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terça-feira, 28 de novembro de 2023

9 exames para detectar doenças cardiovasculares


Tabagismo, obesidade e diabetes são alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

 

As doenças cardiovasculares representam a principal causa de mortes no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, são mais de 11 mil mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 90 segundos. O consumo em excesso de álcool, obesidade, diabetes, hipertensão arterial e tabagismo são alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de cardiopatias.

 

Segundo Manfredo Kenji Naritomi, cardiologista do Hospital Nipo-Brasileiro, na maioria dos casos, a doença evolui no decorrer dos anos sem apresentar sintomas. Portanto, é de grande importância uma avaliação para detecção de possíveis problemas cardíacos já existentes e identificar fatores de risco que contribuem para o surgimento de doenças futuras.

 

Os exames preventivos do coração compreendem uma lista de testes que podem detectar anormalidades no coração, a redução de fluxo sanguíneo para o órgão, a pressão arterial, a presença de placas de gordura nos vasos sanguíneos e outras alterações.

 

O MinhaVida listou nove desses exames e como são feitos. Confira!

 

1. Ecocardiograma

O ecocardiograma, também conhecido como ecocardiografia, é um dos procedimentos mais usados para o diagnóstico de doenças cardíacas. Ele usa ondas de alta frequência (ultrassom) emitidas por todas as partes do coração para produzir uma imagem em movimento. Os resultados são mais detalhados do que os obtidos em um raio X, além de não expor o paciente à radiação.

Durante a realização do exame, as ondas de ultrassom são emitidas por um transdutor, que pode ser colocado sobre o tórax (transtorácico) ou esôfago (transexôfago) do paciente sob um gel, para ajudar a transmitir as ondas. Em alguns casos, ele é colocado sobre um cateter no interior do coração.

O exame pode ser usado para detectar anormalidades no coração (como válvulas defeituosas e defeitos congênitos) e alargamento das paredes ou câmaras do coração, como ocorre em pacientes com hipertensão arterial, insuficiência cardíaca ou cardiomiopatia. Além disso, ele também pode identificar e monitorar a redução de fluxo sanguíneo para o coração, condição que é mais aparente quando o coração está trabalhando mais intensamente.

 

2. Eletrocardiograma

O eletrocardiograma, ou eletrocardiografia, é um exame capaz de verificar a existência de problemas cardíacos a partir do dos impulsos elétricos do coração, que são registrados em um papel através do eletrocardiógrafo. Ele pode ser usado para detectar ou acompanhar:

Irregularidades no ritmo cardíaco

Problemas com válvulas do coração

Doença arterial coronariana

Inflamação da membrana que envolve o coração

Hipertrofia das câmaras cardíacas

Doenças genéticas

Defeitos cardíacos

Durante a realização do exame, os eletrodos (ligados ao eletrocardiógrafo) são fixados na parte frontal do peito, nos tornozelos e nos pulsos do paciente, com o auxílio de um gel que facilita a medição. É importante que a região esteja limpa e, caso necessário, pode ser indicada a depilação na área. O exame leva de cinco a dez minutos para ser concluído.

 

3. Radiografia do tórax

A radiografia de tórax, também chamado de raio X de tórax, é um exame que utiliza radiação ionizante, em doses baixas, para registrar imagens que mostram a forma e o tamanho do coração e o contorno dos grandes vasos sanguíneos nos pulmões e no tórax.

Normalmente o exame é feito com o paciente em pé, ereto, mas as radiografias torácicas podem ser feitas com a pessoa deitada na maca se ela não consegue se manter de pé. Em seguida, um aparelho é utilizado para enviar feixes de raios X através do corpo e registrar as imagens.

 

As radiografias podem detectar o crescimento do coração que, em muitos casos, é consequência de insuficiência cardíaca ou de uma valvulopatia. Alterações no fluxo sanguíneo para o coração também podem ser vistas em exames de raio X.

 

4. Teste ergométrico

Também conhecido como teste de esforço, o teste ergométrico é um exame que avalia as respostas clínica, cardiovascular, anatômica, eletrocardiografia e metabólica do corpo ao exercício físico — uma vez que doenças cardíacas só se manifestam quando o coração está trabalhando com mais intensidade.

O exame permite avaliar a resposta da pressão arterial ao exercício, além de diagnosticar doenças cardiovasculares, sendo a principal delas a doença arterial coronariana. Ele pode ser realizado em uma esteira ergométrica ou na bicicleta ergométrica. O paciente estará com monitorização do eletrocardiograma e da pressão arterial enquanto realiza um exercício físico que começa com baixa intensidade e vai aumentando progressivamente.

 

5. Cateterismo cardíaco

O cateterismo é um procedimento que utiliza um fino cateter inserido na corrente sanguínea até o coração para examinar a circulação das coronárias ou avaliar arritmias cardíacas.  Na maioria dos casos, ele é recomendado para pacientes com sintoma de angina (dor torácica provocada pelo estreitamento das veias que transportam sangue para o coração) ou infarto.

Quando o cateterismo é utilizado como um teste para doenças cardíacas, o especialista é capaz de:

Localizar estreitamento ou bloqueios nos vasos sanguíneos que possam causar dor no peito (angiograma)

Medir os níveis de pressão e oxigênio em diferentes partes do coração (avaliação hemodinâmica)

Verificar a função de bombeamento do coração (ventriculograma direito ou esquerdo)

Pegar uma amostra de tecido do coração (biópsia)

Diagnosticar defeitos cardíacos presentes desde o nascimento (defeitos cardíacos congênitos)

Procurar problemas nas válvulas do coração.

O procedimento é feito com o paciente acordado. Após a aplicação da anestesia local, é inserido um cateter através de um pequeno corte, que pode ser no punho, no pescoço, na virilha ou na perna, para acessar uma artéria. Durante o procedimento, o paciente tem uma agulha intravenosa colocada na mão ou braço para administrar qualquer medicamento necessário, além de eletrodos no peito para acompanhar os batimentos cardíacos.

 

6. Holter 24 horas

O holter 24 horas é definido como um eletrocardiograma com duração de 24 horas. Para ser feito, são colocados eletrodos no tórax do paciente, conectados em um monitor que fica preso à cintura. Ela é capaz de registrar, detectar e quantificar a variação do ritmo cardíaco durante a prática de atividades diárias.

“A pessoa deve manter a rotina do dia-a-dia, fazer as atividades que geralmente faz e se possível, reproduzir as ocasiões que provocam os sintomas. A ideia é fazer um eletrocardiograma durante o dia todo, em busca de arritmias”, explicou o cardiologista Bruno Valdigem previamente ao MinhaVida.

 

7. MAPA

O exame MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) é um exame que mede a pressão arterial a cada 20 minutos, durante 24 horas, enquanto o paciente realiza suas atividades diárias e durante o sono. Para realizá-lo, é colocada uma braçadeira (como aquelas dos aparelhos de medir pressão) no braço ligada a um monitor que fica preso na cintura. Ele é capaz de detectar e registrar alterações na pressão arterial durante a prática de atividades rotineiras.

 

8. Cintilografia

A cintilografia é um exame de imagem da medicina nuclear que utiliza doses mínimas de substâncias radioativas e é capaz de avaliar a circulação sanguínea nas artérias coronárias. O material radioativo é injetado em repouso ou durante esforço físico — em esteira, bicicleta ou com medicação. Ele é útil especialmente para verificar isquemia cardíaca.

"Assim, o material radioativo 'pinta' as áreas com fluxo normal de sangue e deixa 'não pintada' qualquer área onde o fluxo seja insuficiente - e podemos ver onde o miocárdio está em sofrimento (isquemia). Podemos ver se isso acontece só no esforço físico ou se acontece, também, sem fazer esforço. Costuma durar pelo menos 6 horas", explicou o cardiologista Bruno Valdigem previamente ao MinhaVida.

 

9. Tomografia e ressonância do coração

A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são exames de imagem que permitem avaliar a forma e as funções do coração. Para isso, a tomografia utiliza raio X com soluções de contraste de iodo para analisar o funcionamento do músculo cardíaco. Já a ressonância utiliza um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do coração. Ambos são úteis para o diagnóstico e para o acompanhamento de cardiopatias.

 

Quando os exames cardíacos são indicados?

Os exames cardíacos geralmente são indicados para o acompanhamento de doenças cardiovasculares, para pessoas sedentárias que pretendem iniciar atividades físicas e para pacientes que apresentam algum sinal de alerta, como dor ou desconforto torácico, tontura, desmaio, palpitações, falta de ar ou cansaço sem causa aparente. Além disso, alguns podem ser importantes para a identificação precoce de fatores de risco, como hipertensão arterial.

 

“Sabe-se que cerca de 50% dos pacientes portadores de hipertensão arterial ou diabetes mellitus desconhecem ter a doença. E no caso da dislipidemia, hipertensão arterial e diabetes existe um componente hereditário — o que significa que mesmo que tenha hábitos saudáveis, peso e dieta adequados, com prática regular de atividade física, por conta do histórico familiar o indivíduo poderá ter algum fator de risco”, explica Manfredo.

 

Por esse motivo, é recomendado, aos 20 anos de idade, realizar uma avaliação clínica com eletrocardiograma, dosagem de glicemia, colesterol total e triglicerídeos. Caso o paciente não apresente alterações, deve ser feita uma nova avaliação em três anos, até os 40 anos de idade. A partir dessa idade, recomenda-se uma avaliação anual.

 

“Estima-se que cerca de 80% dos óbitos decorrentes de doença cardiovascular possam ser evitados com um bom controle dos fatores de risco, daí a importância da identificação precoce destes fatores”, finaliza o especialista.

 

Referências

Sociedade Brasileira de Cardiologia - Manual MSD - Versão Saúde para a Família - Ministério da Saúde

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-23521 - Susana Targino - Assistente Editorial - Dr. Manfredo Kenji Naritomi - andresr/GettyImages


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


domingo, 27 de outubro de 2019

Quais são os principais problemas oculares infantis e como detectá-los


Segundo a Organização Mundial da Saúde, dá para prevenir e tratar de 60% a 80% das doenças oculares.

Infelizmente, não dá para se proteger de todas as condições de saúde com vacinas. Mas uma iniciativa tomou emprestada a ideia da caderneta de vacinação para conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce de problemas oftalmológicos em crianças. Esse é o projeto Caderneta de Visão: um movimento pela saúde ocular infantil.

Criada pela agência Artplan, a ação incluiu a impressão de várias cadernetas onde é possível anotar as idas ao médico para cuidar dos olhos. Esse material está sendo distribuído pela rede Óticas Carol (também dá para baixá-lo no site da campanha). Tendo um registro dos exames em mãos, fica mais fácil de fazer o controle das avaliações visuais.

O Conselho de Oftalmologia Brasileiro (COB) estima que mais de 250 mil jovens de 5 a 15 anos têm dificuldade para enxergar no nosso país. E, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 60% a 80% dos casos são evitáveis ou tratáveis.

Para a oftalmologista Claudia Faria, da clínica Belfort, em São Paulo, qualquer iniciativa que promova visitas de meninos e meninas ao consultório é válida. Normalmente, eles só buscam apoio quando reclamam de não conseguir ler na escola.

“No Brasil, falta orientação preventiva. Muitas doenças só são bem tratadas durante a infância”, pontua a especialista. De olho nisso, SAÚDE compilou informações importantes para você saber como cuidar direito da visão da criançada. Confira:

As principais doenças oculares em crianças
De acordo com Claudia, os erros refrativos são as condições que mais embaçam a vista na infância. Estamos falando dos famosos astigmatismo, miopia e hipermetropia.

Até certo ponto, é natural que o pequeno possua um grau baixo de hipermetropia (dificuldade para enxergar objetos de perto), porque o olho está se desenvolvendo. Com o tempo, ele cresce e a visão tende a ganhar nitidez.

No entanto, a oftalmologista conta que graus elevados de alguma dessas encrencas, quando não diagnosticados, podem levar à ambliopia. Estamos falando de uma dificuldade do próprio sistema nervoso de compreender o que é uma imagem nítida — se não corrigida, ela gera uma dependência de óculos para o resto da vida. “O tratamento só funciona até, mais ou menos, 8 ou 9 anos de idade. Muitas vezes, ele consiste apenas em usar óculos por um período”, complementa a profissional.

Além dos erros refrativos, a conjuntivite é bem comum na infância. “Existe a suspeita de que ela altere a córnea e leve ao astigmatismo. Mas não há evidências científicas suficientes para provar essa hipótese”, informa Claudia. De qualquer forma, o quadro precisa ser tratado por causa dos incômodos que provoca.

Vale mencionar também o estrabismo. É até normal que os bebês fiquem um pouco vesgos, porque seus olhos estão em pleno desenvolvimento. “Episódios de desvio do olhar para dentro ocorrem até os 4 meses e, para fora, até os 6. Agora, se o olho ficar torto o tempo inteiro, é estrabismo”, arremata a expert.

Outra complicação é a catarata congênita. “Após o diagnóstico, o bebê tem que ser operado nas primeiras semanas de vida. Se não, nunca vai conseguir enxergar”, alerta a oftalmologista.

Quais exames oftalmológicos toda criança deve fazer
“O mais importante é o teste do reflexo vermelho, feito assim que a pessoa nasce”, orienta a médica. Conhecido como teste do olhinho, ele sinaliza a presença de catarata e retinoblastoma (um tipo de câncer), entre outras coisas. Na rede pública, é obrigatório realizá-lo antes de sair da maternidade. Caso note algo suspeito, o doutor vai pedir exames complementares.

Quem nasce sem problemas oftalmológicos precisa ser avaliado de novo antes dos 3 anos. Dessa vez, o pequeno passa por um check-up completo, com exames de acuidade visual (aquele em que você tenta discernir as letras no quadro) e de fundo do olho.

Se tudo estiver certo, Claudia sugere repetir esses procedimentos a cada um ou dois anos. “Isso até a criança completar 9 anos de idade, quando o período de desenvolvimento dos olhos acaba”, afirma. Vale conversar com o pediatra sobre a eventual necessidade de marcar uma consulta com oftalmologistas.

E fique tranquilo: mesmo quando a molecada ainda não aprendeu a ler ou falar, dá para realizar todos os exames. O teste de acuidade visual, por exemplo, pode ser adaptado para as crianças não alfabetizadas. Aí, letras e números são trocados por figuras. “Mas é importante fazer o exame em locais com experiência nesse público”, recomenda Claudia.


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Saúde da mulher: saiba quais exames você precisa fazer todo ano


É importante verificar a integridade do útero e das mamas e o funcionamento do organismo como um todo – para isso, conte com a ajuda de um/a ginecologista.

Por mais que você se sinta ótima e plena, sem nenhuma dor ou incômodo físico (um corrimento, por exemplo), é preciso contar com a confirmação médica periódica de que está tudo bem com sua saúde para seguir tranquila.

Para nós, mulheres, o especialista mais importante é o ginecologista: é ele que solicita os exames de rotina que checam o estado geral do organismo e aspectos pontuais femininos – a integridade do útero e das mamas, por exemplo – e analisa seus resultados.

“Como vários exames precisam ser repetidos anualmente independentemente dos resultados anteriores, a recomendação é que as consultas sejam uma vez por ano”, afirma a ginecologista e obstetra Ana Maria Ribeiro. Ela também destaca a importância de fazermos a consulta de retorno com os resultados em mãos – mesmo que já tenhamos espiado a papelada e visto que está tudo aparentemente ok: “Muitas vezes, mesmo dentro dos parâmetros esperados, há alguma alteração de um ano para o outro que chama a atenção do médico, mas a paciente nem tem ideia.”

Com a ajuda de Ana Maria e dos também ginecologistas e obstetras Alberto Guimarães e Vamberto Maia Filho, trazemos aqui a lista dos exames que você deve fazer todos os anos.

Não importa se sua vida está corrida: reserve um espaço em sua agenda, marque as consultas, faça os exames solicitados, realize o retorno e siga todas as orientações de seus médicos. Encare tudo isso como investimento, e não como “tempo desperdiçado”, pois sua saúde é importante!

Papanicolau
Também chamado de preventivo ginecológico ou citologia oncótica do colo uterino. É o exame que verifica a saúde do colo do útero (se tem infecções ou alterações na região) e também busca sinais de infecções por fungos e vírus, herpes e verrugas na região genital feminina.
A coleta é realizada no consultório ginecológico com o auxílio de um espéculo (o “bico de papagaio”), que deixa o colo do útero bem exposto para o médico. É feita uma leve raspagem no colo do útero e em seu entorno e esse material é colocado em uma lâmina que é encaminhada para um laboratório para a análise. O resultado costuma ser enviado diretamente para o consultório, ou seja, para este exame estar completo você terá que fazer a consulta de retorno, sim. 😊
Embora a recomendação mais comum seja pela realização anual do papanicolau após o início da vida sexual, alguns médicos optam por realizá-lo a cada três anos depois de dois resultados negativos seguidos. Não estranhe, portanto, se seu médico “pular” essa solicitação. E claro: se ficar em dúvida quanto a isso, pergunte na consulta.

Colposcopia
É um exame complementar ao papanicolau para a biópsia de lesões causadas por infecções sexualmente transmissíveis, como verrugas. O material é retirado da mesma forma que para o papanicolau, mas colocado em reagentes líquidos; em seguida, é enviado para um laboratório, que retornará o resultado para o consultório médico (não para você).
Esta é uma das formas mais certeiras de diagnosticar o HPV e seus subtipos – e, assim, determinar como deve ser o tratamento para evitar o risco de surgimento de câncer de colo de útero.

Ultrassom transvaginal
Detecta miomas, pólipos no endométrio, endometriose, nódulos na cavidade ou na parede uterina e analisa o ovário (volume, posição e presença de cistos). É especialmente importante para as mulheres que usam DIU, pois é este exame que verifica se ele está bem posicionado – se não estiver, a eficácia do contraceptivo cai drasticamente.
O aparelho é colocado pelo canal vaginal ao lado do útero, normalmente envolto em uma camisinha com gel lubrificante, para evitar lesões na introdução. Ao longo do exame, são feitas capturas de tela para demonstração e análise da saúde e dos sinais da região. Os resultados costumam ser entregues para a própria paciente.

Ultrassom das mamas
Identifica possíveis cistos, nódulos e tumores na região mamária de mulheres mais jovens (até os 40 anos) e/ou com mamas mais densas (independentemente da idade).
Deitada e com os braços levantados, a paciente tem as mamas e as axilas investigadas pelo ultrassom em movimentos circulares. Ao longo do exame, são feitas capturas de tela para demonstração e análise das características e dos sinais da região. Os resultados costumam ser entregues para a própria paciente.

Mamografia
A partir dos 40 anos, é preciso fazer a mamografia complementarmente ao ultrassom das mamas. Trata-se de uma avaliação das mamas por meio de raio-X para detectar tumores cancerígenos ou sinais que possam indicar algum risco e, assim, permitam um acompanhamento mais cuidadoso e um diagnóstico super precoce da doença.
Se houver histórico de câncer de mama na família, este exame pode ser pedido antes dos 40 anos de idade e com intervalos menores que um ano.
O procedimento é feito com a paciente em pé, sem blusa, sutiã ou qualquer interferência metálica (correntes, brincos e piercings). A mama é colocada no aparelho mamógrafo e “comprimida” por suportes inferior e superior para a captura de imagens. Os resultados costumam ser entregues para a própria paciente.

Ultrassom de tireoide
Detecta anormalidades, como nódulos ou tumores, na glândula tireoide. Também auxilia no diagnóstico de hipertireoidismo, hipotireoidismo, nódulos e bócio benignos e câncer da tireoide. É importante realizar este exame anualmente porque as alterações nesta região podem ocorrer em mulheres de todas as idades. Quando mais cedo for feito o diagnóstico, mais fácil será determinar o tratamento e maiores serão as chances de normalização e cura.
Os hormônios produzidos pela tireoide são responsáveis pelo metabolismo basal, o que significa que são eles que garantem o funcionamento correto do organismo; se algo estiver errado ali, haverá alteração significativa na vida da paciente, como ganho ou perda significativo de peso, queda na disposição, alterações na pressão arterial, tremedeiras e outros incômodos.
O exame é feito como qualquer outro ultrassom, na região frontal do pescoço, onde fica a tireoide. Ao longo do exame, são feitas capturas de tela para análise dos sinais da região. Os resultados costumam ser entregues para a própria paciente.

Hemograma completo
Para verificar como está o funcionamento do organismo como um todo. Costumam ser solicitadas as análises de hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas, além de outros aspectos pontuais que o médico considerar pertinentes de acordo com a saúde da paciente. É por meio dele que são detectadas, por exemplo, anemia e doenças autoimunes.
É feita a coleta do sangue necessário em laboratório e as análises são realizadas em um período de um a cinco dias úteis. Os resultados costumam ser entregues para a própria paciente.


sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Saúde high-tech: exames que podem ser feitos pelo celular ou smartwatch


Não é mais necessário ligar na pizzaria para pedir uma redonda, certo? Ou ir até o supermercado fazer as compras da semana. Hoje, atividades tão rotineiras como essas podem ser feitas pelo celular. E acredite: o mesmo vale para alguns daqueles exames de saúde que todo ano seu médico pede.

Imagine realizar pelo celular ou smartwatch procedimentos como eletrocardiograma e ultrassom. Ou poder conferir a glicemia de uma forma tão simples quanto o número de passos que você deu em um dia. Isso já é realidade.

É claro: não significa que qualquer um poderá fazer papel de médico. Mas esses avanços prometem tornar muito mais práticos e acessíveis os cuidados com a saúde. Saiba mais sobre eles:

1. Eletrocardiograma
Em setembro de 2018, a Apple anunciou que a quarta geração do Apple Watch, lançada em 21 de novembro, traria uma funcionalidade bem importante para quem precisa ficar de olho na saúde cardiovascular: agora o relógio inteligente também é capaz de fazer uma espécie de eletrocardiograma, exame que mede a atividade elétrica do coração e indica se há arritmia ou algum outro problema com os batimentos cardíacos.

Além de medir a frequência durante e logo após o exercício, o app do smartwatch também consegue aferir a pulsação quando você está em repouso – justamente como faz o eletro. O relógio conta com uma tecnologia que realiza a chamada fotopletismografia, que dispara luz infravermelha e/ou luz de LED verde para detectar a quantidade de sangue que está circulando. O líquido que corre em nossas veias e artérias é avermelhado porque reflete a luz infravermelha e absorve todas as outras.

Quando o ritmo cardíaco acelera, o fluxo sanguíneo aumenta e, portanto, uma quantidade maior de luz verde é absorvida. Os dispositivos luminosos atuam junto com condutores que convertem luz em corrente elétrica e monitoram, constantemente, quanto sangue está passando pelo pulso. A variação da frequência que os sensores do relógio são capazes de medir é de 30 a 210 batimentos por minuto.

O novo Apple Watch também traz eletrodos na parte traseira e na coroa (aquela rodinha na lateral), que identificam sinais elétricos do coração e calculam a pulsação. Basta abrir o app que mede os batimentos cardíacos e colocar o dedo por alguns segundos na coroa.

A má notícia é que, por questões regulatórias, essa função só está disponível nos Estados Unidos, por enquanto – ainda que o Apple Watch Série 4 já esteja à venda no Brasil. Também vale destacar que ele não substitui o exame feito por um médico. O grau de precisão das medidas feitas pelo relógio pode variar de pessoa para pessoa, e fatores como tatuagens e temperatura do corpo e do ambiente podem interferir na leitura dos batimentos.

2. Ultrassom
Um aparelho de ultrassom que se conecta com o celular, investiga com precisão várias partes do corpo e ainda permite que médicos em localidades diferentes analisem, pela internet, as imagens registradas. Ficção científica? Que nada!

Estamos falando do Butterfly IQ, criado pelo cientista e empresário americano Jonathan Rothberg, fundador da empresa de tecnologia Butterfly Network. O aparelho, disponível apenas para iPhone, funciona de uma forma bem simples: um pequeno transdutor se conecta com o smartphone por um fio e, via aplicativo, permite fazer 13 tipos diferentes de exames de ultrassom. Na lista estão procedimentos ginecológicos, musculoesqueléticos, de órgãos pequenos, como a tireoide, e até obstétricos.

O Butterlfy também conta com a Buttlerfly Cloud, um sistema que permite aos médicos – os únicos que podem adquirir o aparelho – cadastrar na nuvem as imagens que registram, além de compartilharem estudos científicos, de modo que todos os usuários do app tenham acesso a esse grande banco de dados online. Os uploads são ilimitados e podem ser compartilhados de forma anônima.

Por enquanto, o Buttfly IQ está disponível apenas no mercado americano, mas é possível fazer uma reserva pelo site porque, em breve, ele estará disponível em outros países.

3. Medição de glicose
Num futuro próximo, os diabéticos não vão mais precisar fazer picadas no próprio dedo para saber como está a glicemia ou andar para cima e para baixo com o aparelho medidor de glicose. Novos recursos estão sendo desenvolvidos para que esses pacientes possam monitorar o diabetes de uma forma muito mais precisa e prática – inclusive pelo smartphone.

Um exemplo são os aparelhos desenvolvidos pela Dexcom, empresa americana especializada em tecnologias para diabetes. Tanto o Dexcom G5 Mobile CGM System quanto a nova geração, o Dexcom G6 CGM, contam com um pequeno sensor que analisa os níveis de glicose pela superfície da pele e um transmissor que se acopla ao sensor e envia as informações via bluetooth para um aparelhinho da própria Dexcom ou para um celular ou smartwatch compatível (há opções tanto no sistema Android quanto no iOS).

A empresa foi pioneira em conseguir a aprovação da FDA (Food & Drug Administration, agência do governo americano que regula alimentos e bebidas) para um monitor contínuo de glicose que não exige picadas nos dedos. O sensor – que pode ser colocado na barriga ou na lombar – dura dez dias, é resistente à água e à movimentação intensa (dá para se exercitar tranquilamente, segundo o fabricante).

Ao contrário de um medidor comum de glicose, que faz a dosagem apenas quando utilizado, esse novo sistema monitora o açúcar no sangue a cada cinco minutos durante todo o período de uso. Para ter ideia, o número de aferições pode chegar a 288 em 24 horas. O sistema também permite criar alarmes para quando a glicose atinge níveis muito altos ou baixos. E o melhor de tudo: no mesmo aparelho que você usa para realizar todas as outras atividades do dia a dia.

Além dos Estados Unidos, os produtos da Dexcom estão disponíveis em diversos países da Europa e da Ásia. Não há previsão de chegada ao Brasil.


sábado, 24 de novembro de 2018

Você sabe a diferença do toque retal na urologia e na coloproctologia?


Este exame, ainda cercado de preconceito, não serve apenas para diagnosticar o câncer de próstata. Um médico atesta suas várias funções no Novembro Azul

Uma dúvida comum, ainda mais durante o Novembro Azul, é sobre qual médico deve fazer o toque retal para diagnosticar o câncer de próstata. Às vezes, vemos alguém falando que foi ao coloproctologista, fez o exame de toque e a próstata estava bem. Mas é preciso ficar claro que quem deve fazer essa avaliação visando um tumor maligno na glândula é o urologista.

Porém, os médicos das duas especialidades podem realizar o toque no reto. O coloproctologista visa diagnosticar os problemas do reto e do ânus, como hemorroidas, fissuras, fístulas e também cânceres do reto e do canal anal. Já o urologista recorre ao método para, através da parede do reto, analisar o tamanho e a superfície da próstata.

Ou seja, embora ambos façam o toque, cada um está buscando informações distintas. Inclusive, as posições de exame são diferentes.

O câncer do urologista. E o do coloproctologista

O tumor maligno da próstata é o segundo tipo mais comum em homens brasileiros, só perdendo para os da pele. Como a maior parte dos cânceres, o da próstata é melhor tratado no princípio. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maior a taxa de cura e menores os efeitos colaterais.

A maioria dos cânceres da próstata é diagnosticada pelo rastreamento com o antígeno prostático específico (PSA) no sangue ou durante o exame de toque retal feito pelo urologista. Na fase inicial, essa doença não costuma dar sintomas.

Por isso, o importante é fazer acompanhamento regular com o médico urologista, iniciando em torno de 50 anos, ou até mais cedo se o seu pai, avôs ou tios tiveram tumores malignos nessa glândula antes de 65 anos de idade.

Lembre-se, no entanto, que o Novembro Azul alerta sobre a saúde do homem de uma forma total e que fazer um checkup da sua saúde é importante. Digo isso para agora propor um olhar para a coloproctologia.

Nela, o câncer colorretal carrega uma incidência alta em todo o mundo. O que pode diminui-la? A adesão a uma vida saudável, com exercícios físicos regulares, bons hábitos alimentares e abolição do tabagismo.

Junto a isso tem sido recomendado também o rastreamento para ambos os sexos, com a realização da colonoscopia pelo coloproctologista. O exame consiste na introdução de um tubo flexível acoplado a uma câmera para examinar o intestino por dentro. Caso seja encontrado algum pólipo (lesão benigna que pode dar origem ao câncer), ele é removido na hora, durante o procedimento.

Recomenda-se iniciar o rastreamento do câncer colorretal para pessoas da população geral, com risco médio, aos 45 ou 50 anos. Aqueles com risco elevado, que tenham parentes com história de tumores do tubo digestivo ou que apresentem sintomas como sangramento ou alteração do hábito intestinal, devem iniciar antes.

Lembre-se de realizar periodicamente seus exames de saúde. Nossa vida deve vir em primeiro lugar.


sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Câncer de mama: quais os principais exames para prevenir a doença


O câncer de mama é o tipo que mais acomete as mulheres em todo o mundo. A taxa de mortalidade, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é de 24%. Mas se diagnosticado precocemente, as chances de cura são superiores a 90%.

Veja os principais exames que podem ser feitos para prevenir a doença:

Mamografia
– O que é: um exame de imagem que utiliza baixas doses de radiação para obtenção de radiografias da mama. É o principal, o único de rastreamento com comprovação na redução da mortalidade por câncer de mama, através do diagnóstico precoce.
– Como fazer: por uma técnica de radiologia, que posiciona as mamas sobre uma espécie de bandeja acrílica. Após, é realizada compressão da mama por outra bandeja, com o intuito de espalhar o tecido fibroglandular, permitindo a melhor visualização de possíveis lesões.
– Preparo: pede-se que a paciente não utilize desodorantes, cremes ou talcos no dia do exame, tanto nas mamas como nas axilas.
– É dolorido? Pode ser desconfortável para algumas mulheres, mas é rápida e suportável.
– Existe indicação / contraindicação? A mamografia é indicada para rastreamento de mulheres assintomáticas a partir dos 40 anos, segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia. Em alguns casos específicos, esse rastreamento pode começar em idades mais jovens. Ela também pode ser indicada para avaliação de alterações palpáveis pelo médico ou mesmo pela paciente, após avaliação profissional. Esse exame não deve ser realizado por pacientes gestantes, salvo quando indicados pelo médico.
– Duração: cada compressão da mama dura segundos e são feitas, inicialmente, quatro incidências mamográficas.
– Tempo do resultado: 4 dias

Tomossíntese
– O que é: também conhecida como mamografia 3D, é um exame avançado, no qual são obtidas diversas imagens da mama em diferentes ângulos, de modo a se obter uma visão tridimensional do órgão, diminuindo os efeitos de sobreposição dos tecidos observada na mamografia 2D.
– Como fazer: assim como a mamografia, é realizado por uma técnica de radiologia. As imagens em série são obtidas em poucos segundos durante a mesma compressão da mamografia 2D. Após a aquisição, tais imagens são enviadas a uma estação de trabalho dedicada, onde serão analisadas por um especialista.
– Preparo: pede-se que a paciente não utilize desodorantes, cremes ou talcos no dia do exame, tanto nas mamas como nas axilas.
– É dolorido? Da mesma forma que a mamografia 2D, pode ser desconfortável para algumas mulheres, mas é rápida e suportável.
– Existe indicação / contraindicação? A tomossíntese pode ser realizada em conjunto com a mamografia 2D por qualquer mulher que faz rastreamento, uma vez que é capaz de aumentar em até 30-40% as chances de detecção do câncer de mama, sobretudo tumores invasivos em mamas densas. Esse exame não deve ser realizado por pacientes gestantes, salvo casos específicos indicados pelo médico.
– Duração: Assim como na mamografia 2D, cada compressão da mama dura poucos segundos e a aquisição sequencial é feita em conjunto as incidências mamográficas convencionais.
– Tempo do resultado: 4 dias

Ultrassom das mamas
– O que é: trata-se de um exame muito conhecido, que se utiliza de ondas sonoras para a obtenção de imagens do parênquima mamário.
– Como fazer: O exame é realizado por um especialista, que avaliará as mamas e axilas com um equipamento de ultrassonografia. Ele é realizado com a paciente deitada em decúbito dorsal (barriga para cima), com as mãos sob a cabeça. É aplicado um gel sobre as mamas para que o transdutor deslize e seja possível a obtenção de imagens.
– Preparo: Não é necessário.
– É dolorido? Não, e não é invasivo.
– Existe indicação / contraindicação? A ultrassonografia pode ser utilizada para avaliação complementar de alterações ao exame clínico do médico, assim como avaliação de lesões observadas na mamografia ou ressonância. Ela também pode ser útil em casos de mamas densas, com o intuito de aumentar a sensibilidade da detecção de lesões da mama assim como método para direcionamento de certos tipos de biópsia. Não há contraindicações.
– Duração: cerca de 15 minutos.
– Tempo do resultado: 2 dias

Ressonância nas mamas
– O que é: trata-se de um exame de imagem que não utiliza radiação ionizante, com sensibilidade muito alta, indicações precisas e habitualmente utilizado como método diagnóstico auxiliar nas doenças da mama.
– Como fazer: esse exame é realizado por um biomédico e a paciente ficará em decúbito ventral (barriga para baixo), com as mamas encaixadas em uma bobina.
– Preparo: a paciente deve estar em jejum de 3 horas e não fazer uso de cremes, desodorantes ou talcos nas mamas e axilas. Para pacientes com mais de 60 anos, cirurgia renal ou alteração da função renal, é necessário resultado recente de creatinina.
– É dolorido? Trata-se de um exame indolor e não invasivo, com necessidade de injeção de contraste endovenoso (gadolínio). A única indicação de exame de ressonância das mamas sem contraste é avaliação de próteses mamárias.
– Existe indicação / contraindicação? As contraindicações incluem àquelas para quaisquer exames de ressonância magnética, tais como marca-passo cardíaco, implantes oculares, cocleares, clipes de aneurisma cerebral, claustrofobia. Pacientes gestantes podem realizar o exame, porém deverão comunicar a equipe.
– Duração: cerca de 20 minutos.
– Tempo do resultado: 7 dias


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Outubro Rosa: 10 exames preventivos que toda mulher deve fazer


Foi dada a largada à campanha Outubro Rosa, criada para conscientizar sobre a importância na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama. Para cuidar bem de sua saúde, relembre 10 exames que toda mulher deve fazer

De acordo com Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, existem outros testes, além da mamografia, que não podem faltar no check-up das mulheres. “O autoconhecimento é a primeira precaução. Prestar atenção nos sinais que o corpo emite com o aparecimento de secreções, dores, nódulos ou qualquer outra alteração. A mulher deve procurar seu ginecologista, tirar dúvidas e claro, realizar exames periódicos para a prevenção da sua saúde e bem-estar”, explica.

Confira a seguir 10 exames preventivos que as mulheres devem fazer para evitar diversos males femininos!

Exame de toque
Recomendado para todas as mulheres acima dos 20 anos de idade. O autoexame deve ser feito após sete dias do início da menstruação. Na menopausa, a mulher deve escolher um dia por mês para fazê-lo. O exame pode ser feito em frente ao espelho, em pé ou deitada.

Papanicolau
Esse exame verifica infecções e alterações nas células do colo do útero, infecções por fungos, herpes e verrugas no órgão genital feminino. Seu objetivo principal é prevenir o aparecimento do câncer no colo do útero. Deve ser realizado uma vez ao ano.

Ultrassom de Mama
Exame que analisa o tecido das mamas para colher informações se há lesões e nódulos. Este exame auxilia na biópsia e não é doloroso.

Ultrassom Pélvico
Visualiza a morfologia das estruturas genitais internas como útero e ovários. É indicado na suspeita de doenças ou preventivo para câncer ovariano ou endometrial. Normalmente, é feito pelo abdômen. Deve ser realizado uma vez ao ano também.

Densitometria Óssea
Verifica a densidade dos ossos, determinando a presença de osteoporose ou de sua precursora, a osteopenia. Indicado para mulheres na menopausa ou com fortes riscos para a doença. Deve ser realizado uma vez ao ano.

Ultrassom transvaginal
Realizado pela introdução de um pequeno bastão na vagina. O exame detecta doenças como cistos no ovário, endometriose, miomas e até tumores. O exame se torna obrigatório após a menopausa, mas pode ser solicitado antes, dependendo de fatores de risco como infecções ou vida sexual promíscua. Deve ser realizado uma vez ao ano.

Exames laboratoriais
É importante fazer anualmente exames de sangue como hemograma, dosagem de glicemia sanguínea, colesterol, triglicérides, avaliação da função da tireoide, além de exame urinário básico. Deve ser realizado, no mínimo, uma vez ao ano.

Sorologia
Ajuda a detectar doenças provocadas por microrganismos como hepatite, sífilis e HIV. Pode ser realizado uma vez ao ano.

Colposcopia
Detecta ferimentos na vagina, na vulva ou no colo do útero. O ideal é realizar esse exame quando iniciar a vida sexual, porém só é indicado quando houver alterações no papanicolau.

Urocultura
Seis em cada dez mulheres sofrem de infecção urinária. É indicado para aquelas que têm dificuldades para urinar ou sentem ardência e incômodos.


quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Que exames o hipertenso deve fazer?

Como deve ser o checkup de quem tem pressão alta

Como é um distúrbio sem sinais claros, a hipertensão precisa ser investigada com muito cuidado. Para começo de conversa, é preciso ter certeza de sua presença. Para cravar o diagnóstico, o clínico vai prestar atenção em pontos-chave que, juntos, colaboram nesse trabalho de detetive.

O primeiro passo é o indispensável uso do esfigmomanômetro, aquele aparelho medidor que deve ser usado nos dois braços e por duas vezes a cada consulta. Exagero? Responda você: gostaria de ver um mal desses passando batido? Ainda durante esse atendimento, o médico verifica a pulsação, a existência de inchaço em regiões do corpo como pernas e braços – prenúncio de mau funcionamento dos rins ou do coração. Segue, enfim, um roteiro detalhado para não deixar escapar nada que mascare a doença.

Esses procedimentos serão repetidos a cada novo encontro depois que a hipertensão for confirmada. A partir daí, e de acordo com a gravidade, será montado um esquema de tratamento e a agenda de retornos ao consultório para acompanhamento. Os exames de rotina e a frequência com que deverão ser realizados também variam caso a caso.

Mas há uma lista normalmente prescrita para quem tem que lidar pelo resto da vida com o descontrole da pressão e precisa se armar contra suas consequências. Como a saúde cardiovascular é uma das primeiras ameaçadas, o eletrocardiograma fará sempre parte do ritual para flagrar descompassos e até mesmo ataques que passaram despercebidos – sim, isso existe e é conhecido como infarto silencioso ou indolor. Se houver indicação de abalos no coração, a investigação ganha o reforço de um teste ergométrico, feito na esteira e sob controle, e até de um ecocardiograma, ultrassom que verifica a fundo o músculo cardíaco.

O paciente vai ainda ser encaminhado a um laboratório para colher sangue. Com essas amostras, serão analisados os níveis de glicose, colesterol e triglicérides. O exame do líquido vermelho servirá também para medir a quantidade de creatinina e ácido úrico. O excesso dessas duas substâncias entrega que os rins já não trabalham como antes.

Problemas com eles ainda são revelados pela urina: a presença de muita proteína no xixi é aviso de uma possível deficiência renal. É praxe que o paciente hipertenso seja submetido também a um teste de fundo de olho para conferir como andam as artérias da retina – outro alvo da hipertensão. Como se vê, o checkup esquadrinha cada característica da doença, e seus resultados são fundamentais para o médico montar a estratégia que vai mantê-la sob controle.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/que-exames-o-hipertenso-deve-fazer/ - Por Redação Saúde é Vital - Foto: Alex Silva/A2 Estúdio

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Obesidade, mesmo com os exames em ordem, sobe o risco de infarto

Taxas normais de colesterol, pressão e açúcar no sangue não são suficientes para proteger o coração de pessoas acima do peso, aponta estudo

Nem todo obeso tem diabetes, hipertensão, colesterol alto ou outro indicador claro de risco cardiovascular. No entanto, um estudo publicado no periódico científico European Heart Journal contraria a ideia de que pessoas acima do peso e livres de doenças podem ser consideradas completamente saudáveis.

A ponderação é fruto de uma revisão de dados de aproximadamente 500 mil voluntários. Desses, 7 637 apresentaram problemas cardiovasculares ao longo dos 12 anos em que foram acompanhados por pesquisadores do Imperial College London e da Universidade de Cambridge, ambas na Inglaterra.

Cruzando as informações médicas desses participantes, os cientistas britânicos observaram que a turma com sobrepeso ou obesidade e sem hipertensão, níveis anormais de colesterol e açúcar no sangue ainda assim era mais propensa a panes no peito. Em comparação aos magros saudáveis, a obesidade, por si só, aumentou o risco de infarto e afins em 28%. Agora, O pior cenário segue sendo o de pacientes com gordura de sobra que já manifestam colesterol alto ou outro mal.

Na visão dos responsáveis pelo levantamento, tal conclusão indica que é uma questão de tempo para o organismo demonstrar sinais do efeito negativo do excesso de gordura corporal. Às vezes, o primeiro sintoma pode ser um ataque cardíaco. “Manter um bom peso é uma chave para preservar o coração”, reforçou, em comunicado à imprensa, o professor de cardiologia molecular Metin Avkiran, membro da Fundação Britânica do Coração, uma das financiadoras do trabalho.

Mas que fique bem claro: nenhum estudo justifica a discriminação de pessoas acima do peso.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/obesidade-mesmo-com-os-exames-em-ordem-sobe-o-risco-de-infarto/ - Por Vand Vieira -    Ilustração: Estúdio Barlavento

sexta-feira, 10 de março de 2017

6 exames importantes para a saúde da mulher

Mamografia, papanicolau e ultrassom da tireoide estão entre os principais. Confira quais são os outros e por que eles são tão importantes!

Você se lembra quando foi sua última consulta? Se parou para pensar, é bem provável que já tenha sido há bastante tempo.

É importante ressaltar os cuidados que se deve ter com a saúde do público feminino, que inclui alguns exames indispensáveis.

“Cuidados preventivos são as melhores medidas para manter a saúde da mulher em dia e devem ser realizados mesmo que elas estejam se sentindo saudáveis”, explica Maria Elisa Noriler, ginecologista de São Paulo. “Doenças descobertas no início geralmente têm maiores chances de cura, por isso, é tão importante visitar o médico regularmente.”

Abaixo, você confere 6 exames indicados pela profissional e por que eles são importantes para a saúde da mulher:

Papanicolau: É importante a realização desse exame para detectar HPV, câncer do colo de útero e diversas DSTs. Devem realizar anualmente o procedimento as mulheres que têm entre 25 e 65 anos e que já tiveram relações sexuais.

Mamografia: Este exame, que tem como finalidade estudar o tecido mamário, é o principal exame para detectar lesões benignas e cânceres, que geralmente se apresentam como nódulos ou calcificações. Mulheres acima dos 40 anos devem fazer o exame anualmente ou quando o médico julgar necessário de acordo com a inclusão da paciente no grupo de risco.

Ultrassom pélvico: Este exame avalia os órgãos genitais internos da mulher (ovários, útero, trompas) e serve para detectar doenças, acompanhar a gestação e controlar a ovulação em episódios de infertilidade.

Colposcopia: É realizada para analisar a vulva, a vagina e o colo do útero para identificar inflamações ou doenças como o HPV e o câncer. Normalmente é solicitada em caso de alteração no papanicolau.

Ultrassom de tireoide: Ajuda a detectar nódulos na região e a evitar possíveis disfunções e doenças que podem prejudicar a produção de hormônios essenciais para a saúde da mulher.

Densitometria óssea: Indicado para mulheres que já passaram pela menopausa, este exame serve paramedir a densidade dos ossos, a possível perda de massa óssea, além de atuar na prevenção e no diagnóstico da osteoporose.