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sábado, 29 de maio de 2021

Inverno x sistema imunológico: saiba como a alimentação é importante nessa época de gripes e resfriados

 


Infecções bacterianas, viroses de repetição e presença de quadros clínicos mais complicados e extensos, são indicadores de imunidade baixa. E no inverno, onde se agravam as doenças típicas da estação, como gripe, resfriado, rinite, asma e bronquite, alguns cuidados precisam ser redobrados.

 

Uma alimentação saudável e adequada é essencial para a manutenção do sistema imune e, consequentemente, na prevenção de doenças. Frutas, vegetais, folhosos, oleaginosas, proteínas de alto valor biológico e gorduras insaturadas são altamente recomendados pelos nutricionistas, assim como alimentos ricos em zinco, importante nutriente no combate a resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico.

 

 “Uma alimentação natural, equilibrada e variada, oferece vitaminas, minerais e compostos indispensáveis para o funcionamento do sistema imune”, alerta a nutricionista Camila Avelar, professora, autora e pesquisadora, com especialização em fitoterapia.

 

Alimentos essenciais para o sistema imune:

 

Frutas e vegetais, de forma geral, contêm vitaminas e minerais, além de compostos bioativos;

Cereais integrais, sementes, leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), ostras e frutos do mar, dentre outros, são alimentos ricos em zinco, que está envolvido em mais de 300 reações metabólicas, e é fundamental ao sistema imune;

Fontes de ômega 3, como peixes, ajudam a reduzir processo inflamatório e a melhorar a imunidade;

Para os temperos, os indicados são alecrim, orégano, manjericão, açafrão e pimenta do reino, compostos antibacterianos, antifúngico e antioxidante.

 

Controle do apetite x imunidade baixa

 

O inverno é uma época que parece aumentar a vontade de comer alimentos mais calóricos, portanto é importante ter um controle adequado com a alimentação, para evitar o sobrepeso, a obesidade e prejudicar o sistema imunológico.

 

Para quem está com quadro de imunidade baixa, ou precise de maiores cuidados, a orientação é procurar um nutricionista para individualizar a dieta e identificar a melhor forma de equilibrar o apetite e preservar a imunidade.

 

Mas, de forma geral, a indicação é aumentar ingestão de alimentos ricos em fibras e gorduras oleaginosas, óleos vegetais e peixes, e também aumentar a ingestão de líquidos e alimentos ricos em água. “No inverno, as pessoas tendem a beber menos água e muitas vezes a sensação de fome pode representar sede, e não fome, de fato”, alerta a nutricionista.

 

Fonte: https://www.revistaabm.com.br/blog/inverno-x-sistema-imunologico-saiba-como-a-alimentacao-e-importante-nessa-epoca-de-gripes-e-resfriados

terça-feira, 7 de julho de 2020

Fique atento para as principais causas de imunidade baixa


Fatores genéticos e até TPM podem deixar organismo em risco

Existem microrganismos com potencial para transmitir doenças em todo lugar, mas nem todas as pessoas irão ficar doentes, ainda que entrem em contato com o patógeno. Quem determina essa vulnerabilidade é o sistema imunológico, que pode estar forte ou mais enfraquecido a depender de diversos fatores. Conheça as causas mais frequentes para a imunidade baixa e em quais situações esse quadro é reversível.

Medicamentos que suprimem a imunidade
Geralmente usados em pacientes com doenças autoimunes, rejeição a transplantes, alergias, doenças inflamatórias ou pacientes com neoplasias, os medicamentos corticoides e imunossupressores são os mais conhecidos por enfraquecer a imunidade.

De acordo com a farmacêutica bioquímica Juliana Fleck, do Setor de Imunologia do Hospital Universitário de Santa Maria, essas doenças são causadas por uma reação exagerada do sistema imunológico - e a função desses medicamentos é justamente inibir os mecanismos de defesa do corpo, causando o alívio dos sintomas.

A consequência, no entanto, é a queda da imunidade de maneira geral, deixando o corpo mais suscetível a infecções oportunistas.

"Os corticoides e imunossupressores são medicamentos comuns e úteis para diversos tratamentos, mas muita gente os utiliza de maneira rotineira, sem levar em consideração o risco de queda da imunidade", explica o médico clínico de estratégia de saúde da família Hugo Luiz Fernandez, na UBS Silmarya Rejane Marcolino de Souza.

Alguns anti-inflamatórios e analgésicos, como Dipirona, diminuem o número de leucócitos (células de defesa) na corrente sanguínea e podem causar esse mesmo efeito.

"Citostáticos utilizados no tratamento de câncer e os anticorpos monoclonais para doenças reumáticas também diminuem as defesas do organismo", completa o especialista.

TPM (Tensão Pré-Menstrual)
Variações hormonais características típicas dos ciclos menstruais e da TPM (Tensão Pré-Menstrual) podem afetar a função de diversas células do organismo, incluindo as do sistema imunológico.

"Alguns estudos já demonstraram que respostas imunológicas podem variar conforme o período do ciclo, entretanto, tais variações não são claramente observáveis em todas as mulheres", explica a imunologista Patricia.

A bioquímica Juliana explica que os níveis de progesterona aumentam na segunda fase do ciclo menstrual. "Este hormônio prepara o corpo da mulher para a gestação e possui um efeito imunossupressor, cuja função é impedir uma possível rejeição do feto no útero", diz.

Esse aumento da progesterona irá, portanto, inibir o sistema imune feminino, e algumas mulheres podem sofrer mais esses efeitos do que outras, ficando mais vulneráveis a infecções.

Má alimentação
Desde a antiguidade se observa que pessoas com hábitos alimentares saudáveis têm maior resistência contra doenças infecciosas e outras.

Segundo a imunologista Patricia, a falta de nutrientes afeta o funcionamento das células. "E como as células do sistema imunológico são 'notadamente' sensíveis, um comprometimento de suas funções pode resultar em aumento de infecções", diz.

Um exemplo, afirma o especialista Hugo Luiz, são as proteínas, que atuam diretamente trazendo os aminoácidos necessários para fabricar os anticorpos. "A falta destes nutrientes na alimentação afeta seriamente a imunidade", diz.

A farmacêutica bioquímica Juliana lembra outros nutrientes importantes para o sistema imunológico, como ferro, cálcio, zinco, selênio, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, complexo B, ácido fólico e antioxidantes como flavonoides, quercetina e glutationa.

"Todos são necessários para efetivação da resposta imune no organismo, e só são obtidos por meio de uma dieta balanceada à base de frutas, legumes, verduras e fibras, além das proteínas", afirma.

A ingestão de água alimentos probióticos também é importante para suprir as necessidades nutricionais de manutenção do sistema imunológico.

Consumo de álcool
Para entender como a ingestão de bebidas alcoólicas consegue causar tantos danos, é preciso explicar o processo de metabolização do álcool - ou seja, como o corpo absorve, metaboliza e excreta essa substância.

O órgão responsável por metabolizar o álcool é o fígado, no entanto, ele só metaboliza em média uma dose de bebida por hora - entenda uma dose como uma lata de cerveja (360ml), uma taça de vinho (100ml) ou de destilado (40ml).

Se um indivíduo bebe seis latas de cerveja, por exemplo, o fígado irá levar as mesmas seis horas para eliminar todo o álcool presente no corpo. Enquanto o fígado está metabolizando a primeira latinha, o resto do álcool entra na corrente sanguínea, causando alterações e danos em diferentes órgãos.

O comprometimento prolongado dos nossos sistemas pode afetar diretamente a imunidade.

Na tentativa de retomar o funcionamento adequado, nosso organismo trabalha em dobro - e os mecanismos de defesa podem não suportar essa carga. Como resultados temos a queda da imunidade.

Excesso de exercício físico
A prática de exercícios físicos regulares pode ser benéfica para a função das células do sistema imunológico. "Entretanto, exercícios intensos podem levar a um aumento de processos inflamatórios e também a uma variação transitória de alguns tipos celulares importantes para a resposta imunológica", afirma a imunologista Patricia.

Atividades físicas extenuantes e de longa duração causam a liberação de hormônios do estresse, como cortisol e adrenalina, além de outras substâncias tóxicas que lesionam as células do sistema imunitário.

Somente especialistas, como educadores físicos, podem avaliar se a intensidade e quantidade de exercício estão adequadas - qualquer dúvida, fale com um profissional.

Distúrbios do sono

Pessoas que não tem um sono adequado, com cerca de 6 a 7 horas por noite, podem ter seu sistema imunológico afetado.


"A privação do sono diminui a quantidade e a função das células responsáveis pela imunidade", conta a farmacêutica bioquímica Juliana.

As consequências disso são maiores chances de contrair doenças infecciosas e a diminuição do efeito de vacinas. Doenças crônicas podem piorar ou aparecer com mais facilidade em indivíduos que dormem pouco, por exemplo.

Estresse prolongado
"Situações de estresse são geradoras de radicais livres em excesso", explica Hugo Luiz. Entretanto, nosso corpo prevê essas alterações e consegue se recuperar nas situações que são passageiras, normais da rotina. Quando a tensão é crônica, o organismo não consegue mais administrar essas agressões.

O equilíbrio do corpo é prejudicado com a ação dos hormônios do estresse. Como resultado, nossos órgãos passam a agir de forma errada e comprometem a regulação de doenças crônicas ou autoimunes, piorando as condições de saúde.

"Esse poderia ser um dos processos responsáveis pela relativa baixa imunidade durante episódios de luto, ansiedade, guerras e catástrofes, em que os mecanismos de adaptação não respondem adequadamente", completa o especialista.

Doenças específicas
Algumas doenças afetam especificamente as células do sistema imunológico, que fica comprometido. "Um exemplo é a AIDS, ocasionada pela infecção pelo vírus HIV em linfócitos, que são células importantes para o funcionamento da imunidade", lembra Patricia, da Sociedade Brasileira de Imunologia.

Demais doenças que afetam o funcionamento do sistema imunológico são diabetes, câncer e alguns tipos de anemia. "Infecções bacterianas, virais, fúngicas e parasitárias também podem levar a uma imunodeficiência transitória", afirma Juliana Fleck.

Outros exemplos de doenças que afetam o sistema imune incluem obesidade, desnutrição e deficiências nutricionais.

O tratamento adequado destes problemas mantém as células de defesa funcionamento plenamente, corrigindo a vulnerabilidade do sistema imunológico. Contudo, negligenciar os cuidados poderá piorar o quadro, levando à piora da imunidade.

Quimioterapia
Diferente da terapia com radiação, que atua de maneira localizada, a quimioterapia é um tratamento sistêmico - ou seja, age indiscriminadamente nas células do corpo, sejam normais ou cancerosas.

"Os quimioterápicos agem sobre as células de multiplicação rápida, incluindo os organismos de defesa - por isso compromete a imunidade", afirma Maria do Carmo. Alguns quimioterápicos entram na categoria dos imunossupressores, ou seja, comprometem diretamente na função dos linfócitos.

Contudo, ao cessar os tratamentos quimioterápicos, a pessoa tende a recuperar a imunidade quase na sua totalidade, uma vez que o número de células do sistema imunológico é restaurado.

"Nos casos extremos, em que o uso foi prolongado ou a lesão foi severa, a imunidade fica pode ficar comprometida durante mais tempo", explica o médico clínico Hugo.

Exposição à radiação
"Os efeitos das radiações sobre o sistema imunológico são bem conhecidos hoje e temidos também, até por quem trabalha com produtos radioativos ou raio-x", afirma Hugo Luiz.

Isso porque os tratamentos e exames com radiação podem atingir não apenas as células alvo, como também outras presentes no organismo.

"Os linfócitos (anticorpos) são bastante sensíveis a radiação, por isso há uma diminuição do número dessas células no período seguinte ao tratamento", explica a imunologista Patricia Savio de Araújo Souza, consultora Sociedade Brasileira de Imunologia.

Entretanto, outras células importantes do sistema imunológico são mais resistentes à morte por radiação, o que costuma ser suficiente para que tais pacientes não estejam em risco de infecção tão aumentado.

"Pode haver uma queda temporária na produção de células sanguíneas (anemia, baixa de glóbulos brancos e de plaquetas) quando o local da irradiação é uma área muito próxima à medula óssea", explica a farmacêutica bioquímica Maria do Carmo Araújo, do Setor de Hemato-oncologia do Hospital Universitário de Santa Maria-UFSM.

Genética
Todas as funções orgânicas, incluindo o funcionamento do sistema imunológico, estão determinadas geneticamente. Portanto, indivíduos com uma tendência natural à baixa imunidade podem ter herdado essa condição dos pais, bem como transferi-la para os filhos.

"Algumas características geneticamente determinadas podem comprometer a função de células especificas, levando, por exemplo, a um aumento de vulnerabilidade a infecções por determinados organismos, como as bactérias", explica a imunologista Patricia.

As funções do sistema imune também podem ser afetas por fatores ambientais, não ficando a cargo apenas da genética, portanto. Existem exames capazes de detectar essa predisposição genética à imunodeficiência, mas não são testes de rotina.

"Há casos específicos em que os exames fazem parte do aconselhamento reprodutivo, por exemplo quando o casal tem grande risco de gerar um filho com depressão imunológica", afirma o médico clínico Hugo.

Segundo a farmacêutica bioquímica Maria do Carmo, pessoas com história familiar de imunodeficiência devem prestar atenção a essas infecções de repetição e procurar a ajuda médica.


terça-feira, 17 de março de 2015

Dicas para evitar imunidade baixa

Entenda como você pode evitar imunidade baixa e blindar seu corpo contra doenças

Alguns alimentos ajudam a manter a imunidade alta
Imunidade blindada - Tome nota: zinco, cálcio, vitaminas A, C e E e ômega 3 são nutrientes fundamentais para manter o sistema imunológico tinindo.

Mas, afinal, você sabe dizer com precisão quando está com a imunidade baixa? “Ela pode se manifestar com infecções recorrentes e que se agravam, sintomas prolongados de doenças (superior a uma semana), febre frequente e cansaço excessivo”, enumera Eliane Tiemi Lokote, infectologista da Beneficência Portuguesa (SP).

Além da alimentação, outros fatores que influenciam diretamente em suas defesas são o sono, o estresse e, sim, a atividade física. “Quem pratica esporte sem orientação e de forma abusiva, submetendo-se a estresse por esforço excessivo, enfraquece as defesas orgânicas”, explica a médica. Segundo um estudo recente realizado na Bangor University, no Reino Unido, publicado no periódico Medicine & Science in Sports & Exercise, 120 minutos de atividade física contínua causam um enfraquecimento temporário das funções de imunidade, enquanto 30 minutos de exercício intenso não alteram nada.

Porém, vale lembrar que estes resultados colocam luz na questão, mas não são completamente conclusivos, afinal, pedalar por duas horas, por exemplo, é muito menos cansativo do que correr pelo mesmo período. Portanto, lembre-se de praticar o equilíbrio ou modalidades intensas com supervisão especializada.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/dicas-para-evitar-imunidade-baixa/8065 - Texto Cáren Nakashima | Adaptação Rebecca Nogueira Cesar - Foto: Shutterstock