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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Efeitos do excesso de peso: 5 problemas que você não conhecia


Estoque exagerado de gordura pode prejudicar o funcionamento do organismo

 

Série de compromissos particulares, profissionais e diversas obrigações pessoais e familiares estão entre as principais desculpas para quem vive com alguns quilinhos a mais, não é mesmo? Acontece que não há nada melhor do que o auxílio da ciência para ajudar na reversão desse quadro. E, nesse sentido, uma turma de especialistas revelou cinco consequências do excesso de peso no organismo.

 

5 consequências do excesso de peso no organismo

Redução da fertilidade

“Mulheres com sobrepeso têm cerca de 25% menos chances de engravidar. E aquelas com obesidade apresentam queda na taxa mensal de gravidez de até 50% em relação às mulheres com a mesma idade e com peso normal. Em relação à obesidade masculina, o impacto pode ser ainda maior. Homens obesos apresentam diminuição de até 60% na fertilidade. Afinal, a obesidade pode ocasionar baixa quantidade e qualidade do sêmen”, diz o ginecologista Dr. Rodrigo Rosa.

 

Danos às articulações

“O sobrepeso causa uma sobrecarga das articulações, provocando um ‘trauma’ repetitivo excessivo da cartilagem. O que consequentemente leva a sua degeneração”, explica o ortopedista Dr. Marcos Cortelazo.

 

Aumento do risco de doenças metabólicas

“A doença hepática gordurosa não alcoólica é outra doença comumente observada em pessoas obesas. Sendo caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, o que, se não tratado, pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e esteatohepatite, além de levar à fibrose e ao desenvolvimento de cirrose hepática”, afirma a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

Mau funcionamento dos rins

“Quando o corpo fica maior devido ao acúmulo de gordura, os rins filtram em ritmo acelerado – o que chamamos de hiperfiltração, que em longo prazo leva à doença renal crônica, com um risco estimado de duas até sete vezes maior do que em indivíduos sem obesidade”, relata a nefrologista Dra. Caroline Reigada.

 

Predisposição a doenças cardiovasculares e circulatórias

“A gordura está relacionada com o depósito de placas de colesterol nas artérias coronárias que irrigam o coração, favorecendo a má circulação do sangue. Além disso, as veias são afetadas pela grande quantidade de sódio acumulado no organismo de quem está com sobrepeso, o que causa retenção de líquidos e dificulta ainda mais a circulação”, termina a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/efeitos-do-excesso-de-peso-5-problemas-que-voce-nao-conhecia/ - Por Guilherme Faber - Shutterstock


Acumular bens materiais não é suficiente para viver bem, porque a vida não depende do que se possui (Lucas 12:15)


domingo, 10 de setembro de 2023

Especialista dá 5 dicas simples para controlar a ansiedade


A ansiedade pode ser bastante limitante, mas algumas atitudes simples e cuidados do dia a dia podem reduzir seus efeitos

 

O Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo, como indicou um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 18,6 milhões de brasileiros vivem com a ansiedade, transtorno que pode reduzir a qualidade de vida e limitar o dia a dia do paciente, dependendo da sua gravidade.

 

De acordo com o psiquiatra especialista em ansiedade, Dr. Flávio H. Nascimento, algumas medidas podem ajudar a reduzir o impacto da ansiedade. “O tratamento profissional é fundamental para cuidar corretamente da condição e evitar pioras. No entanto, existem alguns cuidados simples que podem ajudar bastante no controle da condição”, afirma.

 

5 cuidados simples que ajudam a controlar a ansiedade

 

1 – Distraia seus pensamentos

“Existem determinados pensamentos, que variam de acordo com as particularidades de cada caso, que estimulam a ansiedade. Por isso, saber controlar esses pensamentos e alterá-los quando necessário, mudando seu foco para outras atividades, é importante para evitar crises de ansiedade”, explica o Dr. Flávio H. Nascimento.

 

2 – Água fria

“Beber um copo de água ou tomar um banho com água fria pode ajudar a acionar neurotransmissores relacionados ao bem-estar que podem aliviar os sintomas de crises de ansiedade”, informa o psiquiatra.

 

3 – Exercícios físicos

“A prática regular de exercícios libera endorfina, um neurotransmissor que melhora o humor e reduz a ansiedade, proporcionando uma sensação de bem-estar, possibilitando um melhor controle da ansiedade”, revela.

 

4 – Respiração

“A respiração é uma poderosa ferramenta contra a ansiedade, pois permite o controle dos sintomas físicos, como sudorese, coração acelerado e estresse, gerando uma sensação de relaxamento”, explica o especialista. Flávio orienta a sempre inspirar pelo nariz e expirar pela boca lentamente, sentindo seu corpo durante cada respiração.

 

5 – Sono

“Manter uma boa higiene do sono e regularidade é essencial. Durma oito horas por dia, evite dormir apenas de madrugada e evite interrupções. Além disso, opte sempre por dormir em um quarto totalmente escuro”, orienta o profissional. Conforme o médico, bons hábitos de sono ajudam a controlar melhor o humor, estresse e ansiedade.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/especialista-da-5-dicas-simples-para-controlar-a-ansiedade.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Está alguém entre vocês doente? Deixe-os chamar os presbíteros da igreja para orar por eles e ungi-los com óleo em nome do Senhor. E a oração feita com fé curará o doente; o Senhor os levantará. Se eles pecaram, serão perdoados. (Tiago 5: 14-15)


sexta-feira, 3 de março de 2023

Uso excessivo do celular traz problemas físicos e mentais; entenda


Ficar muito tempo utilizando o celular acarreta problemas psicológicos e de postura. Saiba como diminuir os efeitos do uso

 

Hoje em dia é praticamente impossível ficar muito tempo distante do celular. O aparelho, que dispõe “tudo o que precisamos na palma da mão”, está cada vez mais presente na rotina do brasileiro, principalmente após a pandemia de Covid-19.

 

Uma pesquisa de saúde pública da Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais (UFMG) e publicada no periódico American Journal of Health Promotion indicou que o tempo gasto em lazer no celular, computador ou tablet passou de 1,7 hora para 2,2 horas por dia.

 

A mesma pesquisa mostra que adultos ficam, no mínimo, três horas no celular diariamente. No entanto, esse tempo excessivo pode acarretar problemas que se refletem no corpo todo, inclusive na mente.

 

Malefícios do uso excessivo do celular

A psicóloga do Hospital Universitário Cajuru, Aline Oliveira, destaca que a comodidade relacionada a ter “tudo na palma da mão” pode ser maléfica, principalmente para o público mais jovem que tem nessas respostas rápidas uma espécie de gatilho. Isso porque existe uma tendência de esperar que no mundo real as respostas sejam tão imediatas quanto no digital.

 

“Temos que ter em mente que não é assim que o mundo real funciona, nem sempre as respostas são imediatas e muito menos elas vêm da maneira como vislumbramos. Por isso as interações sociais, convívio, são fundamentais”.

 

Já a neurologista do Hospital Marcelino Champagnat, Patrícia Coral, complementa que essa expectativa e o contato prolongado com o celular podem gerar transtornos de ansiedade, depressão, dificuldade de concentração e insônia.

 

“Além de problemas relacionados ao sono, pelo atraso na produção da melatonina causada pela luminosidade do aparelho, o que nos preocupa são as redes sociais que podem trazer problemas maiores já que a impressão que temos é que a vida dos outros é sempre melhor que a nossa, porque as pessoas só postam o que é bom, são festas, prêmios”, explica.

 

“A moderação deve ser a palavra-chave nesse ponto. Inclusive há aplicativos com jogos que ajudam a exercitar o cérebro e podem ser benéficos. A tecnologia está aí para nos ajudar e devemos tirar o melhor proveito dela”, complementa a neurologista.

 

Os problemas também atingem a coluna e articulações

As horas passadas de olho na tela podem, em um futuro não muito distante, alterar também nossa postura de forma definitiva. O ortopedista especialista em coluna do Hospital Marcelino Champagnat, Antonio Krieger, explica que a posição do pescoço no momento em que ficamos com o smartphone na mão ou até mesmo no notebook pode causar dores crônicas.

 

“Uma cabeça média pesa 6 kg quando na posição normal e alinhada à coluna. Mas, ao inclinar a cabeça em 15 graus, esse peso dobra e, dependendo da postura da pessoa, ela pode fazer uma sobrecarga de 30 kg. Quem não faz nenhum trabalho para fortalecer essa musculatura, a médio e longo prazo, vai desenvolver artrose de coluna ou calcificação”, afirma.

 

O problema descrito pelo especialista é chamado Síndrome do Pescoço de Texto. Ao utilizarmos excessivamente o celular, ficamos por muito tempo com a cabeça inclinada para baixo, concentrando peso na coluna, o que traz consequências graves para o corpo. Em longo prazo pode levar para um quadro de hérnia de disco.

 

Segundo o Dr. Luciano Miller, ortopedista e cirurgião de coluna do Hospital Albert Einstein, o incômodo pode migrar para a região cervical e para os ombros, levando a problemas crônicos. Além disso, as dores de cabeça acabam dando as caras por causa da tensão e também podem se tornar crônicas.

 

O médico alerta ainda que as dores nos dedos, no punho e nos cotovelos também são comuns e podem evoluir para tendinites e artroses. “Viver digitando também aumenta o risco de sofrer acidentes, de carro ou mesmo caminhando”, acrescenta.

 

Problemas que vão além

Esse uso excessivo pode mexer ainda com outras partes do corpo. O proctologista do Hospital Marcelino Champagnat, Paulo Kotze, alerta sobre os riscos para quem só consegue ir ao banheiro com a companhia do celular.

 

“Uso de celulares, tablets ou até mesmo jornais, faz com que as pessoas fiquem mais tempo sentadas na posição de evacuação e isso é prejudicial. Sentar longamente no vaso pode causar doenças como hemorróidas, fissuras anais e espasmos musculares”, alerta.

 

Dicas para reduzir o problema

Por isso, Luciano recomenda parar a cada 30 minutos de uso para fazer alongamentos no pescoço, nos ombros, nas costas e nos membros superiores. Exercícios para reforçar a musculatura dessas regiões também são importantes. E, na hora de utilizar o celular, ao invés de ficar o tempo todo com o pescoço inclinado para frente, leve o aparelho à altura dos olhos.

 

Antonio recomenda manter as telas na linha do horizonte, regular a postura do corpo durante a utilização do celular e praticar atividade física regularmente. “O exercício físico é nosso maior aliado. Assim conseguimos manter a saúde do corpo e da coluna, pois com ele fortalecemos a musculatura e o alongamento e isso ajuda a prevenir dores e o desgaste precoce”, frisa o especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/uso-excessivo-do-celular-traz-problemas-fisicos-e-mentais-entenda.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

Hebreus 4:16


sábado, 1 de outubro de 2022

Fármaco imita efeitos do exercício nos músculos e ossos


A substância foi capaz de estimular o crescimento de células musculares e células formadoras dos ossos.

 

Pílula do exercício

 

Pesquisadores japoneses identificaram um novo medicamento que pode funcionar como a tão esperada - e polêmica - pílula do exercício.

 

Em vez de substituir as atividades físicas, porém, Takehito Ono e colegas da Universidade Médica e Dental de Tóquio afirmam que esse medicamento poderá ajudar no tratamento da fragilidade locomotora.

 

A inatividade física pode resultar em um enfraquecimento dos músculos (conhecido como sarcopenia) e dos ossos (conhecido como osteoporose). O exercício dissipa essa fragilidade, aumentando a força muscular e promovendo a formação óssea, ao mesmo tempo suprimindo a reabsorção óssea.

 

No entanto, a terapia por exercícios não pode ser aplicada a todos os casos clínicos. A terapia medicamentosa pode ser útil especialmente quando os pacientes estão acamados, têm doença cerebrovascular, demência etc.

 

Hoje, no entanto, não existe um único medicamento que trate simultaneamente os tecidos ósseo e muscular.

 

Locamidazol

 

Os pesquisadores japoneses desenvolveram então um novo sistema de triagem de fármacos para identificar um composto que imite as mudanças nos músculos e nos ossos que ocorrem como resultado do exercício.

 

Seu melhor resultado é um derivado do aminoindazol, chamado locamidazol (LAMZ). Essa substância foi capaz de estimular o crescimento de células musculares e de células formadoras dos ossos, os osteoblastos, ao mesmo tempo suprimindo o crescimento de células de reabsorção óssea, os osteoclastos.

 

Quando o LAMZ foi administrado a camundongos por via oral, ele passou para o sangue sem efeitos colaterais óbvios. "Ficamos satisfeitos ao descobrir que os camundongos tratados com LAMZ apresentaram maior largura de fibra muscular, maior força muscular máxima, maior taxa de formação óssea e menor atividade de reabsorção óssea," disse Ono.

 

Os resultados dos experimentos mostraram que o LAMZ representa um potencial método terapêutico para o tratamento da fragilidade locomotora imitando o exercício, o que a seguir deverá ser aferido em testes em pacientes humanos.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Simultaneous augmentation of muscle and bone by locomomimetism through calcium-PGC-1? signaling

Autores: Takehito Ono, Ryosuke Denda, Yuta Tsukahara, Takashi Nakamura, Kazuo Okamoto, Hiroshi Takayanagi, Tomoki Nakashima

Publicação: Bone Research

Vol.: 10, Article number: 52

DOI: 10.1038/s41413-022-00225-w

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=farmaco-imita-efeitos-exercicio-musculos-ossos&id=15551&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Takehito Ono et al. - 10.1038/s41413-022-00225-w


Você me restaurou a saúde e me deixou viver. Certamente foi para meu benefício que sofri tal angústia. Em seu amor, você me protegeu do abismo da destruição; colocou todos os meus pecados para trás. (Isaías 38: 16-17)


quarta-feira, 11 de maio de 2022

Pode beber antes ou depois de tomar a vacina da COVID-19?


Entenda os efeitos do uso de álcool no período de imunização

 

Mesmo depois de um ano do início da vacinação contra a COVID-19 no Brasil ainda há dúvidas sobre os efeitos do consumo de álcool na efetividade da imunização. Algo compreensível, tendo em vista as fake news criadas sobre o assunto e que volta e meia são compartilhadas nas redes sociais. Por isso é importante consultar fontes confiáveis, embasadas cientificamente, para se informar.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), o consumo moderado de bebidas alcoólicas não interfere na resposta imunológica gerada por nenhuma vacina (inclusive contra a COVID-19) e não aumenta o risco de eventos adversos pós-vacinais. A Fiocruz, responsável pela vacina da AstraZeneca no Brasil, também afirmou que não há, atualmente, evidências de que o consumo de álcool interfira na eficácia das vacinas contra a COVID-19.

 

Mas é preciso atenção: estamos falando de um consumo sem excessos, o que significa até uma dose por dia para mulheres e até duas doses por dia para homens*, sendo que uma dose de álcool corresponde a 350 mL de cerveja (uma lata), 150 mL de vinho (uma taça) ou 45 mL de destilado (um shot).

 

Ultrapassar esses limites pode comprometer a imunidade, o que não é interessante no período de imunização. Por exemplo, beber muito em uma única ocasião, conhecido como Beber Pesado Episódico (BPE), que equivale ao consumo de quatro ou mais doses para mulheres e de cinco ou mais doses para homens numa única ocasião, também pode diminuir a capacidade do corpo de evitar infecções em até 24 horas depois do consumo.

 

Outro alerta importante é para quem faz uso abusivo ou crônico da bebida. Pesquisas mostram que a resposta do sistema imune para as outras vacinas é menor em bebedores pesados, particularmente entre aqueles que possuem uma doença hepática. Entretanto, vale reforçar: a vacinação contra COVID-19 é benéfica mesmo para quem bebe pesado.

 

Portanto, a recomendação para as pessoas que bebem em excesso é de que busquem ajuda para pararem ou reduzirem seu uso de álcool enquanto o processo de imunização está ocorrendo. Não é possível indicar com exatidão quantos dias antes da vacinação uma pessoa deve parar de beber, mas, certamente, quanto antes melhor.

 

Lembre-se que a escolha pela moderação e por comportamentos responsáveis sempre é a melhor opção. Vacine-se e siga as medidas sanitárias para a prevenção da COVID-19: use máscara, mãos higienizadas, mantenha o distanciamento sempre que possível e evite aglomerações.

 

* Recomendação feita pela renomada instituição National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA) de limite diário de consumo do álcool.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38576-pode-beber-antes-ou-depois-de-tomar-a-vacina-da-covid-19 - Escrito por Arthur Guerra de Andrade - Foto: Maksym Kaharlytskyi/Unsplash


Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.

Provérbios 22:6


domingo, 9 de janeiro de 2022

Descubra como a superexposição ao celular pode prejudicar sua visão


O uso constante e excessivo de tecnologias pode afetar a saúde ocular, causando diversos desconfortos visuais

 

Celular, computador, televisão, tablet e muito mais. Nos dias de hoje, são raros os momentos em que não estamos em frente a uma tela, seja no trabalho, na academia ou em espaços ao ar livre, e muito já é estudado sobre como esse comportamento digital pode afetar a população tanto social quanto psicologicamente. Mas você sabia que essa superexposição também é danosa à saúde ocular?

 

"Hoje, a gente se comunica andando, subindo escada, no carro... E não deveria. É um novo conceito de vida, no qual as pessoas usam a visão para tudo. Precisamos ficar atentos com isso, porque os problemas são inevitáveis", alerta a oftalmologista Alessia Braz, membro da Academia Americana de Oftalmologia e diretora clínica da Univi.

 

O que ocorre é que, como os movimentos da cabeça desempenham um papel significativo no comportamento ocular, a conectividade simultânea em múltiplos aparelhos, assim como o uso constante deles, acaba sobrecarregando os olhos, deixando-os mais estressados e sensíveis.

 

Outro efeito dessa exposição ao digital é que, muitas vezes, os usuários deixam de piscar adequadamente, atrapalhando a lubrificação natural da vista. Este ressecamento acaba promovendo sensação de areia, ardência, vermelhidão, lacrimejamento e prurido, fatores que acarretam no ato de coçar a região do olho. E é nesse momento que os problemas se agravam, pois o atrito pode provocar uma deformação na córnea, causando perda de foco e nitidez, aumento do cansaço visual e até mesmo indução de grau.

 

"Muitas pessoas chegam ao consultório se queixando de sentir algo estranho na visão, muita coceira ou sensação de areia no olho. Isso é simplesmente um olho mais seco, efeito que vem se intensificando cada dia mais", comenta Braz.

 

Reunindo tanto os efeitos imediatos quanto os subsequentes, a superexposição às telas luminosas pode causar:

Dor de cabeça

Falta de foco e nitidez na visão

Estresse

Terçol

Aumento de chances de desenvolver miopia

Insônia, pois o cérebro interpreta a luz emitida pelo celular como se ainda estivesse de dia, atrapalhando o corpo a relaxar e dormir.

 

Como prevenir esses sintomas?

O novo comportamento visual da sociedade pode gerar diversos malefícios à saúde, principalmente à ocular. Felizmente, existem alguns hábitos que ajudam a ter uma relação mais saudável e amigável com os efeitos dos dispositivos tecnológicos:

Beber bastante água, pois ajuda a melhorar a hidratação de todas as partes do corpo

Evitar interagir com o celular no escuro, pois isso força ainda mais a visão

Não usar muitos dispositivos tecnológicos ao mesmo tempo

Utilizar a iluminação natural durante o dia, valendo-se das luzes artificiais somente à noite, idealmente

Lembrar sempre de piscar adequadamente

Evitar coçar os olhos

Proteger os olhos da superexposição à luz das telas

 

Para a preservação da vista, uma ótima opção são as lentes SmartLife da ZEISS, referência mundial em soluções inovadoras para lentes óticas. Isso porque elas foram pensadas especialmente para atender ao comportamento dos olhos na era digital, que exige movimentos visuais cada vez mais rápidos em razão das mudanças frequentes da posição da cabeça, por exemplo.

 

Essas lentes especiais contam com uma tecnologia única, que ajuda a aliviar os efeitos da superexposição aos dispositivos eletrônicos, oferecendo uma visão nítida, confortável e de adaptação rápida. Outro grande diferencial é a otimização dos campos para perto, para longe e dos intermediários, com uma distribuição mais suave do grau nas laterais das lentes, garantindo a melhor visão mesmo em movimento.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38284-descubra-como-a-superexposicao-ao-celular-pode-prejudicar-sua-visao?utm_source=news_mv&utm_medium=email_comercial&utm_campaign=zeiss-informe1&id_campanha## - Escrito por Hellen Cerqueira


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:7


sábado, 1 de janeiro de 2022

Ficar sentado muito tempo: efeitos no corpo e como evitá-los


O simples fato de passar muitas horas a fio sentado pode trazer grandes prejuízos a sua saúde.

 

Tudo o que se faz em excesso é ruim para o corpo. Ficar muito tempo de pé traz prejuízos para a circulação e para a coluna. O mesmo vai acontecer se ficar sentado muito tempo. Veja por que deve evitar passar horas a fio sentado, e o que fazer para prevenir os malefícios.

 

Por que ficar sentado muito tempo é ruim?

Trabalhar por horas sentado, praticamente na mesma posição, é a realidade de muita gente. Mas, não quer dizer que seja o ideal.

 

Essas longas horas sentado precisam ser alternadas com alongamentos e caminhadas pelo ambiente. Se não fizer isso o corpo começa a reclamar, aumentando o risco de doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

 

Outro problema da falta de movimentação do corpo é o envelhecimento precoce das células. Um estudo de 2017 mostrou que mulheres que passavam 10 horas por dia ou mais sentadas apresentavam telômeros mais curtos, o que é um indicador de maior envelhecimento celular. Os telômeros são uma espécie de capa na extremidade de cada fita de DNA, que protege os cromossomos.

 

E a saúde mental também acaba sendo afetada. Mesmo estando sentado, o corpo se cansa porque está parado na mesma posição. O incômodo e as dores afetam o humor e a disposição, diretamente.

 

Em um estudo recente, 146 funcionários do NHS (serviço público de saúde do Reino Unido) foram divididos em dois grupos: um deles recebeu mesas com altura regulável, que permitiam trabalhar em pé durante parte do dia, enquanto o outro continuou trabalhando normalmente.

 

Ao longo de 12 meses, aqueles que usaram as mesas para trabalhar em pé relataram estar menos ansiosos, menos cansados ​​e mais envolvidos com o trabalho.

 

Descobriu-se que o simples fato de ficar em pé aumenta seus batimentos cardíacos e, se fizer isso durante um ano, irá gastar as mesmas calorias do que correr dez maratonas e terá o nível de açúcar no sangue mais baixo.

 

Como evitar os prejuízos à saúde?

Todos esses problemas que podem acontecer com quem passa muitas horas sentado podem ter seu risco reduzido com alguns cuidados.

 

Esses problemas acontecem porque, enquanto o corpo está horas sentado, o metabolismo desacelera ao nível de repouso, sem estimular qualquer parte do corpo.

 

Então, o que você precisa fazer é reverter essa situação e manter o corpo em estado de alerta:

 

A cada hora de trabalho, levante-se e vá andar pelo ambiente pelo menos umas três vezes;

Quando tiver que atender o celular, levante-se. A tendência é que você comece a andar enquanto fala, aí já é um movimento corporal que você faz;

Não peça para alguém lhe alcançar alguma coisa só para não ter que levantar. Vá você mesmo e aproveite para esticar as pernas;

Faça todas as atividades que puderem ser feitas de pé;

Se possível, invista em uma mesa de trabalho com regulagem de altura para poder trabalhar algumas horas de pé e outras sentado;

Sua cadeira deve ter uma boa ergonomia, ajustando-se bem ao corpo para não ter dores nas costas e pernas.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/ficar-sentado-muito-tempo/ - por Priscilla Riscarolli


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11


sábado, 11 de setembro de 2021

Exercício físico e seus efeitos na saúde e no sono


Otimizar a prática de exercícios pode melhorar a qualidade do sono, e dormir uma quantidade adequada pode promover a atividade física durante o dia

 

Atividade física: mecanismos sobre a saúde e o sono ainda precisam ser elucidados, mas a maioria dos estudos considera que o efeito geral é positivo. Crédito: Pxfuel

 

Salvo engano, até os sedentários não negam os benefícios da prática de exercícios físicos para a promoção da saúde. Já os especialistas em sono acrescentam ao rol de efeitos positivos dos exercícios a melhoria da qualidade do sono. No entanto, alertam para que a prática seja evitada próximo da hora de ir dormir, o que dificultaria o adormecer. Por outro lado, os mecanismos que explicam essa relação entre exercícios e sono ainda não estão totalmente esclarecidos.

 

Em 2017, um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia fez uma revisão sistemática a partir de um levantamento bibliográfico dos quatro anos anteriores exatamente sobre a relação exercício-sono. Medidas objetivas ou subjetivas do sono e uma intervenção de exercícios de acordo com as diretrizes recomendadas pelo American College of Sports Medicine foram os critérios que incluíram 34 estudos na revisão. Dentre esses, 29 estudos concluíram que os exercícios melhoraram a qualidade ou a duração do sono. No entanto, quatro não encontraram nenhuma diferença e um relatou um impacto negativo do exercício no sono. Fatores como idade, estado de saúde e tipo ou intensidade do exercício podem explicar a variação observada entre os resultados dos estudos revisados.

 

A prática de exercícios foi especialmente positiva entre pessoas mais velhas de modo a promover um aumento da eficiência e da duração do sono, independentemente do modo e da intensidade da atividade, principalmente em populações portadoras de doenças.

 

Efeitos positivos substanciais

Os autores concluem que o sono e o exercício exercem efeitos positivos substanciais um sobre o outro, porém ressaltam que os mecanismos por trás dessas observações devem ser elucidados.

 

O aumento da temperatura corporal durante a prática de exercícios é, sem dúvida, um fator que, reconhecidamente, altera a latência do sono, dificultando o adormecer, quando os exercícios são realizados imediatamente antes do início do sono. Exercícios aeróbicos também liberam endorfinas, aumentando o estado de alerta, o que reforça a recomendação de se evitar exercícios físicos antes do sono. Por outro lado, exercícios físicos praticados ao longo do dia promovem o alerta e reduzem a sonolência, de forma a reduzir a latência de sono à noite. A prática de exercício moderado regularmente, durante os momentos de lazer, contribui para a redução do peso corporal e de dores musculoesqueléticas, além de melhorar a capacidade respiratória. Em conjunto, esses fatores reduzem a chance de desenvolvimento de doenças, inclusive distúrbios de sono.

 

Assim, ainda que não se tenham elucidado todos os mecanismos envolvidos na melhoria da qualidade de sono decorrente da prática de exercícios, já existe uma base consistente de evidências para recomendar a prática de exercícios como uma medida de promoção do sono de boa qualidade. Há, por exemplo, evidências suficientes para a National Sleep Foundation americana reconhecer que o sono e os exercícios têm uma relação bidirecional. Em outras palavras, otimizar a prática de exercícios pode potencialmente melhorar a qualidade de sono e dormir uma quantidade adequada pode promover a atividade física durante o dia.

 

O melhor horário

Resta ainda saber qual é o melhor horário para a prática da atividade física. O sistema de temporização biológico regula os processos do corpo com um ritmo de aproximadamente 24 horas. Esse sistema influencia muitos aspectos do desempenho, variando de efeitos fisiológicos a fatores motivacionais, perceptivos e cognitivos.

 

Do ponto de vista biológico, faz sentido supor que o desempenho da atividade física no final da tarde é melhor que quando realizada de manhã. Em um estudo sobre a hora do dia de atividade física (manhã versus noite) e efeitos do consumo de uma dieta rica em gordura no controle glicêmico, pesquisadores australianos acompanharam homens com sobrepeso/obesidade que consumiram uma dieta com 65% da energia da gordura por 11 dias consecutivos. Após cinco dias de dieta, os participantes foram aleatoriamente alocados para exercícios pela manhã (6h30), exercícios no final da tarde (18h30) ou nenhum exercício nos cinco dias subsequentes. Vinte e quatro participantes completaram o estudo e foram incluídos nas análises (oito por grupo).

 

A prática de atividade física teve um impacto menor do que a dieta rica em gordura nas mudanças nos metabólitos circulantes, e apenas o exercício realizado no final da tarde foi capaz de reverter parcialmente algumas das mudanças induzidas pela dieta rica em gordura nos perfis metabolômicos. As melhorias na aptidão cardiorrespiratória foram semelhantes, independentemente da hora do dia da atividade física. No entanto, melhorias no controle glicêmico e reversão parcial das mudanças induzidas por uma dieta rica em gordura nos perfis metabólicos foram observadas apenas quando os participantes se exercitaram no final da tarde.

 

Características biológicas

Em outro estudo, pesquisadores da Universidade de Groningen, na Holanda, investigaram o efeito da hora do dia na avaliação do desempenho físico de atletas olímpicos. Os pesquisadores observaram que o pior desempenho foi no início da manhã, por volta das 5 horas, enquanto o melhor foi observado no final da tarde, por volta das 17 horas.

 

Assim, embora o senso comum sugira que a melhor hora do dia para a prática de atividade física seja de manhã cedo, estudos sugerem que tal afirmativa não é válida de modo genérico. Em primeiro lugar, deve-se levar em conta características biológicas da pessoa, o que leva à variação do desempenho ao longo do dia. Um vespertino extremo deve expressar seu melhor desempenho no início da noite, enquanto um matutino extremo, bem mais cedo. Outra consideração diz respeito ao desempenho esperado do treinamento físico. É óbvio que atletas preferem horários em que seu desempenho é melhor, mas se o objetivo do treino for a promoção da saúde, é provável que o desempenho não seja tão importante.

 

Exercícios leves e moderados podem ser praticados pela manhã quando não há a preocupação com o desempenho e desde que sejam realizados apenas por pessoas que se sentem bem se exercitando nesse horário. Já o controle glicêmico parece ser mais eficiente quando o treino é realizado no final da tarde. Por fim, a preocupação com o aumento do tempo para adormecer devido à prática de atividade física próxima do horário de início do sono não impede que esta seja realizada no final da tarde, desde que seja realizada algumas horas antes do início do sono.


Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/exercicio-fisico-e-seus-efeitos-na-saude-e-no-sono/ - Claudia R. C. Moreno é professora da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. - Texto: Claudia R. C. Moreno | Jornal da USP                    

domingo, 16 de maio de 2021

As consequências da covid-19, meses depois


Disfunção múltipla de órgãos e problemas psiquiátricos como ansiedade, transtornos de humor e insônia estão entre as ocorrências constatadas em prazo mais longo em estudos britânicos

 

Os efeitos de longo prazo da covid-19 tornam-se mais claros. Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, examinaram a ocorrência de 14 distúrbios neurológicos ou psiquiátricos em 236.379 pessoas seis meses após a confirmação do diagnóstico da covid-19. A taxa de prevalência de qualquer um dos problemas foi de 33,62% e de 46,42%, respectivamente, entre os que passaram por tratamento em unidades de terapia intensiva.

 

Os distúrbios psiquiátricos mais comuns foram ansiedade (17%), transtornos de humor (14%), abuso de substâncias (7%) e insônia (5%). Entre as doenças neurológicas, acidente vascular cerebral (2,1%), demência (0,7%) e hemorragia cerebral (0,6%) (Lancet Psychiatry, 6 de abril).

 

O que se sabe sobre a vacinação de grávidas contra a covid-19

Outro estudo de pesquisadores britânicos, com 47.780 pessoas que tiveram covid-19, registrou taxas maiores que na população em geral também de disfunção múltipla de órgãos, em todas as faixas de idade. Depois de uma média de 140 dias após o diagnóstico de covid-19, 30% dos indivíduos tiveram de ser novamente hospitalizados e 12% deles morreram. As taxas de doença respiratória, diabetes e doença cardiovascular foram, respectivamente, de 770, 127 e 126 para cada grupo de mil pessoas (British Medical Journal, 15 de março).

 

* Este artigo foi republicado do site Revista Pesquisa Fapesp sob uma licença Creative Commons CC-BY-NC-ND.

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/as-consequencias-da-covid-19-meses-depois/ - Texto:Revista Pesquisa Fapesp* ed. 303 - Crédito: Léo Ramos Chaves

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Quer uma pele jovem e bonita? Saiba por que apostar nos alimentos antioxidantes


Eles evitam os efeitos do estresse e o envelhecimento precoce

 

Você já deve ter escutado que os alimentos antioxidantes trazem inúmeros benefícios para sua saúde e estão diretamente ligados ao bom funcionamento das células do corpo humano. Além disso, evitam os efeitos do estresse e o envelhecimento precoce.

 

Os radicais livres são as substâncias associadas a essa perda de jovialidade por impactarem diretamente no aspecto da pele, por exemplo. A partir dos 18 anos, ocorre uma diminuição de enzimas protetoras, responsáveis por controlar o nível desses radicais produzidos pelo metabolismo. É aí que entram os antioxidantes, que vão contribuir para um envelhecimento mais saudável.

 

Vitamina E

Também conhecida como tocoferol, a vitamina E possui papel importante no combate de radicais livres formados metabolicamente ou encontrados no ambiente externo, como a poluição. Ela tem ainda uma associação importante com o colágeno, ajudando na firmeza da pele. Outra função dessa vitamina é auxiliar na cicatrização e na hidratação da pele, tornando-a mais macia e bonita.

Alimentos ricos em vitamina E: oleaginosas, cereais integrais, óleos vegetais, sementes de abóbora, semente de girassol e ovos.

 

Vitamina C

A vitamina C pode atuar como bloqueadora de radicais livres com um efeito protetor sobre a célula. No organismo, tem ainda outro papel importante na promoção da saúde da pele: a função de hidroxilação dos aminoácidos prolina e lisina, essenciais na transformação do pró‐colágeno em colágeno. O que isso significa? A vitamina C está diretamente relacionada com a produção de colágeno.

Alimentos ricos em vitamina C: laranja, kiwi, limão, tangerina, acerola e brócolis.

 

Vitamina A e betacarotenos

Conhecida como retinol, ela é outro poderoso antioxidante que atua no fortalecimento do sistema imunológico, no combate à acne e inibe a carcinogênese, ou seja, a formação do câncer. Também tem papel importante na formação do colágeno e está associada à renovação celular. A vitamina A existe na forma de betacaroteno, que são carotenóides encontrados nas frutas e vegetais, responsáveis pela coloração vermelha e alaranjada.

Alimentos ricos em betacarotenos: cenoura, mamão, manga, pimentão, batata-doce, abóbora, caqui.

Manter uma alimentação rica em antioxidantes é importante, mas lembre-se de evitar hábitos que possam prejudicar sua saúde como alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar e sódio, aditivos químicos e o sedentarismo. Para ajustar os melhores alimentos à sua  necessidade nutricional individualizada, a dica é consultar seu médico ou nutricionista.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2021/03/quer-uma-pele-jovem-e-bonita-saiba-por-que-apostar-nos-alimentos-antioxidantes-ckm2evf1q000k0198y9g33818.html - Paula Pinto

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Compressa fria ou quente: qual é a melhor no alivio das dores?


É importante saber qual é a bolsa térmica mais indicada, já que os dois tipos causam efeitos diferentes no corpo

 

Compressa fria ou quente: qual é a melhor no alivio das dores?Ao usar a bolsa de água quente, é importante ficar atento para a temperatura do líquido e o tempo de aplicação.

 

Usadas para aliviar a dor em caso de lesão, inchaço ou cólica, as bolsas de água quente ou de gelo funcionam como analgésicos naturais, mas muita gente fica em dúvida entre a melhor escolha para cada problema. "É importante saber qual é a bolsa mais indicada, já que os dois tipos causam efeitos diferentes no corpo", diz o  farmacêutico Adriano Ribeiro.

 

Confira abaixo algumas dicas dadas pelos farmacêuticos e saiba a escolha certa para cada problema:

 

Bolsas de Gelo

 

As bolsas de gelo devem ser preferencialmente usadas para aliviar inchaços e hematomas causados por pancadas e quedas ou lesões nas articulações, tendo maior efeito quando aplicadas até 48 horas após a lesão. Em caso de entorses, quanto mais rápida for a aplicação, melhor o resultado. "O gelo atua como anti-inflamatório, reduzindo sintomas como vermelhidão, inchaço e dor e ajudando a reduzir a extensão da lesão, quando aplicado imediatamente", explica Adriano.

 

Bolsas de água quente

 

Já as bolsas de água quente devem ser usadas como alívio imediato para tensões musculares mais prolongadas, como torcicolo, e cólicas abdominais, comuns no período menstrual, já que o calor incentiva o relaxamento muscular. "Como o calor também promove a dilatação dos vasos sanguíneos, estimulando a circulação, a bolsa de água quente é indicada, ainda, em casos de lesões inflamadas com pus, como terçol ou furúnculos", diz Ribeiro.

 

Ao usar a bolsa de água quente, é importante ficar atento para a temperatura do líquido e o tempo de aplicação, para que o uso não resulte em queimaduras.

 

Combinação de quente e frio

 

 

Dependendo da situação, a técnica mais indicada não é nem com gelo, nem com água quente, mas sim utilizando a combinação dos dois. Em caso de distensão muscular, alguns tipos de inflamações e dores de cabeça, causadas por tensão nervosa ou muscular, é recomendado o uso alternado de gelo e bolsa de água quente. Por meio das sequências de contração e dilatação dos vasos sanguíneos provocadas pela alternância de frio e calor, esse tipo de tratamento estimula a circulação sanguínea na região em que é aplicado.

 

"Além de não trazer o alívio desejado para a dor, o uso incorreto de gelo e calor pode até mesmo agravar uma lesão, por isso é recomendável sempre buscar a orientação de um médico para estabelecer o tratamento adequado", ressalta o farmacêutico.

 

Tipos

 

Os tipos de bolsa mais comuns são as de borracha, que devem ser preenchidas com água, e as bolsas térmicas de gel, que podem ser colocadas no congelador, para tratamento com gelo, ou aquecidas no micro-ondas, para compressas quentes. Há ainda modelos em gel especiais que se ajustam a áreas específicas do corpo, como joelhos e ombros.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/compressa-fria-ou-quente-qual-e-a-melhor-no-alivio-das-dores - Redação

sexta-feira, 6 de março de 2020

Os efeitos da obesidade são semelhantes aos do envelhecimento


De acordo com um novo da Universidade Concórdia e da Universidade McGill (ambas no Canadá), a obesidade deve ser considerada uma forma de envelhecimento precoce.

Isso porque a condição está associada com fatores de riscos normalmente vistos em idosos, como genoma comprometido, sistema imunológico enfraquecido, declínio na cognição e maior chance de desenvolver diabetes tipo 2, Alzheimer, doenças cardiovasculares, câncer e outras doenças.

“Estamos tentando argumentar de forma abrangente que a obesidade é paralela ao envelhecimento. De fato, os mecanismos pelos quais as comorbidades da obesidade e do envelhecimento se desenvolvem são muito semelhantes”, disse a principal pesquisadora do estudo, Sylvia Santosa, professora da Universidade Concórdia.

Um espelho para o envelhecimento
Diversas pesquisas já ligaram a obesidade à morte prematura. O que o novo estudo sugere é que a obesidade é um fator que diretamente acelera os mecanismos do envelhecimento.
Santosa e seus colegas revisaram mais de 200 artigos sobre os efeitos da obesidade no nível das células, tecidos e todo o corpo humano.
Alguns desses estudos mostraram que a obesidade induz a apoptose (morte de células) no coração, fígado, rim, neurônios, ouvidos e retinas de ratos. Além disso, inibe a autofagia (manutenção de células saudáveis), o que pode levar a doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e Alzheimer.
No nível genético, a obesidade influencia diversas alterações associadas com a idade, como o encurtamento dos telômeros, estruturas que ficam na ponta dos cromossomos e servem para impedir o desgaste genético. Os telômeros de pacientes obesos podem ser até 25% menores do que os de pacientes de um grupo de controle.
Por fim, a obesidade tem efeitos na cognição, mobilidade, hipertensão e estresse que são bastante similares aos do envelhecimento.

Sistema imunológico
Além do nível celular, a obesidade também faz o corpo lutar contra doenças relacionadas ao envelhecimento.
Por exemplo, pode acelerar o processo de enfraquecimento do sistema imunológico que ocorre normalmente com a idade, e perder peso nem sempre reverte esse declínio.
Os efeitos da obesidade no sistema imunológico, por sua vez, afetam a probabilidade das pessoas de contraírem doenças como gripe e sarcopenia (perda de força e massa muscular), mais comuns em idosos.
E obesos também estão em maior risco de condições que costumam atingir populações mais velhas, como diabetes tipo 2, Alzheimer e alguns tipos de câncer.

Novo olhar
Segundo Santosa, a inspiração para este estudo veio a partir da observação de crianças obesas e como elas estavam desenvolvendo doenças normalmente vistas em adultos, como hipertensão, colesterol alto e diabetes tipo 2.
A ideia é olhar para a obesidade de uma forma diferente e procurar novas formas de tratá-la.
“Espero que essas observações concentrem nossa abordagem na compreensão da obesidade um pouco mais e, ao mesmo tempo, nos permitam pensar na obesidade de maneiras diferentes. Estamos fazendo diferentes tipos de perguntas além daquelas que tradicionalmente são feitas”, concluiu.

Um artigo com as descobertas do estudo foi publicado na revista científica Obesity Reviews. [Concordia]