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sexta-feira, 31 de maio de 2019

5 mitos sobre exercícios físicos


Não “force” o aumento da transpiração, porque isso pode te deixar exposta a um perigo maior: a desidratação

Um dos grandes desafios de quem trabalha com saúde, emagrecimento e fitness é a enxurrada de informações enganosas que são publicadas diariamente  e que confundem muito a cabeça das pessoas de fora da área. Parece que todo dia vem um conhecimento “novo” à tona, muitas vezes contradizendo outro, e ficamos nesse pingue-pongue de “faz bem, faz mal”, o que gera insegurança e desconfiança.

Por isso, preparei esse material sobre os mitos mais comuns sobre exercícios físicos e suas explicações verdadeiras!

Abdominal faz perder a barriga
Apesar de ser muito praticado, os exercícios abdominais não são os responsáveis pela perda da gordura localizada na região do tronco. Para que você consiga ver definição nessa área do corpo, você precisa investir todas as suas fichas em uma dieta equilibrada, para diminuição de gordura abdominal, associada a exercícios físicos de moderada a alta intensidade, e não precisa fazer muito abdominal se você não gosta.
Como esse grupo muscular é amplamente exigido para a estabilização do tronco em muitos outros exercícios, quando esses são bem orientados, programados e executados (por isso a necessidade de um profissional capacitado prescrevendo os exercícios) os músculos abdominais são trabalhados em conjunto. Não há necessidade de fazer 300 abdominais por dia, porque a gente não perde gordura localizada somente com exercício localizado. A perda de gordura é sistêmica, ou seja, no corpo todo. Qualquer exercício que a gente faz, estimula a queima de gordura pelo corpo inteiro, e não de forma localizada.

Suor é sinal de emagrecimento
Suor é sinal apenas de que seu corpo está capaz de regular a sua temperatura interna. Através das glândulas sudoríparas, nós eliminamos água para a superfície da pele, processo de sudorese, que tem alguns objetivos. Um deles é controlar a temperatura corporal em resposta a um aquecimento interno ou externo, e isso é controlado pelo sistema nervoso autônomo.
Claro que, quando perdemos líquidos corporais de forma exagerada, o nosso peso na balança diminui, esse é inclusive um método de controle de reposição de fluidos em atletas, por exemplo. A associação entre suor e emagrecimento existe, talvez, por essa falsa interpretação do número na balança associada a neurose que existe com o peso corporal, no geral.
A perda de peso ocorre quando temos uma alimentação equilibrada, práticas de atividades físicas, sono reparador e déficit calórico. O tanto que uma pessoa sua varia de acordo com o ambiente que ela está, com a genética, com as roupas e com a intensidade do exercício praticado. Suar também não “desintoxica”, ok? Não “force” o aumento da transpiração, porque isso pode te deixar exposta a um perigo maior: a desidratação.

Você queima mais calorias se exercitando por mais tempo, mas com intensidade leve
Talvez por uma interpretação errônea de uma parte dos conhecimentos de fisiologia do exercício, que nos ensina que exercícios de longa duração e moderada-baixa intensidade usam gordura como fonte principal de energia, criou-se a ideia de que é melhor ficar caminhando duas horas do que correr 20 minutos para perder gordura, já que conforme vai aumentando a intensidade do exercício, menos a gordura é utilizada como fonte principal, dando lugar aos carboidratos.
Até pouco tempo atrás, inclusive, a orientação nas academias era que o tempo mínimo de esteira para começar a queimar gordura era de 20 minutos. Ora, mas veja, as tuas células têm cronômetro? Esse é outro mito!
Temos que avaliar o aspecto global de uma atividade, isto é, o número total de calorias gastas durante a prática. Quanto maior a intensidade do exercício, quanto mais rápido você caminhar ou correr, por exemplo, mais calorias você vai gastar por minuto. E o treinamento bem orientado vai te ajudar a manter o exercício de alta intensidade por mais tempo, fazendo com que você consiga sustentar uma prática de alta queima calórica.

Yoga é uma atividade leve
Já que está “na moda”, não poderia deixar de citá-la! O yoga possui diferentes estilos, os mais conhecidos derivam do tradicional da Índia, que foi trazido para o Ocidente por mestres yogis há muitos anos, como o Hatha Yoga, Tantra Yoga, Vinyasa Flow e Ashtanga Yoga.
É uma atividade ótima para trabalhar não só a força, mas também as outras valências físicas que são, muitas vezes, esquecidas nas formas mais comuns de exercício, como flexibilidade, equilíbrio, coordenação, além, obviamente, de trabalhar intensamente a concentração e a capacidade de manter a mente quieta e relaxada.
Mas não se engane! O yoga não é uma prática fácil, não é meditação, e alguns estilos são bastante desafiadores e exigem bastante do corpo e da mente. O segredo é se informar sobre o estilo praticado na escola que você busca, se certificar que o professor tem uma formação sólida e experiência, e deixo uma dica: práticas de hatha e tantra são menos desafiadoras do que de vinyasa flow e ashtanga!
Basta fazer exercícios com regularidade para ter resultados
Não é tão simples assim. Quando estamos falando de corpo humano, na verdade, não existe regra que sirva para todos, nem garantias que aquilo que dá certo para a maioria, vai dar certo para você também.
O corpo humano não é uma máquina, e por mais que nós tenhamos uma alimentação equilibrada, pratiquemos atividades físicas bem orientadas e com comprometimento, cuidemos do nosso sono e da nossa saúde mental, existe um fator que é extremamente importante e sobre o qual nós não temos controle: a genética.

Fazer exercícios só aos fins de semana adianta?Fazer exercícios só aos fins de semana adianta?
Existe uma grande variação na resposta ao treinamento nas diferentes pessoas. O potencial de desenvolvimento de força, velocidade, resistência, potência e agilidade são muito diferentes entre as pessoas, e isso é determinado geneticamente. Podemos sim, melhorar, aumentar nossas capacidades através de um treinamento bem prescrito, mas mesmo essa melhora possui um teto limitante.
Eu costumo dizer que nós não podemos fabricar um atleta vencedor; eles já nascem prontos, nós apenas os descobrimos e desenvolvemos. Portanto, alinhe seus objetivos à sua realidade, olhe para seus pais e irmãos e compreenda qual a carga genética que você carrega... para não ficar a vida inteira em busca de um “corpo perfeito” que você não tem como desenvolver de forma natural.


domingo, 3 de junho de 2018

10 coisas assustadoras que possuem explicações bem racionais


Fantasmas, casas mal-assombradas, demônios possuidores de corpos. Há quem diga que isso não passa de ficção, de histórias para assustar crianças ou coisa de filme. Mas há gente que jura que estas coisas existem e que já viu, ou ouviu, acontecer um contato com estes seres. Se os fantasmas e outras coisas do gênero não são reais, por que tantas pessoas têm tanta certeza de que as viram?

A resposta pode estar na própria mente humana. Nosso cérebro adora pregar peças em nós mesmos, nos fazendo acreditar em coisas que não estão realmente lá. Há uma explicação científica para quase todas as coisas estranhas que alguém já viu – e algumas delas são às vezes mais impressionantes do que os mitos.

10. O Efeito Ideomotor – Como funciona uma placa Ouija
Quando as pessoas colocam os dedos em um tabuleiro Ouija e veem aquela pequena seta plástica se mexer, elas não estão vendo coisas: ela realmente se mexe, mesmo que não haja nenhum brincalhão na roda que a esteja empurrando para alguma direção. As pessoas que a tocam ficam sem entender e realmente acreditam que não estão fazendo nenhum movimento.
Mas elas estão, sem perceber. Isso é fruto de algo chamado “efeito ideomotor” e há um experimento interessante que é possível fazer em casa para testá-lo: coloque um peso em uma corda, balance-a e tente manter o braço completamente imóvel. Em seguida, faça a si mesmo perguntas e diga a si mesmo que o peso girará no sentido horário se a resposta for “sim” e no sentido anti-horário se “não”. Como por mágica, o peso deve mudar de direção para responder às suas perguntas – e você realmente acreditará que você não é a causa do movimento.
Isso acontece porque nossos corpos fazem pequenos movimentos subconscientes. Quando você se faz uma pergunta, sua mente subconsciente responde e sutilmente move seus músculos sem que você perceba. Músculos pequenos se moverão em seus dedos para responder às suas perguntas, e parecerá que o peso está se movendo por conta própria.
A mesma coisa acontece quando você usa um tabuleiro Ouija. Seu subconsciente move sutilmente aquela pequena seta de plástico e, para você, parece que ela está se movendo sozinha.

9. O experimento de Philip – Por que sessões espíritas são tão intensas
Em 1972, uma equipe de psicólogos reuniu oito pessoas, contou-lhes a história de vida de um homem chamado Philip Aylesford e tentou convencê-los a convocá-lo através de uma sessão espírita. Eles diminuíram as luzes, cantavam músicas e faziam perguntas – e, para sua surpresa, algumas coisas estranhas aconteceram.
A mesa começou a se mexer, as luzes pareciam cintilar e eles começaram a ouvir ruídos que eles acreditavam ser Philip respondendo suas perguntas, e ele acertou todas as respostas. Teria sido uma prova definitiva de que aquelas pessoas haviam invocado o fantasma de um homem morto se não fosse por um pequeno detalhe: não existia nenhum Philip Aylesford. Os psicólogos haviam criado Philip. Cada detalhe sobre sua vida era fictício, e ainda assim o grupo foi capaz de se convencer de que eles invocaram seu fantasma.
Alguns truques psicológicos estavam em jogo, mas muito do que aconteceu foi também causado pelo efeito ideomotor. O grupo havia movido a mesa por pura força de vontade subconsciente.
Este foi um experimento replicável. Os psicólogos publicaram seus resultados e outros laboratórios em outros países os copiaram, e eles também conseguiram fazer sessões completas com uma sala cheia de pessoas convencidas de que haviam invocado um fantasma inventado.

8. O Placebo de Henri IV – Como funcionam os exorcismos
Durante anos, as pessoas interpretaram males como a esquizofrenia, a epilepsia e uma infinidade de outros problemas mentais como casos de possessão demoníaca. Mas se esse é o caso, como explicar os exorcismos? Se todas essas pessoas possuídas eram apenas esquizofrênicas, por que sacerdotes falando palavras em latim eram capazes de curá-las?
Parece que a resposta também está na mente humana. No final do século 16, o rei Henri IV contratou uma comissão de pessoas para fazer uma experiência com uma mulher que afirmava estar possuída por demônios. Disseram a ela que eram padres que lhe dariam um exorcismo. Então os sacerdotes fingiram – e funcionou.
Primeiro, eles lhe deram água benta de uma igreja. Eles colocaram em um frasco normal e deram a ela, fingindo que era apenas água normal. A verdadeira água benta não teve efeito sobre ela. Mas quando eles derramaram água comum sobre a mulher e lhe disseram que era água benta da igreja, a mulher convulsionou de dor.
Então eles colocaram um pedaço de ferro nela e disseram que era uma relíquia da verdadeira cruz. Ela começou a rolar no chão em agonia. Eles também leram um livro em latim e fingiram que era a Bíblia. Mais uma vez, eles fizeram com que ela surtasse, mesmo que eles estivessem lendo a Eneida de Virgil.
A mulher não estava necessariamente fingindo suas reações. Estava tudo em sua mente. E quase qualquer um pode estar convencido de que esse tipo de coisa está causando algum efeito sobre si. Mais recentemente, um grupo de psicólogos sentou-se com os céticos e tentou convencê-los de que a possessão demoníaca era real. No final, 18% dos participantes não apenas acreditavam em demônios, mas estavam convencidos de que haviam sido possuídos.

7. O efeito Forer – Por que as pessoas acreditam em seus horóscopos
Um homem chamado Michael Gauquelin uma vez publicou um anúncio que oferecia uma análise individual e gratuita da personalidade de qualquer pessoa baseada apenas em seu signo astrológico. Tudo o que você tinha que fazer era enviar sua data de nascimento, e ele retornaria uma análise completa da pessoa que você realmente era. Inacreditavelmente, 94% das pessoas que se inscreveram disseram que ele as descreveu perfeitamente.
O curioso é que Gauquelin enviou exatamente a mesma análise para todas as pessoas que entraram em contato. Seus insights sobre personalidades não eram realmente baseados em seus horóscopos. Ele usou apenas algumas linhas vagas e genéricas, e foi o suficiente para impressionar quase todos que escreveram.
A disposição da mente humana para acreditar que dois eventos não relacionados estão relacionados é chamada de “efeito Forer”. O nome vem de Bertram R. Forer, um psicólogo que conduziu um experimento semelhante. Em 1948, Forer deu um teste de personalidade para cada um de seus alunos. Ele disse a eles que cada um receberia uma análise de personalidade única, baseada nos resultados do teste, e deveria classificar esta análise em uma escala de 0 (muito ruim) a 5 (excelente), medindo quão bem ela se aplicava a eles.
Na realidade, cada aluno recebeu exatamente a mesma análise. Em média, a classificação que eles deram para essa mesma análise genérica foi de 4,26 em 5 (ou seja, os alunos consideraram sua análise “pessoal” como 85% precisa).
A análise de personalidade dizia coisas como: “Você tem uma grande necessidade de que outras pessoas gostem e admirem você” e “Disciplinado e autocontrolado por fora, você tende a ser preocupado e inseguro por dentro”.

6. O Paradigma da Falsa Fama – Por que as pessoas acreditam em vidas passadas
A razão pela qual algumas pessoas estão convencidas de que podem lembrar-se de ser Joana d’Arc ou de um antigo trabalhador egípcio pode ser algo incrivelmente simples: elas só têm memórias bem ruins.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Maastricht, na Holanda, aplicou um teste chamado “paradigma da falsa fama” a um grupo de pessoas que estavam convencidas de que podiam se lembrar de suas vidas passadas. Os participantes precisavam ler uma lista de nomes inventados. Então, no dia seguinte, eles leram uma nova lista com uma mistura de nomes de pessoas famosas e os nomes que tinham lido anteriormente. As pessoas que acreditavam poder lembrar-se de vidas passadas insistiam que esses nomes inventados eram apelidos de celebridades famosas.

Em outras palavras, as lembranças desses participantes foram facilmente confundidas. Quando eles não conseguiam se lembrar de onde tinham visto um nome que parecia familiar, seus cérebros inventavam histórias para explicar quem eram essas pessoas falsas. Acredita-se que a mesma coisa aconteça quando eles inventam histórias sobre vidas passadas.

5. A Experiência do Sentimento de Presença – Por que as pessoas sentem as más presenças?
Aqui está um bom exemplo de uma experiência estranha com resultados ainda mais estranhos. Um grupo de cientistas vendou algumas pessoas e colocou-as entre dois robôs. Os dedos das pessoas estavam presos ao robô na frente delas. As máquinas eram montadas de modo que sempre que os humanos moviam as mãos, os robôs atrás delas imitavam seus movimentos.
No começo, a experiência não teve muitos resultados. As pessoas mexiam seus dedos e sentiam um dedo de robô batendo da mesma maneira em suas costas, mas isso não os assustou.
Algo realmente estranho aconteceu, no entanto, quando os pesquisadores adicionaram um atraso ao sistema. Quando fizeram o dedo do robô esperar meio segundo antes de copiar os movimentos humanos nas costas da pessoa, a pessoa começou a sentir que havia uma estranha presença atrás de si. Alguns até se sentiram cercados por pessoas invisíveis, e alguns ficaram tão assustados que pediram para deixar o experimento.
Os pesquisadores acreditam que isso aconteceu porque eles quebraram o senso de controle dos participantes. Quando eles adicionaram o atraso, as pessoas não se sentiam mais responsáveis ​​pelos movimentos. Em nossos cérebros assustados, essa incapacidade de ter o controle dos nossos movimentos nos faz sentir como se houvesse uma presença estranha por perto.
Os pesquisadores acham que isso é o que acontece com pessoas esquizofrênicas e com pessoas que estão sob extremo estresse ou exaustão. Elas perdem a capacidade de rastrear os elos entre suas mentes e seus movimentos, e isso os faz sentir como se alguém estivesse na sala.

4. O experimento de identificação do alvo – Por que as pessoas têm experiências fora do corpo?
Há muitos relatos na medicina de pessoas que tiveram uma experiência fora do corpo – aquela sensação estranha de que você está flutuando acima de você mesmo, olhando para baixo. É especialmente comum durante uma experiência de quase morte. Mas isso está realmente acontecendo, ou está tudo apenas em nossas imaginações?
Para descobrir, um grupo de pesquisadores escreveu uma mensagem em um cartão e colocou-a em cima de uma máquina em um quarto de hospital. Então, sempre que um paciente era liberado e deixava o quarto, eles perguntavam a essa pessoa se ela tinha tido uma experiência fora do corpo e, em caso afirmativo, o que o cartão dizia. Três pessoas relataram que tiveram experiências fora do corpo, mas nenhuma delas viu o cartão.
O estranho é que as pessoas não estão fingindo essas coisas. Outro grupo recebeu uma mulher que alegou ser capaz de ter “viagens astrais” fora do corpo à vontade. Eles a conectaram a uma máquina para estudar sua atividade cerebral e pediram que ela deixasse seu corpo para ver como isso afetava seu cérebro.
Seu córtex visual foi quase completamente desativado, e as partes do cérebro associadas a imagens mentais surgiram – o que significa que ela não estava exatamente mentindo. Ela realmente começou a se ver do lado de fora de seu corpo. Mas, com base em suas ondas cerebrais, seu poder real não era a capacidade de fazer viagens astrais, mas sim a capacidade de se fazer alucinar à vontade.

3. As viúvas de luto – Por que as pessoas vêem fantasmas?
Nem todo mundo que diz ter visto um fantasma está mentindo. Algumas pessoas realmente acham que viram pessoas mortas de pé em frente a elas ou viram Deus descer e falar com elas – e nem sempre são esquizofrênicas.
É algo um pouco difícil de explicar, mas os psicólogos que investigam as pessoas que tiveram essas experiências descobriram algo muito esclarecedor. Na maioria dos grupos de pessoas, encontrar alguém que tenha visto um fantasma é raro – a menos que você converse com viúvas idosas. De acordo com uma pesquisa, quase 50% dos americanos idosos viúvos tiveram uma alucinação do cônjuge morto.
Essas viúvas estão geralmente isoladas em um ambiente incomum quando isso acontece, e elas estão passando por um período de estresse extremo. Aliás, esse é geralmente o caso quando outras pessoas também vêem fantasmas. Elas estão quase sempre sozinhas em um ambiente incomum e sob estresse extremo.
Os psicólogos pensam que essa é a verdadeira razão pela qual essas pessoas vêem fantasmas. Não é que os maridos mortos passem para ver suas esposas, mas sim o estresse extremo e a solidão provocando alucinações.

2. O teste do sonho lúcido – Por que as pessoas pensam que foram abduzidas
A razão pela qual tantas pessoas pensam que foram abduzidas por alienígenas durante a noite pode ser muito mais simples do que você imagina. De acordo com um experimento, elas apenas sonharam.
Em um estudo, pesquisadores reuniram um grupo de 20 pessoas que dominavam o sonho lúcido (a capacidade real de controlar seus sonhos) e disseram-lhes para realizar uma experiência enquanto dormiam. Quando elas tomavam o controle de seus sonhos, elas deveriam procurar por OVNIs.
10 mistérios aterrorizantes que você não conhecia
Dessas pessoas, 35% viram aliens chegando a suas camas e tentando abduzi-las. Tudo o que tinham que fazer era pensar em alienígenas, e seus cérebros associavam isso a uma história de abdução alienígena.
Acredita-se que isso seja provavelmente o que acontece com as pessoas que acreditam que foram abduzidas: elas estão sonhando. Outra possível razão em muitos casos é que as abduções sejam apenas pessoas que sofrem de paralisia do sono, uma condição ligada à capacidade de ter sonhos lúcidos e que, além de impedir seus movimentos, faz com que você tenha alucinações de que intrusos estão chegando à sua cama.
Algumas centenas de anos atrás, pessoas com paralisia do sono relatavam ter visto demônios católicos atacando-as durante a noite. Hoje, os demônios estão fora de moda, então as pessoas vêem extraterrestres.

1. Infra-sons – Por que as casas parecem estar assombradas?
Um cientista chamado Vic Tandy teve uma experiência estranha enquanto trabalhava em uma fábrica que se dizia ser assombrada. Ele foi dominado por um súbito frio e uma sensação de tristeza. Então, com o canto do olho, ele viu uma figura cinzenta olhando para ele. Toda a experiência foi tão estranha que levou algum tempo para criar coragem e olhar diretamente para a figura. Quando ele finalmente fez isso, a aparição desapareceu.
A maioria das pessoas teria corrido do lugar, mas Tandy é um cientista, então ele testou uma teoria. Ele tinha quase certeza de que sua estranha experiência havia sido causada por infra-sons, sons com frequência menor do que a que o ouvido humano pode ouvir.
Ele procurou a possível fonte do barulho e desligou um ventilador suspeito. Depois que o ventilador estava desligado, todas as estranhas experiências paranormais na fábrica pararam.
Alguns anos mais tarde, alguns pesquisadores seguiram a teoria de Tandy fazendo com que as pessoas passassem por passagens sinuosas, algumas delas enquanto um infra-som tocava e outras sem o ruído. As pessoas que ouviram o infra-som sentiram a mudança de temperatura e, em alguns casos, viram aparições estranhas, mas aqueles que não ouviram o barulho não viram nada.
Isso é pelo menos parte do motivo. A razão mais provável pela qual Tandy viu um fantasma é que as pessoas disseram que a fábrica era assombrada. De todas as causas que já foram relacionadas a uma experiência estranha e paranormal, a explicação mais comum é que as pessoas estavam esperando pelos sustos. [Listverse]


sábado, 12 de abril de 2014

10 perguntas que não podemos responder sobre o corpo humano

Todos os dias a gente lê sobre alguns avanços absolutamente incríveis – e quase inacreditáveis – da ciência. Coisas como o robô canguru, que dá saltos irrepreensíveis e promete ajudar a desenvolver melhores formas de controlar equipamentos em fábricas, as gaiolas de DNA e a prótese de crânio feita em plástico por uma impressora 3D também entram para a lista de algumas das coisas que nos deixam maravilhados com o que a ciência é capaz de fazer.

Mas, apesar de darmos tantos saltos, em tantas direções, algumas perguntas a respeito do corpo humano permanecem sem explicação. Por exemplo:

10. Por que nós temos impressões digitais?
Apesar todo mundo saber como as impressões digitais são úteis, por serem únicas e nos fornecerem um sistema de identificação infalível, a ciência não tem certeza absoluta de por que elas existem. Alguns cientistas têm projetado modelos de computador elaborados para determinar como elas se formam, mas, apesar de entenderem como crescem, não nos dão uma compreensão sobre a razão evolucionária da existência dessa característica. Alguns pesquisadores, contudo, podem estar mais perto de um avanço.
Para entender porque as impressões digitais existem, eles foram estudar casos de pessoas com uma desordem genética muito rara, chamada adermatoglifia, que afeta apenas algumas famílias em todo o mundo e cujos portadores não têm impressões digitais. Além do efeito colateral incomum de suar um pouco menos, essas pessoas parecem não ser nem mais nem menos saudáveis ​​do que todos os outros.
Os pesquisadores estão esperançosos de que, estudando essas famílias e seus genes, eles possam finalmente resolver o mistério evolutivo de impressões digitais.

9. O que os “lactobacilos vivos” fazem?
Se você vive neste planeta, provavelmente já viu algum comercial que usa a palavra “lactobacilo” para persuadir mais consumidores. No caso do famoso Yakult, por exemplo, a marca anuncia que o produto tem “lactobacilos vivos”, destinados a melhorar sua saúde de uma maneira geral. Enquanto isso soa como algo inovador, a verdade é que os lactobacilos são um tipo de boas bactéria já que vivem em todo o seu intestino. E, estranhamente, os fabricantes de produtos como o Yakult não dizem o que especificamente essas culturas vivas podem fazer em prol da sua saúde.
E a razão pela qual ninguém anuncia um benefício específico é que ninguém realmente sabe quais eles são. Os lactobacilos vivos certamente não fazem mal nenhum, mas os cientistas estão apenas começando a desvendar os benefícios que eles podem trazer à nossa saúde. Eles suspeitam que se puderem determinar a finalidade de todas as várias bactérias boas que vivem em seres humanos, eles poderiam ser capazes de responder a todos os tipos de outras questões e tratar muitas doenças. Resolver esse enigma provavelmente será uma longa jornada.

8. Por que nós temos diferentes tipos de sangue?
Você provavelmente sabe que os seres humanos possuem tipos sanguíneos diferentes e, se você já fez a boa ação de doar sangue, provavelmente também sabe qual é o seu. Aliás, se você não sabe, procure saber qual é, porque essa informação é extremamente valiosa, especialmente em uma situação de emergência. Receber sangue do tipo errado pode até colocar sua vida em risco.
Como os tipos de sangue evoluíram há 20 milhões de anos, a ciência certamente tem muito o que aprender sobre esse assunto ainda. Contudo, apesar de sabermos como eles funcionam, não sabemos realmente por que eles existem.
Tipos sanguíneos são categorizados pelos diferentes antígenos encontrados nas células do sangue de pessoas de cada tipo. Estes antígenos são sinais para anticorpos que destroem as células estranhas no corpo. Ou seja: os anticorpos não vão causar nenhum problema para os antígenos do tipo correto, mas irão atacam intrusos de tipos sanguíneos diferentes, rejeitando sangues que não sejam compatíveis.
Essa é a parte que os cientistas entendem. Mas não sabemos qual é o propósito desses antígenos. O melhor palpite até agora é que ele tem alguma coisa a ver com doenças. Os cientistas descobriram, por exemplo, que as pessoas com sangue tipo B podem ser mais propensas a serem incomodadas por E. coli, enquanto que aqueles que não fazem parte deste grupo sanguíneo estão perto de serem imunes a uma forma de malária. Embora seja difícil ter certeza do motivo, talvez grupos sanguíneos evoluíram como uma forma de combater doenças infecciosas.

7. O cérebro permanece ativo depois de uma decapitação?
Geralmente, em histórias de ficção, quando uma pessoa é decapitada, ela passa alguns instantes terríveis e aterrorizantes ainda consciente, e algumas vezes até pisca para fazer a gente perder ainda mais o sono. Mas apesar de essas coisas parecerem lenda urbana, a verdade é que não temos certeza de quanto tempo o cérebro pode ficar ativo para dizer se esses roteiros têm ou não fundamento. E um detalhe crucial que dificulta a pesquisa para desvendar esse mistério é que os cientistas não podem sair por aí cortando a cabeça das pessoas para saber o que acontece. A única oportunidade real de coleta de dados foi durante a Revolução Francesa, quando a guilhotina foi o principal método de execução.
Mas mesmo com vários experimentos realizados, só há uma tentativa documentada de comunicar o que acontece imediatamente após a decapitação, e os créditos são de um pesquisador chamado Dr. Gabriel Beaurieux. Depois de chamar várias vezes o nome de um homem que havia sido decapitado, seus olhos se abriram e aparentaram se concentrar brevemente antes de fechar uma última vez. O médico, então, chegou à conclusão de que algumas funções menores permanecem ativas por cerca de 30 segundos após a decapitação, mas ele não foi capaz de determinar se a consciência em si permanece ativa.

6. Os humanos têm feromônios?
Farejar em busca de feromônios, especialmente para fins de reprodução, tem sido um comportamento muito observado no reino animal. Isso despertou a curiosidade nos pesquisadores para estudar o possível papel que eles desempenham nas interações humanas, e os resultados têm sido muitas vezes mais confusos do que qualquer outra coisa.
Enquanto muitos estudos têm mostrado que os seres humanos são afetados pelo cheiro, o negócio de feromônios é ligeiramente mais complicado. Por um tempo, os cientistas estavam certos de que não tínhamos sequer um órgão vomeronasal, que é o órgão olfativo que os animais usam para detectar feromônios. Nós temos um muito pequeno, mas não está claro se ele realmente faz alguma coisa. O que a ciência tem mostrado com clareza é que os seres humanos têm os seus próprios cheiros exclusivos, que são provavelmente influenciados geneticamente, assim como as impressões digitais. Por exemplo, bebês muito jovens podem identificar suas mães pelo cheiro, e exposição regular ao cheiro um do outro pode sincronizar um grupo de ciclos menstruais das mulheres. Conclusão: claramente, ainda há muito o que aprender sobre o olfato humano.

5. O que acontece quando uma pessoa é atingida por um raio?
Se você já esteve na rua durante uma tempestade, especialmente perto qualquer coisa de metal, ou uma árvore, provavelmente você já pensou sobre o risco de ser atingido por um raio. É uma ideia bastante assustadora, ainda mais sabendo que se isso acontecer, você pode acabar com danos cerebrais permanentes, ou queimaduras gravíssimas, ou até mesmo passar dessa para uma melhor. No entanto, apesar do que parece uma lesão horrível, a maioria das vítimas sobrevivem. Alguns até saem completamente ilesos dessa experiência que tem tudo para ser traumática – e os cientistas não fazem a menor ideia do por quê.
Em uma tentativa de entender melhor essa questão, os pesquisadores foram para a África do Sul, onde as trovoadas são mais comuns e altamente perigosas. Lá, eles descobriram que o raio tem a sua própria maneira de viajar através de nossos corpos e passaram a acreditar que isso tem a ver com a incrível quantidade de energia que passa por nós em um curto espaço de tempo. Há muitas perguntas ainda a responder, mas a expectativa é que, quando as respostas chegarem, vidas poderão ser salvas.

4. Como uma mulher pode não saber que está grávida?
Existem vários casos desses. Uma mulher começa a se sentir muito mal, vai para o hospital, e na verdade estava grávida, está prestes a ter um bebê e não fazia a menor ideia. Todo mundo fica com a mesma pergunta na cabeça: COMO ASSIM?
Parece no mínimo estranho uma mulher afirmar que é pega de surpresa quando um ser humano sai de seu próprio corpo. Mas, acredite, acontece. E como é um fenômeno muito raro, é extremamente difícil de estudá-lo a fundo para entender melhor como é possível algo assim acontecer. No entanto, os pesquisadores têm algumas dicas. Um dos motivos que leva uma mulher a não saber que está grávida é ela estar acima do peso – o que significar que ela não pode ganhar muitos mais quilos, e o crescimento de um bebê pode acabar passando despercebido. E aí você pergunta: mas e quando o ciclo menstrual fica interrompido? Pois é, algumas mulheres que estão acima do peso não têm ciclos regulares, e podem ficar longos períodos sem menstruar sem estarem de fato grávidas. Então, esse “sinal de gravidez” também passa despercebido. A verdade é que os médicos ainda estão confusos a respeito de como isso de fato pode acontecer.

3. Como as mitocôndrias funcionam?
As mitocôndrias são uma parte essencial dos nossos corpos. Seu propósito é converter todas as coisas que consumimos em energia para que o nosso organismo funcione. Mas, a verdade é que, durante muito tempo, não sabíamos quase nada sobre as organelas microscópicas, e a ciência tem evoluído com passos largos na compreensão desses organismos. Recentemente, os cientistas descobriram como mitocôndrias transferem energia. Eles também aprenderam que elas realmente gostam muito de cálcio, o que às vezes pode causar problemas.
Se as mitocôndrias absorverem cálcio em excesso, pode matar as células, e isso inclusive tem sido associado a doenças como a diabetes do tipo 2. Os pesquisadores acreditam que essas doenças afetam o processo de sinalização pelo qual o corpo diz às mitocôndrias quanto de cálcio devem absorver ou rejeitar. Uma equipe da Harvard conseguiu recentemente catalogar todas as proteínas da mitocôndria, incluindo todos aquelas envolvidas no processo de ingestão de cálcio. Embora ainda não sejam completamente compreendidas, as mitocôndrias são um mistério que em breve pode estar completamente resolvido.

2. Por que temos três ossos no ouvido?
Nosso ouvido é formado por três dos menores ossos de todo o corpo humano. Eles são conhecidos como martelo, bigorna e estribo. Até aí, nada fora do normal. Mas as coisas começam a mudar um pouco quando um pesquisador de Stanford, no Estados Unidos, chamado Sunil Puria apontou que, enquanto nós e outros mamíferos possuímos 3 ossos no ouvido, os répteis e aves têm apenas dois, e ninguém entende o porquê dessa diferença.
A melhor teoria de Puria envolve uma estranha doença chamada deiscência do canal semicircular, que pode levar a uma diminuição do tecido no canal do ouvido, o que faz com que as pessoas comecem a ouvir sons que elas normalmente não percebem, como o seu próprio batimento cardíaco. Já pensou? Ouvir todos os barulhos do seu corpo funcionando? Seria no mínimo enlouquecedor. Puria defende, então, que esse terceiro osso seria um mecanismo para minimizar nossa sensibilidade a esses sons, o que de fato colabora muito com a manutenção da nossa sanidade mental. Mas ainda falta muito trabalho para tirar maiores conclusões.

1. Que tipos de bactérias vivem em nossas línguas?
A boca humana não parece ser um prato cheio para a realização de muito novos estudos, não é? Afinal, sabemos o que os dentes são e como eles funcionam. Entendemos as gengivas e temos um bom controle sobre nosso paladar. Mas o fato é que a língua pode ser um verdadeiro baú do tesouro para novas descobertas.
Médicos de todo o mundo dariam muitas coisas para ter em suas mãos todas as bactérias que vivem na língua humana, para que pudessem estudá-las a fundo, compreender melhor seus comportamentos e funções e quem sabe até salvar mais vidas com as informações descobertas. O problema é que a maioria dessas bactérias não cresce em uma Placa de Petri – peça de vidro ou plástico que cientistas utilizam em laboratórios para fazer a cultura de microrganismos.
Isso complica bastante o processo. Esta falta de entendimento tem provado ser um grande obstáculo para o tratamento de doenças da gengiva, como periodontite. Os médicos não têm nenhuma maneira fácil de tratar a condição, pois muitas bactérias diferentes estão envolvidas, e eles entendem muito pouco sobre elas. [Listverse]