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sexta-feira, 15 de outubro de 2021

5 dicas práticas para melhorar a imunidade


Diversos fatores podem dificultar o trabalho do sistema imunológico, porém alguns hábitos podem aprimorar essa defesa

 

Vive resfriado, com dor de garganta ou infecções recorrentes? Pois saiba que esses são alguns dos sinais de baixa imunidade. O fortalecimento do sistema imunológico é uma discussão muito importante quando o assunto é saúde. Afinal, é por meio da imunidade que ocorre a proteção do nosso organismo contra diversas doenças.

 

Porém, há diversos fatores - como o envelhecimento, por exemplo - que faz com que as pessoas sofram com a baixa imunidade, o que traz a necessidade de alternativas que ajudem a melhorar a defesa do corpo.

 

Pensando nisso, o Minha Vida reuniu 5 dicas práticas para você incluir na sua rotina e melhorar a imunidade.

 

1. Praticar exercícios físicos

Uma das práticas mais recomendadas pelos especialistas da imunologia são os exercícios físicos. A partir de treinos leves e regulares, as atividades físicas podem melhorar a imunidade não apenas a longo prazo, mas também de forma pontual, momentos após o final do treino.

De acordo com um estudo publicado na revista Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews, os treinos aeróbicos, aqueles que estimulam o sistema cardiorrespiratório, são os mais indicados para turbinar a imunidade e a respiração.

Lembre-se que é muito importante o acompanhamento de um profissional da educação física e/ou personal trainer, que indicará os exercícios ideais de acordo com a disponibilidade e capacidade de cada aluno.

 

2. Beber mais água

A hidratação é um hábito muito importante para a saúde no geral. Antes mesmo de sentir sede, a ingestão de água ajuda muito na resistência física e na manutenção da imunidade.

Segundo uma cartilha da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), as infecções podem causar desidratação, diarreia e vômito. Então, o recomendado é beber diariamente de 35 a 40 ml de água para cada kg do seu peso corporal. Por exemplo, uma pessoa de 45 kg deve ingerir 1,5 litros de água por dia, entre 7 a 8 copos.

 

3. Manter uma alimentação saudável

Para o fortalecimento da imunidade, é ideal manter uma alimentação balanceada e que forneça todas as vitaminas, minerais e nutrientes que nosso corpo necessita. De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunologia, um desequilíbrio nutricional pode afetar profundamente as funções imunológicas e metabólicas do organismo.

O IMUNODAY Piracanjuba é uma forma prática de garantir os principais nutrientes necessários para o dia a dia. A bebida é rica em proteínas, fibras e vitaminas C, B12 e D, componentes importantes para o sistema imunológico. Além disso, o produto não contém glúten ou açúcar e está disponível em sabores que agradam os paladares mais exigentes: Original, Chocolate com Aveia e Chocolate Zero Lactose.

 

4. Cuidar da higiene

Durante o dia, estamos expostos a vírus e bactérias em qualquer lugar que frequentamos. Por isso, hábitos de higiene pessoal, como lavar as mãos, objetos e superfícies de manipulação de alimentos são essenciais para nos proteger contra infecções.

O ideal é lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro; após tossir ou espirrar; após manusear dinheiro ou lixo; antes ou depois de cozinhar e antes de comer. Álcool em gel 70% também pode ser utilizado, mas atenção: ele não deve ser enxaguado em seguida.

 

5. Ter uma rotina de sono

Um sono reparador é um grande aliado do nosso sistema imunológico. A recomendação dos especialistas do sono é que o descanso noturno dure de 6 a 8 horas. Caso essa quantidade não seja respeitada, a imunidade pode ser afetada diretamente.

Segundo um estudo conduzido pelo Instituto do Sono, a privação de sono aumenta a produção de cortisol, hormônio ligado ao estresse e uma das substâncias que diminui a reação de defesa do sistema imunológico. Além disso, pode diminuir a quantidade e a função das células que protegem o organismo.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37986-5-dicas-praticas-para-melhorar-a-imunidade?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9347813 - Escrito por Murilo Feijo - Redação Minha Vida


Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?

João 11:40


domingo, 5 de abril de 2020

12 tipos de alimentos que aumentam a imunidade para incluir na dieta

A imunidade pode ser definida como a defesa do organismo, que atua por meio de células de defesa e da produção de anticorpos que combatem organismos invasores (antígenos). Existem alguns alimentos que aumentam a imunidade, mas, vale destacar que eles não “agem sozinhos”. A alimentação deve ser balanceada, variada e rica em vitaminas e minerais, além de balanceada.

12 tipos de alimentos que aumentam a imunidade

Camila Pedrosa (CRN 15858), nutricionista da clínica Viver Nutrição e Gastronomia, cita os principais alimentos que ajudam a aumentar imunidade e suas características:


Alho: é rico em alicina, enxofre, zinco, selênio – substâncias importantes para evitar gripes e resfriados. O alho auxilia no combate de fungos e bactérias, além de evitar inflamações e infecções.
Frutas cítricas: por exemplo, laranja, acerola, abacaxi, limão, morango, mexerica e kiwi, que são ricas em vitamina C – que, por vez, auxilia no aumento da produção de glóbulos brancos – e possuem ação antioxidante, entre outros benefícios.
Tomate, mamão goiaba e melancia: ricos em licopeno, que auxilia na melhora da função vascular e possui uma grande capacidade antioxidante, aumentando a resistência do organismo.
Gengibre: rico em gingerol, possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas que protegem o organismo, oferecendo inúmeros benefícios à saúde como um todo.
Castanha-do-Pará: é rica em selênio, um poderoso antioxidante. Para se ter uma ideia, o consumo de duas castanhas ao dia é suficiente para cobrir as necessidades diárias de selênio.
Cebola: é rica em saponina, antocianina e quercetina (um potencializador da função imune), prevenindo doenças virais e alérgicas. Além do poder antioxidante, é considerada um anti-inflamatório natural e auxilia no tratamento da hipertensão e colesterol alto.
Iogurte natural: rico em probióticos, melhora a flora intestinal e fortalece o sistema imune.
Beterraba: apresenta alta concentração de vitamina C, além de vitaminas A, B1, B2, B5, sódio, fósforo, cálcio e potássio. Tudo isso auxilia no controle da pressão arterial e ajuda a fortalecer a imunidade e a combater os radicais livres.
Vegetais verde-escuros: brócolis, couve, agrião, rúcula e espinafre possuem ácido fólico, além de vitaminas A, B6 e B12, substâncias importantes que atuam na maturação das células imunes, ajudando a tornar o organismo mais resistente às infecções.
Alimentos ricos em zinco: porque o zinco atua diretamente no funcionamento dos linfócitos, melhorando as defesas do organismo. Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico) são exemplos.
Alimentos fonte de ômega-3: o ômega-3 presente em alguns peixes de águas frias e profundas ( salmão, sardinha, arenque) e em sementes (chia e a linhaça) ajuda a aumentar a função imunológica e a reduzir a inflamação.
Própolis: possui proteínas e é um produto reconhecido por ter capacidade de regular o sistema imune, estimulando receptores específicos e a produção de citocinas, além de apresentar propriedades antibacterianas, antivirais, antimicrobiana, antioxidante e anti-inflamatória.
Vale destacar que nenhum tipo de alimento, isoladamente, é capaz de fortalecer a imunidade de uma pessoa a ponto de deixá-la totalmente protegida. Fortalecer a imunidade prevê bons hábitos. “Alguns fatores são essenciais para uma boa imunidade, como alimentação saudável, prática de atividade física, sono, estilo de vida e redução do estresse”, comenta Camila.

Alimentos que aumentam a imunidade infantil
Camila destaca que alimentos naturais como frutas e vegetais são as melhores opções para fortalecer a imunidade das crianças.
É importante que boas práticas alimentares sejam apresentadas desde cedo para as crianças exatamente para que se tornem hábitos que contribuirão para um sistema imunológico mais forte ao longo da vida.

Remédios caseiros para aumentar a imunidade
Unindo ingredientes nutritivos é possível chegar a boas receitas que contribuem para fortalecer e o sistema imunológico. Confira alguns exemplos:

Chá para aumentar a imunidade
Juliana Goes apresenta um chá indicado para quem está resfriado, com gripe, imunidade baixa, enfim, precisando se recuperar mais rapidamente. Atua com os diversos benefícios dos ingredientes utilizados, que são limão, mel, alho e gengibre.

Suco para aumentar a imunidade
A nutricionista Patrícia Leite indica um suco fácil de fazer, barato e cheio de ingredientes nutritivos para fortalecer a imunidade. Você precisará de água, laranja, limão, gengibre, couve e inhame cozido.

Vitamina para aumentar a imunidade
Essa vitamina à base de kefir de leite, leite de coco, água, inhame cozido, gengibre, castanha-do-Pará e limão é indicação da nutricionista Patrícia Leite para quem sempre fica resfriado, tem infecções de repetição e/ou simplesmente sente que a imunidade está mais baixa.

Importante lembrar que essas e outras receitas não devem ser encaradas como “milagrosas”, mas, sim, como algo complementar, devendo ser associadas a bons hábitos (como alimentação balanceada, sono adequado, prática de atividade física) se a ideia é fortalecer a imunidade.

Existem alimentos que baixam a imunidade?
Camila explica que alguns alimentos devem, sim, ser evitados pois não têm valor nutricional, são ricos em açúcares, gorduras, sódio, aditivos e, por isso, inflamam o organismo, deixando o sistema imunológico mais frágil.

Alimentos que você deve evitar

Macarrão instantâneo;
Refrigerantes;
Sucos em pó;
Cereais matinais;
Sopas em pó;
Salsichas;
Biscoitos recheados;
Salgadinho de pacote;
Embutidos;
Temperos prontos;
Molhos de salada;
Margarina, entre outros alimentos ultraprocessados.

Alimentar-se bem é, assim, um dos principais fatores que influenciam positivamente na imunidade, ou seja, na proteção do organismo contra bactérias, fungos, vírus e parasitas. Aproveite e conheça alimentos que você deve comer todos os dias.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-que-aumentam-a-imunidade/ - Escrito por Tais Romanelli - ISTOCK

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

7 reações do corpo que são mecanismos de defesa e você nem sabia

Acredite: quando você boceja, se espreguiça ou arrepia é o seu corpo tentando proteger o organismo de potenciais danos

O corpo humano é munido de vários mecanismos que visam barrar agentes que podem fazer mal ao organismo ou mesmo ameaçar a vida. Algumas dessas estratégias são bem conhecidas, como a febre e o aumento de gânglios no pescoço, mas outras – que acontecem com muito mais frequência – a gente nem imagina que estão relacionadas a uma forma de proteção. Está curiosa para saber quais são elas? O site americano Bright Side compilou algumas. Confira a seguir:

1. Bocejo
O ato de abrir a boca quando se está cansada não serve apenas para alertar o corpo que é preciso diminuir o ritmo. Ele também ajuda a cabeça a funcionar em pleno vapor – pelo menos segundo uma pesquisa de 2014 conduzida por austríacos e americanos. Eles constataram que o bocejo resfria o cérebro após a massa cinzenta sofrer uma elevação da temperatura – causada, entre outras coisas, pelo cansaço e pelo sono.

2. Espirro
O forte jato de ar que sai pelo nariz e a boca nada mais é do que o nosso corpo tentando expulsar vírus e bactérias que podem causar doenças ou mesmo partículas que provocam reações alérgicas. Ao detectar a presença desses invasores, o organismo logo se mobiliza para mandá-los embora.

3. Alongamento
Espreguiçar-se funciona como uma forma de preparo para as atividades que vamos encarar ao longo do dia. Além disso, o alongamento ativa os músculos, ajuda na circulação sanguínea e contribui para o bom humor.


4. Mioclonia noturna
Esse nome complicado nada mais é do que aquela contração muscular involuntária que às vezes sentimos quanto estamos prestes a cair no sono, sabe? Ela pode se dar por vários motivos, mas um deles é que, ao adormecer, a nossa frequência respiratória cai rapidamente, ao contrário do batimento cardíaco, que diminui aos poucos. O cérebro interpreta isso como um sinal de morte e, para impedir que ela aconteça, contrai os músculos para dar uma sacudida no corpo.

5. Pele dos dedos enrugada
Basta passar um dia inteiro nadando na piscina ou no mar para a pele das pontas dos dedos ficar parecida com uma uva-passa. Pois fique sabendo que esse fenômeno tem uma explicação – e é pelo seu bem. Quando permanecemos por muito tempo em um lugar úmido, o corpo entende que o ambiente pode ser escorregadio. Daí a pele da mão enruga para que possamos segurar com mais firmeza em superfícies lisas.

6.  Arrepios
Quando a pele fica cheia de bolinhas o objetivo é reduzir a perda de calor e contribuir para que a temperatura corporal se mantenha estável e a nossa saúde, preservada.





7. Choro
As lágrimas lubrificam os olhos, mas também servem como uma espécie de defesa emocional. Em situações estressantes, produzir esse líquido seria uma forma de distrair a pessoa daquilo que a está perturbando.


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Conheça dez sinais de alerta para a baixa imunidade

Descubra os sintomas mais comuns que indicam um sistema de defesa deficiente

Unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele... Se você apresenta um ou mais desses problemas, deve imaginar que está com a imunidade baixa, certo? Na verdade, não é tão simples assim. Sinais como esses podem ser muito vagos, já que podem significar uma infinidade de complicações, doenças e até fatores genéticos, que pouco têm a ver com uma imunodeficiência.

A médica imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, conta que a baixa imunidade pode ser de causa primária, ou seja, quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. "Por outro lado, pessoas que são saudáveis, em um dado momento da vida, podem se expor a situações que levem à dificuldade do organismo em manter um equilíbrio imunológico", completa.

Exemplos dessas situações vão desde maus hábitos a tipos específicos de tratamentos: uso de medicamentos que suprimem a imunidade, exposição à radiação, quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, doenças que levam a uma grande perda de proteínas - substâncias que são "a matéria prima dosanticorpos", como explica Elisabete -, doenças crônicas, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado, entre muitos outros fatores.

De olho nas doenças mais persistentes
Como saber, então, se você realmente está com o sistema de defesa comprometido? De acordo com o clínico geral Fernando Manna, do Laboratorio NASA, não existe um exame único capaz de detectar se a pessoa está com a imunidade prejudicada. "O ideal é procurar um médico ao perceber sintomas recorrentes ou persistentes. O exame clínico realizado pelo médico assistente, aliado à queixa e evolução de sintomas, são orientadores na solicitação de exames", completa.

É mais fácil, portanto, perceber que o sistema imunológico está pedindo ajuda quando há repetições de várias complicações no organismo, que demoram a ir embora. "A diminuição da resistência orgânica cria condições para o desenvolvimento frequente de doenças", conta Fernando. Se a pessoa apresentar um mesmo problema - ou mais de um - diversas vezes, deve procurar um profissional.

A lista dos sinais alarmantes
Ainda assim, não é tão simples a detecção, uma vez que repetir demais uma complicação não é certeza de uma queda na imunidade. Um indivíduo pode ter as unhas fracas durante meses, por exemplo, mas isso pode ser apenas consequência de má higiene ou falta de alguns nutrientes na alimentação.

Por isso, vale ficar mais atento aos sintomas decorrentes de doenças que são mais comuns quando as defesas do organismo estão frágeis. Confira exemplos dados pelo clínico geral Fernando Manna e a imunologista Elisabete Blanc:

Boca: herpes, amigdalite e estomatite

Pele: infecções recorrentes, abscessos, doenças gerais causadas por fungos, vírus e bactérias

Ouvido: otites

Região genital: herpes

Sistema respiratório: gripes e resfriados

A percepção da imunodeficiência fica ainda mais clara com a lista da Fundação Jeffery Modell e a Cruz Vermelha Americana, elaborada para guiar médicos e profissionais no diagnóstico de pacientes. Elisabete explica que, ao apresentar um ou mais desses itens abaixo, a pessoa já deve ser investigada. 

Duas ou mais pneumonias no último ano
Os sintomas da infecção no pulmão costumam ser: febre muito alta, calafrios, tosse com expectoração, falta de ar, dor no peito, vômitos, prostração, perda de apetite e dores no corpo. 

Oito ou mais otites no último ano
A inflamação é provocada pelo acúmulo de líquido no ouvido. Há vários tipos de otite, que podem apresentar os seguintes sintomas: dor intensa, diminuição da audição, secreção, coceira, febre, falta de apetite, entre outros. 

Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses
A estomatite pode ser percebida por lesões na boca e gengivas. Já a Monilíase é uma infecção causada por fungos e apresenta pontos brancos e escamosos em qualquer área da região bucal: língua, bochechas, gengivas ou lábios. 

Abscessos de repetição ou ectima
O acúmulo de pus na pele em determinada área do corpo é conhecido como abscesso, também chamado de furúnculo. A ectima é uma infecção bacteriana que acontece, geralmente, por falta de higiene, com lesões que costumam acontecer com maior frequência nas pernas e nos pés.  

Um episódio de infecção sistêmica grave: meningite, artrose ou septicemia
Essas infecções comprometem o organismo como um todo e podem ser perigosas. A meningite é uma inflamação das meninges, membranas do encéfalo e da medula espinhal e pode ser causada por vírus ou bactérias. A artrose, por sua vez, é caracterizada por problemas que alteram as juntas dos joelhos, quadris, mãos e coluna vertebral, prejudicando o movimento. Já a septicemia é uma infecção generalizada que se espalha por todo o organismo, por causa de bactérias que infectam o sangue.

Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica
O mau funcionamento do intestino pode ser causado por vários fatores, como alimentação ruim e problemas emocionais. No entanto, frequentes diarreias e problemas intestinais, relacionados a infecções, são mais preocupantes e podem ser indícios de imunodeficiência. 

Asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune
Tanto a doença do colágeno quanto a doença autoimune, como explica Elisabete, representam um grupo de doenças que faz o organismo produzir anticorpos contra ele mesmo, o que provoca uma queda na imunidade. 

Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria
Esse caso diz respeito, principalmente, a crianças que têm reação da vacina BCG, contra tuberculose. "A pele pode não cicatrizar após a vacina ou a criança pode sofrer com própria bactéria que dá a tuberculose", conta Elisabete.  

Quadro clínico associado à imunodeficiência
De acordo com Elisabete, nesse tópico entram as mais variadas doenças e síndromes que podem ter relação com o sistema imunológico. "O médico poderá suspeitar de acordo com o histórico da pessoa e da predisposição genética", completa a imunologista. 

História familiar de imunodeficiência
Pessoas que possuem casos na família de baixa imunidade também devem ficar mais atentas às respostas do organismo para doenças e, de preferência, fazer uma avaliação médica. 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Conheça os alimentos que protegem o coração

Abacate, sardinha, nozes, cacau, aveia. Pode parecer que não, mas existe algo em comum entre eles: esses ingredientes têm o poder de atuar em defesa do coração, minimizando os riscos de males como a angina (dor no peito decorrente de baixa oxigenação), infarto (ataque cardíaco) e insuficiência cardíaca.

Isso porque eles apresentam nutrientes e substâncias poderosas, como o ômega 3, 6 e 9, vitaminas C, E e do complexo B, selênio e fibras, que têm ampla ação protetora no organismo: reduzem os níveis de colesterol e de açúcar no sangue, controlam a pressão arterial, mantêm as veias flexíveis e relaxadas, evitam o acúmulo de gordura e ganho de peso.

Frutas vermelho-arroxeadas: açaí, jabuticaba, morango, mirtilo, amora, framboesa, uva e cereja concentram diversos bioflavanoides (como resveratrol e antocianidina), substâncias que agem principalmente na proteção dos vasos sanguíneos e no controle da pressão arterial e das taxas de gordura no sangue. Elas também contêm muita vitamina C que defende as células cardíacas da ação dos radicais livres, mantém os vasos sanguíneos íntegros e elásticos, e previne a arteriosclerose. Como incluir na dieta: com exceção do açaí, aqui vale o lema quanto mais melhor. O ideal é consumir pelo menos 3 vezes por semana, na quantia desejada, já que as elas têm pouquíssimas calorias. Já o calórico açaí pode e deve entrar no menu também; ele é considerado uma das frutas mais poderosas para o coração. Inclua-o de 1 a 2 vezes por semana, em uma porção mais moderada, de até 100 gramas.

Além desses produtos, vários outros também se revelam amigos do coração, inclusive alguns que, por décadas, foram injustamente taxados como grandes vilões – caso do ovo e do chocolate. “Pesquisas comprovaram que o consumo do cacau, por exemplo, pode reduzir a pressão arterial devido aos seus antioxidantes, como epicatequina”, afirma a nutróloga ortomolecular Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro.

Já o ovo, antes banido por se acreditar que elevava o colesterol, mostrou ser um alimento funcional devido aos seus nutrientes, como a colina, substância importante para o sistema nervoso central e que ajuda a reduzir o nível de gorduras no sangue.

“Estudos demonstraram que o consumo regular de até um ovo por dia não aumenta o colesterol nem a incidência de doenças cardiovasculares”, afirma o cardiologista Guilherme de Menezes Succi, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular.

Grandes culpados

Hoje, mais do que nunca, cuidar bem do coração virou palavra de ordem: as doenças cardiovasculares, que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como infarto e derrame cerebral, são responsáveis por um terço das mortes no Brasil e no mundo. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), elas matam 17 milhões de pessoas no mundo a cada ano e, em 2015, devem fazer 20 milhões de vítimas fatais.

Um dos principais responsáveis pelos problemas cardíacos é a hereditariedade. Porém o estilo de vida também conta, e bastante: pessoas obesas, fumantes, sedentárias, muito estressadas, ou que sofram de diabetes, hipertensão e colesterol alto estão mais suscetíveis a esses distúrbios. “Esses fatores aumentam consideravelmente os riscos de danos ao coração, mesmo em pacientes que não têm casos na família”, afirma o cardiologista Silvio Reggi, da Universidade Federal de São Paulo.

Apesar da multiplicidade de fatores que podem prejudicar a saúde cardíaca, a adoção de uma alimentação balanceada é uma das táticas mais efetivas de se proteger o organismo. “Uma dieta equilibrada é capaz de reduzir cerca de 20% o risco de doenças cardíacas”, diz o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, do HCOR - Hospital do Coração, de São Paulo.

Adquirir hábitos saudáveis também é fundamental, como praticar uma atividade física aeróbica regular (como correr, nadar, pedalar, 30 minutos por dia), não fumar, beber moderadamente e ter momentos de lazer e relaxamento. Tudo isso conta a favor do coração.

Da teoria para a mesa

Já que dieta balanceada é uma forma de cuidar do corpo, nada melhor do que privilegiar os alimentos que conferem uma proteção extra ao coração na hora de montar o prato. Porém não vale a premissa de quanto mais melhor: alguns deles são altamente calóricos – caso do azeite e das frutas oleaginosas (nozes, castanhas, etc.). Por isso, é preciso acertar na dose para não correr o risco de favorecer o ganho de peso, que é um fator de risco para problemas cardíacos.

Confira no álbum acima alguns dos maiores amigos do coração à mesa, listados pela nutróloga Tamara Mazaracki, e como incluí-los na sua dieta. E lembre-se: gorduras saturadas (carnes vermelhas gordas, creme de leite, manteiga, etc), gordura trans (presentes em biscoitos e produtos industrializados), frituras, sal e carboidratos refinados (açúcar, arroz e pão brancos, etc) só devem entrar na refeição em doses bem moderadas.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/10/04/conheca-alimentos-que-protegem-o-coracao.htm - Carla Conte

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Manual de defesa contra doenças


Seu manual de defesa contra doenças

Elencamos sete atitudes fáceis de adotar que aumentam a proteção contra doenças propagadas por micróbios e estimulam o sistema imune a agir com mais rapidez e sem errar os alvos

1. Lave bem as mãos
Eis uma verdade inconveniente: nossas mãos costumam ser um meio de transporte para vírus, fungos e bactérias embarcarem corpo adentro. Quando eles garantem seu espaço, nós, os hospedeiros, é que padecemos da turbulência — seja uma infecção respiratória, seja uma diarreia. Para barrar os penetras, não se contente com uma lavagem rápida, principalmente depois de mexer com dinheiro ou sair do banheiro. “É preciso esfregar as mãos, com água e sabão, por cerca de um minuto para remover os micro-organismos”, avisa o microbiologista João Tórtora, da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. “Podemos completar a limpeza utilizando álcool a 70%.” Em um trabalho realizado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, o aumento do uso de álcool gel pelos funcionários de UTIs reduziu as infecções hospitalares. “As taxas caíram pela metade”, conta o infectologista Alexandre Marra, um dos envolvidos no projeto.

Higienize as mãos depois de:

• Mexer em dinheiro: preze por uma boa lavagem após manusear as cédulas, sobretudo as de menor valor.
• Andar de trem, metrô e ônibus: o grau de contaminação de barras e assentos é enorme.
• Usar escadas rolantes: aquele corrimão é tão ou mais contaminado que a barra do trem público.
• Usar o teclado do computador: ele é um celeiro de micróbios por não ser limpo com frequência.
• Ficar na areia da praia: procure banhar bem as mãos — e o corpo inteiro — após um dia à beira-mar.
• Usar o orelhão: os telefones públicos estão entre os campeões de contaminação.
• Ir ao banheiro: nem é preciso entrar em detalhes.

2. Proteja sua comida
O que os olhos não veem o coração não sente. O ditado é consagrado, mas, quando falamos em micróbios ávidos pelo corpo humano, nem sempre tem validade. Frutas e hortaliças aparentemente frescas também abrigam bactérias capazes de sacudir o sistema gastrointestinal. Não se deixe enganar. “Elas devem ser colocadas na geladeira e permanecer ali por duas horas”, orienta o biomédico Roberto Figueiredo, especialista em segurança de alimentos, de São Paulo. “No caso de verduras ou frutas consumidas com casca, é preciso deixá-las de molho durante cinco minutos numa solução feita de 1 colher de sopa de água sanitária diluída em 1 litro de água”, ensina. Em seguida, lave-as bem na torneira. Fora de casa, evite pedir bebidas com uma rodela de laranja ou limão. Com casca e tudo, elas carregam uma bela pitada de micróbios. Quanto às carnes, nunca as deixe descongelando em temperatura ambiente. “A recomendação é fazer isso dentro da geladeira ou no micro-ondas”, diz Figueiredo. Aliás, na hora de cortá-las, opte por tábuas de plástico ou vidro — madeira jamais.

3. Zele pela água
Não basta se contentar com uma água potável de ótima fonte e bem envasada. Se o suporte, o filtro ou a moringa por onde ela passa antes de cair no copo não são higienizados no dia a dia, uma porção de germes passará a nadar em meio ao líquido. E quando você tomar uns goles... já sabe o resto da história. “Vale lavar os recipientes, por dentro e por fora, no mínimo uma vez por semana usando uma solução à base de água sanitária”, recomenda Figueiredo. “Além disso, a vela dos filtros precisa ser trocada de tempos em tempos.” Quando for a lanchonetes e restaurantes — principalmente os com pouca infraestrutura —, fuja dos sucos com pedrinhas de gelo. A origem delas nem sempre é confiável. “E muitos micróbios resistem a baixas temperaturas”, diz Figueiredo.

4. Cuide bem dele (ou dela)
A segurança dos órgãos genitais não depende de cuidados apenas na hora agá. A higiene diária é essencial para homens e mulheres afastarem visitas microscópicas ao seu aparelho reprodutor. “O pênis deve ser lavado com água corrente e sabão”, diz o urologista Sandro Faria, da Sociedade Brasileira de Urologia. “E é fundamental secá-lo com uma toalha depois, já que um ambiente úmido e quente é o paraíso para os fungos.” Com as mulheres não é diferente. “Elas devem fazer a higiene íntima com água e sabonete neutro, enxugando bem em seguida”, diz o ginecologista Rogério Ramires, do Femme Laboratório da Mulher, em São Paulo. “Não é recomendável lançar mão das duchas vaginais, capazes de desequilibrar a flora da vagina, que a protege contra micro-organismos nocivos.” No momento da transa, o preservativo é obrigatório, porque previne um rol de doenças (veja a lista abaixo). E nada de dormir depois do bem-bom — o pênis e a vagina merecem um banho.

Mantenha distância
Quem pratica o sexo seguro, com uso da camisinha , pode evitar uma lista de moléstias

1. Clamídia
2. Sífilis
3. Candidíase
4. Verrugas genitais e lesões por HPV
5. Gonorreia
6. Hepatite B
7. Herpes genital
8. Aids
9. Cancro mole
10. Infecção urinária

5. Esteja com a vacinação em dia
Muita gente associa as agulhas (ou as gotinhas) a uma obrigação típica da infância. “Mas quem se foca na vacinação dos filhos e se esquece de si próprio pode pagar um preço alto”, alerta o médico sanitarista Ricardo Cunha, da rede de laboratórios Diagnósticos da América, em São Paulo. “A vacina antitetânica, por exemplo, vale por dez anos e, assim, exige um reforço a cada década”, diz. A da gripe, por sua vez, requer aplicações anuais, devido à constante modificação do vírus influenza. Já idosos e pessoas com a imunidade comprometida merecem se vacinar também contra doenças pneumocócicas e meningocócicas. “E quem vai viajar deve se informar com antecedência a respeito dos imunizantes necessários para ficar seguro em seu local de destino”, lembra Cunha. Antes de desbravar o interior do Brasil, é prudente se proteger contra a febre amarela; quem parte para a Índia tem que se vacinar contra cólera...

6. Tenha um animal de estimação
Selar amizade com um cão ou um gato traz inúmeras vantagens à saúde dos donos. “Estudos indicam que as crianças que crescem junto a animais têm menor probabilidade de desenvolver alergia”, conta Carine Redígolo, doutoranda em psicologia experimental na Universidade de São Paulo. A hipótese é que o contato com micróbios do pet ajude a treinar o sistema imune do pequeno, que deixa de ficar sensível demais ao pó ou a algum alimento (veja abaixo). A companhia de um bicho presta outro serviço: minimizar o estresse do amigo humano. Isso faz muita diferença em matéria de imunidade porque a tensão diária deprime nossas tropas de defesa. “Um trabalho recente mostra que o mero fato de brincar com um cachorro já traz benefícios fisiológicos a uma pessoa”, diz Carine. Só não podemos nos esquecer de alguns cuidados básicos para quem quer conviver numa boa com um animal. Trate de levá-lo ao veterinário de vez em quando e recolha as fezes dele munido de luvas e uma pá.

Vitamina “S”
Um pouco de sujeira na infância — uma brincadeira no parquinho ou um jogo de futebol no gramado — faria bem ao organismo, ainda mais em um mundo rodeado de vacinas e antibióticos. É o que defende uma corrente de médicos ao propor que o contato precoce com micróbios e afins incitaria o sistema de defesa a amadurecer, deixando o indivíduo menos suscetível a descompassos como asma e alergia.

7. Coma direito e pratique exercícios
A dupla formada por alimentação balanceada e atividade física regular não fica de fora de nenhum manual que busque salvaguardar o corpo. Alguns nutrientes desempenham, de fato, papel de patrocinadores do sistema imune, como os minerais zinco e selênio, das castanhas e dos peixes, e as vitaminas C e E, fornecidas pelos vegetais. “As proteínas das carnes também são importantes porque favorecem as células de defesa e os anticorpos”, diz o infectologista Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. Ao nadar, correr ou pedalar, você também está erguendo uma muralha imunológica. “O exercício físico moderado estimula o sistema imune, reduzindo as chances de infecção e melhorando o controle das inflamações”, afirma o médico do esporte Mauro Vaisberg, também da Unifesp.

Academia contaminada
Milhões de germes se escondem em selins de bicicletas ergométricas, colchonetes e aparelhos de musculação, revela uma avaliação de nove academias cariocas conduzida pelo microbiologista João Tórtora e pela estudante de farmácia Adriana Pereira, da Universidade Gama Filho. “Encontramos grandes concentrações de bactérias e fungos que causam problemas na pele e infecções intestinais”, conta Tórtora. Para malhar os riscos, higienize os equipamentos com papel e álcool a 70% e, entre um exercício e outro, aplique álcool gel nas mãos.

Fonte: Revista Viva Saúde