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sábado, 18 de junho de 2022

Progesterona alta ou baixa: como influencia na fertilidade?


Os níveis desse hormônio no sangue da mulher podem representar o sucesso ou fracasso de uma gestação

 

A progesterona é um hormônio muito importante para as mulheres, pois é responsável pela regulação do ciclo menstrual. Também, atua preparando o útero para uma gestação, evitando abortos.

 

Esse hormônio fica em alta depois da ovulação e caso a mulher engravide. Mas, se não houver gravidez, os níveis baixam porque os ovários deixam de produzir a progesterona, e ocorre a menstruação.

 

Quando a progesterona permanece em baixa, pode representar problemas de fertilidade, risco de aborto espontâneo ou gravidez ectópica – que é quando o embrião não consegue chegar ao útero e morre.

 

Exame de progesterona

Quando o ginecologista nota que a mulher está com a menstruação irregular, com dificuldade para engravidar ou tem uma gravidez de risco, ele pode solicitar o exame de progesterona, que é um exame de sangue.

Ele é feito cerca de 7 dias depois da ovulação, e serve para identificar a quantidade do hormônio por cada mL de sangue.

Para garantir que os níveis de progesterona estão corretos, a mulher não deve estar tomando nenhuma pílula com progesterona durante as 4 semanas antes do exame. Veja o que significam os resultados:

 

Progesterona alta

Se a mulher está tentando engravidar ou já está grávida, os níveis altos de progesterona são um bom sinal. Isso porque os níveis se elevam naturalmente durante a ovulação e devem se manter assim durante toda a gravidez.

Porém, podem ser um alerta se os níveis se mantêm elevados, mesmo quando a mulher ainda não fecundou. Nesse caso, pode ser sinal de alguns problemas, como cistos no ovário, funcionamento excessivo das glândulas suprarrenais, câncer de ovário ou das glândulas suprarrenais.

 

Progesterona baixa

Se o exame mostrar que a progesterona está sendo produzida em quantidade abaixo do normal, pode significar problemas para engravidar ou manter a gravidez.

Mulheres com progesterona baixa podem apresentar sintomas como aumento do peso, dores de cabeça frequentes, alterações repentinas de humor, baixo apetite sexual, menstruação irregular ou ondas de calor, por exemplo.

 

Aproveite e veja: Por que a dor de cabeça atinge mais as mulheres?

 

Valores de referência

No resultado do exame, quando o hormônio está em alta, significa que está superior a 10 ng/mL, e quando está baixa os valores são inferiores a 10 ng/mL.

 

Os valores do hormônio no sangue variam de acordo com o período menstrual e da fase da vida da mulher, sendo:

Início do período menstrual: 1 ng/mL ou inferior;

Antes da ovulação: inferior a 10 ng/mL;

7 a 10 dias depois da ovulação: superior a 10 ng/mL;

No meio do ciclo menstrual: 5 a 20 ng/mL;

Primeiro trimestre de gravidez: 11 a 90 ng/mL

Segundo trimestre de gravidez: 25 a 90 ng/mL;

Terceiro trimestre de gravidez: 42 a 48 ng/mL.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/progesterona/ - por Priscilla Riscarolli


E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades.

Êxodo 23:25


domingo, 5 de dezembro de 2021

Conheça os hábitos que comprometem a fertilidade da mulher


Poluição, tabagismo e alimentação inadequada são algumas das causas do problema

 

Para muitas mulheres com problema de fertilidade, ter um filho é uma realidade distante. Mas os vilões dessa frustração podem estar bem mais próximos do que se imagina. Tabagismo, sedentarismo, obesidade e estresse são apenas alguns dos fatores que atrapalham o sonho de ter um bebê.

 

"Qualquer fator que altere o funcionamento normal do organismo da mulher pode provocar irregularidades reprodutivas, inclusive a poluição e o estresse", explica Renato Fraietta, urologista do setor de reprodução humana da Unifesp. Para Joji Ueno, especialista em reprodução humana, a infertilidade feminina é resultante de uma série de fatores que fazem parte do dia a dia: "Idade avançada e doenças como a endometriose ainda são as principais causas do problema, mas agentes externos e hábitos de vida são determinantes quando o assunto é reprodução", explica. No Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher (28 de maio), descubra os fatores mais comuns:

 

Evite a poluição


Segundo o especialista da Unifesp, ainda não há comprovação científica sobre a interferência da poluição atmosférica na saúde feminina, o que não elimina a possibilidade de haver, de fato, uma relação próxima entre esses dois aspectos.

Tanto para Renato quanto para Joji, a poluição pode alterar os níveis de hormônios femininos de modo a causar certo desequilíbrio, proporcionado um aumento na possibilidade de ocorrer infertilidade. "A relação entre poluição e infertilidade é bastante coerente com o que os médicos pensam sobre a interferência de aspectos externos na saúde da mulher. Ela se encontra em equilíbrio. Quando exposta à poluição sonora, do ar e até visual, seu organismo tenta se adaptar à nova realidade e isso exige, obrigatoriamente, uma alteração hormonal. Por isso que acreditamos que a infertilidade seja maior em mulheres nas grandes cidades", explica Renato.

Joji acredita que tudo o que leva ao desequilíbrio gera infertilidade: "A exposição a situações anormais de sobrevivência alteram a quantidade e a qualidade da ovulação, podendo haver mais ou menos ciclos menstruais férteis ao longo da vida da mulher", afirma.

 

Respire fundo e relaxe


Uma das principais armadilhas contra as futuras mamães é a ansiedade. Quanto maior a vontade de ser mãe, mais tensa pode ficar a mulher, que passa a criar expectativas, provocando um atraso maior na hora dos resultados: "A espera pela maternidade, muitas vezes, causa um estresse enorme na mulher que passa a fiscalizar o seu ciclo menstrual, criando expectativas e cobranças. Isso só atrasa o processo e gera culpas e traumas. O ideal é procurar atividades que relaxem e não focar tanto em resultados, e sim em tentativas", explica Renato.

 

Ajuste os ponteiros da balança


Alterações de peso provocam desequilíbrio na produção de óvulos e até dificuldade de ovulação. Para Joji Ueno, a obesidade traz conseqüências graves para quem tem dificuldades de engravidar porque causa doenças que impedem ou dificultam a reprodução: "Obesos geralmente têm pressão alta, colesterol elevado e são mais sedentários, o que dificulta um pouco mais o processo de engravidar", explica.

 

Tenha um cardápio equilibrado


Uma dieta rica em legumes, frutas e verduras - além de cálcio e magnésio, que regulam os hormônios - evita os males da obesidade e ajuda a manter o corpo e a mente em equilíbrio. Por isso, fique de olho no cardápio: "Refeições balanceadas ajudam a manter os hormônios em dia, o cansaço longe e o corpo funcionando em equilíbrio", explica Renato.

 

Fique de olho no relógio biológico


Embora a ciência tenha desenvolvido diversos métodos eficazes de fertilização, a idade ainda é um ponto fraco para a maternidade. Muitas mulheres preferem ter filhos mais tarde, por motivos profissionais ou pessoais, mas o que elas não levam em conta é que, após os 35 anos, há uma queda na qualidade dos óvulos produzidos. Isso diminui muito as chances de engravidar.

"Diferente do homem que repõem a quantidade de espermatozoides ao longo da vida, as mulheres não renovam o número de óvulos que possuem desde o seu nascimento. Depois dos 35 anos, há um envelhecimento dos mesmos, diminuindo a capacidade reprodutiva", explica Renato. "O ideal é ter filhos até os 35 anos e, ainda sim, já há riscos da mulher encontrar certa dificuldade para engravidar", aconselha Joji Ueno.

 

Medicamentos só sobre prescrição médica


Alguns tipos de medicamentos de uso contínuo podem causar má formação no feto. Converse com o seu médico sobre esses riscos. "Antidepressivos, antibióticos e quimioterápicos em geral podem causar alterações na ovulação, provocando infertilidade. Por isso, use medicamentos apenas sob prescrição médica", alertam os especialistas.

 

Evite esses vícios


1. Fumo: o cigarro diminui o tempo fértil dos óvulos femininos, aumentando as taxas de aborto espontâneo e antecipando a chegada da menopausa.

 

2. Álcool em excesso: ele interfere no funcionamento dos ovários, causando irregularidades na menstruação, ausência de ovulação e aumento do risco de aborto. Isoladamente, não há nada comprovado sobre a sua ação, mas, em conjunto com o cigarro e hábitos nada saudáveis, pode causar danos no fígado e prejudicar o desenvolvimento do bebê.

 

3.Drogas: elas causam a redução da qualidade e da quantidade dos óvulos, diminuição do tamanho dos seios e até aparecimento de pelos faciais e mudanças na voz. ?As chances de sofrer um aborto ou de gerar um bebê com má formação é muito maior em gestantes que consomem drogas?, alerta Renato.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/galerias/13550-conheca-os-habitos-que-comprometem-a-fertilidade-da-mulher - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Getty Images


Todas as vossas coisas sejam feitas com amor.

1 Coríntios 16:14


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

4 casos em que mulher acha não ter risco de engravidar, mas está errada

Existem mitos acerca da fertilidade em diferentes períodos do ciclo reprodutivo que geram dúvidas sobre a chance de engravidar. Em entrevista ao VIX durante o evento “Empoderamento da Mulher - Ter opções é estar no controle”, da farmacêutica Bayer, o ginecologista e obstetra José Bento tratou do assunto. Entenda:

Corro o risco de engravidar se...?
O especialista, que ficou nacionalmente conhecido por suas participações no programa "Bem Estar", da TV Globo, alerta que há algumas situações em que mulheres podem engravidar, mas não sabem, o que as leva a não utilizarem métodos contraceptivos ou de barreira.

As principais são:

Na menstruação
Há quem acredite que não é possível engravidar na menstruação, mas, apesar de difícil, a possibilidade existe.
Embora a ovulação não aconteça nesse período, algumas mulheres podem ter ciclos irregulares que liberam o óvulo pouco depois do sangramento, fazendo com que ele se encontre com o espermatozoide, o qual pode sobreviver até três dias dentro do aparelho reprodutor feminino.
Contudo, não é preciso se abster de sexo na menstruação, já que a prática pode ser muito prazerosa e saudável, mas é indicado usar um método contraceptivo ou de barreira para evitar gestação e infecção por doenças sexualmente transmissíveis.

Na amamentação
Durante a lactação, a mulher libera o hormônio prolactina, que estimula a produção de leite e também costuma inibir a ovulação e a menstruação. Embora isso aconteça, ainda há um pequeno risco de engravidar devido a mudanças hormonais ou na frequência da amamentação.
Nestes casos, como o óvulo é liberado antes mesmo da menstruação, a mulher pode não perceber que está fértil e acabar engravidando.
Portanto, a recomendação geral para evitar engravidar na amamentação é usar algum método anticoncepcional indicado para o período a partir de 15 dias após o parto, a fim de que o efeito contraceptivo já ocorra após o período de resguardo.

Coito interrompido
A prática do coito interrompido, em que o pênis é retirado da vagina antes da ejaculação, também oferece risco de gravidez porque o líquido que sai do pênis antes do clímax pode carregar uma pequena quantidade de espermatozoides.
Além disso, o homem pode não conseguir tirar o membro a tempo e acabar ejaculando durante a penetração.

Tabelinha
Apesar de ser refutado por especialistas, o método da tabelinha ainda possui muitos adeptos.
Na teoria, ela teria até 97% de eficácia se seguida corretamente, mas o problema é que nem todo ciclo menstrual é regular, já que há diversos fatores que podem alterar a data da ovulação e acabar com o suposto controle da mulher sobre a fertilidade.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Uso de telefone celular pode afetar fertilidade masculina


Homens diagnosticados com má qualidade do esperma devem limitar o uso de telefones celulares. Segundo pesquisadores da Universidade de Queens, no Canadá, embora o uso do telefone celular pareça aumentar o nível de testosterona circulando no organismo, ele pode também levar à baixa qualidade do esperma e a uma diminuição na fertilidade.

Analisando um grupo de homens, os pesquisadores observaram que aqueles que relataram maior uso de telefones celulares tinham maiores níveis de testosterona circulante, mas apresentavam níveis menores do hormônio luteinizante (LH), um importante hormônio reprodutivo que é secretado pela glândula pituitária no cérebro.

Os pesquisadores acreditam que as ondas eletromagnéticas emitidas pelos telefones celulares podem ter um duplo efeito sobre os níveis dos hormônios masculinos e sobre a fertilidade. Ondas eletromagnéticas podem aumentar o número de células dos testículos que produzem testosterona, mas também diminuir os níveis de hormônio luteinizante excretada pela glândula pituitária.

Fonte: Blog da Saúde