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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

9 Doenças que cães e gatos podem passar para os humanos


Cuidar bem da saúde do seu pet é prevenir doenças neles, em você e nas outras pessoas da casa

 

Para quem gosta, ter cães e gatos em casa é maravilhoso, pois eles são ótimas companhias e trazem muita alegria ao lar. Mas, não se pode esquecer de mantê-los vacinados e cuidados para prevenir doenças, até porque algumas doenças podem ser transmitidas dos animais para os humanos. Veja algumas das mais comuns.

 

1. Verminose

As verminoses nos cães e gatos podem ser combatidas com o uso periódico de vermífugos. Mas, se isso não acontecer, é comum que eles contraiam vermes, já que ficam em contato direto com o chão, principalmente quando andam pela rua ou pelo terreno de casa. Alguns tipos de verminoses podem ser transmitidas aos humanos que entram em contato direto com as fezes do animal na hora de higienizar o banheiro ou recolhê-las do quintal.

 

2. Toxoplasmose

Essa é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii que usa os gatos como hospedeiros definitivos. Da mesma forma que as verminoses, a contaminação para humanos ocorre de forma acidental, ao limpar a caixa de areia e ter contato direto com as fezes ou mesmo com a areia contaminada.

 

3. Doença da arranhadura do gato

A bactéria Bartonella henselae pode afetar os gatos e ser transmitida para humanos por meio de arranhões dos felinos, por isso tem o nome de doença da arranhadura do gato. Pessoas que são arranhadas por gatos infectados com essa bactéria, e que estiverem com o sistema imunológico debilitado, podem desenvolver infecção na pele. Essa bactéria é encontrada em pulgas, portanto, é essencial manter o animal vacinado e desparasitado.

 

4. Síndrome da Larva migrans visceral

Também chamada de toxocaríase visceral, essa doença infecciosa é causada pelo parasita Toxocara cati que afeta animais domésticos e pode ser transmitida aos humanos por meio da ingestão ou contato com ovos desse parasita presentes nas fezes do animal contaminado. Ao entrar no corpo humano, o parasita pode se deslocar para vários órgãos.

 

5. Esporotricose

Se um gato, principalmente de rua, estiver infectado com essa doença infecciosa causada pelo fungo Sporothrix schenckii, e o gato arranhar ou morder um humano, o fungo entrará no corpo através da ferida, causando pequenas feridas ou caroços avermelhados semelhantes à picada de mosquito que podem evoluir para lesões ulceradas com pus, dificuldade de cicatrização, além de tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre, quando o fungo atinge os pulmões.

 

6. Micose

Se um cachorro estiver infectado com fungos que causam micose, esses fungos podem ser transmitidos aos humanos através do contato com o pelo do animal. Ou seja, é muito fácil pegar. A pele vai ficar com manchas avermelhadas e muita coceira.

 

7. Leptospirose

Mais conhecida por ser transmitida pelos ratos, essa doença infecciosa é causada por uma bactéria que pode estar na urina ou fezes de cães e gatos, e assim ser transmitida aos humanos que acidentalmente tiverem contato direto com as fezes ou urina do animal infectado. Com sintomas de dor de cabeça, dor nas pernas, dor no corpo e comprometimento do fígado, essa doença é grave e necessita de tratamento imediato com antibióticos.

 

8. Doença de Lyme

Essa doença é causada pela mordida do carrapato que pode estar nos gatos, mas principalmente nos cachorros. Causa coceira intensa no local da mordida e aparecimento de mancha avermelhada ou esbranquiçada no local.

 

Se perceber que foi mordido por um carrapato, deve ir ao médico imediatamente começar um tratamento, pois se não o fizer, poderá ter febre, dores musculares, articulações inchadas, anormalidades do sistema de condução elétrica do coração e, por fim, problemas relacionados ao mau funcionamento do cérebro e dos nervos.

 

9. Raiva

A raiva humana é uma doença transmitida por vírus que podem estar presentes na saliva dos cachorros e gatos. Então, a transmissão ocorre quando a pessoa é mordida pelo cão ou gato infectado. É muito perigosa, pois causa comprometimento do sistema nervoso, gerando espasmos musculares e salivação intensa, entre outros sintomas. Se acontecer uma mordida, é importante lavar bem o local e ir ao hospital ser vacinado para depois fazer um tratamento.

 

Como prevenir as doenças?

Cuidar muito bem dos seus animais é cuidar bem de você e da sua família humana também. Então, leve seu pet ao veterinário periodicamente, mantenha todas as vacinas em dia e siga as recomendações do médico sobre a aplicação de antiparasitários internos e externos.

 

Além disso, quando for limpar as fezes e urina do seu pet, use luvas e descarte os dejetos na lixeira da rua, mesmo que seu animal pareça saudável, pois algumas doenças podem não apresentar sintomas no animal.

 

Mesmo assim, depois de fazer a limpeza, lave muito bem as mãos com água e sabão, e faça isso também depois de brincar com seu pet.

 

Nunca deixe seu animal lamber feridas ou lamber a sua boca, pois algumas doenças podem ser transmitidas pela saliva ou por feridinhas que parecem inofensivas.

 

Mantenha bem limpo o local onde seu pet dorme e come, assim como todas as partes da casa em que ele tem acesso.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/9-doencas-que-caes-e-gatos-podem-passar-para-os-humanos/ - por Priscilla Riscarolli

 

Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

1 Tessalonicenses 5:16-18

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Quantos sentidos os humanos realmente têm?



Pergunte a qualquer criança em idade escolar quantos sentidos nós temos e ela vai responder prontamente “Cinco!” – visão, audição, olfato, paladar e tato. Porém, o neurocientista Don Katz acha que isso pode estar errado. A resposta correta, diz ele, é mais provável que seja um.

Por quase uma década, Katz, que é professor de psicologia, vem pesquisando em ratos a interligação entre cheiro e gosto. Em 2009, ele mostrou que quando os ratos perdem a capacidade de sentir gosto, eles também têm o sentido do olfato alterado. Dois anos depois, ele publicou um artigo sugerindo que ratos dependem tanto do cheiro quanto do gosto para determinar de quais alimentos eles gostam.

Em um artigo publicado recentemente na revista “Current Biology”, o pesquisador mostrou o que acontece quando você desliga o sentido de gosto de um rato. Usando uma sonda óptica, ele apagou as células cerebrais no córtex olfativo principal do animal que processam os sinais de gosto da boca. Houve um impacto imediato sobre os padrões de disparo dos neurônios que lidam com o cheiro. Na verdade, os neurônios do cheiro foram transformados de tão forma radical que o rato já não podia reconhecer odores familiares.

Sentidos: sistema conectado

Estas conclusões sobre a interdependência do paladar e do olfato levaram Katz a especular que eles são um único sentido – o que ele chama de “chemosensory system”. “O gosto das coisas depende de uma série de outros fatores além do que o que está na língua”, explica Katz. “Nós acreditamos que o gosto e o cheiro são parte de um sistema grande, com duas portas, a boca e o nariz”.

Outros pesquisadores têm mostram que o som, tato e visão também são inextricavelmente ligados. Isto leva à grande hipótese de Katz: todos os nossos sentidos pertencem a um único sistema. Ou seja, ele acredita que temos apenas um sentido. Seria sem sentido, por exemplo, falar do sabor dos alimentos, porque “gosto” seria tanto uma função do que você sente em sua língua, quanto do que você vê, sente, cheira e ouve. De acordo com ele, nós não saboreamos a comida, e sim, temos uma experiência com os alimentos.

Katz compara o cérebro a um computador alimentado com uma imensa quantidade de dados para que ele possa gerar uma única descoberta, simplificada. Para a execução do programa, a informação deve ser recolhida através de todos os sentidos. Mas nós não percebemos isso. Estamos apenas cientes do resultado final do programa, que é a ilusão de que apenas um sentido é responsável pelo que nós experimentamos.

Tudo isso ainda não foi provado. Katz planeja continuar trabalhando com o paladar e o olfato em ratos, e planeja que a sua pesquisa continue avançando gradual e metodicamente. Porém, em algum lugar em um futuro não tão distante, podemos finalmente ter uma grande teoria unificada dos sentidos.[Medical Xpress]

Fonte: http://hypescience.com/sentidos-humanos/ - Autor: Jéssica Maes

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Sim, nós estamos no começo de uma extinção em massa

O que nós temíamos há muito tempo está acontecendo. Um novo estudo sugere que milhares de espécies na Terra estão sendo extintas a uma taxa que excede em muito o que é típico. Estamos nos primórdios de uma extinção em massa, argumentam os cientistas, e isso poderia levar à fome mundial para os seres humanos e muitos outros animais.

O novo estudo, publicado ontem, dia 19, na revista “Science Advances”, explica que estamos sofrendo níveis extremamente elevados de perda de espécies. Não é uma questão de uma coruja-do-ártico aqui ou uma rã-arborícola acolá. Estamos falando de milhares e milhares de espécies se extinguindo, o que levará a uma perda de biodiversidade.

Sem essa diversidade muito necessária em um ecossistema, o risco é que as fontes de alimentos vão diminuir: um sapo em extinção pode significar que as aves que se alimentam dele também desaparecerão, o que significa que os felinos que comem essas aves se extinguirão e assim por diante. Antes que a gente perceba, a rede trófica entra em colapso e as taxas de extinção ficam muito altas.

 “A perda da biodiversidade é um dos problemas ambientais atuais mais críticos, ameaçando serviços de ecossistemas valiosos e o bem-estar humano”, escrevem os pesquisadores. “Um crescente corpo de evidências indica que as taxas de extinção de espécies atuais são mais elevadas do que a taxa normal de extinção pré-humana, com centenas de extinções antropogênicas de vertebrados documentadas em tempos pré-históricos e históricos”.
Influência inegável
O avanço deste estudo é ter coletado grandes quantidades de dados que sugerem que as espécies estão sendo extintas em níveis que excedem as taxas de extinção típicas. Talvez mais importante do que isso seja a constatação de que a perda de biodiversidade está correlacionada com as atividades humanas.

“Nós avaliamos, usando premissas extremamente conservadoras, se as atividades humanas estão causando uma extinção em massa”, afirmam os pesquisadores.

Primeiro, foi usada uma estimativa recente de que a taxa normal de extinção seria de duas extinções de mamíferos por 10 mil espécies em 100 anos (unidade que eles chamaram de 2 E/MSY), que é duas vezes maior do que estimativas anteriores amplamente utilizadas.

Em seguida, essa taxa foi comparada com a taxa atual de extinções de mamíferos e vertebrados – esta é conservadoramente baixa porque listar uma espécie como extinta exige o cumprimento de critérios rigorosos. “Mesmo sob nossas suposições, que tenderiam a minimizar evidências de uma extinção em massa incipiente, a taxa média de perda de espécies de vertebrados no último século é até 114 vezes maior do que a taxa normal”.

Considerando a taxa normal de 2 E/MSY, o número de espécies que foram extintas no século passado teria levado, dependendo da classificação dos vertebrados, entre 800 e 10 mil anos a desaparecer. Essas estimativas revelam uma perda excepcionalmente rápida da biodiversidade ao longo dos últimos séculos, indicando que uma sexta extinção em massa já está em andamento. “Evitar uma deterioração dramática da biodiversidade ainda é possível através de esforços de conservação intensificados, mas esta janela de oportunidade está se fechando rapidamente”, advertem os pesquisadores.

A extinção em massa é tecnicamente um evento no qual 75% das espécies do planeta se extinguem em um milhão de anos ou menos. Houve cinco nos 4,5 bilhões anos de história do nosso planeta, sendo a mais recente quando a maioria dos dinossauros foram mortos pelas duas explosões consecutivas de mega-vulcões na Índia e pela colisão de um enorme asteroide com o Golfo do México. Isso aconteceu 65 milhões de anos atrás. [Gizmodo]

Fonte: http://hypescience.com/sim-nos-estamos-no-comeco-de-uma-extincao-em-massa/ - Autor: Jéssica Maes

segunda-feira, 27 de abril de 2015

9 comportamentos humanos explicados pela ciência

Mesmo pessoas que se dizem extremamente “autênticas” não escapam de certas “amarras biológicas” em relação a seus comportamentos. A verdade é algumas coisas dependem menos de nós mesmos e mais de fatores que não podemos controlar (ainda), como genética. Confira:

9. Preferir loiras
Embora diversos fatores (especialmente culturais) possam fazer com que um homem se sinta mais atraído por ruivas ou morenas, por exemplo, existe uma certa preferência herdada dos nossos ancestrais: mulheres loiras geralmente têm a pele clara, o que “esconde” defeitos físicos com menos eficiência. Na busca por parceiras, ainda na época em que vivíamos em cavernas, era mais fácil avaliar previamente a saúde física de mulheres de pele clara.

8. Trair
Esse hábito que deveria ser menos comum tem, possivelmente, uma certa base genética: o RS3 334 (que ficou conhecido como “gene do divórcio”) prejudica a liberação do hormônio vasopressina, ligado à monogamia e à formação de vínculos. Pessoas em que esse gene têm uma expressão mais forte são mais propensas a ficar insatisfeitas em relacionamentos e a buscar relações fora dele.

7. Abraçar
Tirando a explicação social por trás dessa demonstração de afeto, podemos citar o lado biológico: o contato físico positivo provoca a liberação do hormônio ocitocina, ligado (entre outras coisas) à confiança e à formação de vínculos.


6. Não gostar de estranhos
Mais uma possível herança ancestral, do tempo em que manter amigos e conhecidos por perto e desconhecidos a uma distância segura era uma questão de sobrevivência.




5. Coçar
Nós nos coçamos, naturalmente, para aliviar a coceira, que por sua vez é um sinal de alerta da presença de substâncias potencialmente perigosas para o nosso corpo. Uma sensibilidade aparentemente exagerada, embora incomode, pode ser mais útil do que uma falta de sensibilidade na pele (afinal, é melhor lidar com alarmes falsos do que correr o risco de se machucar por causa de uma falta de alerta).

4. Discutir com você mesmo
Você provavelmente já fez acordos consigo mesmo, prometendo que trabalharia no dia seguinte para compensar um momento de preguiça ou que iria na academia para queimar as calorias do almoço de domingo. Curiosamente, em muitos casos a área do seu cérebro que é ativada quando você pensa em outra pessoa é a mesma ativada quando você pensa no seu “futuro eu”.

3. Rir
Como as regiões cerebrais responsáveis pelo riso também regulam a respiração e a fala, rir é uma função, de certa forma, primária. Acredita-se que o riso, desde tempos antigos, é entendido como uma demonstração de intenções amigáveis e uma forma de criar vínculos com outras pessoas.

2. Sentir cansaço à noite
A rotina que a maioria das pessoas segue, de levantar pela manhã e dormir à noite, tem relação com hormônios: a luz do sol desencadeia a liberação de hormônios que nos ajudam a ficar em estado de alerta; já a ausência de luz aumenta os níveis de hormônios (como a melatonina) que nos levam a buscar repouso.



1. Agredir
Pessoas com temperamento “explosivo” podem ter parte dele explicada por problemas na amígdala cerebelosa, uma estrutura responsável por impulsos agressivos. Normalmente, esses impulsos são controlados pelo córtex pré-frontal, que interpreta outras informações antes de tomar uma atitude. Se o impulso for muito forte, porém, a agressividade fala muito mais alto que a razão.

Bônus: Buscar material de pedofilia
Em 2002, foi relatado o caso de um homem casado, de 40 anos, que começou a sentir dores de cabeça excruciantes e forte desejo por pornografia, em especial por infantil. Ao examinar o homem, médicos descobriram que ele tinha um tumor no cérebro que pressionava seu córtex pré-frontal. Casos como esse mostram que, certas vezes, comportamentos doentios como a pedofilia podem ser, em parte, atribuídos a alterações em determinadas regiões cerebrais. [Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/9-comportamentos-humanos-comuns-explicados-pela-ciencia/ - Autor: Guilherme de Souza

segunda-feira, 23 de março de 2015

10 doenças que os bichos de estimação podem transmitir aos humanos

Todas elas, porém, podem ser evitadas com cuidados simples e não significam que você deve abandonar seus bichinhos

Companhia, diversão, aprendizado, amor… Não há como negar: ter um bicho de estimação em casa – como um gato ou um cachorro, por exemplo – oferece muitos pontos positivos!
Angélica Oliveira de Almeida, médica veterinária, especialista em Acupuntura Veterinária, comenta que ter um animal em casa, de fato, oferece diversos benefícios à pessoa e toda família. “Pessoas que têm animais têm um risco menor de terem depressão. Nelas acontece maior liberação de substâncias como endorfina e dopamina, que reduzem a ansiedade”, diz.
Angélica acrescenta que pessoas que têm animais são mais ativas pois precisam cuidar e passear com seus animais. “São também mais sociáveis, e ainda, segundo algumas pesquisas, tomam menos remédios e ficam menos tempo em hospitais”, diz.
Os benefícios para crianças são maiores, conforme ressalta a médica veterinária. “Além dos benefícios já citados, elas desenvolvem responsabilidade, aprendem a respeitar os animais e trabalham sentimentos de respeito, autoestima, alegria, tolerância etc.”, destaca.
Porém, uma dúvida bastante comum é: quais são os animais mais “apropriados” para serem criados em casa?
Angélica explica que cães, gatos, pássaros, roedores e até animais silvestres (autorizados pelo IBAMA) podem ser criados em casa. “Mas antes a pessoa precisa pensar se sua casa possui estrutura física e familiar para receber esse animal”, destaca.
A veterinária destaca que não é recomendado ter como animal de estimação aqueles que não são domesticados ou silvestres sem registro e com origem duvidosa.
Giovana Mazzotti, médica veterinária diretora científica da ANCLIVEPA-DF, destaca que a escolha do animal deve se basear no estilo de vida do proprietário, seus gostos e no quanto ele poderá investir financeiramente nos cuidados que esse animal irá distender por toda sua vida.
“Não recomendo, por exemplo, uma pessoa que reside em apartamento e trabalha o dia inteiro comprar um cão Labrador Retriever. Esse animal precisa de muito contato humano e atividade física, o que essa pessoa não poderá proporcionar. Se realmente for um ‘sonho’ ter esse animal, a pessoa deve ter condições financeiras de contratar o serviço de uma ‘escola/creche para cães’, onde esse animal terá atividades e contato com outros animais e pessoas no período de ausência do proprietário”, explica Giovana.
Todos os animais, do hamster ao cavalo, destaca Giovana, requerem cuidados de médicos veterinários por toda a vida, gastos com alimentação, saúde e higiene, além tempo do proprietários para cuidados e convívio social. “A recomendação é que, antes de adquirir um animal, todos que convivem na casa se reúnam para fazer a escolha. Então, consultem um médico veterinário para orientação mais detalhada se esse animal seria o ideal ou não, bem como os cuidados que serão necessários”, diz.
Giovana destaca que muitas pessoas não sabem que devem procurar o médico veterinário ANTES de adquirir o animal (esse serviço é a consulta prévia à adoção). “Essa consulta, talvez, seja a mais importante de todas, pois vai orientar o proprietário quanto à escolha correta do animal, evitando frustrações e abandono. Além disso, nessa consulta o proprietário consegue se planejar para receber esse novo membro da família”, explica.
Além disso, vale ressaltar, são as consultas regulares com o médico veterinário que evitarão que o animal de estimação possa pegar alguma doença e transmitir aos seus donos. Pois, nem todo mundo sabe, mas, infelizmente, existem diversas doenças com caráter zoonóticos (doenças que passam dos animais para o homem). Abaixo você conhece algumas delas e confere, sobretudo, como é simples evitá-las – protegendo seu bichinho de estimação e também a saúde de toda a sua família.

10 doenças transmitidas por animais de estimação e como evitá-las
1. Micoses
Alguns tipos de fungos são os causadores de micoses, tanto nas pessoas como nos animais, destaca Angélica. Eles podem viver no solo, nas plantas ou na pele. Mesmo sendo facilmente encontrados, só irão causar micoses na presença de condições especiais, como baixa resistência do organismo.
Alguns tipos de micoses que afetam os bichos são transmissíveis ao homem, porém, da mesma maneira que nos animais, a pessoa só será afetada provavelmente se estiver numa condição de baixa resistência.
Como evitar
De acordo com Angélica, a melhor maneira de evitar esse tipo de problema é não deixar que o animal vá para a rua sozinho e assim tenha contato com outros animais que podem estar doentes. “Os passeios devem ser sempre com a supervisão dos proprietários”, destaca.
“Quando o animal apresentar qualquer sinal de doença é fundamental levá-lo o quanto antes ao veterinário para iniciar o tratamento e conferir as orientações para evitar o contágio”, acrescenta a médica veterinária.
Outra dica importante é sempre lavar bem as mãos após brincar com seu animal de estimação.

2. Verminoses
Até mesmo os animais bem cuidados estão expostos à contaminação de vermes. Especialmente os filhotes de cachorros e gatos. Eles podem adquiri-los já na hora do parto ou no momento de mamar (caso a mãe possua esses organismos em seu corpo e não tenha sido tratada adequadamente).
Além disso, os vermes podem ser transmitidos através do ar, da água, dos alimentos e até mesmo dos passeios pelas ruas.
Angélica explica que alguns tipos de verminoses podem contaminar as pessoas que têm contato com animais. Mas dicas simples podem evitar este problema.
Como evitar
Angélica diz que a maioria das contaminações ocorre devido à falta de higiene, contato com fezes, sem as devidas precauções, ingestão de alimentos contaminados. “As principais medidas para evitar o problema são: higiene e manter seus animais livre de parasitas, a vermifugação periódica evita infestação”, destaca.

3. Doença da Arranhadura do Gato
Giovana explica que esta é uma doença causada por uma bactéria que pode estar presente nas unhas e saliva de gatos. Tal bactéria é transmitida para o gato pela pulga.
Ainda de acordo com Giovana, é uma doença difícil de ser diagnosticada, pois os gatos não apresentam sinais e as pessoas não associam a doença com essa exposição. “Ela causa, nos humanos, desde nenhum sinal clínico, até casos graves que requerem internação e podem levar à morte se não tratados”, diz.
É importante salientar, de acordo com a Mestre em Biologia Animal, que somente animais contaminados são capazes de transmitir a bactéria. “Assim, raramente uma arranhadura causará a doença”, destaca.
Como evitar
Giovana explica que, assim como as demais doenças transmitidas por animais (zoonoses), a melhor forma de evitar é buscar orientações do médico veterinário para saber como cuidar do animal que escolheu como companhia. O que incluiu, por exemplo, tratar adequadamente do gato para evitar que ele tenha pulgas.

4. Raiva
Giovana explica que a Raiva é uma zoonose causada por um vírus, causador de uma doença extremamente letal, muito grave. “É transmitida ao ser humano pelo contato com a saliva do animal contaminado por mordedura, lambidas em feridas, mucosas ou qualquer pequeno arranhão”, diz.
A Mestre em Biologia Animal explica que no Brasil a Raiva está bem controlada nos centros urbanos. “Mas isso só foi possível com a vacinação em massa de cães e gatos (em campanhas do governo e por médicos veterinários particulares)”, diz.
Como evitar
Giovana destaca que a vacina protege muito bem contra a contaminação. “Assim, todos os cães e gatos, independentemente de onde vivem, devem ser vacinados anualmente contra a raiva”, diz.

5. Leptospirose
Giovana diz que a Leptospirose é uma zoonose muito grave transmitida por bactéria presente na água ou alimentos contaminados pela urina de animais doentes. “Nas cidades, o principal disseminador dessa doença é o rato, por isso é tão importante não entrar em contato com água de enchentes”, diz.
A Mestre em Biologia Animal explica que cães contaminados também podem transmitir a doença para outros animais e para os seres humanos.
Como evitar
“Os cães que vivem em áreas de risco devem receber a vacina contra Leptospirose a cada seis meses. Além de ser necessário manter o ambiente limpo e desinfetado, eliminando a presença de ratos”, explica Giovana.
“Caso o animal seja diagnosticado com a doença, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, de forma intensiva, com todos os cuidados para se evitar o contagio dos humanos”, acrescenta a profissional.

6. Tuberculose aviária
Giovana explica que a tuberculose aviária é uma doença infectocontagiosa provocada por uma bactéria que pode sobreviver por longos períodos de tempo em condições adversas. “A ave se infecta quando entra em contato com água, alimentos e fezes contaminadas. Além de aves, porcos e bovinos e seres humanos podem se contaminar”, diz.
Como evitar
Como todas as zoonoses, destaca Giovana, a melhor forma de prevenção é manter o animal que vive em casa saudável. “Para isso, é fundamental que o proprietário de uma ave leve o animal a um médico veterinário capacitado para o atendimento dessa espécie (Médico Veterinário de Animais Silvestres e Selvagens). Na maioria das cidades existem serviços de especialistas, sempre recomendados por terem mais preparo para o atendimento diferenciado de cada espécie”, diz.

7. Coriomeningite linfocítica
Esta é uma doença viral, que acomete ratos e hamsters, que transmitem o vírus pela urina. “Muitas vezes o animal encontra-se bem, como se estivesse saudável, mas está eliminando o vírus pela urina”, diz Giovana.
A profissional explica que esta também é uma zoonose (doença que pode ser transmitida entre os animais e o homem), causando sinais de gripe até meningite.
Como evitar
Giovana ressalta a importância de consultar um médico veterinário antes de adquirir um animal (para maiores informações sobre escolha e cuidados). “E assim que a pessoa adquirir o animal, deve levá-lo para consulta. Muitas vezes serão solicitados exames que podem identificar como está o estado de saúde geral do animal”, diz.

8. Salmonelose
Esta é uma enfermidade causada por bactérias do gênero Salmonella, que acometem diversas espécies de animais e o homem.
Angélica explica que os répteis são os maiores reservatórios da salmonela e podem ocasionalmente transmiti-la aos seres humanos.
Como evitar
Para evitar a contaminação, de acordo com a médica veterinária, alguns cuidados devem ser tomados como lavar as mãos depois de manipular esses animais, não manipular esses animais em ambientes de uso comunitário como banheiro, cozinha. “Além disso, é fundamental que o animal conte com acompanhamento de um veterinário”, diz.

9. Psitacose
Esta é uma doença infecciosa causada por bactérias que infectam geralmente os psitacídeos (papagaios, araras, periquitos etc.), podendo eventualmente infectar o homem quando ele entra em contato com animais portadores ou ainda com secreções dos mesmos.
“A Psitacose pode ser transmitida aos humanos, pois a bactéria que causa essa doença pode ser eliminada pelos animais doentes nas fezes e penas contaminadas pelas secreções”, destaca Angélica.
Como evitar
De acordo com a veterinária, o ambiente em que o animal vive deve ser mantido limpo. “Animais novos ou suspeitos devem ficar de quarentena, devem ser bem alimentados e os cuidados devem ser redobrados durante o tratamento. Mas a cura é discutível, os animais afetados permanecem como reservatórios”, diz.

10. Toxoplasmose
Esta é uma doença infecciosa também conhecida como “doença do gato”. Isso porque, segundo explica Angélica, a Toxoplasmose é causada pelo protozoário toxoplasma gondii que é encontrado principalmente nas fezes do gato.
A médica veterinária explica que a Toxoplasmose raramente causa problemas no indivíduo adulto. “O grande risco está nas mulheres grávidas e pessoas imunossuprimidas. A contaminação é feita de forma fecal-oral, ou seja, deve haver a ingestão do parasita que está nas fezes, então alguns cuidados são necessários”, diz.
Como evitar
Angélica destaca que é preciso evitar contato com as fezes de gato e, se for necessária a manipulação dessas fezes, a higiene é fator imprescindível.
“É fundamental higiene também no preparo dos alimentos e com os utensílios de cozinha, além evitar comer carne mal passada”, destaca.

Cães e gatos podem causar alergias nos humanos?
Muitas pessoas acreditam que cães e gatos podem causar alergias nos humanos. Giovana destaca, porém, que eles não causam alergia, pois essa é uma condição imunomediada (uma situação na qual o sistema imune ataca o corpo) do próprio paciente. “O que ocorre é que algumas pessoas alérgicas manifestam os sinais clínicos quando em contato com os animais (pelos, ácaros nos pelos, proteínas da saliva do animal)”, diz.
A Mestre em Biologia Animal destaca que as pessoas alérgicas devem buscar tratamento com Médicos Alergologistas. “O tratamento para alergia em humanos costuma ser longo, mas, se feito corretamente, é bastante eficaz (curando ou estabelecendo melhora das crises)”, diz.

Prevenir sim, abandonar jamais!
De fato existem algumas doenças que podem ser transmitidas dos animais de estimação para os homens. Porém, isto nunca deverá ser usado como justificativa para abandonar um bicho.
Infelizmente esta já é uma realidade: diariamente inúmeros animais como cachorros e gatos são abandonados à própria sorte, geralmente devido à irresponsabilidade de pessoas que os compraram/adotaram sem pensar nos cuidados que eles exigiriam (custos com alimentação e veterinário, atenção, espaço etc.).
Abandonar um animal, além de ser uma atitude desumana, é crime. Assim como casos de maus tratos. A denúncia é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). A pena prevista é de detenção de 3 meses a 1 ano e multa.
Giovana Mazzotti lembra que existem doenças com caráter zoonóticos, entretanto, se o animal é saudável, ele não transmite doenças. “Por isso reforça-se a importância do constante acompanhamento pelo médico veterinário, bem como manutenção da higiene, alimentação e bem-estar desses animais”, diz.
Angélica Oliveira de Almeida ressalta que os animais de estimação devem ser acompanhados periodicamente por veterinários, e esses vão orientar quais são os cuidados para a saúde do animal, “desde vacinas, vermífugos, até qual a melhor alimentação, manejo e higiene. Isso mantém a saúde do animal de estimação em dia, bem como a do proprietário”, finaliza.
Dessa forma, cuidando da saúde do animal, não há motivo de preocupação por tê-lo em casa! Você, o bicho de estimação e toda a família estarão protegidos.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/doencas-que-os-bichos-de-estimacao-podem-transmitir-aos-humanos/ - por Tais Romanelli - Foto: Getty Images

domingo, 9 de novembro de 2014

Cientistas descobrem porque humanos vivem mais do que outros mamíferos

Seres humanos vivem mais tempo do que quase todos os outros mamíferos. Por quê?

Essa é a pergunta que uma equipe internacional de cientistas queria responder. Para isso, eles compararam a quantidade de energia que os primatas usam por dia, em média, com a quantidade equivalente de energia que outros mamíferos gastam diariamente.

Os pesquisadores descobriram, surpreendentemente, que os primatas queimam metade das calorias que outros mamíferos de tamanho similar – um ser humano (mesmo alguém com um estilo de vida muito ativo fisicamente) precisaria correr uma maratona por dia apenas para se aproximar da média de gasto energético diário de outro mamífero de seu tamanho.

Aliás, como primatas em zoológicos gastam tanta energia quanto primatas em estado selvagem, o estudo sugere que a atividade física pode ter menos impacto sobre a quantidade de calorias que os mamíferos gastam do que se pensava.

Segundo os cientistas, este metabolismo lento natural dos primatas pode retardar o processo de envelhecimento, o que faz com que eles vivam mais.

Seres humanos x outros mamíferos

A maioria dos mamíferos, incluindo ratos e cães, atinge a idade adulta dentro de um ou dois anos. Inclusive, muitos mamíferos atingem a maturidade sexual em questão de semanas. Por exemplo, um rato de seis meses tem o equivalente a 18 anos humanos, enquanto um cão de dois anos tem o equivalente a 18 a 25 anos humanos.

Na natureza, estes mamíferos se reproduzem muito mais regularmente do que os primatas e muitos morrem na adolescência, se não antes.

Em comparação, humanos e nossos parentes primatas, como macacos, grandes símios, társios e lêmures, têm longas infâncias, se reproduzem com pouca frequência e vivem uma vida excepcionalmente longa.

Este ritmo lento de vida tem intrigado os biólogos por algum tempo, porque os mecanismos por trás dessa diferença eram desconhecidos.

A pesquisa

Agora, o professor Herman Pontzer, do Hunter College (Nova York, EUA) e seus colegas analisaram 17 espécies de primatas em zoológicos, santuários e na natureza para determinar seu gasto energético diário.

Usando uma técnica segura e não invasiva conhecida como “água duplamente marcada”, os pesquisadores mediram o número de calorias que os primatas queimavam ao longo de um período de 10 dias.

Esta técnica acompanha a produção de dióxido de carbono do corpo, o que dá uma indicação da quantidade de energia que ele está gastando.

Ao combinar essas medidas com dados similares de outros estudos, a equipe pode comparar a produção de energia destes animais com a de outros mamíferos.

“Os resultados foram uma verdadeira surpresa. Os seres humanos, chimpanzés, babuínos e outros primatas gastam apenas metade das calorias que esperaríamos para um mamífero”, explicou o professor Pontzer.

Todos os organismos precisam de energia para crescer e se reproduzir, e o gasto energético também pode contribuir para o envelhecimento. As baixas taxas de crescimento, reprodução e envelhecimento entre os primatas correspondem a sua lenta taxa de gasto energético, o que indica que a evolução tem atuado na taxa metabólica para moldar as vidas distintamente lentas dos primatas.

“As condições ambientais que favorecem a redução de gastos de energia podem ser a chave para entender por que os primatas, incluindo humanos, evoluíram este ritmo lento de vida”, sugere um dos coautores do estudo, David Raichlen, da Universidade do Arizona (EUA). [DailyMail]

Fonte: http://hypescience.com/porque-humanos-vivem-mais-porque-vivemos-mais-do-que-os-animais/ - Autor: Natasha Romanzoti

quarta-feira, 24 de julho de 2013

9 comportamentos humanos comuns explicados pela ciência

Mesmo pessoas que se dizem extremamente “autênticas” não escapam de certas “amarras biológicas” em relação a seus comportamentos. A verdade é algumas coisas dependem menos de nós mesmos e mais de fatores que não podemos controlar (ainda), como genética. Confira:

9. Preferir loiras
Embora diversos fatores (especialmente culturais) possam fazer com que um homem se sinta mais atraído por ruivas ou morenas, por exemplo, existe uma certa preferênciaherdada dos nossos ancestrais: mulheres loiras geralmente têm a pele clara, o que “esconde” defeitos físicos com menos eficiência. Na busca por parceiras, ainda na época em que vivíamos em cavernas, era mais fácil avaliar previamente a saúde física de mulheres de pele clara.

8. Trair
Esse hábito que deveria ser menos comum tem, possivelmente, uma certa base genética: o RS3 334 (que ficou conhecido como “gene do divórcio”) prejudica a liberação do hormônio vasopressina, ligado à monogamia e à formação de vínculos. Pessoas em que esse gene têm uma expressão mais forte são mais propensas a ficar insatisfeitas em relacionamentos e a buscar relações fora dele.


7. Abraçar
Tirando a explicação social por trás dessa demonstração de afeto, podemos citar o lado biológico: o contato físico positivo provoca a liberação do hormônio ocitocina, ligado (entre outras coisas) à confiança e à formação de vínculos.




6. Não gostar de estranhos
Mais uma possível herança ancestral, do tempo em que manter amigos e conhecidos por perto e desconhecidos a uma distância segura era uma questão de sobrevivência.





5. Coçar
Nós nos coçamos, naturalmente, para aliviar a coceira, que por sua vez é um sinal de alerta da presença de substâncias potencialmente perigosas para o nosso corpo. Uma sensibilidade aparentemente exagerada, embora incomode, pode ser mais útil do que uma falta de sensibilidade na pele (afinal, é melhor lidar com alarmes falsos do que correr o risco de se machucar por causa de uma falta de alerta).

4. Discutir com você mesmo
Você provavelmente já fez acordos consigo mesmo, prometendo que trabalharia no dia seguinte para compensar um momento de preguiça ou que iria na academia para queimar as calorias do almoço de domingo. Curiosamente, em muitos casos a área do seu cérebro que é ativada quando você pensa em outra pessoa é a mesma ativada quando você pensa no seu “futuro eu”.


3. Rir
Como as regiões cerebrais responsáveis pelo riso também regulam a respiração e a fala, rir é uma função, de certa forma, primária. Acredita-se que o riso, desde tempos antigos, é entendido como uma demonstração de intenções amigáveis e uma forma de criar vínculos com outras pessoas.



2. Sentir cansaço à noite
A rotina que a maioria das pessoas segue, de levantar pela manhã e dormir à noite, tem relação com hormônios: a luz do sol desencadeia a liberação de hormônios que nos ajudam a ficar em estado de alerta; já a ausência de luz aumenta os níveis de hormônios (como a melatonina) que nos levam a buscar repouso.






1. Agredir
Pessoas com temperamento “explosivo” podem ter parte dele explicada por problemas na amígdala cerebelosa, uma estrutura responsável por impulsos agressivos. Normalmente, esses impulsos são controlados pelo córtex pré-frontal, que interpreta outras informações antes de tomar uma atitude. Se o impulso for muito forte, porém, a agressividade fala muito mais alto que a razão.


Bônus: Buscar material de pedofilia
Em 2002, foi relatado o caso de um homem casado, de 40 anos, que começou a sentir dores de cabeça excruciantes e forte desejo por pornografia, em especial por infantil. Ao examinar o homem, médicos descobriram que ele tinha um tumor no cérebro que pressionava seu córtex pré-frontal. Casos como esse mostram que, certas vezes, comportamentos doentios como a pedofilia podem ser, em parte, atribuídos a alterações em determinadas regiões cerebrais. [Listverse]