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domingo, 6 de agosto de 2017

Em final emocionante, Brasil bate a Itália e fatura o 12º título do Grand Prix de voleibol

Renovada após a Olimpíada do Rio, seleção de José Roberto Guimarães vence decisão por 3 a 2 e conquista a competição na China

Um novo ciclo, com apenas três campeãs olímpicas - Adenízia, Tandara e Natália. Um time que nunca havia jogado junto. A eliminação bateu na porta duas vezes, mas o Brasil sobreviveu. E mostrou que essa nova geração pode ser tão vitoriosa quanto as anteriores. Neste domingo, em uma final emocionante contra uma jovem e talentosa Itália, o Brasil sofreu, se superou e venceu por 3 sets a 2, com parciais de 26/24; 17/25; 25/22, 22/25 e 15/8. É o 12º título do país na história do Grand Prix. O Brasil conquistou a competição em 1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2013, 2014, 2016 e agora, 2017, sendo o maior campeão da história do torneio. Foi, ainda, vice-campeão em outras cinco oportunidades. Os Estados Unidos, com seis conquistas, são o segundo maior campeão da história.

Melhores momentos: Brasil 3 x 2 Itália pela Final do Grand Prix de Vôlei

Na final, o Brasil teve dificuldade com a jovem Paola Egonu, de apenas 18 anos. A italiana fez 29 pontos. Mas sentiu a pressão dos momentos mais decisivos da partida. Já a Seleção encontrou nas experientes Natália (22 pontos) e Tandara (22 pontos) a base nos momentos mais difíceis da partida. 

A dupla foi fundamental na conquista.
- A equipe teve atitude. Sabíamos que não seria fácil. Tivemos altos e baixos, mas jogamos com muita raça. Estou muito feliz. Um beijo para todo o Brasil - disse Tandara.

Tandara diz que atitude do Brasil fez a diferença na final do Grand Prix
Após a partida, Natália foi eleita a MVP do Grand Prix. Ela e Bia entraram para a seleção do Grand Prix. As chinesas Zhu e Ding, as sérvias Rasic e Boskovic e a italiana De Gennaro completaram a equipe ideal da competição.

- A gente veio devagar e acabou chegando. Cada dia é um dia e fomos felizes. Não foram seis, não foram sete. Foram as 12 que jogaram muito bem e resolveram o problema. Estou muito feliz com esse título. Foi sofrido, mas conseguimos - disse Natália.


domingo, 10 de julho de 2016

Brasil supera Estados Unidos e conquista o 11º título do Grand Prix de voleibol feminino

A Seleção Brasileira feminina de vôlei conquistou seu 11º título de Grand Prix na manhã deste domingo ao vencer os Estados Unidos por 3 sets a 1, parciais de 18/25, 25/17, 25/23 e 22/25 e 15/9, em partida realizada em Bangcoc, na Tailândia. O confronto marcou o reencontro das duas equipes que protagonizaram as duas últimas finais olímpicas e mais uma vez o time verde e amarelo levou a melhor, ganhando ainda mais confiança para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que acontece em agosto.

O primeiro set começou equilibrado, porém não demorou muito para a seleção norte-americana abrir vantagem no placar. Entrosadas e mantendo um bom volume de jogo, as vice-campeãs olímpicas aproveitaram a instabilidade do time verde e amarelo e sinalizavam e de que a equipe do técnico Zé Roberto Guimarães teria muito trabalho se quisesse sair da quadra com mais um título de Grand Prix. Com isso, os Estados Unidos acabaram levando a parcial por 25 a 18, demonstrando boa superioridade diante das adversárias.

Já no segundo set a Seleção Brasileira voltou a atuar no nível que está acostumada e parece ter entendido o jogo das norte-americanas, que desta vez não conseguiram virar as bolas com a mesma facilidade da parcial anterior e viram as adversárias muito mais fortes do outro lado da rede. Com grande consistência na defesa, o Brasil manteve a mesma pegada durante toda a parcial e assim igualou o confronto, fechando em 25/17.

No terceiro set as norte-americanas voltaram à quadra querendo recuperar a vantagem no jogo, porém a Seleção Brasileira seguiu com o desempenho mostrado na parcial anterior e não facilitou para as adversárias. Ao contrário do que foi os dois primeiros sets, o terceiro foi extremamente equilibrado do início ao fim e a definição de quem iria assumir a frente no marcador permaneceu até o último ponto. Mesmo diante da resistência dos Estados Unidos, a equipe do técnico Zé Roberto Guimarães provou porque é uma das favoritas para a medalha de ouro no Rio 2016 e virou a partida, fechando a parcial em 25/23 e ficando apenas a um set de mais um título.

No quarto set o Brasil dava sinais de que estava se aproximando cada vez mais do seu 11º título do Grand Prix. Liderando durante boa parte da parcial, as atuais campeãs olímpicas acabaram se descuidando já na parte final e deram boas oportunidades para as norte-americanas virarem o jogo. Ciente da necessidade de não desperdiçar os pontos, o time dos Estados Unidos foi cirúrgico e igualou o jogo novamente, forçando a decisão no tie-break.

Apesar da frustração no set anterior, a Seleção Brasileira não se abalou a foi para a parcial decisiva ciente de que precisava fazer tudo perfeito para superar as fortes adversárias. O ótimo desempenho no saque e também na rede proporcionaram ao time verde e amarelo abrir cinco pontos de vantagem, fato que acabou encaminhando a vitória e, consequentemente, o título do Grand Prix. Depois disso bastou as atuais medalhistas de ouro olímpicas apenas administrarem a larga distância no placar e se sagrarem pela 11ª vez campeãs do Grand Prix.


domingo, 24 de agosto de 2014

Brasil é decacampeão do Grand Prix de vôlei

Seleção feminina atropela o Japão, que tinha vantagem numérica na fase decisiva, e ganha torneio preliminar do Mundial

A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou neste domingo o décimo título do Grand Prix, ao vencer o Japão por 3 a 0 (25/15, 25/18 e 27/25), em partida disputada em Tóquio. Esse é o décimo título do Brasil, o maior vencedor da competição (tem o dobro de conquistas do segundo colocado, os Estados Unidos, com cinco). O Japão havia vencido todos os jogos desta fase decisiva, tinha mais pontos do que as brasileiras na classificação, e precisava apenas ganhar dois sets para levar o inédito título do Grand Prix. A oposto Scheilla, com 16 pontos, foi eleita a melhor jogadora da partida.

Ao final do jogo, as jogadoras e a comissão técnica do Brasil fizeram uma roda na quadra e gritaram “decacampeão!, decacampeão!”. O Brasil , que terminou o GP com 13 pontos, ficou à frente do Japão, com 12, e da Rússia, com sete.

Como esse torneio é uma espécie de preliminar do Mundial, que será disputado entre setembro e outubro, o Brasil chegará na Itália como a seleção a ser batida. A seleção brasileira ainda não tem o ouro do Mundial: perdeu as duas últimas decisões para a Rússia (tem três pratas no total). Em 2010, na edição de Tóquio, o Japão ficou com o bronze no Mundial.

O Brasil teve quatro destaques na seleção do campeonato: Scheilla foi eleita a melhor oposta, Dani Lins ganhou o título de melhor levantadora, Fabiana integrou o time como a segunda melhor central/bloqueadora e Zé Roberto foi considerado o melhor treinador do Grand Prix (ele tem sete dos dez títulos do GP).

A líbero japonesa Yuko Sano ficou surpresa quando ouviu, na cerimônia de pódio, que era a dona do título de "jogadora mais valiosa do torneio (MVP)". Ela também foi considerada a melhor na sua posição. Outros destaques do torneio foram as atacantes Liu Xiaotong, da China, e Miyu Nagaoka, do Japão. Além da russa Irina Fetisova, que também ganhou como central/bloqueadora.

O Brasil, atual bicampeão olímpico, chegou invicto à fase final do Grand Prix, mas tomou um susto logo no primeiro jogo, contra a Turquia, quando perdeu por 3 a 2. Mas, depois deste confronto, não deu espaço para mais ninguém. Venceu todas as partidas por 3 a 0.

Neste domingo, o Brasil fez dois pontos de saque, 36 de ataque, 10 de bloqueio e ganhou 29 pontos em erros das japonesas. O rival somou quatro pontos de saque, 36 de ataque, três de bloqueio e ganhou apenas 15 em erros do Brasil.

Para esta partida, Natália, com uma contratura muscular na coxa esquerda, teve de assistir da arquibancada. E gostou do que viu: já no primeiro set, o Brasil mostrou a que veio e fez uma partida consistente e arrasadora. As japonesas não conseguiam defender o forte ataque brasileiro para dar volume ao jogo. As rivais deram nove pontos de graça para o Brasil, nesta parcial. Scheilla esteve arrasadora no primeiro set e já no segundo, foi a autora de três dos quatro primeiros pontos. Quando o placar chegou nos 5 a 1, o técnico do Japão já teve de pedir tempo. As japonesas começaram a defender e a pontuar, por causa da variação de saque e dos contra-ataques certeiros. Elas chegaram a encostar no Brasil em 13 a 11, após desvantagem de seis pontos. O técnico Manabe fez várias substituições que surtiram efeito mas não foram suficientes para a vitória parcial. As japonesas deram 11 pontos em erros ao Brasil, incluindo a bola do set (20 pontos nos dois sets; já o Brasil, nove, nas duas parciais).

No terceiro e último set, as japonesas chegaram na parada técnica à frente do Brasil (8 a 7), pela primeira vez no jogo. Ficaram três pontos na frente (10 a 7), mas com mais um erro, desta vez de rotação das jogadoras, o Brasil chegou ao empate em 10 a 10. O Japão pressionou, o placar voltou a ficar em igualdade em 17 a 17 e 18 a 18. Errando mais, as brasileiras cederam seis pontos na parcial.

O final do jogo, com defesas incríveis do Japão, foi emocionante. O técnico rival pediu o desafio num ataque de Scheilla, que daria o 23.º ponto ao Brasil. E, com um toque na rede, o ponto foi para o Japão e o placar apertou: 22 a 21. O Japão errou novamente dando vantagem ao Brasil (23 a 21). Com um bloqueio fora, o jogo ficou empatado em 24 a 24 e depois em 25 a 25. Com mais um novo erro do Japão e uma largadinha de Jaqueline, a seleção brasileira fechou a parcial em 27 a 25 e o jogo em 3 a 0.

Japão 0 x 3 Brasil

BRASIL – Dani Lins, Sheilla, Fernanda Garay, Jaqueline, Thaísa e Fabiana. Líbero – Camila Brait
Entrou: Monique

Técnico: José Roberto Guimarães

JAPÃO – Haruka, Nagaoka, Saori Kimura, Ishii, Shinnabe e Ono. Líbero – Yuko Sano
Entraram: Nakamichi, Takada, Yamaguchi, Ishida, Ebata e Uchiseto.
Técnico – Manabe Masayoshi

JOGOS DO BRASIL NA FASE DECISIVA:

(20.08) – Brasil 2 x 3 Turquia, (18/25, 23/25, 25/21, 25/19 e 15/12)
(21.08) – Brasil 3 x 0 China (25/23, 25/20 e 25/21)
(22.08) – Brasil 3 x 0 Bélgica (25/10, 25/12 e 25/12)
(23.08) – Brasil 3 x 0 Rússia (25/12, 25/21 e 25/20)
(24.08) – Brasil x Japão (25/15, 25/18 e 27/25)
CAMPANHA DO BRASIL NA EDIÇÃO 2014:
(01.08) – Brasil 3 x 1 China (25/21, 23/25, 25/17 e 25/16)
(02.08) – Brasil 3 x 0 Itália (25/21, 25/16 e 25/15)
(03.08) – Brasil 3 x 0 República Dominicana (26/24, 25/19 e 25/18)
(08.08) – Brasil 3 x 0 Coreia do Sul (25/16, 25/12 e 25/15)
(09.08) – Brasil 3 x 0 Rússia (25/15, 25/21 e 25/17)
(10.08) – Brasil 3 x 0 Estados Unidos (25/20, 25/22 e 29/27)
(15.08) – Brasil 3 x 2 Estados Unidos (29/31, 22/25, 25/22, 25/19 e 15/9)
(16.08) – Brasil 3 x 0 República Dominicana – (25/19, 25/11 e 29/27)
(17.08) – Brasil 3 x 0 Tailândia – (25/15, 25/18 e 25/17)