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sábado, 10 de agosto de 2013

Por que comer menos calorias faz viver mais?

Uma dieta com baixa ingestão calórica aumenta a expectativa de vida em muitas espécies, inclusive dos humanos. Mas exatamente como a dieta prolonga a vida tem sido um mistério para a ciência.

Agora, pesquisadores do Instituto Max Planck (Alemanha) descobriram que um receptor hormonal faz uma das ligações entre a nutrição de baixas calorias e a expectativa de vida.

Proteína receptora

A proteína NHR-62 aumenta o tempo de vida dos animais de laboratório em 20% quando a sua ingestão de calorias é reduzida.

Além disso, outro estudo mostrou que o receptor hormonal NHR-8 afeta o desenvolvimento na idade adulta e leva os vermes estudados à sua longevidade máxima.
Como os seres humanos temos receptores similares, os cientistas afirmam que pode ser possível que eles também sejam responsáveis por regular nossa expectativa de vida.

O receptor NHR-62 deve estar ativo para que a dieta de baixas calorias prolongue ao máximo a vida dos vermes. Se o NHR-62 estiver ativo, osCaenorhabditis elegans vão viver 25% a mais sob restrição dietética do que se este receptor estiver inativo.

"Parece que há um hormônio ainda desconhecido que regula a expectativa de vida usando o NHR-62. Se pudermos identificar esse hormônio e administrá-lo para o verme, poderemos prolongar sua vida sem ter que mudar a sua ingestão de calorias", explica Adam Antebi, responsável pelos experimentos.

Você é um homem ou um verme?

Mas por que estudar a longevidade usando vermes?
A pequena lombriga Caenorhabditis elegans vive apenas cerca de 20 dias. Isto a torna um objeto de pesquisa ideal, já que o ciclo de vida do verme pode ser estudado em pouco tempo.

Além disso, o verme é composto por menos de mil células, e sua composição genética e bem conhecida.

Mais ainda, o C. elegans contém muitos genes semelhantes aos dos seres humanos - por exemplo, os humanos têm receptores semelhantes ao NHR-62, chamados HNF-4α.

Assim, os cientistas suspeitam que os receptores hormonais podem não só controlar o tempo de vida máximo dos vermes, mas também dos seres humanos.

Benefícios da restrição calórica

Os efeitos da dieta de restrição calórica estão bem comprovados, afetando a expressão de genes de forma dramática: dos aproximados 20 mil genes do verme, 3.000 mudam a sua atividade, e 600 mostram uma dependência do NHR-62.

Por outro lado, a alimentação afeta o tempo de vida de muitos outros modos, sendo o receptor agora descoberto apenas um dos fatores envolvidos.

Assim, em vez de esperar que os cientistas descubram um hormônio que permita viver mais sem ter que comer menos calorias, talvez seja mais sábio começar a obter os ganhos agora, simplesmente mudando os hábitos alimentares.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Alimentos para deixar a imunidade nas alturas


Transforme-os em aliados e deixe a saúde perfeita

Sua imunidade anda baixa? Ou, melhor ainda, você não quer dar chance para que nenhum mal afete a sua saúde? Aposte em um prato de comida bem equilibrado, principalmente com os ingredientes certos. "Os alimentos são ricos em vitaminas, minerais e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico", afirma Ioná Zalcman, mestre em nutrição pela Universidade Federal de São Paulo. De acordo com a nutricionista, atingir a recomendação diária de consumo de frutas e vegetais já garante uma defesa melhor. "O consumo deve ser de cinco porções por dia: três frutas e dois vegetais", completa. A seguir, confira a lista de campeões da blindagem e conheça os motivos que tornam esses alimentos poderosos aliados do organismo.

Frutas cítricas, como laranja, acerola, kiwi, tomate, além de brócolis, couve e pimentão verde e vermelho são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo

Vegetais verdes escuros (brócolis, couve, espinafre), feijão, cogumelo (shimeji) e fígado são alguns dos alimentos que apresentam ácido fólico. O nutriente auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo

Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), são ricos em zinco, nutriente que combate resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico

Noz, castanha, amêndoa e óleos vegetais (de girassol, gérmem de trigo, milho e canola) são ricos em vitamina E. Ela é benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da atividade imunológica por conta da idade

Rico em licopeno, o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo

ômega-3 presente, por exemplo, no azeite e no salmão, auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo

A castanha-do-Pará e cogumelos (Champignon) contêm selênio, um forte antioxidante que combate os radicais livres, melhorando a imunidade do corpo e acelerando a cicatrização do organismo

Rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, o gengibre vai além de ajudar a tratar inflamações da garganta e auxilia nas defesas do organismo

A pimenta é fonte de betacaroneto, substância que se transforma em vitamina A, nutriente que protege o organismo de infecções

Fonte: UOL - Por Gabriela Pio