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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Consumo excessivo de álcool no Carnaval pode prejudicar o coração


Cardiologista explica como essa bebida pode aumentar o risco de infarto, miocardiopatia е AVC

 

Durante o período do Carnaval, é comum observar um aumento significativo no consumo de álcool, muitas vezes associado às festividades e celebrações. Embora a diversão seja uma parte integral dessa temporada, é importante estar ciente dos potenciais impactos negativos que o excesso de álcool pode ter sobre a saúde, especialmente em relação ao coração.

 

Segundo o cardiologista Dr. Roberto Yano, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um fator importante para problemas cardiovasculares. “O álcool em excesso pode ocasionar uma série de problemas cardiovasculares. Pode elevar a pressão arterial, aumentar os triglicérides, contribuir para o ganho de peso, facilitar o acúmulo de gordura nas artérias е aumentar, assim, o risco de problemas cardíacos como infarto, miocardiopatia е AVC (Acidente Vascular Cerebral)”, ressalta.

 

Prejuízos do consumo excessivo

O consumo desregrado de álcool pode ser um fator de risco para doenças cardíacas tanto no curto quanto no longo prazo, confirma o Dr. Roberto Yano. “O consumo excessivo e frequente de bebidas alcoólicas pode aumentar a pressão arterial, desencadear arritmias е contribuir para a formação de placas nas artérias, elevando o risco de doenças cardíacas. Além disso, o consumo crônico está associado a condições como a miocardiopatia alcoólica ao longo dos anos”, explica.

 

Danos para quem bebe pouco

Até quem costuma consumir bebida alcoólica em menor frequência pode ser afetado. “Se engana quem pensa ‘um dia não faz mal’; na verdade, em períodos como o Carnaval, em que há um grande consumo de álcool em um pequeno espaço de tempo, também é possível sofrer efeitos, mesmo sendo ocasional. Isso porque o aumento súbito de álcool no sangue pode ocasionar o que chamamos ‘holiday hеart syndromе’, ou síndrome do coração pós-feriado”, esclarece o profissional.

Nessa síndrome, o coração intoxicado pelo álcool gera arritmias cardíacas (dentre a mais comum, a fibrilação atrial), que são potencialmente graves, pois podem instabilizar o coração, sendo em alguns casos necessário realizar até um procedimento médico para reverter o ritmo.

 

Pessoas com problemas cardíacos

Os riscos relacionados ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas no Carnaval são ainda maiores quando se trata de pessoas que já apresentaram problemas anteriores, afirma o Dr. Roberto Yano.

“Para pessoas com condições cardíacas prévias, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é ainda mais perigoso, podendo agravar arritmias prévias, elevar ainda mais a pressão arterial е aumentar assim o risco de eventos cardíacos. Mesmo assim, os cuidados devem ser os mesmos, seja para quem tem a predisposição ou mesmo para aqueles que sejam previamente sadios”, ressalta.

 

Protegendo o coração

Os riscos relacionados ao consumo excessivo de álcool ao sistema cardiovascular são amenizados com alguns cuidados, principalmente a partir da moderação no uso de bebidas. “A principal medida preventiva é, sem dúvidas, a moderação, evitar ingerir grandes doses de bebidas alcoólicas, principalmente em curtos períodos”, recomenda o médico

“No caso de pessoas com algum fator de risco, é fundamental realizar seus exames preventivos antes do Carnaval; optar por alternativas não alcoólicas e evitar grandes esforços que possam sobrecarregar o coração “, ressalta o Dr. Roberto Yano

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-02-06/consumo-excessivo-de-alcool-no-carnaval-pode-prejudicar-o-coracao.html - Por Adriana Quintairos - Imagem: Vergani Fotografia | Shutterstock


Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão.

1 Timóteo 6:11


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Carnaval e álcool: como amenizar o impacto da bebida


Cada detalhe vale a pena para comemorar sem preocupação

 

O carnaval é a festa que reúne povos de diferentes origens e raça, ou seja, a celebração que pode ser feita sem dó. No entanto, algumas orientações são necessárias para que alguém curta sem preocupação. Nesse sentido, como faz para conciliar a bebida com carnaval?

 

Resposta

“Com o estômago cheio, a absorção de etanol fica mais lenta, dando mais tempo ao fígado para metabolizar a bebida alcoólica que ali chega. Por isso, a intoxicação por etanol é mais intensa quando as bebidas são ingeridas com o estomago vazio”, orienta o farmacêutico Jamar Tejada.

 

Essa explicação do Jamar denota que é necessário comer antes da folia do que se beber de estômago vazio. Mesmo ciente dessas informações, mas sobrecarregou o seu fígado, Tejada reforça que para tratar a ressaca vale a pena água e água, pois há sódio e potássio para regularizarem as reações químicas do organismo.

 

Detalhes

Outro acréscimo é de que absorção do álcool pelos intestinos é rápida do que a capacidade do fígado de metabolizá-lo. Então, só consegue metabolizar 8,5g de álcool por hora. Quantidade que variando de pessoa para pessoa e é o menos que 300 ml de cerveja ou mesmo 25 ml de whisky, vodka e cachaça.

 

Portanto, a ingestão de três taças de vinho demorar em média três horas para eliminar o volume. “Isso significa que após um consumo exagerado de álcool, por várias horas, o organismo vai ter que lidar com duas substâncias altamente tóxicas circulando no sangue: álcool e acetaldeído e o acetaldeído é uma substância que causa câncer e pode levar à lesão do fígado se a exposição for frequente”, explica.

 

O farmacêutico ainda conclui que o processo de metabolização hepática desperta curiosidade quando falamos de ingestão alcoólica. “Como o fígado não produz uma enzima que neutralize diretamente a presença do álcool ali, ele primeiro o transforma em uma substância chamada acetaldeído e só depois em ácido acético, que é um metabólito não tóxico. O problema é que o acetaldeído é uma substância ainda mais tóxica que o próprio álcool, por isso o consumo requer alguns cuidados”, termina.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/carnaval-e-alcool-como-amenizar-o-impacto-da-bebida/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.

Gálatas 6:9


sexta-feira, 10 de junho de 2022

Como o álcool acelera o envelhecimento – 10 maneiras


Você é daqueles que não veem a hora de chegar o fim de semana para poder sair com os amigos para beber? Pois é, mas por mais divertido que isso pareça, o álcool não é exatamente um bom companheiro.

 

Principalmente com o passar dos anos. Além das bebidas alcoólicas favorecerem o aumento de peso, elas também pioram processos do corpo que já sofrem as consequências do envelhecimento natural.

 

Isso é algo no que não costumamos pensar quando se somos mais novos. Portanto, é importante entender desde cedo como o álcool pode agravar problemas associados ao envelhecimento. É o que vamos aprender na lista a seguir:

 

Com o passar do tempo, o álcool fica mais tempo no corpo

1. O álcool e a desidratação

Conforme uma pessoa envelhece, ela sente sede com menor frequência. O motivo não está completamente claro.

Entretanto, acredita-se que com o passar dos anos, o estoque de líquido do corpo se torne menor, a habilidade de conservar água reduza e o sentido da sede fique menos agudo.

Doenças crônicas como diabetes e demência e o uso de certos medicamentos reforçam o problema. Além disso, a redução na mobilidade que afeta os idosos pode fazer com que eles diminuam as idas à cozinha para beber água.

Independente do motivo, consumir menos água faz com que os mais velhos tenham maior propensão a desenvolver a desidratação. No entanto, o que as bebidas alcoólicas têm a ver com isso?

Já percebeu que tem mais vontade de urinar quando bebe? Então, o álcool estimula a eliminação de água do organismo, o que traz maiores chances de que os mais velhos fiquem desidratados. Aliás, conheça melhor os sintomas da desidratação.

 

2. O álcool e o ressecamento da pele

Existem dois processos com relação ao envelhecimento da pele. O primeiro é um processo natural, que não dá para controlar. Conforme os anos passam, a pele naturalmente se torna mais fina e ressecada.

Por outro lado, fatores externos também podem envelhecer a pele mais rápido do que deveria, como o ambiente e o modo de vida que a pessoa leva.

O álcool é um desses fatores porque desidrata e resseca a pele. Limitar o consumo de bebidas alcoólicas pode desacelerar este processo.

 

3. O álcool e o enfraquecimento de órgãos vitais

As bebidas alcoólicas podem prejudicar o funcionamento de órgãos vitais para o organismo e fazem com que eles envelheçam mais rapidamente. Um desses órgãos é o fígado: as pessoas que abusam do álcool têm maior propensão a desenvolver a cirrose hepática.

Entretanto, mesmo quem bebe moderadamente pode ter problemas como a doença hepática gordurosa. Além disso, as bebidas alcoólicas também dificultam o funcionamento correto dos rins.

 

4. O álcool e o cérebro

Acha que com o passar dos anos o seu cérebro não é tão afiado como já foi um dia? Isso porque o álcool pode piorar isso.

O abuso das bebidas alcoólicas ao longo de muito tempo pode encolher células cerebrais, podendo resultar no chamado dano cerebral relacionado ao álcool e em determinados tipos de demência.

A lista de sintomas associados a isso inclui: falta de organização, julgamento ou controle emocional, dificuldade para se manter focado e problemas de raiva.

 

5. O álcool e o enfraquecimento do sistema imunológico

O sistema imunológico é o sistema de defesa do organismo contra doenças. O problema do álcool para a imunidade é que ele afeta a maneira como o corpo combate doenças perigosas como pneumonia e tuberculose. Isso pode ser especialmente perigoso para pessoas mais velhas.

Aliás, o fato das bebidas alcoólicas afetarem a imunidade prejudica a luta contra o novo coronavírus. Não custa lembrar que os idosos fazem parte do grupo de risco da COVID-19, a doença que o novo coronavírus causa.

Adicionalmente, pesquisadores já começaram a estudar a possibilidade do ataque do sistema imunológico a tecidos corporais saudáveis poder provocar a doença hepática alcoólica.

 

6. O álcool e o coração

Os polifenóis antioxidantes do vinho tinto até já foram associados a benefícios para a saúde do coração. Mas desde que o consumo da bebida ocorra em moderação.

Por outro lado, álcool em excesso (inclusive o vinho) pode gerar um batimento cardíaco anormal e pressão alta, que é um dos fatores de risco para a doença no coração.

Enquanto consumir mais do que três drinks de uma vez aumenta a pressão temporariamente, repetidas bebedeiras podem gerar aumentos de longo prazo na pressão arterial.

Portanto, para quem não tem o hábito de beber, beneficiar a saúde do coração não é um bom motivo para começar a ingerir álcool, mesmo na forma de vinho tinto.

Aliás, mais produtivo que isso é incluir na dieta os alimentos bons para o coração e limitar o consumo dos alimentos ruins para o coração.

 

7. O álcool e a complicação de problemas de saúde

As bebidas alcoólicas podem piorar problemas comuns de saúde que podem surgir com o passar dos anos.

Estudos apontaram que pacientes que bebem muito podem ter dificuldade para lidar com doenças como diabetes, osteoporose, pressão alta, acidente vascular cerebral (AVC), úlceras, perda de memória e determinados distúrbios do humor.

 

8. O álcool e a interação com os medicamentos

Conforme uma pessoa envelhece, o álcool passa a ficar mais tempo em seu organismo. Com o avanço da idade, as pessoas também podem precisar a tomar mais medicamentos.

Resultado: quando chega a hora de tomar um remédio, o álcool ingerido anteriormente ainda pode estar presente no organismo.

Misturar bebidas alcoólicas e medicamentos é uma péssima ideia porque o álcool pode afetar o modo pelo qual os remédios agem, o que pode provocar efeitos colaterais graves.

Por exemplo, a mistura entre álcool e aspirina pode aumentar as chances de ter problemas estomacais ou sangramento intestinal.

Além disso, a combinação entre álcool e alguns medicamentos para dormir, remédios para dor ou para ansiedade pode ser fatal.

 

9. O álcool e a chance de quedas

Quebrar um osso quando se é mais velho é algo bem diferente de quebrar um osso quando se é mais jovem: as fraturas representam um problema sério de saúde para os idosos. Beber demais aumenta os riscos de queda e tropeços que podem causar justamente essas fraturas.

Isso pode ocorrer porque o álcool afeta o equilíbrio. Ao longo do tempo, a substância pode danificar o cerebelo, que é a região do cérebro associado à coordenação e ao equilíbrio.

 

10. O álcool e o prejuízo ao sono

Pode parecer uma boa ideia ingerir bebidas alcoólicas antes de dormir para relaxar, mas não é. Principalmente quando se trata de uma pessoa mais velha. Isso porque no lugar de acalmar a pessoa para ter uma noite de descanso, o álcool pode impedir que ela durma e descanse.

Esse problema pode ser particularmente complicado para os idosos que já apresentam uma maior tendência a despertar com frequência ou a ter um distúrbio do sono, como é o caso da insônia.

 

Com o passar do tempo, o álcool fica mais tempo no corpo

Conforme os anos passam e a idade avança, o organismo começa a demorar mais tempo para decompor o álcool e eliminá-lo. O resultado disso é que as indesejáveis ressacas também podem ser mais longas para as pessoas mais velhas.

 

Aliás, no vídeo abaixo, a nossa nutricionista destaca alguns problemas que o consumo de álcool pode trazer com o passar do tempo:

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/como-o-alcool-acelera-o-envelhecimento-10-maneiras/ - Especialista da área: Dra. Patricia Leite


Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos.

Provérbios 16:3


quarta-feira, 11 de maio de 2022

Pode beber antes ou depois de tomar a vacina da COVID-19?


Entenda os efeitos do uso de álcool no período de imunização

 

Mesmo depois de um ano do início da vacinação contra a COVID-19 no Brasil ainda há dúvidas sobre os efeitos do consumo de álcool na efetividade da imunização. Algo compreensível, tendo em vista as fake news criadas sobre o assunto e que volta e meia são compartilhadas nas redes sociais. Por isso é importante consultar fontes confiáveis, embasadas cientificamente, para se informar.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), o consumo moderado de bebidas alcoólicas não interfere na resposta imunológica gerada por nenhuma vacina (inclusive contra a COVID-19) e não aumenta o risco de eventos adversos pós-vacinais. A Fiocruz, responsável pela vacina da AstraZeneca no Brasil, também afirmou que não há, atualmente, evidências de que o consumo de álcool interfira na eficácia das vacinas contra a COVID-19.

 

Mas é preciso atenção: estamos falando de um consumo sem excessos, o que significa até uma dose por dia para mulheres e até duas doses por dia para homens*, sendo que uma dose de álcool corresponde a 350 mL de cerveja (uma lata), 150 mL de vinho (uma taça) ou 45 mL de destilado (um shot).

 

Ultrapassar esses limites pode comprometer a imunidade, o que não é interessante no período de imunização. Por exemplo, beber muito em uma única ocasião, conhecido como Beber Pesado Episódico (BPE), que equivale ao consumo de quatro ou mais doses para mulheres e de cinco ou mais doses para homens numa única ocasião, também pode diminuir a capacidade do corpo de evitar infecções em até 24 horas depois do consumo.

 

Outro alerta importante é para quem faz uso abusivo ou crônico da bebida. Pesquisas mostram que a resposta do sistema imune para as outras vacinas é menor em bebedores pesados, particularmente entre aqueles que possuem uma doença hepática. Entretanto, vale reforçar: a vacinação contra COVID-19 é benéfica mesmo para quem bebe pesado.

 

Portanto, a recomendação para as pessoas que bebem em excesso é de que busquem ajuda para pararem ou reduzirem seu uso de álcool enquanto o processo de imunização está ocorrendo. Não é possível indicar com exatidão quantos dias antes da vacinação uma pessoa deve parar de beber, mas, certamente, quanto antes melhor.

 

Lembre-se que a escolha pela moderação e por comportamentos responsáveis sempre é a melhor opção. Vacine-se e siga as medidas sanitárias para a prevenção da COVID-19: use máscara, mãos higienizadas, mantenha o distanciamento sempre que possível e evite aglomerações.

 

* Recomendação feita pela renomada instituição National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA) de limite diário de consumo do álcool.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38576-pode-beber-antes-ou-depois-de-tomar-a-vacina-da-covid-19 - Escrito por Arthur Guerra de Andrade - Foto: Maksym Kaharlytskyi/Unsplash


Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.

Provérbios 22:6


domingo, 4 de julho de 2021

Entenda os riscos de misturar álcool e medicamentos


A interação pode ocorrer até com analgésicos: veja quais são os possíveis efeitos colaterais

 

Você provavelmente já viu um alerta sobre o uso de bebidas alcoólicas com algum remédio que tomou. O perigo é real: misturar álcool com certas medicações pode causar vômito, dor de cabeça, perda da coordenação motora, sonolência ou desmaio. Além desses prejuízos, o álcool pode alterar a eficácia de um medicamento.

 

Em linhas gerais, tal interação pode ocorrer com muitos remédios, prescritos ou até naturais. Entretanto, como cada medicamento tem um perfil particular de efeitos colaterais e metabolização, é preciso analisar como cada um deles especificamente interage com o álcool.

 

Vale lembrar que algumas interações podem ser mais acentuadas em pessoas idosas, uma vez que o envelhecimento pode diminuir a tolerância do corpo ao álcool devido a alterações fisiológicas, como menor teor de água no organismo e eliminação renal prejudicada. Assim, elas se tornam mais vulneráveis para efeitos como sonolência ou danos hepáticos.

 

Interações por tipo de medicamentos

Analgésicos: muitos dos medicamentos para controle de dores podem ser comprados sem a necessidade de receita médica, mas isso não significa que não há riscos ao serem utilizados concomitantemente com bebidas alcoólicas. Antitérmicos e anti-inflamatórios, que tenham em sua composição ibuprofeno, naproxeno e acetaminofeno, podem interagir com o álcool e provocar dor no estômago, problemas no fígado e taquicardia, dependendo da dosagem do medicamento e da quantidade de álcool consumida. No caso dos relaxantes musculares, as consequências estendem-se da sonolência e tontura a problemas mais perigosos, como risco aumentado para convulsões, prejuízo de memória, diminuição da frequência respiratória e dificuldade de respirar.

 

Antibióticos: o uso de bebida alcoólica concomitante a alguns antibióticos, como metronidazol, cloranfenicol e sulfas, é contraindicado, pois pode resultar em reação similar ao "efeito antabuse". Esse efeito é caracterizado por: falta de ar, dor de cabeça, dor no peito, enrubescimento da pele, aumento da frequência cardíaca, tontura, náuseas e vômitos. Recomenda-se permanecer sem consumir bebidas alcoólicas de 48h a 72h após o término do tratamento com as medicações citadas, por conta do tempo de metabolização dos remédios.

 

Anticonvulsivantes, antidepressivos, sedativos ou ansiolíticos: sua utilização pode apresentar interações sinérgicas com o álcool, acentuando efeitos como sedação, diminuição da coordenação motora e comprometimento da memória, risco de quedas, entre outros.

 

Não poderia encerrar esse artigo sem alertar para o risco da automedicação. Se não houver indicação médica para o uso de medicamentos, evite! E, se houver, lembre-se que misturar álcool e remédio pode colocar as pessoas em risco de reações perigosas. Converse com seu médico e verifique se a medicação pode interagir com o álcool. Na dúvida, prefira abster-se da bebida.

 

Fonte; https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37694-entenda-os-riscos-de-misturar-alcool-e-medicamentos - Escrito por Arthur Guerra de Andrade

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Álcool e ansiedade: como a bebida pode agravar o distúrbio?


Beber para lidar com emoções negativas não é a melhor alternativa para quem vive com o transtorno e pode ser muito perigoso

 

O Brasil é o país com a maior taxa de transtorno de ansiedade no mundo, com 9,3% da população vivendo com esta condição, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso representaria cerca de 18,6 milhões de brasileiros acometidos pela doença.

 

Importante: não se trata daquele tipo de ansiedade que nos mantém alertas para possíveis situações perigosas e que, além de saudável, é natural. Trata-se de um transtorno mental, no qual a ansiedade é exacerbada e gera sintomas como preocupação excessiva, dificuldade de concentração e problemas no sono. Em ambos os cenários, associar o uso de álcool é muito preocupante.

 

Beber para lidar com as emoções ou com a expectativa de aliviar ou reduzir a ansiedade é uma escolha perigosa. Já falamos por aqui que bebida não é remédio e beber com essa motivação é um sinal de alerta. Inclusive, pesquisas indicam que esse comportamento está associado a uma maior possibilidade de problemas atuais e futuros com o álcool.

 

Além dos quadros de ansiedade serem agravados com o uso abusivo de álcool, existe o risco de ocorrer uma mudança no padrão de consumo: para ter os mesmos efeitos de relaxamento, a pessoa passa a beber cada vez mais, aumentando as chances de desenvolver dependência. Outro aspecto a ser considerado nesses casos é o adiamento da busca por um profissional da saúde e de um tratamento, prolongando ou piorando o sofrimento.

 

Dependência de álcool e ansiedade

A ocorrência simultânea desses transtornos é mais frequente do que se imagina. Estimativas indicam que ela varia de 20% a 40% entre países. Isso quer dizer que, no mínimo, um em cada cinco pacientes com transtorno de ansiedade faz consumo nocivo de álcool. E o contrário também acontece.

 

Um número significativo de pessoas que têm problemas com o álcool também apresenta fortes problemas de ansiedade e humor. Estudos psiquiátricos e epidemiológicos mostram que ter um diagnóstico relacionado à ansiedade ou ao álcool aumenta o risco potencial de desenvolver o outro transtorno, ou seja, um pode levar à piora do outro.

 

Além disso, há também evidências de que a depressão e a ansiedade combinadas com o uso de álcool podem criar um ciclo, contribuindo para lapsos, recaídas e fissura, que é um desejo intenso pela substância.

 

Diagnóstico e sinais de alerta

A combinação do álcool com a ansiedade nunca é benéfica. Portanto, a prevenção e a identificação precoce são fundamentais, tanto para evitar os efeitos danosos para a saúde física e mental provocados pela ansiedade, como para a prevenção de comorbidades.

 

Como não há exames que permitam o diagnóstico conclusivo, a identificação do transtorno de ansiedade é feita a partir das queixas e da gravidade dos sintomas relatados pelo paciente.

 

Ao perceber mudanças de humor, dificuldade de manter o foco ou de dormir, preocupação excessiva, presença de sintomas físicos, como tremores, boca seca, tontura ou coração acelerado, procure um profissional da saúde. É possível lançar mão de medidas mais saudáveis para enfrentar os momentos difíceis e lidar com as emoções negativas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/37084-alcool-e-ansiedade-como-a-bebida-pode-agravar-o-disturbio?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9099887 - Escrito por Arthur Guerra de Andrade

quinta-feira, 8 de abril de 2021

Bebidas alcoólicas e COVID-19: entenda os riscos


Mitos são perigosos e podem colocar a saúde em risco. Veja as dúvidas mais comuns

 

Após um ano do início da pandemia no Brasil, ainda há muitas dúvidas a respeito da relação entre consumo de bebida alcoólica e COVID-19. Alguns mitos seguem circulando nas redes sociais, apesar de desmentidos por evidências científicas e instituições de saúde renomadas.

 

Diante do atual cenário da doença, mais grave e preocupante no país, combater com mais força a desinformação é uma questão de responsabilidade, uma vez que o uso nocivo de álcool pode fragilizar o sistema imunológico e colocar a saúde em risco. Para ajudar, separei alguns mitos sobre bebidas alcoólicas e COVID-19

 

MITO O consumo de bebidas alcoólicas destrói o vírus que causa a COVID-19.

 

FATO O consumo de bebidas alcoólicas não destrói o vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Inclusive, o uso nocivo de álcool pode até aumentar os riscos para a saúde se uma pessoa for infectada pelo vírus. O álcool em gel indicado para higienizar mãos e superfícies tem concentração de 70% de álcool para eliminar o vírus causador da COVID-19. Já as bebidas alcoólicas, ao serem ingeridas, não são efetivas para eliminar o vírus, pois levam à morte quando em concentração no sangue acima a 0,40%.

 

MITO Ingerir bebida com alto teor alcoólico mata o vírus presente no ar inalado.

 

FATO O consumo de álcool não mata o vírus presente no ar inalado, não desinfeta sua boca e garganta, nem oferece qualquer tipo de proteção contra a COVID-19. Vale reforçar que a ingestão abusiva de bebida alcoólica (cerveja, vinho, bebidas destiladas) debilita a imunidade e a resistência ao vírus.

 

Também separei as dúvidas mais comuns com relação às bebidas alcoólicas e a COVID-19. Veja a seguir:

 

Meu teste de COVID-19 deu positivo, mas estou sem sintomas. Posso beber?

Você não deve beber. Por ser uma doença infecciosa, cujo espectro clínico varia de infecções assintomáticas a quadros graves, prefira abster-se de bebida alcoólica neste momento. Lembre-se: o abuso de álcool pode diminuir a resistência do corpo a infecções.

 

Beber pode ajudar a diminuir a ansiedade?

Apesar de poucas doses de álcool levarem a um relaxamento, beber não é uma boa estratégia para lidar com a ansiedade. Seu consumo abusivo pode aumentar sintomas de ansiedade, evoluindo para um ciclo perigoso.

 

Pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool podem ter um quadro mais grave da COVID-19?

Sim. O consumo pesado e crônico de álcool prejudica o sistema imunológico, tornando o corpo um alvo mais fácil para doenças, inclusive infecciosas, como é o caso da COVID-19. Além disso, pessoas com transtorno por uso de álcool podem apresentar outros problemas de saúde, o que as tornaria mais vulneráveis ou até poderia piorar a evolução da doença, por exemplo, no caso de Síndrome de Abstinência.

 

Para finalizar, quero reforçar algumas orientações gerais sobre o consumo de álcool durante a pandemia:

 

Condições de álcool zero continuam valendo: menores de 18 anos, gestantes, pessoas que vão dirigir, que apresentam alguma condição de saúde que possa ser agravada pelo álcool ou não conseguem controlar o seu consumo não devem consumir bebidas alcoólicas.

 

Se você é adulto, fora das condições acima e opta por beber, não ultrapasse uma dose* por dia se for mulher ou duas doses por dia se for homem. Evite intoxicação!

 

Certifique-se de que crianças e jovens não tenham acesso a bebidas alcoólicas e aproveite a convivência mais próxima para conversar sobre os problemas associados à bebida e à COVID-19.

 

Se faz uso de medicamentos que possam interagir com o álcool, mesmo remédios à base de plantas ou sem receita, não misture com bebidas alcoólicas. Isso pode reduzir o efeito dos remédios, aumentar os efeitos do álcool ou gerar reações perigosas.

 

Ao trabalhar em casa, siga as regras usuais do local de trabalho e não beba.

 

E lembre-se: não compartilhe fake news, compartilhe informação de qualidade e embasada em ciência.

 

* Uma dose padrão equivale a 14 g de álcool puro, o que corresponde a 350 mL de cerveja (5% de álcool), 150 mL de vinho (12% de álcool) ou 45 mL de destilado (vodca, uísque, cachaça, gin, tequila, com 40% de álcool).

 

Fonte: https://professorjosecosta.blogspot.com/2020/10/superando-desafios.html - Escrito por Arthur Guerra de Andrade

sábado, 23 de janeiro de 2021

Estudos alertam para consumo excessivo de álcool por jovens na pandemia


Tendência ocorre em todas as idades, mas aumento do consumo entre jovens e adolescentes oferece ainda mais riscos e requer atenção dos pais

 

Consumo de bebidas alcóolicas aumentou entre jovens

Levantamentos realizados após o início da pandemia em diferentes países reforçam um alerta sobre a saúde mental e física de jovens e adolescentes. O consumo precoce e excessivo de álcool , que já preocupava profissionais de saúde, intensificou-se durante o período.

 

De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), 35% dos entrevistados adultos, com idades entre 30 e 39 anos, aumentaram a frequência de consumo alcoólico em grandes quantidades. Entre adolescentes, porém, o risco é ainda maior: no Canadá, o percentual de jovens que consumiam álcool dentro de casa passou de 20,6% para 30,1% no período atual, indicando uma mudança de hábitos nociva especialmente na fase de desenvolvimento.

 

De acordo com o psiquiatra e coordenador do Núcleo de Álcool e Drogas do Hospital Sírio-Libanês, Arthur Guerra, a realidade pode ser facilmente percebida no Brasil, onde quase 40% das crianças tem o primeiro contato com as bebidas desse tipo aos 13 anos, como aponta o Manual de Orientação sobre Bebidas Alcoólicas.

 

“Os jovens têm deixado de lado um comportamento chamado de beber pesado episódico (BPE), que é o consumo nocivo de grande quantidade de álcool em uma única ocasião. Mas isso não é motivo para comemorar já que a frequência tem crescido em uma idade tão precoce", destaca o profissional de saúde.

 

Embora ofereça riscos à saúde de pessoas em qualquer idade, o consumo de bebidas alcoólicas é ainda mais prejudicial durante a adolescência já que, além da interferência nociva ao desenvolvimento cerebral, a fase é mais suscetível à  dependência , conforme mostra a pesquisa realizada pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), que aponta 22% dos jovens sob o risco de alcoolismo. 

 

O psiquiatra Arthur Guerra também destaca que os efeitos - mesmo os imediatos - do alcóol são prejudiciais à saúde mental , especialmente durante a pandemia. “Apesar de a maioria das pessoas atribuírem a sensação de relaxamento ao consumo de álcool, ele intensifica sentimentos como medo e ansiedade, além da depressão . Isso contribui de forma negativa para a saúde mental daqueles que estão cumprindo o distanciamento social, tornando tudo mais difícil”, finaliza.

 

Link deste artigo: https://saude.ig.com.br/2021-01-21/estudos-alertam-para-consumo-excessivo-de-alcool-por-jovens-na-pandemia.html

Álcool danifica o cérebro na adolescência e não é só isso


O álcool não nos embriaga, ou prejudica apenas nosso julgamento e nosso fígado: ele pode ter muitos outros efeitos péssimos em nossos corpos, incluindo no cérebro, de acordo com a Dra. Claire McCarthy da Harvard Health Publishing.

 

Em um editorial recente no BMJ, cientistas apontaram que há três períodos na vida em que o cérebro passa por grandes mudanças e é particularmente vulnerável aos efeitos do álcool. Dois desses períodos estão no início e no fim da vida. Quando as gestantes bebem álcool, ele pode danificar o cérebro em desenvolvimento do feto, levando a problemas físicos, deficiências de aprendizagem e problemas comportamentais. Quando pessoas com mais de 65 anos bebem álcool, pode piorar a redução na função cerebral que acontecem durante o envelhecimento.

 

O terceiro período é a adolescência. Durante esses anos de transição entre a infância e a idade adulta, o cérebro cresce e muda de muitas maneiras importantes que são cruciais para que essa transição seja bem sucedida. Quando adolescentes e jovens adultos bebem álcool, ele pode interferir com esse processo de desenvolvimento cerebral de maneiras que afetam o resto de suas vidas.

 

Uso de álcool em adolescentes e jovens adultos

De acordo com a CISA, o uso de álcool por jovens sobe no Brasil, na contramão do resto do mundo. Um a cada 5 jovens brasileiros entre 15 e 19 anos beberam no último ano e um a cada 4 daqueles em idade escolar já estiveram bêbados.

 

Isso é um monte de jovens que podem estar deformando seus cérebros — e suas vidas — para sempre.

 

Aqui está o que os pais de adolescentes podem e devem fazer:

 

Fale com seus adolescentes sobre álcool e seus efeitos, todos eles. Certifique-se que eles saibam dos fatos.

Tenha regras rígidas sobre o uso de álcool, e consequências se essas regras forem quebradas. Sim, é normal que os adolescentes experimentem, mas se você tolera que ou ela ele vá a festas com álcool, bebedeira ou dirigir enquanto bebe, isso pode literalmente destruir a vida do seu filho — ou acabar com ela.

Conheça os pais dos amigos do seu adolescente, e trabalhe para ter uma responsabilidade compartilhada e comunitária para manter todos seguros.

Dar um bom exemplo. Beba com responsabilidade, assim como esses anúncios incentivam.

 

Fonte: https://hypescience.com/alcool-cerebro-adolescentes/ - Por Marcelo Ribeiro

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

7 benefícios que o corpo sente quando você deixa de beber


Parar ou reduzir o consumo de bebidas alcoólicas gera uma série de vantagens para a saúde; saiba qual é a quantidade ideal de álcool por semana

 

O consumo de bebidas alcoólicas pode trazer uma série de consequências negativas ao organismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o uso nocivo do álcool levou à morte mais de 3 milhões de pessoas no mundo apenas em 2016 - representando mais de 5% da carga global de doenças em todo o planeta.

 

Em busca de uma qualidade de vida melhor, não é raro que muita gente opte por diminuir ou mesmo eliminar o álcool da rotina. Essa atitude simples é, de fato, capaz de promover diversos benefícios, que impactam não só na saúde física, mas também no bem-estar mental.

 

Benefícios de deixar de beber

Ao deixar de consumir bebidas alcoólicas, as melhorias proporcionadas ao corpo são bem perceptíveis. De acordo com Angelica Grecco, nutricionista do Instituto EndoVitta, algumas das vantagens que esta decisão acarreta ao organismo são:

 

Redução da gordura no fígado: a bebida alcoólica é metabolizada no fígado e armazenada em forma de gordura, portanto, ao reduzir o consumo, o órgão se regenera naturalmente

Perda de peso: a bebida alcoólica possui alto teor calórico e a diminuição de seu consumo pode favorecer o emagrecimento

Redução da retenção de líquidos: o álcool induz a desidratação do corpo, o que provoca a retenção de líquidos. Então, ao deixar de beber, esse quadro é revertido

Redução das chances de câncer de cabeça e pescoço: estudos científicos indicam que o consumo de bebida alcoólica potencializa o risco da doença e parar de beber é uma das recomendações para evitar esse quadro

Melhora na qualidade da pele: a bebida alcoólica também provoca ressecamento da pele e redução da absorção de alguns nutrientes. Assim, quando você deixa de beber, o aspecto da pele pode melhorar consideravelmente

Diminuição do risco de desnutrição: pessoas etilistas não sentem fome e acabam substituindo a comida pela bebida, o que pode acarretar em uma falta de nutrientes importantes para o organismo

Melhora do sono: parar de beber pode favorecer a circulação sanguínea e o funcionamento dos neurônios, o que impacta diretamente na qualidade do sono

A nutricionista acrescenta que boa parte desses efeitos são sentidos logo após a primeira semana em que é feita a pausa ou a redução do consumo de álcool. "A longo prazo, haverá aumento desses benefícios e, consequentemente, da qualidade de vida da pessoa", afirma Angelica.

 

Parar de beber por um mês é suficiente?

Fazer períodos sabáticos sem álcool, como uma semana ou um mês, costuma trazer benefícios ao corpo. Entretanto, assim que o consumo é retomado, a nutricionista Angelica Grecco explica que todos os malefícios também voltam.

Nos casos mais graves de efeitos do etilismo, a hipótese de interromper o consumo temporariamente não é uma opção. "É o caso da cirrose hepática: a bebida precisa ser 100% eliminada e, muitas vezes, é necessária a realização de um transplante de fígado para garantir a vida do paciente", afirma a especialista.

 

Consumo de baixo risco

A quantidade aceitável de bebida alcoólica que uma pessoa pode ingerir por semana varia. Segundo o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA), referência no tema, os limites que minimizam o desenvolvimento de problemas de saúde a curto e longo prazo associados ao álcool são:

 

Para mulheres adultas e pessoas acima de 65 anos: não mais que 3 doses em um único dia, sem ultrapassar 7 doses na semana

Para homens adultos: máximo de 4 doses em um único dia e não exceder 14 doses na semana.

 

A dose padrão de álcool corresponde a 350ml de cerveja, 150ml de vinho ou 45ml de destilado. Esse é um parâmetro recomendado, mas não é uma regra para todos, pois os efeitos do álcool variam bastante de pessoa para pessoa.

 

Para saber se o consumo atingiu o grau de dependência, é necessário que a pessoa realize uma avaliação médica (com exames clínicos e laboratoriais), em que seja analisada sua história clínica, e também uma avaliação psicológica. "O consumo exagerado impacta na vida social, familiar, psicológica, financeira e física da pessoa", acrescenta Angelica.

 

Vale esclarecer ainda que, no processo de interrupção ou pausa do consumo de bebidas, é comum que a pessoa acabe transferindo o hábito para um outro tipo de compulsão. Neste tipo de situação, a nutricionista aconselha que o indivíduo seja avaliado por um médico e psicólogo para que ele tenha um diagnóstico assertivo e receba o tratamento adequado.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36849-7-beneficios-que-o-corpo-sente-quando-voce-deixa-de-beber?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8758930 - Escrito por Maria Beatriz Melero

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

O álcool pode melhorar ou atrapalhar o desempenho sexual?


Entenda como a bebida alcoólica age no organismo de homens e mulheres e se ela pode influenciar na relação sexual

 

A combinação de álcool e sexo é um assunto que costuma despertar curiosidade. No imaginário de muitas pessoas, tomar algumas doses de bebida alcoólica tem uma função importante nas preliminares, quase como se fosse uma espécie de afrodisíaco. Mas, afinal, a substância pode aumentar a libido ou melhorar o desempenho sexual?

 

Para responder essa pergunta, precisamos entender como o álcool age no organismo e seus impactos na hora do sexo para homens e mulheres. Em termos gerais, a substância é um depressor do sistema nervoso central, o que significa que uma ou duas doses, inicialmente, podem provocar uma sensação de bem-estar e relaxamento.

 

Neste contexto, a pessoa, geralmente, fica mais desinibida e autoconfiante, dando a impressão de que o efeito do álcool torna mais fácil conquistar um parceiro ou ficar mais à vontade na cama. Porém, à medida que o número de doses aumenta, a concentração de álcool no sangue sobe e, com isso, também cresce o risco de o desempenho sexual não ser satisfatório.

 

Assim, a bebida alcoólica em excesso diminui a libido e, o que antes parecia ser uma boa combinação, acaba sendo desastroso. Para os homens, pode ficar mais difícil alcançar e manter a ereção, além de retardar o orgasmo, até mesmo ao ponto de inibi-lo. No caso das mulheres, também pode ocorrer a dificuldade de alcançar o orgasmo e algumas relatam diminuição da lubrificação vaginal.

 

Expectativa x Realidade

Além dos aspectos físicos, é importante destacar as expectativas em relação à atuação do álcool no sexo. Um estudo apontou que, quando consumido em baixas quantidades, o álcool está associado a maior excitação sexual autorrelatada, ou seja, as pessoas têm a percepção de que ele aumenta a excitação e melhora o desempenho sexual. No entanto, a realidade é diferente e, fisiologicamente, isso não é constatado.

 

Outros estudos ainda indicam que as pessoas que associam o beber a um melhor desempenho sexual tendem a consumir mais álcool nas ocasiões em que o sexo é uma possibilidade. Entretanto, essas pessoas não relataram experiências sexuais mais positivas em relação às que tiveram quando estavam sóbrias.

 

Disfunção sexual e riscos

Para quem sofre de dependência alcoólica, a relação álcool e sexo é ainda mais problemática. Um estudo mostrou que 37% dos pacientes dependentes apresentaram alguma dificuldade sexual, sendo a disfunção erétil a mais comum entre os homens (representando 25% dos casos).

 

É preciso alertar também sobre outro efeito, ainda mais custoso à saúde: o abuso do álcool diminui a percepção de riscos e dificulta a tomada de decisões. Assim, uma das principais consequências negativas é ter relações sexuais sem proteção, o que aumenta as chances de de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e de uma gravidez indesejada.

 

Em casos mais extremos, o excesso pode levar a um "blecaute alcoólico", ou seja, a pessoa corre o risco de não se lembrar de partes ou períodos inteiros enquanto estava acordada e bebendo. São períodos de amnésia durante os quais a pessoa realiza ações, como ter uma relação sexual, e o cérebro é incapaz de formar memórias de tais eventos.

 

Por isso, é importante ter consciência dos riscos que o consumo abusivo de álcool nos expõe e dos mitos que nos cercam quando o assunto é álcool e sexo: bebida alcoólica em excesso não é sua aliada. E vale lembrar que é essencial respeitar os próprios limites ao decidir beber, pois os efeitos do álcool variam bastante de pessoa para pessoa.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/36885-o-alcool-pode-melhorar-ou-atrapalhar-o-desempenho-sexual - Escrito por Arthur Guerra de Andrade

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Bebidas alcoólicas podem engordar e atrapalhar seus treinos


Consumo exagerado de álcool traz prejuízos ao rendimento físico durante a prática de exercícios

Um dos desafios para quem buscou se manter ativo e saudável na quarentena foi equilibrar a alimentação e a prática de atividade física. Mesmo com o começo da flexibilização, a equação muitas vezes não é fácil de resolver: ficar em casa, além de poder comprometer a dieta, pode limitar a forma de se exercitar.

Diante dessa realidade, uma dúvida comum é se o consumo de bebidas alcoólicas pode influenciar no ganho de peso ou na performance física. Antes de responder essa pergunta, é preciso reforçar que a ingestão de álcool e suas consequências à saúde são complexas, uma vez que variam de acordo com diversos fatores individuais e diferentes aspectos do beber.

Isso significa que pessoas com o mesmo hábito de consumo podem ser impactadas de formas bem diferentes, conforme suas características pessoais, motivação de uso ou se já apresentam alguma complicação de ordem emocional. Posto isto, serei direto: o álcool pode atrapalhar a dieta e não é só por conta do teor calórico das bebidas.

Como o álcool atrapalha o emagrecimento
Um estudo publicado na revista científica Health Psychology mostrou que o álcool leva ao aumento do total de calorias ingeridas, mesmo excluindo-se o valor calórico da bebida - ou seja, beber pode fazer com que você coma mais do que o planejado. Isso ocorre porque o álcool age no controle inibitório, isto é, na capacidade de controlar impulsos.

Mas, aqui, cabe uma ressalva muito importante: umas das recomendações básicas para um adulto que decide beber é alimentar-se. Beber com o estômago vazio é uma péssima escolha. Isso potencializa os efeitos do álcool, pois ele acaba sendo absorvido mais rapidamente pelo organismo.

Agora, falando em calorias, vale a informação de que cada dose de álcool fornece, pelo menos, 98 calorias (considerando que uma dose de bebida alcoólica corresponde a 14g de álcool puro e cada grama de etanol fornece 7 calorias). Claro, dependendo do tipo de bebida, do seu padrão de consumo e quais alimentos estão acompanhando essa bebida, o número de calorias ingeridas aumenta.

Prejuízos para quem faz atividade física
Já para quem faz atividade física, é importante alertar que o álcool, especialmente quando consumido de forma abusiva, pode prejudicar o desempenho por comprometer habilidades psicomotoras, como equilíbrio, coordenação e tempo de reação. Outros efeitos são:

Redução da reserva de açúcar do corpo (glicogênio), essencial para produzir energia para o exercício, o que pode levar a uma queda de desempenho

Aumento do hormônio cortisol e diminuição da testosterona, que influenciam nos níveis do hormônio do crescimento, essencial para a construção e o reparo do tecido muscular
Aumento da produção de urina, pelo fato de ser diurético, levando à desidratação precoce e aumentando o risco de lesões

Além disso, é importante ressaltar que a prática de atividade física também traz benefícios ao tratamento de problemas relacionados ao uso de álcool. Diversos estudos demonstraram que os exercícios físicos conseguem reduzir a fissura pelo álcool e os estados emocionais negativos, como sintomas depressivos e de ansiedade, que são comuns em pessoas que apresentam

Avalie quais são os resultados que você quer atingir. Se a meta for ousada, ela vai exigir de você um comprometimento maior - não somente em relação à diminuição ou restrição do consumo de álcool, mas também na adoção de hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercícios para se manter ativo. Informe-se e busque ajuda profissional para fazer essas escolhas!