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domingo, 15 de outubro de 2023

Refrigerante aumenta risco de câncer de mama; entenda


Estudo recente descobriu que alimentos ricos em fosfato, como o refrigerante, estão associados ao surgimento do câncer de mama

 

Um estudo recente publicado no National Library of Medicine mostrou que a ingestão elevada do mineral fosfato pode estar associada ao câncer de mama. Vale destacar que uma lata de refrigerante, sem açúcar, já ultrapassa a recomendação diária de fosfato. Outros riscos que podem acontecer são osteoporose, hipertensão, diabetes e obesidade.

 

O Dr. Leandro Maritan de Almeida, médico oncologista da Unimed Franca e São Joaquim Hospital e Maternidade, explica que o fósforo é um nutriente essencial para o funcionamento do organismo.

 

Dentre suas principais funções, ele mantém o equilíbrio da densidades mineral óssea, função renal, digestiva, integra a membrana das células, atividade neurológica e também é importante no crescimento e desenvolvimento. No entanto, em excesso, o nutriente pode causar danos ao organismo.

 

O estudo

 

Pesquisadores estadunidenses descobriram que grandes quantidades de fósforo na dieta, que são duas vezes maiores que a ingestão dietética de referência dos EUA de 700 mg para adultos, estão associadas à mortalidade por todas as causas, toxicidade do fosfato e tumorigênese.

 

O estudo mediu o risco relativo de câncer de mama autorrelatado associado à ingestão de fosfato durante 10 consultas anuais em uma coorte de mulheres norte-americanas de meia-idade do Estudo de Saúde da Mulher em todo o país.

 

Analisando os dados dos questionários de frequência alimentar, o nível mais alto de ingestão diária de fósforo na dieta – isto é, > 1.800 mg de fósforo – foi aproximadamente equivalente aos níveis de fósforo na dieta nos cardápios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Após ajuste para a ingestão de energia dos participantes, este nível de fósforo dietético foi de 2.p = 0,07.

 

Apesar da falta de significância estatística, provavelmente devido ao pequeno tamanho da amostra da coorte, os resultados atendem aos critérios de causalidade já publicados em estudos observacionais, justificando novas investigações, afirmam os pesquisadores. Além disso, estes resultados sugerem que é recomendável testar uma dieta pobre em pacientes com cancro da mama.

 

Alimentos associados ao câncer

Leandro lembra que existem outras opções alimentares ricas em fosfato além do refrigerante. É o caso, por exemplo, do leite, iogurte, queijo, carne bovina, aves e peixes. Além disso, nozes, castanha de caju, amendoim e arroz integral também apresentam maiores concentrações da substância.

 

No entanto, boa parte desses alimentos são considerados saudáveis, e fazem parte de uma dieta equilibrada. Por isso, é importante pensar com atenção nas opções alimentares. “Uma coisa que se deve fazer para manter a ingestão de fósforo sob controle é evitar alimentos processados sempre que possível”, afirma o médico. Ele cita, por exemplo, a salsicha, o presunto e o bacon, que já têm uma relação conhecida com o surgimento de câncer

 

Como prevenir o câncer de mama

“Estilo de vida saudável com atividade física regular, dieta balanceada e evitar o consumo excessivo de bebida alcoólica são importantes para prevenção da doença”, destaca o oncologista. Além disso, ele recomenda a realização do autoexame das mamas e exames de rastreamento como a mamografia.

 

Pacientes assintomáticas devem iniciar a investigação aos 40 anos. Já aquelas com histórico familiar da doença devem começar a rotina de exames aos 35 anos.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/refrigerante-aumenta-risco-de-cancer-de-mama-entenda.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Tem misericórdia de mim, Senhor, porque estou fraco; cura-me, Senhor, porque os meus ossos estão em agonia. (Salmos 6: 2)


quinta-feira, 12 de outubro de 2023

4 dicas para identificar precocemente o câncer de mama


Médico explica maneiras importantes de detectar essa doença no início e aumentar as chances de sucesso no tratamento

 

O câncer de mama é o tipo de tumor que mais afeta mulheres e que mais causa morte entre elas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em todo o mundo, foram constatados por volta de 2,3 milhões de novos casos desse tipo de doença em 2020, representando cerca de 24,5% de todos os tipos de câncer diagnosticados em mulheres.

 

Em 2023, apenas no Brasil, foram estimados mais de 76 mil casos novos de câncer de mama, com um risco considerado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Além disso, essa doença está em primeiro lugar quando falamos de mortalidade por câncer em mulheres. Em 2021, foram 18.139 mortes, sendo as maiores incidências e mortalidade nas regiões Sul e Sudeste do país.

 

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama ocorre quando as células mamárias sofrem mutações genéticas que as fazem crescer de forma descontrolada e formar um tumor. Essas mutações podem ser causadas por fatores genéticos, hormonais, ambientais, estilo de vida, entre outros.

 

Esse tipo de câncer pode começar em diferentes partes da mama, como ductos ou glândulas produtoras de leite, e pode se espalhar para outras partes do corpo, como os gânglios linfáticos ou órgãos distantes, através do sistema linfático ou do sangue.

 

Identificando o câncer de mama 

As chances de sucesso no tratamento dessa doença aumentam quando ela é diagnosticada precocemente . Por isso, é muito importante que haja um controle rígido pelas mulheres, pois o câncer de mama nos estágios iniciais, em geral, não apresenta nenhum sintoma, nem mesmo dores.

 

A seguir, o Dr. Andrei Gustavo Reginatto, ginecologista, mastologista e membro da Doctoralia, plataforma de saúde e de agendamento de consultas, lista quatro dicas que ajudam a identificar precocemente o câncer de mama!

 

1. Autoexame das mamas

O exame pode ser realizado pela própria mulher. Use a parte de baixo dos três dedos do meio. Além da mama, toque a região próxima ao ombro, pescoço e axila. Apalpando os seios, ajuda no conhecimento do próprio corpo. Entretanto, esse exame não substitui o exame clínico, realizado por um profissional de saúde treinado. Caso observe alguma alteração, procure imediatamente um mastologista.

 

2. Rastreamento

Todas as mulheres devem procurar atendimento médico anual para avaliação clínica e realização de mamografia de rotina a partir dos 40 anos. Devemos estar alerta, pois as incidências são mais altas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, assim como citado acima.

 

3. Mamografia

Trata-se de um exame radiológico que tem como objetivo o rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama. Nossa recomendação é a realização a partir dos 40 anos, juntamente com as consultas anuais.

 

4. Fatores de risco

Primeira menstruação antes dos 12 anos, menopausa após os 55 anos, primeira gestação após os 30 anos, uso de contraceptivos orais, reposição hormonal após a menopausa, idade acima de 50 anos, sedentarismo, obesidade, uso de bebidas alcoólicas e tabagismo, nos deixam um alerta. Já quando falamos de fatores genéticos, as mutações mais frequentes são nos genes BRCA1 e 2, que aumentam tanto o risco de câncer de mama como de ovário.

 

Por isso, é indicado que as mulheres estejam sempre com os exames em dia e mantenham uma rotina regular de consultas com seu médico. Ao constatar qualquer irregularidade, procure imediatamente um profissional de saúde.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-10-10/4-dicas-para-identificar-precocemente-o-cancer-de-mama.html - Por Juliana Gusmão


Ele enxugará toda lágrima de seus olhos. Não haverá mais morte, nem luto, nem choro, nem dor, pois a velha ordem das coisas já passou. (Apocalipse 21: 4)

domingo, 2 de outubro de 2022

Outubro Rosa: conheça os primeiros sintomas e como evitar o câncer de mama


Câncer de mama é o mais comum do Brasil, no entanto, ele costuma se desenvolver silenciosamente

 

Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para os riscos, prevenção e detecção precoce do câncer de mama, tumor que mais acomete mulheres no planeta. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), ele é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte.

 

São números alarmantes e significativos, mas que podem ser atenuados com a prevenção correta. A doença ocorre por conta de uma multiplicação de células anormais na região das mamas que, ao longo do tempo, se transformam em tumores e podem invadir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer de mama e o desenvolvimento de cada um deles pode ser rápido, ou não.

 

A boa notícia é que, quando o problema é identificado no começo, as respostas ao tratamento costumam ser positivas. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso ter atenção ao próprio corpo e saber identificar possíveis alterações.

 

Principais sintomas do câncer de mama

Segundo o INCA, os primeiros indícios que podem apontar para um possível câncer de mama são os seguintes:

 

Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos;

Alterações no bico do peito (mamilo);

Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;

Saída espontânea de líquido de um dos mamilos;

Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

No entanto, o problema também pode ser silencioso e, por isso, é necessário um bom acompanhamento médico, para avaliar constantemente os riscos de desenvolver a doença. O INCA também ressalta que o tumor pode aparecer em homens, mas que isso é extremamente raro e representa apenas 1% dos casos.

 

Fatores de risco e prevenção

Existem três grandes fatores que podem ser cruciais para o desenvolvimento do câncer de mama. São eles: comportamento, eixo hormonal e questões genéticas. Com relação ao primeiro item da lista, é preciso ter atenção com hábitos diários e apostar em um estilo de vida saudável. Praticar atividades físicas regulares, ficar longe do álcool e de outras drogas são condutas importantes para evitar o aparecimento do câncer de mama.

 

Já as questões ligadas aos hormônios são um pouco mais complexas. Acontecimentos ligados ao histórico reprodutivo da mulher podem aumentar as possibilidades de um tumor na região das mamas. Por isso, é preciso redobrar a atenção quando a menstruação vem antes dos 12 anos de idade e quando a primeira gestação acontece após os 30 anos. Não ter filhos, não amamentar e parar de menstruar após os 55 anos também podem ocasionar mais riscos para as mulheres. Uso de contraceptivos orais e reposições hormonais completam a lista.

 

Por fim, fatores genéticos também podem ser rastreados, caso algum familiar mais velho já tenha sofrido com algum tipo de câncer, por exemplo. Porém, o problema também pode atingir pessoas que não se enquadram em nenhum desses fatores de risco. Por isso, é essencial realizar um acompanhamento médico constante e exames regulares, como a mamografia.

 

Número de mamografias cai durante a pandemia

A mamografia, exame fundamental para o diagnóstico e o tratamento precoce do câncer de mama, sofreu uma forte queda durante a pandemia de Covid-19. De acordo com dados da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), o problema é que o isolamento social afastou as pessoas das ruas e, principalmente, dos hospitais. A entidade indica que o número de exames realizados em 2020 foi 42% menor ao índice alcançado em 2019. Algo que criou uma tendência perigosa.

 

“No geral, a conclusão que podemos chegar é que a pandemia agravou o cenário do rastreamento do câncer de mama no Brasil, que sempre caminhou abaixo do que preconiza a OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso pode implicar no aumento do diagnóstico em estágios mais avançados”, completa a especialista.

Para reverter esse quadro, a única saída é voltar as atenções para o problema e procurar ajuda e acompanhamento médico. “Não há dúvidas que a pandemia atrasou uma série de diagnósticos oncológicos. Isso vai ter um impacto importante nos próximos anos, já que com o diagnóstico tardio o tratamento tende a ser mais mórbido e menos resolutivo”, conta o Dr. Felipe Moraes, oncologista do Hospital Nove de Julho.

 

De acordo com ele, exames como papanicolau, mamografia, ultrassonografia e de toque devem ser de realização anual. Dessa forma, o tratamento contra a maioria dos tipos de câncer, não apenas o de mama, seria mais efetivo e o número de mortes seria atenuado.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/outubro-rosa-os-primeros-sintomas-e-como-evitar-o-cancer-de-mama.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Portanto, não tenha medo, porque eu estou com você; não desanime, porque eu sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o sustentarei com minha justa destra. (Isaías 41:10)


domingo, 24 de abril de 2022

Exercícios aeróbicos retardam o crescimento do câncer de mama


Em um novo estudo feito com camundongos, exercícios aeróbicos conseguiram retardar o crescimento de tumores de mama e tornaram esse tipo de câncer mais sensível à quimioterapia. Os resultados aumentam as possibilidades de considerar que os exercícios podem mudar a biologia de alguns tumores malignos, tornando-os mais facilmente tratáveis.

 

Médicos e cientistas já sabiam que tumores sólidos podem criar um ecossistema próprio e peculiar no organismo. Conforme o tumor cresce, manda sinais bioquímicos que levam à criação de vasos sanguíneos extras para propiciar sua expansão com mais oxigênio. Oxigênio é, é claro, importante para a saúde das células, inclusive em tecidos normais. Mas em alguns tumores, esses vasos sanguíneos começam a se proliferar de forma desordenada em emaranhados que acabam por reduzir o suprimento de oxigênio para o tumor, diz Mark Dewhirst, professor de radiologia oncológica na Escola de Medicina da Universidade de Duke e autor do novo estudo. Como resultado, o tumor fica hipóxico, o que acontece em um ambiente com pouco oxigênio.

 

Infelizmente, a hipóxia pode também tornar os tumores relativamente impermeáveis ao tratamento, já que as drogas da quimioterapia e da radiação trabalham melhor em conjunto com o oxigênio. “É um mau sinal da perspectiva clínica quando um tumor é hipóxico”, diz Dewhirst. Durante anos, o pesquisador busca maneiras de aumentar o fluxo de oxigênio para os tumores, testando em animais e pessoas substâncias que alteram os sinais bioquímicos dos tumores e levam a um crescimento mais lento dos vasos sanguíneos ligados ao tumor e reduzem a hipóxia. Mas nem sempre isso acontece e o tumor volta a crescer.

 

Dewhirst e seus colegas do Hospital Geral de Massachusetts em Boston e do Centro de Câncer Memorial Sloan Kettering em Nova York começaram a considerar os exercícios como uma possibilidade, já que a atividade aeróbica aumenta o fluxo de oxigênio em tecidos irrigados.

 

O estudo, publicado no “Journal of the National Cancer Institute” testou formalmente o exercício como uma maneira de alterar a hipóxia do tumor. Os pesquisadores implantaram células com tumor de mama em fêmeas de camundongos e dividiram os roedores em dois grupos: um permaneceu sedentário depois da cirurgia e outro começou a correr na gaiola. Nos dois grupos o tumor cresceu, mas o crescimento foi significativamente mais lento nos corredores. Testes adicionais mostraram ainda que os vasos sanguíneos que alimentavam os tumores nesses roedores eram mais saudáveis do que em camundongos sedentários. Como resultado, o tumor dos corredores era menos hipóxico.

 

Depois, usando um outro grupo de roedores com câncer de mama, os cientistas mantiveram um quarto dos animais sedentários e outro um quarto correndo na gaiola. Um terceiro grupo recebeu uma droga usada em quimioterapia e permaneceu sedentário. E um quatro grupo fez exercícios e tomou o medicamento. Após 12 dias, o câncer dos roedores sedentários estava maior e hipóxico. O crescimento do tumor foi mais lento tanto no grupo que se exercitou quanto no grupo que tomou o medicamento para a quimioterapia. Já o grupo que combinou exercícios e medicamento teve os melhores resultados, com os menores tumores.

 

Portal O Globo / via UniFarma

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/exercicios-aerobicos-retardam-o-crescimento-do-cancer-de-mama/ - Créditos da foto: Bruce Mars - Por Revista Saber é Saúde


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:7


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Pintar e alisar o cabelo pode elevar risco de câncer de mama


Tintas permanentes e alisadores de cabelo podem potencializar a possibilidade de câncer de mama, segundo pesquisa

Tintas permanentes e alisadores de cabelo (como as famosas escovas progressivas) são produtos muito desejados pelas mulheres para manter os fios sempre coloridos e lisos. Porém, um novo estudo revelou que o uso dessas substâncias químicas pode aumentar os riscos de câncer de mama.

Para chegar a esta conclusão, a pesquisa consultou cerca de 47 mil mulheres nos Estados Unidos e Porto Rico, todas com histórico da doença na família. Como conclusão, os cientistas notaram que os maiores índices de câncer de mama foram observados nas voluntárias que haviam tido contato com tintas e alisadores.

Câncer de mama por raça
A pesquisa, publicada pelo National Institute of Environmental Health Sciences, apontou ainda que mulheres negras que usavam tintas de cabelo a cada 5 ou 8 semanas tiveram um aumento de 60% na probabilidade de desenvolver câncer de mama.

Já entre as mulheres que se declararam brancas, o risco aumentou 8% para a mesma frequência de uso dos produtos capilares. Dessa forma, a pesquisa indica que o fator racial também pode ter influência na probabilidade do surgimento da doença.

Além das tintas permanentes, o estudo descobriu que quem alisava o cabelo com frequência também tinha aproximadamente 30% mais chances de apresentar câncer de mama, não havendo distinção entre as raças neste quesito.

Devo parar de tingir e alisar o cabelo?
Os autores do estudo afirmam que a utilização de químicas para tingir permanentemente e alisar os fios pode, enfim, contribuir para uma maior incidência de câncer de mama nas mulheres. Entretanto, novos estudos precisam ser feitos para determinar a proibição ou não da comercialização e uso desses produtos.

A recomendação dos cientistas, até então, é a de que as mulheres reduzam a frequência de utilização de tintas e alisadores. Outra sugestão é preferir sempre os produtos que tenham uma fórmula livre de substâncias potencialmente abrasivas, como amônia e formol.

Prevenção do câncer de mama
Além de diminuir a periodicidade da aplicação de tinta e alisador de cabelo, há outras medidas que podem ser tomadas para prevenir o câncer de mama.

Faça exercícios regularmente: isso garante 23% menos riscos de desenvolver a doença
Amamente: mulheres que amamentam os filhos por, no mínimo, seis meses têm 5% menos chances de apresentar a doença
Mantenha uma dieta equilibrada: quem consome vegetais com frequência reduz 45% dos riscos de câncer de mama
Reduza o consumo de álcool: consumir 14 g de álcool por dia aumenta em 30% a probabilidade de câncer de mama
Faça exames periodicamente: faça anualmente a mamografia após os 40 anos, o que pode reduzir em até 30% o índice de mortalidade pela doença


sábado, 7 de dezembro de 2019

Alimentos embutidos elevam o risco de câncer de mama


Não é de hoje que salsicha, salame e afins estão na mira dos oncologistas. E uma nova pesquisa confirma sua ligação com os tumores nos seios

Há dois anos, a Organização Mundial da Saúde colocou os alimentos embutidos na lista de fatores de risco para o câncer. Segundo a entidade, esses itens contribuem para o surgimento da doença no intestino.

Agora, cientistas da Universidade de Glasgow, na Escócia, apontam um elo entre esse grupo alimentar e o câncer de mama. Na investigação, feita com base em informações de 262 195 mulheres de 40 a 69 anos, o consumo de apenas 9 gramas de embutidos ao dia (cerca de três fatias de salame) aumentou em 21% a probabilidade de ter esse tumor.

 “É um risco pequeno, bem menor do que o registrado para câncer de intestino“, compara Renato Cagnacci, cirurgião oncológico do Departamento de Mastologia do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo. Porém, vale notar também que a quantidade de embutido considerada perigosa foi mínima.

“O resultado do trabalho sugere que é melhor nem comer esse tipo de alimento”, diz Cagnacci. Se não der para resistir, o médico recomenda deixar apenas para ocasiões especiais.

Alimentos industrializados causam câncer

Embutidos: de salsicha a linguiça
Segundo a nutricionista Thais Manfrinato Miola, do A.C.Camargo, a carne processada é aquela que passa por uma transformação com fermentação ou sal, podendo ser curada ou defumada. As substâncias usadas no processo são capazes de predispor ao câncer. Elas estão em:

Salsicha
Bacon
Salame
Presunto
Linguiça
Peito de peru
Rosbife
Mortadela


terça-feira, 1 de outubro de 2019

Outubro Rosa: saiba como prevenir o câncer de mama


Todos os anos, milhares de novos casos de câncer de mama são descobertos no Brasil. A estimativa para 2016 era de 57.960 novos casos da doença no país, sendo que 99% dos casos acometem as mulheres. Os números assustam e a realidade é árdua, mas ainda assim há razões para ser otimista.

As chances de cura para os casos descobertos precocemente são em média de 88.3% e aproximadamente 30% dos casos podem ser evitados com hábitos saudáveis. Uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas regulares são fatores determinantes para se proteger contra qualquer tipo de câncer. O excesso de gordura abdominal também é outro fator de risco que aumenta em 74% o risco de desenvolver a doença.

Felizmente, a cada ano que passa aumentam as ações que visam a conscientização desse tipo de câncer. Nos Estados Unidos, a campanha Outubro Rosa existe desde 1990 e no Brasil as ações começaram a ser praticadas em 2002. Essas iniciativas são importantes para alertar sobre os perigos, incentivar o autoexame e aproximar pessoas que já tiveram o problema, criando comunidades e laços com instituições que fomentam pesquisas e arrecadam doações.

Vale lembrar mais uma vez que quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de cura. Saber realizar o autoexame e estar ciente de quais ações podem diminuir os riscos de desenvolver esse tipo de câncer são práticas fundamentais. E é exatamente por isso que a conscientização e a educação são tão importantes.

10 coisas que você precisa saber sobre o câncer de mama

Temos acesso a muitas informações o tempo todo que podem nos deixar assustados sem motivo nenhum. Será que todas elas são verdadeiras? Fique atenta aos mitos e verdades sobre o câncer de mama que ouvimos por aí:


Estar bem informada e ciente sobre qualquer coisa é o primeiro passo para evitar maiores preocupações, ainda mais se tratando de um assunto tão sério como o câncer de mama.

12 sinais indicativos de câncer de mama
A mamografia é, sem dúvidas, o método mais seguro para saber se há a presença de nódulos que podem ser malignos. Porém, existem alguns sinais que que podem indicar se há alguma coisa errada com suas mamas. A organização Worldwide Breast Cancer elencou os 12 sintomas comuns que se manifestam nos pacientes de câncer de mama. Confira:

Pele grossa e presença de nódulos: Se você notar que sua pele está mais grossa e você consegue sentir algum nódulo, fique atenta. Pode ser apenas uma característica do período menstrual ou da amamentação, mas se eles permanecerem ou aumentarem, procure um médico.
Covinhas nas mamas: “Covinhas” nos seios são outro sinal que se deve dar atenção. Elas podem aparecer durante o período menstrual ou quando usamos roupas muito apertadas. Caso elas persistam por mais tempo, pode ser um sinal de câncer de mama.
Mamilos e aréolas com aspecto rugoso: A Doença de Paget é um tipo de câncer que acomete os mamilos e aréolas. Ela se caracteriza por uma crosta e um aspecto rugoso e áspero nessas regiões. Em alguns casos também pode haver secreção com sangue. Esses sintomas podem indicar câncer de mama.
Mamas vermelhas e quentes: Isso é normal na amamentação, mas em outras situações é preocupante. O câncer de mama inflamatório tem essas características, pois ele dificulta o fluxo de sangue na região.
Secreções: Fluidos aquosos, leitosos e até mesmo com sangue são comuns quando os seios estão se desenvolvendo e principalmente no período da amamentação. Se seus seios expelirem alguma secreção e você não estiver passando por nenhuma dessas situações, fique atenta e procure um médico.
Feridas na pele: Nem sempre feridas são sinal de câncer de mama, mas elas sempre merecem atenção. Se elas começarem a crescer e ter mau cheiro, vá até um médico de sua confiança.
Caroços elevados: Alguns nódulos podem aparecer na superfície da pele e, conforme vão crescendo, ficam visíveis nas mamas. É importante lembrar que nem todo nódulo significa um tumor maligno, mas somente um médico pode dar o diagnóstico correto.
Mamilo retraído: Algumas pessoas já tem os mamilos para dentro por natureza. Se esse for seu caso não há motivo para preocupações. Já se você notar que seus mamilos estão tomando esse formato, fique atenta.
Veias crescentes: Veias com aspecto inchado nas mamas pode ser um indicativo de tumores. Geralmente, os tumores exigem que o sangue seja bombeado para eles, o que aumenta o volume de sangue nas veias.
Mudança no formato ou tamanho: Qualquer mudança de formato ou tamanho nas mamas fora do período da amamentação é preocupante. Se essas mudanças persistirem também fora do período menstrual, é melhor visitar um médico.
Aspecto de casca de laranja: Mamas inchadas e com várias covinhas pequenas com aspecto celulítico podem ser um indicativo de câncer de mama. Como o fluxo de sangue torna-se irregular, as células da pele podem sofrer essas alterações.
Nódulos: O sinal mais comum de um tumor nas mamas é o nódulo. Ele pode ser pequeno ou grande, mas sempre merece sua atenção. Se encontrar qualquer tipo de caroço nas mamas, procure um médico.
Vale reforçar que, muitos dos sintomas podem aparecer e não estarem ligados ao câncer de mama. Procure ajuda médica em caso de recorrência de um ou mais sinais.

Como é feito o diagnóstico
Para um diagnóstico seguro, algumas etapas são necessárias para que o tratamento indicado seja o mais adequado e eficiente. Confira o passo a passo do diagnóstico:

Segundo a Dra. Livia Daia, ginecologista e mastologista, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a mamografia deve ser feita anualmente nas mulheres com mais de 40 anos sem antecedentes familiares de câncer de mama. Com o exame, pode-se detectar possíveis lesões, como nódulos de aspectos irregulares ou microcalcificações agrupadas, que podem ser indícios de câncer de mama.

Após isso, é feita a biopsia, que consiste em retirar um pequeno pedaço da lesão para ter um diagnóstico correto. Se o resultado da biopsia for positivo para câncer, os médicos estudam o perfil do câncer para indicar o tratamento adequado, que pode ser iniciado com uma cirurgia para retirada do tumor ou com quimioterapia.

Consultar um médico logo após a constatação de qualquer irregularidade com as mamas é imprescindível. Quanto mais tardio o diagnóstico, menores são as chances de cura.

E como você pode se prevenir?
Segundo dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, 30% do casos podem ser evitados com hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas regulares e alimentação balanceada. Além disso, as mulheres de todas as idades devem realizar o autoexame uma vez por mês fora do período menstrual. A Dra. Livia Daia diz que ele pode causar um certo desconforto e dar a falsa sensação de nódulos, mas ele é de extrema importância.

Além de realizar o autoexame apalpando as mamas, dê uma atenção especial aos seus seios. Qualquer alteração que seja estranha, pode ser um indicativo de problemas mais graves. Olhe-se mais no espelho, conhecer seu próprio corpo é fundamental.

A mamografia, principalmente depois dos 40 anos, é obrigatória. O autoexame é essencial, mas só detecta nódulos com pelo menos 1 centímetro, o que pode indicar um estágio mais avançado da doença. Caso o nódulo seja muito pequeno, somente a mamografia poderá identificá-lo. É comum dizerem que a mamografia dói, o que não é verdade. Ela pode causar incômodos que são necessários para cuidar da saúde das suas mamas. Pense nisso!

Veja como fazer o autoexame no banho:
Separe alguns minutos do banho para cuidar da saúde das suas mamas. É rápido, simples, fácil e essencial para a sua saúde.

Você sabe qual o seu risco de desenvolver o câncer de mama?
Embora o câncer de mama seja uma doença que pode acometer qualquer pessoa, existem alguns fatores que aumentam o risco e também alguns que podem auxiliar na prevenção. Confira qual é o seu risco de desenvolver câncer de mama:

A campanha do Outubro Rosa traz várias ações que auxiliam na prevenção da doença e que acolhem pessoas que estão passando por esse momento ou que já se curaram. Divulgar a campanha dá força ao movimento e leva ao conhecimento de cada vez mais pessoas informações que podem salvar vidas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/outubro-rosa/ - Escrito por Beatriz Castells - ISTOCK

Outubro Rosa: saiba o que é e entenda a sua importância


O movimento ocorre durante o mês de outubro e tem como objetivo ressaltar a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Outubro Rosa é um movimento que ocorre internacionalmente durante todo o mês de outubro. Ele tem como objetivo principal ressaltar a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

O Outubro Rosa começou na década de 1990, nos Estados Unidos, onde os estados faziam ações isoladas referentes ao assunto. Com a posterior aprovação do Congresso Americano, o mês de outubro se tornou o mês nacional de prevenção contra o câncer de mama no país.

Para mobilizar a população americana sobre a importância da ação, as cidades começaram a se enfeitar com laços rosas. Inicialmente, a ideia foi lançada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e os laços foram dados aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque, em 1990. Depois disso, o objeto passou a ser distribuído em locais públicos, corridas, desfiles de modas, entre outros eventos.

O mês de outubro foi escolhido para representar a causa ao redor do mundo. Durante todo o período, é comum ver espaços e monumentos decorados e/ou iluminados com a cor.

No Brasil, o primeiro sinal de envolvimento com o Outubro Rosa aconteceu em outubro de 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado com a cor. Em outubro de 2008, o movimento ganhou ainda mais força e várias cidades brasileiras abraçaram o movimento.

O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo. No Brasil, as taxas de mortalidade por esse tipo de câncer continuam elevadas, especialmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Por isso, o autoexame das mamas e a mamografia são essenciais.

Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/outubro-rosa-o-que-e-importancia/  - Por Priscila Doneda - LenaSkor/lianella/J??n Helgason/Thinkstock e Ile Machado/MdeMulher

terça-feira, 11 de junho de 2019

Dieta balanceada reduziria risco de morte por câncer de mama


Para chegar a essa conclusão, pesquisa seguiu quase 50 mil mulheres por aproximadamente 20 anos

Comer de maneira saudável pode diminuir a probabilidade de morte por câncer de mama em até 21%. É o que indica um estudo robusto que será apresentado na edição deste ano do congresso da Asco, a Associação Americana de Oncologia Clínica, um dos eventos mais importantes do mundo sobre a doença.

O trabalho começou em 1993 e envolveu 48 835 mulheres que já tinham passado pela menopausa, com idades entre 50 e 79 anos. Elas foram divididas em dois grupos. Um seguiu uma dieta normal, com uma ingestão de gordura que representava 32% ou mais das calorias diárias, e o outro reduziu esse índice para 25% ou menos e incluiu no mínimo uma porção de legumes, verduras, frutas e grãos no cardápio diário.

As participantes que passaram pela intervenção alimentar adotaram o plano por cerca de oito anos. Depois disso, todas continuaram sendo acompanhadas – até agora, são 19,6 anos de seguimento. Pouco mais de três mil casos de câncer de mama foram diagnosticados no período. E o risco de morrer por conta dele foi 21% menor no time que comeu melhor.

Trabalho sólido
O número de participantes e o tempo de acompanhamento corroboram a relevância do achado, que reforça a influência da alimentação no combate ao câncer. “Esse estudo acrescenta mais uma evidência na lista de efeitos positivos semelhantes para vários tipos de câncer”, declarou a presidente da Asco, Monica M. Bertagnolli, em comunicado à imprensa.

Batizada de Women’s Health Initiative (Iniciativa pela Saúde da Mulher, em tradução livre), a investigação foi custeada pelo governo norte-americano e continua em andamento, com o objetivo de descobrir como prevenir males que afetam mulheres na pós-menopausa. Além do câncer de mama, entram na lista tumores colorretais, doenças cardiovasculares e osteoporose. Ou seja, mais novidades devem surgir daí nos próximos anos.

Pós-menopausa e câncer de mama
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o risco para desenvolver tumores nas mamas aumenta nessa fase graças a alguns fatores: parar de menstruar após os 55 anos; fazer reposição hormonal, especialmente por mais de cinco anos; e apresentar obesidade ou sobrepeso. Entre o grupo que comeu melhor na pesquisa norte-americana, houve uma queda de 3% no peso corporal.

Apesar de esse emagrecimento não ter impactado tanto na mortalidade, é fato que o excesso de peso está ligado ao câncer (e não só ao de mama). Para ter ideia, caso a incidência de obesidade siga crescendo, estima-se que o quadro poderá causar 500 mil casos extras de tumores ao ano pelas próximas duas décadas só nos Estados Unidos.

Um segundo estudo chegou até a mostrar que a alimentação pode ser ainda mais decisiva para mulheres com câncer de mama pós-menopausa que apresentam componentes da síndrome metabólica – entre eles estão circunferência abdominal elevada, hipertensão, diabetes e colesterol alto. Todos são ligados ao aumento de peso. Para evitar a situação, um dos caminhos é comer melhor.

O bacana é que a dieta considerada equilibrada não é coisa de outro mundo. Bastaria reduzir o consumo de gorduras no dia a dia – e, ao colocá-las na rotina, o ideal é privilegiar as versões insaturadas, encontradas nos peixes, nas oleaginosas e em certos óleos vegetais, como o azeite de oliva. Fora isso, é preciso incluir mais vegetais na dieta.

Comer ao menos cinco porções de frutas, legumes e verduras ao dia, aliás, já é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde para diminuir o risco de uma série de doenças, incluindo certos tipos de câncer.


segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Câncer de mama: 12% das mortes seriam evitadas com exercício físico


Um estudo feito em parceria com o Ministério da Saúde e divulgado no Outubro Rosa reforça a importância da atividade física na prevenção do tumor de mama

Estudo revela que uma a cada dez mulheres vítimas do câncer de mama poderiam ser poupadas se praticassem atividades físicas.

Uma pesquisa feita por instituições brasileiras e americanas, em parceria com o Ministério da Saúde, constatou que 12% das mortes causadas pelo câncer de mama no Brasil poderiam ser evitadas caso as mulheres praticassem atividades físicas regularmente. Não é pouca coisa!

Os cientistas começaram enumerando as vítimas desse tumor no nosso país entre 1990 a 2015. Depois, cruzaram esses números com os índices de sedentarismo do país e com outras pesquisas que mostram qual a probabilidade de uma pessoa que faz exercício ter câncer de mama, versus outra que é inativa.

Daí veio a conclusão: se todas as brasileiras ao menos caminhassem meia hora por dia, cinco vezes na semana, uma a cada dez mortes por câncer de mama não teria ocorrido no país. Em 2015, por exemplo, isso representaria 2 075 vidas poupadas.

Além disso, a análise concluiu que 6,5% dos óbitos por essa doença são atribuídos ao consumo de bebidas alcoólicas, ao sobrepeso e a uma dieta rica em açúcar. O impacto é menor do que o do sedentarismo, porém bastante significativo.

“A adoção de um estilo de vida equilibrado evitaria 39% das mortes por doença crônica, que respondem por 76% dos falecimentos no Brasil, sendo a promoção da saúde uma política com baixo custo e com grande impacto populacional”, corrobora Fátima Marinho, diretora do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, do Ministério da Saúde, em nota.

Como as atividades físicas ajudam a prevenir o câncer de mama
No geral, realizar 150 minutos de exercícios por semana ajuda a turbinar a imunidade e amenizar a inflamação do organismo. E isso, por si só, já ajudaria a afastar essa encrenca.

Entretanto, no estudo mencionado acima, os experts citam outras pesquisas que atribuem à atividade física um papel no controle da produção de hormônios femininos, também ligados ao tumor de mama.

Ora, o estrogênio é capaz de estimular a multiplicação de células nas mamas. Se uma dessas é defeituosa, portanto, o excesso desse hormônio facilita sua replicação, dando início a um câncer no local.

Uma vez que fazer academia, pedalar, jogar bola e por aí vai mantém a concentração de estrogênio em níveis mais adequados, o risco da doença cai. Além disso, uma vida ativa diminui a produção de leptina, outra substância liberada no corpo e que, em largas doses, tem sido associada ao câncer na pós-menopausa.

Brasileiras precisam ficar em estado de alerta
A edição de 2017 da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostra que 13,9% das mulheres das capitais brasileiras são completamente sedentárias no tempo de lazer. Fora isso, 51,3% se mexe menos do que deveria.

Isso significa que mais da metade da população feminina do país não alcança o equivalente a pelo menos 150 minutos de exercícios moderados ou 75 minutos de atividades vigorosas por semana.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tumor de mama é o segundo mais comum no sexo feminino, ficando atrás apenas do de pele não-melanoma. Ele corresponde a cerca de 28% dos casos a cada ano. Até o fim de 2018, são esperados 59 700 novos episódios.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/cancer-de-mama-12-das-mortes-seriam-evitadas-com-exercicio-fisico/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Gustavo Arrais/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Câncer de mama: quais os principais exames para prevenir a doença


O câncer de mama é o tipo que mais acomete as mulheres em todo o mundo. A taxa de mortalidade, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é de 24%. Mas se diagnosticado precocemente, as chances de cura são superiores a 90%.

Veja os principais exames que podem ser feitos para prevenir a doença:

Mamografia
– O que é: um exame de imagem que utiliza baixas doses de radiação para obtenção de radiografias da mama. É o principal, o único de rastreamento com comprovação na redução da mortalidade por câncer de mama, através do diagnóstico precoce.
– Como fazer: por uma técnica de radiologia, que posiciona as mamas sobre uma espécie de bandeja acrílica. Após, é realizada compressão da mama por outra bandeja, com o intuito de espalhar o tecido fibroglandular, permitindo a melhor visualização de possíveis lesões.
– Preparo: pede-se que a paciente não utilize desodorantes, cremes ou talcos no dia do exame, tanto nas mamas como nas axilas.
– É dolorido? Pode ser desconfortável para algumas mulheres, mas é rápida e suportável.
– Existe indicação / contraindicação? A mamografia é indicada para rastreamento de mulheres assintomáticas a partir dos 40 anos, segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia. Em alguns casos específicos, esse rastreamento pode começar em idades mais jovens. Ela também pode ser indicada para avaliação de alterações palpáveis pelo médico ou mesmo pela paciente, após avaliação profissional. Esse exame não deve ser realizado por pacientes gestantes, salvo quando indicados pelo médico.
– Duração: cada compressão da mama dura segundos e são feitas, inicialmente, quatro incidências mamográficas.
– Tempo do resultado: 4 dias

Tomossíntese
– O que é: também conhecida como mamografia 3D, é um exame avançado, no qual são obtidas diversas imagens da mama em diferentes ângulos, de modo a se obter uma visão tridimensional do órgão, diminuindo os efeitos de sobreposição dos tecidos observada na mamografia 2D.
– Como fazer: assim como a mamografia, é realizado por uma técnica de radiologia. As imagens em série são obtidas em poucos segundos durante a mesma compressão da mamografia 2D. Após a aquisição, tais imagens são enviadas a uma estação de trabalho dedicada, onde serão analisadas por um especialista.
– Preparo: pede-se que a paciente não utilize desodorantes, cremes ou talcos no dia do exame, tanto nas mamas como nas axilas.
– É dolorido? Da mesma forma que a mamografia 2D, pode ser desconfortável para algumas mulheres, mas é rápida e suportável.
– Existe indicação / contraindicação? A tomossíntese pode ser realizada em conjunto com a mamografia 2D por qualquer mulher que faz rastreamento, uma vez que é capaz de aumentar em até 30-40% as chances de detecção do câncer de mama, sobretudo tumores invasivos em mamas densas. Esse exame não deve ser realizado por pacientes gestantes, salvo casos específicos indicados pelo médico.
– Duração: Assim como na mamografia 2D, cada compressão da mama dura poucos segundos e a aquisição sequencial é feita em conjunto as incidências mamográficas convencionais.
– Tempo do resultado: 4 dias

Ultrassom das mamas
– O que é: trata-se de um exame muito conhecido, que se utiliza de ondas sonoras para a obtenção de imagens do parênquima mamário.
– Como fazer: O exame é realizado por um especialista, que avaliará as mamas e axilas com um equipamento de ultrassonografia. Ele é realizado com a paciente deitada em decúbito dorsal (barriga para cima), com as mãos sob a cabeça. É aplicado um gel sobre as mamas para que o transdutor deslize e seja possível a obtenção de imagens.
– Preparo: Não é necessário.
– É dolorido? Não, e não é invasivo.
– Existe indicação / contraindicação? A ultrassonografia pode ser utilizada para avaliação complementar de alterações ao exame clínico do médico, assim como avaliação de lesões observadas na mamografia ou ressonância. Ela também pode ser útil em casos de mamas densas, com o intuito de aumentar a sensibilidade da detecção de lesões da mama assim como método para direcionamento de certos tipos de biópsia. Não há contraindicações.
– Duração: cerca de 15 minutos.
– Tempo do resultado: 2 dias

Ressonância nas mamas
– O que é: trata-se de um exame de imagem que não utiliza radiação ionizante, com sensibilidade muito alta, indicações precisas e habitualmente utilizado como método diagnóstico auxiliar nas doenças da mama.
– Como fazer: esse exame é realizado por um biomédico e a paciente ficará em decúbito ventral (barriga para baixo), com as mamas encaixadas em uma bobina.
– Preparo: a paciente deve estar em jejum de 3 horas e não fazer uso de cremes, desodorantes ou talcos nas mamas e axilas. Para pacientes com mais de 60 anos, cirurgia renal ou alteração da função renal, é necessário resultado recente de creatinina.
– É dolorido? Trata-se de um exame indolor e não invasivo, com necessidade de injeção de contraste endovenoso (gadolínio). A única indicação de exame de ressonância das mamas sem contraste é avaliação de próteses mamárias.
– Existe indicação / contraindicação? As contraindicações incluem àquelas para quaisquer exames de ressonância magnética, tais como marca-passo cardíaco, implantes oculares, cocleares, clipes de aneurisma cerebral, claustrofobia. Pacientes gestantes podem realizar o exame, porém deverão comunicar a equipe.
– Duração: cerca de 20 minutos.
– Tempo do resultado: 7 dias