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domingo, 25 de abril de 2021

Falta de vitamina D pode aumentar risco para Covid-19, sugere estudo


Pesquisa feita pela Universidade de Chicago associou a carência do hormônio às chances de apresentar a infecção provocada pelo coronavírus

 

Pessoas com níveis reduzidos de vitamina D na corrente sanguínea correm mais risco de desenvolver a Covid-19, sugere um novo estudo conduzido pela Universidade de Chicago. A pesquisa, feita com 4.368 voluntários, descobriu que a deficiência da substância pode aumentar em até 7% as chances de infecção pelo coronavírus. Para as pessoas negras com níveis baixos de vitamina D, o risco encontrado foi 2,6 vezes maior. A pesquisa foi publicada na revista científica The Journal of the American Medical Association (JAMA) .

 

A vitamina D é, na verdade, um hormônio que atua no funcionamento saudável do sistema imunológico. Ela é responsável por regular o metabolismo ósseo do corpo, pois facilita a absorção de cálcio, elemento químico essencial para a saúde dos ossos e dos dentes. Além disso, a substância ajuda a prevenir doenças, como diabetes e obesidade, combate o envelhecimento precoce, fortalece o sistema imunológico e melhora a saúde cardiovascular.

 

O estudo mostrou que pessoas brancas com níveis sanguíneos de vitamina D abaixo de 40 ng/mL tinham um risco 7,2% maior de testar positivo para a Covid-19. Negros com níveis entre 30 e 40 ng/mL apresentaram 2,6 vezes mais probabilidade de desenvolver a doença. Os participantes negros também apresentaram quase três vezes mais probabilidade de serem hospitalizados e duas vezes mais probabilidade de morrer por conta da infecção por Sars-CoV-2.

 

Os pesquisadores frisam, contudo, que o estudo não prova que a ingestão de vitamina D protege contra a Covid-19, mas sugere que quantidades suficientes da substância podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença.

 

Estudos futuros

Segundo David Meltzer, chefe de medicina hospitalar da Universidade de Chicago Medicina e principal autor do estudo, os resultados são um indício da necessidade de novos ensaios clínicos que testem se a vitamina D pode ou não ser uma intervenção viável para reduzir o risco da doença, especialmente em pessoas negras.

 

De acordo com a pesquisa, atualmente a ingestão de vitamina D recomendada para adultos é de 600 a 800 unidades internacionais (UI) por dia. “A National Academy of Medicine afirma que tomar até 4 mil UI por dia é seguro para a grande maioria das pessoas, e o risco de hipercalcemia (condição em que o cálcio se acumula na corrente sanguínea e causa náuseas, vômitos, fraqueza e micção frequente) aumenta em níveis acima de 10 mil UI por dia”.

 

A vitamina D estimula a produção de glóbulos brancos, que patrulham a corrente sanguínea e estão entre as primeiras linhas de defesa contra a infecção por bactérias e vírus, incluindo o vírus Sars-CoV-2, que causa a Covid-19. A substância também diminui a inflamação, que geralmente fica fora de controle em pacientes infectados pelo coronavírus.

 

Além da suplementação, outra forma de aumentar os níveis de vitamina D no sangue é via alimentação, com uma dieta rica em peixes oleosos como salmão, carne vermelha ou gema de ovo. Algumas folhas, como a couve, também ajudam na produção de substâncias.

 

Fonte: https://www.metropoles.com/saude/falta-de-vitamina-d-pode-aumentar-risco-para-covid-19-sugere-estudo - Glaucia Chaves - iStock

domingo, 13 de dezembro de 2020

Inatividade física na quarentena pode aumentar mortes por outras causas

Além dos exercícios físicos, a exposição ao Sol é essencial para suprir a vitamina D, importante no enfrentamento da covid-19.

 

Sedentarismo mata mais?

 

Ainda que ajude a controlar a propagação do novo coronavírus, o isolamento social pode induzir comportamentos prejudiciais à saúde, como ingerir alimentos de pior qualidade, passar mais tempo sentado em frente às telas e movimentar-se menos ao longo do dia.

 

Cientistas acabam de publicar uma nova estimativa, na qual eles calculam que a redução no nível de atividade física observada nos primeiros meses de quarentena pode gerar um aumento anual de mais 11,1 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 e resultar em mais 1,7 milhão de mortes.

 

Para se ter uma ideia, esse número de possíveis mortes é maior do que todas as mortes causadas pela própria covid-19 em todo o mundo até o início de Dezembro de 2020 (1,5 milhão).

 

Por isto os autores defendem ser urgente recomendar a prática de exercícios físicos durante a pandemia.

 

"Trabalhos recentes mostram que indivíduos com diabetes têm um risco maior de desenvolver a forma grave da covid-19. E, quando não é bem controlado, as chances de morte são muito grandes. Ao mesmo tempo, outros estudos têm demonstrado que o confinamento reduziu consideravelmente o nível de atividade física, aumentou o comportamento sedentário e piorou a qualidade da alimentação. Alertamos então para as consequências deletérias desses comportamentos," afirmou o professor Emmanuel Gomes Ciolac, da Unesp de Bauru, que coordenou o estudo.

 

Sedentarismo na pandemia

 

Entre os dados que serviram de base para o trabalho, os pesquisadores levaram em conta um levantamento internacional realizado on-line por um grupo de 35 instituições de pesquisa de vários continentes.

 

De acordo com os resultados, ainda preliminares (referentes aos primeiros mil voluntários que responderam ao questionário), nos primeiros meses de confinamento houve redução de 35% no nível de atividade física e aumento de 28,6% nos comportamentos sedentários, como passar mais tempo sentado e deitado, além de maior ingestão de alimentos não saudáveis. Estudos anteriores já mostravam que a inatividade física foi responsável por cerca de 33 milhões de casos de diabetes tipo 2 em 2019 e 5,3 milhões de mortes em 2018.

 

Baseados nos dados do período anterior à pandemia, os pesquisadores estimam que a prevalência atual de inatividade física - isto é, não realizar a quantidade mínima de exercício recomendado pelas organizações de saúde - é de 57,3% entre a população com mais de 40 anos e 57,7% entre indivíduos com risco de diabetes.

 

Com isso, a falta de atividade física será responsável por 9,6% (11,1 milhões) dos casos de diabetes e 12,5% (1,7 milhão) da mortalidade geral no mundo, caso essa alta prevalência se mantenha por tempo prolongado.

 

Exercícios em casa

 

"É importante destacar que existe diferença entre níveis insuficientes de atividade física e comportamento sedentário. Uma pessoa insuficientemente ativa é aquela que não atinge a recomendação mínima da Organização Mundial da Saúde," disse Ciolac. A OMS orienta que adultos entre 18 e 64 anos pratiquem por semana ao menos 150 minutos de exercício aeróbico moderado ou 75 de alta intensidade.

 

Por outro lado, o comportamento sedentário está associado ao tempo que o indivíduo fica sentado ou deitado. Pesquisas mostram que mesmo pessoas fisicamente ativas podem ter prejuízos à saúde ao passar muitas horas em frente à TV ou computador, por exemplo.

 

Por isso, recomenda-se que quem trabalha muitas horas em frente ao computador levante a cada meia hora e realize alguma atividade leve, de dois a cinco minutos, como andar pela casa ou ambiente de trabalho, subir e descer escadas ou qualquer outra que seja possível.

 

Além disso, o confinamento não deve impedir a realização de ações físicas de maior intensidade. As recomendações da OMS, por exemplo, incluem exercícios que possam ser acompanhados por meio de aulas on-line, normalmente disponíveis gratuitamente em sites; pausas curtas ao longo do dia para dançar, brincar com os filhos ou realizar atividades domésticas mais intensas, como limpeza e jardinagem; andar dentro ou em volta de casa, subir e descer escadas ou mesmo andar parado no lugar.

 

O grupo da Unesp recomenda ainda que se faça exercícios que usem o próprio peso do corpo para fortalecimento muscular, como abdominais, sentar e levantar da cadeira e flexões, além de atividades aeróbicas perto de casa que possam ser feitas com segurança, como caminhada, ciclismo e corrida. Tudo isso somado a uma alimentação saudável, com legumes, frutas e verduras, principalmente, evitando alimentos processados.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: The Urgent Need for Recommending Physical Activity for the Management of Diabetes During and Beyond COVID-19 Outbreak

Autores: Isabela Roque Marçal, Bianca Fernandes, Ariane Aparecida Viana, Emmanuel Gomes Ciolac

Publicação: Frontiers in Endocrinoloy

DOI: 10.3389/fendo.2020.584642

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=inatividade-fisica-quarentena-aumentar-mortes-outras-causas&id=14457 - Com informações da Agência Fapesp - Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

80% das infecções por Covid-19 podem ser por falta desta vitamina no corpo: estudo


Mais de 80% dos 200 pacientes com COVID-19 em um hospital na Espanha têm deficiência de vitamina D, de acordo com um novo estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism da Endocrine Society.

 

Vitamina D é um hormônio produzido pelos rins que controla a concentração de cálcio no sangue e afeta o sistema imunológico. A deficiência de vitamina D tem sido associada a uma gama de problemas de saúde, embora pesquisas ainda estejam em andamento sobre como o hormônio afeta outros sistemas do corpo. Muitos estudos apontam para o efeito benéfico da vitamina D no sistema imunológico, principalmente no que diz respeito à proteção contra infecções.

 

“Uma abordagem é identificar e tratar a deficiência de vitamina D, especialmente em indivíduos de alto risco, como idosos, pacientes com comorbidades e residentes de asilos, que são a principal população-alvo do COVID-19”, disse o coautor do estudo José L. Hernández, Ph.D., da Universidade de Cantabria em Santander, Espanha. “O tratamento com vitamina D deve ser recomendado em pacientes com COVID-19 com baixos níveis de vitamina D no sangue, uma vez que esta abordagem pode ter efeitos benéficos tanto no sistema musculoesquelético quanto no sistema imunológico.”

 

Os pesquisadores descobriram que 80% 216 pacientes com COVID-19 no Hospital Universitario Marqués de Valdecilla tinham deficiência de vitamina D, e os homens tinham níveis mais baixos de vitamina D do que as mulheres. Pacientes com COVID-19 com níveis mais baixos de vitamina D também apresentaram níveis mais elevados de marcadores inflamatórios.

 

Para aumentar os níveis de vitamina D, é indicada a exposição ao sol de braços e pernas antes das 10 horas da manhã, durante 15 a 20 minutos, três vezes por semana, sem protetor solar, pois fatores de proteção acima de 8 já impedem a produção do nutriente pela pele.

 

A vitamina D é freqüentemente chamada de “a vitamina do sol” porque o sol é uma das melhores fontes desse nutriente. Sua pele abriga um tipo de colesterol que funciona como um precursor da vitamina D. Quando esse composto é exposto à radiação UV-B do sol, ele se torna vitamina D. Vale passar cerca de 15 a 20 minutos por dia no sol das 10h da manhã (braços e pernas) e sem protetor solar nestas áreas. [Science Daily]

 

Fonte: https://hypescience.com/vitamina-d-covid-19/ - Por Marcelo Ribeiro

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Sedentarismo na quarentena traz riscos à saúde do coração


Estudo indica que a falta de atividade física aumenta o risco de complicações cardíacas, como a hipertensão

O período de quarentena imposto como forma de conter a disseminação do novo coronavírus segue causando diferentes impactos na população. Desta vez, um estudo comandado pela Universidade de São Paulo (FM-USP) revelou os impactos cardiovasculares causados pelo sedentarismo que cresceu durante o isolamento social.

A pesquisa foi dividida em diferentes partes, todas responsáveis por analisar rotinas e situações distintas do dia a dia. Em uma delas, os voluntários diminuíram a quantidade de passos diários pela metade, totalizando o número de 5 mil por semana.

Os resultados apontaram encolhimento do diâmetro braquial, principal vaso sanguíneo do braço, danos nas camadas de células que envolvem as artérias e veias, além de menos elasticidade dos vasos sanguíneos.

Já outra análise foi realizada com todos os participantes do estudo sentados por longos períodos, variando entre três e seis horas. Esse tempo sem grande movimentação gerou alterações vasculares, indícios de inflamação e alteração no índice glicêmico pós-alimentação.


Impacto no grupo de risco
Os cientistas concluíram que a falta de atividades físicas durante o confinamento possui um forte potencial de causar uma rápida deterioração da saúde cardiovascular, aumentando as chances de morte prematura entre as populações com doenças associadas ao coração, como a hipertensão.

De acordo com os pesquisadores, mesmo um período curto de inatividade (de 1 a 4 semanas), pode ser associado a efeitos negativos no funcionamento de toda a estrutura cardiovascular, o que gera um maior risco de desenvolvimento de complicações cardíacas.

"Nesse cenário crítico e sem precedentes, os programas de atividade física domiciliar surgem como uma intervenção clinicamente relevante para promover benefícios à saúde de pacientes cardíacos", explicam os cientistas da USP no estudo publicado na American Journal of Physiology.

Importância do exercício em casa
Apesar do período de isolamento poder desencadear diversas complicações físicas e mentais, ficar em casa ainda é a forma mais eficaz de se prevenir da COVID-19. Porém, é possível se movimentar e exercitar o corpo mesmo durante a quarentena. Algumas alternativas para isso são:

Exercício de flexão de braço no solo
Agachamento simples (sentar e levantar no banco ou no sofá)
Subir e descer escadas
Agachamento afundo (deslocamentos frontais)
Polichinelos
Tríceps sobre a cadeira
Prancha

Em algumas cidades do país, onde a taxa de contaminação vem sendo controlada, já vem acontecendo a reabertura gradual de academias e escolas de luta e dança. Para garantir que as atividades sejam realizadas de forma segura, é preciso que seja feito o uso de máscaras de proteção, lavagem correta das mãos e o distanciamento social entre as pessoas.

As mesmas orientações de prevenção são indicadas para treinos ao ar livre, desde que não haja contato e se mantenha distância de outras pessoas. Caso haja indícios de sintomas de coronavírus, é necessário se manter em casa, em repouso e isolamento.


quinta-feira, 27 de junho de 2019

Saiba quantos centímetros de barriga você ganha ao dormir mal


A falta de sono já foi ligada ao ganho de peso. Mas esse estudo definiu o tamanho do impacto e reforçou como o descanso, por si só, é vital para emagrecer

Se você quiser atrair problemas, basta passar algumas noites sem dormir. E pode somar à lista de malefícios o ganho de peso e o possível desenvolvimento de doenças metabólicas que podem ser desencadeadas pelo excesso de peso, como o diabetes, por exemplo. Pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, sugerem que dormir pouco contribui para o aumento da circunferência abdominal – e o pouco não é tão pouco assim: seis horas, duas a menos do que a média recomendada para um adulto saudável. Alguém se identifica?

O estudo monitorou os hábitos de sono e a quantidade de comida ingerida por 1 615 adultos saudáveis. Além disso, os pesquisadores ficaram de olho em outros indicadores metabólicos, como colesterol, pressão, glicemia, funcionamento da tireoide e a circunferência abdominal de cada um deles.

Ao final do estudo, os voluntários que dormiram seis horas ou menos apresentaram 3 centímetros a mais na cintura do que aqueles que dormiram por nove horas. Pouco tempo de sono também foi relacionado a níveis reduzidos de HDL (colesterol bom).

Os cientistas ficaram surpresos por não haver correlações entre o período reduzido de descanso a uma dieta pouco saudável, fato que já havia sido comprovado anteriormente. Veja: outras pesquisas mostraram que dormir pouco nos induzia a fazer más escolhas alimentares, preferindo comidas com baixos valores nutricionais a alimentos mais complexos. No entanto, o estudo em questão sugere que a privação de sono é, isoladamente, uma vilã da boa forma física.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/saiba-quantos-centimetros-de-barriga-voce-ganha-ao-dormir-mal/ - Por Pâmela Carbonari (da Superinteressante) - Foto: Alex Silva / Ilustração: Eder Redder/SAÚDE é Vital

domingo, 28 de abril de 2019

Como aumentar a libido: 6 dicas para recuperar o desejo sexual


Libido é o nome que damos ao desejo sexual, natural em todos. Ou seja, ela faz parte do ser humano, sendo influenciada tanto por questões físicas, quanto emocionais. No entanto, algumas situações cotidianas fazem com que esse impulso desapareça. Por isso, saber como aumentar a libido pode ser uma boa solução para os problemas sexuais.

São vários os fatores que causam a falta de libido. Considerando isso, um dos primeiros sinais da sua diminuição nas mulheres é a perda da lubrificação vaginal. Portanto, para resolver a redução desse desejo sexual precisamos considerar todos os fatores influenciadores. Isso porque, identificar sua verdadeira causa é importante para escolhermos os melhores tratamentos.

Causas da falta de libido

Idade;
Parceiro muito exigente;
Problemas conjugais;
Monotonia entre o casal;
Problemas financeiros;
Disfunções hormonais;
Uso de medicamentos hormonais, calmantes, antidepressivos, anticoncepcionais ou anti-hipertensivos;
Pós-parto;
Depressão;
Ansiedade;
Estresse.

A mulher, geralmente, tem o desejo diminuído em períodos de muita tensão, cansaço, durante a menopausa ou até mesmo, por causa de problemas conjugais. Então, é preciso sempre considerar todos esses fatores. Pois se ela realmente não estiver interessada no contato íntimo, não ficará excitada ou satisfeita nem com estimulações em seu corpo.

6 dicas para aumentar a libido naturalmente

Ocorrendo temporariamente ou de forma permanente, a perda do apetite sexual gera insegurança e baixa autoestima nas mulheres, isso porque, dependendo da gravidade, compromete também a relação do casal. E, apesar de existirem medicamentos para aumentar a libido, você pode tentar opções mais naturais com efeitos colaterais menores e benéficos quase imediatos. Confira:

1. Pratique exercícios com regularidade
Segundo a terapeuta sexual Leila Cristina, “o exercício melhora todo o sistema cárdio respiratório, dá mais disposição e condicionamento físico”.

2. Tenha momentos de lazer junto com sua/seu parceira/o
Isso porque “compartilhar momentos de descanso e diversão juntos proporciona mais afeto e carinho ao relacionamento”, comenta a especialista.

3. Assista filmes eróticos, leia livros, escreva bilhetes ou contos
Para a terapeuta sexual, essa é uma das melhores maneiras de ativar não apenas a imaginação, mas também as fantasias.

4. Pense em como será sua relação naquele dia
Pense em detalhes como o que você estará usando, como se arrumaria, o que falará. “Dessa forma, o cérebro ficará estimulado, ativando ainda mais a libido”.

5. Estimule seu corpo com um banho demorado
Assim como com uma massagem com creme ou óleo perfumado. “Faça isso também na sua/seu parceira/o e peça para receber essa massagem estimulante”, complementa Leila Cristina.

6. Se exponha à luz solar com bom senso
Diariamente, mas fora das horas de radiação máxima. Segundo a terapeuta sexual “a luz do sol ativa o organismo e todas as funções que podem estar deprimidas ou enfraquecidas”.

É interessante ressaltar que, não são apenas as mulheres de idade mais avançada que estão sujeitas a perda da libido. Mulheres mais jovens também podem vir a ter essa disfunção por conta das causas anteriormente mencionadas. Nesse caso, a investigação é um dos elementos principais para orientar o tratamento.

7 remédios caseiros para aumentar a libido

1. Canela com mel: para Leila Cristina, a canela é uma especiaria de sabor delicioso e aromático, com propriedades estimulantes e termogênicas. “Se combinarmos ela com mel, rico em vitaminas e minerais, conseguimos um remédio muito nutritivo e completo, que oferece uma grande dose de energia e vitalidade”.
2. Ostras: ricas em zinco, são consideradas como um alimento afrodisíaco, pois estimula a produção de espermatozoides e melhoram a libido. Segundo a terapeuta sexual, podem ser consumidas cruas ou até mesmo, cozidas.
3. Banana: rica em potássio, magnésio, vitaminas do complexo B e enzima bromeliade, “ajuda a aumentar a libido masculina”, complementa a terapeuta sexual Leila Cristina.
4. Gengibre: junto com a canela, o gengibre é outra especiaria estimulante, sendo ideal para aumentar a libido sem medicamentos. “Além disso, ele tem propriedades digestivas e ajuda a perder peso, já que elimina o excesso de líquidos e ativa o metabolismo”.
5. Aspargo: segundo a especialista, ele equilibra os hormônios naturalmente, ajudando a aumentar a libido, sendo ainda saboroso e com pouquíssimas calorias.
6. Sementes de abóbora: “é uma excelente fonte de zinco que melhora os níveis de testosterona, assim como a libido”, comenta Leila Cristina.
7. Abacate: a fruta é rica em vitamina B6, potássio e gorduras boas que melhoram a vida sexual.
Com propriedades estimulantes e afrodisíacas, muitos desses remédios caseiros aumentam a libido melhorando o fluxo de sangue na região das genitais. E, da mesma forma como são peças curingas para a renovação dos desejos sexuais, é importante lembrarmos de outros ingredientes e alimentos que atuam de maneira inversa, prejudicando essa recuperação.

5 alimentos que diminuem a libido

1. Álcool: é depressivo e retarda a função do sistema nervoso central. “Além disso, o corpo tem que processar todo o açúcar presente nessas bebidas, o que diminui o humor”, comenta a terapeuta sexual. O álcool em excesso pode arruinar qualquer desejo sexual, aumentando as chances de disfunção erétil e ejaculação precoce nos homens. “Assim como também pode causar uma reação química no organismo, diminuindo a produção de testosterona”.
2. Alcaçuz preto: conforme as explicações de Leila Cristina, a ingestão de alcaçuz preto diminui os níveis de testosterona. “Quando mais testosterona, mais forte o desejo sexual, tanto para homens, quanto para mulheres”, complementa a terapeuta.
3. Queijos: laticínios são geralmente “assassinos” da libido. Isso porque para muitas pessoas são congestionantes e produtores de muco, “o que não é uma maneira ideal para se sentir antes do sexo”, comenta Leila.
4. Cachorro-quente: para a especialista, a alta concentração de produtos saturados do cachorro-quente pode entupir as artérias vaginais e penianas, o que diminui a probabilidade de um sexo satisfatório. “Todos os alimentos processados são um NÃO para a libido, pois com eles você pode se sentir lento e com pouca energia”.
5. Menta: de acordo com a terapeuta sexual, a planta produz um álcool secundário, o mentol. “Sua ingestão pode prejudicar o apetite sexual, porque reduz os níveis de testosterona”.

Apesar de comum, a falta de apetite sexual não é normal. Mais do que uma finalidade reprodutiva, a libido é importante também para questões de felicidade pessoal. Afinal, todas as mulheres merecem sentir prazer!

Para aumentar sua libido, lembre-se que é preciso também conhecer todo o seu corpo, principalmente sua vagina.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/como-melhorar-a-libido/ - Escrito por Mariana Paiva - ISTOCK

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

O que acontece quando você para de se exercitar

Deixar o sedentarismo tomar conta da sua rotina pode prejudicar o corpo todo. Veja o que acontece em cada fase

Ao manter uma rotina de exercícios, é difícil encontrar alguém que nunca tenha sentido um pouco de desânimo ou desmotivação em alguns momentos. É aí que acabamos tirando um dia a mais de descanso, que acaba se estendendo para uma semana. Então, o trabalho fica um pouco mais puxado, a família demanda um pouco mais de tempo e, quando você percebe, passou um mês longe da academia.

Sorrateiramente o sedentarismo vai tomando conta do seu dia a dia e vai ficando cada vez mais difícil voltar a se movimentar. Quando isso acontece, o nosso corpo acaba sofrendo as consequências da falta de atividade física. Não acredita? Veja só o que acontece com o corpo em cada fase longe dos exercícios:

Uma semana sem exercícios
"Quando ficamos uma semana sem treinar, nossos músculos param de se movimentar e receber estímulos. Para entender os prejuízos, é preciso entender como você conduz essa semana", diz o educador físico Thiago Arias, de Santos, litoral de São Paulo. "Devemos levar alguns fatores em consideração (descanso, alimentação e estresse). O estresse libera um hormônio chamado cortisol, responsável por catabolismo (perda de massa muscular), portanto, se você conseguir equilibrar estes fatores possivelmente os danos serão menores", completa.

Entre um e seis meses sem exercícios
Neste período, os efeitos começam a piorar. "Precisamos entender que tudo o que o nosso corpo não utiliza, ele excreta ou acumula. No caso da massa muscular, muitas pessoas cometem o erro de achar que a massa muscular vai virar gordura, porém, são duas coisas completamente diferentes. O que acontece é que a partir do momento que eu tenho um volume muscular maior e não utilizo, a tendência é haver uma atrofia desta massa. Com o consumo de calorias e alimentos calóricos somados a isso, a tendência é aumentar o percentual de gordura. Por isso, muitas pessoas acham que o músculo virou gordura, quando na verdade a massa muscular atrofiou e a massa de gordura aumentou", explica o especialista.

Um ano sem exercícios
Pessoas que trabalham com atividades que não exigem muita movimentação ou que ficam longos períodos sentadas acabam apresentando um ganho de peso maior nessa fase, "além de terem também problemas posturais e desvios", conta o educador físico. "As chamadas síndromes metabólicas, como hipertensão, diabetes, doenças coronarianas e outras complicações são mais evidentes. Na parte estrutural, podemos desenvolver fraqueza e encurtamento nos músculos e, consequentemente, nas articulações. Fora a perda do condicionamento cardiorrespiratório muito importante em nosso dia a dia", alerta Arias.


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Falta de desejo sexual tem solução

Se, para você, a cama só serve para dormir, calma: a ciência traz novidades que prometem reacender a libido

As mulheres não têm botão de liga e desliga. Na hora do prazer na cama, a combinação de alguns detalhes faz toda a diferença para o sexo. “No pacote pró-sexo, entram autoestima elevada, mente tranquila e bom conhecimento do próprio corpo”, enumera o psiquiatra e professor de psicologia Alexandre Saadeh, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Sem contar uma enxurrada de hormônios e de outras substâncias químicas. Além, é claro, de um parceiro dedicado, que esteja disposto a estimular pontos estratégicos.

Hormônios em baixa
Em outras palavras, vários fatores, psicológicos e orgânicos, servem de combustível para acender a vontade de transar na mulher. “Os hormônios femininos, como o estrogênio, e os masculinos, como a testosterona, têm um papel preponderante para que isso ocorra”, afirma a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo.
“Sim, as mulheres também produzem testosterona nos ovários e nas glândulas suprarrenais”, continua o ginecologista especialista em sexualidade humana Aurélio Molina, da Universidade de Pernambuco. “Quando seus níveis se encontram muito baixos, costumam acontecer alterações na libido.”

Você não está sozinha
Não é tarefa simples indicar um tratamento quando essa intrincada rede por trás da vontade feminina enfrenta temperaturas siberianas. Trata-se do que os especialistas chamam de desejo hipoativo, um problema mais comum do que se imagina. Só para ter uma ideia, uma pesquisa realizada com 749 mulheres na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, revela que o desinteresse sexual acometia 33,2% das entrevistadas e a dificuldade de lubrificação, 21,5%. Felizmente, os cientistas estão próximos de soluções para que o termômetro do sexo volte a sinalizar somente tempo quente em quem passa por esse tipo de problema.

Soluções
Uma das alternativas é o flibanserin, droga desenvolvida pelo laboratório alemão Boehringer Ingelhein. “Ela modula a disponibilidade de serotonina”, explica Sonia Dainesi, diretora da filial brasileira da empresa. “Essa modulação do neurotransmissor encarregado de promover bem-estar leva a um aumento de dopamina, substância fundamental para instigar o interesse em transar.”
Diferentemente das pílulas masculinas que agem quase na mesma hora, o flibanserin levaria de seis a oito semanas para produzir efeitos. A droga começou a ser estudada pelos cientistas alemães nos anos 1990 com a promessa de ser um antidepressivo para fazer face à fluoxetina e similares. E, para surpresa geral, o flibanserin mandou as mulheres para a cama  para uma boa transa, bem entendido.

A inimiga do tesão
A depressão, vale ressaltar, está por trás de 40% dos casos de libido abaixo de zero, segundo uma pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo. As oscilações do estrogênio durante o ciclo menstrual têm participação nessa gangorra do humor. E algumas integrantes da ala feminina são mais sensíveis à queda de suas taxas após a ovulação. Esse fenômeno derruba a concentração de serotonina.
Aí, bate aquela tristeza e a atração pelo parceiro torna-se uma lembrança do passado. A fase crítica vem à tona na menopausa, quando os ovários encerram de vez a fabricação de estrogênio. “Então, a depressão geralmente dá as caras e arrasa com a libido”, avisa a psicóloga Carolina Fernandes, do Instituto Paulista de Sexualidade.
Os dilemas psicológicos muitas vezes interferem à beça na disposição para a transa. “Diante de estresse, ansiedade e baixa autoestima, o desejo sai de cena”, confirma Alexandre Saadeh. Aqui, a psicoterapia comportamental pode ser a saída.
“Ela incentiva a pessoa a conhecer o próprio corpo e a refletir sobre seus conflitos e inseguranças”, afirma o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior, da Universidade Federal de São Paulo. Ninguém está condenado a uma vida sexual morna. Se o fogo apagou, o primeiro passo é procurar um ginecologista para checar se está tudo ok com a saúde física. Talvez seja o caso de mudar o contraceptivo. Uma coisa é certa: os recursos disponíveis hoje reaquecem o clima debaixo do edredom.


Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/falta-de-desejo-sexual-tem-solucao/ - Por Adriana Toledo - Foto: SAÚDE/Divulgação

domingo, 14 de maio de 2017

Falta de desejo sexual: possíveis causas e como contornar a situação

A falta de apetite sexual é mais comum do que se imagina. Conheça os principais motivos da queda da libido feminina e como solucioná-los

A falta de apetite sexual é mais comum do que muitos podem pensar. Cada um tem seu tempo e sua maneira de lidar com o sexo e com as necessidades sexuais. Por isso, dependendo da necessidade e da vontade de cada um e de cada casal, a falta de desejo pode representar desde um simples momento passageiro, até algum problema mais incômodo que deve ser avaliado.

Não é incomum que as mulheres caiam na clássica armadilha da comparação: se meu parceiro tem desejos sexuais muito mais frequentes e constantes, qual será o problema comigo? O primeiro erro pode se encontrar nessa reflexão. Para começar, a maneira como o desejo sexual acontece é diferente para cada pessoa e também é diferente entre os gêneros.

Muitas mulheres sofrem diariamente com medo de não conseguirem satisfazer o parceiro sexualmente tanto quanto gostariam. Claro que receber carinhos é muito importante para que uma pessoa se sinta amada mas, apesar do sexo ser um fator importante no relacionamento (em diferentes intensidades dependendo de cada casal), ele não deve ser o único termômetro para o amor.

Saiba mais sobre as causas da falta de desejo sexual e o que pode te ajudar a reverter essa situação de maneira saudável e simples.

O que pode causar a falta de desejo sexual?
A falta de desejo pode ser temporária e, dessa forma, mais do que normal levando-se em conta de que todos têm ciclos e questões pessoais, ou, pode ser uma condição mais duradoura e, nesse caso, significar algum problema físico ou emocional.

Para tentar identificar qual o seu caso comece avaliando o que pode estar acontecendo. Há quanto tempo você se sente sem vontade? Há algum desconforto físico que tem tirado seu desejo? Alguma angústia relacionada a outros fatores da vida ou um episódio que desencadeou essa situação? Essa busca íntima por detalhes vai ser essencial para o entendimento e, consequentemente, para contornar a situação.

De acordo com o Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra da Clínica Mantelli, o desejo sexual feminino é regido por dois fatores principais: hormônios e emoções: “qualquer um desses fatores que sofra mudanças acaba por alterar totalmente o organismo da mulher, principalmente a libido”. Por isso, é primordial buscar desvendar qual pode ser o motivo da falta de desejo. Entre os mais comuns estão:

Oscilação Hormonal
Tanto a queda quanto o aumento da libido feminina podem ser causados por oscilação hormonal. Aí estão incluídas também a menopausa, a gravidez e as alterações ocorridas durante o ciclo menstrual.

Alterações emocionais
Estados emocionais alterados, como uma depressão, a perda de um parente ou amigo, o estresse e a ansiedade podem influenciar no desejo sexual da mulher. O tesão feminino está diretamente relacionado ao campo emocional. Desde algum simples problema pessoal com o parceiro até um dos maiores vilões do apetite sexual, a depressão, na maioria dos casos o problema de falta de desejo está relacionado à questões psicológicas ou emocionais que podem gerar um bloqueio sexual.

Desconforto físico
Dor durante a penetração, cólicas, corrimento, vaginite ou até mesmo o cansaço do dia a dia também são grandes influenciadores da libido feminina. Em caso de desconforto físico na hora do sexo, se não for algo facilmente identificável, como uma cólica passageira, é indicado procurar por um especialista para que seja feita uma análise mais profunda das causas e dos tratamentos possíveis.

Repressão sexual
Histórica e culturalmente, a liberdade e o prazer sexual feminino são vistos como tabu. Desde pequenas, as meninas são impedidas de buscar pelo prazer e conhecer seu corpo. Esse é um motivo mais do que comum e que hoje, felizmente, tem enfraquecido diante dos debates e do incentivo à busca do prazer pela mulher. Se o sexo for feito pensando na satisfação de apenas um lado, vai ser difícil que haja realmente uma vontade verdadeira da parte da mulher. Uma vida sexual realmente saudável depende da satisfação de ambos os lados.

Rotina
O cansaço e o estresse da rotina, do trabalho, do cuidado dos filhos, entre outros diversos fatores, também influenciam no apetite sexual. Após um dia longo e cansativo, é mais do que plausível que você não esteja a fim de sexo. Problemas conjugais com o parceiro também são grandes causadores da falta de desejo.
Portanto, a recomendação mais importante é primeiramente buscar o motivo da perda da libido e, se necessário, procurar um ginecologista ou um psicólogo para identificar as causas que estão provocando o desinteresse sexual – desse jeito será mais fácil descobrir a melhor maneira de resolver a situação.

7 maneiras de aumentar seu desejo sexual
A psicóloga Lizandra Arita considera que é muito importante que se investigue se existe algum bloqueio em relação ao sexo: “pois se houver qualquer questão emocional bloqueando o sexo, deverá ser feita uma investigação com o terapeuta ou psicólogo e muita vontade da paciente em mudar”. Se o problema não for provocado por bloqueios psicológicos, algumas dicas simples podem ajudar:

1. Proporcionar ambientes relaxantes: “Pessoas estressadas não têm desejo sexual, isso é fato! Então, é preciso deixar os problemas para fora do quarto, relaxar e proporcionar um ambiente livre das preocupações e das cobranças”, aponta Lizandra.

2. Sentimento é afrodisíaco: se você não sente segurança no amor do parceiro, é bem provável que o desejo caia. Mulheres que se sentem amadas têm a libido mais em alta, já que sexo tem a ver com o emocional feminino. E essa segurança precisa ser genuína e verdadeira, pois não basta o parceiro demonstrar o amor e a mulher não sentir. É preciso que você se sinta segura.

3. Se conheça e se ame: o autoconhecimento do seu corpo e dos seus ciclos é fundamental para entender como funciona a sua libido. Quanto mais você se conhece, mais você tende a se amar e, dessa forma, gostando de si, vai ser mais fácil sentir prazer.

4. Deixar de lado grandes rituais: a psicóloga Lizandra Arita sugere que existem alguns fatores externos como um jantar especial, uma noite romântica, um bom vinho, que podem acender o desejo por criar um clima propício ao sexo. “Mas retirar as exigências para o sexo também pode deixar tudo mais fluido. Casualmente, olhar para o parceiro, dar um abraço, um beijo e se soltar para o sexo em qualquer horário, sem tantas exigências, pode funcionar.”

5. Quanto mais sexo, mais desejo: fazer sexo aumenta o desejo sexual. Quanto mais você fizer, mais desejo terá. De acordo com Lizandra Arita “essa é a regra do corpo e da mente. Tudo começa na mente. Exatamente tudo, inclusive as questões físicas. Portanto, pensar em sexo é algo que funciona muito para ativar a libido no corpo. Preparar uma cena interna, se cuidar, passar um hidratante, escolher uma lingerie. Esses são pequenos rituais particulares da mulher, que vão preparando sua mente para ativar o desejo sexual”.

6. “Viagra feminino”: já existem no mercado medicamentos que prometem aumentar a libido feminina. Eles são indicados principalmente para mulheres na menopausa ou com perda severa do interesse sexual. Tais medicamentos agem no sistema nervoso e os testes têm demonstrado bons resultados. Mas, para começar este tipo de tratamento, será necessária uma prescrição médica.

7. Corpo são, mente sã: uma das maneiras mais simples e eficazes de aumentar o apetite sexual é fazendo exercícios físicos regularmente. Os motivos de funcionar tão bem são simples: a atividade física aumenta a autoestima, mexe com os níveis de testosterona (um dos principais hormônios ligados ao sexo e à sensação de bem-estar) e mantém seu organismo em bom funcionamento, evitando a fadiga mental e o estresse.

Uma vida sexual saudável é um dos pontos chaves para a realização pessoal. Por isso, talvez a dica mais importante em casos de falta de desejo sexual seja: é possível resolver, então não se acomode. Principalmente se essa situação traz desconforto pessoal ou conjugal. Aceitar os ciclos naturais do seu corpo é fundamental, assim como investigar os possíveis motivos dessa alteração. Então, use e abuse das nossas dicas para deixar sua vida sexual nos trinques!


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/falta-de-desejo-sexual/ - por Suzane Werdt - Foto: iStock

sábado, 10 de dezembro de 2016

Apuro para viajar e competir pode levar 67% dos atletas olímpicos a pararem

Até 67% dos atletas olímpicos brasileiros podem parar e largar suas modalidades por dificuldades financeiras na hora de conseguir viajar e participar de competições no país ou no exterior. Apenas 5% deles não enxergam nenhum problema ou dificuldade para dedicar-se ao esporte. É o que revela pesquisa por amostragem feita pelo TCU (Tribunal de Contas da União) com 453 atletas, de diversas modalidades olímpicas, que recebem a bolsa-atleta do Ministério do Esporte. A pesquisa foi feita em 2015 mas não havia sido divulgada, e reflete o estado de ânimo da delegação brasileira na véspera dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

No estudo, os atletas responderam quais os motivos que estavam dificultando a evolução de suas carreiras e que poderiam fazer com que parassem de dedicar-se às suas modalidades. O principal problema apontado é a dificuldade de pagar viagens e participação em competições longe de casa no Brasil e no exterior. Os atletas listaram mais de um motivo que atrapalha o desenvolvimento de suas carreiras e que poderia encerrá-las precocemente, assim a soma dos resultados da pesquisa dá mais de 100%.

A dificuldade de comprar materiais e equipamentos esportivos é um problema crucial para 62% dos atletas, e 53% deles reclamam de problemas para realizar intercâmbios de atualização. Mais da metade dos atletas, 52%, relatam a falta de centros de treinamento adequados e a falta de valorização dos atletas olímpicos dentre os principais problemas que fazem eles pensar em desistir.

Não veem boas perspectivas profissionais para si 42% dos entrevistados, e 38% não consegue acompanhamento médico, nutricional ou fisiológico.

Investimento público vem caindo e vai diminuir ainda mais
No que depender de investimento do governo federal, este quadro não vai mudar imediatamente. Para o ano que vem, está previsto para ser investido no esporte nacional pela União metade do orçamento deste ano. Que por sua vez é metade do que era três anos antes, em 2014.

O dinheiro público investido pelo governo federal em programas esportivos caiu 53% de 2014 a 2016. O período de redução coincide com a realização da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro neste ano, eventos que concentraram a maior parte dos recursos da área.

Para o orçamento do ano que vem, está prevista uma diminuição de cerca de 50% de tudo o que a União investe no esporte brasileiro.

É o que aponta relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) finalizado na quarta-feira (7). Em 2014, foram investidos pelo governo federal R$ 3,9 bilhões ao todo em esporte. Em 2015, a redução foi pequena e o total foi de R$ 3,8 bilhões. Neste ano porém, o corte foi de mais da metade e a União colocou R$ 1,8 bilhão nos esportes de todos os níveis, do escolar ao de alto rendimento.


quinta-feira, 20 de março de 2014

Falta de exercício físico na juventude pode virar demência precoce

Homens que com a idade de 18 anos têm pouca aptidão cardiovascular e/ou um QI baixo podem sofrer de demência antes dos 60 anos, conforme mostra um estudo com mais de um milhão de homens suecos.

Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo analisaram diversos dados e foram capazes de mostrar uma correlação entre a aptidão cardiovascular quando adolescente e problemas de saúde mais tarde na vida.

“Estudos anteriores demonstraram a correlação entre a aptidão cardiovascular e o risco de demência na velhice. Agora, pela primeira vez, podemos mostrar que o aumento do risco também se aplica a demência precoce e seus precursores”, disse a principal autora do estudo, Jenny Nyberg.

Expressos em valores absolutos, o estudo mostra que os homens que tinham aptidão cardiovascular mais pobre tinham 2,5 vezes mais chances de desenvolver demência precoce na vida adulta. QI mais baixo comportava um risco quatro vezes maior, e uma combinação de ambos (aptidão cardiovascular pobre e baixo QI) implicou 7 vezes maior risco de demência precoce.

O aumento do risco se manteve mesmo quando os cientistas controlaram os resultados para outros fatores de risco, como hereditariedade, histórico médico e circunstâncias socioeconômicas.

“Nós já sabíamos que o exercício físico reduzia o risco de doença neurológica. Ele aumenta a complexidade das células nervosas e sua função e até mesmo a geração de novas células nervosas no cérebro adulto, o que fortalece nossas funções mentais e fisiológicas. Em outras palavras, boa aptidão cardiovascular torna o cérebro mais resistente a danos e doenças”, argumenta o professor Georg Kuhn, um dos pesquisadores do estudo.

Segundo os cientistas, o estudo torna claro a importância de se realizar mais pesquisas sobre como o exercício físico e mental pode afetar a prevalência de diferentes tipos de demência. “Talvez o exercício possa ser usado tanto como uma medida profilática e um tratamento para aqueles na zona de risco para a demência precoce”, sugere Nyberg. [ScienceDaily]

sábado, 16 de julho de 2011

Falta de higiene bucal pode afetar fertilidade


Demora para engravidar

Um estudo realizado na Austrália sugere que problemas de saúde bucal podem afetar a fertilidade feminina.

A pesquisa da Universidade do Oeste da Austrália sugere que uma higiene bucal precária é tão ruim para a fertilidade de uma mulher quanto a obesidade, fazendo com que elas demorem em média dois meses a mais para engravidar.

Segundo os pesquisadores, mulheres com gengivas doentes precisaram de sete meses para conceber, comparados com o prazo considerado normal, de cinco meses.

Doença periodontal

De acordo com os pesquisadores, a causa pode estar ligada à doença periodontal, caracterizada por inflamação na gengiva. Se esta não for tratada, poderá desencadear uma série de reações capazes de prejudicar o funcionamento normal do corpo.

A doença periodontal, também conhecida como periodontite, já foi ligada à doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e aborto, além de baixa qualidade do esperma em homens.

"Até agora não existiam estudos publicados que investigavam se a doença nas gengivas pode afetar as chances de uma mulher conceber, então este é o primeiro relatório que sugere que a doença na gengiva pode ser um dos vários fatores que podem ser modificados para mulher melhorar as chances de uma gravidez", afirmou Roger Hart, professor líder da pesquisa.

Inflamação nas gengivas

O estudo da Universidade do Oeste da Austrália contou com a participação de mais de 3,5 mil mulheres.

Aquelas com problemas de gengiva apresentaram níveis elevados de marcadores para inflamação no sangue.

De acordo com o líder da pesquisa, Roger Hart, mulheres que estão tentando ter um filho agora precisam passar antes no dentista além de parar de fumar, beber, manter um peso saudável e tomar suplementos de ácido fólico.

"É bom senso aconselhar a mulher a ter certeza de que está saudável se ela quer tentar ter um filho", disse o especialista em fertilidade britânico Allan Pacey.

Fonte: Diário da Saúde - Com informações da BBC