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quarta-feira, 3 de abril de 2024

Pintas pelo corpo? Saiba quando se preocupar


As pintas são algo comum, mas quando apresentam mudanças e irregularidades podem indicar câncer de pele. Veja quais sinais de alerta

 

Ter pintas pelo corpo é algo bastante comum e, geralmente, elas costumam ser inofensivas. No entanto, é importante ter atenção com certos sinais que podem indicar problemas mais sérios.

 

Para entender melhor sobre as pintas pelo corpo e notar quando elas podem representar uma preocupação, é fundamental monitorá-las regularmente e estar ciente de quaisquer mudanças, explica a médica dermatologista Dra. Ana Beatriz Schmidt.

 

“Embora a maioria das pintas seja benigna, é essencial estar atento a certos sinais de alerta que podem indicar câncer de pele. Além disso, a detecção precoce é fundamental para o tratamento bem-sucedido”, observa Ana.

 

A especialista aponta alguns sinais de alerta que indicam que uma pinta pode ser preocupante, conforme o teste ABCDE:

 

Assimetria: Pintas que não são simétricas podem ser motivo de preocupação.

Bordas Irregulares: Bordas irregulares ou mal definidas também podem ser um sinal de alerta.

Variação de cor: Mudanças na cor, especialmente se houver tons de preto, azul ou vermelho, merecem atenção.

Diâmetro: Pintas com diâmetro maior que 6 milímetros podem ser preocupantes.

Evolução: Qualquer mudança na forma, cor, tamanho ou textura de uma pinta deve ser avaliada por um dermatologista.

 

Além de realizar uma autoavaliação regular da pele, é essencial manter em sua rotina uma consulta com um dermatologista. Isso porque esses acompanhamentos rotineiros podem auxiliar e são essenciais para detectar precocemente quaisquer problemas potenciais.

 

“Não hesite em procurar um dermatologista se tiver dúvidas ou preocupações sobre qualquer pinta em seu corpo”, aconselha a Dra. Ana Beatriz.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/pintas-pelo-corpo-saiba-quando-se-preocupar-2.phtml - ByMilena Vogado  - Foto: Shutterstock


Então eles clamaram ao Senhor em sua angústia, e ele os salvou de sua angústia. Ele enviou sua palavra e os curou; ele os resgatou da sepultura. Que eles deem graças ao Senhor por seu amor infalível e suas obras maravilhosas para a humanidade. (Salmos 107: 19-21)


domingo, 14 de janeiro de 2024

Entenda a relação entre câncer de pele e exposição solar


Dermatologista explica como prevenir esse tipo de doença e aproveitar o verão de maneira adequada

 

Nos últimos anos, os cuidados com a pele têm sido mais discutidos e implementados na rotina de diferentes pessoas. No entanto, o uso do protetor solar ainda tem ficado em segundo plano na rotina de skincare. Não à toa, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele, que pode ser prevenido com o uso desse produto, representa cerca de 33% de todos os diagnósticos da enfermidade no país.

 

Causas e fatores de risco do câncer de pele

 

O câncer de pele se origina por vários motivos:

 

Excesso de sol ao longo da vida;

Exposições pontuais ao sol, em que há queimadura da pele, especialmente com bolhas;

História familiar/genética;

Além disso, outros fatores aumentam o risco, como:

 

Tabagismo;

Uso de produtos químicos;

Metais pesados, fuligem, entre outros.


Tipos de câncer de pele

O câncer de pele é ordenado pelo menor e maior índice de mortalidade e é dividido em três tipos:

 

Carcinoma basocelular;

Carcinoma espinocelular;

Melanoma.

Uso incorreto do protetor solar

 

De acordo com a dermatologista Paula Sian, entre os fatores de risco para o câncer de pele está na aplicação do protetor solar. Ao longo de sua experiência com pacientes em consulta, a médica percebeu que as pessoas não se protegem corretamente do sol, e quando o fazem é de forma incorreta, ou seja, se expondo ao risco da mesma maneira.

 

“A maioria das pessoas são conscientes do uso da proteção solar, só se esquecem que só é possível obter a eficácia se reaplicar o produto ao longo do período de exposição; do contrário, não há proteção suficiente”, explica. 

 

Outra informação importante que as pessoas ignoram ou preferem ignorar são os horários recomendados e o uso de outros meios de proteger-se dos raios solares. Chapéus, óculos escuros, tecidos com proteção solar, sombra e, principalmente, o tempo de contato direto com os raios solares.

 

Perfis com tendência a ter câncer de pele

A médica explica que todo câncer tem mais probabilidade de sucesso e cura quando descoberto ainda no início. Por isso, é importante estar atento aos sinais, principalmente nos casos em que há hereditariedade, e procurar um especialista para avaliar os sinais.

 

Nesse sentido, existem perfis que precisam de mais atenção. Tais como:

 

Histórico de câncer de pele na família;

Ter mais de 65 anos;

Possuir muitas sardas e pintas pelo corpo;

Ter sido exposto a longos períodos ao sol durante a vida;

Peles claras que apresentam vermelhidão com a exposição aos raios solares.

 

Paula Sian também alerta sobre o cuidado com as crianças, uma vez que elas não entendem que o sol de hoje pode trazer consequências para o futuro.

 

Tratamentos indicados para a doença

Os tratamentos para a doença variam de acordo com o tipo e estágio de cada paciente. Os métodos mais comuns são:

 

Cirurgia;

Curetagem;

Eletrodissecação;

Criocirurgia;

Laser;

Terapia fotodinâmica.

 

Cuidados para evitar problemas com a exposição solar

O câncer de pele, assim como o de pulmão e alguns outros, estão ligados à autorresponsabilidade, ou seja, eles podem ser evitados ou minimizados com cuidados essenciais. Isso não significa deixar de desfrutar das férias de verão. Basta aproveitar de forma consciente:

 

Evitar se expor nos horários entre 10h e 15h;

Aplicar protetor solar antes de vestir a roupa e reaplicar a cada vez que sair da água, e a cada 3 horas;

Usar protetores solares em grande quantidade, até a pele ficar esbranquiçada. Fique tranquilo, pois o produto será absorvido em minutos;

Usar roupas com proteção solar, como camisetas e chapéus;

Usar óculos de sol;

Hidratar-se sempre com água e sucos, evitar refrigerantes e bebidas alcoólicas, pois tem maior risco de desidratação no calor.

 

Consulte um especialista

Paula Sian reforça a importância de fazer acompanhamento anual com o dermatologista. A checagem das pintas e a monitorização dos pacientes que já tiveram câncer de pele é fundamental para ter certeza de que aquele câncer que foi retirado não voltou ou se não apareceram novas lesões.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-12/entenda-a-relacao-entre-cancer-de-pele-e-exposicao-solar.html - Por Bruna Caires - Imagem: Ground Picture | Shutterstock


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4


sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Câncer de pele: cuidados que você deve ter no verão


Dermatologistas alertam sobre os sintomas do câncer de pele e detalham formas de prevenir a neoplasia mais frequente no mundo

 

O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil e no mundo, e ele tem como principal causa a exposição excessiva ao sol. Por isso, alertar sobre os riscos do tumor e divulgar as formas de prevenir a doença se torna ainda mais importante a poucos dias do verão. “O sol é intenso no Brasil e as pessoas nem sempre tomam as precauções necessárias para se proteger quando estão ao ar livre”, destaca a dermatologista e professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Dra. Natasha Crepaldi.

 

A Dra. Ana Carolina Sumam, também dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), acrescenta que o risco não está somente na exposição à radiação UV na praia e na piscina, mas também durante o dia a dia. “O estresse oxidativo causado por ela tem efeito cumulativo e, ao longo do tempo, isso vai contribuindo para a alteração do DNA das células da pele e desenvolvimento do câncer”, explica.

 

Sintomas

De acordo com a Dra. Natasha, os principais sintomas do câncer de pele são um novo crescimento ou uma mudança em um crescimento existente na pele. Há ainda outros sinais de alerta:

 

Ferida que não cicatriza;

Alteração na verruga;

Nova lesão na pele que sangra, forma crostas ou não desaparece.

 

 

Ela destaca que manchas de surgimento recente em adultos devem sempre passar por uma avaliação dermatológica. “Se você notar algum desses sintomas, é importante consultar um dermatologista imediatamente”, afirma.

 

Segundo a Dra. Ana, nem todas as manchas novas são câncer, mas elas devem acender um alerta e, portanto, devem ser investigadas. “Na maioria dos casos, o paciente não sente nada. Apenas vê a lesão, que pode ser uma mancha escura ou não, pode parecer uma espinha ou até mesmo uma casquinha. Um sinal que muda de cor, aumenta de tamanho, apresenta bordas irregulares, tem aspecto assimétrico ou tem tamanho grande é um sinal suspeito, por isso deve chamar atenção”, alerta a especialista.

 

Maneiras de prevenir o câncer de pele

Faltam poucos dias para a chegada do verão e, para conseguir aproveitar sem descuidar da saúde, alguns cuidados são imprescindíveis. A SBD recomenda para a população geral o uso de protetores solares de FPS mínimo de 30. “Deve ser de amplo espectro, isto é, com a proteção UVA de no mínimo metade do FPS. Essa informação deve vir no rótulo como PPD, sendo o mínimo de 15”, informa a professora de dermatologia, Dra. Natasha.

 

Ana acrescenta que é preciso lembrar de aplicar o protetor solar em toda a extensão da pele. “Couro cabeludo, orelhas, mãos, pés, pescoço… enfim, tudo. Também é importante reaplicar de duas em duas horas, além de utilizar um produto com amplo espectro de proteção e muito resistente à água e ao suor”, destaca.

 

As especialistas recomendam ainda o uso de roupas com proteção solar. Bonés e chapéus e óculos escuros (com proteção ultravioleta) são de grande valia. Ficar na sombra também diminui a exposição aos raios solares e, portanto, os riscos de desenvolver câncer de pele.

 

“As altas temperaturas e o fato de ficar mais tempo ao ar livre, faz com que a necessidade de maior hidratação aumente. Por isso, ingerir muito líquido é muito importante, pois a água é essencial para a maioria das funções celulares, e como a pele é o maior órgão do corpo, para o seu bom funcionamento precisamos estar bem hidratados, ingerindo cerca de 2-3 litros por dia. Se houver maior gasto, com exercícios físicos, por exemplo, a ingestão deve ser ainda maior”, acrescenta a Dra. Natasha.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/cancer-de-pele-cuidados-que-voce-deve-ter-no-verao.phtml - Por Redação - Foto: Shutterstock


Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.

Hebreus 13:15


segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Dezembro Laranja: Aprenda método para reconhecer sinais do câncer de pele


Método ABCDE é ainda pouco conhecido, mas permite identificar possíveis melanomas, permitindo o diagnóstico do câncer de pele

 

Com mais de 176 mil novos casos por ano, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pele é o mais frequente no Brasil – e a campanha Dezembro Laranja serve para conscientizar a população sobre as formas de combater a doença. A exposição solar é a principal forma de adquirir o câncer.

 

Por isso, o final do ano, época em que se inicia o verão e o calor intenso, é o momento de maior alerta. A boa notícia é que as chances de cura para neoplasia ultrapassam os 90%, quando descoberta e tratada em fase inicial. 

 

Diferentes tipos de câncer de pele

Os tipos de câncer de pele se dividem entre os não-melanomas e os melanomas. O tipo não-melanoma atinge as células basais e escamosas e apresenta menor mortalidade.

 

Já o melanoma tem origem nos melanócitos, células que produzem melanina e estabelecem o tom de cor da pele. Ele tende a ser mais grave, pois possui alta possibilidade de se espalhar para os órgãos vizinhos (metástase). Contudo, é possível contê-lo quando a detecção ocorre em fase inicial.

 

Em 2020, as estimativas de incidência do câncer de pele dos tipos carcinoma basocelular (mais comum e menos agressivo) ou espinocelular (mais agressivo e com células que crescem rápido) foi de 176.930 casos.

 

Já para o tipo melanoma (que é o câncer de pele potencialmente grave pela capacidade de metástase) a estimativa, neste mesmo período, foi de 8.450 casos, o que corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

 

Prevenção e os perigos da exposição solar

A exposição solar excessiva, especialmente entre as pessoas de pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros aumenta os riscos do câncer de pele. Além disso, causa ainda o envelhecimento precoce da pele, o que facilita o aparecimento de rugas, pintas e até do melasma (manchas na pele de tom mais escurecido).

 

“É necessário que a população adquira e mantenha hábitos de proteção, como o uso frequente do protetor solar, aliado às barreiras físicas, que protegem exatamente as partes em que o protetor solar não pode ser usado, como os olhos e o topo da cabeça, por exemplo”, diz o Prof. Dr. José Antonio Sanches, coordenador da Dermatologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

 

Ele salienta ainda que é importante nestes casos utilizar óculos de sol, camisetas e chapéus, além de buscar a sombra sempre que possível. “É preciso se proteger da exposição solar diariamente, mesmo quando o clima está nublado, e evitar se expor ao sol entre 10h e 16h.  As pessoas de pele negra também precisam se cuidar, mesmo que a incidência de câncer de pele nessa parcela da população seja menor. Isso porque há outros fatores de risco incluem indivíduos esse grupo, com histórico familiar, sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial”, orienta o médico.

 

Sinais de alerta, diagnóstico e tratamento

O sinal de alerta para o câncer de pele, segundo o Dr. Sanches, é o surgimento de manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e de feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. “Esses sintomas podem ser indicativos do câncer, que ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas”, orienta.

 

A maior parte dos cânceres de pele são tratados por meio da remoção cirúrgica da lesão. Isso pode ser alterado de acordo com a localização do tumor, o estágio da doença e as condições físicas do paciente.

 

Como identificar o câncer de pele

Uma das maneiras de observar a evolução de melanomas é o autoexame ABCDE, afirma a Dra. Maria Paula Muniz Tinoco, dermatologista e professora da Unigranrio. “O ABCDE é uma ferramenta simples de avaliar os sinais de alerta de possíveis melanomas. As letras representam: Assimetria, Bordas irregulares, Cor variada, Diâmetro maior que 6 mm e Evolução ao longo do tempo”, explica a médica.

 

Segundo ela, é importante que as pessoas fiquem atentas a possíveis mudanças nas próprias pintas quando observarem a própria pele. O cuidado com a pele deve ser um hábito diário.

 

Portanto, as pessoas devem conhecer o próprio corpo a fim de detectar pequenas mudanças que podem ser cruciais para um tratamento efetivo de algum problema de pele, salienta Maria Paula. Além do histórico familiar e a propensão genética para a doença, a vivência diária sem proteção da superfície cutânea pode contribuir para o surgimento de melanomas.

 

“Para prevenir problemas de pele, todos devem adotar práticas como usar protetor solar diariamente, evitar exposição excessiva ao sol, vestir roupas protetoras, evitar camas de bronzeamento e realizar exames regulares de pele. Essas medidas simples podem ajudar na prevenção do câncer de pele e de outros problemas dermatológicos graves”, ressalta a professora da Unigranrio.

 

Método ABCDE

A especialista detalhou o significado de cada letra do método ABCDE. Cada inicial indica um aspecto diferente para o qual a pessoa deve ficar atenta se observar sinais no corpo. Confira:

 

Assimetria: Caso uma pinta se apresente com uma forma assimétrica, ela pode apresentar indícios de malignidade.

Bordas irregulares: Um melanoma costuma apresentar certa irregularidade no entorno das bordas, com um contorno mal definido.

Cor variada: É importante que o indivíduo fique atento se o sinal possui coloração única. Caso contrário, se a lesão apresentar diversas tonalidades ao mesmo tempo, isso pode indicar um possível problema.

Diâmetro: A dimensão de cada sinal ou mancha é um fator crucial ao avaliar a detecção de doenças. Caso o diâmetro da marca exceda 6 mm, é recomendável buscar uma avaliação mais detalhada.

Evolução: É importante identificar se há algum crescimento ou modificação progressiva da pinta. Muitas vezes, a evolução do quadro pode ocorrer de maneira rápida, o que requer bastante atenção.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dezembro-laranja-aprenda-metodo-para-reconhecer-sinais-do-cancer-de-pele.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?

João 11:40


domingo, 3 de dezembro de 2023

7 partes do corpo em que esquecemos de aplicar o protetor solar


Dermatologista explica como utilizar corretamente o produto para evitar danos à pele

 

A pele é o maior órgão do corpo humano e, por isso, deve receber os devidos cuidados para evitar problemas como o envelhecimento precoce e o mais grave: câncer de pele. Uma maneira de fazer isso é aplicando o protetor solar diariamente. No entanto, um erro comum é usar o produto somente em algumas partes do corpo, o que compromete a sua efetividade.

 

Por isso, convidamos a dermatologista Dra. Ana Maria Pellegrini, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), para explicar quais são as áreas mais esquecidas e por que elas não devem ser negligenciadas. Confira!

 

1. Pálpebras dos olhos

As pálpebras e, também, a região dos olhos viraram preocupação mundial pelo aumento da incidência de câncer de pele, que já chega a 10% nessas áreas frequentemente negligenciadas, segundo pesquisa de 2017 da Universidade de Liverpool. O estudo constatou que, ao passar filtro solar no rosto, a tendência é esquecer cerca de 10% da face.

“Uma proteção solar adequada deve ser feita efetivamente com a cobertura de todo o rosto, além do uso de chapéus e principalmente óculos de sol, já que a área dos olhos tem uma pele extremamente fina e suscetível a danos, inclusive câncer”, explica a dermatologista.

 

2. Nariz

Tanto a ponta quanto a lateral do nariz não podem ser esquecidas. “Há uma tendência de negligenciar todo o contorno do nariz ou passar rápido demais pela região. Essa é uma área em que não podemos economizar; nem esquecer de passar no contorno das narinas. O câncer de pele também pode surgir nessa região”, explica a médica.

 

3. Lábios

Os lábios, além de serem constituídos por uma pele muito fina e sem glândulas sebáceas, estão muito expostos à radiação solar. “Quando ocorre câncer de pele nos lábios, em aproximadamente 90% dos casos, ele ocorre no lábio inferior; e o tipo mais comum de câncer de pele nos lábios é o carcinoma espinocelular. Por todos esses motivos, é importantíssimo aplicar protetor específico para a região dos lábios com FPS 30 ou maior, diariamente, e reaplicar a cada 2 horas ou após comer ou beber”, explica a Dra. Ana Maria Pellegrini.

 

4. Orelhas

Você se lembra da última vez em que passou protetor solar nas orelhas? “Essa é uma região muito esquecida, mas que, principalmente para os homens ou mulheres de cabelo curto, é muito exposta. E, quando passar o protetor solar, o paciente não deve esquecer de estender a aplicação do produto até a parte de trás da orelha”, destaca a médica.

 

5. Pescoço

De acordo com a dermatologista, a pele do pescoço e colo é muito fina e sensível devido à menor quantidade de glândulas sebáceas. Por isso, envelhece mais rápido do que outras áreas do corpo. “Muitos pacientes acreditam que o pescoço é uma área de ‘sombra natural’, mas isso não é verdade. A região também é atingida pela radiação e diversos estudos já apontaram que a areia e a água do mar e da piscina são capazes de refletir a luz solar”, destaca a profissional.

 

6. Cotovelo

A dermatologista explica que a área do cotovelo é frequentemente negligenciada. “Os pacientes não costumam envolver o braço todo na hora de aplicar o fotoprotetor. E isso é perigoso, pois os cotovelos são áreas com poucas glândulas sebáceas, naturalmente mais secas, e mais suscetíveis aos danos ambientais. Como são áreas de dobra e atrito, também são mais propensos a desenvolver manchas”, esclarece a Dra. Ana Maria Pellegrini.

 

7. Glúteos

Você sabia que o protetor solar deve ser aplicado antes da roupa? Nem sempre o material de sungas, biquínis e maiôs é eficiente para proteger a pele , o que pode deixar as áreas íntimas queimadas, vermelhas e sensíveis. “A forma certa de aplicar o protetor solar é 30 minutos antes da exposição solar, sem roupa, de maneira uniforme, espalhando bem e evitando acúmulos em algumas áreas. Ele deve ser aplicado em todo corpo”, diz a médica.

 

Qual é a quantidade de protetor ideal para proteger a pele?

Por fim, a Dra. Ana Maria Pellegrini lembra que, conforme dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a quantidade de protetor solar indicada para cada parte do corpo é:

 

1 colher de chá de protetor solar no rosto, no pescoço e na cabeça;

1 colher de chá de protetor para a parte da frente do tronco e outra para a parte de trás;

1 colher de chá para cada braço;

1 colher de chá para a parte da frente de cada perna e outra para a parte de trás de cada perna.


Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-11-28/7-partes-do-corpo-em-que-esquecemos-de-aplicar-o-protetor-solar.html - Por Pedro Del Claro - Por EdiCase - Imagem: StoryTime Studio | Shutterstock


Louvado seja o Senhor, minha alma, e não se esqueça de todos os seus benefícios – que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que redime a sua vida da cova e te coroa com amor e compaixão. (Salmos 103: 2-4)

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Dezembro Laranja: Dermatologista ensina quais são os sinais de alerta e sintomas do Câncer de Pele


Compartilhar é se importar!

 

Em um país tropical, principalmente em dias ensolarados, algumas das programações prediletas dos brasileiros inclui atividades ao ar livre, como curtir um dia de praia, passear no parque, caminhar em trilhas, etc. Além disso, existem profissionais que atuam em locais abertos e ficam expostos diariamente aos raios solares por uma longa carga horária. Com o passar do tempo, o Sol pode passar de amigo à vilão, caso haja descuido durante os períodos de exposição aos raios UV. No mês de dezembro, a cor que remete ao Sol e ao tom dos corpos bronzeados, também é sinônimo de luta e proteção, com a campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, “Dezembro Laranja”.

 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.  Quando detectado e tratado precocemente, apresenta altos percentuais de cura, sendo o mais frequente dentre os tumores de pele e o de menor mortalidade. Contudo, se não tratado adequadamente, pode deixar mutilações físicas bastante expressivas.

 

A dermatologista do Grupo São Cristóvão Saúde, Dra. Adriana Fernandes, revela como identificar alguns dos sinais de alerta em seu corpo:

  Lesões que não cicatrizam há mais de um mês;

  Pintas que modificam de tamanho, de coloração ou que geram algum desconforto, como dor ou coceira;

   Pintas em local de trauma;

  Pintas em região da palma das mãos e planta dos pés;

  Pintas que surgem na fase adulta;

• Lesões em geral que machuquem ou incomodem;

• Histórico de casos de câncer de pele na família.

 

“Pacientes com o tom de pele mais claro, de olhos azuis e albinos tem maior propensão aos cânceres de pele provocados pelo Sol, pois não possuem muito pigmento”, esclarece Dra. Adriana. “Já o câncer de pele tipo melanoma é proveniente de pintas e tem uma incidência maior em peles claras, com múltiplas pintas. A incidência também é maior em pacientes imunossuprimidos e com algum histórico familiar de câncer de pele”, complementa a especialista. Contudo, como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol.

 

Algumas atitudes simples podem ser muito eficazes para sua prevenção, como:



 

Por ser um câncer silencioso, a detecção precoce aumenta as chances de cura. Cultive o hábito de observar os sinais de seu corpo e mantenha sua saúde sempre em dia. Lembre-se: Nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/dezembro-laranja-dermatologista-ensina-quais-sao-os-sinais-de-alerta-e-sintomas-do-cancer-de-pele/


"A mente do prudente adquire conhecimento, e o ouvido do sábio busca conhecimento."

Provérbios 18:15


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Saiba como usar o método ABCDE para identificar precocemente o câncer de pele


Incidência dessa doença é alta e ferramenta auxilia no autoexame para diagnóstico precoce

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que, a cada três anos, surgem cerca de 176.930 casos de câncer de pele somente no Brasil. Logo, é fundamental estar atento às pintas que aparecem na pele, pois algumas delas podem indicar a presença da doença.

 

A dermatologista Paula Rahal afirma que lesões na pele que não cicatrizam exigem atenção. “Observar manchas com mais de uma coloração ou que mudem de cor, ou se o tamanho aumenta de forma repentina são indícios importantes”, diz.

 

Método “ABCDE”

O método “ABCDE” foi criado com o intuito de ajudar a observar essas alterações em casa para identificação precoce do melanoma: o tipo mais raro, mas mais perigoso de câncer de pele. O autoexame é importante porque é por meio dele que se pode fazer um acompanhamento e procurar atendimento médico precoce. “Esse tipo de tumor surge com aparência de sinal ou pinta que sofre alterações e algumas vezes sangram”, explica a oncologista Isabella Tavares.

 

Como usar o “ABCDE” do melanoma

A de Assimetria: é preciso observar se a pinta é simétrica ou não. A lesão é dividida em quatro partes, passando uma linha na horizontal e outra na vertical. Compara- se parte de baixo com a de cima e direita com esquerda, ou seja, caso tenha tamanhos diferentes e/ou formato irregular, é suspeita.

B de Borda: a borda das pintas devem ser regulares e lisas. Se houver irregularidades, também podem ser indício da doença.

C de Cor: quanto as pintas que apresentam cores diferentes, como vermelho, branco, preto, tons cinza-azulados, ou mesmo mais de uma cor, são suspeitas.

D de Diâmetro: os sinais devem ter menos de seis milímetros de diâmetro. Quanto maior o tamanho, maior o risco.

E de Evolução: qualquer sinal de evolução, seja o aumento no tamanho, mudança na cor e/ou no formato da pinta, é preciso buscar um dermatologista.

Locais em que mais aparecem as pintas

Embora seja o câncer de pele com maior risco de morte, o diagnóstico precoce leva as chances de cura do melanoma a mais de 90%. “Nas mulheres, as pintas aparecem com mais frequência nas pernas. Já nos homens, o mais comum são as pintas que aparecem no tronco. Para os dois gêneros, pescoço, colo e rosto também são áreas normalmente em que os sinais aparecem”, diz Paula Rahal.

 

Diagnóstico do câncer de pele

O autoexame não substitui o diagnóstico médico, mas acelera o processo de tratamento. “Uma pinta pode parecer relativamente normal para um paciente e ser um melanoma. Além da observação frequente, consultas e exames com o dermatologista pelo menos uma vez ao ano são importantes para perceber esses sinais logo cedo”, afirma a médica.

 

Importância da proteção solar

O protetor solar tópico ainda é a melhor forma de prevenção contra o câncer de pele. Chapéus, óculos, roupas contra raios UV também são formas de proteção solar. A velha dica de evitar a exposição ao sol das 10h às 16h ainda é muito importante, já que este é o período de pico dos raios UVB, em especial no verão.

 

“Para aplicação do protetor solar , tanto em dias ensolarados quanto nublados, a regra das colheres deve ser seguida. Uma colher de chá rasa de produto para o rosto e três colheres de sopa para o corpo. O fotoprotetor deve ser aplicado de manhã e reaplicado à tarde. Pessoas que transpiram muito ou estão em contato com água, como na praia ou na piscina, devem fazer a reaplicação a cada duas horas”, complementa Paula.

 

Uso de protetor solar em crianças

Em crianças , o uso de protetor solar também é importante para prevenir o surgimento de cânceres de pele quando adultos, já que as queimaduras solares podem favorecer o surgimento da doença. “Quanto mais cedo se iniciar a prevenção, melhor. Se o cuidado com a pele foi iniciado desde a infância, as chances de desenvolver câncer de pele no futuro caem muito”, diz a oncologista Isabella Tavares.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-02-02/saiba-como-usar-o-metodo-abcde-para-identificar-precocemente-o-cancer-de-pele.html - Redação EdiCase

sábado, 17 de dezembro de 2022

Câncer de pele: cuidados que você deve ter no verão


Dermatologistas alertam sobre os sintomas do câncer de pele e detalham formas de prevenir a neoplasia mais frequente no mundo

 

O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil e no mundo, e ele tem como principal causa a exposição excessiva ao sol. Por isso, alertar sobre os riscos do tumor e divulgar as formas de prevenir a doença se torna ainda mais importante a poucos dias do verão. “O sol é intenso no Brasil e as pessoas nem sempre tomam as precauções necessárias para se proteger quando estão ao ar livre”, destaca a dermatologista e professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Dra. Natasha Crepaldi.

 

A Dra. Ana Carolina Sumam, também dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), acrescenta que o risco não está somente na exposição à radiação UV na praia e na piscina, mas também durante o dia a dia. “O estresse oxidativo causado por ela tem efeito cumulativo e, ao longo do tempo, isso vai contribuindo para a alteração do DNA das células da pele e desenvolvimento do câncer”, explica.

 

Sintomas

De acordo com a Dra. Natasha, os principais sintomas do câncer de pele são um novo crescimento ou uma mudança em um crescimento existente na pele. Há ainda outros sinais de alerta:

 

Ferida que não cicatriza;

Alteração na verruga;

Nova lesão na pele que sangra, forma crostas ou não desaparece.

Ela destaca que manchas de surgimento recente em adultos devem sempre passar por uma avaliação dermatológica. “Se você notar algum desses sintomas, é importante consultar um dermatologista imediatamente”, afirma.

 

Segundo a Dra. Ana, nem todas as manchas novas são câncer, mas elas devem acender um alerta e, portanto, devem ser investigadas. “Na maioria dos casos, o paciente não sente nada. Apenas vê a lesão, que pode ser uma mancha escura ou não, pode parecer uma espinha ou até mesmo uma casquinha. Um sinal que muda de cor, aumenta de tamanho, apresenta bordas irregulares, tem aspecto assimétrico ou tem tamanho grande é um sinal suspeito, por isso deve chamar atenção”, alerta a especialista.

 

Maneiras de prevenir o câncer de pele

Faltam poucos dias para a chegada do verão e, para conseguir aproveitar sem descuidar da saúde, alguns cuidados são imprescindíveis. A SBD recomenda para a população geral o uso de protetores solares de FPS mínimo de 30. “Deve ser de amplo espectro, isto é, com a proteção UVA de no mínimo metade do FPS. Essa informação deve vir no rótulo como PPD, sendo o mínimo de 15”, informa a professora de dermatologia, Dra. Natasha.

 

Ana acrescenta que é preciso lembrar de aplicar o protetor solar em toda a extensão da pele. “Couro cabeludo, orelhas, mãos, pés, pescoço… enfim, tudo. Também é importante reaplicar de duas em duas horas, além de utilizar um produto com amplo espectro de proteção e muito resistente à água e ao suor”, destaca.

 

As especialistas recomendam ainda o uso de roupas com proteção solar. Bonés e chapéus e óculos escuros (com proteção ultravioleta) são de grande valia. Ficar na sombra também diminui a exposição aos raios solares e, portanto, os riscos de desenvolver câncer de pele.

 

“As altas temperaturas e o fato de ficar mais tempo ao ar livre, faz com que a necessidade de maior hidratação aumente. Por isso, ingerir muito líquido é muito importante, pois a água é essencial para a maioria das funções celulares, e como a pele é o maior órgão do corpo, para o seu bom funcionamento precisamos estar bem hidratados, ingerindo cerca de 2-3 litros por dia. Se houver maior gasto, com exercícios físicos, por exemplo, a ingestão deve ser ainda maior”, acrescenta a Dra. Natasha.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/cancer-de-pele-cuidados-que-voce-deve-ter-no-verao.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Você me restaurou a saúde e me deixou viver. Certamente foi para meu benefício que sofri tal angústia. Em seu amor, você me protegeu do abismo da destruição; colocou todos os meus pecados para trás. (Isaías 38: 16-17)


terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Dezembro Laranja: saiba como se proteger do câncer de pele


O câncer de pele não melanoma é o mais comum no país. A campanha Dezembro Laranja reforça os cuidados preventivos

 

De 2023 a 2025, o Brasil terá mais de 2 milhões de novos diagnósticos para o câncer de pele, com pelo menos 704 mil casos registrados a cada ano, estima o Instituto Nacional de Câncer (Inca). De acordo com a projeção, o câncer mais incidente no país continua sendo o de pele não melanoma, com 31,3%, superando os de mama (10,5%) e próstata (10,2%).

 

Nesse contexto, a campanha Dezembro Laranja, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ganha ainda mais importância. Este ano, a partir do tema “Não espere até sentir na pele”, dermatologistas de todo o país reforçam os cuidados como formas de prevenção e destacam a importância do diagnóstico precoce da doença.

 

O principal fator de risco para o câncer de pele

Durante a campanha, é muito comum os alertas sobre a importância da proteção solar, o que não acontece à toa. De acordo com o dermatologista Dário Rosa, a incidência dos raios solares tem uma relação muito próxima com o câncer de pele não melanoma. “As pessoas que se expõem ao sol por longos períodos, especialmente aquelas de pele, cabelos e olhos claros, constituem o grupo de maior risco de ter este tipo de tumor”, afirma o médico.

 

As crianças são particularmente vulneráveis aos efeitos nocivos do sol, destaca o dermatologista. “Durante os primeiros 10 anos, e mesmo na juventude, até os 20 anos de idade, a exposição aos raios solares é cumulativa. Este fator potencializa os riscos de câncer de pele na fase adulta e mesmo na velhice”, informa.

 

Importância da proteção solar

A atitude-chave para reverter as estimativas de câncer de pele apresentadas pelo Inca é a “prevenção”, que começa já com a aplicação de filtros adequados a cada tipo de pele. “O produto certo, com Fator de Proteção Solar (FPS) ajustado aos horários e às condições de exposição ao sol, minimiza as chances de um diagnóstico de câncer de pele”, afirma Anelise Dutra, dermatologista membro titular da SBD.

 

No entanto, a aplicação de fotoprotetores contra os efeitos nocivos dos raios UVA e UVB está longe de ser um hábito diário no Brasil, país com um dos maiores índices de radiação solar do mundo. “No consultório, 90% dos pacientes relatam não utilizar ou usar incorretamente os filtros solares”, aponta Anelise. “Neste grupo, os homens são maioria”, completa Dário Rosa.

 

Os dermatologistas concordam que, além dos fotoprotetores, é necessário limitar a incidência dos raios solares sobre a pele – o que pode ser feito com o uso de roupas, chapéus e bonés, óculos de sol e outros acessórios, mas não acaba por aí. “Hidratação e alimentação equilibrada também são fundamentais e merecem muita atenção”, acrescenta Dário.

 

Como se proteger do câncer de pele em cada hora do dia

Os especialistas elaboraram uma tabela com horários e recomendações para quem se expõe ao sol. Confira:

 

6h às 8h e 16h às 17h: As consequências da exposição ao sol nesses horários são reduzidas.

 

8h às 9h e 15h às 16h: Aplique filtro solar com FPS 30.

 

9h às 11h e 14h às 15h: Aplique filtros com FPS 30 a 50. Use camisa com proteção solar, óculos com lente de filtro solar, chapéus ou bonés. Reaplique o fotoprotetor a cada 3 ou 4 horas.

 

11h às 12h e 13h às 14h: Evite sair nestes horários. O filtro deve ter FPS acima de 50. Use roupas com filtro solar, óculos, chapéus ou bonés. Repasse o protetor na pele a cada 3 ou 4 horas.

 

12h às 13h: Evite se expor ao sol neste período. Aplique filtro com FPS acima de 50. Roupas com filtro solar, óculos, chapéus e bonés são fortemente recomendados. Na praia ou piscina, repasse o fotoprotetor a cada 2 ou 3 horas.

 

Anelise destaca que, com o diagnóstico e tratamento precoce, o câncer de cura tem até 90% de chance de cura. “Por isso, ao observar, por exemplo, uma mancha ou ferida que não cicatriza, o aparecimento de pintas e mesmo lesões de aparência brilhante e elevada, é recomendável que se procure o médico imediatamente”, alerta.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dezembro-laranja-saiba-como-se-proteger-do-cancer-de-pele.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Louvado seja o Senhor, minha alma, e não se esqueça de todos os seus benefícios – que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que redime a sua vida da cova e te coroa com amor e compaixão. (Salmos 103: 2-4)


sábado, 26 de outubro de 2019

Manchas na pele: quais cores são preocupantes?


Especialistas explicam quais são as manchas na pele mais comuns e como identificar o câncer de pele

A pele é o maior órgão do corpo humano e, ao longo da vida, pode sofrer com o surgimento de diversas manchas ou até algum tumor pela intensa exposição ao sol. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil. Por isso, é necessário saber identificar as manchas e investir em um cuidado constante com a pele.

Segundo a dermatologista Patrícia Ormiga, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, as manchas são qualquer alteração na cor da pele. Por isso, os diversos tipos de manchas são divididos por cores. Conheça cada uma delas:

Manchas marrons ou castanhas

Melanose solar
As mais comuns são as melanoses solares. Popularmente conhecidas como mancha senil, são aquelas manchinhas marrons que surgem no dorso das mãos e braços.
A dermatologista Eduarda Porello, do Duo+, explica que essas manchas aparecem mais em pacientes idosos, por isso ficou conhecida como mancha senil. Porém, esse termo caiu em desuso, já que foi comprovado que a mancha não tem relação com a idade e sim com a exposição ao sol de muitos anos.

Hiperpigmentação pós inflamatória
Esse tipo de mancha surge a partir de alguma lesão na pele.
"Assim, durante a cicatrização, pode ocorrer a hiperpigmentação e se desenvolver uma mancha no lugar onde havia aquela lesão. Isso pode piorar com a exposição solar", explica a dermatologista Patrícia Ormiga.

Melasma
Os melasmas estão relacionados a uma mistura de exposição solar com a influência do hormônio feminino. Por isso, estão mais associadas à gestação e ao uso de anticoncepcionais, além de algumas medicações.
São manchas que surgem também devido ao Sol, porém são maiores que a melanose solar e encontram-se nas regiões do colo, braço e, principalmente, rosto. Quando ela aparece na gravidez, é chamada de cloasma.
"Ele surge nas áreas convexas ou protuberantes da face: bochechas, testa, queixo e área do bigode", explica a dermatologista Tatiana Gabbi, membro das Sociedades Brasileiras de Dermatologia (SBD) e Cirurgia Dermatológica (SBCD).

Sardas
As sardas são manchas decorrentes da exposição solar que normalmente aparecem na infância e adolescência, sendo mais comum em pessoas de pele clara. No geral, elas não são perigosas, mas podem indicar que a pessoa está se expondo mais ao sol do que deveria.
"Se a pele absorvesse a energia solar uniformemente, ficaria bronzeada por igual, mas, nessas pessoas, alguns lugares têm maior poder de absorção que os outros, fazendo com que essas manchas apareçam", explica a dermatologista Tatiana Gabbi.

Manchas vermelhas ou arroxeadas
Essas manchas podem surgir por alguma lesão ou hematoma causados por traumas ou até algum tipo de doença no sangue como coagulopatia.

Rosácea
Essa condição causa manchas vermelhas na na região do rosto, que podem confundidas com acne ou outros problemas de pele, e é mais frequente em mulheres acima dos trinta anos com peles e olhos mais claros.
O quadro decorre de um processo inflamatório associado a uma alteração vascular. A rosácea tem uma nítida predisposição familiar, mas a causa da doença permanece desconhecida.
Tratamentos como antibióticos ou medicamentos anti-acne podem controlar e reduzir os sintomas.

Manchas brancas
Popularmente conhecidas como sardas brancas, essas manchas surgem em áreas expostas ao sol e ocorrem pelo dano cumulativo, causado pelos raios ultravioleta ao longo da vida.

Vitiligo
Trata-se de uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. Devido à diminuição ou à ausência da célula responsável pela formação da melanina, os melanócitos, surgem manchas brancas na pele de tamanhos variados.
O tratamento do vitiligo varia de acordo com o quadro clínico de cada paciente, sendo necessária a orientação e acompanhamento de um dermatologista.

Manchas pretas
Nevos
Nevo é o termo médico para a mancha popularmente conhecida como pinta ou sinal. Essas manchas podem ser congênitas, observadas no momento do nascimento, ou também podem ser adquiridas no transcorrer da vida.
Geralmente, encontram-se em áreas do corpo mais expostas ao sol e são benignos, não havendo a necessidade de um tratamento.

Melanoma
Trata-se do câncer de pele mais agressivo. Um terço dos melanomas são originários de um nevo (pinta) pré-existente. A dermatologista Patrícia Ormiga explica um método para identificar um melanoma:

É a técnica do ABCDE, que considera as seguintes características:

A: a lesão é assimétrica?

B: tem bordas irregulares?

C: tem mais de uma cor?

D: tem de diâmetro maior que 6 milímetros?

E: tem evolução na mancha (como coceira, sangramento ou outro sintoma que não havia antes)?

"Se sua mancha possuir todas essas características, procure um dermatologista", recomenda a médica.

Como evitar
Nos casos das manchas que não são causadas por nenhuma doença e não apresentam grandes riscos, somente pela exposição ao sol, a dermatologista Patrícia Ormiga explica que é necessário sempre utilizar a fotoproteção.

"Use protetor solar indicado por um dermatologista, roupa com proteção UV, bonés e óculos. Além disso, sempre que tiver um machucado, evite exposição ao sol e procure um dermatologista", recomenda Patrícia.