos. A pera concentra, em média, 3 gramas de fibras totais por 100 gramas - quase o dobro da maçã, que fornece 1,6 grama, afirma a nutricionista Tânia Rodrigues, diretora da RGNutri Consultoria Nutricional, de São Paulo. Além disso, o consumo de uma unidade representa 12% da necessidade diária de fibras. Ela também é grande fonte de fibras insolúveis, que estão relacionadas à prevenção de prisão de ventre e de doenças como diverticulite e câncer de cólon, completa Tânia. 

Grapefruit e suas irmãs 
Quer uma razão para reverenciar essa fruta? Ingerir metade de uma grapefruit ou tomar seu suco antes de cada refeição pode ajudar na perda de até meio quilo por semana, mesmo que você não mude absolutamente nada na sua dieta. Foi essa a conclusão dos pesquisadores da Scripps Clinic, na Califórnia, uma rede de serviços de saúde sem fins lucrativos e que investe pesado em estudos. Eles acompanharam 100 obesos por 12 semanas. Passado esse período, descobriram que componentes da fruta ajudam a regular a produção de insulina, um hormônio que está intimamente ligado ao estoque de gordura. Níveis baixos de insulina também contribuem para afastar o apetite por mais tempo, já que o hormônio estimula o hipotálamo, região do cérebro que, entre outras funções, regula a fome. Caso seja difícil encontrar grapefruit na sua cidade, aposte em duas outras variedades: a laranja-pêra e a laranja-bahia. A sugestão é de Vanderlí Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta, de São Paulo. Elas contêm os mesmos compostos e atuam da mesma forma no emagrecimento, garante. 

Banana verde 
Isso mesmo! Ela faz a balança se render graças a um amido resistente que ainda marca presença no macarrão integral, no feijão branco, na lentilha, na cevada e no pão com grãos integrais, que têm alto poder de saciedade. Esse efeito ficou mais do que comprovado em uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Louisiana e publicada no Journal of Obesity. De acordo com o estudo, esse amido estimula hormônios que fazem o organismo se sentir satisfeito e sinalizam que é hora de parar de comer. O amido resistente também promove um aumento do peristaltismo intestinal, que pode diminuir a absorção de nutrientes e, consequentemente, de calorias, afirma a nutricionista Luci Uzelin, coordenadora de nutrição do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Outro dado: um pequeno estudo da Universidade do Colorado revelou que a queima de gordura foi 23% maior entre os pacientes que incluíram alimentos ricos nesse amido. 

Amêndoas 
Esta também é de cair o queixo: um farto punhado de amêndoas, cheia de gorduras benéficas, é capaz de reduzir o peso e a barriga também! Isso é o que mostra um estudo realizado no City of Hope National Medical Center in Duarte, Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado no International Journal of Obesity. Em seis meses, os pacientes que adotaram diariamente 84 gramas da fruta oleaginosa (cerca de 70 unidades) reduziram 18% do peso e 14% da medida na cintura. O colesterol ruim (LDL) também diminuiu 15% e os triglicérides, 29%. O grupo que se deliciou com as amêndoas perdeu também 56% a mais de gordura corporal em comparação com a turma que ingeriu o mesmo número de calorias na forma de carboidratos complexos, que estão nos cereais integrais, no arroz, nos pães, nas massas e nas batatas. Além das fibras, que afastam a fome por mais tempo, a amêndoa contém ômega-3, gordura do bem que ajuda a estimular os hormônios da saciedade, afirma a médica ortomolecular Heloísa Rocha, do Rio de Janeiro. Também é riquíssima em vitamina E, que regula os hormônios sexuais tanto no homem como na mulher. Nas mulheres, o amido resistente evita o estoque das células gordurosas. Ou seja, o peso despenca.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/alimenta-saude/4-frutas-eliminam-gordura-752292.shtml - Reportagem: Carla Conte

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Os alimentos inimigos e aliados da gastrite

Conheça quais alimentos ajudam ou prejudicam a gastrite e veja algumas dicas para acabar com a dor

A gastrite é uma inflamação na parede do estômago, mas "nem toda dor na barriga quer dizer que você tenha gastrite", alerta Joaquim Prado Moraes Filho, professor de gastroenterologia da Universidade de São Paulo.

"Uma queimação pode indicar também úlcera, problema do fígado ou pode não ser nada, apenas um desconforto passageiro", afirma o professor. Por isso, é importante procurar um médico quando esse sintoma ou azia, perda de apetite, náuseas, vômitos, diarreia e sangramento nas fezes aparecerem.

Outra dica importantíssima, é saber quais alimentos protegem ou atacam o estômago.

Os mocinhos...
- Ovo, mamão, batata, brócolis, gelatina e pão integral.
- Iogurte, água de coco, sucos naturais diluídos em água.




Os bandidos...
- Alho, doces, limão, queijo, fritura, abacaxi, laranja, pimenta, adoçante, ketchup, mostarda, chocolate, embutidos, churrasco, temperos fortes e molho de tomate.
- Café, álcool, refrigerante, guaraná em cápsulas ou em pó, energéticos em lata e bebidas muito quentes.

Como acabar com a dor

- Evite passar muitas horas sem comer.
- Se estiver difícil comer, tome apenas um chá morno de camomila ou erva-cidreira e biscoito água e sal ou maisena.
- Vá adicionando outros pratos aos poucos, para não irritar o estômago. Invista em comidas leves, preparadas sem muito óleo e temperos, como purê de batata, macarrão cabelinho de anjo e filé de frango grelhado.
- De manhã, ainda em jejum, bata no liquidificador 1 folha de couve e 1 copo de água gelada e tome o suco.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/alimenta-saude/alimentos-inimigos-aliados-gastrite-620648.shtml - Conteúdo ANAMARIAPor Alessandra Moura - Foto: Getty Images - Fotos: Dreamstime / Alfredo Franco / Carlos Cubi / Eduardo Svezia / Sheila Oliveira

terça-feira, 22 de julho de 2014

Dicas para evitar infecções hospitalares

13% dos pacientes que passam por uma intervenção cirúrgica sofrem com esse problema, segundo dados do Ministério da Saúde. O mais agravante é que milhares de mortes seriam evitadas com procedimentos de higiene básicos, como lavar as mãos

De tempos em tempos, o tema infecção hospitalar volta às manchetes. No Brasil, uma legislação específica preventiva só foi criada com a Lei nº 9.431/97 e a Portaria do Ministério da Saúde nº 2.616/98, que estabeleceram a obrigatoriedade da existência de Comissões de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH). A determinação prevê que esses grupos sejam formados por representantes dos médicos, enfermeiros e da administração hospitalar. Nas unidades de maior porte, ainda deve haver a presença de membros dos laboratórios de microbiologia e das farmácias hospitalares. Atualmente, está em discussão a necessidade de que todos os serviços de saúde apresentem um programa de prevenção e controle de infecções.

Apesar das normas vigentes, a realidade ainda está longe de ser aceitável. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em pesquisa realizada em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da USP, em 2006, de 4.148 hospitais pesquisados, somente 76% possuem CCIH. Entretanto, a vigilância das infecções hospitalares é realizada em 77% das unidades, mas somente 49% mantêm programas permanentes de controle e 33% adotam medidas de contenção de surtos. E, até hoje, não existe um mapeamento de ocorrências no país. 

O QUE OBSERVAR DURANTE A CONSULTA

Algumas medidas básicas de prevenção à infecção devem ser adotadas por todos os profissionais de saúde, desde os que manipulam medicamentos até os responsáveis pela comida. Veja o que você pode observar no ambiente hospitalar.
Os profissionais de saúde devem fazer a higienização das mãos antes e depois de qualquer procedimento, porque elas são as principais vias de microorganismos. E precisam repetir o ato ao iniciar o turno de trabalho, após ir ao banheiro, antes e depois das refeições, no preparo de alimentos, ou antes e depois da manipulação de medicamentos.

Para higienizar as mãos é preciso:

1. Lavá-las com água e sabão (líquido), que combatem bactérias de menor gravidade.
2. Secar com papel-toalha.
3. O uso de álcool gel e/ou de anti-séptico é prioritário em ambientes de internação e cirúrgicos. São obrigatórios antes do contato com o paciente, por meio de exames físicos, como medição de temperatura e depressão arterial, aplicação de massagem ou higienização corporal.
4. Antes de realizar procedimentos invasivos (como administração de medicamentos nos olhos e pelo nariz, aplicação de injeção, introdução de cateteres ou tubos endotraqueais e de equipamento utilizado na diálise ou endoscopia), o profissional deve colocar luvas descartáveis.
5. Depois do contato com o paciente, o especialista deve higienizar as mãos para evitar que sejam contaminadas e ao mesmo tempo veiculem a transmissão das bactérias do próprio paciente.
6. A utilização de luvas descartáveis e esterilizadas é indispensável no contato com sangue, líquidos corporais, mucosa e pele, e devem ser trocadas a cada mudança de ambiente e a cada paciente.
7. Não se devem tocar telefones, maçanetas e portas com as luvas.
8. A cada retirada das luvas, as mãos devem ser novamente higienizadas.

FAÇA SUA PARTE

Não visite pacientes se estiver doente (febre, tosse, coriza).
Não leve alimentos sem autorização da nutricionista ou do médico.
Não sente na cama do paciente.
Lave as mãos ao chegar ao hospital (quarto ou enfermaria) e ao ir embora.
Não toque em curativos ou na medicação do paciente.
Oriente a todos (inclusive equipe de saúde), que devem lavar as mãos antes e após tocar o paciente.
Visite apenas o familiar ou amigo, evitando entrar em outros quartos e nas enfermarias.
Ao término da visita, deixe o hospital.
Não pegue objetos do hospital nem os leve para casa.
Ao chegar em casa, tome banho antes de executar as atividades do lar.
Caso observe alguma irregularidade quanto aos procedimentos de prevenção de infecção hospitalar, contate o serviço de vigilância local municipal ou do Estado, a quem cabe a fiscalização.

RECÉM-NASCIDOS, OS MAIS VULNERÁVEIS

A infectologista Rosana Richtmann explica que o aumento de nascimentos prematuros e da longevidade resulta em um maior número de cirurgias e procedimentos invasivos, que antes eram menos indicados. “Os bebês prematuros apresentam grandes riscos de infecção, pois têm imunidade baixa, já que não tiveram tempo para adquirir os anticorpos maternos”, diz.
Segundo a especialista, a passagem dos anticorpos maternos pela placenta ocorre a partir de 28-32 semanas de idade gestacional. “Se o bebê nasceu antes disso, praticamente não tem imunidade”, afirma. Mais um fator que aumenta essa gravidade é a falta de estrutura física (espaço entre berços, pias, sabão líquido) e de estrutura humana suficiente, que é de um profissional para cada um ou dois recém-nascidos. O questionamento de Rosana é sobre quantos hospitais no Brasil possuem essa estrutura. “Quantas catástrofes precisam acontecer para que valorize fatores estruturais? O dilema dos profissionais de saúde é que de um lado queremos tratar todas as infecções para salvar nossos pacientes. Porém, o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a uma situação crítica de resistência bacteriana”, diz. Por isso, a racionalização do uso dos antibióticos é decisiva, segundo ela.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/dicas-para-evitar-infeccoes-hospitalares/2476/ - Texto: Sucena Shkrada Resk / Foto: Reprodução / Adaptação: Clara Ribeiro