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sábado, 17 de setembro de 2022

Músculos fortes podem deixar o cérebro mais saudável; entenda


Estudos recentes mostram que o fortalecimento dos músculos vai além da estética e garante benefícios também para a saúde cerebral

 

Engana-se quem acredita que a musculação só traz benefícios estéticos. Por muito tempo, os indivíduos que dedicam tempo para cuidar do corpo tiveram seu intelecto descredibilizado. Mas, na verdade, fortalecer os músculos contribui para a formação de novos neurônios e, assim, para o desenvolvimento cerebral.

 

É o que mostram estudos recentes. Diferentes pesquisas demonstram que manter o músculo ativo e uma rotina de exercícios colabora com a saúde do cérebro. Isso porque auxilia na prevenção de perdas cognitivas.

 

Miocinas

De acordo com o MIT Technology Review, portal especializado em tecnologia, é o músculo esquelético que permite o movimento do corpo. Ele também é um tecido endócrino, portanto libera moléculas de sinalização – que dizem para outras partes do corpo o que elas devem fazer.

 

Essas moléculas são chamadas de miocinas. Elas são liberadas na corrente sanguínea cada vez que os músculos se contraem. Em um estudo, cientistas mostraram que algumas miocinas participam do controle das funções cerebrais, como aprendizado, memória e humor. Além disso, elas também podem atuar como mediadoras e desencadear processos benéficos no cérebro em decorrência do exercício físico, como a formação de novos neurônios, apontou o MIT.

 

Outra pesquisa voltada às miocinas descobriu que elas têm efeitos neuroprotetores contra lesões de isquemia e doenças neurodegenerativas, incluindo o Alzheimer. Aliás, evidências indicam que ser ativo fisicamente reduz o risco da demência e desacelera o declínio cognitivo em adultos mais velhos ou que já possuem doenças e danos cerebrais existentes. Isso porque a atividade física, de alguma forma, impede a formação de placas e emaranhados prejudiciais ao cérebro, um dos sinais clássicos da doença.

 

Atividade física e saúde cerebral

Outra forma de diminuir o risco de desenvolvimento do Alzheimer é praticar atividades físicas moderadas, como apontam as pesquisas. Quanto mais tempo investido nos exercícios, maior é a produção de glicose no cérebro, ou sua transformação em combustível. Isto, por sua vez, está diretamente relacionado à prevenção de doenças neurodegenerativas.

 

Um outro estudo, publicado pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA, revelou que o exercício estimula o cérebro a manter antigas conexões de rede e fazer novas que são vitais para a saúde cognitiva. Além disso, os cientistas acreditam que o exercício aeróbico, como uma caminhada, é mais benéfico para o cérebro do que os não aeróbicos, de alongamento e tonificação.

 

Ao considerar a idade, pesquisadores descobriram que o hipocampo (estrutura localizada nos lobos temporais) encolhe na fase adulta, o que leva ao aumento das chances de demência, além de problemas de memória. Porém, eles verificaram que o treinamento anaeróbico (de alta intensidade e curta duração) aumenta o tamanho do hipocampo, melhorando a memória espacial (parte responsável por registrar informações sobre o entorno e localizações).

 

Idade e desenvolvimento dos músculos

Ainda levando em consideração a faixa etária de cada indivíduo, os pesquisadores concluíram que é mais natural para os jovens saudáveis o aumento dos músculos. Isso porque os movimentos musculares de um indivíduo nessas condições ativam diversas vias químicas do músculo, que estimulam a produção de proteínas integradas às fibras musculares. Isto faz com que o músculo aumente de tamanho.

 

No caso das pessoas mais velhas, isso pode não ser tão fácil. Os sinais enviados pelos movimentos, e que incentivam o crescimento do músculo, são muito mais fracos. Por essa razão, é mais complicado para idosos ganharem e manterem a massa muscular. Mas é possível, e essa tentativa é crucial para dar suporte ao cérebro.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/fortalecer-os-musculos-contribui-para-a-saude-do-cerebro/ - By Milena Voga / Foto: Shutterstock


Minha carne e meu coração podem desfalecer, mas Deus é a força do meu coração e minha porção para sempre. (Salmos 73:26)


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Nutrição para o cérebro

Fornecer os combustíveis necessários para manter o cérebro saudável, pode proporcionar boa memória, concentração e vida mais ativa na velhice

O cérebro, assim como os músculos do nosso corpo, precisa ser mantido ativo e bem nutrido. Para tanto, devemos fornecer através da alimentação os nutrientes necessários para mantê-lo saudável, caso contrário poderá ocorrer degeneração cerebral.

Os nutrientes presentes nos alimentos que consumimos possuem enorme impacto sobre substâncias químicas do cérebro, que interferem no pensamento, comportamento, habilidade de aprendizagem, reações e interações.

Fornecer os nutrientes corretos e manter o cérebro em constante atividade preservam as funções deste órgão mesmo com o avanço da idade.

Fatores que influenciam na saúde do cérebro:

Exercite seu cérebro: mantenha o cérebro sempre ativo, dicas interessantes são: ler livros de diferentes assuntos para estimular as várias partes do cérebro; fazer palavras cruzadas; aprender outras línguas.

Cafeína: alimentos alto teor de cafeína esgotam minerais importantes para função cerebral; interfere no sono; afeta o humor.

Sono: é fundamental para regenerar o corpo, especialmente o cérebro. Após períodos de sono reduzido, podem ocorrer falhas no funcionamento dos neurônios, alterando o comportamento das pessoas.

Álcool: impede a transmissão de informações entre os mensageiros químicos do cérebro, responsáveis por controlar o pensamento, o comportamento e as emoções. O álcool pode ainda ocasionar lapsos de memórias e até problemas mais sérios, como redução do tamanho do cérebro.

Distúrbios hormonais: o hipotálamo “liga” o sistema endócrino com o sistema nervoso. O hipotálamo é responsável pela regulação do sono, fome e sede, além de emocional e estresse.

Horários das refeições: alimentar-se em horários regulares ajuda a manter a glicemia (nível de açúcar no sangue) estável durante todo o dia. A glicose é o principal substrato utilizado como fonte de energia pelas células nervosas.

Conheça agora os principais alimentos que garantem a saúde do seu cérebro:

Aveia – energia para o cérebro, fonte de complexo B que auxilia na regulação da transmissão de informações entre os neurônios.

Azeite de sacha inchi, linhaça, óleo de peixe – fontes de ômega 3, que promove a neurogênese (formação de novos neurônios e protege os neurônios já existentes).

Brócolis e Espinafre – excelentes fontes de ácido fólico, responsável pela formação do sistema nervoso dos bebês. Além disso, contribui para um bom desempenho cognitivo e auxilia na comunicação entre as células nervosas.

Cacau – rico em flavonóides que protegem a parede dos vasos sangüíneos e garantem um excelente fluxo sangüíneo para o cérebro. Auxilia ainda na prevenção de derrames.

Chá verde – as catequinas, presentes neste chá, possuem ação neuroprotetora, diminuem danos neurológicos e a perda de memória associada.

Clorofila – fonte de nutrientes que auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. Aumenta a atividade cerebral.

Cúrcuma – possui ação antioxidante, auxilia na prevenção de doenças neuro-degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Lecitina de Soja – fonte de colina, contribui para a neurogênese – formação de neurônios. Possui também fosfolipídeos, sendo o fósforo um importante mineral para a memória. O consumo de alimentos que contêm colina durante a gravidez e na fase de aleitamento influi beneficamente no desenvolvimento cerebral da criança.

Oleaginosas (nozes e amêndoas) – fontes de ácidos graxos insaturados, que garantem um bom funcionamento cerebral, já que compõem a membrana das células nervosas e potencializam a transmissão de mensagens entre elas.

Suco de uva, suco de cranberry, amora e açaí – fontes de antocianina um fitoquímico de ação antioxidante que combate os radicais livres, responsáveis por causar danos às células.

Lembre-se de alimentar o seu cérebro: um cardápio variado e bem colorido é fundamental!

Fonte: Thais Souza e Natalia Lautherbach - Nutricionistas da Rede Mundo Verde

sábado, 26 de maio de 2012

10 alimentos bons para a nossa saúde mental

Todo tipo de alimento já foi associado a algum benefício. Há várias dietas para prevenir milhares de condições – ou então para melhorar algum atributo – por exemplo, há quem coma peixe para ficar mais inteligente, por causa do ômega-3.

Embora não exista tratamento atual que comprovadamente cure a doença de Alzheimer ou a demência, estudos dizem que existem alimentos que desempenham um papel positivo na saúde mental em geral. Quer experimentar uma dieta para um cérebro saudável? Confira a lista abaixo.

1) AMORAS

Todo mundo sabe que quanto mais velho ficamos, mais difícil fica aprendermos coisas novas. E por quê? Para processar novas informações, as células do nosso cérebro precisam “conversar” umas com as outras. Quanto mais velhas elas ficam, mais inflamam e mais difícil fica para elas se comunicarem. A solução? As maravilhosas amoras possuem potentes antioxidantes conhecidos como polifenóis que diminuem essa inflamação e incentivam a comunicação entre os neurônios, melhorando a nossa capacidade de absorver novas informações.

2) CAFÉ

Alguns pesquisadores acreditam que a cafeína e os antioxidantes do café são protetores. Um estudo finlandês com mais de 1.400 consumidores de café revelou que as pessoas que bebiam entre três e cinco xícaras de café por dia (com idade entre 40 e 50 anos) tinham 65% menos chance de desenvolver mal de Alzheimer em comparação com os que tomam menos de duas xícaras por dia. Vamos fazer um cafezinho?

3) MAÇÃS

As maçãs são a fonte principal de quercetina, um químico de plantas antioxidantes que mantém os fluidos mentais protegendo as células do cérebro. A quercetina também defende as células do cérebro de atentados de radicais livres que podem danificar o revestimento exterior dos neurônios e, eventualmente, levar ao declínio cognitivo. Se quiser aproveitar bem, coma as maçãs com casca, local onde se encontra a maioria da quercetina.

4) CHOCOLATE

Em 2009, um estudo descobriu que comer pouco menos de 10 gramas de chocolate por dia ajuda a proteger contra perda de memória relacionada à idade. O crédito vai para os polifenóis do cacau, que aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro.

5) CANELA

Um dos sintomas do mal de Alzheimer são as placas beta-amilóides, bem como o “emaranhado” no cérebro causado por proteínas que podem matar células do cérebro. Agora, pesquisas recentes da Universidade da Califórnia revelam que dois compostos da canela – proantocianidinas e cinamaldeído – podem inativar estas proteínas. A pesquisa ainda está no começo, mas se não ajudar, uma pitada de canela também não vai fazer mal nenhum a ninguém.

6) ESPINAFRE

As folhas verdes do espinafre possuem nutrientes como folato, vitamina E e vitamina K, que impedem a demência. Um estudo de 2006 revelou que comer três porções de folhas verdes, vegetais amarelos e/ou crucíferos por dia pode atrasar o declínio cognitivo em 40%. Desses três itens, as folhas verdes são as que mais protegem. Tente regar seu espinafre com um pouco de azeite. Sua gorduras saudáveis aumentam a absorção das vitaminas lipossolúveis E e K.

7) AZEITE EXTRA VIRGEM

Já ouviu falar em ADDLs? Elas são proteínas induzidas pela doença de Alzheimer que são tóxicas para o cérebro. Nos estágios iniciais da doença, elas “grudam” nas células do cérebro, tornando-as incapazes de se comunicarem umas com as outras e, eventualmente, levando à perda de memória. O azeite extra virgem pode ser um inimigo potente contra ADDLs, pois é rico em oleocanthal, um composto que desativa as perigosas proteínas.

8 ) SALMÃO

O salmão é uma grande fonte de DHA, uma gordura ômega-3 predominante no cérebro, que os pesquisadores acreditam que protege contra a doença de Alzheimer. É também a fonte número um na natureza para obter vitamina D, um nutriente que protege contra o declínio cognitivo. Um estudo de 2010 revelou que os idosos que têm deficiência de vitamina D são 40% mais propensos a sofrer de perda de memória relacionada à idade. Melhor comer um salmão, não?

9) CARIL

A cúrcuma, uma prima do gengibre, é uma das principais especiarias do caril (ou curry). A cúrcuma é especialmente rica em curcumina, um composto que inibe a doença de Alzheimer. Ele não só bloqueia a formação de placas de amilóide beta, como também impede a inflamação dos neurônios e reduz o colesterol que entope as artérias (o que poderia reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro).

10) SUCO DE UVA CONCÓRDIA

Os mesmos polifenóis saudáveis para o coração no vinho tinto e no suco de uva, especialmente na variedade feita a partir de uvas vermelhas e roxas do tipo concórdia, podem também proteger seu cérebro. Pesquisadores descobriram que idosos com declínio de memória que beberam suco de uva diariamente melhoraram significativamente sua memória espacial e sua habilidade de aprendizagem verbal. Os pesquisadores acreditam que, como as amoras, os polifenóis do suco de uva melhoram a comunicação entre as células cerebrais. [CNN]

Fonte: http://hypescience.com/10-alimentos-bons-para-a-nossa-saude-mental/ - por Natasha Romanzoti