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terça-feira, 26 de julho de 2022

Inverno: como reduzir os impactos da estação no corpo


Gordura localizada, estrias, flacidez e celulite tendem a piorar no inverno. Descubra como eliminar os quatro problemas sem sair de casa

 

Nosso corpo pode ficar menos à mostra no inverno, mas ele ainda sente os impactos da estação. “A pele do corpo também sofre com a ação dos agressores externos, como o frio e o clima seco. E, como muitas pessoas acabam esquecendo de cuidar do corpo durante o inverno, principalmente com relação a hidratação, é comum que a pele acabe sofrendo com ressecamento e descamação”, explica Ludmila Bonelli, cosmiatra e especialista em dermatocosmética.

 

A falta de cuidados com o corpo é agravada por uma série de outros maus hábitos, que se intensificam no inverno. São exemplos especiais a baixa disposição para praticar exercícios físicos e o aumento do consumo de alimentos calóricos, o que já é comumente esperado da estação.

 

“Para se manter aquecido no frio, o organismo gasta mais energia, então o metabolismo tende a ficar mais acelerado e a alimentação é fundamental para repor essas calorias despendidas. E o grande desejo durante o inverno, para compensar essa perda calórica natural, é o consumo de alimentos hiperpalatáveis, que tendem a ser mais saborosos por serem ricos em gordura, sódio, açúcar e carboidratos”, afirma a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Como reduzir os impactos do inverno no corpo

Com todas as suas características, o inverno se torna a estação do ano com mais riscos para o corpo, especialmente a flacidez, a gordura localizada, a celulite e as estrias. A cosmiatra Ludmila Bonelli revela como se livrar dos problemas em casa:

 

Flacidez

O aumento do consumo de alimentos calóricos no inverno, especialmente aqueles ricos em açúcares, pode levar a um processo conhecido como glicação, que está diretamente relacionada ao surgimento de flacidez. Como explica Ludmilla, a glicação é um processo em que o açúcar liga-se às fibras de colágeno, endurecendo, alterando e destruindo sua estrutura.

 

“Como o colágeno é responsável por sustentar o tecido cutâneo e as moléculas de água em seu interior, tornando assim a pele mais firme e hidratada, a danificação dessas fibras pela glicação pode favorecer o surgimento e a piora da flacidez da pele”, elucida a especialista.

 

Para eliminar a flacidez, cuidar da alimentação é fundamental, diminuindo o consumo de certos produtos. “E não é só o doce. O açúcar também está em outros alimentos como os carboidratos”, ressalta a cosmiatra. De acordo com ela, alguns dermocosméticos também podem ajudar a reduzir a flacidez.

 

Gordura localizada

Com a diminuição da prática de exercícios e o aumento do consumo de alimentos calóricos no inverno, é muito comum o surgimento da tão temida gordura localizada. Ela surge assim que ganhamos uns quilinhos extras, e geralmente aparece onde já temos gordura acumulada.

 

“O problema com a gordura localizada é que, em muitos casos, mesmo uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos em dia não são capazes de eliminá-la”, destaca Ludmila.

 

Para eliminar o problema de fato, a cosmiatra recomenda a utilização de cosméticos que sejam capazes de penetrar profundamente na pele para promover lipólise, isto é, a quebra das células de gordura. Ela acrescenta que a suplementação também pode potencializar a redução da gordura localizada.

 

Estrias

Com o ganho de peso, o próximo problema bastante frequente do inverno é o surgimento de estrias. Elas são ainda mais comuns em peles que não estão sendo devidamente cuidadas. Ludmila explica que ganhar medidas de maneira muito rápida faz com que as fibras elásticas da pele não consigam acompanhar o estiramento do tecido cutâneo, por isso acabam se rompendo.

 

Elas aparecem geralmente em regiões como abdômen, seios, coxas, braços e glúteos. “Inicialmente, essas estrias são vermelhas devido ao sangramento causado pelo rompimento dessas fibras, mas, após o processo de cicatrização, adquirem aquela coloração branca característica”, revela a profissional.

 

A especialista ressalta que a melhor maneira de lidar com as estrias é preveni-las, o que pode ser feito através do uso de cosméticos hidratantes que sejam capazes de regenerar a pele, estimulando a produção de colágeno e mantendo sua elasticidade.

 

Celulite

A celulite também está associada ao ganho de peso e ao enfraquecimento das fibras de colágeno, dois problemas muito frequentes no inverno. Ela ocorre principalmente em pessoas com predisposição genética, e é comum em mulheres com sobrepeso.  “A celulite é uma inflamação do tecido adiposo, com as células gordurosas apresentando excesso de gordura em seu interior e deformidade da parede, o que leva ao surgimento de irregularidades na superfície da pele”, explica Ludmila.

 

Para o tratamento da celulite, Ludmila recomenda o uso de cosméticos que promovam redução da gordura ao mesmo tempo em que melhoram a firmeza da pele. “Existe tratamento para a alteração estética da celulite, mas eles devem ser iniciados após o paciente ter consciência da importância da mudança do estilo de vida, senão não haverá resultado”, adverte a especialista.

 

Conforme a cosmiatra, os principais maus-hábitos relacionados ao desenvolvimento e piora da celulite são:

 

Dieta inflamatória (com consumo de alimentos de alto índice glicêmico);

Sedentarismo;

Obesidade;

Baixa ingestão hídrica.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/inverno-saiba-como-reduzir-os-impactos-da-estacao-no-corpo/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock


Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.

Jeremias 33:3


quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Chegada da primavera aumenta risco de doenças alérgicas e virais


Junto às alterações climáticas da mudança de estação, há o surgimento ou agravamento de quadros relacionados a doenças alérgicas, respiratórias e virais

 

Nessa época, todavia, o pólen das árvores, flores e gramíneas viaja mais facilmente no ar e pode trazer consequências negativas à saúde. Junto às alterações climáticas da mudança de estação, há o surgimento ou agravamento de quadros relacionados a doenças alérgicas, respiratórias e virais.

 

 "Os ácaros são pequenos animais que convivem no meio ambiente que também convivemos. Nesta época do ano, eles se proliferam com mais facilidade, já que a baixa umidade do ar propicia que eles permaneçam em dispersão por mais tempo", diz Fátima Rodrigues Fernandes, coordenadora do departamento de Alergia e Imunologia do Sabará Hospital Infantil.

 

A médica esclarece que alergias são as reações exageradas do sistema imunológico a certas substâncias estranhas ao organismo, chamadas alérgenos. Dentre estes, estão os ácaros, pólens e pelos de animais.

 

Uma das mais comuns reações do corpo é a rinite alérgica, uma inflamação das mucosas nasais. "Ela se manifesta com espirros, coriza, entupimento ou congestão nasal e muita coceira no nariz", relata Mauro Karl, alergologista do Hospital Santa Teresa (RJ).

 

A resposta aos alérgenos também pode aparecer nos olhos. São os quadros de conjuntivite alérgica, explica o médico, uma inflamação na mucosa ocular. "É aquele tecido vermelho do olho, que vemos ao puxar a pálpebra para baixo. O tecido inflama e causa irritação, coceira, lacrimejamento e uma sensação de incômodo com a luz", diz.


A diferença para outros tipos de conjuntivite, como as causadas por bactérias ou vírus, é que a alérgica costuma atingir os dois olhos simultaneamente. "Ela também não causa aquela secreção purulenta e causa menos dor, tem um incômodo menor que a infecciosa", esclarece Karl.

 

Segundo o médico, os dois quadros, de rinite e conjuntivite, podem manifestar-se juntos. Da mesma forma, a rinite alérgica pode estar associada a quadros de asma, outra doença comum na primavera.

A asma é uma condição respiratória crônica que pode ser causada ou desencadeada por fatores ambientais como poeira, ácaros, mofo, pólen e cigarro, conta a médica do Sabará Hospital Infantil. Tosse persistente, chiado no peito, falta de ar e cansaço são sintomas da doença.

 

Com a chegada da nova estação, os médicos recomendam medidas que podem evitar que os alérgenos entrem em contato com as vias respiratórias. Arejar os ambientes, utilizar capas antialérgicas nos colchões e travesseiros, limpar a casa adequadamente, sem o uso de vassoura, são exemplos de ações preventivas.

 

"Também é preciso diminuir a exposição ao pólen, que fica na atmosfera principalmente no período da manhã. Para quem já é alérgico ao pólen, recomenda-se não fazer caminhada em ambientes que tenha muita vegetação", indica Karl.

 

O alergologista acrescenta que há ferramentas de previsão de clima e tempo que, além da temperatura e precipitação, mostram também a previsão da quantidade de pólen nos locais, como o The Weather Channel. "Assim como se prevê o clima, é interessante que a pessoa consulte a ferramenta para ajudar nessa prevenção", diz.

 

Na primavera, a incidência de quadros infecciosos causados por vírus aumenta, principalmente entre crianças. A catapora, por exemplo, é uma doença altamente contagiosa, cuja maior ocorrência se dá no período de transição entre o inverno e a primavera.

 

"Os vírus têm uma circulação maior na primavera e verão, por causa do ambiente seco, da falta de vacinação adequada e do aumento de número de casos nessa época", explica Raquel Muarrek, infectologista da Rede D'or.

 

Além da catapora, que causa lesões avermelhadas na pele e coceira, outras doenças devem acender o alerta nessa época do ano. Dentre elas, o sarampo, a rubéola e a caxumba.

 

O sarampo é um dos quadros mais graves e pode ser fatal. Seus sintomas incluem febre, tosse, coriza ou congestão nasal, irritação nos olhos e manchas vermelhas na pele. Por sua vez, a rubéola causa febre baixa e lesões avermelhadas na pele.

 

O principal sinal da caxumba é o inchaço das glândulas salivares, que ficam na região do pescoço, o que gera dificuldade para engolir e mastigar, além de dor. Todavia, cerca de 30% das infecções não apresentam inchaço dessa área, o que faz com que as pessoas possam demorar para identificar a doença.

 

Todas as doenças citadas são evitadas com vacinação. "A vacinação de catapora é com a quádrupla viral, com duas doses, que protege também contra sarampo, rubéola e caxumba", explica a infectologista da Rede D'or.

 

Muarrek relembra que, se a pessoa não lembra se tomou as vacinas, há exames para verificar se tem defesa para aquelas doenças ou a possibilidade de revacinação. Por isso, é importante consultar um médico. "A principal conversa em relação às doenças de primavera é: atualize sua carteira de vacinação", complementa.

 

Principais doenças relacionadas à estação:

 

Asma: doença respiratória crônica que causa inflamação dos brônquios

Sintomas:

Falta de ar

Tosse seca

Chiado no peito

Respiração curta e rápida

 

Rinite alérgica: doença inflamatória da mucosa do nariz

Sintomas:

Coceira no nariz, olhos ou garganta

Coriza

Espirros

Congestão nasal

 

Conjuntivite alérgica: inflamação do olho causada por um alérgeno, como poeira, ácaro ou pólen

Sintomas:

Coceira nos olhos

Lacrimejamento

Olhos vermelhos e/ou inchados

Sensibilidade à luz


Catapora: doença infecciosa e altamente contagiosa causada pelo vírus Varicela-Zoster

Sintomas:

Lesões (bolhas e erupções) 

vermelhas na pele

Coceira

 Febre 


Sarampo: doença infecciosa grave causada pelo vírus do sarampo (Morbillivirus)

Sintomas:

Febre

Tosse

Irritação nos olhos

Coriza ou congestão nasal

Manchas vermelhas na pele

 

Rubéola: doença infectocontagiosa causada pelo Rubivirus

Sintomas:

Febre baixa

Lesão avermelhada na pele

 

Caxumba: doença infectocontagiosa causada pelo vírus Paramyxovirus

Sintomas:

Aumento das glândulas na região do pescoço

Febre

Dor ao mastigar ou engolir

Perda de apetite

 

Medidas preventivas: 

Estar com a vacinação em dia

Deixar os ambientes ventilados

Lavar roupas de cama e toalhas com frequência

Fazer a limpeza da casa com aspirador de pó ou pano úmido

Evitar varrer a casa para não levantar a poeira

Evitar exposição à fumaça de cigarro, poeira e poluição

Utilizar umidificador de ar

Realizar lavagem nasal com soro fisiológico

 

Fontes: Fátima Rodrigues Fernandes, coordenadora do departamento de Alergia e Imunologia do Sabará Hospital Infantil; Mauro Karl, alergologista do Hospital Santa Teresa (RJ); Raquel Muarrek, infectologista da Rede D'or; Ministério da Saúde.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1846037/chegada-da-primavera-aumenta-risco-de-doencas-alergicas-e-virais - © iStock

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Água de enchente pode causar doenças: veja como se proteger


Leptospirose e hepatite A estão entre as doenças mais comuns no período de chuvas

Durante a estação das chuvas, não dá nem para seguir à risca o ditado popular "quem está na chuva é para se molhar", que o organismo já levanta a bandeira vermelha. Isso porque, fora todos os contratempos, as chuvas e enchentes podem ser extremamente perigosas para a saúde.

Embora muitas vezes seja inevitável, o contato com a água de alagamentos deve ser evitado ao máximo - já que ela pode estar contaminada com uma série de vírus, bactérias e outros agentes de doenças. Confira a seguir a lista com os problemas de saúde mais comuns relacionados às enchentes e saiba quais cuidados devem ser tomados para se proteger.

Virose
A gastroenterite aguda é uma infecção do sistema digestivo (estômago, intestino delgado e grosso), geralmente causada por um vírus - é o que costumamos chamar popularmente de "virose". De acordo com o infectologista Alexandre Naime Barbosa, da Unesp, a principal via de transmissão é o consumo de água contaminada ou de alimentos mal lavados ou mal cozidos, que estiveram em contato água contaminada com fezes. "A via mais comum, portanto, é oral-fecal", afirma o especialista.
A doença tem sintomas como vômito, diarreia e, às vezes, pode ocorrer febre. O próprio vômito e a diarreia ajudam a "limpar" o organismo. Nesses casos, o melhor tratamento é se hidratar e comer alimentos que não vão estimular o intestino ainda mais. A dieta recomendada deve incluir itens como arroz bem cozido, purê de batata, bolacha água e sal, peito de frango desfiado e um pouco de carne moída.

Leptospirose
A leptospirose é causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans, que penetra ativamente na pele. "O rato é o agente transmissor da doença, cujo contágio é feito pelo contato com a urina desse animal. Por isso, a doença se torna bastante comum em temporadas de chuvas e enchentes", explica Alexandre Barbosa.
Ela é grave e tem alto índice de mortalidade. "A cada dez pessoas que contraem a doença, duas morrem", segundo o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp. Ele cita como sintomas da doença a febre alta, as dores pelo corpo, infecções na panturrilha e, depois de três dias, os olhos costumam ficar amarelados (icterícia). Por isso, é importante procurar um médico assim que os primeiros sintomas se manifestarem.

Hepatite A
Segundo Alexandre Barbosa, a hepatite A é causada por um vírus e também tem transmissão oral-fecal por causa do consumo de água ou alimentos contaminados, situação frequente no período chuvoso. Os principais sintomas são cansaço, olhos amarelados e perda de apetite. A doença é curável, mas precisa de acompanhamento médico.

Infecções virais (enterovírus)
No período de chuvas, é comum que as pessoas tenham mais contato com as águas dos rios, córregos, piscinas e também das enchentes. Essas águas podem conter dejetos de esgotos, contaminados com fezes, ou outras substâncias, como a urina de animais.
Esses agentes estão muito relacionados ao surgimento de infecções virais, que provocam sintomas como diarreia e vômito. "Como no caso da gastroenterite, o melhor tratamento é a hidratação e a alimentação apropriada para quem está com diarreia", explica Paulo Olzon. A recomendação é que só se faça o consumo de água tratada (filtrada, fervida ou mineral engarrafada) e produtos devidamente higienizados.

Dengue
A dengue é outra doença que ganha mais força nessa época do ano. A estação traz consigo chuva, umidade e calor, promovendo um ambiente perfeito para a procriação do mosquito Aedes aegypti, que é o agente transmissor da doença.
Como medida preventiva, deve-se evitar manter água parada em qualquer recipiente. Com as chuvas constantes, é preciso atenção para descobrir os locais que estão acumulando água, como garrafas, vasos de plantas e pneus. Também é importante o uso de repelentes e mosquiteiros para evitar o contato com o mosquito.
É importante ainda ficar atento aos sintomas da dengue, muito semelhantes aos de uma simples gripe. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjoos, vômitos, manchas vermelhas na pele e dor abdominal (principalmente as crianças).
No caso da dengue hemorrágica, após o terceiro ou quarto dia, começam hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

Micoses
De acordo com o infectologista Alexandre Barbosa, as micoses de pele são muito comuns nos meses chuvosos de verão por dois motivos: pode ser transmitida pelo contato com água contaminada e também porque o calor e a umidade excessiva da pele favorecem o crescimento dos fungos - principalmente em regiões de dobras, como virilha ou entre os dedos do pé.
Os sintomas mais comuns da doença são manchas mais claras ou avermelhadas na pele, com coceira e descamação. "Assim como em outras doenças, a pessoa deve evitar a todo custo a automedicação e procurar atendimento médico, pois há várias espécies de fungos causadoras de micoses de pele, e é necessário um diagnóstico correto para o tratamento adequado", adverte o especialista.
Medidas gerais como manter a pele e regiões das dobras bem secas e evitar o uso de roupas apertadas, molhadas e de tecidos sintéticos, que impedem a circulação do ar, ajudam a evitar o surgimento dessas infecções. Portanto, se for pego por uma chuva e ficar com os pés encharcados, nada de ficar com o calçado e meias molhados o dia inteiro. O melhor é retirar o calçado e secar os pés para evitar as micoses.

Febre tifoide
O infectologista Alexandre Barbosa explica que a febre tifoide é causada por uma bactéria, a Salmonella typhi. A transmissão também é oral-fecal pelo consumo de líquidos e alimentos contaminados. Entretanto, ela pode, em alguns casos, ser adquirida pelo contato com a pessoa infectada, através de um beijo, por exemplo.
De acordo com Paulo Olzon, a febre tifoide provoca em algumas pessoas inflamações em forma de úlceras no aparelho digestivo e pode ser tratada com antibióticos. "A doença tem tratamento e cura, portanto o paciente com algum desses sintomas deve procurar ajuda de um especialista o mais rápido possível", reforça.

Como se proteger
Para se prevenir de todas essas doenças, a orientação é simples:

Ande sempre com sapatos fechados e munido de guarda-chuva
Evite pisar em poças de água, especialmente aquelas que estão próximas aos bueiros que contém sujeira, urina de rato e lixo
Redobre os cuidados com a água que você bebe e faça o consumo apenas de água tratada
Alimentos frescos, como frutas,verduras e legumes, também precisam ser muito bem lavados com água de boa qualidade


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Alimentos da primavera: veja 5 frutas da estação e seus benefícios

É primavera! Além das flores, a estação representa também a temporada de muitos frutos. Cada um apresenta diferentes benefícios para o organismo e podem ser aproveitados em várias receitas.

Para explorar ao máximo o sabor e as funcionalidades que os alimentos da época trazem, pegamos dicas da nutricionista e consultora da Superbom, Cyntia Maureen. Ela lista cinco frutas da estação e seus benefícios. Confira:

Jabuticaba
Por possuir propriedades antioxidantes, a fruta 100% brasileira auxilia no combate a inflamações, favorece a desintoxicação e contribui até para a prevenção de doenças como o câncer.

– A jabuticaba é muito versátil e pode ser aproveitada de várias formas como em sucos, smothies, doces, sorvete e até molho para acompanhar carnes – indica.

Manga
Por causa das fibras, seu principal benefício é a melhora da digestão, auxiliando na regulação do intestino. Pode ser consumida desde a fruta in natura a ingrediente de mousses, sucos e saladas.

– Porém, por ser muito doce, pessoas com diabetes precisam evitar o consumo exagerado– alerta a especialista.

Abacaxi pérola
A ação mais conhecida da fruta é a de eliminar toxinas do organismo que favorecem o inchaço e o acúmulo de gorduras ruins, por isso é bastante usada nos populares sucos detox. Além dessa vantagem, o abacaxi é rico em vitamina C, que contribui para o fortalecimento da imunidade.

Ameixa
Além de favorecer o funcionamento do intestino, esta fruta também apresenta vantagens para quem pretende perder peso porque tem baixo teor calórico, traz uma sensação de saciedade maior e ajuda a regular o nível de glicose no sangue.

– Muitos consomem somente a fruta in natura ou seca, mas pode ser utilizada em receitas de sobremesas como pavês, manjar, mousses e tortinhas – pontua.

Nectarina
Auxilia no combate à obesidade devido a presença de substâncias como ácido clorogénico, antocianinas e catequina, que contribuem para regular doenças associadas à obesidade como colesterol ruim, diabetes e alguns problemas cardíacos.

Fonte: http://revistadonna.clicrbs.com.br/saude/alimentos-da-primavera/ - Postado por Redação Donna - Foto: Pixabay


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Aproveite as frutas da estação

As frutas devem fazer parte da alimentação de quem deseja conquistar uma vida mais saudável. Então, que tal aproveitar para consumir as frutas desta estação, pois nessa época elas estão mais nutritivas e saborosas. E vamos falar a verdade, fruta combina demais com o calor do verão. É um alimento leve e que pode ser consumido geladinho também. Vamos conhecer as frutas que estão em alta nesta época do ano?

Abacaxi: Possui vitaminas A, vitaminas do complexo B, sais minerais como potássio, fósforo e cálcio.

Mamão: Rico em vitaminas A, C e E, e rico em betacaroteno.

Caju: Rico em vitamina C, licopeno e betacaroteno.

Melancia: Possui betacaroteno, vitaminas do complexo B, vitamina C, sais minerais como cálcio e fósforo.

Uva: Rica em substancias antioxidantes, fonte de vitamina C, vitaminas K e potássio.

Figo: Possui vitaminas do complexo B, manganês e magnésio.

Maracujá: Rico em vitaminas do complexo B, vitaminas A e C, sais minerais como cálcio e fósforo.

Aproveite as frutas da estação e faça uma deliciosa salada de frutas. A dica da salada de frutas é picar as frutas em pedaços bem pequenos e adicionar um suco de fruto natural, sem adoçar, e colocar para gelar. Ideal para consumir no café da manhã, lanche da tarde ou como sobremesa.


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

10 mitos e verdades sobre cuidados de beleza no verão

Veja o que os especialistas têm a dizer sobre alguns dos principais rumores de beleza que rondam a estação

1. A partir do FPS 60, a eficácia não muda

Não é bem assim. “O número significa a quantidade de vezes que o produto vai ampliar o tempo que você leva para ficar vermelha”, explica Ana Carolina Ribeiro, farmacêutica especializada em cosmetologia, de São Paulo. Por exemplo: se você já vira uma pimenta após cinco minutos, esse prazo se estende para 150 minutos com um FPS 30. Até aqui, estamos falando de raios UVB, responsáveis pela queimadura da pele. Mas sua preocupação deve ser também fugir do envelhecimento precoce e do câncer de pele, certo? “Esses males são causados pelos raios UVA, e aí há outro fator de proteção importantíssimo a ser levado em conta: o chamado PPD”, alerta a dermatologista Elisete Crocco, de São Paulo. A variação dele entre um FPS 60 e um 90, por exemplo, pode dobrar em alguns casos. Cheque bem a embalagem antes de fazer sua escolha.

2. Protetor solar capilar deixa os fios oleosos
Já existem diversas versões: spray, leave-in, creme para pentear e máscara de proteção – cada uma indicada para diferentes necessidades. “Se suas mechas ficam ressecadas ou oleosas depois do uso, talvez você tenha escolhido a formulação errada para seu tipo de fio e não é, necessariamente, uma prova de que ela é ruim”, esclarece o dermatologista Marcelo Bellini, de São Paulo. Vale lembrar: o protetor nunca deve ser aplicado na raiz (apenas no comprimento e pontas), e, quanto mais fino for o seu cabelo, mais leve deve ser o produto.

3. Sol melhora as espinhas
Mais um ótimo benefício da estação. “O sol tem uma ação anti-inflamatória que atenua a aparência de espinhas de grau leve”, afirma Elisete. Mas não pense que vai resolver o problema ao pisar na areia. A melhora no aspecto acontece de forma gradativa, depois de alguns dias de exposição, e de maneira discreta – nada de esperar milagres. Em caso de cravos ou acne severa e muito inflamada, o sol não ajuda tanto assim. E, para não correr o risco de justamente agravar o quadro no verão, quando transpiramos mais, a dica é sempre usar um filtro solar específico para o rosto em gel e oil free.

4. Protetor solar impede o bronzeamento
Ele reduz bastante a queimadura da pele, mas não impossibilita o bronzeamento. “Até por isso, os filtros solares foram proibidos de utilizar na embalagem a expressão ‘bloqueador solar’, já que não têm a capacidade de impedir completamente os raios UV”, diz Ana Carolina. Funciona assim: quando tomamos sol sem proteção, o organismo responde com uma descamação, numa tentativa de trazer uma nova pele saudável à tona.

O que acontece quando tomamos sol usando filtro solar é justamente o oposto: os raios UV chegam em menor intensidade ao corpo e nossa pele fica menos avermelhada (e, portanto, menos agredida). Com isso, não descascamos e, assim, o bronzeamento vai acontecendo de forma mais gradual (cerca de 48 horas após a exposição solar) e permanece homogêneo por mais tempo. Ou seja, quer ficar morena e manter a saúde? Use filtro solar, sempre.

5. Comer cenoura ajuda a ganhar uma cor dourada
Pode apostar! Assim como outros alimentos alaranjados, ricos em betacaroteno, que nem o mamão, a abóbora e a laranja. “Eles estimulam a produção de melanina, que dá cor à pele, além de ter ação regeneradora e ser antioxidantes, aumentando as defesas contra a radiação solar”, afirma Marcelo. O ideal é turbinar o cardápio pelo menos 15 dias antes da exposição e até mesmo enquanto estiver na praia. Mas, claro, eles são apenas coadjuvantes para deixar o bronzeado mais bonito e duradouro.

6. Piscina e mar deixam o cabelo loiro esverdeado
Em cabelos naturais, a água não interfere na cor. Já se seus fios foram clareados há pouco tempo, cerca de uma semana ou 15 dias atrás, dar um mergulho pode resultar em um tom esverdeado. Como as mechas estão mais fragilizadas e com as cutículas abertas, substâncias como o cloro e o sulfato de cobre, presentes na água da piscina, acabam penetrando no cabelo, alterando drasticamente a cor da tintura.
O mar, por sua vez, por causa do sal, tende a deixar os fios ainda mais ressecados, mas não esverdeados. O dermatologista Marcelo Bellini indica a solução: depois do clareamento, espere pelo menos duas semanas antes de se jogar na piscina e tome alguns cuidados, como lavar o cabelo na ducha depois de mergulhar e usar um leave-in rico em silicone, que fecha as escamas do fio.

7. Bases fluidas deixam a pele respirar mais
Se você não abre mão de um pouquinho de make mesmo nas férias, pelo menos dê um descanso àquela base mais encorpada. Respirar é justamente do que a gente precisa na temporada de praia. “Uma base mais fluida, geralmente encontrada na versão sérum, contém menos óleo e pigmentos na fórmula, o que evita o entupimento dos poros”, afirma Ana Carolina. Outra vantagem: por ser mais aquosa, o risco de escorrer com o suor ou marcar demais a pele é baixo. Só lembre-se de que, em geral, esse tipo de produto tem cobertura mais leve e discreta. Se essa for a sua pedida para os dias mais quentes (quando o bronzeado está em alta), é um investimento certeiro.

8. Usar perfume na praia mancha a pele
Você sabe que tem de guardar seu perfume longe da luz. Então deve imaginar que a fragrância + sol escaldante realmente não é a melhor combinação. Claro que só uma borrifada, bem de leve, não é tão prejudicial, mas você não vai querer arriscar, né? “As substâncias fototóxicas, quando expostas à radiação solar intensa, podem danificar a pele”, diz Ana Carolina. O álcool presente no perfume, assim como os fixadores dele, ainda pode ser gatilho para o surgimento de uma alergia – especialmente em quem tem pele sensível. Por isso, melhor deixar o cheirinho apenas para o bar.

9. Água termal ajuda a hidratar a pele sob o sol
Ela vai ter lugar cativo no seu verão tanto quanto o biquíni. “A alta concentração de minerais naturalmente presentes na água termal garante o poder de hidratação”, explica a dermatologista Karla Assed, do Rio de Janeiro. Em especial, ferro, zinco, selênio e manganês. Leve o produto para a praia e borrife no rosto e no corpo de vez em quando para refrescar e hidratar. Perdeu a noção da hora no stand-up paddle? No pós-banho, antes do hidratante corporal ou facial, aplique a água para aliviar a vermelhidão e a sensação de ardência. Está liberado usar quantas vezes quiser ao longo do dia, sem que fique com a pele melada.

10. Hidratar bem a pele faz o bronzeado durar
Leve isso como um mantra de verão. Manter o corpo bem hidratado antes e depois da exposição solar faz com que sua cor dourada fique mais bonita e não desapareça assim que você voltar das férias. A explicação é que, quando você chega à praia já com a pele hidratada (isso quer dizer que o cuidado deve começar nos dias anteriores à viagem, e não apenas na hora, ok?), ela já está saudável e com uma boa camada de proteção, uma espécie de barreira que ameniza as agressões sofridas pelos raios UV. É esse escudo que evitará que uma descamação leve embora o bronze. O mesmo vale para o pós-sol: ao hidratar, você forma essa película que mantém a hidratação natural.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/beleza/10-mitos-e-verdades-sobre-cuidados-de-beleza-no-verao/ - Por Bruna Bittencourt (Colaboradora) bymuratdeniz/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

11 dicas para manter a pele saudável no verão

Quer exibir uma pele diva por aí durante os dias mais quentes do ano? Então fique atenta às 11 dicas dadas por uma especialista

A temporada mais quente do ano já está batendo à porta! Para que sua pele não saia prejudicada nessa estação, consultamos a esteticista Patrícia Santos, do salão Image Hair Studio, de São Paulo.

A profissional listou 11 dicas infalíveis para você se cuidar no dia-a-dia e encarar o verão com uma pele in-crí-vel. Vem ver!

1. Evite o sol entre as 10h e 16h. Nesse período, os raios ultravioletas não são benéficos à pele. “O ideal é tomar sol antes das 10h ou após às 16h”, aconselha Patrícia.

2. Não se esqueça de usar protetor solar acima do fator 30 e sempre repassar o produto a cada 2 horas. Isso é importantíssimo e, além disso, ajuda no combate ao câncer de pele. "Indico o fator acima de 30 porque hoje em dia as pessoas estão com o tempo cada vez mais corrido e acabam esquecendo ou deixando de lado a reaplicação”, indica a profissional. “Segundo pesquisas, a reaplicação funcionada da seguinte forma: para fatores menores de 30, a reaplicação deve ser a cada 1 hora. No caso do fator 30, a cada 2 horas. E os de 50 e 60, a cada 3 horas”, explica.

3. Consuma bastante salada à base de beterraba e cenoura. Estes alimentos intensificam o bronzeado saudável.

4. Beba bastante água. Além de ser essencial para a saúde, é excelente para a pele.

5. Chapéus, bonés e viseiras são bons aliados contra a exposição ao sol. Abuse deles, mas lembre-se que eles não substituem o protetor solar.

6. No calor, evite uma alimentação muito pesada – aposte em um cardápio balanceado e leve.

7. Lembre-se que os cabelos também sofrem bastante com a exposição solar, portanto, procure utilizar produtos específicos com proteção solar.

8. “Nessa época, muitas pessoas adquirirem frieiras. Portanto, após o banho seque bem a pele dos pés entre os dedos, axilas e virilhas. Em sinal de micose, procure um profissional dermatologista” recomenda a especialista.

9. Abuse da água de coco e sucos naturais, eles auxiliam na hidratação a pele.

10. Procure fazer atividades livres que, além de proporcionar o relaxamento, fazem um bem enorme para a saúde da pele.

11. Você tem pele ressecada? “Uma boa pedida é utilizar água termal em spray, que é super refrescante para a pele”.


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Sete alimentos típicos de inverno que cabem na dieta

Sopas, chás e até o pinhão entram na lista de delícias da estação

Quando chega o inverno, logo vem à cabeça pratos gordurosos, como fondue, queijos amarelos e chocolate quente com marshmallows. No entanto, a estação mais fria do ano pode - e deve - ser relacionada a alimentos saudáveis e com baixa caloria, que podem muito bem fazer parte da dieta. Confira a lista de delícias que podem ser consumidas e anote as dicas de nutricionistas para acertar na quantidade e no modo de preparo: 

Sopas
Prato típico do inverno, a sopa caseira pode ser muito nutritiva se for preparada com os devidos cuidados. "Evite temperos prontos, que têm uma grande quantidade de sódio e gordura, componentes que aceleram o aumento de peso e podem até agravar doenças cardiovasculares", diz a nutricionista Simone Abreu, da Clínica BeSlim, de São Paulo. "Deve-se ter cuidado também com a ingestão de sopas à base de creme de leite, pois estas costumam ser mais calóricas."

As sopas mais magras são de legumes e verduras, principalmente as de folhas como repolho, espinafre e agrião. Para sabores diferentes, experimente uma de alho poró ou de creme de moranga. Segundo a especialista, uma sopa de creme de legumes tem em média 84 kcal em 250 ml - uma explosão de nutrientes com baixíssima caloria.

Chás
Beber chá traz vários benefícios à saúde, como proteção das artérias e auxílio na digestão, além do poder anti-inflamatório e antioxidante. Segundo a nutricionista Myrla Merlo, da clínica Da Matta Fisio, em Belo Horizonte, tantos os chás de saquinho quanto os naturais podem ser consumidos sem prejuízos à dieta. Eles possuem baixíssimo valor calórico: uma xícara tem aproximadamente 2 kcal - se você acrescentar uma colher de chá de açúcar, passará a ter 22kcal.

"No entanto, os chás industrializados trazem várias partes da planta, como folhas e talos, diminuindo a concentração dos princípios ativos da erva e os seus efeitos", diz a nutricionista. Além disso, os chás industrializados devem ser comprados somente se tiverem rotulagem adequada às normas da ANVISA, garantindo que a extração e a concentração da erva seja feita corretamente. Já nos chás naturais, é preciso observar as condições de higiene da planta, comprar somente de fornecedores conhecidos, observar o estado de conservação da erva e certificar-se de que aquela planta é mesmo a que você procura.

Vinho
Estudos comprovam que a ingestão moderada de vinho tinto reduz o risco de doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e demências, ajuda na digestão e até fortalece os ossos. "Todos esses benefícios estão relacionados aos potentes antioxidantes presentes na casca e nas sementes da uva", explica a nutricionista Myrla. Uma taça de 120 ml de vinho tinto tem aproximadamente 86,50kcal. A quantidade recomendada é de uma taça de vinho para mulheres e até duas para homens por dia. "Essas quantidades, porém, pressupõem que a pessoa mantenha outros hábitos saudáveis, como uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos", lembra a profissional.

Frutas da estação
As frutas típicas do inverno são: abacaxi pérola, melão, morango e caju. "Todas elas são ricas em vitamina C, nutriente muito importante para o sistema imunológico, principalmente no inverno", explica Simone Abreu. De acordo com a nutricionista, esse grupo de frutas é rico em fibras que ajudam a controlar o colesterol e manter o intestino trabalhando direito, além de possuírem antioxidantes, substâncias que ajudam a prevenir câncer. Uma fatia média de melão contém 19 calorias, nove unidades de morango têm 43 calorias, uma unidade de caju possui 37 calorias e cem gramas de abacaxi pérola contêm apenas 48 calorias.

Canela
"A canela tem ação estimulante, termogênica e antidiarreica - facilita a digestão, diminui o colesterol LDL, controla a glicose e diminui a compulsão por carboidratos e doces", afirma Myrla Merlo. Além disso, ela protege o corpo de doenças respiratórias por conter propriedades antibacterianas, expectorantes e anti-inflamatórias. É indicada para quem tem bronquite, resfriados, tosse ou infecções como faringite e laringites. A nutricionista, no entanto, explica que a canela não pode ser misturada a bebidas muito quentes, pois as suas propriedades serão perdidas. "O ideal é polvilhar a canela por cima da bebida quando ela já estiver mais morna", aconselha.

Gengibre
Essa raiz é rica em vitamina C, capaz de imunizar o organismo contra gripes e constipações, reduzir o colesterol, cicatrizar as feridas, proteger as gengivas e defender o organismo dos radicais livres. "Além disso, o gengibre contém vitaminas B3 e B6, que ajudam a aliviar os sintomas da TPM, e antioxidantes como magnésio, selênio e zinco", diz a nutricionista Myrla. Uma colherzinha de café com aproximadamente seis gramas de gengibre em pó tem três calorias. Ele também pode ser consumido cru, refogado, em forma de chá, utilizado como tempero e até adicionado em sucos. "A recomendação é de um pedaço de 2 cm, três vezes ao dia, ou então fazer um chá com um pedaço de 6 cm e tomá-lo três vezes ao dia", aconselha Simone Abreu.

Pinhão
O pinhão é rico em gorduras insaturadas, benéficas principalmente para a saúde do nosso coração. Seus principais nutrientes são manganês, zinco, vitamina E e vitamina C, antioxidantes que fortalecem nosso sistema imunológico, prevenindo contra doenças e infecções. "Ele também tem propriedades energéticas, agindo no combate à fadiga", explica a nutricionista Myrla. No entanto, ela alerta que o pinhão possui um valor calórico alto: 30 calorias por unidade. "O ideal é consumir apenas 100 gramas, duas ou três vezes por semana", diz.

sábado, 3 de agosto de 2013

Qual é a melhor estação para ficar grávida?

Alguns saberes antigos, rapidamente catalogados como mitos pela ciência moderna, aos poucos vão sendo incorporados ao "saber oficial".

Há poucos dias, pesquisadores que se dispuseram a estudar o assunto com boa vontade reconheceram que nosso sono de fato segue os ciclos lunares.

Agora foi a vez de reconhecer uma conexão entre a saúde dos recém-nascidos e a estação do ano em que eles vêm à luz.

Janet Currie e Hannes Schwandt, da Universidade de Princeton (EUA), constataram que a saúde dos recém-nascidos acompanha um ciclo seguindo as estações do ano.

O estudo se concentrou no aspecto estatístico, motivo pelo qual ele não oferece explicações sobre como ou porque as estações afetam a saúde das crianças, mas serviu para eliminar explicações fáceis, como a de que bebês nascidos no inverno seriam menos saudáveis porque estariam mais sujeitos a resfriados.

Segundo os dois pesquisadores, a associação que surge na análise dos dados é uma "relação quase mística".

Gravidez e estações do ano

Já em 1930, estudos davam conta de que as crianças nascidas no inverno eram mais propensas a problemas de saúde mais tarde na vida, incluindo um crescimento mais lento, incidência de doenças mentais, e até mesmo a morte precoce.

Entre as explicações propostas estavam doenças, temperaturas extremas e níveis de poluição mais elevados associados com o inverno, quando as mães grávidas e os bebês, sobretudo os prematuros, estariam mais vulneráveis.

Mas, olhando para dados demográficos mais gerais, o quadro verificado agora ficou bem mais complicado.

As mães que não são brancas, são solteiras, ou não têm educação universitária são mais propensas a ter filhos com problemas de saúde e de desenvolvimento. Elas também são mais propensas a conceber no primeiro semestre do ano.

Isso torna difícil separar os efeitos socioeconômicos dos efeitos sazonais, ou seja, das estações do ano.

Currie e Schwandt, então, adotaram uma abordagem diferente para enfrentar a questão: eles analisaram apenas irmãos. Como nascem da mesma mãe, isso elimina o fator socioeconômico e permite a comparação dos nascimentos entre as estações.

Mês das noivas, não dos bebês

No estudo, feito no hemisfério norte, Maio é a época menos favorável para engravidar, concluíram os pesquisadores.

Os bebês concebidos em Maio (e, portanto, que nascem no meio do inverno) têm uma chance 13% maior de nascerem prematuros, têm peso abaixo da média e seu tempo de gestação é de quase uma semana abaixo da média.

Como o baixo peso ao nascer e a prematuridade tem sido associado a diversos problemas de saúde - sistema imunológico mais fraco, visão e audição piores e desenvolvimento cognitivo mais lento -, essa variação pode ajudar a explicar as diferenças na vida adulta, afirmam os pesquisadores.

Como o estudo foi feito para o hemisfério norte, é de presumir que os resultados devam ser invertidos para o Brasil, onde as estações são opostas.

Mas esta é apenas uma suposição, e considera que os efeitos registrados devem-se à temperatura, umidade e outras condições climáticas. Se o efeito é realmente invertido, somente uma análise similar no hemisfério sul poderá revelar.

Como Maio está no meio da primavera no hemisfério norte, se a inversão for verdadeira, as conclusões valeriam para concepções no mês Novembro no hemisfério sul, com os bebês nascendo no meio do inverno.

Com informações da Science