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sexta-feira, 19 de abril de 2013

10 computadores pessoais muito mais velhos que o seu


Tablets, ultrabooks e notebooks são algumas das opções de computadores pessoais portáteis que existem hoje. Porém, antes de chegar a esta era em que se pode levar um computador para qualquer lugar, muitas empresas tiveram de ralar para conseguir criar uma máquina que pudesse ser utilizado em casa. Confira essa seleção baseada na cronologia do Computer History Museum, localizado nos Estados Unidos.

1º - Kenbak-1
Esse computador pessoal foi criado em 1971 por John Blankenbaker, da Kenbak Corporation. Há poucas informações sobre o aparelho, porém sabe-se que foram montadas e vendidas cerca de 40 máquinas. O PC custava US$ 750, tinha uma memória RAM de 256 bytes e contava com interruptores para entrada e luzes para saída. A Kenbak fechou as portas em 1973, e a produção do computador também foi interrompida.




2º - Xerox Alto
Desenvolvido pelo Centro de Pesquisa da Xerox de Palo Alto, em 1974, o computador foi o primeiro a utilizar um desktop com mouse embutido, além de ter uma interface gráfica. Também possuía vários menus, ícones e podia ser vinculado a uma rede de área local. Este PC nunca chegou a ser vendido comercialmente: a Xerox apenas distribuiu algumas máquinas para universidades. Mais tarde, engenheiros incorporaram suas características em outros desktops.




3º - Scelbi 8H
Criado também 1974, a Scelbi anunciou pela primeira vez nos Estados Unidos um computador pessoal com base em um microprocessador, o Intel 8008. O 8H tinha 4 kbytes de memória interna e vinha com uma fita cassete com dois tipo de interfaces, uma de teletipo e outra de osciloscópio. Era vendido por US$ 500 (cerca de R$ 1.000). Um ano depois, a empresa lançou o 8B com 16 kbytes de memória para o mercado empresarial. A Scelbi vendeu cerca de 200 máquinas deste modelo.



4º - Altair 8800
Vendido originalmente em 1975 como um kit pela revista "Popular Electronics", os projetistas se surpreenderam quando dez vezes mais unidades foram vendidas além do programado. Baseado no microprocessador Intel 8080, o Altair vinha com um software desenvolvido por Bill Gates e Paul Allen, o Basic, além de ter uma memória de 256 bytes. Cada computador foi vendido por US$ 297 (cerca de R$ 600). Esta máquina foi uma das que deu origem ao termo "Computador Pessoal".



5º - Apple I
Steve Wozniak criou o primeiro computador da Apple em 1976. Ele havia sido desenhado para uso próprio, mas Steve Jobs teve a ideia de vendê-lo. Foram produzidas cerca de 200 unidades, vendidas por US$ 500 (cerca de R$ 1.000) cada. Apesar de ser considerado o primeiro computador vendido totalmente montado, o usuário que o adquirisse deveria acrescentar fonte de energia, teclado e monitor. A máquina possuía 4 kibibytes (sim, existe e corresponde a 4.096 bytes) de memória.



6º - Commodore PET
O primeiro de vários computadores pessoais lançados em 1977 era vendido montado e era simples de operar. O PET valia US$ 595 (cerca de R$ 1.200) e tinha a opção de ser adquirido com 4 ou 8 Kbytes de memória. A máquina também apresentava visor integrado, duas unidades internas de cassete e um teclado embutido. Esse PC não teve tanta popularidade nas residências – a Apple já dominava o mercado com o seu novo Apple II.




7º - Apple II
O novo computador da Apple foi lançado também em 1977. Era equipado com um processador MOS Technology 6502, placa-mãe de circuito impresso, teclado, interface para cassetes de áudio e também vinha com uma fita cassete com o jogo "Breakout". Quando ligado a uma televisão colorida, o Apple II produzia gráficos de cores brilhantes. Nos EUA, o preço variava de acordo com a memória, sendo US$ 1.298 (cerca de R$ 2.600; 4KB) ou US$ 2.638 (cerca de R$ 5.280; 48KB).



8º - TRS-80
O terceiro PC lançado no ano de 1977 vendeu mais de 10 mil unidades, bem mais do que as 3.000 máquinas que a Tandy Corporation esperava. Com um preço de US$ 599,95 (cerca de R$ 1.200), o computador era vendido com microprocessador Z80, monitor de vídeo e 4 Kbytes de memória. Alguns consumidores viam como vantagem também o manual do TRS-80, já que ele era fácil de entender e não era preciso ter um conhecimento prévio para interpretá-lo.




9º - Atari 400 e 800
Lançados juntos em 1979, os computadores foram construídos com ideias diferentes. O 400 serviria principalmente como console para jogos e teria como público-alvo as crianças, enquanto o modelo 800 seria mais voltado para um computador pessoal e teria o público doméstico geral como foco de mercado. Ambos possuíam microprocessador MOS Technology 6502 e memória de 8 Kbytes. O modelo 400 era vendido por US$ 549,95 (cerca de R$ 1.200) e o 800 por US$ 1.000 (cerca de R$ 2.000).



10º - IBM 5150
Chamado também de IBM PC, a empresa americana introduziu seu computador no mercado no ano de 1981. Foi a partir desta máquina que se iniciou um rápido crescimento de vendas de computadores pessoais. Este PC é o mais próximo dos que conhecemos hoje. Era equipado com Intel MHz 4,77, microprocessador 8088, sistema operacional da Microsoft MS-DOS e memória RAM de 16 Kibibyte. O IBM 5150 era vendido por US$ 1.565.




quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Qual será o futuro dos computadores?

Junto com a tecnologia, avança sempre a expectativa de como ela estará daqui a algumas décadas. O avô dos chips de computadores, por exemplo, surgiu no ano de 1958, quando o homem já falava em ir à lua, mas poucos suspeitavam que pudesse haver uma rede de computadores ligando as pessoas no mundo inteiro.

Aquele primeiro circuito integrado, criado pelo engenheiro Jack Kilby e sua equipe, tinha apenas um transistor (componente eletrônico que, em chips de computadores, é capaz de fazer a transferência entre dois níveis de tensão – 0 e 1 -, ou “bit”, criando a base do código binário). Já era uma revolução, mas ainda em estado embrionário.

A corrida por chips que pudessem conter mais transistores (dando origem, por consequência, a computadores mais potentes) foi “medida” pelo americano Gordon Moore, um dos fundadores da empresa americana Intel Inside. Ele verificou a tendência, chamada de “Lei de Moore”, de que o número de transistores em um chip dobrou a cada dois anos, em média, desde então.

Atualmente, os cientistas conseguem fazer caber mais de 9 milhões de transistores em um milímetro quadrado. Cada um ocupa o espaço de não mais que alguns átomos. Esse crescimento acelerado levanta um questionamento: os cientistas discutem se existirá um limite à capacidade de evolução dos computadores, que em algum momento alcançariam seu potencial máximo, ou se a possibilidade de desenvolvimento é infinita.

Corrida contra os humanos
Não é de hoje que se debate a possibilidade de os computadores se tornarem mais inteligentes do que os seres humanos no futuro. Mas essa discussão não é restrita ao meio científico: a literatura e o cinema também já criaram muitas obras com base nesse mistério.
O que significa, afinal, uma máquina ser mais inteligente do que cérebro humano? No filme “2001: uma odisseia no espaço”, por exemplo, o cineasta Stanley Kubrick concebeu um computador de bordo de uma nave espacial que começou a sentir emoções quando descobriu que era capaz de errar. Mas não se trata exatamente disso.
Um computador alcançará a inteligência de um cérebro humano quando a sua capacidade de computar dados se igualar à nossa. Para visualizar isso, é preciso imaginar o cérebro como um chip, e os neurônios como transistores, sendo cada um responsável por armazenar um dado. No chip, salvamos informações; no cérebro, fazemos sinapses.
Dito isto, passemos às previsões: o especialista Raymond Kurzweil, que trabalhou a vida toda com chips e escreveu a primeira obra de “futurologia cibernética” já em 1990, estima que os computadores alcancem a inteligência humana já na década de 2020. E a base para isso é a Lei de Moore (aquela do dobro de transistores a cada dois anos), que ainda pode ser considerada válida.
Se as previsões estiverem certas, antes de 2030 já será possível armazenar toda a capacidade de computar informações que nossa mente possui em um computador com o tamanho (em volume) de um cérebro. Em outras palavras, teríamos dentro de vinte anos os primeiros cérebros artificiais.

Os defensores do cérebro
Nem todos acham que já vai haver máquinas mais inteligentes que pessoas em tão pouco tempo. Alguns cientistas, mesmo que aceitem o fato de que o número de combinações binárias vai ultrapassar o de sinapses, não acreditam que isso implique em computadores mais inteligentes do que o Homo sapiens.
Segundo esta corrente, mesmo que um computador possa imitar a estrutura interna de um cérebro, nada garante que poderá de fato funcionar como um. Outro argumento é que a Lei de Moore está com os dias contados. Considerando que os engenheiros já minimizaram o tamanho de um transistor ao nível de átomos, o limite está mais próximo do que se gostaria.
Mas a verdade é que a Lei de Moore, pelo menos por enquanto, ainda não deu sinais de fraqueza. Se isso acontecer, os partidários do cérebro provavelmente estão certos. Caso contrário, prepare-se para ver computadores cada vez mais parecidos conosco.

Ao infinito… e além?
Vamos supor que os computadores realmente continuem evoluindo exponencialmente. Que alcancem o cérebro humano e o ultrapassem. Existe um limite máximo? Não se sabe ao certo. Os cientistas prevêem que os computadores vão chegar a um determinado nível de evolução em que eles mesmos serão capazes de criar máquinas ainda mais poderosas.
Mas uma teoria muito aceita afirma que haverá, de fato, uma fronteira final. Segundo os físicos Lawrence Krauss e Glenn Stark, peritos no assunto, vai chegar um momento em que a tecnologia de comprimir os transistores encontrará sua fronteira final, devido a limitações de matéria.
Esse ponto final no desenvolvimento dos computadores estaria datado para daqui a cerca de 600 anos, segundo as estimativas dos cientistas. Outros defendem que isso não vai acontecer, pois inventaremos uma maneira de contornar esse problema até lá. A certeza, ninguém tem. [Live Science/CNet/How Stuff Works]

Fonte: http://hypescience.com/qual-sera-o-futuro-dos-computadores/ - por Stephanie D’Ornelas

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Computadores realmente melhoram rendimento de alunos

Educação informatizada

Quase todas as escolas se vangloriam de oferecer um computador por aluno.
Mas será que a informática está realmente ajudando a melhorar a educação e o aprendizado dos alunos.

Definitivamente sim, afirmam cientistas da Universidade de Concórdia, no Canadá.

Conteúdo e assimilação

O grupo realizou a mais exaustiva pesquisa sobre o assunto já feita até hoje, fazendo uma retrospectiva de 40 anos sobre o impacto da tecnologia nas salas de aula.

Rana Tamim e seus colegas reuniram dados de 60.000 estudantes, do ensino fundamental à universidade, comparando o aproveitamento nas classes que usaram computadores com classes tradicionais, que não usaram a tecnologia.

Os resultados sugerem que a tecnologia melhora o conteúdo oferecido e dá suporte a uma melhor assimilação desse conteúdo por parte do aluno.

Nas classes onde os computadores foram usados para apoiar o ensino, a tecnologia teve um impacto positivo de pequeno a moderado, tanto sobre o aprendizado quanto sobre a atitude dos alunos.

"Nós deduzimos que o impacto será maior se observarmos durante toda a experiência educacional de um aluno," diz o professor Richard Schmid, coautor do estudo.

Pensamento crítico

Os cientistas descobriram que a tecnologia funciona melhor quando os estudantes são encorajados a pensar criticamente e a se comunicar de forma efetiva.

"Uma simples apresentação de PowerPoint provavelmente não vai melhorar a experiência do aprendizado," diz Schmid.

No prosseguimento da pesquisa, os cientistas planejam avaliar quais tecnologias funcionam melhor para quais matérias.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=computadores-melhoram-rendimento-alunos&id=7349&nl=nlds