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terça-feira, 2 de novembro de 2021

Por que os energéticos podem ser perigosos para o coração?


Entenda como a bebida pode afetar sua saúde cardiovascular

 

Sabe aquele momento em que você sente que precisa de uma dose extra de energia para dar conta da sua programação de atividades? O problema é que nem sempre a saída escolhida para esse caso é saudável ou benéfica para o organismo. E parte disso tem a ver, especialmente, com o exagero ou combinações perigosas de certos produtos.

 

É neste ponto que entram os energéticos que, como o próprio nome já diz, são bebidas que prometem fornecer mais energia em apenas alguns goles. Facilmente encontrado na prateleira dos estabelecimentos comerciais, o produto reúne substâncias que estimulam o metabolismo e colaboram para aumentar os níveis de disposição física e mental. Por exemplo, a cafeína, presente neste tipo de bebida, é um psicoestimulante, ou seja, um estimulante que age no sistema nervoso central.

 

Nos primeiros 45 minutos após a ingestão, de modo geral, há um pico da substância na circulação sanguínea, deixando o indivíduo mais alerta, atento e concentrado. O produto ainda ajuda a reduzir a sensação de cansaço, sono e fadiga mental. Porém, o efeito da cafeína começa a baixar com o passar do tempo e surge, então, a necessidade de repetir a dose - e aqui devemos acender o sinal de alerta.

 

Cafeína: mocinha ou vilã?

Em doses adequadas, é possível que a cafeína faça bem à saúde, inclusive ao coração. Mas, em excesso, ela se torna prejudicial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a substância pode ser consumida, desde que de forma moderada, mesmo por hipertensos. Suas propriedades antioxidantes, por exemplo, eliminam os radicais livres e ajudam na resposta do sistema imunológico.

Como saber, então, a quantidade que estamos consumindo? A estimativa é que uma lata de 250 ml de energético tenha aproximadamente 80 a 90 mg de cafeína (o consumo recomendado para adultos é de até 400 mg por dia). Há, porém, algumas bebidas que chegam a ter, de cafeína, o equivalente a seis xícaras de café. Em um breve comparativo: uma xícara de café de 30 ml tem aproximadamente 35 mg da substância.

Assim, quando alguém consome energéticos excessivamente pode estar se colocando em risco. Estudos demonstram que a associação entre a ingestão deste tipo de bebida e os consequentes efeitos sobre arritmias atriais e ventriculares está diretamente relacionada à quantidade.

 

Cafeína e o coração

Devido ao seu poder estimulante, a cafeína promove a liberação de hormônios de excitação, como a adrenalina e noradrenalina, que favorecem o aumento da pressão arterial, da frequência cardíaca e promovem a vasoconstrição.

Por isso, as principais complicações cardiovasculares decorrentes do uso excessivo dos energéticos são os picos hipertensivos, irritação do músculo do coração (miocárdio) e as arritmias. A consequência do quadro em longo prazo - e se mantido o consumo excessivo regular - é uma possível sobrecarga no coração e um maior risco de infarto, especialmente quando já há algum tipo de suscetibilidade para doenças cardiovasculares.

A ingestão de cafeína em altas doses por períodos prolongados pode causar ainda superexcitação, insônia, ansiedade, nervosismo, inquietação, dor de cabeça, irritação do estômago, náuseas, vômitos, piora em quadros de gastrite, desconforto intestinal, tremores, diurese, convulsões, entre outros efeitos, que envolvem até a intoxicação aguda pela substância.

 

Ingredientes além da cafeína

Existem no mercado muitas marcas de energéticos, cada qual com sua própria composição. No entanto, a base da formulação consiste na presença de taurina e açúcar, além da cafeína.

A taurina é um aminoácido sintetizado no fígado e cérebro, que trabalha na regulação dos níveis de água e sais minerais do sangue. Seu papel nas bebidas energéticas é contrabalancear os efeitos da cafeína, isso porque melhora o receptor de GABA, um neurotransmissor que promove o relaxamento e diminui a euforia.

Já o açúcar, a principal fonte de energia destes produtos, quando em excesso no corpo, pode ser prejudicial à saúde, sobretudo para pessoas com (ou com tendência) a diabetes, um dos fatores de risco para o sistema cardiovascular. A ingestão de altas doses de açúcar causa picos de glicemia e, em seguida, pode trazer uma exaustão maior do que a sentida antes do seu consumo.

A grande quantidade de açúcar aumenta ainda a possibilidade de danos aos dentes e à saúde bucal, além de contribuir para o sobrepeso e a obesidade - também pontos de alerta para problemas cardíacos.

Normalmente, essas bebidas apresentam de 10 a 30 g de açúcar por 250 ml, a depender da marca - considerando as do tipo padrão, ou seja, excluindo as versões com redução de açúcar ou sugar free. As versões sem açúcar, por sua vez, contêm adoçantes artificiais, mas continuam a ter substâncias estimulantes e, portanto, não são isentas de riscos.

 

Combinação perigosa

Se não bastassem os riscos inerentes ao produto sozinho, o cenário fica ainda mais preocupante quando o energético vem acompanhado de uma bebida alcoólica. A mistura pode se tornar uma bomba relógio no sistema cardiovascular. Caso a pessoa já tenha uma doença cardíaca, como arritmias e doença arterial coronária, o cuidado deve ser redobrado. O álcool por si só já acelera os batimentos e faz subir a pressão arterial - e com o energético, os efeitos são potencializados.

Outro agravante: de modo geral, a combinação permite, inclusive, que o indivíduo tolere uma quantidade de álcool muito maior do que o normal. Isso gera uma confusão que precisa ser esclarecida. Alguns acreditam que, ao ingerir cafeína com uma bebida alcoólica, o impacto estimulante da substância neutraliza a ação depressora do álcool. Porém, isso não é verdade!

Como vimos, a cafeína apenas diminui a sensação de sonolência causada pelo álcool, mas não seus efeitos. Ou seja, altos níveis de cafeína mascaram e reduzem a percepção da embriaguez. Ademais, tanto a cafeína quanto o álcool são diuréticos. Eles estimulam o organismo a eliminar líquidos e aumentam o fluxo urinário. Com isso, podem levar mais facilmente à desidratação.

E aqui vale mais um alerta: jovens também podem ter uma doença cardíaca muitas vezes de forma silenciosa, não diagnosticada nos exames de rotina, assintomática e que, em grande parte dos casos, só se manifesta quando o coração é estimulado. E como nem sempre uma arritmia ou outros problemas no órgão dão sinais claros, as chances de uma parada cardíaca e até mesmo uma morte súbita são uma realidade com o abuso do consumo de energéticos.

 

Outros efeitos que merecem atenção

Como dito anteriormente, as bebidas energéticas podem trazer problemas e distúrbios do sono, como a insônia, que afetam diretamente a qualidade de vida. E dormir bem é fundamental para a saúde cardiovascular. É o momento em que os batimentos cardíacos são reduzidos, assim como a pressão arterial, o que permite ao organismo compensar energia.

Quando dormimos mal, pode ocorrer um aumento da pressão, amplificando o trabalho do coração e a possibilidade de aparecimento da doença coronária. Noites mal dormidas geram também cansaço, estresse e irritabilidade, estimulando a liberação de cortisol - hormônio que age no controle da pressão. Com tudo isso misturado, os riscos são, portanto, ainda maiores!

 

Consumir ou não consumir?

Falar do consumo de energéticos é importante para desmistificar a relação da bebida como algo bom para a saúde. Não é difícil encontrar ações de marketing e publicidade que associam o produto com vitalidade, esportes e atividades saudáveis, especialmente aquelas que envolvem adrenalina.

Apesar de ser regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ter respaldo em pesquisas e padrões internacionais, é preciso tomar cuidado, já que há riscos e efeitos negativos para o organismo, principalmente em caso de consumo exagerado. Uma opção é a utilização de energéticos 100% naturais, mas sempre buscando a moderação e não o uso frequente. Sintomas recorrentes de fadiga, cansaço, sono e falta de concentração, por exemplo, devem ser investigados e tratados.

Generalizar e dizer o quanto de cafeína ou de energético cada pessoa pode ingerir por dia pode ser perigoso, pois cada um tem um metabolismo e reações distintas ao consumo. A recomendação é que crianças, gestantes, mulheres que estão amamentando, idosos e portadores de enfermidades (como diabetes, pressão alta, arritmias, doenças do coração ou úlceras no estômago) evitem o produto e procurem orientação médica antes de optar por sua ingestão.

Os energéticos também não são indicados para quem sofre de insônia, ansiedade, enxaqueca, zumbido e labirintite, já que pode piorar os sintomas. Entram ainda nesse grupo aqueles que fazem uso de alguns antidepressivos. Portanto, esteja sempre em dia com seus exames de rotina e busque a opinião de um especialista antes de consumir o produto.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38117-por-que-os-energeticos-podem-ser-perigosos-para-o-coracao - Por Dr. Paulo Chaccur


Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.

Gálatas 5:22-23


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Energéticos: por que é preciso tomar cuidado no Carnaval?


Veja por que é indicado substituir os energéticos por opções mais saudáveis e a evitar riscos à saúde

Com a chegada de datas comemorativas e festas como o carnaval, as bebidas à base de taurina, conhecidas como "energéticos", se tornam um ponto de alerta. Querendo manter a disposição e aproveitar mais, é comum que as pessoas não se atentem aos riscos que o consumo excessivo de bebidas energéticas traz à saúde.

Aumentando ainda mais o perigo, há quem acredite que o efeito estimulante do energético combate as sensações de embriaguez do álcool, o que não é verdade. Segundo a nutricionista Ana Gava, o máximo que energéticos provocam é a perda da sonolência, mas não conseguem reduzir a conhecida "lerdeza de bêbado".

Na verdade, o energético possui em sua composição a cafeína e a taurina, dois estimulantes que disfarçam os efeitos do álcool. Ou seja, o indivíduo fica sem noção do quanto já bebeu, o que pode fazer com que ele beba mais e aumente o risco de intoxicação.

Entenda a seguir os riscos do consumo dessas bebidas para o corpo e aprenda quais alimentos podem servir como substitutos na hora de energia para os momentos festivos.


Energético faz mal?
O consumo de bebidas energética à base de taurina deve ser monitorado, já que se tratam de desreguladores endócrinos, que afetam as batidas do coração. Isso provoca riscos e consequências graves, como o aumento dos níveis da pressão arterial e da frequência cardíaca, mesmo em pessoas saudáveis.

Pode misturar com álcool?

Além disso, quando se mistura energéticos com bebidas alcoólicas é comum que o indivíduo cria a falsa impressão de que o estado de embriaguez não está alto. Dessa forma, contribui para que a pessoa continue ingerindo mais álcool, ultrapassando os limites recomendados.

Mortes por excesso de álcool, inclusive, podem ser mais comuns dada a mistura de bebidas alcoólicas com energéticos. É importante lembrar que o álcool promove uma "excitação" e, quando misturado com o energético, essa se potencializa, podendo provocar um problema cardíaco.

Por esses motivos, pessoas hipertensas e com problemas cardíacos devem evitar o consumo de energéticos, de acordo com a nutricionista Ana Gava. Já para quem não sofre dessas condições, o ideal é consumir apenas uma latinha, para que não ocorram reações adversas devido à superdosagem.

Alimentos energéticos
Se você visa mais energia e disposição, alguns alimentos podem lhe ajudar, fornecendo energia e disposição ao mesmo tempo em que são boas fontes de vitaminas e minerais. Dentre eles pode-se destacar:

oleaginosas (como nozes, pistache, amêndoas e castanhas)
chocolate
açaí
aveia
banana
água de coco
chá verde
guaraná


sábado, 17 de novembro de 2018

Pare de tomar energéticos imediatamente: estudo


Energéticos até têm cara de inocente, mas trazem muito mais malefícios do que benefícios. Eles são ruins para o fígado, para os dentes, para sua cintura e até podem influenciar nas dores de cabeça, irritabilidade e depressão.

Mas se você precisa de outros motivos para deixar de consumir esta bebida, aqui vai mais um estudo. Desta vez pesquisadores da Universidade de Texas (EUA) concluíram que apenas uma dose de energético pode estreitar os vasos sanguíneos pouco mais de uma hora depois do início do consumo da bebida. Isso aumenta o risco de ataque cardíaco e derrame.

Vasos comprimidos
Os pesquisadores estudaram os efeitos da bebida no endotélio, uma camada fina de células que recobrem os vasos sanguíneos. Os participantes do teste eram 44 adultos saudáveis que não fumavam, na faixa dos 20 anos.

O endotélio foi testado antes e 90 minutos depois do consumo de 700 ml de energético. Para isso, os pesquisadores utilizaram uma técnica de ultrassom chamada dilatação fluxo-mediada de artéria.

Uma hora e meia depois de consumir a bebida, o diâmetro interno do vaso sanguíneo ficou, em média, pela metade. Isso significa um problema agudo na função vascular.

Este efeito acontece por causa de ingredientes como cafeína, taurina e açúcar.

Energético antes de treino
Se você por um acaso bebe energético antes de praticar atividades físicas, é melhor interromper este hábito imediatamente se não quiser sobrecarregar seu sistema vascular. Atividades físicas exigem o máximo possível de fluxo sanguíneo para que o oxigênio chegue aos músculos rapidamente.

Este efeito observado no estudo, em que os vasos ficam muito mais estreitos que o normal, restringem a entrega do oxigênio para os músculos. Seu desempenho vai ser pior e seu coração vai ter que trabalhar duas vezes mais para realizar a mesma tarefa.


terça-feira, 10 de junho de 2014

Alimentos energéticos

Descubra quais são os alimentos que podem fornecer energia extra para o organismo.

Cérebro afiado com coco

A polpa é rica em lipídios (gordura), fonte de energia. A vantagem do óleo de coco é que sua gordura é composta por ácidos graxos de cadeia longa, aproveitados para a produção de energia.
Ponto forte: atua sobre o cérebro e tem substâncias que aumentam o fluxo de sangue no local, melhorando seu desempenho. Mas não abuse de seu consumo. Três vezes por semana bastam. No caso de óleo use-o em cápsulas ou no tempero de saladas.

Valor calórico: um pedaço (unidade) com 7 g contém 9,17 kcal.

Vigoroso açaí

Quando consumido junto com granola e banana, aumenta ainda mais a sua capacidade de fornecer energia. Todos podem consumi-lo, mas é mais indicado para aqueles que praticam alguma atividade física, intensa ou não.
Ponto forte: seu alto teor de gorduras insaturadas fornecem energia e, de quebra, ainda promovem uma importante redução de níveis de colesterol total e do colesterol LDL, considerado ruim para a saúde. Além disso, o alto teor de carboidratos e de açúcar fornecem vigor com rapidez considerável.
Valor calórico: uma porção de 100 g contém 110 kcal.

Banana, pique concentrado

A fruta melhora o estado geral do organismo. Graças ao tripofano, um tipo de proteína é convertido em serotonina, que é o neurotransmissor que melhora o humor. Rico em ferro, estimula a produção de hemoglobina no sangue e ajuda em casos de anemia. Quando é seca (passa), traz mais energia, assim como todas as frutas-passas, os nutrientes aparecem de forma mais concentrada.
Ponto forte: contém três açucares naturais: glicose, frutose e o amido, todos fornecedores de energia. Pesquisas científicas mostram que duas bananas são suficientes para prover energia para um exercício físico intenso de 90 minutos de duração.
Valor calórico: uma unidade de banana prata (40g) possui 39,40 kcal.

Castanha-do-brasil, metabolismo em alta: 

O grande diferencial da castanha é o selênio, ótimo oxidante, que impede a formação de radicais livres. É responsável pela formação do T3, hormônio ativo no funcionamento do metabolismo. Sabe-se que duas castanhas por dia fazem subir o nível de selênio no sangue em 65%.
Ponto forte: sua constituição é de 60% a 70% de lipídios e de 15% a 20% de proteína, fontes de energia para o corpo, sem falar dos minerais como fósforo, cálcio, magnésio, potássio, zinco, manganês e cobre.
Valor calórico: uma unidade de castanha que possua 4g é igual a 27,32 kcal.

Ovos para manter o equilíbrio

São ricos em nutrientes como tiamina, riboflavina, folato, vitaminas B6 e B12, essenciais para a produção de energia. Como não causa picos de açúcar ou insulina no sangue, faz com que se torne uma fonte de energia mais estável. Um ovo ao dia já é para garantir seus benefícios. Para atletas, dois.
Ponto forte: trazer energia para os músculos. um estudo publicado pelo jornal NutritionToday, feito com base em 25 outras pesquisas, sugere que sua proteína contribui para a formação dos músculos, dá saciedade e energia. tudo graças à leucina, aminoácido que determina como eles usam a glicose disponível no organismo.
Valor calórico: uma porção de ovo com 45g tem 71 kcal.

Quinoa, Para evitar a fadiga:

É considerado o melhor alimento vegetal. tão boa assim, pode ser consumida todos os dias em saladas, shakes, ou in natura.
Ponto forte: oferece boa reserva energética pois é rica em carboidratos e proteínas. Contém altas concentrações de vitamina B, principalmente B6, que age no corpo contra a fadiga. Oferece ferro, fósforo, cálcio e outras vitaminas além da b, como C e D.
Valor calórico: uma porção de 45g (2 colheres de sopa) possui 166 kcal.

Mel, melhor que açúcar

Fonte de carboidratos. Não há limite para o consumo, desde que não haja preocupação com a silhueta: uma colher de sopa tem 62 kcal.
Ponto forte: “embora seja um produto natural, que não passa por refinos industriais e não recebe aditivos químicos, ele age da mesma maneira que o açúcar em nosso organismo, tem digestão e absorção muito rápidas”,explica Inty Davidson, mas com a vantagem de não trazer seus malefícios.
Valor calórico: um porção de 15g (1 colher de sopa) é igual a 46,95 kcal.

Damasco seco, refil de energia

Fonte rica de vitaminas e minerais, que repõem com rapidez a energia, principalmente durante os exercícios físicos. Tem também bastante açúcar na forma de frutose, melhor para o organismo que a sacarose.
Ponto forte: suas fibras fazem com que a digestão seja lenta e gradativa, gerando energia. É rico em triptofano, substância que melhora o humor, quando seco, traz mais energia do que aversão natural.
Valor calórico: uma unidade de damasco (7g) confere 9,17 kcal.

Arroz, força integral

O mesmo vale para o macarrão, o pão, os grãos e as farinhas integrais. A recomendação para a ingestão de carboidratos é de 5 a 9 porções por dia, sendo que duas delas podem ser escolhidas entre essas fontes.
Ponto forte: carboidratos são as principais fontes de energia para o organismo. E o arroz tem também vitamina B6, que ajuda a manter os níveis de energia e a promover maior resistência à fadiga. Ele é rico em fibras, que apresentam digestão mais lenta que os de versão refinada. As vantagens: menor sobrecarga para o pâncreas, menor chance de acúmulo de triglicérides no sangue e gordura na cintura, e sensação de saciedade, já que passa mais tempo fornecendo energia na forma de glicose ao corpo.
Valor calórico: uma porção de 20g (1 colher de sopa) tem 51,40 kcal.

Tubérculos, energia de longa duração

A mandioca e o inhame, por terem mais fibras, apresentam também uma digestão mais lenta, fazendo com que a sensação de energia e de saciedade se prolongue. Como a recomendação é ingerir 5 a 9 porções de carboidrato por dia, duas delas podem vir dos tubérculos. Mas não é preciso comê-los todos os dias. Intercale outras fontes.
Ponto forte: batata-doce, batata, mandioca, inhame etc. São outras excelentes fontes de carboidratos, como o índice glicêmico — rapidez com que um alimento aumenta a taxa de açúcar no sangue — desses alimentos é baixo, a energia é produzida de forma mais controlada e ainda dura por mais tempo.
Valor calórico: uma unidade pequena de batata inglesa (70g) possui 59,50 kcal. Evite comê-los todos os dias.

Algumas bebidas que também são fontes de energia

Café: contém cafeína, um estimulante que ajuda a manter o sistema nervoso em alerta e, assim, ter maior grau de energia e potencial de concentração.
Chá-verde: acelera o metabolismo e ajuda a queimar a gordura corporal. O extrato do chá tem altas concentrações de antioxidantes, tais como a catequina e os polifenois, que potencializam o efeito da cafeína presente em suas folhas.
Guaraná: sua composição também é rica em cafeína e tem a capacidade de quebrar as gorduras para, depois, transformá-las em energia.

Fonte: http://vivasaude.digisa.com.br/nutricao/alimentos-energeticos/130/ - Texto: Ivonete Lucirio/Ilustração: Tato Araujo/ Adaptação: Letícia Maciel

sábado, 21 de setembro de 2013

Crianças e adolescentes podem consumir energéticos?

Muitos energéticos têm sabor e aspecto de refrigerante, mas os níveis de cafeína são muito mais altos. A cafeína é um estimulante que, em excesso, pode levar a convulsões, batimentos cardíacos irregulares e, em casos extremos, a morte. Um relatório feito nos Estados Unidos pela associação Drug Abuse Warning Network mostrou que, em 2011, 20.783 pessoas foram parar no hospital por causa de bebidas estimulantes.

Embora fabricantes dos energéticos afirmem que os produtos são seguros, muitos especialistas estão alertando os pais sobre os riscos do consumo por crianças e adolescentes. Nos Estados Unidos, refrigerantes não podem ter mais de 71 miligramas de cafeína a cada 354 ml da bebida. A Coca-Cola normal, por exemplo, tem 30 a 35 miligramas da substância nessa porção, enquanto um café do McDonalds com 473 ml tem 100 miligramas de cafeína.

Se bebidas forem vendidas como suplementos alimentares dietéticos, alguns órgãos de saúde não controlam a quantidade de cafeína. Para exemplificar a situação, o energético Monster’s Worx Energy tem 200 mg de cafeína em apenas 59 ml da bebida, e o Rockstar Energy tem 214 mg em 473 ml.

Até o momento, não existem pesquisas que mostrem se os energéticos produzem efeitos colaterais no sistema neurológico e cardiovascular em desenvolvimento. Mas já é comprovado que as bebidas podem elevar a frequência cardíaca e a pressão arterial, causar distúrbios de ansiedade e gastrointestinais e insônia. [MedicalXpress]

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Energéticos prejudicam o coração

Exagero no consumo desse tipo de bebida acelera o coração e aumenta o risco cardiovascular

Alerta para quem gosta de energéticos: um estudo do Hospital Mount Sinai, nos Estados Unidos, diz que o consumo frequente de 250 mililitros desse tipo de bebida induz coágulos nos vasos sanguíneos.

Na opinião do cardiologista Nabil Ghorayeb, do Hospital do Coração, em São Paulo, o perigo existe para os que exageram na ingestão de energéticos. "Eles têm alta concentração de taurina, substância que estimula o cérebro, aumenta as contrações cardíacas e danifica os vasos", explica. Ghorayeb avisa que a combinação com o álcool acelera mais o coração. "E, com a mistura, a pessoa bebe mais sem sentir, aumentando o risco cardiovascular."

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0360/medicina/energeticos-prejudicam-coracao-731502.shtml - por Talita Eredia