Mostrando postagens com marcador Habilidades. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Habilidades. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Os 10 alimentos que melhoram a memória


Alguns alimentos ajudam a turbinar o raciocínio, ganhar foco e preservar as lembranças. Saiba quais são eles e monte a dieta que alimenta sua memória

Se uma alimentação saudável faz bem para o corpo, que dirá para o cérebro. Estudos comprovam que alguns ingredientes têm mesmo uma afinidade especial com a massa cinzenta. Conheça agora os principais alimentos que turbinam a memória e renove o cardápio para melhorar suas habilidades cognitivas:

1. Espinafre, brócolis e companhia
Guarde esta: as hortaliças de coloração verde-escura concentram um mix de substâncias parceiras do sistema nervoso, daí porque não podem faltar no cardápio ao longo de toda a vida. É só escolher sua preferida e caprichar na receita.
Mas vale ter em mente que o espinafre merece destaque. Ele fornece bastante luteína, que faz parte de uma família de pigmentos conhecida como carotenoides. Esse componente contribui (e muito!) para a saúde cerebral.
Em estudo com 60 pessoas, realizado na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, os maiores consumidores de luteína exibiam memória e raciocínio mais afiados. Os cientistas apostam suas fichas na alta capacidade antioxidante do composto. Combater o excesso de radicais livres é uma estratégia primordial para a cabeça, já que o estresse oxidativo abre as portas para danos aos neurônios e às perdas cognitivas.
E as benesses dos verdinhos não param por aí. Além do afamado espinafre, a couve, a rúcula e os brócolis oferecem ácido fólico, vitamina que resguarda a massa cinzenta e ajuda a reduzir o risco de demências. Ela também aparece em vários estudos por atuar em prol do DNA das células cerebrais.
A nutricionista Evie Mandelbaum, especialista em gerontologia de São Paulo, afirma que nunca é tarde para incluir esses ingredientes na rotina. “Mas quem tem uma história de alimentação saudável e exercícios físicos já conta com uma poupança para um envelhecimento bem-sucedido”, enfatiza.
Os vegetais ficam ótimos em sucos, saladas, refogados e cozidos no vapor. Mas não deixe tempo demais no fogo. O calor excessivo pode reduzir o teor de compostos bacanas.

2. Abacate
“Abacateiro serás meu parceiro solitário nesse itinerário da leveza pelo ar.” Seja nos versos de Gilberto Gil, seja nas receitas doces ou salgadas, o fato é que o abacate deveria fazer parte do dia a dia. Apesar das calorias, a polpa cremosa é um concentrado de substâncias que, entre inúmeras funções, blindam a massa cinzenta.
“O fruto é rico em vitaminas B6, B12, C e E, além de selênio, luteína, colina e outros compostos fundamentais para os neurônios”, elenca o nutrólogo e cientista de alimentos Edson Credidio, que pesquisou o fruto na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista.
A deliciosa consistência denuncia seu alto teor de gordura, que, diga-se, é das boas. Trata-se da monoinsaturada, que protege as artérias, garantindo ótimo fluxo sanguíneo inclusive para o cérebro. Um estudo americano aponta uma ligação desse tipo gorduroso com a melhor funcionalidade de uma área na cuca que tem papel crucial na concentração e no aprendizado.
A conclusão é que o nutriente aperfeiçoa as conexões entre os neurônios presentes na chamada rede de atenção dorsal do cérebro. Só não rola exagerar.

Onde você também encontra gorduras boas
Azeite de oliva
Amêndoa
Amendoim
Castanha-do-pará
Gergelim
Óleo de canola

3. Suco de uva
Encha seu copo com suco de uva roxa integral e faça um brinde: vida longa aos polifenóis! São esses os compostos responsáveis pela fama da bebida. Em Porto Alegre, um experimento realizado com 35 idosas comprovou que o consumo diário de 400 mililitros melhora a função cognitiva.
“Os polifenóis penetram a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro, e inibem danos ligados ao excesso de radicais livres”, conta a biomédica Caroline Dani, do Centro Universitário Metodista IPA e uma das autoras da pesquisa.
Não bastasse, eles promovem um aumento nos níveis de BDNF, proteína que estimula novas conexões entre as redes de neurônios, bem como a renovação dessas células.

Apesar de a fruta em si conter as aclamadas substâncias, a bebida concentra maior quantidade, pois nela há polpa, casca e semente. E não se esqueça: tem que ser suco 100% integral, combinado?

4. Azeite de oliva
Memorize este nome: oleocantal. A nutricionista Vanderli Marchiori, presidente da Associação Paulista de Fitoterapia, relata que já há evidências de que a substância reduz o risco de Alzheimer.
Mas nem só de oleocantal se faz o azeite de oliva. Ele concentra gordura monoinsaturada e uma porção de antioxidantes. Não à toa ter recebido a alcunha de defensor da memória.
Quem corrobora essa tese é uma equipe da Universidade Temple, nos Estados Unidos, que demonstrou, em animais, que o legítimo óleo de azeitona impede a proliferação das placas beta-amiloides. Essas estruturas estão associadas à destruição dos neurônios e à interrupção da comunicação entre eles (as sinapses), desencadeando a doença que provoca o esquecimento. Vanderli sugere ao menos uma colher de sopa diária do tipo extravirgem.

5. Chá
“Recordo (creio) suas mãos delicadas de trançador. Recordo próximo dessas mãos um mate…” O trecho vem do conto Funes, o Memorioso, e – vai saber? – revela um dos segredos do personagem criado pelo argentino Jorge Luis Borges (1899-1986). Funes tinha uma memória sobrenatural, lembrava-se de tudo, nos mínimos detalhes… Seria por causa do chá? Ficções à parte, não é de hoje que ele está entre os ingredientes com ação neuroprotetora – especialmente o tipo verde.
A bebida, de sabor levemente adstringente, é feita com a erva Camellia sinensis, espécie asiática que guarda a epigalocatequina galato, ou EGCG. “É um potente antioxidante. E o chá-verde contém ainda cafeína e L-teanina, entre outros compostos”, destaca a biogerontóloga Ivana Cruz, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Há comprovação de que essa rica mistura ajuda a barrar agressões ao hipocampo, uma das principais regiões cerebrais associadas à memorização e ao aprendizado. Um trabalho japonês, da Universidade de Shizuoka, indicou que o consumo cotidiano de chá-verde foi eficaz no combate ao declínio cognitivo em idosos.
Outras pesquisas sugerem que as substâncias da erva ajudam a evitar a deposição das placas ligadas ao Alzheimer e até colaboram com a formação de novos neurônios. Os benefícios, aliás, viriam até por vias indiretas. “Uma revisão de estudos mostra impacto na ansiedade, o que também melhora a cognição”, conta a professora Ivana.

Qual chá é melhor?
Camomila, hortelã e erva-cidreira são infusões que favorecem a digestão e o sono, mas não têm relação com a memória.

E, ainda que os chás branco, vermelho, mate e outros à base de Camellia sinensis ofertem as substâncias do verde, todos estão longe de exibir a mesma quantidade da badalada bebida.

6. Peixe
Anote e cole na porta da geladeira: salmão, atum, sardinha, arenque e cavalinha devem aparecer pelo menos duas vezes por semana no cardápio. Essa é a sugestão da nutricionista Lara Natacci, da clínica Dietnet, na capital paulista.
Se antigamente se falava dos pescados como fontes exímias de fósforo, um nutriente caro ao cérebro, hoje o que se enaltecem são os teores de ômega-3. Essa gordura do time das poli-insaturadas é reverenciada por diversos motivos. E um deles tem a ver com a cuca. “O ômega-3 atua na conexão entre os neurônios, facilitando a plasticidade sináptica”, afirma Lara.
Em resumo: a conversa entre essas células flui tranquilamente. A gordura auxilia ainda na produção de neurotransmissores e tem ação anti-inflamatória, deixando o caminho livre para células do cérebro se regenerarem.
Inclusive não faltam pesquisas que colocam os ácidos graxos poli-insaturados como soldados de primeira linha na luta contra o próprio Alzheimer.

Qual a melhor maneira de preparar o peixe
A dica é aproveitar a pele, onde há altas doses de ômega-3. Já o modo de preparo vai do gosto do freguês. Mas não é para comer fritura toda hora ou grelhar até passar do ponto. Isso forma aminas heterocíclicas, moléculas perigosas para as células nervosas.

7. Nozes, castanhas e afins
Elas esbanjam selênio. “E há uma forte relação entre a deficiência desse nutriente e o surgimento de problemas cognitivos durante o envelhecimento”, diz Hércules Rezende, nutricionista e neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Vitamina E e gorduras boas completam a receita neuroprotetora das oleaginosas. Estudos revelam que o consumo desses alimentos interfere nas ondas cerebrais envolvidas com a retenção de informações e o aprendizado.

E que tal apostar nas brasileiríssimas castanha-do-pará, de caju e da menos conhecida baru? Claro: nozes, amêndoas e pistaches são outras ótimas opções para não cair na mesmice. Lara Natacci indica meia xícara ou um punhado por dia.

8. Chocolate amargo
Bombons e tabletes são sinônimo de felicidade, e a ciência já mostra que o bem-estar emocional é um guardião do cérebro. Mas é preciso esclarecer que os atributos do chocolate são, na verdade, originários de sua principal matéria-prima, o cacau. É a composição do fruto que está por trás de efeitos antioxidantes e promotores da boa circulação sanguínea.
“Substâncias como teobromina, cafeína, teofilina e alcaloides purínicos podem atuar como estimulantes no sistema nervoso”, conta Hércules Rezende. E uma revisão italiana recente, publicada no periódico Frontiers in Nutrition, comprova tal habilidade.
A pesquisa cita efeitos positivos sobre a memória de trabalho, cognição, atenção e, de quebra, na redução do risco de problemas cardíacos. “A quantidade adequada de chocolate não está bem estabelecida, mas alguns estudos falam em 30 ou 40 gramas do tipo amargo por dia”, relata a nutróloga Andreia Pereira, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A médica faz questão de frisar que abusos culminam no aumento do peso.

Invista no cacau
Como os benefícios do chocolate vêm dos flavonoides do cacau, quanto maior a concentração do fruto na barra, melhor. O tipo meio amargo apresenta até 60%, já os amargos de verdade devem ter a partir de 70%.

“Uma dica é comer o de 70% e um pedacinho do ao leite para que o sabor mais doce predomine”, orienta Vanderli.

9. Ovo
Você deve se recordar que ele figura entre os alimentos mais injustiçados de todos os tempos – sua culpa era carregar muito colesterol. Agora, assistimos ao seu livramento, já que estudos o safaram da pecha de vilão das doenças cardiovasculares.
Que sorte (também!) para a nossa cabeça. Excelente fonte de proteínas, com destaque para a albumina, o alimento possui preciosidades como a luteína, aquele pigmento que pertence ao grupo dos carotenoides.

E, conforme contamos lá em cima, sobram evidências de seu papel contra o declínio cognitivo. A gema do ovo também está repleta de colina, uma das vitaminas do complexo B – cada vez mais famosa por auxiliar na consolidação da memória. “Trata-se de um nutriente essencial para a formação do neurotransmissor acetilcolina, importante regulador do aprendizado no córtex cerebral”, explica o professor Hércules.
Em testes com animais, já se viu que a deficiência de colina pode afetar o funcionamento interno de células no cérebro. E esse desarranjo repercute negativamente na cognição.
Para quem está com exames em ordem e não tem nenhuma restrição médica, dá para colocar a gema no cardápio diariamente. Desde o café da manhã, na omelete, passando pelo almoço ou jantar e nos lanches, o ovo entra em uma porção de receitas.
E fique tranquilo: os teores de colina se mantêm mesmo quando o alimento passa pelo fogo. Portanto, abuse da criatividade na cozinha.

Conheça outras fontes de colina
Fígado bovino
Gérmen de trigo
Grãos de soja
Carne de porco
Abacate

10. Café
Apesar de a bebida carregar dezenas de compostos, caso dos fenólicos (que, veja, turbinam a bioquímica cerebral), a cafeína ainda é a estrela. Pesquisas revelam um elo entre a substância e a diminuição dos níveis das famigeradas placas beta-amiloides. “Isso explicaria seu efeito protetor contra as demências”, diz Ivana Cruz.
Mas o exagero nos goles não é bacana. Cafezinhos além da conta estão por trás de insônia, taquicardia e nervosismo, especialmente para os mais sensíveis. O ideal é saborear, no máximo, cinco xícaras ao dia.
A professora da UFSM ressalta que os alimentos devem surgir à mesa, sim, devido a suas propriedades benéficas, mas também pelo prazer que propiciam. Aliás, a festejada cafeína dá as caras em outras opções.
“Aqui no Sul, os gaúchos tomam o chimarrão para despertar. Já no Amazonas, as bebidas com o pó de guaraná são bem populares”, nota. Sem sacrifícios, a cabeça responde ainda melhor.

Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/os-10-alimentos-que-melhoram-a-memoria/ - Por Regina Célia Pereira - Foto: Dulla/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Como os exercícios ajudam a manter a memória


Experimento brasileiro confirma efeito do exercício de melhorar nossas habilidades cognitivas

Um estudo feito com 63 goianos com mais de 50 anos corrobora a história de que praticar atividade física dá um gás para a memória e outras funções cerebrais. O resultado veio à baila em uma pesquisa da Universidade Estadual de Goiás e do Centro Universitário UniEvangélica, ambos em Anápolis.

Divididos em grupos de praticantes e não praticantes, os voluntários responderam a um questionário, com o qual se levantaram dados como frequência de lapsos verbais e esquecimentos. Na comparação, as falhas foram mais constantes entre mulheres e homens sedentários.

“Exercícios físicos fazem com que as vias cognitivas fiquem mais eficientes. Até porque, antes mesmo de começar a atividade, a pessoa precisa pensar nas estratégias para realizá-la”, destaca o educador físico Henrique Lima Ribeiro, do UniEvangélica.

O pesquisador ressalta, ainda, que, quanto mais cedo as pessoas aderem aos treinos, mais lentas se tornam as perdas neurológicas associadas à idade. “Nossos estudos prosseguem agora com o objetivo de avaliar quais atividades físicas são mais impactantes do ponto de vista dos ganhos cognitivos”, diz.

Como os exercícios impactam a memória, o aprendizado e o humor
1. Oxigenação da massa cinzenta: Sob esforço, aumentam o fluxo sanguíneo e os ritmos cardíaco e respiratório. Esse mecanismo turbina o transporte de oxigênio e glicose a todas as áreas do corpo. O cérebro também tira vantagem: com mais combustível, seu funcionamento melhora.

2. Renovação de neurônios: A atividade física eleva a disponibilidade do fator neurotrófico derivado do cérebro (conhecido pela sigla em inglês BNDF). Trata-se de uma proteína que estimula o desenvolvimento de novos neurônios, processo chamado de neurogênese. O BNDF atua no hipocampo, a área do cérebro relacionada à memória e ao raciocínio espacial e que tende a encolher com o avançar dos anos.

3. Liberação de neurotransmissores: Os treinos ampliam a produção desses mensageiros químicos, que levam instruções de uma célula a outra. Em níveis adequados, neurotransmissores como endorfina, serotonina e dopamina ativam circuitos neuronais ligados ao bem-estar, à atenção e à aprendizagem.


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

7 habilidades mentais que atingem o ápice depois dos 50 anos

Envelhecer é uma realidade dura, mas não há muito que possamos fazer para impedir o avanço do tempo. Mas isso não precisa ser necessariamente algo ruim. Os cientistas já encontraram uma série de características e habilidades que só atingem seu age quando passamos dos 50 anos de idade.

É na parte final da vida, por exemplo, que as pessoas são mais sábias e conseguem lidar melhor com as emoções dos outros. Caso você ache que a vida está passando rápido demais, aqui estão algumas provas de que o melhor ainda pode estar por vir.

7. Habilidades aritméticas atingem o auge ao redor dos 50
Um estudo de 2015 descobriu que, entre quase 49.000 pessoas, aqueles que apresentaram o melhor desempenho quando se tratava de habilidades matemáticas tinham cerca de 50 anos de idade.
Outros testes relacionados ao reconhecimento de padrões e à memória mostraram que os indivíduos mais jovens apresentaram melhor desempenho, mas, para a aritmética simples, os mais velhos se saíam melhor.

6. Entender as emoções das pessoas fica mais fácil aos 50
O mesmo estudo, que procurava compreender a intuição das pessoas sobre os outros, pediu a 10.000 pessoas que vissem fotos recortadas em torno dos olhos de uma pessoa.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas com cerca de 50 anos tinham uma habilidade melhor em identificar corretamente as emoções com base apenas nos olhos.

5. Ficamos realmente mais sábios após os 60
As pessoas parecem ficar mais sábias à medida que envelhecem.
De acordo com um estudo de 2010, as pessoas que melhor se saíam na análise de um determinado conflito, vendo diferentes pontos de vista, medindo incertezas e visando soluções, eram pessoas com pelo menos 60 anos de idade.

4. Ficamos mais satisfeitos aos 69
A satisfação com a vida tem dois picos: um em torno dos 23 anos e outro em uma idade mais avançada.
Uma pesquisa com 23 mil alemães entre 17 e 85 anos descobriu que jovens de 23 e 69 anos estavam mais satisfeitos com suas vidas.

3. Nosso vocabulário atinge seu ápice no final dos 60 e início dos 70
O estudo de 2015 que pediu a quase 49 mil pessoas para realizar um conjunto de testes também descobriu que o vocabulário de uma pessoa é maior no final dos seus 60 anos e início dos 70.
Mesmo que as pessoas mais jovens tenham sido mais rápidas em notar relacionamentos entre conceitos abstratos, as pessoas do grupo etário mais velho se saíram melhor em testes de definição de escolha múltipla.

2. Gostamos mais do nosso corpo após os 70
Em uma pesquisa feita nos EUA, dois terços dos americanos com mais de 65 anos disseram que sempre estavam satisfeitos com suas aparências.
A autopercepção dos homens atingiu o auge em seus 80 anos; cerca de 75% concordaram com a afirmação: “Você sempre se sente bem com sua aparência física”. As taxas de concordância das mulheres com essa declaração estiveram pouco abaixo de 70% quando tinham cerca de 74 anos.

1. Picos psicológicos de bem-estar chegam ao redor dos 82 anos
Em um estudo de 2010, cientistas pediram às pessoas que criassem uma escada de 10 degraus, com a melhor vida possível no primeiro degrau e a pior vida possível no último.
O grupo mais velho que eles estudaram (de 82 a 85 anos de idade) colocou suas vidas no degrau médio mais alto, cerca de 7. As pessoas com cerca de 50 anos deram o menor número, cerca de 6,3. [Science Alert]


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Os 3 tipos de inteligência que você precisa conquistar

Como você sabe se uma pessoa é inteligente? Você avalia se ela é boa em resolver problemas de matemática ou se tem notas boas na escola? Para o psicólogo e professor da Cornell University (EUA) Robert Sternberg, a inteligência não é tão simples assim. A inteligência é resultado da interação entre os aspectos analíticos, práticos e criativos da mente. Isso é chamado de “teoria triádica da inteligência”.

1. Inteligência analítica
Este é o poder puro do cérebro com o qual você processa as informações. Ele é exigido quando você precisa analisar alguma coisa ou resolver problemas. Este tipo de inteligência é medido através de testes como de QI. Por isso, Sternberg aponta que esses testes são totalmente inadequados para medir a inteligência geral, já que focam em apenas uma parte dela.

2. Inteligência criativa
Ela é utilizada quando a pessoa precisa pensar de forma criativa para se ajustar a situações novas. Esse tipo de inteligência também é responsável por sintetizar informações e fornecer insights. É também ter a habilidade de usar o conhecimento e habilidades que a pessoa já tinha para lidar com situações fora do comum.

3. Inteligência prática
Esse tipo de inteligência envolve a habilidade de lidar com tarefas do dia a dia no mundo real. ou seja, testes de QI definitivamente não medem esse tipo de inteligência. Ela mostra como uma pessoa lida com o ambiente externo. Ela também é usada para adaptar ou transformar o mundo ao seu redor. “Comportamento inteligente envolve adaptação ao ambiente, mudar seu ambiente ou selecionar um ambiente melhor”, explica Sternberg.

Quando esse tipo de inteligência é medido, também são analisados fatores como a parte emocional e o temperamento da pessoa, que também influenciam como uma pessoa toma decisões. Um líder, aquele que tem habilidade em entender e motivar as pessoas além de delegar responsabilidades para os indivíduos ideais conseguem notas altas nesse tipo de test.

Um aspecto importante da inteligência prática é a habilidade de aprender. Para adquirir conhecimento, não é suficiente ter experiências, mas aprender com elas para conseguir informações importantes que podem ser adaptadas para outras situações.

Sternberg classifica uma pessoa como inteligente se ela conseguir encontrar o equilíbrio ideal entre as diferentes habilidades mentais quando enfrenta problemas. Ele também acredita que é possível ser ótimo em mais de um tipo de inteligência. Muitas pessoas usam as três ao mesmo tempo, de forma intensa. Esse pode ser um dos motivos para que elas atinjam sucesso na vida.

 “Prefiro me referir a isso como ‘inteligência de sucesso’. E o motivo para isso é na ênfase do uso da inteligência para atingir o sucesso na vida. Então eu defino isso como uma habilidade em atingir o que você deseja dentro do seu contexto sociocultural. Isso significa que pessoas têm diferentes objetivos para si mesmas, e para algumas é conseguir boas notas na escola e ir bem nas provas, e para outros é ser um ótimo jogador de basquete ou ser um músico ou atriz”, explica ele.

Para quem ainda não chegou lá, o psicólogo diz que é importante tentar identificar as áreas que precisam ser trabalhadas e tentar procurar ajuda para superar essas deficiências.

Outro fator importante é saber quando desistir. “Ter inteligência de sucesso significa saber quando você está no lugar errado no momento errado. No emprego errado, no relacionamento errado, vivendo no local errado”, exemplifica ele. [Bigthink]


sexta-feira, 29 de abril de 2016

Os 9 tipos de inteligência que todos temos

Você já deve suspeitar que ir bem na escola não é a única medida de inteligência do mundo. Isso porque a educação acadêmica ignora certos tipos de habilidade em detrimento de outros.

Se você não é bom em matemática ou línguas, você pode ainda ser talentoso em outras áreas, mesmo que não saiba que é um tipo de inteligência também.

São nove
Em 1983, o psicólogo do desenvolvimento americano Howard Gardner descreveu nove tipos de inteligência:

Naturalista (inteligência de natureza);
Musical (inteligência de som);
Lógico-matemática (inteligência de números e raciocínio);
Existencial (inteligência de vida);
Interpessoal (inteligência de pessoas);
Corporal-cinestésica (inteligência corporal);
Linguística (inteligência de palavras);
Intrapessoal (autointeligência);
Espacial (inteligência de imagens).

O que outros cientistas pensaram que eram apenas habilidades menores, Gardener percebeu eram na realidade formas de inteligência.
Assim como ser um gênio da matemática lhe dá a capacidade de compreender o mundo, saber ler pessoas lhe dá a mesma capacidade, só que a partir de uma perspectiva diferente.

Naturalista
A inteligência naturalista designa a capacidade humana de discriminar entre seres vivos (plantas, animais), bem como a sensibilidade para outras características do mundo natural (nuvens, formações rochosas). Esta capacidade foi claramente de valor no nosso passado evolutivo como caçadores, coletores e agricultores, e continua a ser central em profissões como botânica ou chef de cozinha. Também é especulado que grande parte da nossa sociedade de consumo explora as inteligências naturalistas, que podem ser mobilizadas na discriminação entre carros, tênis, tipos de maquiagem e afins.

Musical
A inteligência musical é a capacidade de discernir entre ritmo, timbre e tom. Permite que as pessoas reconheçam, criem, reproduzam e reflitam sobre música, como demonstrado por compositores, maestros, músicos, vocalistas e ouvintes sensíveis. Curiosamente, muitas vezes há uma ligação afetiva entre música e emoções. Além disso, inteligências matemáticas e musicais podem compartilhar processos de pensamento comuns. Adultos jovens com esse tipo de inteligência são geralmente muito conscientes de sons que outros podem não notar.

Lógico-matemática
A inteligência lógico-matemática é a capacidade de calcular, quantificar, considerar proposições e hipóteses e realizar operações matemáticas completas. Ela nos permite perceber relações e conexões e usar pensamento abstrato, simbólico; ter habilidades de raciocínio sequencial; e ter padrões de pensamento indutivos e dedutivos. A inteligência lógico-matemática é bem desenvolvida em matemáticos, cientistas e investigadores. Adultos jovens com muita inteligência lógica são interessados geralmente em padrões, categorias e relacionamentos. São atraídos por problemas de aritmética, jogos de estratégia e experimentos.

Existencial
A inteligência existencial é a sensibilidade e capacidade de abordar questões profundas sobre a existência humana, tais como o sentido da vida, por que morremos, e como chegamos aqui.

Interpessoal
A inteligência interpessoal é a capacidade de compreender e interagir eficazmente com os outros. Trata-se de uma comunicação eficaz verbal e não verbal, a capacidade de notar as distinções entre outros, a sensibilidade aos humores e temperamentos dos outros, e a capacidade de ter múltiplas perspectivas. Geralmente, professores, assistentes sociais, atores e políticos exibem inteligência interpessoal. Adultos jovens com esse tipo de inteligência são normalmente líderes, bons em se comunicar e parecem compreender sentimentos e motivações dos outros.

Corporal-cinestésica
A inteligência corporal-cinestésica é a capacidade de manipular objetos e usar uma variedade de habilidades físicas. Essa inteligência também envolve um senso de tempo certo e perfeição de habilidades através da união mente-corpo. Atletas, dançarinos, cirurgiões e artesãos exibem essa inteligência bem desenvolvida.

Linguística
A inteligência linguística é a capacidade de pensar em palavras e usar a linguagem para expressar e apreciar significados complexos. Nos permite compreender a ordem e significado das palavras e aplicar habilidades metalinguísticas para refletir sobre nosso uso da linguagem. Essa inteligência é a competência humana mais amplamente compartilhada e é evidente em poetas, romancistas, jornalistas e oradores públicos. Adultos jovens com esse tipo de inteligência gostam de escrever, ler, contar histórias ou fazer palavras cruzadas.

Intrapessoal
A inteligência intrapessoal é a capacidade de compreender a si mesmo e seus pensamentos e sentimentos, e usar esse conhecimento no planejamento e direcionamento da vida. Essa inteligência envolve não só a valorização do eu, mas também da condição humana. É evidente em psicólogos, líderes espirituais e filósofos. Estes jovens adultos podem ser tímidos. São muito conscientes de seus próprios sentimentos e são automotivados.

Espacial
A inteligência espacial é a capacidade de pensar em três dimensões. Habilidades básicas incluem raciocínio espacial, manipulação de imagem, habilidades gráficas e artísticas e imaginação ativa. Marinheiros, pilotos, escultores, pintores e arquitetos exibem inteligência espacial. Adultos jovens com esse tipo de inteligência podem ser fascinados com labirintos ou quebra-cabeças, ou gostar de desenhar e sonhar acordado. [FundersAndFounders]


quarta-feira, 27 de maio de 2015

10 maneiras de melhorar suas habilidades de comunicação

É muito importante saber se comunicar. Aumenta suas chances de ter amigos, conquistar amores, ganhar vagas de empregos. No entanto, poucas pessoas realmente tentam melhorar suas habilidades comunicativas. Se você é esperto, vai seguir as 10 dicas abaixo:

10. Cuidado com a linguagem corporal
Dizer que está aberto a discussão com os braços cruzados; dizer que está ouvindo, mas não tirar os olhos do celular. Nossos sinais não verbais e não escritos muitas vezes revelam mais do que pensamos que eles fazem. Seja a maneira como você faz contato visual ou sua pose durante uma entrevista de emprego, não se esqueça de que você está em constante comunicação, mesmo quando você não está dizendo nenhuma palavra.
Uma forma de ficar atento a essa linguagem corporal é pensar em seus dedos do pé, ou adotar uma pose dominante que aumente sua confiança. Também é legal aprender a ler a linguagem corporal das outras pessoas para que você possa responder apropriadamente.

9. Se livre de “enchimentos” de conversação
“Hum”, “ah”, “tipo” e seus derivados fazem pouco para melhorar o seu discurso ou conversas cotidianas. Elimine-os para ser mais persuasivo e/ou parecer mais confiante. Para isso, você pode simplesmente tentar relaxar e fazer uma pausa antes de falar. Esses silêncios parecem mais constrangedores para você do que para os outros.

8. Tenha um “script” para conversas casuais
Jogar conversa fora é uma arte que muitas pessoas não dominam. Silêncios constrangedores com pessoas que você mal conhece podem ser evitados pelo método FORD (família, ocupação, recreação e desejos). A partir desses tópicos, você aproveita temas para puxar papo, por exemplo qual o hobbie da pessoa, se ela tem irmãos ou qual é seu sonho na vida. Você também pode transformar um papo superficial em uma conversa mais densa compartilhando informações que podem ajudar a te encontrar algo em comum com a outra pessoa.

7. Conte uma história
Histórias são poderosas. Elas ativam o cérebro, tornam apresentações mais interessantes, nos deixam mais persuasivos e podem até nos ajudar em entrevistas. Estude os segredos de se contar uma boa história, e use conjunções para estruturar sua narrativa.

6. Faça perguntas e repita as palavras da outra pessoa
Fazer perguntas e repetir as últimas palavras da outra pessoa mostra que você está interessado na conversa, além de ajudar a esclarecer pontos que poderiam ser mal interpretados. Também auxilia na hora da conversa fiada, para preencher silêncios constrangedores. Em vez de tentar puxar papo falando do tempo, faça perguntas como “Quais são seus planos para suas férias?” ou “O que você está lendo ultimamente?”, e continue a conversa baseado nas respostas. Para uma boa comunicação, é mais importante se interessar do que ser interessante.

5. Se livre das distrações
É muito rude usar o telefone enquanto alguém está falando com você, ou quando você está em um reunião com outras pessoas. Talvez seja impossível se livrar de todas as distrações ou pôr de lado a tecnologia completamente, mas o esforço de se engajar totalmente na conversa melhora muito a nossa comunicação com os outros.

4. Ajuste a sua mensagem de acordo com seu público
Os melhores comunicadores ajustam a forma como falam com base em quem está ouvindo. Você provavelmente usaria um estilo diferente de comunicação com seus colegas de trabalho x seu chefe, ou com seu marido/mulher x seus filhos. Tente sempre manter a perspectiva da outra pessoa em mente quando você está passando sua mensagem.

3. Seja breve e específico
Tenha em mente o que você quer falar e use poucas palavras. Por exemplo, ao mandar um e-mail, pense no objetivo ou razão para manda-lo na informação que você quer passar e na resposta que quer obter. Simples. Uma boa política tanto para comunicação escrita quanto verbal é usar os 7 Cs da comunicação: ser claro, conciso, concreto, correto, coerente, completo e cortês.

2. Tenha empatia
A comunicação é uma via de mão dupla. Se você praticar ver as coisas pelo ponto de vista do outro pode reduzir a dificuldade e a ansiedade que às vezes surge ao tentar se comunicar verdadeiramente com alguém. Desenvolver empatia ajuda a entender melhor até o que não foi dito com palavras, e a responder de forma mais eficaz.

1. Ouça
Finalmente, de acordo com a maioria dos pontos acima, a melhor coisa que você pode fazer para melhorar suas habilidades de comunicação é aprender a escutar – realmente prestar a atenção e deixar a outra pessoa falar sem interrompê-la. É difícil, mas melhora a conversa mesmo se os estilos de comunicação não forem iguais, e leva a outra pessoa a te ouvir atentamente também. [LifeHacker]

sexta-feira, 6 de junho de 2014

10 superpoderes femininos cientificamente comprovados

Não há dúvidas de que nós, mulheres, somos algumas das criaturas mais mal compreendidas de todos os tempos. E, não, não estou falando daquelas piadinhas sem graça usadas por tantos homens de que “não dá para entender as mulheres”, “mulheres não fazem sentido” ou coisas do gênero. Com séculos de opressão nas costas, muito do universo feminino só vem sendo estudado recentemente e, com isso, os mais diversos mitos têm sido colocados abaixo.

Para além destes enganos, nós ainda possuímos uma infinidade de habilidades incríveis que a ciência está apenas começando a entender. Estudos recentes têm mostrado que muitas coisas que eram atribuídas a um tal de “sexto sentido feminino” realmente existem. Tenho certeza de que, como eu, muitos de vocês, leitores, também vão se surpreender com a lista abaixo.

10. Nós conseguimos reconhecer traidores à primeira vista
Don Juans do mundo, atenção. Aparentemente, as mulheres têm a incrível capacidade de dizer se um homem é um traidor só de olhar para o rosto dele. Quando os cientistas de uma universidade australiana pediram a 34 mulheres para olhar para fotografias de dezenas de homens diferentes e identificar quais eram infiéis, as participantes acertaram 62% das vezes. As mulheres pareciam basear suas decisões sobre o quão masculinos – mas não necessariamente atraentes – os homens da foto pareciam e esses homens viris eram, de fato, muito mais propensos a trair suas parceiras.
Por outro lado, as contrapartes masculinas do estudo erroneamente concluíram que 77% das mulheres mostradas a eles eram infiéis. Os cientistas deduziram que as mulheres podem ter desenvolvido essa habilidade porque, historicamente, tinham muito mais a perder em casos de infidelidade. Enquanto o homem teria apenas de criar filhos de outro homem, a mulher poderia perder os recursos necessários para os seus próprios filhos para a prole de outra mulher.

9. Nós percebemos mais cores
Quantas cores tem um arco-íris? Na verdade, não há uma resposta definitiva para esta pergunta. Para as mulheres, o número é muito maior. De acordo com Israel Abramov, um respeitado cientista, as mulheres podem ver as diferenças de cores muito melhor do que os homens. Ou seja, quando você pede para o seu marido te alcançar a blusa bege clara e ele te entrega uma cor de champagne, a culpa pode não ser totalmente dele.
Tendo estudado a visão humana por meio século, Abramov descobriu que, enquanto os homens eram melhores em ver os objetos se moverem através de sua linha de visão, as mulheres eram melhores em identificar as disparidades sutis entre diferentes matizes. Abramov postulou que as mulheres desenvolveram esta habilidade antes do início do período agrícola, quando precisavam escolher com cuidado a vegetação comestível, enquanto os homens caçavam por comida.
Além disso, existe um pequeno grupo de mulheres conhecidas como “tetracromatas“, que têm a capacidade para perceber 100 milhões de cores diferentes porque possuem quatro tipos de cones na retina, ao invés de três. Esses cones adicionais permitem que os seus cérebros combinem mais cores. Levou décadas para que os cientistas encontrassem tal pessoa, mas a pesquisadora Gabriele Jordan conseguiu, em 2007, identificar uma médica do norte da Inglaterra como a primeira tetracromata conhecida. Gabriele tem certeza de que há muitas mais por aí.

8. Enjoo matinal salva vidas
Nada de medicações para parar com os enjoos matinais, grávidas: os cientistas Paul Sherman e Samuel Flaxman afirmaram que, na verdade, eles são um mecanismo de defesa para proteger a futura mamãe e seu feto de parasitas e toxinas prejudiciais encontrados principalmente em carnes, peixes e produtos avícolas. Os cientistas descobriram que este tipo de sintoma ocorre especialmente durante os primeiros estágios do desenvolvimento fetal, quando o bebê é mais vulnerável, e vai diminuindo gradualmente durante a última parte da gravidez.
Além disso, de acordo com os pesquisadores, mulheres que têm crises de enjoo e vômitos mais fortes sofrem menos incidentes de aborto. Do ponto de vista evolutivo, esta adaptação permitiu o crescimento da prole saudável e garantiu a sobrevivência da raça humana.

7. Orgasmos obstétricos
Enquanto o prazer é provavelmente a última sensação que nós associamos com o parto, algumas mulheres sentem exatamente isso. Em um estudo de 2013, o psicólogo francês Thierry Postel entrevistou mais de 900 parteiras que confirmaram que, dos mais de 200 mil nascimentos assistidos por elas, pelo menos 668 mulheres relataram ter um orgasmo.
Ainda que Postel tenha sido o primeiro a organizar os números, o fenômeno do orgasmo obstétrico já tinha sido revelado ao público com o documentário “Orgasmic Birth: The Best-Kept Secret”, de 2008, sem nome oficial em português (“Parto orgásmico: O segredo mais bem guardado”, em tradução livre). A diretora, Debra Pascali-Bonaro, afirmou que, como Postel entrevistou as parteiras ao invés das mães, o número de incidentes pode ser ainda maior do que o que foi relatado.
O psicólogo Barry Komisaruk concordou que, fisiologicamente, “o parto orgásmico não é surpresa alguma”, já que o processo pode estimular zonas erógenas da mulher. Ainda assim, Komisaruk disse que a experiência de parto é totalmente dependente da anatomia única de cada mãe: algumas podem sentir prazer, mas muitas outras sentem dor.

6. Estresse nos torna mais empáticas
De prazos a contas, o estresse está ao nosso redor e, aparentemente, as mulheres se dão bem com ele. De acordo com um estudo de 2014 publicado na revista “Psychoneuroendocrinology”, as mulheres sob estresse tendem se aproximar mais dos outros, enquanto os homens se tornam mais egoístas e incapazes de compreender as pessoas ao seu redor. Segundo Giorgia Silani, a principal pesquisadora do estudo, a descoberta é surpreendente. A cientista esperava que os participantes de ambos os sexos se tornassem menos compreensivos quando submetidos ao estresse durante o estudo, que testou áreas do funcionamento motor, emocional e cognitivo.
Silani tem duas explicações possíveis para o porquê de as mulheres estressadas serem mais compreensivas. A primeira é que é socialmente aceito que as mulheres procurem a ajuda de outras pessoas em momentos de dificuldade, enquanto os homens são encorajados a resolver problemas de forma independente. Também pode haver fatores hormonais em jogo, já que altos níveis de oxitocina produzidos pelo organismo feminino podem deixá-las mais sociáveis do que os homens.

5. Temos sistemas imunológicos mais fortes
“Dizem que a mulher é o sexo frágil; mas que mentira absurda”. Erasmo Carlos é que sabe das coisas. Isso porque as mulheres têm sistema imunológico mais forte do que os homens, graças a algumas diferenças biológicas fundamentais. De acordo com cientistas da Universidade de Ghent (Bélgica), o cromossomo X extra significa as mulheres têm mais microRNA, o que pode fortalecer o sistema imunológico e inibir o crescimento do câncer. Já em outro estudo, a pesquisadora Maya Saleh descobriu que o estrogênio impediu a criação de uma enzima denominada Caspase-12, que interfere com o processo inflamatório.
Um estudo da Universidade de Medicina e Odontologia de Tóquio também descobriu que o sistema imunológico das mulheres envelhece mais lentamente. Katsuiku Hirokawa, principal autor da pesquisa, sugeriu que esta poderia ser a razão pela qual as mulheres tendem a viver mais do que os homens. Outra pesquisa, desta vez da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford (EUA), também ligou altos níveis de testosterona a uma resposta imunitária reduzida, tornando os homens mais susceptíveis a doenças infecciosas do que as mulheres.

4. Nossas lágrimas – não a nossa tristeza – podem fazer os homens broxarem
De acordo com um estudo de 2011, um produto químico desconhecido encontrado nas lágrimas emocionais de mulheres efetivamente reduziu os níveis de testosterona – e, portanto, a excitação sexual – de participantes do sexo masculino que foram expostos a ele. Em seguida, os homens avaliaram fotografias de mulheres atraentes em níveis muito mais baixos do que o habitual e imagens de ressonância magnética de seus cérebros mostraram que eles não estavam nem um pouco excitados.
De um ponto de vista evolutivo, isso teria sido benéfico para a eficiência do acasalamento, já que uma mulher fica mais propensa a chorar quando ela está em seu mínimo fértil, ou seja, durante e logo antes da menstruação. No entanto, um dos pesquisadores, Noam Sobel, alertou que ainda é muito cedo para se chegar a uma conclusão definitiva, pois ainda existem muitos fatores que podem estar em jogo. Ele aconselhou que mais pesquisas devem ser feitas, a fim de compreender verdadeiramente as lágrimas das mulheres.

3. Nosso “gaydar” fica mais afiado durante a ovulação
Já foi provado que o gaydar – ou seja, a capacidade de determinar a orientação sexual de alguém só de olhar – é uma coisa real, e de acordo com um estudo de 2011, o das mulheres que ovulam são especialmente aguçados. Liderados por Nicholas Rule, cientistas da Universidade de Toronto (Canadá) fizeram três testes com 40 mulheres para confirmar sua hipótese de que as ovulando são mais capazes de determinar a orientação sexual de um homem.
Os pesquisadores descobriram que, quanto mais fértil a mulher, mais precisamente ela identificou os rostos de homens homossexuais mostrados em fotos diferentes. Eles também descobriram que as mulheres que foram convidados a ler uma história erótica antes de a mesma experiência se saíam ainda melhor. De acordo Rule, esta é uma evidência de que a evolução deu uma mãozinha para as mulheres férteis acasalarem. Como as mulheres produzem um número limitado de óvulos durante sua vida, evolutivamente precisam ter muito cuidado na escolha de seus parceiros em potencial.

2. Melhor senso de perigo
De um modo geral, as mulheres são bastante protetoras de sua prole. Uma nova pesquisa mostrou que este cuidado, na verdade, chega antes mesmo de seus filhos terem nascido. Em um estudo publicado em 2012, Nobuo Masataka e Masahiro Nabasaki, pesquisadores da Universidade de Quioto, testaram a capacidade de detectar cobras escondidas em fotografias de 60 participantes do sexo feminino em idade fértil. Eles descobriram que as mulheres identificaram as cobras mais rapidamente durante a sua fase lútea (dias após a ovulação) de seu ciclo menstrual.
Os pesquisadores teorizaram que o aumento dos níveis de progesterona, juntamente com hormônios como o cortisol e estradiol, que ocorre durante a fase lútea, poderia desempenhar um papel fundamental no aumento da ansiedade de uma mulher e das capacidades de detecção de perigo. Como esta é a fase em que uma mulher poderia estar grávida sem saber, seria natural que seu corpo evoluísse para se proteger durante este período.

1. Nós somos mestres das multitarefas
Em 2013, uma equipe de psicólogos do Reino Unido conduziu dois experimentos que pareciam ilustrar a superioridade das mulheres no quesito multitarefa. No primeiro experimento, eles pediram a homens e mulheres que realizassem diferentes atividades em um computador, como contar e reconhecer formas. Embora ambos os grupos tenham conseguido realizar cada tarefa rapidamente em separado, os pesquisadores descobriram que os homens as executavam mais lentamente do que as mulheres quando as tarefas eram rapidamente alternadas.
No segundo experimento, eles pediram que os dois grupos executassem atividades espaciais, tais como encontrar restaurantes em um mapa e achar chaves perdidas em um campo enquanto respondiam a algumas perguntas simples de matemática e falavam ao telefone. Eles receberam um prazo de oito minutos para completar as tarefas. Neste experimento, os pesquisadores descobriram que as mulheres são muito mais metódicas e organizadas do que os homens.
Para os pesquisadores, isso abre todo um novo campo de questões interessantes. Por exemplo, se, de fato, a habilidade de realizar várias atividades ao mesmo tempo beneficiou nossos antepassados. Enquanto isto poderia ter ajudado as mulheres, pode ter sido prejudicial para os homens, especialmente quando precisavam executar tarefas importantes, como caçar sem ser distraídos. Curiosamente, estudos diferentes têm mostrado que os homens são, na realidade, melhores em multitarefas, mas parece que isso depende muito de qual a tarefa em questão. Isto se encaixa na teoria de que homens e mulheres evoluíram para atuar em diferentes capacidades, dividindo as tarefas necessárias para o sucesso da prole. [ListverseScience Daily,BBCGMA News]

Fonte: http://hypescience.com/10-superpoderes-femininos-cientificamente-comprovados/ - Autor: Jéssica Maes