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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

H3N2 x COVID-19: veja as diferenças entre as doenças virais


Embora ambas se manifestem de forma semelhante, a velocidade de transmissão e parte dos sintomas são distintos

 

Em meio à queda dos casos de coronavírus no Brasil e à monitoração da nova cepa Ômicron, um aumento repentino nos casos de gripe tem alarmado a população e as autoridades sanitárias do país. Esse novo surto da doença, causada pelo vírus Influenza, preocupa pela rapidez com que se espalha e também pela gravidade, provocando mortes em alguns Estados.

 

Diante disso, os centros de pesquisa Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Instituto Adolfo Lutz e o Instituto Evandro Chagas estão fazendo a vigilância das atuais ocorrências da doença, causada pela variante H3N2 - também batizada de Darwin, em referência à cidade em que foi sequenciada, na Austrália.

 

Embora seja uma cepa diferente, os sintomas provocados por ela são os mesmos da gripe comum. Por consequência, a doença pode ser facilmente confundida com outras síndromes respiratórias, principalmente a COVID-19, que ainda está em status de pandemia ativa. Portanto, saiba como diferenciar os dois quadros:

 

COVID-19 ou H3N2: como diferenciar?

Em termos de manifestações clínicas, tanto o H3N2 quanto o coronavírus podem apresentar sintomas semelhantes em vários aspectos, como febre, mal-estar, fraqueza muscular (astenia) e dor de cabeça.

 

"Nesses casos, é muito difícil distinguir o agente etiológico apenas pela história e pelo exame físico. O recomendado é isolar o paciente imediatamente, independentemente do vírus", explica Gabriel Garcez, diretor médico do Grupo Conexa.

 

A falta de ar, segundo Garcez, pode se dar apenas por congestão nasal ou por complicações do sistema respiratório, tais como pneumonia bacteriana e agravamento de asma.

 

A velocidade da transmissão também é um importante ponto de diferenciação entre os dois vírus. Em casos de influenza, os sintomas são mais intensos nas primeiras 48 horas. Já o coronavírus apresenta sintomas mais intensos a partir do 5º ou 6º dia de infecção.

 

Além desses pontos, a perda do paladar e/ou do olfato é um sintoma exclusivo do SARS-CoV-2. Esses sinais são mais característicos na cepa original da COVID-19 e também da variante Delta. Compare a seguir os principais sintomas de cada doença:

 

Gripe H3N2

 

Tosse

Forte dor de garganta

Coriza ou nariz congestionado

Dor de cabeça e dores no corpo

Febre

Fadiga

Diarreia.


COVID-19


Febre

Tosse seca

Dificuldade para respirar ou falta de ar

Coriza

Dor de garganta

Perda de olfato e/ou de paladar

Dor de cabeça

Cansaço

Náusea, vômitos e diarreia

Diminuição do apetite.

 

De acordo com Carlos Machado, clínico geral e especialista em Medicina Geral Preventiva e do Envelhecimento, os vírus da família HN (Influenza) são agentes que atacam o pulmão, ao invés do organismo como um todo - que é o que ocorre em casos de infecção pelo coronavírus.

 

"Os coronavírus [...] são muito mais graves, porque eles comprometem o corpo inteiro. Você tem uma infecção respiratória e também uma infecção que provoca trombose no sangue, miocardite, encefalite, ou seja, provoca muitas lesões em todos os órgãos. Então, o coronavírus é muito mais agressivo e muito mais contagioso [que o vírus Influenza]", esclarece o especialista.

 

H3N2 em crianças

De acordo com o médico Gabriel Garcez, diferente do que acontece na COVID-19, crianças são consideradas grupo de risco para a infecção por Influenza A e podem evoluir com quadros clínicos mais graves. "Uma das explicações para isso é a complicação comum para otites e sinusites bacterianas", explica.

 

Ainda segundo o especialista, não é raro crianças apresentarem também bronquiolite, uma infecção pulmonar viral que provoca a inflamação das vias aéreas mais estreitas do pulmão, e pode levar a internações.

 

Vacina da gripe protege contra o vírus H3N2?

Por conta da facilidade de transmissão dos vírus da gripe, é importante seguir uma série de cuidados para se proteger da doença, o que, eventualmente, inclui tomar a vacina contra a gripe. Porém, de acordo com um estudo realizado pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, os imunizantes disponíveis não protegem contra a variante Darwin.

 

Em uma entrevista prévia ao Minha Vida, Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde de São Paulo, esclareceu que as vacinas aplicadas até então no Estado foram para enfrentar especificamente o vírus H1N1 e, por isso, a cepa H3N2 exigiria outro imunizante.

 

Alguns especialistas acreditam que as vacinas possam ter certo grau de efetividade contra a variante. Entretanto, a tática de combater uma cepa nova com um imunizante já existente, chamada de proteção cruzada, costuma apresentar um nível de efetividade baixo.

 

Em função disso, é importante adotar algumas atitudes que podem prevenir contra o H3N2 - e que não fogem do que é recomendado também para a pandemia de COVID-19, como distanciamento social, higiene constante das mãos, uso de máscaras e evitar ambientes pequenos e mal ventilados. "Mais importante que o tratamento é a prevenção. [...] Caso esteja com sintomas, ficar em casa é uma medida importante", finaliza Garcez.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38372-h3n2-x-covid-19-veja-as-diferencas-entre-as-doencas-virais - Escrito por Susana Targino - Redação Minha Vida


Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.

Tiago 5:16


sábado, 8 de janeiro de 2022

Gripe H3N2: o que é, sintomas, tratamentos e tem cura?


O que é Gripe H3N2?

O H3N2 trata-se de um subtipo do vírus influenza A, que pode ser classificado de acordo com suas características em diferentes hemaglutininas (H) e neuraminidases (N) – H1N1, H3N2, H7N1 e outros. (1)

 

O influenza A é um vírus causador da gripe influenza. Os vírus da gripe, basicamente, possuem os tipos A, B e C. Esses vírus são altamente transmissíveis e podem sofrer mutações, sendo que o tipo A é mais mutável que o B e este mais mutável que o tipo C. Os tipos A e B causam maior mortalidade que o tipo C. (5)

 

No entanto, as epidemias e pandemias estão mais associadas ao vírus do tipo A. O tipo C não possui nenhuma importância clínica e epidemiológica. Atualmente circulam no Brasil são os vírus do influenza A/H1N1pdm09, A/H3N2 e influenza B. (4)

 

Existem diferenças entre H3N2, H2N3 e o H1N1?

Não há grandes diferenças no que diz respeito a que doenças causam, como se prevenir e como tratar. A diferença entre os três subtipos de vírus está nas proteínas específicas que cada um tem em sua superfície.

Eles são cepas diferentes do mesmo vírus, com características semelhantes. Recentemente, o Ministério da Saúde revelou que vírus H2N3 não existe no Brasil.

Em 2018, até 07 de abril, foram registrados 286 casos de influenza em todo o país, com 41 óbitos. Do total, 71 casos e 12 óbitos foram por A/H3N2. Em relação ao vírus A/H1N1pdm09, foram registrados 116 casos e 16 óbitos. Ainda foram registrados 52 casos e 6 óbitos por influenza B e os outros 46 casos e 7 óbitos por influenza A não subtipado. (2,4)

 

Causas

O H3N2 é um vírus que causa gripe. Sua transmissão é igual a transmissão dos vírus da gripe, ocorrendo através de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, após a pessoa contaminada tossir, espirrar ou até falar.

Seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço. Entre o segundo e o quarto dia, os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com frequência uma tosse seca. (3,4)

 

Fatores de risco

A gripe H3N2, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades. Porém alguns indivíduos têm maior chance de desenvolver formas graves da doença: (1,4)

Idosos

Crianças

Gestantes e mulheres que acabaram de dar à luz

Portadores de doenças crônica e imunocomprometidos

Pessoas com obesidade.

Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe H3N2.

 

Sintomas de Gripe H3N2

Os sintomas são bem parecidos com os da gripe comum: (2)

Febre alta, em geral acima de 38ºC

Tosse seca

Dor de garganta

Falta de ar

Dores musculares

Fraqueza

Dor de cabeça

Náuseas e vômitos

Diarreia

Congestão nasal e espirros.

Buscando ajuda médica

É importante buscar ajuda médica se os sintomas forem muito intensos nas primeiras 48 horas, se a pessoa apresentar dispnéia (falta de ar) e se os sintomas persistirem por mais de sete dias. (2)

 

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar a gripe H3N2 são:

Clínico geral

Infectologista

Pneumologista.

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

 

Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram

Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade

Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

 

Quais são seus sintomas?

Quando seus sintomas surgiram?

Você manteve contato próximo com alguém que estava doente?

Você esteve recentemente em locais fechados ou com aglomerados de pessoas?

Você sente falta de ar? Com que frequência?

Você tomou vacina para gripe?

 

Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para gripe H3N2, algumas perguntas básicas incluem:

 

Qual é a causa mais provável da minha gripe?

Quais os tratamentos para H3N2?

Quanto tempo fico contagioso depois de iniciar o tratamento?

Existe uma alternativa genérica ao medicamento que você me prescreve?

Preciso voltar para uma visita de acompanhamento?

Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

 

Diagnóstico de Gripe H3N2

O diagnóstico é feito por um médico, baseado nos sinais clínicos do paciente e com uma amostra da secreção da nasofaringe, que deve ser colhida preferencialmente nas primeiras 72 horas após o início dos sintomas. (2)

 

Tratamento de Gripe H3N2

O principal tratamento para qualquer cepa do vírus influenza é feito com o uso do antiviral à base de fosfato de Oseltamivir (Tamiflu), que somente deve ser usado com prescrição médica.

Como em toda gripe, os tratamentos são sintomáticos, com antitérmicos, analgésicos, expectorantes, que controlam os sintomas da doença, como febre e dores. Os antivirais só devem ser utilizados sob prescrição médica, para casos específicos.

Além disso, é indicado que o paciente permaneça em repouso, consuma bastante líquido e tenha uma dieta equilibrada. (1,2,3)

 

Medicamentos para Gripe H3N2

Os medicamentos mais usados para o tratamento de gripe são:

Acetilcisteína

Aspirina 500mg

Advil

Alivium

Apracur

Benegrip

Bisolvon

Bromexina

Clobutinol + Succinato de Doxilamina

Carbocisteína

Cimegripe 77C

Cimegripe Dia

Coristina D

Flanax 550mg

Fluitoss

Ibupril (cápsula)

Ibupril (gotas)

Ibupril 400mg

Ibuprofeno

Leucogen

Multigrip

Naldecon Dia

Naldecon Noite

Paracetamol

Tamiflu

Trimedal

Tylenol sinus.

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

 

Gripe H3N2 tem cura?

Geralmente o prognóstico é bom, mas em alguns casos dependendo da gravidade, a gripe H3N2 pode levar a óbito. Contudo, quando o paciente segue o tratamento indicado pelo médico tem uma completa resolução do quadro.

 

Complicações possíveis

A principal complicação decorrente de gripe H3N2 consiste em crises de insuficiência respiratória, que podem levar o paciente a óbito se não forem tratadas imediatamente e em caráter de urgência. (1,2,3)

 

Além disso, existem outras complicações como:

Pneumonia

Desidratação

Outras infecções já que as defesas do organismo estão baixas pela infecção viral.

Convivendo/ Prognóstico

O paciente deve repousar e ficar em casa, isso ajuda na recuperação e evita transmitir o vírus aos amigos e familiares. Beber bastante água e uma boa alimentação também são necessários para uma melhor recuperação. É importante que o paciente não passe muito tempo deitado, para que possa haver uma melhor ventilação pelos pulmões. (2,3)

 

Prevenção

A vacina da gripe é a melhor maneira de evitar a gripe e suas complicações. Todos os anos, é necessário receber uma nova dose, já que a sua composição é alterada de acordo com o tipo de vírus mais provável de se disseminar. A vacina da gripe previne aproximadamente 70-90% dos casos de gripe, mas não protege contra outras infecções respiratórias, como o resfriado. (2)

Além disso, algumas medidas simples ajudam a manter a gripe longe, como:

Seguir hábitos de vida saudáveis: ter uma boa alimentação ajuda a manter o sistema imune em pleno funcionamento. Para os bebês a amamentação é prioridade

Beber bastante água: quando o tempo esfria um pouco tendemos a diminuir a quantidade de água ingerida, isso prejudica nosso organismo

Lavar sempre as mãos: higienizar as mãos com água e sabão, várias vezes ao dia, é uma medida simples e muito eficaz, o uso do álcool gel também é bem vindo

Cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar: Esses simples hábito de cobrir com as mãos ou o braço ao tossir ou espirrar contribui para que o vírus não se espalhe com facilidade. É usar sempre que possível um lenço de papel descartável e lavar as mãos em seguida

Evitar circular em locais com muitas pessoas: Em locais cheios a proliferação dos vírus acaba sendo maior, já que pode haver alguém infectado

Abra as janelas: Quando o frio chega é comum fecharmos as janelas de casa e do trabalho. Contudo, é preciso manter os ambientes bem arejados, para que o vírus não permaneça em um único ambiente facilitando a transmissão.

 

Vacinação

A vacina da gripe está disponível na rede pública para gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, profissionais de saúde, mulheres que tiveram filhos a menos de 45 dias, crianças de 6 meses a 4 anos de idade, pessoas com doenças crônicas e indígenas. (4)

As vacinas são trivalentes, ou seja, imuniza contra três tipos de vírus diferentes. A composição da vacina é recomendada anualmente pela OMS, com base nas informações recebidas de todo o mundo sobre a prevalência das cepas circulantes. Dessa forma, a cada ano a vacina da gripe muda, para proteger contra os tipos mais comuns de vírus da gripe naquela época.

A campanha nacional de vacinação contra a gripe de 2018 começou no dia 23 de abril. A meta do governo é imunizar 54 milhões de pessoas, que fazem parte do grupo prioritário, até o dia 1º de julho.

 

Referências

(1) Renato Kfouri, infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana

(2) Andréa Kasmim, clínica geral e pediatra

(3) Marcelo Mendonça, infectologista do Hospital Santa Paula

(4) Ministério da Saúde. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/influenza

(5) Sociedade Brasileira de Infectologia. Disponível em: https://www.infectologia.org.br/pg/971/influenza

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gripe-h3n2?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9494445 - Especialista consultado Leonardo Peixoto


Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

1 Coríntios 15:57


quarta-feira, 25 de março de 2020

Gripe: por que os idosos devem tomar a vacina


Embora o coronavírus seja o centro da preocupação, nossa colunista reforça o papel da vacinação na prevenção da gripe entre as pessoas mais velhas

Embora a bola da vez seja o coronavírus, causador da Covid-19, outro vírus preocupa nós, médicos que trabalhamos com os idosos. É o influenza, que está por trás da gripe.

A campanha de vacinação contra a doença em 2020 começa mais cedo, no dia 23 de março, um mês antes do que no ano anterior. Além da apreensão com o coronavírus, há indícios de que o influenza circula mais cedo este ano.

E, assim como estão no grupo de risco para a Covid-19, os idosos sofrem mais as consequências da gripe. A diferença crucial nessa história é que tem vacina contra a gripe.

E por que é indicado tomá-la todos os anos? Se você já se fez essa pergunta, saiba que não está sozinho. Só no Google podemos encontrar mais de 5,4 milhões de resultados relacionados ao questionamento.

Vou dar cinco razões médicas e científicas para os idosos, que estão na primeira chamada da campanha de imunização do Ministério da Saúde, receberem sua dose.

1. O primeiro ponto é que, após estudos e experiências na vida real, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera essa a estratégia mais eficaz para proteger os idosos contra o influenza.

2. Todos os anos, a OMS emite um novo indicativo das cepas de gripe circulantes (em linhas gerais, dos tipos de vírus). A vacina deve ser ajustada periodicamente, porque os vírus da gripe estão constantemente sofrendo mutações. Essa tática permite resguardar a população contra três ou quatro das cepas mais prováveis.

3. Estudos apontam que a vacinação é essencial para prevenir infecções graves, complicações, hospitalizações e mortes decorrentes da gripe. Isso é especialmente importante entre os grupos de alto risco, como os idosos.

4. Há, de forma natural, um declínio imunológico quando envelhecemos. Em decorrência disso, os idosos são mais vulneráveis à gripe e ao desenvolvimento de complicações como pneumonia bacteriana, além dos agravos em condições crônicas como diabetes, insuficiência cardíaca e renal, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)… A infecção por influenza pode resultar também no declínio funcional de idosos frágeis.

5. Não é preciso ter medo da imunização. As vacinas contra o influenza contêm vírus mortos, ou seja, eles não podem causar a doença. Geralmente são bem toleradas e seguras em idosos. Eventos adversos graves e clinicamente importantes são raros. As reações comuns à vacina incluem vermelhidão, dor ou inchaço onde foi dada a picada, e elas podem levar de um a dois dias para passar.

O momento ideal para a vacinação é antes que a temperatura baixe, período em que aumenta a circulação do vírus. A gripe é uma doença evitável por meio da vacina. Em tempos de coronavírus, manter o calendário de vacinação em dia é crucial para deixar o corpo protegido.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/chegue-bem/gripe-por-que-os-idosos-devem-tomar-a-vacina-2/ - Por Dra. Maisa Kairalla - Foto: Getty Images/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Vacina da gripe 2018: campanha protegerá 9 grupos contra 3 tipos da doença

A campanha de vacinação contra a gripe 2018 começou e protegerá contra três tipos da doença. Oferecida pelo Ministério da Saúde, a imunização é gratuita e visa vacinar 54,4 milhões de pessoas até 1° de junho.


Vacina contra gripe 2018
Até o meio de abril, o Brasil confirmou 392 casos de influenza, sendo que 62 resultaram em morte. Entre eles, 190 casos e 33 mortes foram pelo vírus H1N1 e 93 casos e 15 mortes do H3N2.

A fim de evitar o aumento dos casos, o Ministério da Saúde iniciou nesta segunda-feira (23), a Campanha de Vacinação contra Gripe, que contará com, pelo menos, 25 milhões de doses disponíveis.

A fórmula deste ano protege contra três tipos do vírus: H1N1 e H3N2 e influenza B.

Quem deve tomar a vacina contra gripe?
A campanha tem o objetivo de imunizar prioritariamente nove grupos de pessoas que são consideradas mais vulneráveis a complicações da doença.

Pessoas com mais de 60 anos
Crianças de seis meses a cinco anos
Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto)
Indígenas
Profissionais da área da saúde
Professores da rede pública ou privada
Trabalhadores do sistema prisional
Indivíduos privados de liberdade (como jovens em cumprimento de medidas socioeducativas)
Portadores de doenças que aumentam o risco de complicações pela gripe

Quem está fora do perfil estipulado, mas também quer se vacinar, pode recorrer a clínicas particulares, em que o preço médio varia de R$ 90 a R$ 160.

Etapas
Segundo o Ministério da Saúde, a imunização ocorrerá em etapas, as quais compreendem:

A partir de 23 de abril: vacinação voltada a trabalhadores de saúde, idosos e indígenas;
A partir de 2 de maio: doses liberadas para crianças, gestantes e puérperas;
A partir de 9 de maio: para portadores de doenças crônicas, professores e demais indivíduos pertencentes ao público-alvo.

Quem não pode tomar?
A dose não deve ser aplicada em quem tem histórico de reação a qualquer componente, como alergia severa a ovo e seus derivados.

Quais são as reações da vacina da gripe?
Segundo o Ministério da Saúde, após a aplicação da vacina da gripe 2018 pode surgir dor, vermelhidão e endurecimento no local, consideradas reações raras e que costumam passar em 48 horas.

Quem tomou ano passado deve tomar de novo?
Quem aplicou a vacina da gripe em 2017 deve repetir a dose, já que a imunização dura, em média, um ano e a composição atual foi modificada a fim de evitar com mais eficiência as cepas do vírus.

Dia D da vacina contra gripe 2018
Assim como as edições passadas, a campanha da vacina da gripe 2018 inclui um dia nacional em que diversas unidades fixas e móveis se mobilizam para distribuir as doses.
A data deste ano será 12 de maio e envolverá 65 mil postos de vacinação do País, além de 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.


sexta-feira, 13 de abril de 2018

Quem deve tomar a vacina da gripe?

A campanha de vacinação contra os vírus influenza começa nas próximas semanas. Confira quem precisa visitar o posto de saúde em breve

A maioria dos brasileiros pode tomar a vacina que protege contra a gripe. Porém, como não há imunizantes disponíveis para toda a população, o governo define alguns públicos que são mais suscetíveis à doença, correm um risco maior de sofrer complicações após a infecção inicial ou têm contato diário com várias pessoas e, assim, transmitiriam o vírus para muita gente. São eles os que recebem gratuitamente a vacinação durante a campanha:

Crianças de 6 meses a 5 anos
Gestantes
Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias
Pessoas com mais de 60 anos
Profissionais da saúde
Professores da rede pública e particular
População indígena
Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide
Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia
Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter
Pessoas privadas de liberdade
Adolescentes internados em instituições socioeducativas, como a Fundação Casa

A campanha de imunização promovida pelo Ministério de Saúde começa no dia 23 de abril e vai até 1 de junho. Se você faz parte dos grupos listados acima, basta ir até a unidade de saúde mais próxima de casa para tomar a sua dose. Assim, você se resguarda e ainda diminui a probabilidade de repassar o vírus influenza, causador da gripe, para seus familiares e amigos.

Caso você não se encaixe em nenhum desses perfis e quiser se vacinar, é possível obter a sua dose em clínicas privadas. A Sociedade Brasileira de Imunizações, por exemplo, indica o imunizante para todas as pessoas com mais de 6 meses de vida – e que não tenham contraindicações.

Na rede privada, a vacina custa entre 100 e 200 reais e tem a mesma ação do produto disponibilizado na rede pública. Em alguns estabelecimentos, é oferecida uma versão quadrivalente, que imuniza contra quatro cepas diferentes de vírus (geralmente o H1N1, o H3N2 e os influenzas do tipo B da linhagem Victoria e Yamagata).

Nos postos de saúde públicos, só existe o produto trivalente, que protege contra três tipos: o H1N1, o H3N2 e uma linhagem do tipo B (Victoria ou Yamagata). Ele já é suficiente para evitar a grande maioria dos casos.

E quem não pode?
Não há muitas contraindicações em tomar a vacina da gripe. Ela está proibida somente para quem tem alergia grave ao ovo, uma condição rara. Isso se deve ao fato de os antígenos que são colocados no imunizante serem cultivados dentro da casca e utilizarem a gema e a clara para se replicarem durante o processo de fabricação. Se você estiver em dúvida, melhor conversar com seu médico.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/vacina-gripe-quem-deve-tomar/ - Por André Biernath - Foto: Eduardo Svezia/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Gripe: causa, tratamento e como evitar

Conheças as causas, tratamentos e como evitar este mal

Sintomas - Febre alta, tosse, secreção nasal, dor de garganta, dor de cabeça e pelo corpo, cansaço físico.

O que é - É um problema respiratório causado pelo vírus influenza. Ao contrário do que muita gente pensa, não tem nada a ver com o resfriado, cujos sintomas são mais leves. O influenza consegue se apoderar de células das vias aéreas e, para conter essa invasão, o sistema imune recruta anticorpos e dispara uma baita reação inflamatória. No final das contas, não é apenas o aparelho respiratório que sente o ataque — o corpo inteiro padece de dores e daquela sensação de moleza. O impacto da agressão varia de acordo com as condições do hospedeiro — não por menos, a gripe costuma ser mais nefasta para os bebês e para quem já passou dos 70 anos.

Tratamento - São adotados remédios que atenuam os sintomas, como os antitérmicos, os analgésicos e os descongestionantes nasais. Depois de avaliar o caso, o médico pode receitar apenas repouso ou recorrer também a antivirais, cuja função é justamente exterminar o influenza. Casos mais graves exigem internação para evitar complicações como pneumonias.

Prevenção - Lavar sempre muito bem as mão, evitar o contato com pessoas com sintomas da gripe e, se possível, não frequentar locais apinhados de gente, como creches, estações de trem e aeroportos - todas essas ações contribuem para frear o contágio. Uma medida excelente, recomendada sobretudo a crianças pequenas e idosos, é tomar a vacina. Ela ensina o sistema imune a criar um pelotão atento, capaz de desmobilizar o ataque do influenza.