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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

6 doenças comuns que afetam a saúde da boca e dos dentes


Mudança de hábitos e consultas regulares com o dentista ajudam a prevenir esses problemas

 

As doenças bucais atingem a população mundial em todas as idades. No Brasil, por diversos fatores, os cuidados com a saúde bucal ainda são muito negligenciados. De acordo com a cirurgiã-dentista Dra. Bruna Conde, capacitada em saúde bucal, periodontia e halitose, a maioria das doenças bucais pode ser evitada por meio de prevenção e mudanças de hábitos diários. A seguir, veja os problemas bucais mais comuns e como tratá-los.

 

1. Placa bacteriana

A placa bacteriana em si não é uma doença. No entanto, é uma das principais causas que ajudam a desenvolver doenças. Trata-se de uma película pegajosa constituída de bactérias e restos alimentares que se formam sobre os dentes. É a principal causa, por exemplo, de cárie e gengivite. Se não for removida diariamente, a placa bacteriana endurece e causa o tártaro.

“Para remover e prevenir a placa bacteriana, é fundamental escovar os dentes e usar fio dental todos os dias. Ao consultar o dentista, aprenda com o que e como se escova os dentes de forma personalizada para você”, informa a Dra. Bruna Conde.

 

2. Tártaro

O tártaro é uma placa amarelada que se forma ao redor dos dentes dentro e fora da gengiva. Consiste no endurecimento da placa bacteriana ou no biofilme dental presente na superfície dos dentes. Dessa forma, ele acaba adquirindo um aspecto de crosta de cor amarelada ou esbranquiçada. O tártaro pigmenta com facilidade e pode deixar os dentes manchados com cores que vão do esverdeado, marrom e até preto.

“E dependendo dos hábitos do paciente, do estilo de vida e do tempo de permanência do tártaro na boca, pode acabar contribuindo para halitose (mau hálito) e, até mesmo, amolecimento dos dentes”, explica a cirurgiã-dentista.

Algumas dicas para prevenir o tártaro são basicamente evitar o acúmulo de placa bacteriana, escovando bem os dentes, usando diariamente o fio dental, não tentar removê-lo com as unhas ou palitos de dente, beber bastante água e realizar consultas frequentes com o dentista.

“Uma raspagem malfeita e superficial, por exemplo, sem analisar se há tártaro dentro da gengiva pode causar a perda do dente. Esse acúmulo dentro da gengiva deixa o dente mole e, com o tempo, esse dente pode cair, por isso a importância de consultar um especialista em periodontia”, alerta.

 

3. Halitose

A halitose se caracteriza pelo mau hálito, que pode ser de origem fisiológica, causado pela má higienização da boca , saburra lingual, placa bacteriana. Ou pode vir de origem patológica, por doenças periodontais, inflamações, cáries, alterações hormonais, por questões metabólicas e sistêmicas. “Dessa forma, é essencial uma análise de um especialista capacitado em halitose para identificar a origem do mau hálito e realizar o tratamento correto para acabar de vez com esse problema”, afirma a Dra. Bruna Conde.

 

4. Gengivite

A gengivite é uma doença que causa inflamação na gengiva. Alguns dos sintomas são irritações, vermelhidão, inchaço, gengivas retraídas e que sangram com facilidade. A gengivite surge a partir de acúmulos e proliferação de bactérias na boca, e, em grande quantidade, afetam as gengivas causando inflamações.

Caso não seja tratada, pode evoluir para a periodontite e afetar toda a sustentação dos dentes, causando perda óssea, retração, amolecimento e perda dentária. A maneira mais eficaz de prevenir a gengivite é realizar uma boa higiene bucal diária (escovação, raspagem da língua, fio dental e enxaguante bucal) e evitar que restos de alimentos e bactérias se alojem na boca.

 

5. Cáries

A cárie baseia-se na deterioração do dente causada pelo acúmulo de bactérias, que vão formando placas endurecidas que só são removidas no consultório odontológico. Nessa placa, as bactérias vão gradualmente perfurando o esmalte dos dentes, causando dor e desconforto quando chegam nas partes mais profundas. A deterioração do dente é fortemente influenciada pelo estilo de vida do paciente, definida pela alimentação, como cuida e higieniza os dentes, a presença de flúor na água ingerida e o flúor no creme dental.

Alguns dos principais sintomas são dores que pioram ao ingerir algo doce, frio ou quente, presença de furinhos nos dentes, manchas marrons ou brancas na superfície do dente, sensibilidade, gengivas inchadas e fio dental que esgarça ao passar no vão entre os dentes. Para evitar as cáries, é imprescindível uma higienização bucal adequada e diária, além de evitar excessos de doces e alimentos que grudam nos dentes, optar sempre por cremes dentais com flúor, comer alimentos fibrosos para ajudar na limpeza e fazer visitas regulares ao dentista.

 

6. Periodontite

Caracterizada por uma inflamação crônica multifatorial, associada a um biofilme dental comprometido, que leva à perda dos tecidos de sustentação dos dentes, estima-se que no Brasil a periodontite afeta mais de 50% da população. A especialista Dra. Bruna Conde esclarece que a doença é a evolução de uma gengivite não tratada.

Alguns sinais da periodontite são: gengivas inchadas, vermelhas e sensíveis, sangramento na escovação e com o uso do fio dental, retração da gengiva, dentes que mudam de posição e aumentam os espaços de um para o outro, mau hálito persistente, pus e secreções entre os dentes.

O tratamento para doença é realizado em consultório, através de uma raspagem profissional minuciosa por fora e dentro da gengiva, avaliação de hábitos e estilo de vida e higiene personalizada, podendo ser necessário escovas interdentais e tufo único para acessar regiões de difícil acesso. “Podemos utilizar a laserterapia para auxiliar na cicatrização, nas dores e controle de infecções. Raspagem aberta são raras pois temos tecnologia muito superiores hoje em dia, que proporcionam total conforto ao paciente”, finaliza a Dra. Bruna Conde.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2022-10-17/6-doencas-comuns-que-afetam-a-saude-da-boca-e-dos-dentes.html - Por Gabriela Dallo


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


terça-feira, 24 de maio de 2022

Problemas bucais e respiratórios que afetam o sono



Ranger os dentes e respirar mal podem atrapalhar o repouso e comprometer a saúde

 

O sono é um dos momentos mais importantes do nosso dia. É quando conseguimos repor as energias, revigorar o corpo e regular as emoções. De acordo com o Ministério da Saúde, é durante esse intervalo que o corpo fortalece o sistema imunológico, libera a secreção de hormônios e consolida a memória, entre outras funções importantíssimas.

 

Por isso, dormir bem é fundamental para preservar a saúde. O problema é que nem sempre conseguimos descansar com qualidade, graças a problemas diversos, entre eles, distúrbios do sono, problemas respiratórios e até bucais. Quer saber como cada um deles afeta a saúde? Leia mais na matéria abaixo:

 

Apneia obstrutiva do sono

A apneia do sono é um distúrbio que leva a obstruções repetitivas da garganta, causando paradas respiratórias que podem ocorrer diversas vezes ao longo da noite. Elas ocorrem devido ao relaxamento dos músculos da garganta, fazendo com que língua e mandíbula se desloquem e interrompam a passagem do ar. Roncos altos e falta de ar são alguns sinais da condição, bem como boca seca e cefaleia matinal.

 

A cada apneia, o organismo "desperta", já que o nível de oxigênio no sangue cai e o cérebro entra em estado de alerta, forçando a retomada da respiração e a abertura da garganta. Com isso, o estado de sono profundo é interrompido, atrapalhando o descanso reparador do organismo e até desencadeando problemas mais graves, como aumento da pressão arterial e demais doenças cardiovasculares.

 

Normalmente, quem sofre com esse distúrbio não sabe que tem um problema, muito embora se sinta esgotado e sem energia com alguma frequência. Portanto, ao notar ronco alto, engasgos e falta de ar durante o sono, além de sonolência excessiva ao longo do dia, é fundamental buscar a ajuda de um especialista em distúrbios do sono, que acompanhará seu histórico médico e pedirá alguns exames, como a polissonografia noturna, para diagnosticá-lo corretamente.

 

O tratamento da condição envolve, em termos gerais, prevenir a obstrução das vias respiratórias. Em casos mais leves, o paciente pode utilizar aparelhos intraorais que aumentam a passagem de ar pela garganta e realizar exercícios de fonoaudiologia para fortalecimento da musculatura dessa região. Outras recomendações são: controlar o peso, dormir de lado e evitar o consumo de álcool e sedativos.

 

Ronco

Embora o ronco excessivo seja um sinal alerta para a apneia obstrutiva do sono, nem todos aqueles que roncam sofrem, de fato, com o distúrbio de que falamos anteriormente. O ronco ocorre quando o fluxo de ar inalado causa uma vibração nos tecidos que compõem a garganta, causando o barulho incômodo. Apesar dessa vibração, a respiração não é necessariamente interrompida, como ocorre com a apneia.

 

Ainda assim, roncos contínuos podem atrapalhar o sono - seu e de quem dorme ao lado - e causar boca seca pela manhã ou até mesmo irritações na garganta. Para evitá-los, recomenda-se não ingerir álcool e sedativos à noite, além de evitar dormir de barriga para cima, posição que facilita a obstrução das vias respiratórias. Tente, sempre que possível, dormir de lado com um travesseiro e manter o peso sob controle para diminuir os roncos à noite.

 

Bruxismo

Ao acordar, você sente os músculos mandíbula doloridos ou a cabeça latejando? Despertar dessa forma não é nada agradável. Esses são alguns sinais de bruxismo, uma condição que é caracterizada pelo ranger ou apertar forte de dentes em alguns momentos do dia, especialmente à noite, durante o sono. Além das dores, o bruxismo pode levar ao desgaste e amolecimento dos dentes, além de danificar o osso circunvizinho e o tecido gengival. A articulação da mandíbula também pode ser prejudicada.

 

O grande problema do bruxismo é que, na maioria das vezes, ele não é percebido conscientemente, mesmo com todos os incômodos associados. Somente após uma consulta de rotina no dentista, que irá notar o desgaste dos dentes e também do esmalte, é quando pode surgir o diagnóstico e a explicação para tantas dores ao acordar.

 

Embora o bruxismo não tenha uma causa específica, é possível que ele seja agravado por algumas condições físicas e também psicológicas, tais como estresse, ansiedade e tensão elevados, má oclusão e problemas neurológicos. Com a ajuda do dentista, é possível descobrir o que está causando o distúrbio e encontrar a melhor forma de tratá-lo, combinando diferentes intervenções.

 

Uma delas é a utilização de dispositivos orais, que se encaixam entre os dentes superiores e inferiores, evitando o atrito entre eles. Como a tensão cotidiana é considerada uma das principais causas de bruxismo, também é muito importante encontrar formas de aliviar o estresse, como meditação, exercícios físicos, terapia ou passeios relaxantes ao ar livre.

 

Dor de dente

A dor de dente é incapacitante e também capaz de acabar com o sono de qualquer pessoa. Ela pode ser causada por sensibilidade, lesões cariosas, retração da gengiva, ligamento periodontal, bruxismo e briquismo (ranger dos dentes em vigília). Seja qual for a sua causa, uma coisa é certa: dor de dente não é normal e deve ser investigada junto ao seu dentista, o quanto antes, mesmo que ela desapareça temporariamente.

 

No caso de sensibilidade dentária, ela é causada pela exposição da dentina (parte que recobre o nervo), devido à diminuição do esmalte protetor do dente ou retração da gengiva. Ela pode ser sentida após a ingestão de alimentos e bebidas quentes ou frios, doces, ácidos ou ao respirar o ar frio.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-18843 - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Shutterstock


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13


quinta-feira, 5 de maio de 2022

10 problemas urológicos que afetam os homens


Não é apenas o câncer de próstata que pode impactar na saúde masculina

 

Talvez seja razoável dizer que a doença masculina mais popular é o câncer de próstata. E não é para menos, já que este é o câncer mais comum em homens e o segundo em mortalidade. Para se ter uma ideia, ele afeta 1 a cada 6 homens acima de 50 anos e, só no Brasil, são mais de 65 mil casos descobertos a cada ano.

 

Além disso, o câncer de próstata ganha visibilidade todos os anos durante um mês inteiro: o Novembro Azul. A data foi criada justamente para gerar conhecimento acerca do assunto e promover a conscientização sobre a detecção precoce da doença, que pode aumentar em 90% as chances de cura dos pacientes.

 

Entretanto, é importante lembrar que existem muitas outras patologias e condições urológicas que afetam a parcela masculina - e que são igualmente importantes para serem prevenidas, detectadas e tratadas adequadamente. Saiba quais são elas:

 

Câncer de próstata

Como dito anteriormente, o câncer de próstata é uma das doenças urológicas que mais afetam os homens. Por isso, recomendamos que sejam feitos anualmente o exame de toque retal e o exame de sangue PSA - a partir dos 50 anos de idade na população em geral e a partir dos 45 para quem é da raça negra (que tem maior risco) ou tem histórico familiar da doença.

 

Quando o diagnóstico da doença é feito, existem diferentes opções de tratamento, como cirurgia robótica, cirurgia convencional, radioterapia e tratamento hormonal - cada caso requer uma análise individualizada. Com as técnicas adequadas, além de maiores chances de cura, também há possibilidades expressivas de manter a potência sexual e continência urinária após o tratamento.

 

Hiperplasia da próstata

A partir dos 50 anos de idade, começa a ocorrer um crescimento lento da próstata, chamado de hiperplasia prostática benigna. Ela recebe esse nome para se diferenciar do câncer, que é maligno. Apesar de a próstata crescer em quase todos os homens, apenas uma fração deles sente sintomas decorrentes desse crescimento, como dificuldade para urinar, jato fraco, acordar à noite para ir ao banheiro, urgência para urinar, entre outros incômodos relacionados à compressão que a próstata acaba exercendo no canal da urina.

Inicialmente controlada com medicações, a hiperplasia prostática pode necessitar de um procedimento cirúrgico, habitualmente feito por dentro do canal (a chamada ressecção endoscópica da próstata), que hoje em dia pode ser feita a laser também.

 

Câncer de testículo

Apesar de menos comum que o câncer de próstata, o câncer de testículo afeta 1 a cada 250 homens ao longo da vida. Diferente de muitos tumores, este afeta principalmente homens jovens, entre 20 e 40 anos de idade. Ele começa com um crescimento indolor do testículo, normalmente de apenas um lado - por isso, um aumento de volume testicular deve ser sinal de alarme para procurar um médico.

Um ultrassom confirma o diagnóstico, que é feito junto com exames de sangue, como beta-HCG, alfa-feto proteína e DHL. Já o tratamento consiste na retirada do testículo, podendo ser complementado com quimioterapia nos casos de alto risco ou quando existe disseminação para gânglios do abdome e/ou tórax, chamados de linfonodos.

 

Câncer de bexiga

Embora possa afetar tanto homens quanto mulheres, essa doença atinge 4 vezes mais o público masculino. E uma das principais causas está relacionada com o tabagismo, que é um dos maiores fatores de risco para o câncer de bexiga.

O primeiro sintoma costuma ser sangue na urina, mas também pode acontecer aumento da frequência urinária, dor ao urinar ou dores no abdome. Especialmente os fumantes devem ter atenção redobrada quando notam sangramento na urina.

Na presença desses sinais, é necessário fazer um exame de urina, um exame de imagem (ultrassom ou tomografia) e a visualização direta do interior da bexiga com uma microcâmera, a chamada cistoscopia.

O tratamento inicial consiste em realizar a retirada do tumor por dentro da bexiga, com o auxílio de uma microcâmera. Mas, nos casos em que o tumor está mais avançado, pode ser necessário retirar a bexiga e realizar quimioterapia.

 

Câncer de rim

Aqui também estamos falando de um tumor que homens e mulheres podem ter - e, nesse caso, também acontece um predomínio no sexo masculino, mas essa diferença nao chega a ser de 2 vezes.

Os sintomas clássicos de câncer de rim são dor nas costas, sangue na urina e uma massa palpável no abdome. Porém, hoje em dia, com exames abdominais de rotina ou realizados por diversos outros motivos, é comum identificar esses tumores em estágio precoce, que não causam sintomas.

 

Via de regra, o tratamento é cirúrgico, podendo ser removido apenas o tumor ou o rim inteiro (no caso de um tumor maior). A cirurgia pode ser feita por via robótica, laparoscópica ou convencional, e apresenta chances de cura acima de 90% nos casos de diagnóstico precoce.

 

Pedras nos rins

Aproximadamente 10% de todas as pessoas terão cálculo renal ao longo da vida. Quando estão no interior dos rins e ainda de tamanho pequeno, essas pedras não causam sintomas. Mas, quando vão parar no estreito canal entre o rim e a bexiga (chamado ureter), elas provocam a obstrução de seu trajeto e, consequentemente, uma dor nas costas muito forte.

Em alguns casos, pode ser necessário remover essas pedras, seja através de uma implosão por ondas de choque ou por uma microcâmera que navega por dentro do canal urinário, fragmentando as pedras com laser.

No geral, uma boa forma de evitar a formação de novas pedras é ingerir bastante água e reduzir a ingestão de sódio. Mas pessoas que têm múltiplas ou recorrentes crises com pedras nos rins devem fazer um exame de urina de 24 horas para descobrir uma estratégia individualizada para cessar a formação dos cálculos.

 

Varicocele

Assim são chamadas as varizes do testículo, que ocorrem em até 15% dos homens. Elas nem sempre indicam um problema que precise de correção, dependendo do grau da varicocele e da repercussão. Por aumentar a temperatura basal dos testículos, essa condição pode prejudicar a fertilidade e, a longo prazo, pode também impactar na produção de testosterona.

O diagnóstico é feito por meio de exame físico e ultrassom, e a correção - realizada com pinças microcirúrgicas - deve ser indicada apenas nos casos em que pode existir alguma repercussão (e não em todos os pacientes com varicocele).

 

Doença de Peyronie

Essa doença consiste numa curvatura do pênis que tende a acontecer depois dos 50 anos de idade - podendo atingir até 9% dos homens nessa faixa etária. Também é característica a formação de uma placa endurecida e, nos estágios iniciais, pode ocorrer dor, principalmente durante a ereção.

Nos primeiros meses (fase aguda), a doença pode regredir, se acentuar ou ficar estável. Já após um período de estabilidade por vários meses seguidos, a tendência é a curvatura estacionar da forma como ficou. Em casos em que essa curvatura é muito acentuada e prejudica a atividade sexual, pode ser indicada uma correção cirúrgica visando retificar o pênis (novamente, com várias possibilidades de técnicas: desde uma retificação com incisões e suturas até o uso de um enxerto biológico ou uma prótese peniana, a depender do caso).

 

Disfunção erétil

A disfunção erétil é a situação em que a ereção do pênis é insuficiente para a satisfação sexual do homem e de sua/seu parceira/o. Apesar de muita gente achar que ela só acontece entre os mais velhos, em anos recentes, não é isso que tem se observado.

Mais de 30% dos jovens têm sofrido com problemas de ereção, segundo pesquisa do DataFolha e da Omens. O que muda é que, enquanto nos homens abaixo de 40 anos as causas são predominantemente psicológicas, após os 40 (e sobretudo após os 50), começam a entrar em cena fatores físicos e hormonais com mais frequência.

É curioso notar que a maioria dos homens com problemas de ereção não procuram ajuda e não falam com ninguém sobre o assunto. Porém, quando procuram a ajuda de um urologista, a grande maioria dos casos têm solução. Nestes casos, a estratégia pode envolver remédios por via oral, injetáveis, psicoterapia ou até a colocação de uma prótese peniana.

 

Ejaculação precoce

Outra disfunção sexual muito comum, a ejaculação precoce atinge de 30 a 50% dos homens em algum momento da vida. Muito relacionada com fatores emocionais e ansiedade, ela pode ser controlada através de medicações, como dapoxetina, mas também requer estratégias de longo prazo para o desenvolvimento do controle duradouro e sem o uso de medicações. Nesse contexto, estratégias como psicoterapia, exercícios e até meditação podem ajudar.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38398-10-problemas-urologicos-que-afetam-os-homens - Escrito por Redação Minha Vida - * Por João Brunhara (CRM 161642/SP), urologista, médico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e diretor científico da Omens, plataforma que trata problemas de saúde sexual masculina.


Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.

Filipenses 2:3


quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Como mudanças bruscas de temperatura afetam a saúde


Além de nos deixar sem saber o que vestir, a alternância entre dias frios e quentes tem efeito sobre o organismo, que vão da imunidade a problemas cardíacos e alterações no humor

 

Há consenso entre cientistas de que o clima tem um efeito profundo sobre nossa saúde e bem-estar, sendo associado a desde mudanças nas taxas de natalidade a surtos de pneumonia, gripe e bronquite.

 

No frio, o corpo gasta mais energia para se manter aquecido, o que acaba reduzindo a capacidade de defesa do organismo. Além disso, ambientes fechados, com grande quantidade de pessoas, facilitam a transmissão de vírus.

 

Mudanças bruscas de temperatura também costumam deixar as pessoas com imunidade baixa, aumentando o risco de doenças sobretudo para crianças e idosos. Nos mais velhos, a chamada amplitude térmica pode até mesmo levar à morte.

 

Problemas respiratórios e cardíacos

Para as pessoas que já sofrem de doenças respiratórias, a mudança brusca de temperatura é particularmente perigosa, com problemas como asma e rinite podendo se agravar.

 

Num estudo, pesquisadores da Universidade de São Paulo testaram a influência de mudanças bruscas de temperatura em pacientes com e sem rinite alérgica crônica. Eles foram colocados, em sessões alternadas de 30 minutos cada, numa câmara a 14°C e em outra a 26°C.

 

Os resultados apontaram que quem sofre de rinite alérgica tem mais chance de desenvolver sintomas respiratórios e oculares quando exposto a alterações repentinas de temperatura. Os pacientes com a doença relataram coceira e ardor nos olhos, além de falta de ar. A oscilação dos termômetros foi simulada com ar condicionado.

 

Segundo Carlos Carvalho, professor de Pneumologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, as vias aéreas são preparadas para permanecer numa temperatura constante. Por isso, mudanças bruscas de temperatura podem gerar irritação, mesmo em quem não sofre de asma e rinite, disse em entrevista a Drauzio Varella.

 

Em períodos marcados por mudanças de temperatura e dias secos de inverno, é essencial beber bastante água para ajudar a manter úmido o muco que protege as vias respiratórias. Além disso, é recomendável tomar vacina contra gripe, se alimentar e dormir bem, se agasalhar e deixar o ar circular em locais fechados.

 

Mudanças bruscas de temperatura também podem provocar problemas cardíacos. Quando a oscilação de temperatura é do frio para o quente, o sangue fica mais espesso, e as artérias, contraídas, e a pressão tende a cair, aponta Max Grinberg, professor do Hospital das Clínicas da USP. Assim, é necessário mais esforço para bombear o sangue pelo corpo.

 

Já quando a alteração repentina é do quente para o frio, a pressão aumenta, e pode ocorrer uma crise hipertensiva. Pessoas com problemas cardíacos são, portanto, mais suscetíveis a mudanças de temperaturas.

 

Alteração de humor

Também há indícios científicos de que o clima pode afetar o humor, para além do desânimo comum diante de um céu nublado ou chuvoso. O chamado transtorno afetivo sazonal é um tipo de depressão que geralmente se manifesta no outono e no inverno.

 

O transtorno pode ser causado por alterações no relógio biológico e no equilíbrio químico do corpo. Nas estações mais frias, os níveis de melatonina e serotonina – que regulam o humor e o sono – podem ser afetados, levando à depressão.

 

As pessoas que vivem em climas frios são mais propensas a desenvolver o transtorno afetivo sazonal, devido ao menor número de horas de luz solar durante o outono e o inverno.

 

Estudos sugerem que temperaturas mais altas ou mais baixas podem afetar nossa capacidade de tomar decisões complexas. E, neste quesito, o clima frio parece ser mais vantajoso.

 

Isso tem a ver com a regulação da temperatura corporal. Enquanto no calor, suamos, para manter uma temperatura interna saudável, no frio, trememos para evitar a hipotermia. No entanto, resfriar o corpo parece requerer mais energia que aquecê-lo.

 

Assim, no calor sobra menos energia, em forma de glicose, para o cérebro, afetando os processos mentais. Portanto, quando a próxima onda de frio chegar, talvez seja hora de tomar grandes decisões.

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/como-mudancas-bruscas-de-temperatura-afetam-a-saude/ - Texto: Deutsche Welle 

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

10 hormônios que afetam o emagrecimento e como regulá-los


Saiba como o desequilíbrio hormonal pode influenciar na perda de peso e quais são as substâncias que prejudicam esse processo

 

O emagrecimento é um processo que depende de vários fatores além da alimentação. Entre esses elementos que contribuem para a redução de peso está a regulação hormonal. Por isso, para emagrecer de forma saudável, os níveis hormonais precisam estar equilibrados.

 

Como explica Henrique Passos, médico endocrinologista e ortomolecular, os hormônios são produzidos nas glândulas endócrinas e cada tipo exerce uma função específica no organismo. Essas substâncias naturais são capazes de regular as ações biológicas do nosso corpo - como o nível de açúcar no sangue, orientando as células quando é preciso metabolizar a glicose.

 

"Os hormônios funcionam como mensageiros, orientando a célula sobre o que fazer e o que produzir. Eles atuam como chaves para ligar e desligar o processo metabólico. Sem chaves, não há a ligação. Por outro lado, se tiver em excesso, o corpo pode diminuir o número de fechaduras (receptores das células) para tentar manter a harmonia metabólica. Logo, a falta e o excesso dessas substâncias são prejudiciais", explica o especialista.

 

Nessa lógica, os hormônios podem afetar a regulação do peso (para mais ou para menos) por direcionarem o metabolismo do corpo. "Eles são responsáveis pela quantidade de calorias que gastamos durante o dia. Se estiverem desregulados, não tem jeito: perder peso e até construir mais músculos ficará bem difícil", afirma o médico.

 

Desta forma, é importante compreender como essas substâncias agem no corpo e quais delas dificultam o processo de redução de peso. Confira a seguir dez hormônios que estão presentes no nosso organismo e podem atrapalhar o emagrecimento:

 

Hormônios que prejudicam o emagrecimento

Cortisol

De acordo com o médico Henrique Passos, o cortisol é um hormônio que desempenha diferentes funções no corpo, atuando no controle de estresse, na redução de inflamações, no funcionamento do sistema imunológico, entre outras. No que diz respeito ao peso, ele contribui para a glicemia de jejum e função muscular.

Porém, quando os níveis de cortisol estão altos, um dos sinais desse desequilíbrio no indivíduo é o humor bem irritado junto com o aumento de peso. 'A pessoa ganha alguns quilos na balança, pois há um aumento da gordura abdominal e diminuição da massa muscular", pontua o médico.

 

Grelina e GH

 

A grelina é o hormônio responsável pelo estímulo da ingestão alimentar. "É ela que diz para o cérebro que você quer comer em breve ou agora", diz Passos. Normalmente, o pico de grelina costuma acontecer antes das refeições, mas as taxas do hormônio variam ao longo do dia.

Ocorre que a grelina ajuda na diminuição do excesso de gordura ao estimular a produção de GH, o hormônio do crescimento, que também é fundamental para o metabolismo da gordura e manutenção da massa muscular, comenta Passos.

É comum que, após os 30 anos, os níveis de GH caiam bastante no organismo do indivíduo - assim como seus efeitos no corpo. Porém, isso pode piorar com hábitos como sedentarismo, tabagismo, dieta inadequada e sono de má qualidade.

 

T3 e T4

Você provavelmente já ouviu falar nos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), muito relacionados ao hipertireoidismo e hipotireoidismo. Ambos são produzidos pela tireoide, uma glândula localizada no pescoço, logo abaixo da laringe.

Segundo o endocrinologista, uma das funções do T3 e T4 é regular o metabolismo, ou seja, como cada célula do corpo gasta energia - o que influencia diretamente no processo de emagrecimento.

"Quando a tireoide produz muito T3 e T4, nosso metabolismo acelera. Quando a tireoide produz pouco, o oposto acontece. Se os hormônios estiverem em nível baixo (hipotireoidismo), seu metabolismo fica lento. O resultado é, entre outros problemas, a dificuldade de perder peso', esclarece Passos.

 

Leptina

A leptina é um hormônio que controla o apetite e a saciedade. Trata-se de uma substância produzida pelas células adiposas do corpo que sinalizam ao hipotálamo que há acúmulo de gordura e que ajustam o consumo alimentar.

"Em outras palavras, o hormônio adapta seu comportamento alimentar conforme seus estoques de energia. Se a quantidade de gordura for grande, mais leptina é produzida. Esse processo, contudo, pode gerar resistência à sua ação, quadro muito comum em indivíduos obesos", revela o médico.

Contudo, se ocorrer perda brusca de gordura, a leptina baixa bastante, o apetite aumenta e, ao mesmo tempo, o funcionamento do metabolismo também reduz - o que dificulta a perda de peso. Por isso, o ideal é que o hormônio esteja sempre em equilíbrio. "E para quem deseja emagrecer, o processo deve ocorrer de forma gradual", aconselha o endocrinologista.

 

 

Insulina

Bem famosa por sua relação com o diabetes, a insulina é um hormônio produzido no pâncreas e responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), uma vez que é a substância que regula a entrada de glicose nas células.

Com o ganho de peso e o aumento do tecido adiposo, o pâncreas sente mais necessidade de produzir insulina. Entretanto, quanto mais hormônio é produzido, mais as células tendem a se proteger do excesso dele, o que gera a resistência insulínica. E um dos principais riscos da resistência insulínica, além do diabetes tipo 2, é a obesidade.

 

Testosterona e estrógeno

Conhecidos por serem nossos hormônios sexuais, a testosterona e o estrógeno também influenciam no peso. Presente tanto em homens quanto mulheres, a testosterona é essencial no desenvolvimento da massa muscular. Por isso, baixos níveis do hormônio podem levar ao ganho de peso.

Já o estrógeno, que também atua nos organismos feminino e masculino, tem efeito contrário à testosterona: altos níveis desse hormônio levam ao ganho de massa gordurosa - o que favorece, inclusive, a presença de gordura localizada em diferentes partes do corpo.

 

Irisina

A irisina é um hormônio recém-descoberto. Identificado em 2012 pela comunidade científica, a substância é liberada pelas células musculares por meio do estímulo de exercícios físicos. "Por isso, ela favorece a termogênese e a oxidação de gordura. Ou seja, provoca maior perda calórica", afirma Passos.

Desse modo, quando a irisina está desregulada, o emagrecimento também é comprometido por tornar o processo mais lento. Portanto, além impactar diretamente na redução do peso e ganho de massa magra, a prática de atividade física também é importante para equilibrar os níveis deste hormônio.

 

Serotonina

Outro hormônio muito associado à prática de atividades física, a serotonina é uma substância que tem diversas finalidades no corpo, além de promover a sensação de felicidade. Uma delas é atuar no apetite. "Se a serotonina estiver baixa, a pessoa tem mais desejo em comer doces e carboidratos refinados", pontua Passos.

 

Como controlar os hormônios

Embora cada hormônio seja produzido por um conjunto de células diferentes e em regiões distintas do corpo, o conselho para manter sua produção sob controle segue um padrão. De acordo com Passos, se a pessoa não tiver nenhuma deficiência hormonal, a melhor estratégia para equilibrar as taxas hormonais é com o estilo de vida saudável.

A indicação do médico inclui ter noites de sono de 8 horas por dia, evitar alimentação com comidas gordurosas e ultraprocessadas, evitar o excesso de bebidas alcoólicas, modular o estresse, fazer atividades físicas, entre outros componentes.

 

Reposição hormonal ajuda?

A reposição hormonal com medicamentos é um método procurado por quem tem seus hormônios desregulados - principalmente mulheres na época da menopausa, para atenuar sintomas como ondas de calor e secura vaginal.

Embora essas substâncias sejam capazes de ditar a velocidade do metabolismo, intimamente ligado à perda de peso, nem sempre a reposição hormonal é indicada. "Em alguns casos, uma simples mudança na alimentação pode equilibrar os níveis hormonais", aponta Passos.

Em geral, o endocrinologista indica que os pacientes tentem guiar a regulação hormonal pela via comportamental, seguindo as recomendações sobre um estilo de vida saudável. "Incentivo os pacientes a terem uma rotina com mais atividade física, uma dieta melhor e opções alternativas. A medicação vem por último", diz o médico. Além disso, segundo o especialista, a dica de bons hábitos não é exclusiva para as mulheres que não podem repor os hormônios.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36851-10-hormonios-que-afetam-o-emagrecimento-e-como-regula-los - Escrito por Maria Beatriz Melero


segunda-feira, 5 de outubro de 2020

20 erros de raciocínio lógico que afetam suas decisões


Você faz milhares de decisões todos os dias, mas será que elas são racionais?

 

Provavelmente não. Desde o que você vai comer no almoço até se você deve fazer uma grande mudança de carreira ou não, a pesquisa científica sugere que há uma série de obstáculos cognitivos que afetam o seu comportamento. E, em certos casos, eles podem impedir que você aja da forma mais correta ou sensata.

 

1. Viés da âncora

As pessoas confiam demais na primeira informação que ouvem (que, obviamente, pode não ser a mais sensata ou mais correta). Por exemplo, em uma negociação salarial, quem fizer a primeira oferta estabelecerá uma variação razoável de possibilidades na cabeça de cada um dos envolvidos.

 

2. Disponibilidade heurística

As pessoas superestimam a importância das informações que estão disponíveis para elas. Por exemplo, uma pessoa pode argumentar que fumar não é perigoso para a saúde porque conhece uma pessoa que fumava três maços por dia e viveu até os 100. Um caso isolado certamente não representa um cenário completo dos malefícios do fumo.

 

3. Efeito da popularidade afeta seu raciocínio lógico

A probabilidade de uma pessoa adotar uma crença aumenta baseada na quantidade de pessoas que já possuem essa crença. Essa é uma forma poderosa de “pensamento de grupo” e é a razão pela qual muitas vezes reuniões são improdutivas.

 

4. Viés do ponto cego

Falhar em reconhecer seus vieses cognitivo é um viés em si. As pessoas percebem vieses cognitivos e motivacionais nos outros muito mais frequentemente que em si mesmas.

 

5. Viés do suporte de escolha

Quando as pessoas escolhem algo, tendem a se sentir positivas sobre sua escolha, mesmo que ela tenha falhas. Como o fato de que você ama seu cachorro, mesmo que ele seja agressivo e morda as pessoas às vezes.

 

6. Ilusão da aglomeração

Essa é a tendência de ver um padrão em eventos aleatórios. Ocorre em muitas falácias de jogos de azar, como a ideia de que vermelho é ou mais ou menos provável de aparecer numa roleta depois de uma rodada de vermelhos.

 

7. Viés da confirmação

Nós tendemos a prestar atenção somente em informações que confirmam a nossa percepção das coisas – por exemplo, você acredita somente em um determinado dado que pode corroborar seu pensamento sobre a mudança climática, mas desconsidera toda uma pesquisa científica que descobriu o contrário.

 

8. Viés do conformismo

As pessoas favorecem evidências anteriores a novas evidências ou informações que possam surgir. Por exemplo, demoramos para aceitar que a Terra era redonda porque muitos se agarravam a um “entendimento antigo” de que o planeta era plano.

 

9. Viés da informação

A tendência de procurar informações quando elas não afetam ações. Mais informação não é sempre melhor. Com menos dados, as pessoas podem às vezes fazer predições mais precisas.

 

10. Efeito avestruz

A decisão de ignorar informações negativas ou perigosas “escondendo” a cabeça no chão, como um avestruz. Por exemplo, investidores checam os valores de suas ações com muito menos frequência durante uma fase ruim de mercado.

 

11. Viés do resultado

Esse é o ato de julgar uma decisão baseado no seu resultado, e não em como a decisão foi tomada no momento em que foi feita. Só porque você ganhou bastante dinheiro em um cassino de Las Vegas, não significa que ter apostar todo seu dinheiro em uma noite é uma decisão inteligente.

 

12. Superconfiança

Algumas pessoas confiam demais nas suas habilidades, o que as levam a tomar riscos maiores em suas vidas diárias. Especialistas são mais propensos a esse viés que leigos, visto que são mais convencidos de que estão certos.

 

13. Efeito placebo

A simples crença de que algo terá um efeito em você causa de fato um efeito. Em medicina, pílulas que não contêm droga nenhuma muitas vezes provocam as mesmas respostas fisiológicas que a droga real.

 

14. Viés pró-inovação

Acontece quando o proponente de uma inovação supervaloriza sua utilidade e desvaloriza suas limitações.

 

15. Recência

A tendência a pesar as últimas informações mais fortemente que as mais anteriores. Investidores frequentemente fazem decisões ruins porque pensam que o mercado vai sempre ser como é hoje.

 

16. Saliência

A tendência a se concentrar nas características mais facilmente reconhecíveis de uma pessoa ou conceito. Por exemplo, quando pensa na morte, uma pessoa pode temer mais uma queda de um avião do que um acidente de carro, que é muito mais provável.

 

17. Percepção seletiva


Isso é permitir que nossas expectativas influenciem nossa percepção do mundo. Por exemplo, em um jogo de futebol, a torcida de cada time sempre se lembra do adversário cometendo mais faltas.

 

18. Estereotipagem

Ocorre quando esperamos que certa pessoa ou grupo tenha determinadas características mesmo sem conhecê-los de verdade. No dia-a-dia, os estereótipos nos ajudam a identificar rapidamente amigos e inimigos, mas as pessoas frequentemente abusam deles, usando-os para fazer julgamentos sem informações reais.

 

19. Viés da sobrevivência

Um erro que ocorre quando nos focamos apenas em exemplos sobreviventes, nos fazendo julgar erroneamente uma situação. Por exemplo, você pode pensar que ser empreendedor é fácil porque não ouviu muitos exemplos de empreendedores que falharam, apenas dos que foram bem sucedidos.

 

20. Viés do risco zero

Sociólogos descobriram que seres humanos amam a certeza e a segurança, mesmo quando elas são contraprodutivas. Assim, preferem tomar decisões que venham sem riscos, ainda que não sejam as melhores. [BusinessInsider]

 

Fonte: https://hypescience.com/20-erros-de-raciocinio-logico/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Por Natasha Romanzoti

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

20 erros de raciocínio que afetam suas decisões

Você faz milhares de decisões todos os dias, mas será que elas são racionais?

Provavelmente não. Desde o que você vai comer no almoço até se você deve fazer uma grande mudança de carreira ou não, a pesquisa científica sugere que há uma série de obstáculos cognitivos que afetam o seu comportamento. E, em certos casos, eles podem impedir que você aja da forma mais correta ou sensata.

1. Viés da âncora
As pessoas confiam demais na primeira informação que ouvem (que, obviamente, pode não ser a mais sensata ou mais correta). Por exemplo, em uma negociação salarial, quem fizer a primeira oferta estabelecerá uma variação razoável de possibilidades na cabeça de cada um dos envolvidos.

2. Disponibilidade heurística
As pessoas superestimam a importância das informações que estão disponíveis para elas. Por exemplo, uma pessoa pode argumentar que fumar não é perigoso para a saúde porque conhece uma pessoa que fumava três maços por dia e viveu até os 100. Um caso isolado certamente não representa um cenário completo dos malefícios do fumo.

3. Efeito da popularidade
A probabilidade de uma pessoa adotar uma crença aumenta baseada na quantidade de pessoas que já possuem essa crença. Essa é uma forma poderosa de “pensamento de grupo” e é a razão pela qual muitas vezes reuniões são improdutivas.

4. Viés do ponto cego
Falhar em reconhecer seus vieses cognitivo é um viés em si. As pessoas percebem vieses cognitivos e motivacionais nos outros muito mais frequentemente que em si mesmas.

5. Viés do suporte de escolha
Quando as pessoas escolhem algo, tendem a se sentir positivas sobre sua escolha, mesmo que ela tenha falhas. Como o fato de que você ama seu cachorro, mesmo que ele seja agressivo e morda as pessoas às vezes.

6. Ilusão da aglomeração
Essa é a tendência de ver um padrão em eventos aleatórios. Ocorre em muitas falácias de jogos de azar, como a ideia de que vermelho é ou mais ou menos provável de aparecer numa roleta depois de uma rodada de vermelhos.

7. Viés da confirmação
Nós tendemos a prestar atenção somente em informações que confirmam a nossa percepção das coisas – por exemplo, você acredita somente em um determinado dado que pode corroborar seu pensamento sobre a mudança climática, mas desconsidera toda uma pesquisa científica que descobriu o contrário.

8. Viés do conformismo
As pessoas favorecem evidências anteriores a novas evidências ou informações que possam surgir. Por exemplo, demoramos para aceitar que a Terra era redonda porque muitos se agarravam a um “entendimento antigo” de que o planeta era plano.

9. Viés da informação
A tendência de procurar informações quando elas não afetam ações. Mais informação não é sempre melhor. Com menos dados, as pessoas podem às vezes fazer predições mais precisas.

10. Efeito avestruz
A decisão de ignorar informações negativas ou perigosas “escondendo” a cabeça no chão, como um avestruz. Por exemplo, investidores checam os valores de suas ações com muito menos frequência durante uma fase ruim de mercado.

11. Viés do resultado
Esse é o ato de julgar uma decisão baseado no seu resultado, e não em como a decisão foi tomada no momento em que foi feita. Só porque você ganhou bastante dinheiro em um cassino de Las Vegas, não significa que ter apostar todo seu dinheiro em uma noite é uma decisão inteligente.

12. Superconfiança
Algumas pessoas confiam demais nas suas habilidades, o que as levam a tomar riscos maiores em suas vidas diárias. Especialistas são mais propensos a esse viés que leigos, visto que são mais convencidos de que estão certos.

13. Efeito placebo
A simples crença de que algo terá um efeito em você causa de fato um efeito. Em medicina, pílulas que não contêm droga nenhuma muitas vezes provocam as mesmas respostas fisiológicas que a droga real.

14. Viés pró-inovação
Acontece quando o proponente de uma inovação supervaloriza sua utilidade e desvaloriza suas limitações.

15. Recência
A tendência a pesar as últimas informações mais fortemente que as mais anteriores. Investidores frequentemente fazem decisões ruins porque pensam que o mercado vai sempre ser como é hoje.

16. Saliência
A tendência a se concentrar nas características mais facilmente reconhecíveis de uma pessoa ou conceito. Por exemplo, quando pensa na morte, uma pessoa pode temer mais uma queda de um avião do que um acidente de carro, que é muito mais provável.

17. Percepção seletiva
Isso é permitir que nossas expectativas influenciem nossa percepção do mundo. Por exemplo, em um jogo de futebol, a torcida de cada time sempre se lembra do adversário cometendo mais faltas.

18. Estereotipagem
Ocorre quando esperamos que certa pessoa ou grupo tenha determinadas características mesmo sem conhecê-los de verdade. No dia-a-dia, os estereótipos nos ajudam a identificar rapidamente amigos e inimigos, mas as pessoas frequentemente abusam deles, usando-os para fazer julgamentos sem informações reais.

19. Viés da sobrevivência
Um erro que ocorre quando nos focamos apenas em exemplos sobreviventes, nos fazendo julgar erroneamente uma situação. Por exemplo, você pode pensar que ser empreendedor é fácil porque não ouviu muitos exemplos de empreendedores que falharam, apenas dos que foram bem sucedidos.

20. Viés do risco zero
Sociólogos descobriram que seres humanos amam a certeza e a segurança, mesmo quando elas são contraprodutivas. Assim, preferem tomar decisões que venham sem riscos, ainda que não sejam as melhores. [BusinessInsider]

Fonte: http://hypescience.com/20-erros-de-raciocinio-que-afetam-suas-decisoes/ - Autor: Natasha Romanzoti