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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

10 lições do esporte para a sua vida profissional


Descubra como a superação e a dedicação diária dos atletas podem ser aplicadas no mundo corporativo

 

Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos atletas do mundo todo dão verdadeiras lições do esporte. É visível todo o trabalho árduo que eles fazem durante anos. E o objetivo é sempre o de conseguir o melhor desempenho das suas carreiras durante a competição. Dependendo da modalidade, resumem uma vida inteira de treinamentos e aprendizados em apenas alguns minutos ou horas. Escondem dores e cicatrizes por baixo de performances de alto nível, que nem sempre são coroadas com medalhas e reconhecimento.

 

Inegavelmente os atletas profissionais são seres humanos que precisam viver no limite físico e mental para que sejam bem-sucedidos no mais alto nível. Mas talvez isso não seja exclusividade deles. Existem muitas lições e aprendizados que profissionais de outras áreas podem absorver com o esporte. É o que defende Bill Boulding, reitor da Duke’s Fuqua School of Business, dos Estados Unidos. De acordo com ele, esses ensinamentos podem auxiliar as empresas a superarem grandes dificuldades.

 

Nesse mesmo sentido, o diretor esportivo da ZTrack Esporte e Saúde, José Carlos Fernando, aponta alguns fatores essenciais na vida de um atleta que podem ser facilmente transferidos para a vida profissional de uma pessoa comum.

 

Nós juntamos as análises dos dois especialistas e separamos 10 lições do esporte que podem ser aplicadas no mercado de trabalho. Seja para empresas ou para empregados. Confira:

 

1. Senso coletivo

De acordo com Boulding, para um time ter sucesso é necessário que todos os membros estejam em plena sintonia. Buscando o mesmo objetivo e cientes da função de cada um. E é assim também no mundo corporativo, onde todos precisam se sentir parte no negócio e identificados com o propósito da marca.

 

2. Maior disposição

Para o treinador José Carlos, parte da incrível força de vontade que vemos nos atletas pode estar atrelada à liberação de hormônios de aceleração do metabolismo durante a atividade física. Nesse caso, praticar algum esporte pode potencializar o desempenho de profissionais comuns. “Quando a atividade é realizada pela manhã, essa disposição se transforma em força de trabalho que será desempenhada durante o dia”, aponta José Carlos.

 

3.Treinamento especializado

O treino de atletas da mesma modalidade, muitas vezes são totalmente diferentes um do outro. E são vários fatores que definem isso, desde o biotipo de cada indivíduo, condições mentais e até mesmo a função que exercem naquele esporte. Por exemplo: um maratonista não vai realizar os mesmos exercícios que um velocista de 100 metros. E essa mentalidade também pode ser aplicada no mundo empresarial. Para Boulding, líderes eficazes pensam em cada indivíduo de modo personalizado.

 

4. Organização

José Carlos defende que a organização é um dos pilares de todo praticante de atividades físicas regulares. E que isso pode ser facilmente transferido para a vida pessoal e profissional das pessoas. “Saber lidar com as horas do seu dia, onde existe o momento exato para trabalhar, descansar, se relacionar e realizar seu autodesenvolvimento é um diferencial importante”, afirma.

 

5. Controlar egos

O esporte de alto nível é repleto de estrelas consagradas, donos de talentos e habilidades fantásticas. Mas o ônus de todo esse glamour é o ego, algo que pode fazer o time mais qualificado ficar pelo caminho em uma disputa esportiva. E quando se pensa em uma empresa isso não é diferente. Boulding explica que “a soma dos talentos, cada um tendo consciência de sua capacidade e de colocá-la a serviço do time, é que leva ao êxito de todos”.

 

6. Tomada de decisão

Em esportes de alto nível é normal que a diferença entre o grande campeão e o vice seja estabelecida por uma única decisão (acertada ou equivocada), que foi tomada em milésimos de segundo. Estar emocionalmente equilibrado para fazer o certo na hora certa é uma grande qualidade, seja no esporte, na vida ou no trabalho. “Saber analisar o melhor das relações é um ótimo ensinamento do esporte”, aponta José Carlos.

 

7.Posicionar-se socialmente

Boulding cita uma atitude de Mike Krzyzewski, técnico de basquete masculino da Duke University e de três equipes olímpicas norte-americanas da modalidade, que chamou a atenção de todos e o fez ganhar a confiança de seus jogadores. Ele gravou um vídeo em apoio ao movimento Black Lives Matter, que teve mais de três milhões de visualizações no Twitter. O posicionamento humano do treinador o fez ser mais respeitado e ouvido. Empresas e líderes que não se posicionam podem gerar insegurança em seus funcionários.

 

8. Planejamento

Esse tema é constante no esporte e facilmente transferido para o campo profissional. “Saber montar sua agenda e saber o que deseja ver concluído na semana, ter objetivos mensais e metas profissionais é muito estimulante para a pessoa que pratica atividade física”, aponta José Carlos.

 

9. Demonstrar emoções

É importe que o líder, seja esportivo ou empresarial, demonstre humanidade. Ter emoções e demonstrá-las gera empatia no restante do grupo. Para Boulding, conexões e reações emocionais, nas vitórias, nas derrotas e nas situações difíceis do dia a dia, podem ajudar e fortalecer o espírito de equipe.

 

10. Criatividade

Esse é mais um dos benefícios que os atletas possuem por simplesmente praticar esportes. E que está ao alcance de qualquer pessoa. “A atividade física e mental que o esporte proporciona desenvolve radicalmente a nossa criatividade por utilizar bastante a área frontal do nosso cérebro, onde dentre outras características, é desenvolvida a nossa criatividade”, conta José Carlos.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/10-licoes-do-esporte-para-a-sua-vida-profissional/ - By Redação - Foto: Shutterstock


E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

1 Coríntios 13:2


domingo, 30 de agosto de 2015

Obrigado Colégio Estadual Murilo Braga por fazer parte da minha vida por 35 anos

Após 35 anos lecionando no Colégio Estadual Murilo Braga, encerrei minhas atividades profissionais em 27 de abril de 2015 para gozar de licenças-prêmios e de férias até julho de 2016, quando me aposentarei do serviço público.

     Vou relatar em poucas palavras minha história no Murilo Braga:

     Tudo começou em 1976 quando estudava a 8ª série no CEMB e iniciei a prática de basquete nas aulas de educação física com o Professor Romilto Mendonça a qual despertou em mim a paixão pelo esporte e que me motivou a ser professor. Ao final do ano de 1979, concluí o 3º Ano científico, atualmente Ensino Médio. Em janeiro de 1980, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado. Em 03 de março, iniciei meus estudos na UFS e ao mesmo tempo, comecei a lecionar educação física escolar e basquete no Murilo Braga, já que naquela época, o universitário poderia ser contratado como professor. Em 09 de abril de 1980, assinei o contrato de trabalho com o governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura. De 1984 até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e, ao mesmo tempo, treinava as equipes de basquete para participar das competições.

No início da minha carreira dei aulas na quadra de cimento do colégio e no Módulo Esportivo, e a partir de 1994, elas foram realizadas no Ginásio José  Milton Machado, o Miltão, e em 2005, na quadra externa em frente ao colégio. Realizei diversas atividades esportivas e recreativas com meus alunos, entre elas: campeonato serrano de basquete, jogos internos, gincanas esportivas, caça ao tesouro, festas de São João e de confraternização de fim de ano e torneios esportivos de voleibol, handebol, futsal e basquete nas aulas de educação física.

     Os alunos de basquete participaram de várias competições oficiais no estado, não só representando o Murilo Braga, mas também Itabaiana, entre elas: os jogos da primavera, campeonato sergipano, jogos infantis, seletiva dos JEB’s, jogos escolares da rede pública de Sergipe, jogos estudantis, e ganhamos mais de 60 medalhas.

Trabalhei com vários diretores e todos respaldaram o meu trabalho enquanto estiveram à frente da direção desta grandiosa  instituição de ensino, tais como: Acácia, Adenilson Maciel, Aldo, Augusta, Cleidinilson, Conceição, Eder, Edmilson, Fátima Góis, Geovanca, João Alves, Maria Mendonça, Raquel Dala, Solange e Maria Pereira (in memorian), o maior ícone da educação do Murilo Braga e de Itabaiana, a qual tenho o orgulho de ter sido aluno e professor na sua gestão que se consagrou por 5 governos.

     Nestes 35 anos, tive a satisfação de trabalhar e conviver no CEMB com professores de todas as disciplinas, mas de perto com os colegas da educação física, dos quais sempre tive a amizade e o respeito como: Aelson, Alberto Fontes, Aparecida, Assunção, Benildes, Benjamin, Costa Lima (in memorian), Gersivaldo (in memorian), Gersonito, Henrique, Ivonete, Jailde, Jair, Jorge Cruz, José Antônio, Josiel, Leila, Lucy, Marcos, Nailene, Nivaldo, Roberto, Ronaldo, Rosimeire, Sandra, Wilson, Valtênio e Zuleide.

    Todos os funcionários do Murilo Braga foram importantes colaboradores do meu trabalho, mas vou destacar o nome de um deles, Zé Miúdo (in memorian), que zelou com seu trabalho 24 horas por dia o Ginásio Miltão como se fosse uma extensão da sua casa.


Não poderia esquecer os meus queridos alunos, que nestes 35 anos foram milhares, todos especiais, os quais sempre tive carinho, respeito, amizade e compromisso  através do basquete e da educação física, e enaltecendo a todos, vou destacar um deles, Carlos Augusto Moura, que disputou e foi campeão dos jogos da primavera e colaborou na arbitragem, organização e realização dos diversos campeonatos de basquete do Murilo Braga. Através do basquete e da educação física, contribuí na formação integral de milhares de alunos do Murilo Braga afastando-os do álcool, droga, más amizades, da violência e incentivando-os a estudar para ter um futuro melhor como cidadão.

     Estou triste e feliz ao mesmo tempo, triste porque não vou mais dar aulas no CEMB e feliz por ter a certeza do dever cumprido com honradez, compromisso e dedicação depois de 35 anos de trabalho. Sentirei muitas saudades e as lembranças ficarão para sempre na minha mente, como:  da convivência com os alunos e colegas, das viagens para disputar os jogos em Aracaju, das disputas de medalhas com os outros colégios, das vitórias, das derrotas, dos passeios com os alunos de basquete, dos lanches após o termino dos jogos da primavera, dos campeonatos de basquete em Itabaiana, etc.

Obrigado aos alunos, pais, colegas, funcionários e diretores do Colégio Estadual Murilo Braga por fazerem parte da minha história profissional e de vida.

     Um agradecimento especial a Deus por ter guiado, protegido e iluminado meus passos durante esta jornada de trabalho e rogo a Ele que abençoe todos que fizeram e fazem parte da família CEMB, com a qual convivi durante 35 anos, e que estarei presente por toda a vida.

Professor José Costa