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domingo, 31 de julho de 2022

Qual a relação entre higiene bucal e Covid-19? Estudos mostram


Sem dúvida para a prevenção da COVID-19, as melhores opções são as vacinas e a manutenção dos cuidados individuais (lavar as mãos com água e sabão, usar máscaras, álcool gel e distanciamento social).

 

Porém, além de prevenir a doença, existe uma busca constante de alternativas que possam contribuir para minimizar a ocorrência das formas graves e/ou auxiliar na recuperação dos doentes.

 

A saúde oral pode ter impacto direto sobre a infecção causada pelo Coronavírus (SARS-CoV-2). A inter-relação da cavidade oral com o sistema respiratório é enorme, e a boca tem sido apontada como uma das vias de entrada mais importantes para esse agente patógeno causador da COVID-19.

 

A MULTIPLICAÇÃO DO CORONAVÍRUS NAS GLÂNDULAS SALIVARES É UMA REALIDADE COMPROVADA CIENTIFICAMENTE

 

As glândulas salivares funcionam como verdadeiros reservatórios para os vírus, assim, a saliva é um ponto focal muito importante.

 

As gengivites e periodontite figuram entre as doenças orais mais prevalentes da atualidade, atingindo uma grande parte da população mundial. A periodontite ou doença periodontal, é uma infecção bacteriana caracterizada pela inflamação dos tecidos que envolvem os dentes, incluindo o osso de suporte. Em estado avançado, essa doença causa sangramentos gengivais, halitose, mobilidade dental, dores e, se não tratada a tempo, leva a perda dos dentes. Isso sem falar nos reflexos indesejados no organismo como um todo.

 

PROBLEMAS GENGIVAIS = MAIS CHANCES DE DOENÇA GRAVE

 

UM MAIOR ÍNDICE DE MORTALIDADE POR COVID-19 TEM SIDO OBSERVADO EM PACIENTES COM PROBLEMAS GENGIVAIS

 

Um maior índice de mortalidade por COVID-19 tem sido observado em pacientes com problemas gengivais, podendo-se concluir que existe um risco aumentado de morte pela infecção causada pelo Coronavírus em pacientes com doença periodontal.

 

Vários estudos demonstram que a liberação aumentada de citocinas pró-inflamatórias provocada pela doença periodontal, pode ter relação com a Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto, que, junto a outras desordens respiratórias severas, é a principal causa de morte entre pacientes com COVID-19. Além disso, as bactérias provenientes do periodonto doente aumentam a expressão de ACE2 (enzima conversora da angiotensina 2), que é uma proteína que atua como um receptor do SARS-CoV-2, facilitando a sua entrada no organismo.

 

Pesquisas ainda sugerem que as bolsas periodontais (localizadas entre os dentes e a gengiva) provocadas pelas bactérias causadoras da periodontite também são um ponto focal de infecção pelo Coronavírus.

 

ANXAGUANTES BUCAIS COMO PREVENÇÃO

 

Alguns estudos têm demonstrado que a utilização  de enxaguatórios que contenham Citrox®, ciclodextrina, clorexidina e ácido hialurônico, podem ter efeitos coadjuvantes positivos, pois, além de sua atividade antimicrobiana específica contra bactérias e vírus, também são capazes de reduzir as inflamações gengivais e a concentração dessas citocinas provenientes das gengivites e periodontites.

 

ESTUDOS MOSTRAM QUE USAR ENXAGUANTES BUCAIS DIMINUI AS CHANCES DE PEGAR COVID-19

 

Assim, a manutenção de uma boa saúde oral através de uma higiene oral adequada, somadas ao uso coadjuvante de alguns tipos de enxaguatórios, podem auxiliar no controle das doenças gengivais e, consequentemente, terem um impacto positivo nos casos de COVID-19.

 

O ácido hialurônico, por exemplo, é uma molécula encontrada naturalmente no organismo que atua em diferentes processos, incluindo a regeneração tecidual, cicatrização e regulação das respostas imunológicas e inflamatórios. Pesquisadores da universidade Lyon, na França, produziram um estudo, que foi publicado na revista médica Clinical Microbiology and Infection, para verificar se o uso de um enxaguatório oral seria eficaz na redução da carga viral do Coronavírus na saliva. No estudo, os pesquisadores concentraram-se principalmente em produtos que continham ação antiviral conhecidas, como por exemplo, o Citrox®  e a ciclodextrina. O Citrox® é composto por bioflavonóides e é um agente antimicrobiano com potente eficácia bactericida, antifúngica e antiviral. A ciclodextrina possui ação antiviral específica, já que é capaz de desestruturar as proteínas que revestem a parede celular dos vírus. Para validar a hipótese levantada, os pesquisadores incluíram no estudo participantes que testaram positivo para SARS-CoV-2 nos oito dias que antecederam o início da pesquisa. Esses indivíduos formam divididos em dois grupos e realizaram bochechos três vezes ao dia, durante uma semana.

 

Apenas um dos grupos utilizou o enxaguatório contendo Citrox® e ciclodextrina, enquanto o chamado grupo controle realizou bochechos com substância placebo. Ao longo desse período, amostras de saliva foram colhidas para comparação da carga viral entre o grupo que utilizou o enxaguatório antiviral e o grupo que utilizou o placebo. Os pesquisadores descobriram que um único bochecho com o enxaguatório foi capaz de reduzir a carga viral na saliva em 71% após 4 horas da utilização. Os bochechos subsequentes foram capazes de manter a baixa carga viral alcançada com o primeiro uso.

 

A descoberta foi realmente promissora, pois, esse estudo demonstrou “in vivo” o efeito do enxaguatório oral com esses componentes na redução do risco de transmissão pela saliva de agentes patogênicos, especificamente do vírus causador da Covid-19.

 

Nesse contexto, a utilização de um enxaguatório, por exemplo, como o PerioPlus+ Regenerate, pode ter uma ação coadjuvante importante, pois, além de ciclodextrina e Citrox®, ainda traz na composição a clorexidina a 0,09% (que é considerado um agente antimicrobiano padrão-ouro na Odontologia), e o ácido hialurônico (que acelera a regeneração dos tecidos orais).

 

A falta de cuidados com a higiene oral leva ao surgimento de doenças periodontais que, por sua vez, podem favorecer o surgimento e agravamento de condições sistêmicas que também figuram como fator de risco para casos graves de COVID-19. Como explicamos anteriormente, a presença de gengivas inflamadas, problemas periodontais e infecções orais promovem a liberação de citocinas na corrente sanguínea que causam um processo inflamatório até mesmo em órgãos distantes, agravando e/ou até promovendo o desenvolvimento de condições de risco para os pacientes (diabetes, doenças cardiovasculares, aterosclerose, doenças cerebrovasculares, AVC e até doença de Alzheimer).

 

Por esses motivos, a realização de cuidados diários com a saúde oral e uma boa higienização oral têm se mostrado cada vez mais importantes em meio a pandemia do Coronavírus. Quem já sofre com a doença periodontal, deve buscar auxílio de um cirurgião-dentista o quanto antes, pois, além de impedir a evolução da periodontite e a consequente perda dental, pode reduzir também o risco de infecção pela COVID-19 e, em caso de contágio, promover a diminuição da sua gravidade. Assim, para o tratamento da periodontite, além dos cuidados realizados em consultório, com a raspagem e remoção de cálculos dentais, deve-se incluir principalmente opções não medicamentosas, como higiene oral diária com escovas dentais de boa qualidade, uso de escovas interdentais e a utilização coadjuvante de enxaguatórios orais com eficácia antimicrobiana.

 

RESPONDIDO POR:

*HUGO ROBERTO LEWGOY: Especialista, Mestre e Doutor pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; Professor Colaborador do Instituto de Pesquisas Nucleares (IPEN); Pós-graduado em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Instrutor da filosofia individually Training Oral Prophylaxis (iTOP); Pós-graduado em Implantodontia pela Miami University e University of Berna; Membro do International Team of Implantology (ITI); Consultor Científico da Curaden Swiss.

 

Fonte: https://emagrecimento.wiy.com.br/qual-a-relacao-entre-higiene-bucal-e-covid-19-estudos-mostram/ - Por Jean Sobrinho


Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

1 Coríntios 15:58


quinta-feira, 2 de junho de 2022

Você sabe qual a relação entre imunidade e a saúde bucal?


Ter uma boa higiene bucal é fundamental para a manutenção da imunidade

 

A preocupação com a imunidade nunca esteve tão em alta; e o receio é justificado, afinal, sabe-se que vírus, bactérias e outros microrganismos circulam pelo ar o tempo todo e podem nos infectar caso o sistema imunológico não consiga se defender.

 

Com esse estado de alerta, buscar medidas para fortalecer o sistema imunológico também se tornou uma prática mais frequente. Porém, cuidados que muitas pessoas deixam de lado e estão diretamente relacionados à imunidade, são aqueles que precisamos ter com a saúde bucal. Isso mesmo! A saúde bucal está diretamente relacionada à imunidade.

 

Entenda a relação da boca com a imunidade

Patrícia Bella Costa, cirurgiã-dentista e diretora de marketing profissional da Colgate-Palmolive, explica que os problemas bucais prejudicam a imunidade porque o organismo também tenta combater as ocorrências que acontecem na boca.

 

"Se você tiver problemas sistêmicos - nos rins, no coração, diabetes e outros que debilitam o corpo -, não higienizar a boca adequadamente será prejudicial porque seu organismo não vai ter força suficiente para brigar em todas as batalhas", salienta a especialista.

 

Além disso, é importante lembrar que a boca é uma porta de entrada para o nosso organismo, bem como outras vias respiratórias. Por isso, manter bons hábitos de higiene é importante para prevenir a contaminação cruzada, que consiste na transmissão de microrganismos de pessoa contaminada para pessoa saudável através de secreções expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

 

"Neste momento, o Sars-Cov-2, que causa a Covid-19, está em alta. Ele é tão leve que fica no ar e é levado por corrente de ar. Estamos falando de pequenas partículas de um vírus, mas as bactérias que causam infecções na garganta, pneumonia, gastrites e outros problemas também, podem ser transmitidas de uma pessoa contaminada para outra", ressalta Bella Costa.

 

A especialista destaca ainda que bons hábitos sociais ao falar, tossir ou espirrar são realmente essenciais, mas ao higienizar a boca corretamente, você também diminui os níveis de bactéria que vivem na cavidade bucal.

 

Cuidados com a higiene bucal

Para proteger a boca contra microrganismos, porém, é preciso utilizar os produtos corretos, isto é, cremes dentais com ação antibacteriana e com selo de aprovação da Associação Brasileira de Odontologia, como é o caso da linha Colgate Total 12 Anti-Tártaro.

 

O creme dental tem fórmula avançada com micro-partículas que limpam e reduzem em até 40% a formação de tártaro, problema bucal comum causado pelo acúmulo da placa bacteriana na superfície dental. Mas Patrícia alerta: não adianta ter um bom produto e não higienizar a boca corretamente.

 

"A correta higiene bucal inclui escovação três ao dia, com pouco creme dental, mas que tenha capacidade de eliminar bactérias. Além disso, é preciso usar o fio dental pelo menos uma vez ao dia e não dispensar o enxaguante bucal, que vai eliminar possíveis bactérias. Inclusive, realizar bochecho e gargarejo com o produto também é indicado, pois isso ajuda a remover bactérias da orofaringe e cavidade bucal", explica a dentista.

 

Além de manter uma higienização adequada, lembre-se que muitas doenças que atingem o sistema imunológico podem se manifestar pela boca, por isso as consultas com o dentista devem fazer parte da sua rotina, afinal, ele é o especialista capaz de identificar possíveis problemas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-20737 - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Shutterstock


A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.

Provérbios 11:25


sábado, 30 de outubro de 2021

Por que temos mau hálito pela manhã?


Cuidar da higiene bucal à noite é uma das maneiras de evitar o mau odor matinal e prevenir outros problemas de saúde

 

Você já acordou pela manhã e percebeu um gosto estranho, acompanhado de mau hálito? Podemos dizer que essa situação não é incomum e causa bastante desconforto, tanto para quem sofre com o mau hálito matinal quanto para quem o sente. Mas você sabe por que essa sensação ocorre com tanta frequência?

 

De acordo com a dentista clínica geral Eliana Avelãs (CRO 32254-SP), o problema está relacionado principalmente à baixa salivação noturna. "A gente tem bactérias que se proliferam na boca e quando dormimos, o fluxo de saliva, que como uma das funções auxiliar na eliminação de germes, diminui e favorece o crescimento dessas bactérias. Então, a diminuição da salivação é uma das razões. Outra causa comum é o jejum prolongado", explica.

 

O ortodontista e cirurgião dentista Paulo Cavalcanti (CRO 18722-RJ) ressalta que o mau hálito matutino pode ser considerado normal quando não afeta a qualidade de vida do indivíduo.

 

"A halitose só pode ser considerada comum quando não é excessiva, o mau cheiro vem de formação de gases da digestão. É preciso lembrar que o odor forte preconiza que algo não está correto, então, é importante ir ao profissional, pois existem recursos para amenizá-lo que vão além da escovação e fio", reforça.

 

O mau hálito matutino pode ainda ser causado por má higiene bucal, lesões de cárie, problemas estomacais e amígdalas inflamadas, além de problemas relacionados ao sistema respiratório, o que faz com que as pessoas não respirem pelo nariz, deixando a boca mais seca.

 

Como diminuir o mau hálito pela manhã?

O mau hálito matutino pode ainda ser causado por má higiene bucal, lesões de cárie, problemas estomacais e amígdalas inflamadas, além de problemas relacionados ao sistema respiratório, o que faz com que as pessoas não respirem pelo nariz, deixando a boca mais seca.

 

"É importante não se esquecer de higienizar a língua, de preferência com um raspador. A língua tem um ?tapete? e nesses ?vãos? acumulam-se resíduos de bactérias e alimentos. Então, a língua também é um dos principais responsáveis pelo mau hálito", destaca a dentista Eliana Avelãs.

 

Outro ponto fundamental é que, após a higienização noturna, você deve evitar a ingestão de alimentos e bebidas artificiais, pois eles podem se fixar na cavidade oral e entrar em processo de digestão e fermentação, feito pelo enxofre, que também tem odor muito característico. O resultado, pela manhã, será um forte mau hálito.

 

Outro ponto fundamental é que, após a higienização noturna, você deve evitar a ingestão de alimentos e bebidas artificiais, pois eles podem se fixar na cavidade oral e entrar em processo de digestão e fermentação, feito pelo enxofre, que também tem odor muito característico. O resultado, pela manhã, será um forte mau hálito.

 

E quando o mau hálito não é apenas matutino?

Apesar do mau hálito ser mais comum pela manhã, ele pode surgir devido a outros motivos, como diabetes, refluxo e ingestão de determinados medicamentos. Se for o caso, a dentista Eliana Avelãs alerta que é preciso observar como a halitose se manifesta no dia a dia e procurar ajuda caso seja frequente.

 

"O mau hálito causado por uma doença é diferente mau hálito normal. Para identificar do que se trata é preciso ir ao dentista e fazer uma investigação. Só o dentista tem mais condição de eliminar as causas básicas de mau hálito, pois, além da má higiene, cárie, doenças periodontais e vários problemas que estão na boca podem causar o mau hálito", explica.

 

O ortodontista Paulo Cavalcanti também reforça que o ideal é visitar o dentista a cada seis meses para que seja feita uma avaliação cuidadosa dos dentes, gengiva e toda a cavidade oral.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/34101-por-que-temos-mau-halito-pela-manha - Escrito por Redação Minha Vida


Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a lei de tua mãe.

Provérbios 6:20


quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Mitos e Verdades sobre saúde bucal


Pesquisas recentes comprovam que a saúde bucal tem relação com o corpo inteiro. Uma boca em más condições de higiene pode causar, além de doenças na região, problemas ou agravar outras partes do corpo.

 

Com a quantidade de informações que chegam até as pessoas, ter segurança no conteúdo que estamos lendo fica cada vez mais complicado. Por isso, consultar um profissional é sempre a melhor maneira para seguir as orientações corretas.

 

Pesquisas recentes comprovam que a saúde bucal tem relação com o corpo inteiro. Uma boca em más condições de higiene pode causar, além de doenças na região, problemas ou agravar outras partes do corpo. Incluindo principalmente doenças cardiovasculares e diabetes.

 

Pensando nisso, o cirurgião dentista, especializado em implantodontia, Dr. Arthur Iera, pontuou algumas informações que circulam pelainternet e se elas são verdadeiras ou não. Confira.

 

Mito - Escovar os dentes logo após a refeição

 

"Todos os nutrientes que você ingeriu na refeição voltam através de saliva cerca de 30 a 50 minutos depois da ingestão. Por isso, o recomendado é aguardar esse período para depois fazer a escovação. Assim, você equilibra o pH da região e evita problemas futuros", explica Arthur. 

 

Mito - Apenas alimentos açucarados auxiliam no surgimento das cáries

 

É dito com frequência que o consumo de alimentos açucarados causa cáries, mas a farinha branca e comidas com consistência pegajosa, também podem interferir na saúde dos seus dentes. Vale lembrar que esta é uma doença multifatorial. Por isso, fazer a escovação de acordo com as recomendações do seu dentista é fundamental para manter a higiene e saúde da região.

 

Verdade - Mulheres têm mais chance de perder os dentes do que os homens

 

‘‘Biologicamente, devido às condições hormonais que variam muito ao longo da vida, as mulheres sofrem mais com problemas dentários e, emespecial, com a perda dos dentes.‘‘, afirma Iera.

 

Verdade - Carvão ativado para clarear os dentes remove parte do esmalte dentário

 

O clareamento dental se tornou febre entre os brasileiros, mas muitos profissionais da área sugerem cautela no uso dos produtos que são oferecidos no mercado. A base de carvão, alguns deles podem remover detritos e de parte do esmalte dentário - camada responsável pela proteção dos dentes.

"Quando o clareamento é realizado no consultório, o profissional utiliza produtos químicos que são próprio para isso, por isso não há desgaste", explica Arthur Iera.

 

Fonte: https://corpoacorpo.com.br/corpo-e-rosto/cuidados-com-o-rosto/mitos-e-verdades-sobre-saude-bucal/12986 - por Estela Lopes - Texto: Redação | Foto: Divulgação

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Escovar os dentes três vezes ao dia pode manter seu coração saudável


As bactérias em nossas bocas podem ser a chave para muitas facetas de nossa saúde.

Os pesquisadores descobriram pistas intrigantes sobre o risco de câncer de pâncreas e esôfago em bactérias da boca, e alguns estudos associaram a falta de higiene bucal a problemas respiratórios.

A montagem de evidências também está fortalecendo o vínculo entre saúde bucal e saúde cardiovascular.

Por exemplo, alguns estudos descobriram bactérias orais nos coágulos sanguíneos de pessoas recebendo tratamento de emergência para derrame , e especialistas associaram a doença gengival grave a um risco significativamente maior de hipertensão.

Por outro lado, a destruição de bactérias orais “amigáveis” que ajudam a manter um microbioma oral saudável e equilibrado pode interromper os níveis de pressão arterial e também levar à hipertensão.

Manter uma boa saúde bucal, portanto, parece ser a chave para a saúde cardiovascular.

Agora, um novo estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology sugere que a escovação regular pode manter a insuficiência cardíaca e a fibrilação atrial (A-fib) – um tipo de arritmia – afastadas.

Dr. Tae-Jin Song, da Universidade Ewha Womans, em Seul, Coréia, é o autor sênior do novo estudo.

Em seu artigo, o Dr. Song e a equipe explicam que a motivação para o estudo depende do papel mediador da inflamação . Eles escrevem: “Má higiene bucal pode provocar bacteremia transitória e inflamação sistêmica, um mediador da fibrilação atrial e insuficiência cardíaca”.

Estudo da fibromialgia, insuficiência cardíaca e higiene bucal
Em seu estudo, o Dr. Song e a equipe examinaram as associações da fibrilação atrial com insuficiência cardíaca e falta de higiene bucal. Eles usaram dados de 161.286 pessoas que faziam parte da Coorte de Triagem do Sistema Nacional de Seguro-Saúde da Coréia.
A-fib é uma condição que afeta pelo menos milhões de pessoas. Em pessoas com fibromialgia, o coração não consegue bombear sangue com eficiência para o resto do corpo, porque não bate regularmente.
O coração também não bombeia sangue como deveria em pessoas com insuficiência cardíaca . Essa ineficiência resulta em fadiga e, às vezes, em dificuldades respiratórias, pois o oxigênio insuficiente atinge os outros órgãos do corpo.
Os participantes do presente estudo tinham entre 40 e 79 anos e não tinham histórico de fibrose A ou insuficiência cardíaca. Durante a inscrição, realizada entre 2003 e 2004, a equipe mediu a altura e o peso de cada um dos participantes e fez perguntas sobre estilo de vida, saúde bucal e hábitos de higiene bucal.
Os participantes também foram submetidos a alguns exames laboratoriais, incluindo exames de sangue, urina e leitura da pressão arterial .

Escovar reduz o risco de insuficiência cardíaca em 12%
Durante um período médio de acompanhamento de 10,5 anos, 4.911 participantes receberam um diagnóstico de A-fib e 7.971 desenvolveram insuficiência cardíaca.
Escovar os dentes três vezes ou mais por dia estava associado a uma chance 10% menor de desenvolver fibrose A e um risco 12% menor de insuficiência cardíaca.
Fatores de confusão – incluindo idade, sexo, status socioeconômico, atividade física, ingestão de álcool, índice de massa corporal e outras condições coexistentes, como hipertensão – não influenciaram esses resultados, pois os pesquisadores os consideraram em suas análises.

Os autores concluem:
” Os cuidados de higiene bucal aprimorados foram associados à diminuição do risco de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca. Uma higiene bucal mais saudável por escovação freqüente e limpeza profissional por dentistas pode reduzir o risco de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca”.
No entanto, eles também observam que, como em qualquer estudo observacional, a pesquisa é limitada e não pode explicar a causa. O estudo também é limitado, porque analisou apenas pessoas que moram em um país, portanto os resultados podem não ser generalizáveis.
No entanto, observa o autor sênior do estudo: “Estudamos um grande grupo por um longo período, o que fortalece nossas descobertas”.

Pontos fortes e limitações do estudo
Em um editorial de acompanhamento , os autores Pascal Meyre, do Instituto de Pesquisa Cardiovascular do Hospital da Universidade de Basileia, na Suíça, e David Conen, do Instituto de Pesquisa em Saúde da População, Universidade McMaster, Canadá, oferecem uma visão crítica das descobertas.
Eles concordam que os pontos fortes do estudo “são o grande tamanho da amostra, com mais de 160.000 indivíduos incluídos no estudo, o grande número de eventos de resultado e a longa duração do acompanhamento”.
“Isso permitiu que os pesquisadores realizassem análises significativas e ajustassem os modelos multivariáveis ​​para muitas covariáveis, de modo que parte da confusão pudesse ser controlada”, acrescentam.
No entanto, o desenho retrospectivo do estudo “pode ​​ter introduzido viés de seleção”, afirmam os autores do editorial. Além disso, o nível de escolaridade dos participantes, o estado civil e as informações sobre biomarcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa, não estavam disponíveis.
As informações sobre hábitos de escovação e higiene bucal foram autorreferidas, o que pode sujeitá-lo a um viés de recordação, escrevem Meyre e Conen.
“A causalidade dessas associações não é clara, e certamente é muito cedo para recomendar a escovação de dentes para a prevenção de [A-fib] e [insuficiência cardíaca congestiva]”, concluem:
”Enquanto o papel da inflamação na ocorrência de doenças cardiovasculares está se tornando cada vez mais evidente, são necessários estudos de intervenção para definir estratégias de importância para a saúde pública”.

Fonte: MedicalNewsToday - Por Revista Saber é Saúde

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Escovar os dentes protege também o coração


Escovar os dentes com frequência está associado a menores riscos de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca

Pesquisas anteriores já haviam sugerido que a falta de higiene bucal aumenta a circulação de bactérias no sangue, causando inflamação no organismo.

Como a inflamação no organismo aumenta os riscos de fibrilação atrial (batimento cardíaco irregular) e insuficiência cardíaca (a capacidade do coração de bombear sangue ou relaxar e encher de sangue é prejudicada), Yoonkyung Chang e seus colegas da Universidade Ewha Womans (Coreia do Sul) queriam examinar se haveria uma conexão direta entre a higiene bucal e a ocorrência dessas duas condições.

O estudo de coorte retrospectivo envolveu 161.286 participantes do Sistema Nacional de Seguro de Saúde da Coreia do Sul, com idades entre 40 e 79 anos, sem histórico de fibrilação atrial ou insuficiência cardíaca.

Os participantes foram submetidos a um exame médico de rotina entre 2003 e 2004, quando foram coletadas informações sobre altura, peso, exames laboratoriais, doenças, estilo de vida, saúde bucal e comportamentos de higiene bucal.

Durante um seguimento médio de 10,5 anos, 4.911 (3,0%) participantes desenvolveram fibrilação atrial e 7.971 (4,9%) desenvolveram insuficiência cardíaca.

Escovar os dentes três ou mais vezes ao dia foi associado a um risco 10% menor de fibrilação atrial e a um risco 12% menor de insuficiência cardíaca durante esses 10,5 anos de acompanhamento. Os resultados foram independentes de vários fatores, incluindo idade, sexo, status socioeconômico, exercício físico regular, consumo de álcool, índice de massa corporal e comorbidades, como hipertensão.

Embora o estudo não tenha investigado os mecanismos envolvidos, uma possibilidade é que a escovação frequente reduza as bactérias no biofilme subgengival (bactérias que vivem nas bolsas entre os dentes e as gengivas), impedindo assim a translocação para a corrente sanguínea, sugerem os pesquisadores.


quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Higiene bucal pode afetar diretamente a saúde do seu coração


Não são só os dentes: a falta de cuidados com nossa boca está relacionada com o surgimento de várias doenças em nosso corpo, especialmente as cardiovasculares

Quando pensamos em problemas causados pela falta de higiene bucal, as cáries, a gengivite, o mau hálito e o tártaro logo vêm à mente. Mas saiba que a saúde da boca é vital para nosso corpo e compromete a nossa saúde física como um todo.

A boca, na verdade, é uma porta de entrada para bactérias causadoras de várias doenças. Sem a higiene necessária, esses microrganismos podem causar infecções e agravar lesões.

Além disso, eles também podem chegar à corrente sanguínea e, assim, atingir diferentes órgãos do corpo, inclusive o coração, desencadeando graves doenças cardiovasculares.

Uma série de pesquisas evidenciam essa ligação entre a má higiene bucal e enfermidades cardíacas. Um desses estudos, realizado pelo Instituto do Coração (Incor), constatou que mais de 35% das mortes por problemas cardíacos e 45% das doenças cardíacas são de origem dental.


Segundo outro estudo, realizado na Escócia, as pessoas que escovam os dentes menos de duas vezes ao dia têm 70% mais chance de sofrer um infarto do miocárdio. Esses dados se tornam ainda mais relevantes porque, no Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 30% das mortes ao ano.

Problemas da falta de higiene bucal
Para se ter uma ideia da importância da correta higienização bucal, nossa boca contém cerca de 50 bilhões de bactérias de, pelo menos, 700 tipos.

Quando misturadas aos restos de alimentos, elas formam uma placa bacteriana sobre os dentes, que precisa ser removida diariamente. Caso isso não seja feito de forma correta, por meio da escovação e do uso de fio dental, a placa calcifica e cria o tártaro.

Esse problema, por sua vez, pode provocar o surgimento de cárie, gengivite (inflamação da gengiva) e periodontite (inflamação dos ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes). E é nesse ponto que o nosso coração começa a correr perigo.

Saúde da boca X coração
De acordo com o American Heart Association (Associação Cardíaca dos Estados Unidos), uma má higiene bucal pode ser responsável por vários problemas cardiovasculares, entre eles a aterosclerose (entupimento das artérias), o infarto e até um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Por meio das feridas causadas por uma gengivite ou periodontite, por exemplo, as bactérias da boca caem na corrente sanguínea - o que é chamado de bacteriemia. Uma vez que chegam ali, aderem a qualquer área lesionada e geram uma inflamação.

Dessa forma, quando elas alcançam o coração, podem atingir válvulas lesionadas e provocar doenças como a endocardite, ou seja, uma infecção interna no coração, que atinge, prioritariamente, as válvulas cardíacas.

Estima-se que 1 a 8 casos de endocardite infecciosa surgem devido a tratamentos odontológicos de pacientes cardiopatas. O fato de já terem uma disfunção no órgão favorece a ocorrência da doença.

Outra possibilidade é a inflamação da gengiva produzir proteínas que ativam a destruição do tecido e estimulam a formação de placas de gordura na coronária.

A inflamação pode ainda reduzir o calibre dos vasos e, por consequência, também do fluxo sanguíneo. Todos esses fatores podem causar doenças coronarianas e levar até a um infarto.

Por fim, ao migrar para a corrente sanguínea, as bactérias podem ainda aumentar o nível de proteína C-reativa, substância produzida no fígado que está igualmente associada a enfermidades que afetam o coração, aumentando também o risco de um AVC.

Sinais de advertência na saúde bucal
Antes de chegar a um quadro grave de problemas cardiovasculares, é importante estar atento aos sinais que nossa boca nos dá. Busque a avaliação de um profissional de sua confiança caso apresente os seguintes sintomas:

Gengiva vermelha, inchada ou dolorida ao toque
Sangramento na gengiva sempre que você come, escova os dentes ou usa o fio dental
Gengiva que parece estar se afastando dos dentes
Dente com alguma mobilidade (solto)
Ocorrência de mau hálito frequente
Gosto ruim na boca frequente.

Já a endocardite tem sintomas semelhantes aos de outras doenças cardíacas:

Febre
Arritmia
Inchaço nos pés, pernas e abdômen
Fadiga
Sensação de esgotamento e queda do estado geral
Dor no peito, nos músculos e nas articulações.
Se notar algum desses sinais, a recomendação é procurar um especialista para realização de exames e descoberta de um possível diagnóstico.

Cuidados com a higiene bucal
Assim, não há dúvidas de que nossa saúde cardíaca está atrelada aos cuidados com os dentes e a boca de modo geral. Por isso, para garantir que seu coração esteja sempre saudável, é fundamental:

Escovar os dentes, pelo menos, três vezes ao dia e após as refeições
Utilizar o fio dental diariamente
Fazer um check-up odontológico de acordo com a recomendação do seu dentista.


domingo, 7 de agosto de 2016

Existem 5 tipos de mau hálito: o que cada um diz sobre a sua saúde?

Ao contrário do que muita gente imagina o mau hálito nem sempre está relacionado a uma falta de higienização bucal. Especialistas apontam, inclusive, que a maioria dos casos de halitose ocorre por causa do excesso de secura na boca que, por não estar suficientemente úmida, favorece o aumento de bactérias que causam o cheiro ruim.

O mau hálito ainda pode ser dividido em 5 diferentes tipos, indicando variados problemas de saúde. Conheça as características de cada um, segundo explicações de profissionais da saúde para o site “Prevention”:

Causas do mau hálito

Hálito com cheiro de naftalina
Alergias, congestionamento nasal ou sinusite pode fazer com que as bactérias na boca convertam as proteínas no muco em um composto químico chamado escatol, de cheiro desagradável e forte.

Hálito com cheiro frutado
O odor pode indicar diabetes, pois o açúcar no sangue sobe e suas células começam a queimar gordura para obter energia. O subproduto desse processo é o que podem fazer com que o hálito tenha o cheiro frutado.

Hálito com cheiro de leite azedo
Você pode ser intolerante à lactose, pois o odor pode indicar que você não está fazendo o processamento correto de proteínas lácteas. Fique atenta se o cheiro vier acompanhado de sintomas como diarreia, cólicas e gases.

Hálito com cheiro de fralda suja
Você pode estar com amigdalite, pois as bactérias e os detritos podem ficar preso nas amígdalas e formar uma "pedra" que vai gerar o cheiro forte e desagradável.

Hálito com cheiro de algo podre
O odor ruim e forte pode ser sinal de algo grave, como uma infecção ou doença pulmonar. O cheiro normalmente é bem pior do que uma halitose tradicional. Procure um médico caso perceba a alteração no hálito para a realização de exames.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Sete alimentos que ajudam a combater o mau hálito

O ideal é fazer a limpeza bucal, mas sua alimentação também pode ajudar

Embora alguns alimentos, como alho e cebola, possam causar mau hálito, a razão mais comum para esse mal quando ele se torna frequente é a falta de higiene bucal, principalmente da língua. A dentista Michelle Davanço, especializada em estomatologia e profissional da Clínica Steticlin, conta que, muitas vezes, a halitose torna-se tão habitual que o portador nem a percebe mais. Nesse caso, fique atento ao alerta de colegas e procure um dentista. Mas, quando ela é resultado de um simples imprevisto que nos impede de escovar os dentes, você pode investir em alguns alimentos para deixar sua boca mais agradável. Confira:

Maçã, cenoura e pepino
Quando comidos crus e com casca, a maçã, a cenoura e o pepino realizam uma espécie de raspagem dos dentes que complementa a ação de limpeza do fio dental. Dessa forma, impede o acúmulo de bactérias e livra de possíveis odores indesejados.

Para se ter noção de como é imediato o resultado dessa interação, experimente consumi-los quando sentir que os seus dentes estão um pouco ásperos, o que evidencia a formação da placa bacteriana. Após o consumo, passando a língua por eles novamente, você os sentirá lisinhos. Não é à toa que, como explica a dentista Michelle, esses alimentos são comumente chamados de "detergentes".

Chá de boldo
Embora façamos uma associação direta e exclusiva entre o mau hálito e a boca, segundo Marcio Augusto, dentista especializado em halitose, o odor exalado também pode ser potencializado pela má digestão. Isso ocorre quando gases produzidos no intestino são incorretamente desviados para o estômago e, então, liberados pelas vias respiratórias, situação comum em pessoas de mais idade. Nesse caso, o chá de boldo pode ser de grande ajuda, uma vez que estimula esse processo, prevenindo, consequentemente, essa situação desagradável.

Gengibre
Você provavelmente já viu o gengibre presente na categoria de alimentos antioxidantes, anticoagulantes, entre outras. Acontece que ele também atua como um ótimo adstringente natural, por estimular alguns processos digestivos, como explica a nutricionista Daniela Cyrulin. Desse modo, levar balinhas de gengibre na bolsa ou na mochila ou até mesmo acrescentá-lo às refeições pode ser uma estratégia para combater o mau hálito.

Iogurte natural sem açúcar
Uma causa bastante comum do mau hálito é o elevado nível de gás sulfídrico em nosso organismo. Ele é resultante dos processos metabólicos anaeróbicos - que ocorrem na ausência de ar - do nosso corpo. "Nesse caso, o iogurte natural sem açúcar pode ser a grande solução, uma vez que ele age reduzindo os níveis desse gás que tem odor similar ao de ovo podre", aponta Daniela.

Suco de limão
O limão tem poder adstringente e bactericida, eliminando bactérias presentes na boca e em todo o sistema digestivo. Essa fruta ainda atua como reguladora do intestino, responsável por produzir diversos gases que muitas vezes acabam sendo eliminados pelas vias respiratórias. Para facilitar o seu consumo, vale acrescentá-lo às refeições e até pedir um suco adoçado.

Hortelã
A hortelã é amplamente utilizada em tratamentos medicinais, mas também é dotada de diversas propriedades que estimulam o sistema digestivo, além, é claro, de ter um aroma agradável. Dessa forma, ao mastigar as folhas dessa planta, você direciona o suco formado pela saliva para o estômago, acelerando a digestão, e ainda fica com aquele gostinho de frescor na boca. Precisa explicar por que ela está presente em balas, enxaguantes bucais e pastas de dente?

Água
Você provavelmente já percebeu que, mesmo escovando os dentes antes de dormir, sempre acorda com mau hálito. De acordo com a dentista Michelle, isso é completamente normal, pois, quando dormimos, os processos fisiológicos do nosso corpo desaceleram, diminuindo o ritmo até mesmo da salivação, o que promove a proliferação de bactérias bucais.
Por isso, beber bastante água durante o dia é uma ótima saída para evitar a halitose, pois estimula as glândulas salivares e ainda ajuda a eliminar resíduos de todo o nosso organismo, inclusive, da boca.


sexta-feira, 27 de março de 2015

5 alimentos que clareiam naturalmente os dentes

Conheça alguns alimentos que ajudam a limpar, clarear e defender os dentes das bactérias

Além de cuidar bem da higiene bucal e ir ao dentista com frequência, você também pode ajudar o seu sorriso a estar sempre reluzente consumindo alguns alimentos. Confira:

GENGIBRE: age como anti-inflamatório, portanto, pode ser um aliado de peso no tratamento de doenças periodontais, que levam à perda óssea e do tecido conectivo da boca.

SEMENTE DE GERGELIM: ajuda a raspar a placa dos dentes. Além disso, a sementinha contém cálcio, que fortalece dentes e ossos.

CEBOLA: contém compostos à base de enxofre, chamados de tiosulfinatos e tiosulfonatos, que combatem as bactérias responsáveis pelas cáries. Mas não vale cozinhar a cebola. Deve-se comê-la crua, pois o calor destrói essas substâncias amigas dos dentes.

QUEIJO: rico em proteínas, cálcio e fósforo, que ajudam a minimizar a ação dos ácidos na boca. O cálcio e o fósforo também auxiliam na remineralização dos dentes. Mas atenção: prefira os queijos magros. Caso contrário, a balança é quem vai reclamar.

ABACAXI: ajuda a clarear os dentes. Pesquisas mostraram que a enzima bromelina age como um removedor natural de manchas nos dentes,além de ajudar a quebrar a placa que se acumula ali. São as bactérias que vivem na placa que produzem os ácidos que destroem o esmalte dos dentes, que leva às terríveis cáries.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Quer evitar doenças cardíacas? Então escove os dentes!

Pode parecer que uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas novos estudos sugerem que escovar os dentes pode, sim, fazer mais do que apenas prevenir cáries.

Uma pesquisa comparou a saúde de pessoas que tinham pouquíssima higiene bucal com aqueles que escovavam os dentes pelo menos duas vezes ao dia.

Está comprovado que qualquer inflamação no corpo (incluindo na gengiva e em outras partes da boca) facilita o entupimento de artérias – logo, compromete o funcionamento da circulação e do coração. Mas uma nova pesquisa foi feita para saber se o número de vezes que uma pessoa escova os dentes altera, de alguma forma, as chances do desenvolvimento de doenças cardíacas.

O estudo analisou cerca de 11 mil pessoas. Os tópicos dos questionários que deveriam ser respondidos englobavam hábitos alimentares, fumo, atividade física, vezes por ano que a pessoa consultava o dentista e vezes por dia que ela escovava os dentes.

Além disso, eles fizeram exames e forneceram seu histórico médico.
Os resultados mostraram que hábitos saudáveis eram comuns para 62% dos participantes. Aqueles que escovavam os dentes com menos freqüência do que duas vezes por dia tinham 70% a mais de chances de desenvolver doenças cardíacas. Os participantes com pouca higiene bucal também tinham mais facilidade para desenvolver infecções.

Então, se você ainda não escova os dentes habitualmente, adote essa idéia. Ela irá fazer bem à sua saúde, tanto física como, também, social (ninguém merece gente com dentes sujos e bafo de gambá, certo?).[LiveScience]

sábado, 14 de dezembro de 2013

Sete alimentos que ajudam a combater o mau hálito

Na impossibilidade de fazer a limpeza bucal, recorra a alguns truques

Embora alguns alimentos, como alho e cebola, possam causar mau hálito, a razão mais comum para esse mal quando ele se torna frequente é a falta de higiene bucal, principalmente da língua. A dentista Michelle Davanço, especializada em estomatologia e profissional da Clínica Steticlin, conta que, muitas vezes, a halitose torna-se tão habitual que o portador nem a percebe mais. Nesse caso, fique atento ao alerta de colegas e procure um dentista. Mas, quando ela é resultado de um simples imprevisto que nos impede de escovar os dentes, você pode investir em alguns alimentos para deixar sua boca mais agradável. Confira:

Maçã, cenoura e pepino
Quando comidos crus e com casca, a maçã, a cenoura e o pepino realizam uma espécie de raspagem dos dentes que complementa a ação de limpeza do fio dental. Dessa forma, impede o acúmulo de bactérias e livra de possíveis odores indesejados.

Para se ter noção de como é imediato o resultado dessa interação, experimente consumi-los quando sentir que os seus dentes estão um pouco ásperos, o que evidencia a formação da placa bacteriana. Após o consumo, passando a língua por eles novamente, você os sentirá lisinhos. Não é à toa que, como explica a dentista Michelle, esses alimentos são comumente chamados de "detergentes".

Chá de boldo
Embora façamos uma associação direta e exclusiva entre o mau hálito e a boca, segundo Marcio Augusto, dentista especializado em halitose, o odor exalado também pode ser potencializado pela má digestão. Isso ocorre quando gases produzidos no intestino são incorretamente desviados para o estômago e, então, liberados pelas vias respiratórias, situação comum em pessoas de mais idade. Nesse caso, o chá de boldo pode ser de grande ajuda, uma vez que estimula esse processo, prevenindo, consequentemente, essa situação desagradável.

Gengibre
Você provavelmente já viu o gengibre presente na categoria de alimentos antioxidantes, anticoagulantes, entre outras. Acontece que ele também atua como um ótimo adstringente natural, por estimular alguns processos digestivos, como explica a nutricionista Daniela Cyrulin. Desse modo, levar balinhas de gengibre na bolsa ou na mochila ou até mesmo acrescentá-lo às refeições pode ser uma estratégia para combater o mau hálito.

Iogurte natural sem açúcar
Uma causa bastante comum do mau hálito é o elevado nível de gás sulfídrico em nosso organismo. Ele é resultante dos processos metabólicos anaeróbicos - que ocorrem na ausência de ar - do nosso corpo. "Nesse caso, o iogurtenatural sem açúcar pode ser a grande solução, uma vez que ele age reduzindo os níveis desse gás que tem odor similar ao de ovo podre", aponta Daniela.

Suco de limão
O limão tem poder adstringente e bactericida, eliminando bactérias presentes na boca e em todo o sistema digestivo. Essa fruta ainda atua como reguladora do intestino, responsável por produzir diversos gases que muitas vezes acabam sendo eliminados pelas vias respiratórias. Para facilitar o seu consumo, vale acrescentá-lo às refeições e até pedir um suco adoçado.

Hortelã
hortelã é amplamente utilizada em tratamentos medicinais, mas também é dotada de diversas propriedades que estimulam o sistema digestivo, além, é claro, de ter um aroma agradável. Dessa forma, ao mastigar as folhas dessa planta, você direciona o suco formado pela saliva para o estômago, acelerando a digestão, e ainda fica com aquele gostinho de frescor na boca. Precisa explicar por que ela está presente em balas, enxaguantes bucais e pastas de dente?

Água
Você provavelmente já percebeu que, mesmo escovando os dentes antes de dormir, sempre acorda com mau hálito. De acordo com a dentista Michelle, isso é completamente normal, pois, quando dormimos, os processos fisiológicos do nosso corpo desaceleram, diminuindo o ritmo até mesmo da salivação, o que promove a proliferação de bactérias bucais.

Por isso, beber bastante água durante o dia é uma ótima saída para evitar a halitose, pois estimula as glândulas salivares e ainda ajuda a eliminar resíduos de todo o nosso organismo, inclusive, da boca.