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terça-feira, 12 de março de 2024

Dengue: 7 dicas para proteger a casa contra os mosquitos


Além de eliminar possíveis focos de proliferação do Aedes aegypti, existem outras medidas para prevenir que o mosquito da dengue invada a sua casa

 

O Brasil vive um período de alerta contra o vírus da dengue: 8 estados e o DF já decretaram emergência de saúde pública, 363 pessoas já morreram e o país já registrou 1.342.086 casos prováveis só em 2024, de acordo com o Ministério da Saúde.

 

De acordo com a representante da Pasta, Nísia Trindade, 75% dos focos do Aedes aegypti, o mosquito proliferador da dengue, estão dentro das casas e locais de convivência.

 

Por isso, tão importante quanto prevenir a doença é garantir, também, a proteção das residências. O Portal iG separou 7 dicas para proteger melhor a casa contra os mosquitos da dengue. Confira:

 

1. Antes de espantar o mosquito, elimine possíveis focos de proliferação

Não há outra forma de começar as dicas sem enfatizar o básico que deve ser feito: exterminar os locais de proliferação do mosquito.

 

Como o mosquito da dengue precisa de locais com água limpa e parada para se reproduzir, é importante fazer uma vistoria tanto em casa quanto no bairro para identificar e eliminar possíveis criadouros. Aqui vai uma lista de possíveis focos de água parada para ficar atento:

 

Pratos e vasos de plantas;

Tonéis e caixas d’água;

Calhas;

Garrafas;

Lixeiras;

Ralos;

Piscinas;

Acessórios dos pets.

 

Certos eletrodomésticos, como a geladeira e o ar-condicionado, também precisam de uma atenção especial para as bandeijas externas, que podem acumular água.

 

No caso de possíveis focos no bairro – como terrenos baldios e lixo pelas ruas, por exemplo - é preciso acionar a Secretaria Municipal de Saúde.

 

2. Telas anti-inseto e mosquiteiros

Outra medida para evitar que o mosquito da dengue acesse a residência e a família é a instalação de telas anti-inseto nas portas e nas janelas. É uma boa alternativa em especial para casas ou apartamentos próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beiras de rio, córregos ou áreas alagadas.

E as telas são interessantes pelo seu aproveitamento ir além do Aedes aegypti, uma vez que ajudam na proteção do ambiente contra moscas, pernilongos, baratas, mosquito, escorpiões e lagartixas, por exemplo.

 

3. Repelentes de uso tópico

A procura por repelentes têm crescido significativamente com a piora na situação da dengue no Brasil. No entanto, especialistas alertam que nem todos os produtos têm eficácia contra o mosquito proliferador do vírus, uma vez que os repelentes efetivos têm fórmulas específicas.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os produtos precisam conter  Icaridina, DEET e IR3535 para conter a doença. Além disso, no âmbito de repelentes em spray ou em creme, existem quantidades específicas para cada faixa etária.

 

4. Repelentes elétricos e eletrônicos

Os repelentes elétricos que utilizam um líquido repelente solto pela tomada são outra alternativa complementar no combate ao mosquito da dengue e outros insetos.

Ao serem ligados à energia, esses dispositivos aquecem o líquido repelente. Com isso, ele se espalha pelo ambiente e cria uma barreira protetora contra os insetos. Vale lembrar que é preciso manter uma distância de, no mínimo, 2 metros - pois o líquido pode gerar reações alérgicas e o cheiro pode incomodar pessoas mais sensíveis.

Os repelentes eletrônicos são parecidos com os elétricos, mas em vez de usarem um líquido repelente, eles emitem ondas sonoras que interferem nos padrões de voo dos insetos. Com isso, eles impedem sua aproximação e reduzem o risco de picadas. É uma alternativa inovadora, eco-friendly e livre de produtos químicos para prevenir a infestação de mosquitos - o que os torna perfeitos para o uso em quartos de crianças ou de pessoas com o olfato mais sensível.

 

5. Repelentes "naturais"

Essa é uma alternativa que divide opiniões, mas pode ser um complemento na prevenção contra o mosquito da dengue em residências. Apesar de não terem a eficácia comprovada contra o Aedes aegypti, certas plantas aromáticas, como a sálvia, melissa, citronela, manjericão e lavanda podem ser cultivadas para diminuir a presença de insetos nos ambientes.

Vale lembrar que esta é uma alternativa complementar, que não substitui outras medidas práticas para evitar a infestação do mosquito, especialmente em áreas onde a incidência do vírus é maior.

 

6. Armadilha eletrônica

Que tal inverter a estratégia: em vez de afastar o mosquito, atraí-lo e matá-lo? Essa é a premissa das armadilhas eletrônicas, que emitem uma combinação de luz ultravioleta, calor e, em alguns casos, emissão de CO2, de forma a simular a presença humana.

Uma vez atraídos, os mosquitos são capturados por meio de uma ventoinha ou outro mecanismo que os direciona para dentro do dispositivo, onde são retidos e eventualmente morrem.

Este tipo de equipamento ajuda a prevenir a infestação e a proliferação de mosquitos da dengue pois impede que os insetos fiquem circulando na residência. Por isso, é preferível a instalação em ambientes externos, como um quintal ou varanda.

Essas armadilhas são especialmente úteis em áreas onde a infestação de mosquitos é alta, uma vez que são uma maneira eficiente e sustentável de reduzir a população desses insetos sem o uso de produtos químicos nocivos.

 

7. Luzes anti-inseto

As luzes anti-inseto são uma ferramenta popular na prevenção contra insetos no geral e, obivamente, mosquitos - incluindo aqueles que transmitem a dengue. Estas lâmpadas emitem uma luz especial, mais amarelada e quente, que repele os insetos e os mantém longe das residências.

 

É indicado colocá-las em ambientes externos, como varandas e sacadas, ou mesmo em salas e quartos, onde as pessoas podem se sentir mais incomodadas pelos mosquitos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-03-12/dengue-7-dicas-proteger-casa-mosquitos.html - Por Marina Semensato


Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.

Mateus 6:14


domingo, 10 de março de 2024

Obesidade aumenta riscos de AVC; veja como prevenir


Neurocirurgião explica como a doença crônica sobrecarrega o sistema cardiovascular

 

O controle de peso é essencial para a saúde, uma vez que a obesidade e o excesso de gordura corporal eleva os riscos de uma série de doenças – principalmente aquelas que atingem o sistema cardiovascular, como o AVC.

 

De acordo com o neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola, essa sobrecarga que a obesidade promove na saúde vascular ocorre de diversas maneiras.

 

“O excesso de peso aumenta a demanda metabólica, elevando a pressão arterial, sobrecarregando o coração e aumentando a resistência à insulina”, explica o médico.

 

Conforme o especialista, a relação entre obesidade e AVC está ligada, principalmente, ao aumento do risco de hipertensão, diabetes e dislipidemia associados ao excesso de peso.

 

“Esses fatores contribuem para a formação de placas nas artérias, aumentando as chances de um evento vascular cerebral”, salienta o neurocirurgião.

 

Vale lembrar que, além do AVC, a obesidade está associada a doenças coronárias, insuficiência cardíaca, arritmias e agravamento de outras condições cardiovasculares. A razão é a inflamação crônica e desequilíbrios metabólicos do organismo.

 

Prevenção

No entanto, Victor Hugo destaca que a obesidade é um fator de risco modificável. “O tratamento precoce e a manutenção de hábitos saudáveis não apenas reduzem o risco de AVC, mas também melhoram a saúde cardiovascular global e a qualidade de vida”, destaca o especialista.

 

Segundo o médico, a prevenção envolve a adoção de um estilo de vida saudável. Isso inclui dieta equilibrada, atividade física regular, controle do peso, monitoramento da pressão arterial e glicose.

 

 “A abordagem multidisciplinar, com acompanhamento médico e nutricional, é crucial”, finaliza.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/obesidade-aumenta-riscos-de-avc-veja-como-prevenir.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.

1 Crônicas 16:34


segunda-feira, 4 de março de 2024

10 hábitos para prevenir e combater a obesidade


A implementação de mudanças positivas no estilo de vida pode ajudar a reduzir as consequências dessa doença

 

A obesidade é uma condição de saúde caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, resultante de um desequilíbrio entre a ingestão calórica e o gasto energético. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 22% dos homens e 29,5% das mulheres adultas no Brasil sofrem com a obesidade, equivalente a aproximadamente 41 milhões de cidadãos.

 

Além de impactar negativamente a autoestima e a qualidade de vida, esse problema está associado a uma série de prejuízos para a saúde. “Cerca de 45% das pessoas diagnosticadas com hipertensão são portadoras da obesidade/sobrepeso; 35% daquelas que têm dislipidemia, têm sobrepeso ou obesidade e 90% dos diabéticos estão em sobrepeso ou são obesos. A obesidade também aumenta o risco de doença cardíaca coronariana, doença cerebrovascular e insuficiência cardíaca”, explica a endocrinologista Dra. Deborah Beranger.

 

Esta é uma condição complexa e multifatorial, influenciada por fatores genéticos, metabólicos, ambientais e comportamentais. A boa notícia é que, ao incorporar alguns hábitos no dia a dia, é possível prevenir a obesidade e promover uma vida mais equilibrada e sustentável, favorecendo a saúde física e mental. Veja abaixo atitudes que vão auxiliar nesse processo!

 

1. Alimentação balanceada

Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais fornece os nutrientes essenciais para o corpo, promovendo a saciedade e evitando excessos calóricos. Inclua alimentos saudáveis em todas as refeições e lanches diários.

 

2. Controle das porções

Monitorar o tamanho das porções é crucial para evitar o consumo excessivo de calorias. “Reduza o ritmo, coma com atenção e sirva as refeições em pratos menores. Inclua fibras, gorduras boas e proteínas magras, pois a digestão é mais lenta. Essas são estratégias comprovadas para diminuir a quantidade de comida sem sentir que está com fome”, comenta a Dra. Deborah Beranger.

 

3. Hidratação adequada

Beber água suficiente ao longo do dia é vital para manter o metabolismo ativo, controlar o apetite e garantir o bom funcionamento do organismo. Tenha uma garrafa de água sempre à mão e faça dela sua bebida principal.

Para avaliar se está ingerindo a quantidade de água necessária basta observar a cor da urina, que deve estar sempre clara, aconselha a nutricionista Gabriela Taveiros. “Além disso, a hidratação adequada garante unhas, pele e cabelos mais bonitos e saudáveis”, acrescenta.

 

4. Atividade física regular

Exercitar-se regularmente não só queima calorias, mas também fortalece os músculos, melhora a saúde cardiovascular e promove o bem-estar mental. Encontre atividades que você goste e reserve tempo para praticá-las várias vezes por semana.

 “Os exercícios físicos ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue e, a longo prazo, são responsáveis por melhores chances de manutenção do peso, além de equilíbrio nas funções bioquímicas do organismo que preservam as estruturas do DNA celular e evitam o desenvolvimento de doenças”, explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

5. Redução do consumo de alimentos processados e ultraprocessados

Esses alimentos são frequentemente ricos em calorias vazias, açúcares e gorduras saturadas, contribuindo para o ganho de peso e problemas de saúde. “A alimentação saudável, com um padrão dietético que privilegie alimentos naturais e variados, é a base para a prevenção e o tratamento da obesidade e do diabetes”, diz a Dra. Deborah Beranger.

 

6. Evite dietas restritivas

Dietas extremamente restritivas podem levar a deficiências nutricionais e até mesmo a um efeito rebote de ganho de peso. Em vez disso, adote uma abordagem equilibrada e sustentável para a alimentação.

“Não adianta entrar em uma dieta restritiva acreditando em uma perda milagrosa de peso, pois isso só trará frustração por não conseguir, por exemplo, perder os sonhados 10 kg em uma semana. Isso gera um sentimento de culpa e fracasso”, afirma o Dr. Rizzieri Gomes, cardiologista e especialista em melhoria da qualidade de vida.

 

7. Priorize o sono adequado

A falta de sono pode afetar os hormônios relacionados à fome e ao apetite, levando a desejos por alimentos pouco saudáveis e excessos alimentares. Estabeleça uma rotina de sono consistente e desfrute de pelo menos 7-8 horas de sono por noite.

 

8. Gerenciamento do estresse

O estresse crônico pode desencadear hábitos alimentares pouco saudáveis, como comer emocionalmente, e afetar o peso corporal. Pratique técnicas de relaxamento, como meditação, yoga ou simplesmente reservar um tempo para hobbies e atividades prazerosas.

 

9. Acompanhamento médico regular

Consultar um médico regularmente é importante para monitorar a saúde, identificar precocemente quaisquer problemas e receber orientações personalizadas sobre dieta e exercício.

 

10. Foco no progresso, não na perfeição

Mudanças de estilo de vida levam tempo e exigem persistência. Em vez de se concentrar em resultados imediatos ou perfeição, celebre cada pequena conquista ao longo do caminho e mantenha-se comprometido com o processo de melhoria contínua.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-04/10-habitos-para-prevenir-e-combater-a-obesidade.html - Por EdiCase - Imagem: ViDI Studio | Shutterstock


E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades. Êxodo 23:25


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Dengue: saiba quais são os repelentes mais indicados contra o mosquito


Especialistas orientam que pessoas já contaminadas pela dengue também façam uso do repelente para evitar transmissão

 

Com a alta de número de casos de dengue no Brasil, a busca por repelentes cresceu. Até o momento, seis estados declararam situação de emergência por conta da doença: Acre, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e o Distrito Federal. Ainda, no estado de São Paulo, já são mais de 100 mil casos da doença em 2024.

 

Por conta disso, a procura por repelentes tem crescido. No entanto, especialistas alertam que nem todos os produtos têm eficácia contra o mosquito da dengue, o Aedes aegypti.

 

Os repelentes efetivos têm fórmulas específicas que combatem o mosquito. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os produtos precisam conter as seguintes substâncias para prevenir a picada:

 

Icaridina

DEET

IR3535

 

Para adultos, é recomendado 20% de Icaridina ou 30% de DEET, para uma maior proteção. A Icaridina 20-25% é a substância considerada mais eficaz contra o Aedes aegypti .

 

Para crianças de seis meses a dois anos, recomenda-se o uso de IR3535, com repelente aplicado uma vez ao dia. Para as crianças de até sete anos, IR3535, Icaridina 20-25% e DEET infantil 6-9% são os compostos mais indicados.

 

Para as crianças maiores de sete anos, as substâncias IR3535, Icaridina 20-25% e DEET infantil 6-9% também são indicadas, com aplicação até três vezes ao dia.

 

Ainda, segundo especialistas, repelentes não devem ser utilizados em bebês com menos de seis meses. Eles reforçam também que pessoas já contaminadas pela dengue devem usar o repelente para evitar que sejam picadas e que o mosquito transmita o vírus para outra pessoa.

 

Aplicação

O repelente deve ser espalhado na pele, em áreas descobertas por roupas e calçados. O produto deve ser aplicado durante o dia, de preferência no início da manhã e no final da tarde, períodos de mais chance de picada.

 

Atente-se à duração do produto no rótulo. Há alguns com proteção de 4h e outros de 10h. Ele não deve ser aplicado mais de três vezes ao dia, segundo especialistas.

 

O repelente deve ser utilizado depois de todos os outros cosméticos, como hidratante, protetor solar e maquiagem.

 

É importante reforçar também que o produto não deve ser levado ao nariz, olhos e boca. Após o uso do repelente, lave as mãos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-02-28/dengue--saiba-quais-sao-os-repelentes-mais-indicados-contra-o-mosquito.html - Por iG Saúde - Reprodução: commons

 

Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.

1 Tessalonicenses 5:18

domingo, 18 de fevereiro de 2024

8 dicas para fazer o autoexame de câncer de pele


Dermatologista explica como é possível identificar sinais precoces de malignidade

 

A observação regular da própria pele desempenha um papel crucial na detecção precoce do câncer de pele, possibilitando intervenções eficazes e aumentando as chances de tratamento bem-sucedido. Essa doença, incluindo o melanoma, muitas vezes começa como alterações sutis na pele, como mudanças em pintas ou o surgimento de novas lesões.

 

“O autoexame de câncer de pele é extremamente importante, pois somente o paciente sabe quais são as ‘pintas’ que ele já tinha desde a infância ou que surgiram após os anos. Também é o paciente que sabe se as lesões vieram se modificando com o passar do tempo ou se causam dor ou prurido. Em qualquer época do ano, devemos nos examinar e procurar um dermatologista ao primeiro indício de lesão suspeita”, explica a dermatologista Dra. Mônica Aribi.

 

O tipo mais comum de câncer de pele, segundo a dermatologista, é o carcinoma basocelular, que também é o menos agressivo. “Temos ainda o espinocelular de agressividade média e o melanoma maligno de grande agressividade e pior prognóstico”, explica.

 

Regra do ABCDE

A médica explica que, geralmente, essas lesões suspeitas são caracterizadas por feridas que não cicatrizam ou “pintas” que aumentam de tamanho, mudam de cor, doem ou coçam. “As lesões de pintas também devem obedecer à regra do ABCDE , ou seja, não podem ser assimétricas (A), não podem ter bordas (B) irregulares, nem ser de várias cores (C), não ter diâmetro maior de 1 cm; também não devem evoluir (E) em tamanho”, afirma a Dra. Mônica Aribi.

 

Autoexame de câncer de pele

A dermatologista explica que é possível fazer o autoexame da pele. Para isso:

 

Examine seu rosto, principalmente o nariz, lábios, boca e orelhas;

Para facilitar o exame do couro cabeludo, separe os fios com um pente ou use o secador para melhor visibilidade. Se houver necessidade, peça ajuda a alguém;

Preste atenção às mãos, também ao espaço entre os dedos;

Levante os braços, para olhar as axilas, antebraços, cotovelos, virando dos dois lados, com a ajuda de um espelho de alta qualidade;

Foque no pescoço, peito e tórax. As mulheres também devem levantar os seios para prestar atenção aos sinais onde fica o sutiã. Olhe também a nuca e por trás das orelhas;

De costas para um espelho de corpo inteiro, use outro para olhar com atenção os ombros, as costas, as nádegas e as pernas;

Sentado(a), olhe a parte interna das coxas, bem como a área genital;

Na mesma posição, olhe os tornozelos, o espaço entre os dedos, assim como a sola dos pés.

 

“Ao perceber uma pinta ou mancha suspeita, a conduta correta é marcar urgentemente uma consulta com um dermatologista. Também é importante confirmar se o profissional tem RQE, que é o registro de especialidade ou título de especialista”, completa.

 

Prevenindo o câncer de pele

Como as principais causas do câncer de pele incluem a exposição solar, principalmente entre 10 e 16h, período em que os raios solares UVB são abundantes e incidem perpendicular à pele, causando queimadura, o ideal é evitar esses horários, segundo a médica.

“Hoje sabemos que a queimadura solar é um sinal de predisposição ao câncer de pele. A maior incidência das lesões ocorre nos fototipos mais baixos (1, 2 e 3), que são os fototipos das pessoas mais claras. Os traumas repetidos num local da pele também são causas de câncer de pele”, explica a Dra. Mônica Aribi.

Quanto à prevenção, a médica conta que ela se dá principalmente evitando a exposição solar. “Devemos sempre usar filtros solares com no mínimo FPS 30 para UVB e proteção de 15 para UVA que, apesar de não ser tão responsável pelas formações cancerígenas, envelhece muito a pele por degenerar o colágeno. Outra maneira de evitar lesões cancerígenas de pele é nunca sofrer traumas constantes na mesma região da pele, como armações de óculos que machucam o nariz, puxar a pele dos lábios, morder as bochechas etc.”, recomenda.

 

Tratamentos para o câncer de pele

Os tratamentos dependem do tamanho da lesão e do tipo de câncer de pele. “Quando são menores de 0,5 cm, podemos por vezes tratar apenas com aplicação tópica de cremes citostáticos. Na maioria das vezes, preferimos retirar a lesão cirurgicamente para poder enviar a lesão para o exame anatomopatológico e verificarmos se as bordas estão sem comprometimento da lesão”, explica a médica.

O restante do processo depende do resultado. “Se as bordas estão livres, na maioria dos casos, o paciente é considerado curado. Nos tipos mais malignos, por vezes precisamos fazer, além da excisão, mapeamento para averiguar se não há lesões em outros órgãos e, às vezes, radioterapia. Nos últimos anos, temos quimioterapia para lesões tipo melanoma maligno. Mas é importante nunca deixar apenas cauterizar, pois a lesão pode se aprofundar”, finaliza a dermatologista.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-02-15/8-dicas-para-fazer-o-autoexame-de-cancer-de-pele.html - Por Pedro Del Claro - Por EdiCase - Imagem: Ground Picture | Shutterstock


Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça, que é a nossa esperança.

Gálatas 5:5


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

10 hábitos que ajudam a prevenir a enxaqueca


Algumas estratégias podem ser positivas para gerenciar e combater as crises

 

A enxaqueca é uma condição neurológica crônica caracterizada por dores de cabeça intensas, frequentemente acompanhadas por sintomas adicionais que podem incluir náuseas, sensibilidade à luz e ao som. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerada a sexta maior doença incapacitante no mundo, afetando aproximadamente 15% da população global. 

 

“A dor é a principal e mais comum manifestação no quadro enxaquecoso e, geralmente, é acompanhada de outros sintomas como náuseas e vômitos, intolerância a som (fonofobia), luzes (fotofobia) e até mesmo cheiros fortes”, comenta a Dra. Mirella Fazzito, neurologista da Clínica Araújo & Fazzito. 

 

Apesar de não haver uma cura definitiva, há estratégias para gerenciar e p revenir as crises . Por isso, abaixo, confira alguns hábitos que podem ajudar a evitar a enxaqueca! 

 

1. Rotina de sono regular

Manter uma rotina de sono consistente é crucial. Dormir o suficiente e evitar variações significativas nos horários de sono são hábitos que podem ajudar a prevenir desencadeadores de enxaqueca.

 

2. Alimentação balanceada

Evite pular refeições e opte por uma dieta balancead a . Certos alimentos podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas, portanto, observe as reações alimentares. “Evitar fast-foods, frituras e alimentos gordurosos, que têm perfil mais inflamatório e liberam prostaglandina, também é fundamental, assim como diminuir o consumo de cafeinados, substâncias que alteram a circulação sanguínea e de bebidas alcoólicas, ligadas à vasodilatação”, recomenda a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

3. Hidratação adequada

A ingestão adequada de água (de 6 a 8 copos de 200 ml por dia) pode auxiliar no combate à enxaqueca, afirma a nutricionista Andréia Manetti Previero, pois ajuda a controlar a pressão sanguínea, o sangue circula com facilidade pelo organismo, prevenindo casos de vasoconstrições e vasodilatações que possam ocasionar a enxaqueca. 

 

4. Gerenciamento de estresse

O estresse é um fator desencadeante comum para enxaquecas. Práticas de gerenciamento, como meditação, yoga e técnicas de respiração, podem ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises.

“Quando uma situação é interpretada como algo estressante, a resposta gerada pelo cérebro é em forma de dor. Esta dor pode vir seguida de náuseas, vômitos, intolerância à luz e a ruídos. É uma doença transitória, porém incurável”, esclarece Andréia Manetti Previero.

 

5. Evite luzes piscantes

Luzes intensas e piscantes podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas. Evite ambientes com luzes fortes ou que piscam rapidamente.

 

6. Exercício regular

A prática regular de exercícios físicos pode ajudar na prevenção de enxaquecas, liberando endorfinas e reduzindo o estresse. No entanto, evite atividades extremamente intensas, especialmente durante as crises.

 “A liberação de endorfina e serotonina é a principal aposta para auxiliar nas fortes dores de cabeça, pois os hormônios atuam como analgésicos naturais. O cortisol — hormônio do estresse — pode ser reduzido através da prática saudável, gerando um efeito anti-inflamatório para o tratamento das doenças”, explica o Dr. Antônio Araújo, médico neurocirurgião da Clínica Araújo & Fazzito e do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês.

 

7. Monitore os hormônios

Em algumas mulheres, as flutuações hormonais podem desencadear enxaquecas. Monitorar o ciclo menstrual e discutir opções contraceptivas com um profissional de saúde pode ser útil.

 

8. Evite ambientes barulhentos

Ambientes ruidosos e sons altos podem desencadear enxaquecas. Por isso, use protetores auriculares ou procure ambientes mais silenciosos, especialmente durante crises.

 

9. Evite odores fortes

Cheiros intensos, como perfumes fortes e produtos químicos, podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas. Evite exposição a odores que podem ser gatilhos para a dor.

 

10. Mantenha um diário de enxaqueca

Registrar os padrões alimentares, de sono, estresse e outros fatores em um diário pode ajudar a identificar padrões específicos que desencadeiam enxaquecas, facilitando a implementação de estratégias preventivas.

 

Para tratar a enxaqueca, quando os sintomas forem persistentes, o ideal é consultar um neurologista para investigar o tratamento ideal. Mas, além de usar medicamentos, algumas atitudes e hábitos do dia a dia podem auxiliar a combater ou minimizar os sintomas da enxaqueca.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-02-12/10-habitos-que-ajudam-a-prevenir-a-enxaqueca.html - Por EdiCase - Imagem: Roman Samborskyi | Shutterstock


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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Rinite: 7 plantas que podem ajudar no controle da alergia


O pólen de flores pode ocasionar quadros de rinite alérgica. Apesar disso, algumas espécies de plantas aliviam os sintomas da doença

 

A rinite é uma doença inflamatória das mucosas do nariz, causada quando o nosso sistema respiratório entra em contato com substâncias tóxicas e irritantes que podem prejudicar o funcionamento dos pulmões. Entre os sintomas mais comuns, estão o nariz entupido, coriza (nariz escorrendo), espirros, coceira e diminuição da capacidade de sentir cheiro.

 

Para tratar o problema, é preciso diferenciar a origem do quadro. Isso porque existe a rinite não alérgica, provocada por infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, medicamentos, hormônios e por problemas de saúde, como o refluxo gastroesofágico.

 

Já a rinite alérgica, como o nome explica, acontece quando o organismo reage ao entrar em contato com determinadas substâncias consideradas estranhas. É o caso, por exemplo, de poeira ou pólen de algumas flores.

 

Plantas podem aliviar rinite alérgica

Uma dica da otorrinolaringologista Dra. Renata Moura é o uso de plantas em casa para aliviar o ar que respiramos. No entanto, a médica alerta que o indicado é uma planta a cada 10 metros, pois o excesso também pode ser prejudicial.

 

Entre os melhores tipos, a especialista destaca:

 

Areca-bambu;

Lírio-da-paz;

Palmeira-ráfis;

Samambaia;

Filodendro;

Dracena;

Fícus-benjamim.

 

Outras formas de manter o lar distante dos alérgenos

No caso específico da rinite alérgica, a principal forma de tratar a condição é com o controle ambiental. Isto é, evitar a exposição aos causadores de alergia. “Se é poeira, se é mofo, então tem que ser um ambiente limpo, arejado”, destaca a profissional.

 

Renata dá algumas dicas para manter o ambiente protegido dos ácaros:

 

Realize a limpeza do ambiente com pano úmido, principalmente no chão;

Evite usar espanador e vassoura, o que pode espalhar poeira;

Evite usar carpetes e tapetes;

Utilize uma cortina de fácil higienização, com material lavável ou persiana para limpar com pano úmido;

Faça a limpeza do filtro do ar-condicionado no tempo adequado (a cada semana, com troca anual);

Evite ventiladores, especialmente de teto, que acumulam muita sujeira e dificultam a limpeza;

Se não puder evitar, prefira ventiladores de pé, e não coloque-o em direção a cabeça;

Higienize as hélices dos ventiladores semanalmente;

No caso de pacientes com rinite alérgica, utilize máscara para limpar os ambientes.

Além disso, a otorrinolaringologista destaca a importância de realizar a lavagem nasal. Mesmo sem nenhum sintoma, o recomendado é lavar as narinas com soro fisiológico de uma a duas vezes ao dia. “Mas, se entrar em crise, lave mais vezes, de cinco a sete vezes ao dia, por exemplo. O que vai te orientar com relação à lavagem é a secreção: quanto mais secreção, mais lavagem tem que ser feita”, afirma a médica.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/rinite-7-plantas-que-podem-ajudar-no-controle-da-alergia.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Ao que lhe disse Jesus: Se podes! – tudo é possível ao que crê. Mateus 21:21


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Qual o melhor repelente para a dengue? Dois tipos que protegem contra mosquito


O uso de repelentes específicos pode ajudar, de forma eficaz, na prevenção à picada do mosquito da dengue

 

Durante o verão, os surtos de dengue tendem a ser mais frequentes e, é neste cenário, que todo cuidado deve ser pouco. Para além do método principal de combater o mosquito da dengue — evitando qualquer tipo de água parada, Amália Meyer Coutinho, Médica-membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, esclarece que há outros meios de se proteger, e entender qual o melhor repelente para a dengue é fundamental para ajudar a manter o mosquito bem longe.

 

Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença infecciosa que, em 2024, parece estar ainda mais grave, com grandes altas na contaminação. Estados brasileiros como Acre e Goiás, além de municípios como o do Rio de Janeiro, já declararam estado de emergência por causa da doença. Além de provocar uma série de sintomas como febre e dores nas articulações — que, por vezes, são confundidos com os de outras doenças virais, como gripe, a doença pode progredir para quadros mais graves, como a dengue hemorrágica.

 

Qual o melhor repelente para a dengue?

De acordo com a dermatologista, existem dois tipos de repelentes capazes de proteger as pessoas do mosquito da dengue: os feitos à base de Icaridina ou Deet. Segundo ela, ambos os produtos são eficientes em repelir o Aedes aegypti, mas o repelente à base de Icaridina garante proteção por uma maior duração de tempo.

 

“O repelente de Icaridina se destaca por isso. Ao contrário do Deet, que protege bem, mas você tem que reaplicar mais vezes. E nessa história de aplicar mais vezes, maior é a chance da pele ficar mais irritada, ressecada e, às vezes, até com alguma alergia. A Icaridina tem duração de 12 horas, enquanto os repelentes à base de Deet quatro horas”, explica.

 

A roupa protege da picada do mosquito da dengue?

Segundo Amália, roupas leves, com tonalidades claras e que cubram todo o corpo podem auxiliar de forma eficaz na proteção à picada do mosquito da dengue. “O Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras, portanto medidas protetivas físicas, como roupas, são muito bem-vindas. Isso vale principalmente para as crianças, que têm uma sensibilidade maior na pele e, às vezes, têm menos tolerância ao uso constante do repelente”, finaliza.

 

Pode usar repelente junto com a maquiagem?

É possível usar repelente e maquiagem, independentemente se a pessoa utilizar hidratante, protetor solar ou qualquer outro produto. No entanto, é preciso levar em consideração algumas recomendações: o repelente deve ser aplicado por último e de forma suave.

 

“Indico que minhas pacientes não joguem o spray diretamente na face para não ter irritação de mucosas, do nariz, de olhos e de boca. Sugiro passar o repelente com a mão, em pequenas quantidades, com pequenas batidinhas”, indica Amália Coutinho.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-23825 - Escrito por Elissandra Silva - flubydust/GettyImages - Validado por Dra. Amália Mayer Coutinho


"Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. 33Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus.” (MT: 10,32,33)



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Quais são os sintomas da dengue? Saiba tudo sobre a doença


Brasil sofre com aumento de casos e 4 estados já decretaram emergência

 

Brasil teve um aumento significativo nos casos de dengue nas primeiras quatro semanas de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Com esse aumento, é crucial reconhecer os sintomas e saber como se prevenir contra essa doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

 

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo.

 

A transmissão da dengue ocorre através da picada do mosquito Aedes aegypti, que também transmite a febre amarela, a Chikungunya e o vírus Zika. Não há transmissão direta de pessoa para pessoa.

 

Existem quatro sorotipos conhecidos da dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Um quinto tipo, DEN-5, foi registrado apenas na Malásia em 2007.

 

Os primeiros sintomas da dengue podem aparecer de quatro a 10 dias após a picada do mosquito infectado. A doença pode ser leve ou grave, dependendo de fatores como o vírus envolvido e a saúde do paciente.

 

A febre dura cerca de cinco dias e os sintomas tendem a melhorar em até 10 dias. Complicações graves são raras, mas é importante ficar atento, especialmente porque a dengue pode ser contraída mais de uma vez.

 

Inicialmente, a vacina contra a dengue será destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O impacto coletivo da vacinação será sentido pela população em aproximadamente dois anos.

 

O diagnóstico da dengue é feito com base nos sintomas, histórico clínico e exames laboratoriais. O tratamento visa aliviar os sintomas e evitar complicações graves. A internação hospitalar pode ser necessária em casos graves.

 

A prevenção contra a dengue inclui eliminar os criadouros do mosquito, usando repelentes, mosquiteiros e protegendo o corpo contra picadas.

 

Além disso, recomenda-se as seguintes medidas:

 

Checar vasos de plantas, pneus velhos, latas e garrafas vazias, calhas, caixas d’água, piscinas abandonadas e quaisquer outros recipientes com água parada que podem proporcionar o ambiente ideal para a proliferação do mosquito nos meses de calor;

Utilizar mosquiteiros e repelentes;

Proteger braços, pernas e áreas expostas do corpo.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-02-06/quais-sao-os-sintomas-da-dengue.html - Por iG Saúde - Reprodução: pixabay


“Não há nada escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram no escuro será ouvido à luz do dia; o que sussurraram nos ouvidos dentro de casa será proclamado dos telhados.” (Evangelho de Lucas 12:2).


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Prevenção da dengue: 4 medidas simples para evitar a doença


Para prevenir a dengue é importante adotar medidas que evitam a reprodução do mosquito transmissor, como eliminar objetos que acumulem água parada como pneus, garrafas e plantas. Além disso, é importante aplicar larvicidas nos locais que são focos de água parada, sendo importante que essa aplicação seja feita por profissionais capacitados.

 

É recomendado também usar repelente e roupas mais compridas para evitar a picada, além de tomar a vacina contra a dengue, que está disponível para pessoas acima de 45 anos que já tiveram dengue mais de uma vez e/ ou moram em áreas com muitos casos de dengue.

 

A dengue é uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, que provoca sintomas como dor nas articulações, no corpo, na cabeça, náuseas, febre acima de 39ºC e manchas vermelhas no corpo. Veja mais sobre os sintomas da dengue.

 

Como evitar a dengue

Alguns dos cuidados mais importantes para a prevenção da dengue são:

 

1. Eliminar os focos de água parada

O mosquito que transmite a dengue se prolifera em locais com água parada, por isso eliminar os focos de água é um cuidado essencial para evitar que o mosquito se reproduza:

 

Manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia;

Guardar garrafas com a boca virada para baixo;

Limpar sempre as calhas dos canos;

Não jogar lixo em terrenos baldios;

Colocar o lixo sempre em sacos fechados;

Manter baldes, caixas d´água e piscinas sempre tampados;

Deixar pneus ao abrigo da chuva e da água;

Eliminar copinhos plásticos, tampas de refrigerantes, cascas de coco em sacos que possam ser lacrados;

Furar latas de alumínio antes de ser descartadas para não acumular água;

Lavar bebedouros de aves e animais pelo menos uma vez por semana;

Caso uma pessoa identifique um terreno baldio com lixo acumulado e objetos com água parada é preciso avisar uma autoridade competente, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa no telefone 0800 642 9782 ou ligar para prefeitura da cidade.

 

2. Aplicar larvicidas

Em locais com bastantes focos de água parada como depósitos de sucata, ferros-velhos ou lixões, é realizada a aplicação de larvicidas, ou seja, produtos químicos que eliminam os ovos e as larvas do mosquito. Entretanto, essa aplicação deve ser sempre feita por profissionais treinados, sendo indicada pelas secretarias de saúde das prefeituras.

 

O tipo da aplicação depende da quantidade de larvas do mosquito encontradas e, geralmente, não causam nenhum dano à saúde das pessoas. Essas aplicações podem ser:

 

Focal: consiste na aplicação de pequenas quantidades de larvicidas diretamente nos objetos com água parada, tipo vaso de planta e pneus;

Perifocal: é parecida à dedetização e baseia-se em colocar larvicidas com aparelho que solta gotículas de produto químico, deve ser feito por pessoas treinadas e com equipamentos de proteção individual;

Ultrabaixo volume: também conhecido como fumacê, que é quando um carro emite uma fumaça que ajuda a eliminar as larvas do mosquito, sendo que é realizado em casos em que há surto de dengue.

 

Além disso, os agentes comunitários de saúde que trabalham nos postos de saúde, frequentemente, visitam as residências do bairro com objetivo de detectar e destruir reservatórios de água que estejam acumulando água, ajudando na redução dos focos de transmissão da dengue.

 

3. Evitar ser picado pelo mosquito

Como a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é possível prevenir a doença através de medidas que evitem a picada deste mosquito, como por exemplo:

 

Usar calça comprida e blusa de manga comprida em tempos de epidemia;

Passar repelente diariamente as áreas expostas do corpo, como rosto, orelhas, pescoço e mãos;

Ter telas de proteção em todas as janelas e portas da casa;

Acender uma vela de citronela em casa, pois ela é repelente de insetos;

Evitar ir em locais com epidemia da dengue.

 

Antes de aplicar qualquer repelente, é necessário ver se o produto é liberado pela Anvisa e se contém menos de 20% dos princípios ativos como DEET, icaridina e IR3535. No entanto, alguns repelentes podem ser feitos em casa com uso de plantas.

 

4. Tomar a vacina da dengue

Está disponível no Brasil a vacina Qdenga que protege o corpo contra a dengue, que é indicada para pessoas 4 aos 60 anos de idade, que nunca tiveram dengue ou que já tiveram a infecção anteriormente. Essa vacina é disponibilizada gratuitamente pelo SUS.

 

Além disso, existe outra vacina, a Dengvaxia, encontrada apenas em clínicas particulares.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/prevencao-da-dengue/ - Revisão médica: Dr.ª Clarisse Bezerra Médica de Saúde Familiar


Alguns homens trouxeram-lhe um paralítico, deitado em sua maca. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Tenha bom ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados".

Mateus 9:2