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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Alimentos que beneficiam (ou não) a saúde vocal

Quando o assunto é garganta, todo mundo conhece aquela receita da vovó. Seja um chá, sopa ou gargarejo, a verdade é que vários produtos naturais presentes no nosso dia a dia tem ação eficaz contra irritações na garganta causadas por gripes, alergias ou inflamações. 

Muitos alimentos proporcionam um efeito anestésico na garganta, um alívio imediato da dor e rouquidão, como o própolis e o gengibre. Isso pode trazer a sensação de potencia maior da voz, levando a pessoa a abusar da fala quando deveria repousar. Portanto, independente de qual receita usar, lembre-se que o principal é não forçar a voz. 

Aqui seguem algumas dicas de alimentos que podem melhorar sua saúde vocal:

Maçã: possui ação adstringente, “limpando” a garganta. Deve ser mastigada lentamente e com a casca. As fibras da casca auxiliam no funcionamento do intestino e também ajuda a limpar os dentes. A mastigação da fruta também exercita a musculatura da região facial, responsável pela articulação das palavras.

Frutas cítricas como o limão são importantes na limpeza e hidratação das cordas vocais, “abrindo caminho” para que a voz flua sem a sensação de muco preso na garganta.

Gengibre: Potente raiz anti-inflamatória, pode ser mastigada crua em pedaços pequenos ou ingerida em chá, puro ou combinado com limão cravo e canela. Sem dúvida é uma das receitas naturais mais populares para problemas da garganta.

Hortelã: Possui propriedades antissépticas, analgésicas e expectorantes, auxiliando na desobstrução das vias respiratórias e agindo na inflamação da mucosa. Ferva 1 litro de água e acrescente um punhado abundante de folhas da erva. Deixe agir por 20 minutos antes de ingerir. Além de combater tosses e resfriados, a hortelã também tem ação calmante, por isso seu chá é indicado para relaxar antes de dormir.

Mel: O mel possui ação anti-inflamatória e antibactericida, auxiliando no alívio da dor de garganta e combate a gripes e resfriados. Neste caso, prefira a florada de eucalipto ou assa-peixe, que são indicados para infecções das vias respiratórias. No entanto o mel deve ser evitado por pessoas diabéticas e também não deve ser ingerido em excesso por conter alto percentual de glicose.

Própolis: Tem efeito antibactericida e também antiviral. Muito utilizado para prevenir gripes, resfriados e doenças respiratórios em geral. No entanto deve ser usado com cuidado por dois motivos: Primeiro porque o extrato de própolis, encontrado em todas as farmácias, é diluído em álcool, o que irrita ainda mais a mucosa. E segundo porque o própolis causa uma sensação de alívio imediato, disfarçando a dor de garganta, o que pode fazer você forçar ainda mais a voz. Por esses dois motivos deve-se evitar espirrar o spray de própolis diretamente na garganta. O ideal é diluí-lo em água e ingerir em horários determinados ao longo do dia.

Cravo-da-Índia: Tem propriedade bacteriana e anestésica, muito usado para combater rouquidão e dor de garganta. Pode ser ingerido em chás com limão, gengibre, alho e/ou mel. Muitas pessoas mastigam o cravo in natura.

Romã: Esta fruta é muito popular na medicina tradicional chinesa, onde se ensina que seu suco aumenta a longevidade. Rica em ácidos fenólicos, um grupo de antioxidantes que combatem o envelhecimento celular.O chá da fruta e sua casca tem ação antisséptica, limpando a garganta, e por isso são úteis no combate a diversos males, inclusive contra gripe e infecção de garganta. Ela é rica em vitamina C, melhorando também funcionamento do sistema imunológico. Consuma o chá e também faça gargarejos.

Agrião: Esta hortaliça possui diversas propriedades medicinais. É descongestionante, expectorante, antisséptico, anti-inflamatório e cicatrizante. Além do consumo tradicional das folhas em saladas, também pode ser batido no liquidificador com limão e mel, o que resulta em um suco altamente refrescante e nutritivo, ótimo para combater problemas respiratórios. A vitamina C do limão maximiza a absorção do ferro presente no Agrião.

Fonte: http://www.saredrogarias.com.br/

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Conheça os alimentos que protegem o coração

Abacate, sardinha, nozes, cacau, aveia. Pode parecer que não, mas existe algo em comum entre eles: esses ingredientes têm o poder de atuar em defesa do coração, minimizando os riscos de males como a angina (dor no peito decorrente de baixa oxigenação), infarto (ataque cardíaco) e insuficiência cardíaca.

Isso porque eles apresentam nutrientes e substâncias poderosas, como o ômega 3, 6 e 9, vitaminas C, E e do complexo B, selênio e fibras, que têm ampla ação protetora no organismo: reduzem os níveis de colesterol e de açúcar no sangue, controlam a pressão arterial, mantêm as veias flexíveis e relaxadas, evitam o acúmulo de gordura e ganho de peso.

Frutas vermelho-arroxeadas: açaí, jabuticaba, morango, mirtilo, amora, framboesa, uva e cereja concentram diversos bioflavanoides (como resveratrol e antocianidina), substâncias que agem principalmente na proteção dos vasos sanguíneos e no controle da pressão arterial e das taxas de gordura no sangue. Elas também contêm muita vitamina C que defende as células cardíacas da ação dos radicais livres, mantém os vasos sanguíneos íntegros e elásticos, e previne a arteriosclerose. Como incluir na dieta: com exceção do açaí, aqui vale o lema quanto mais melhor. O ideal é consumir pelo menos 3 vezes por semana, na quantia desejada, já que as elas têm pouquíssimas calorias. Já o calórico açaí pode e deve entrar no menu também; ele é considerado uma das frutas mais poderosas para o coração. Inclua-o de 1 a 2 vezes por semana, em uma porção mais moderada, de até 100 gramas.

Além desses produtos, vários outros também se revelam amigos do coração, inclusive alguns que, por décadas, foram injustamente taxados como grandes vilões – caso do ovo e do chocolate. “Pesquisas comprovaram que o consumo do cacau, por exemplo, pode reduzir a pressão arterial devido aos seus antioxidantes, como epicatequina”, afirma a nutróloga ortomolecular Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro.

Já o ovo, antes banido por se acreditar que elevava o colesterol, mostrou ser um alimento funcional devido aos seus nutrientes, como a colina, substância importante para o sistema nervoso central e que ajuda a reduzir o nível de gorduras no sangue.

“Estudos demonstraram que o consumo regular de até um ovo por dia não aumenta o colesterol nem a incidência de doenças cardiovasculares”, afirma o cardiologista Guilherme de Menezes Succi, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular.

Grandes culpados

Hoje, mais do que nunca, cuidar bem do coração virou palavra de ordem: as doenças cardiovasculares, que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como infarto e derrame cerebral, são responsáveis por um terço das mortes no Brasil e no mundo. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), elas matam 17 milhões de pessoas no mundo a cada ano e, em 2015, devem fazer 20 milhões de vítimas fatais.

Um dos principais responsáveis pelos problemas cardíacos é a hereditariedade. Porém o estilo de vida também conta, e bastante: pessoas obesas, fumantes, sedentárias, muito estressadas, ou que sofram de diabetes, hipertensão e colesterol alto estão mais suscetíveis a esses distúrbios. “Esses fatores aumentam consideravelmente os riscos de danos ao coração, mesmo em pacientes que não têm casos na família”, afirma o cardiologista Silvio Reggi, da Universidade Federal de São Paulo.

Apesar da multiplicidade de fatores que podem prejudicar a saúde cardíaca, a adoção de uma alimentação balanceada é uma das táticas mais efetivas de se proteger o organismo. “Uma dieta equilibrada é capaz de reduzir cerca de 20% o risco de doenças cardíacas”, diz o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, do HCOR - Hospital do Coração, de São Paulo.

Adquirir hábitos saudáveis também é fundamental, como praticar uma atividade física aeróbica regular (como correr, nadar, pedalar, 30 minutos por dia), não fumar, beber moderadamente e ter momentos de lazer e relaxamento. Tudo isso conta a favor do coração.

Da teoria para a mesa

Já que dieta balanceada é uma forma de cuidar do corpo, nada melhor do que privilegiar os alimentos que conferem uma proteção extra ao coração na hora de montar o prato. Porém não vale a premissa de quanto mais melhor: alguns deles são altamente calóricos – caso do azeite e das frutas oleaginosas (nozes, castanhas, etc.). Por isso, é preciso acertar na dose para não correr o risco de favorecer o ganho de peso, que é um fator de risco para problemas cardíacos.

Confira no álbum acima alguns dos maiores amigos do coração à mesa, listados pela nutróloga Tamara Mazaracki, e como incluí-los na sua dieta. E lembre-se: gorduras saturadas (carnes vermelhas gordas, creme de leite, manteiga, etc), gordura trans (presentes em biscoitos e produtos industrializados), frituras, sal e carboidratos refinados (açúcar, arroz e pão brancos, etc) só devem entrar na refeição em doses bem moderadas.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/10/04/conheca-alimentos-que-protegem-o-coracao.htm - Carla Conte