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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Esta simples atitude de professores aumentou 30% o bom comportamento dos alunos

Segundo um novo estudo da Universidade Brigham Young, Universidade do Kansas e Universidade Vanderbilt, todas nos EUA, quanto mais os professores usam elogios ao invés de punições, mais os alunos se mantêm focados na aula e nas lições.

Essa taxa cresce proporcionalmente – quanto mais elogios, mais foco – e também leva a melhores comportamentos dos alunos em sala de aula.

Elogio versus reprimenda

Os pesquisadores não estão dizendo que os professores nunca devem fazer reprimendas; isso não seria realista. Existem momentos em que a autoridade na sala de aula precisa conter mau comportamento rapidamente.

No entanto, pesquisas anteriores já mostraram consistentemente que o elogio é a melhor estratégia que um professor pode usar tanto para reforçar quanto para reconhecer bom comportamento. Por outro lado, reprimendas costumam prever e até aumentar o mau comportamento.

O problema é que, apesar desses achados, as salas de aula não costumam ser lugar de elogios com frequência. Na verdade, estes tendem a diminuir bastante conforme os alunos ficam mais velhos, com os castigos aumentando.

Os educadores costumam sugerir uma taxa de 3 ou 4 elogios para cada reprimenda, embora esse número nunca tenha sido testado. O novo estudo resolveu fazer justamente isso.

Metodologia
Os pesquisadores decidiram contar cada elogio ou reprimenda feito pelos professores de 151 classes em 19 escolas americanas nos estados de Missouri, Tennessee e Utah, observando no total 2.536 estudantes entre 5 e 12 anos.

Metade estavam em salas de aula de controle, nas quais os professores podiam dar aula como tipicamente faziam. A outra metade teve que seguir um programa específico que fornece métodos alternativos para os professores liderem com o comportamento de seus alunos.

Neste programa, os professores primeiro ensinam aos alunos habilidades sociais através de repetições, discussões e dramatizações. Em seguida, formam equipes de alunos, elogiando os que seguem esses bons comportamentos sociais. Quando a equipe atinge uma meta predefinida, o professor não somente a elogia, como a recompensa.

No estudo, o elogio foi definido como “uma indicação verbal de aprovação” depois que um aluno se comportava adequadamente, em vez de apenas reconhecer uma resposta correta. Já a repreensão foi definida como uma “desaprovação verbal (incluindo uma ameaça ou uma censura)” a comportamentos inapropriados ou uma instrução de que o comportamento deveria parar.

Resultados
Quando os cientistas analisaram todas as interações, descobriram que não havia uma taxa “certa” de elogio versus reprimenda. De fato, elogiar era melhor sempre – quanto mais elogios, mais cooperação e atenção o professor recebia.

No geral, os professores que elogiavam mais viram um aumento de até 30% no bom comportamento dos estudantes.

“Mesmo que os professores tenham elogiado tanto quanto repreendido, o comportamento dos alunos em tarefas atingiu 60%. No entanto, se os professores pudessem aumentar a proporção entre elogios e repreensões para 2:1 ou mais, veriam ainda mais melhorias na sala de aula”, disse o principal autor da pesquisa, Paul Caldarella, da Universidade Brigham Young.

Converse com o professor de seu filho
Caldarella recomenda aos pais que procurem professores adeptos ao elogio para ensinar seus filhos. Se isso não for possível, uma opção é mostrar os resultados deste estudo para encorajar o professor atual a utilizar mais elogios do que punições em sala de aula.

“O comportamento reforçado tende a aumentar. Portanto, se os professores elogiam os alunos por um bom comportamento – como atender ao professor, pedir ajuda de maneira apropriada etc. – é lógico que esse comportamento aumentará e o aprendizado melhorará”, conclui o pesquisador.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Como viver melhor: 40 dicas para pôr em prática pequenas mudanças de atitude e ter um ano mais leve e feliz


Assim que os fogos de artifício e o tilintar das taças de espumante indicam que o novo ano acaba de começar, renovam-se também nossas esperanças. Ganhamos forças para pensar e realizar novas metas, multiplicamos nossos sonhos e o desejo de fazer diferente e viver melhor.

E se, neste ano, pouco a pouco, mudássemos nossa maneira de enxergar as dificuldades e lidar com os problemas? E se colocássemos em prática pequenas e bem-vindas mudanças de atitude?

Para ajudar você nesta missão – e provar que é possível –, convocamos um time de experts para compartilhar dicas de como viver o novo ano com mais tranquilidade. Dos ensinamentos de vida de Monja Coen, uma das líderes espirituais mais pop do país, às preciosas orientações do psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, especialista em terapia familiar, veja um manual com 40 sugestões de mudanças para fazer de 2019 um ano mais leve – e feliz.

Você e suas metas
Faça o seu melhor e relaxe
Há situações na vida em que, por mais que a gente se esforce, o resultado não é o esperado. Nesses casos, será que vale mais pensar apenas no que não deu certo? Ou valorizar o que funcionou de fato?
– Gosto de olhar para o que acontece com contentamento. Olhar e pensar “certo, foi a contento”. Não que eu não queira ser excelente, mas assim vivo com mais leveza – explica Cristina Calligaris, coach com formação em neurociência. – Se fiz o meu melhor, precisa ser suficiente, mesmo que não tenha sido 100%. Não é somente a nota 10 que passa de ano.

Mentalize que sim!
Assim como ser uma pessoa negativa pode fazer mal ao nosso bem-estar e à nossa saúde mental, pensar de forma positiva só traz ganhos. E se aplica a várias áreas de vida. Está insegura se conseguirá apresentar aquele projeto na reunião? Mentalize que sim, ao invés de pensar em tudo o que pode dar errado.
– Vale até para um relacionamento conjugal que não está legal. Comunique que é possível resgatar o que vocês tinham ao invés de criticar – explica o coach Magnos Pena Para. – Precisamos alimentar o sentimento de possibilidade e plenitude, e então as coisas podem começar a mudar.

Deixe para janeiro
Todo dezembro, a cena se repete: com o ano terminando e, para muitos, a chegada do recesso, parece que se multiplicam as obrigações no trabalho. Somam-se a isso as festas de final de ano, as confraternizações, os presentes para comprar, férias para planejar – e uma lista de afazeres que parece nunca terminar. No meio do alvoroço do último mês do calendário, quem consegue planejar com calma o ano seguinte?
Para Bárbara Graziela Santos, criadora do projeto 15 Segundos de Coisa Boa no Instagram, em que dá dicas de qualidade de vida com Rafael Barbieri, a proposta é deixar a organização do ano vindouro para janeiro. Escolha um momento tranquilo, em que você, de fato, consiga esvaziar a mente e elencar suas prioridades.

Com menos planos, tenha mais acertos
Ok, você resolveu passar para janeiro o momento de planejar tudo o que quer fazer nos próximos 12 meses. Mas, sejamos francas: a gente muda todos os dias um pouquinho, não dá para negar. É por isso que Bárbara costuma fazer planejamentos mais curtos. Na lista de prioridades, costuma elencar o que quer fazer no ano, mas começa pensando os primeiros três meses:
– Minha ideia é aliviar as expectativas e deixar tudo um pouco mais leve.
Pense no que você gostaria de fazer diferente em cada área da vida – Bárbara costuma dividir seu planejamento em setores como trabalho, cultura, saúde, carreira, família. A partir daí, estipule também subcategorias: na área de saúde, por exemplo, você pode querer fazer um novo exercício físico, mas também investir em terapia ou yoga.
– Assim, você se sente mais organizada – pontua Bárbara.

Repense o valor o dinheiro
Será que ter mais grana na conta é garantia de uma vida tranquila? Para o professor Luiz Gaziri, criador da disciplina A Ciência da Felicidade na FAE Business School, de Curitiba, não necessariamente:
– Temos que nos desvencilhar da crença de que ter sucesso é ser rico. Esse tipo de objetivo diminui nossa satisfação de vida – pondera. – Quando ganha um aumento, a pessoa se acostuma facilmente a viver com uma quantia de dinheiro maior, e isso faz com que queira ainda mais sempre. E aí projeta a felicidade para o próximo aumento.
Não é errado ser ambicioso, mas pensar o tempo todo nisso faz com que você não consiga valorizar o que tem hoje.

Você e os outros
Faça o bem para um estranho
Você já deve ter chegado em casa mais feliz por conta de uma gentileza espontânea de um estranho ou alguém não tão próximo assim. E que tal experimentar a sensação de ser o “anjo” de outra pessoa? Não precisa ser nada extravagante: vai desde um bombom na mesa daquela colega que chegou meio cabisbaixa até um cumprimento verdadeiro e o obrigada que não soa automático ao caixa no supermercado.
– Reconhecer os outros traz felicidade e motivação – diz o professor Luiz Gaziri. – Mostra que aquelas pessoas também existem e não deixa que se tornem invisíveis. Perdemos todos os dias chances de melhorar o dia do frentista, do farmacêutico… Interaja mais.

Agradeça sempre
Parece que a gratidão virou moda: é hashtag nas redes sociais e funciona como legenda para milhões de publicações de fotos no Instagram. Mas estamos agradecendo na vida real? Aos outros e a nós mesmos?
– Agradecer é uma das virtudes mais ricas e puras que existem. As pessoas gratas sabem valorizar tudo o que possuem e tudo que acontece e, assim, são mais felizes – defende o coach José Roberto Marques. – Ter gratidão é fundamental para que nos tornemos pessoas melhores, felizes e completas. Ter uma vida leve e plena depende somente de nós mesmos.

Digite menos, ouça mais
Assim que você acorda, sua primeira atitude é dar bom dia a quem está ao seu lado ou conferir as últimas mensagens e notícias?
– Por causa do celular, perdemos pequenas oportunidades do dia de nos relacionarmos mais com quem nos rodeia – destaca Luiz Gaziri.
Aproveite para interagir mais com quem está a sua volta. No almoço da firma, que tal conversar com seus colegas ao invés de ficar no celular papeando com quem está a quilômetros de distância?

Saiba receber críticas
Ouvir uma crítica nem sempre é agradável. Pode ser uma proposição construtiva, que ajuda você a melhorar. Mas nem sempre é preciso levar tudo em consideração.
– Saiba escutar quando você é criticada. A partir daí, veja se você pode mudar ou se a pessoa é que não a compreendeu – reflete Monja Coen.

Você e você
Aprenda a se perdoar
Pare e pense: quantas vezes você perdoou outras pessoas? E quantas vezes você mesma se culpou por um casamento malsucedido ou um emprego que não deu certo e jamais se desculpou? Aprender a se perdoar é uma forma de deixar o que não funcionou no passado e olhar para você mesma com mais empatia.
– É muito comum perdoar os outros, mas não nos perdoar. Usamos uma régua muita dura para “bater” em nós mesmos. Precisamos entender nossas falhas – pondera Cristina Calligaris, coach com formação em neurociência.

Lide com seus defeitos
Já diz o ditado popular: cada um sabe onde aperta o sapato. Quando você se conhece bem, sabe quais são seus pontos fortes e fracos. Se a falta de paciência, por exemplo, é o que costuma causar aborrecimentos no seu dia, é exatamente esta característica que você precisa trabalhar consigo mesma, explica Monja Coen:
– Se algo está dando errado, sei que minha tendência é dar um grito, preciso trabalhar isso. Não adianta nada falar mais alto, preciso repetir isso a mim mesma de forma amorosa.

Conheça suas reações
Quando nos conhecemos profundamente, sabemos exatamente como funciona nossa mente. O que nos causa alegria e o que certamente nos trará tristeza e raiva. Se nos dispomos a fazer essa autoanálise, conseguimos identificar quando esses ímpetos podem ocorrer.
– Qualquer emoção que sentimos passa como um raio pelo nosso corpo. Quando me conheço bem, consigo saber se quero ter uma explosão de raiva ou não – pondera Monja Coen.

Autos­sabotagem: não entre nessa
Quantas vezes você deixou de vestir uma roupa ou até de dizer algo por medo da opinião alheia? Mais: deixou de fazer aquele curso de italiano por pura e simples procrastinação? Ou até por preguiça? O coach José Roberto Marques destaca que nós precisamos identificar os comportamentos que nos fazem adiar nossas ações, sabotar nossos projetos e até prejudicar a autoconfiança:
– Quando você substituí-las por comportamentos mais positivos, terá mais tranquilidade para lidar com os problemas do dia a dia.

Mude de opinião
Você já parou para pensar em quantas vezes mudou de ideia sobre um mesmo assunto no último ano? Renovar nossos pontos de vista faz parte da evolução. E, como dizia Miguel de Cervantes, “é de sábios mudar de opinião”.
– Não acumule coisas e não acumule ideias. Quando você acumula pontos de vista, fica rígido, uma pessoa desagradável com quem conversar porque parece ser a dona da verdade – diz Monja Coen. – Conhecemos algumas coisas, mas outras sempre precisaremos aprender.

Diga adeus à negatividade
Pense bem: no último feedback da sua chefia, você deu mais importância aos pontos positivos ressaltados ou saiu reclamando por ter ouvido um único aspecto a melhorar? Por que, afinal, não conseguimos olhar para o copo meio cheio?
– O ser humano é negativo por natureza. O problema é que a negatividade libera no corpo substâncias como o cortisol, o hormônio do estresse, que diminui a nossa capacidade cognitiva, piora nossos relacionamentos e até nos faz enxergar menos – diz Luiz Gaziri. – Busque aumentar suas emoções positivas.

Cuide de si mesma
Você também precisa se certificar de que está cuidando de você mesma com o mesmo carinho com que trata os outros.
– Tenha tempo para passear, fazer uma atividade de que gosta. Ou até para passar hidratante no corpo – indica a coach Cristina Calligaris.

Gaste com você
Que tal investir grana em você?
– Gaste também com experiências para você, como uma viagem, um passeio ou um restaurante legal – propõe Luiz Gaziri.

Você e seus relacionamentos
Busque o diálogo
Em qualquer relacionamento, discordâncias são comuns. Do lugar aonde vocês vão jantar ao melhor jeito de lidar com a birra do filho, pensar de forma diferente é uma constante na vida de casal. Mas, afinal, como lidar com opiniões contrárias de um jeito tranquilo, que não leve necessariamente a um conflito? Para o psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, do Instituto da Família de Porto Alegre (Infapa), a saída é tentar entender o ponto de vista do(a) cônjuge antes de impor o seu:
– Ao invés de dizer que o outro está errado, diga que você tem outra opinião. Converse “desarmada” para entender o ponto de vista do outro.
Aí, o caminho é expor as suas razões. As chances de cada um ceder um pouco e entender o outro lado são muito maiores – e, assim, evita-se conflitos que só estragam o dia.
– Chamo isso de falar a favor de você, e não contra – diz o psiquiatra.

Saiba ouvir
Em tempos de ânimos polarizados no país – dentro e fora das redes sociais –, é difícil encontrar alguém que não tenha discutido por temas que circundam a política nos últimos meses.
– Vivemos em tempos de muito ódio. Precisamos, cada vez mais, ter a capacidade de não reagir da mesma forma – pondera Waldemar.
E, afinal, como entrar em discussões com alguém que tem opiniões contrárias à sua sem, necessariamente, ficar com raiva e gerar um conflito?
– Sugiro que a gente abra mão de achar que sabe toda a verdade. Quando você diz que “tem a sua opinião”, é diferente de falar que “as coisas são deste jeito” – indica.

Foque no lado bom do outro
Desavenças e conflitos com a mãe, o marido ou a melhor amiga todas temos – ou ainda vamos ter. Mas, antes de passar dias de cara amarrada e evitando o contato, que tal lembrar do que você gosta naquela pessoa?
– Precisamos buscar o que nos conecta – sintetiza o psiquiatra.

Dê um tempo nas redes sociais
Se você percebe que a cada vez que atualiza a timeline das redes sociais fica mais estressada, que tal dar um tempo?
– Precisamos nos desintoxicar das redes sociais. Elas ajudam, mas também são tóxicas – diz Waldemar.
Não tenha medo de deixar de seguir pessoas (sem necessariamente excluí-las, se for o caso) e até de desfazer amizades virtuais. Você não precisa deletar sua conta, mas pode acessar menos. Ficar alguns dias offline. Ou até evitar entrar nas redes sociais quando teve um dia complicado – e sabe que aquele ambiente pode estressá-la ainda mais.

Alimente seu amor
Entre as mil e uma obrigações do dia a dia, é comum que o lazer percam tempo na agenda. Mas são justamente esses momentos de descanso que fazem com que nossa rotina seja mais viável. Para um casal com filhos pequenos, por exemplo, sair para jantar no final de semana sem os pimpolhos pode ser uma missão complicada. Para o psiquiatra, entretanto, vale a pena fazer dar certo.
– Precisamos buscar espaços de nutrição emocional em meio à rotina. Quando você deixa de fazer isso e esquece o romance, deixa de lado também sua relação, que é o principal sustento emocional. Precisa haver um espaço somente para o casal – completa.

Afaste-se de más companhias
Assim como precisamos resgatar o que nos liga ao outro em meio a períodos difíceis e conflituosos, é necessário também saber a hora de parar de tentar. Às vezes, algumas relações não têm salvação – sejam as amorosas, familiares ou com amigos. Pelo seu bem-estar mental, afastar-se de pessoas com quem você briga constantemente e não consegue estabelecer um diálogo pode ser a melhor alternativa para evitar aborrecimentos.
– Essas são pessoas tóxicas. Você pode identificá-las quando sai de uma conversa pior do que entrou – explica Waldemar. – Pessoas amargas, que reclamam o tempo todo, que são negativas, não percebem a reação que causam nos outros.

Dê limites para a opinião alheia
Pitaco não solicitado: está aí algo que incomoda muita gente, mas com que poucas pessoas sabem como lidar. Pode vir da amiga, da vizinha, da colega de trabalho, mas é bem comum que as opiniões sobre os mais diversos aspectos de sua vida venham de familiares, como a sua mãe. E, afinal, como explicar, de um jeito delicado, que naquele momento você não quer ouvir?
– Fale de uma forma com que a pessoa se sinta acolhida. Diga que aprecia a vontade dela de ajudar, mas que você precisa do seu espaço para decidir. Explique que você não quer a solução proposta por ela, apenas um ombro amigo e acolhimento – sugere o psiquiatra. – É difícil para os pais, por exemplo, entenderem que não precisam dar opinião quando não solicitados. Mas precisamos estar atentos ao que são situações normais e casos extremos.

Evite brigas com uma boa conversa
Para o psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, muitas brigas que acabam com nosso dia poderiam ser evitadas com conversas sinceras e tranquilas. Está estressada com a chefia do trabalho? Proponha um papo e procure estar tranquila antes de começar a falar.
– Se o chefe está sempre criticando você, diga que tem se esforçado muito, mas a sensação é de que não consegue corresponder às expectativas. Fale em primeira pessoa em relação aos seus sentimentos.
Ao invés de acusá-lo, fale sobre o que você está sentindo e quais as suas necessidades. Isso propicia dialogar da melhor forma para ser compreendida – afirma Waldemar.

Você e seu tempo
Organize seu dia de véspera
A cada dia, cada uma de nós tem suas tarefas para cumprir. E, quanto mais coisas a fazer no dia seguinte, maior a ansiedade já na noite anterior. Será que vai dar tempo de fazer tudo? A estratégia de Bárbara Graziela Santos é planejar. A criadora do projeto 15 Segundos de Coisa Boa no Instagram costuma apostar na boa e velha agenda de papel para elencar compromissos e planejar prioridades. Se você não desgruda do celular, pode escolher um aplicativo que cumpra a função. Vale até criar um quadro no seu quarto ou no escritório com os sete dias da semana e acrescentar os compromissos com post-its coloridos, separados por áreas. Tudo para não perder o sono e nem sofrer por antecipação.
– É o que chamo de esvaziamento diário. Me organizo no dia anterior para começar o dia mais relaxada e dormir melhor, porque sei exatamente como será o dia seguinte – explica.

Viva o hoje
Você já chegou ao final de uma semana sem lembrar exatamente do que tinha feito em meio a tanta correria? Já se pegou planejando cada segundo do fíndi como se a semana não tivesse outros cinco dias entre um domingo e o sábado seguinte? Para Bárbara, cada dia é uma nova oportunidade de fazer diferente. E por que não ter pequenas alegrias em dias não marcados? Porque o jantar delicioso precisa ser na sexta e não na terça?
– Temos a sensação de que tudo passa rápido porque não vivemos o meio. Aqui em casa, não existem essas regras de dia disso ou daquilo. O churrasco não precisa ser no domingo, por exemplo. Se a gente está com vontade de fazer algo e aquilo vai fazer bem, torna o dia mais marcante. Viver mais o presente dá a sensação de uma vida mais longa e vivida – destaca.

Pare para respirar
Ter tempo é um luxo, bem sabemos. Mas alguns minutinhos diários para se conectar com você mesma podem ser valiosos. Para Monja Coen, uma prática recomendada é, a cada hora, parar, respirar e inspirar. E só.
– Ajuda a entrar em contato com você e sua respiração.
Pequenas pausas durante o dia se refletem em uma vida mais tranquila. Que tal, na volta para a casa ou no intervalo do almoço, parar em uma praça por 10 minutos e observar a mudança da luz do sol e o movimento das árvores? Garantia de um respiro na correria diária.

Você e seu estilo
Organize seu armário
Você já deve ter vivido a cena: em um dia tumultuado, chega aquele convite irrecusável para um evento chique. Você abre o armário e, voilá, parece que nada cai bem, nada funciona, nada serve. Na maioria das vezes, não é falta de uma roupa bacana, mas de organização. Saber o que tem no armário é o primeiro passo para se vestir bem sem esforço.
– É um problema quando você tem um armário lotado e nunca tem o que vestir – diz Chiara Gadaleta, consultora de sustentabilidade na indústria fashion, que estreia o programa Menos É Demais no canal por assinatura Discovery Home & Health, no dia 8 de janeiro.
Além de saber exatamente onde está aquela pantalona e não esquecer jamais da blusa de festa incrível usada apenas uma vez, você poupa tempo na hora de se vestir.

Desapegue sem dó
Depois de organizar o armário, várias pilhas costumam ser formadas sob a cama: as peças que precisam de conserto, as que vão para doação… Mas, às vezes, ainda guardamos aquele casaco com etiqueta comprado no impulso e que nunca foi usado. Antes de tudo, dê destino às peças! Tenha sempre na agenda do celular os contatos de ONGS da região que recebem doações. Vale até guardar na mala do carro para, assim que passar por perto do local, já deixar as sacolas por lá.
E aquelas peças novinhas que não fazem mais sentido no armário? Promova uma sessão de desapegos e trocas entre as suas amigas. Além de uma tarde divertida, você faz as peças girarem – e garante roupa nova sem gastar um centavo.
– A moda ensina a fazer upcycling, trocas, doações. Isso aumenta a vida útil das peças e diminui o descarte – lembra Chiara.

Viva com menos
Já parou para pensar que, quanto mais roupas se tem no armário, maior a indecisão na hora de se vestir? Sem contar que muita gente acaba usando sempre as mesmas peças. Por que, então, acumular roupas e desperdiçar energia e espaço com roupas que não usa? Na carona do novo programa de Chiara, a solução pode ser o armário-cápsula, que ganhou força nos últimos anos. O termo surgiu com a estilista Susie Faux, que, nos anos 1970, idealizou um closet com poucos itens – peças básicas que nunca saem de moda e conversam entre si.
O número de peças, claro, pode variar: há quem viva bem com 15, e quem precise de pelo menos 50.
O mais importante é que tudo esteja de acordo com seu estilo e suas necessidades: se você faz academia três vezes por semana e vai a festas uma vez por mês, não adianta ter cinco saias de paetê e apenas uma legging. Para entender como funciona, vale assistir ao vídeo da youtuber Marieli Mallmann:

Conheça seu lifestyle
Quando suas peças estão alinhadas com o seu estilo de vida, você deixa sua vida mais prática. Lembrar-se disso na hora das compras também faz você economizar tempo e investir sua grana de forma mais certeira.
– Se quero andar mais a pé, vou investir em um tênis bacana – diz Chiara. – Preciso pensar qual é o meu lifestyle, e isso vai além da moda. Se não cozinho, para que ter várias panelas diferentes na cozinha? As pessoas não são iguais, não precisam das mesmas coisas. Autoconhecimento é não ter medo de olhar para você mesma.

Repita roupa sem medo
Foi-se o tempo em que repetir o vestido daquela festa em outra ocasião era uma atitude malvista. Ainda bem, não é?
– As pessoas já sabem que repetir peças é bacana. É um atestado de que você conhece bem o seu estilo.
Se você tem peças de qualidade no armário, talvez gaste um pouco mais na hora da compra, mas a vida útil será maior também. Com o passar do tempo, você terá armado mais combinações com as mesmas roupas, o que facilita na correria do dia a dia.

Você e suas finanças
Faça um controle financeiro
Manter o controle de suas finanças e saber exatamente para onde foi cada centavo não é tarefa simples. A sugestão da educadora financeira Leila Ghiorzi, que ministra cursos sobre finanças para mulheres e mantém o site É Da Minha Conta, é definir um valor para ser gasto semanalmente. Você inclui despesas como restaurante, supermercado, transporte e até cinema. Na hora de estabelecer o valor, seja sincera: pense nos compromissos que você tem e do que não abre mão, como aquele happy hour com as amigas.
No início do mês, calcule a quantia que deve gastar a cada semana e, depois de pagar as contas fixas, terá uma noção mais realista de quanto irá gastar nas próximas semanas – e o que deve sobrar.
– Costumo passar no banco no começo da semana e sacar exatamente aquele valor que calculei. Sei que no final de semana gasto mais, então separo mais dinheiro. Assim, tenho uma previsão todo início de mês – explica Leila.

Economize sem sofrer
Tentando poupar uns pilas, quem nunca cortou gastos como saídas aos finais de semana e logo desistiu da empreitada? Para que o ato de economizar seja incorporado a seu dia a dia, não pode ser sofrido. Para Leila, é preciso analisar seus gastos e identificar quais são indispensáveis, os que você julga necessários para seu bem-estar (e aqui vale desde comprar um livro por mês até fazer as unhas toda semana no salão) e aqueles que, de fato, dá para cortar.
– Eu, por exemplo, adoro almoçar fora. Mas prefiro cortar meu próprio cabelo. Economizo aí – conta Leila.

Invista, sim!
Economizar é o começo de uma vida financeira saudável. O passo seguinte? Investir. A educadora financeira sugere iniciar com o que der – com R$ 100 reais por mês, já é possível investir:
– Procure o gerente de seu banco e converse sobre a melhor opção para o dinheiro de que você dispõe. Quanto mais a gente se informa sobre investimentos, mais se sente estimulada a querer guardar mais grana para investir.
Mas seja realista: na hora de fazer o orçamento mensal, veja quanto, de fato, sobra para o investimento, evitando aqueles saques não planejados no final do mês. Você pode programar as aplicações, tanto para a poupança quanto para o tesouro direto, que saem automaticamente da sua conta. Se quer economizar para a aposentadoria, vale pesquisar sobre opções de previdência privada.

Seja fashionista sem entrar no vermelho
Se você adora moda, possivelmente já gastou mais do que podia com uma coleção nova da sua marca favorita ou compensou um dia ruim com um sapato novo. Mas, afinal, como lidar com esses rompantes consumistas sem detonar sua conta bancária? Para Leila Ghiorzi, a saída, novamente, é ser sincera com você mesma. Se você não consegue passar um mês inteiro sem comprar uma blusinha ou um creme, inclua esse gasto no seu orçamento. Estipule um valor que não pese no final do mês e tente não gastar além desta quantia.
– Não tente se enganar. O pior é quando você não planeja aquele gasto e, quando compra, bagunça tudo. Melhor comprar uma calça jeans ou uma blusa todo mês do que chegar no final de ano e comprar 20 calças de uma vez.

Aposte no débito em conta
Há quem tenha colocado na rotina um dia – geralmente aquele em que o salário cai na conta – para organizar os boletos e fazer todos os pagamentos. Mas as faturas não vencem todas no mesmo dia e nem sempre podemos escolher a data mais conveniente. Ou seja, a chance de esquecer alguma e acabar pagando juros é grande. Que tal automatizar os pagamentos e evitar essa preocupação?
– Não vejo problema em recursos como o débito em conta. Eu uso, gosto e recomendo. É uma forma de não precisar, ativamente, pagar essa conta. Perdemos tempo com essas coisas, mesmo que sejam dois minutos no internet banking – defende a educadora financeira.  – Acho mais fácil controlar a entrada do que ficar pagando a cada vencimento.
Mas, atenção: verifique semanalmente, por exemplo, se as contas programadas foram, de fato, pagas. Confira também o extrato da fatura, para evitar que você acabe pagando sem perceber valores que, porventura, tenham sido debitados erroneamente.

Simplifique sua vida
Além de cartões de crédito de metade das empresas do mercado, é bem comum que muitas de nós também mantenham mais de uma conta corrente. Pode ser que você receba o salário em uma conta, o financiamento da casa seja em outra, mas o banco que mais funcione para você seja um terceiro. Se possível, que tal tentar concentrar todas as suas operações em uma conta somente? – Dá muito trabalho gerenciar isso tudo. E é importante simplificar ao máximo nossa vida financeira. Minha dica é centralizar tudo em uma conta, se possível, com o cartão de crédito – sugere a educadora financeira.

Você não precisa de tantos cartões
Abra sua carteira e veja: quantos cartões de crédito você carrega? É possível que, além dos cartões de débito e crédito de sua conta corrente principal, também estejam aí aquele cartão da loja de departamentos, do supermercado, daquela magazine onde você comprou uma televisão parcelada há cinco anos… Mas já parou para pensar se você realmente usou todos eles nos últimos meses? Vale reservar uns minutos para organizar os cartões que você de fato usa, principalmente se paga taxas ou anuidades. Além de economizar dinheiro, você ainda evita ter vários boletos diferentes para se lembrar de pagar – e quem já esqueceu de quitar aquela parcela sabe a dor de cabeça em que alguns reais podem se transformar.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Chegar aos 100 anos é mais uma questão de atitude


Uma pesquisa da Universidade da Geórgia, nos EUA, descobriu que chegar aos 100 anos pode não depender exclusivamente da saúde. O modo como nos sentimos como nós mesmos e a habilidade de se adaptar a várias experiências de vida pode ser mais importante do que fatores relacionados à saúde.

Os pesquisadores usaram dados de um estudo centenário para medir os fatores sociais e psicológicos de "sobreviventes", além de de examinar a saúde e a genética. Foram estudadas 244 pessoas com 100 anos ou mais, e o resultado é que eventos críticos na vida e o histórico pessoal, assim como a atitude das pessoas diante desses eventos, são fatores cruciais para explicar o envelhecimento bem sucedido.

"O que acontece na sua vida importa, mas o que mais faz a diferença é a percepção do que está acontecendo", diz Leonard Poon, autor principal do estudo. Os centenários saudáveis apresentavam personalidade descrita como abertas e conscienciosas. Personalidades neuróticas tendem a ser menos saudáveis, diz o estudo.

Mesmo que ainda raros, idosos com 100 anos de idade ou mais são um segmento crescente da população. No ano 2000 havia aproximadamente 50 mil centenários no mundo, e a expectativa é que este número chegue a mais de 800 mil até o ano 2050.

Fonte: UOL - por Mariana Noffs

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Não custa nada......

Fazer o que gosta sem atrapalhar os outros.

Respeitar pessoas que acreditam em coisas diferentes.

Não prometer coisas que não pode cumprir.

Respeitar as diferenças de religião dos outros.

Evitar contar pequenas mentiras.

Respeitar as pessoas independentemente da classe social.

Pensar duas vezes antes de fazer alguma coisa.

Resolver as coisas com a cabeça fria.

Confiar mais nos outros, mas com cautela.

Dizer sempre ”por favor” e “obrigado”.

Acreditar que podemos ser felizes com coisas simples.

Respeitar a opinião dos outros, mesmo que você seja contra ela.

Respeitar a diferença de cor de pele dos outros.

Ensinar alguma coisa a quem não sabe.

Limpar o que sujou e arrumar o que desarrumou.

Ajudar a quem é menor e mais fraco que você.

Devolver as coisas que você pediu emprestado.

Lembrar que a simpatia é mais forte que a truculência.

Evitar gozações com as dificuldades dos outros.

Ser mais humilde de vez em quando.

Evitar passar fofocas e boatos para frente.

Não tentar levar vantagem em tudo.

Conversar ao invés de discutir.

Não ficar nervoso com pequenas coisas.

Não descontar sua raiva em cima de outras pessoas.

Cumprimentar as pessoas sorrindo.

Respeitar o espaço dos outros.

Não julgar as pessoas pela aparência ou bagagem cultural.

Respeitar a privacidade das outras pessoas.

Acreditar que, o que você faz influi nos resto da comunidade.

Reclamar menos e fazer mais, seja pela cidade, seja por você.

Ser mais otimista e acreditar que dá para melhorar o mundo.

UM DESAFIO PARA NÓS BUSCARMOS UMA ATITUDE MELHOR!

Autor desconhecido