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domingo, 16 de dezembro de 2012

Corinthians é bicampeão mundial de clubes de futebol

Guerrero se consagra, Corinthians derrota o Chelsea por 1 a 0 e é bicampeão mundial

Guerrero chegou ao Japão como incógnita devido a uma lesão no joelho, mas sai do Oriente coroado como o heroi do Corinthians. O peruano entrou para a história do time ao marcar o gol da vitória sobre o Chelsea, 1 a 0, neste domingo, em Yokohama, levando para o Parque São Jorge o bicampeonato mundial.

Guerrero já havia marcado o gol do triunfo sobre o Al Ahly. À base de infiltração, fisioterapia e muita reza, o atacante pôde disputar o Mundial de Clubes.

Decisão do Mundial de Clubes

O título tem a assinatura também de Cássio. O que ele fez em Yokohama nesta final é digno de levar a alcunha de “São Cássio”. Ele termina o Mundial com a Bola de Ouro, premiação ao melhor do campeonato.

CORINTHIANS CAMPEÃO MUNDIAL DE 2012

O adversário, o bilionário Chelsea, deixou Oscar no banco no começo de partida. Já o brasileiro Ramires voltou a ocupar espaço entre os 11 titulares.

A propagada invasão corintiana se materializou neste domingo no Nissan Stadium. O estádio ficou lotado, com 68 mil espectadores. Pelo menos 80% dos assentos foram ocupados por corintianos.

A primeira chance do jogo foi do Chelsea. O gol quase saiu. Cássio fez defesa espetacular, pegando de reflexo chute de Cahill de dentro da área.

A ordem de Tite foi levada à risca pelos corintianos na etapa inicial. O plano era não deixar o Chelsea respirar, forçando o erro do time inglês.

Jorge Henrique monitorou o lado direito defensivo. Paulinho ganhou mais liberdade para avançar, tentando compensar a ausência de Douglas.

O Corinthians esperava o Chelsea jogar para tentar o bote. Emerson e Paulinho desperdiçaram boas chances de gol no primeiro tempo.

A estrela de Cássio voltou a brilhar. Foram três grandes defesas excepcionais com menos de 40min de jogo, sendo uma delas um “milagre”, tirando a bola com as pontas dos dedos em chute de Moses.

Cássio continuava fechando o gol no começo segundo tempo. David Luiz era um paredão na defesa do clube inglês.

O Chelsea notou a marcação pressão corintiana e esperava pacientemente um momento para se infiltrar na área alvinegra.

E no primeiro lance agudo corintiano na segunda etapa, o gol aconteceu. Bate rebate na área, Danilo chuta. No rebote, Guerrero cabeceia para o gol: 1 a 0, aos 23min do 2º tempo.

Guerrero já havia marcado o gol do triunfo sobre o Al Ahly. Curiosamente, o peruano chegou ao Mundial como dúvida, sendo submetido a infiltração no joelho para superar as dores.

Perdendo por 1 a 0, Rafa Benítez decidiu colocar Oscar em campo.
O gol deixou o time corintiano mais leve. As trocas de passe aumentaram. O Corinthians tratou de segurar o jogo.

No lance final, Torres marcou, mas a arbitragem assinalou impedimento.

Fonte: http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/mundial-de-clubes/pos-jogo/2012/12/16/corinthians-x-chelsea.htm - Bruno Freitas e Bruno Thadeu
Do UOL, em Yokohama (Japão)

sábado, 7 de julho de 2012

Torcedores de times campeões vivem mais

Corintianos, esqueçam aquelas camisetas “já posso morrer agora”, que vocês vestiram depois do título de campeão da Taça Libertadores. Isso não vai acontecer. Depois do apito final, com o campeonato nas mãos, os torcedores felizes correm menos riscos de morrer.

Pesquisadores do Instituto do Coração de Los Angeles, nos Estados Unidos, compararam osíndices de mortalidade nos anos de 1980, quando o Los Angeles Raiders jogou o Super Bowl(que vale o campeonato nacional de futebol americano) e perdeu, e 1984, quando venceu o campeonato. Após o título, houve uma pequena queda no número de morte entres homens e mulheres, comparado aos anos anteriores. Quando o time perdeu, os cientistas perceberam umaumento de 15% na taxa de mortalidade entre os homens e 27% entre as mulheres. Eles acreditam que o prazer de um título anula o estresse enfrentado durante o jogo.

E não é pouco estresse: em partidas decisivas, o número de casos de infarto geralmente aumenta nos prontos-socorros. Na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, cada vez que a seleção anfitriã entrava em campo, os hospitais recebiam mais pacientes com problemas cardíacos.

Isso acontece porque o cérebro encara jogos decisivos como se fosse uma emergência: acelera os batimentos cardíacos e a pressão arterial, e ainda libera mais hormônios (cortisol e testosterona) no sangue para deixar o corpo pronto para lutar ou correr. E, nessa onda de emoção, seu coração pode não resistir.

Dessa vocês escaparam, hein Curintia?

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/torcedores-de-times-campeoes-vivem-mais/ - por Carol Castro - Crédito da foto: flickr.com/fore

domingo, 4 de dezembro de 2011

Corinthians: Campeão Brasileiro de Futebol 2011

É penta! Timão segura o empate com o Verdão e confirma título brasileiro


Em clássico tenso, disputado, Corinthians segura empate sem gols na raça e confirma o título brasileiro. Até o Fla ajudou!

Nação corintiana, pode comemorar! O grito engasgado na garganta desde o último fim de semana, o grito que não era ouvido pelas ruas de São Paulo desde 2005, agora ecoa no país inteiro: o Corinthians é campeão brasileiro! Ou melhor, pentacampeão (1990, 1998, 1999, 2005 e 2011)! Se a esperada vitória sobre o arquirrival não veio para coroar o título, não fez diferença no final... Um empate sem gols deste domingo, no Pacaembu, foi o bastante para o Corinthians dar a volta olímpica em cima do Palmeiras.

As homenagens e o minuto de silêncio a Sócrates, eterno ídolo corintiano morto neste domingo, de braços levatandos, embalaram os 11 guerreiros que subiram ao gramado do Pacaembu sem atraso, cientes de que a glória dependia só de si. Se o momento político do clube já não se assemelha em nada à Democracia do início dos anos 1980, em campo - o futebol regular mostrado durante a competição e a conquista - fariam o Doutor dizer que está à altura da história que ele ajudou a construir.

Os olhos estavam vidrados no gramado do Pacaembu, mas os ouvidos grudados no rádio de pilha traziam boas e más notícias do Engenhão. O Palmeiras dominou o primeiro tempo e a tensão tomou conta. Nada que pudesse atrapalhar a festa. Um empate era o bastante, e o Timão jogou pelo empate...

O empate que garantiu o emprego de Tite, quase demitido diversas vezes e agora na seleta lista de técnicos campeões. O empate que garantiu o título - pela primeira vez em 101 anos de história, o Corinthians tem mais títulos brasileiros que o arquirrival (nos nacionais, Verdão leva vantagem com oito). Um empate que, no Engenhão, deu o título ao Timão antes do apito final - com 71 pontos. E que "vingou" o título palmeirense em 1994, em cima do mesmo Palmeiras, no mesmo Estádio.

Expulso, Valdivia mais uma vez decepcionou em um clássico contra o arquirrival. A 11ª colocação, intermediária, foi justa para uma equipe que brigou até o último minuto, mas que foi só coadjuvante na temporada.

Perdeu a chance de decidir... Aos mais de 30 mil torcedores corintianos no Pacaembu, somados aos milhões pelo Brasil, o trauma de 2010 foi superado: Timão é campeão! Uma pena o disputado Dérbi terminar com provocações e expulsões. Mas, sem isso, não seria Palmeiras x Corinthians...

DOMÍNIO ALVIVERDE!

O clássico começou quente. Muito quente. Em menos de cinco minutos, as cinco faltas e um cartão amarelo mostrado no Pacaembu - para Patrik - representavam bem a tensão e a responsabilidade que recaía sobre as duas equipes. Ainda assim, o ritmo lento era ditado pelo Corinthians - o empate já estava bom. Pelas laterais, no entanto, o Verdão logo encontrou o caminho.

Aos poucos o Palmeiras foi se soltando, prendeu mais a bola em seu campo ofensivo e passou a levar perigo, como aos 16 minutos. Marcos Assunção lançou com capricho para Patrik na direita, mas o meia se apressou: arriscou de primeira e mandou à esquerda do gol defendido pro Julio Cesar. Foi o bastante para tirar o fôlego das duas torcidas. Na verdade, três: também a do Vasco, que abria o placar no Engenhão.

O empate ainda dava o título ao Timão, mas o Palmeiras jogava tranquilo, no campo de ataque - o destino do Brasileirão, naquele momento, estava em suas mãos. Sustos mesmo, entretanto, só foram dois, já nos últimos minutos: um para cada equipe. Aos 40, Cicinho chutou rasteiro e a bola desviou em Leandro Amaro, dentro da pequena área. De terceiro reserva da zaga alviverde, ele quase terminou o ano como herói.

Aos 44, o troco alvinegro: Alessandro fez boa jogada e tocou para Willian. O atacante preferiu cair pedindo pênalti, e Liedson chutou prensado, para fora. E a primeira etapa acabou sem nenhuma finalização certa, mas com a promessa de um segundo tempo ainda mais emocionante.

A CONSAGRAÇÃO!

Dito e feito! A segunda etapa começou como se fosse outro jogo no Pacaembu. O Corinthians, finalmente, mostrava ímpeto de campeão e invertia os papéis do primeiro tempo: marcava bem e atordoava o Verdão no campo de defesa. Mas Valdivia sabia que o ano não foi dos melhores, que devia à sua torcida. Estava determinado a definir o Dérbi. Só não esperava que fosse negativamente...

Aos dois minutos de bola rolando, o Mago dividiu bola com Jorge Henrique e foi imprudente: deixou o braço na cara do atacante adversário. Nessa hora, reclamação não adianta: o meia foi expulso. Ao mesmo tempo, o radinho de pilha avisou: gol de empate do Flamengo no Engenhão. Não adiantava, os deuses do futebol pareciam ter escolhido o novo dono da taça. Prendendo a bola no campo de defesa e cozinhando o resultado, o Corinthians estava ciente disso.

Felipão tentou escalar João Vitor e Fernandão para reequilibrar a partida, já que jogava com um a menos. Com Márcio Araújo na lateral, o Palmeiras passou a sair mais, não sentiu falta de Valdivia. Deola só foi trabalhar aos 19 minutos, quando Liedson fez boa jogada, passou por Gerley e o goleiro afastou no tapa. Mas o Palmeiras cresceu e saiu para o jogo mesmo assim.

Aos 26 minutos, Marcos Assunção cruzou na grande área com perigo, Fernandão desviou de cabeça e bola explodiu na trave. No rebote, Luan tentou o chute e bola vai para fora. Talvez a melhor chance da partida, talvez o que tenha tirado o calmo Wallace do sério. No lance seguinte, o zagueiro improvisado no meio acertou Maikon Leite e levou o vermelho. A esta altura, eram dez contra dez.

Os ânimos ficaram mais exaltados, os jogadores do Corinthians sentiam o título chegando e pareciam desesperados, querendo acelerar o relógio. Um gol bem anulado do Palmeiras, marcado por Henrique, só aumentou a tensão. Mas a torcida já fazia a festa, o grito de "é campeão" era inevitável, o resultado no Engenhão ajudava. Tudo ajudava. Só foi preciso segurar o resultado para confirmar. Uma pena que Jorge Henrique resolveu provocar e a briga começou. Este, era evitpavel...

João Vitor e Castán foram expulsos, Luan e Jorge Henrique trocaram agressões e deram sorte em terminarem a partida no campo. Um pimenta a mais... Foi difícil, sofrido, suado... Realmente, o Corinthians é campeão!

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 0 X 0 PALMEIRAS
Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data/hora: 4/12/2011 - 17h (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP)
Renda e público: R$ 1.326.367,00 / 36.708 pagantes
Cartões amarelos: Alex, Jorge Henrique, Alessandro, Chicão (COR); Patrik, Leandro Amaro, João Vitor (PAL)
Cartões vermelhos: Wallace, 28'/2ºT e Leandro Castán, 45'/2ºT (COR); Valdivia, 2'/2ºT e João Vitor, 45'/2ºT (PAL)
GOLS: -

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Wallace, Paulinho, Alex, Jorge Henrique (Moradei, 48'/2ºT), Willian (Chicão, 30'/2ºT) e Liedson (Edenílson, 40'/2ºT). Técnico: Tite.

PALMEIRAS: Deola; Cicinho (Maikon Leite, 25'/2ºT), Leandro Amaro, Henrique e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Valdivia, Patrik (João Vitor, 8'/2ºT), Luan e Ricardo Bueno (Fernandão, 12'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.


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Fonte: Lancenet - Daniel Romeu – Foto Daniel Romeu