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sábado, 19 de maio de 2018

Cinco hábitos saudáveis garantem mais de 10 anos adicionais de vida

Hábitos para uma vida mais longa

Manter um estilo de vida saudável - dieta saudável, exercícios regulares e não fumar - pode prolongar a expectativa de vida em até 14 anos para as mulheres e mais de 12 anos para os homens.

Os dados, que constam de uma pesquisa publicada na revista Circulation, da Sociedade Norte-Americana do Coração, tomam por base pessoas na faixa dos 50 anos de idade.

Para quantificar os efeitos da prevenção, os pesquisadores analisaram dados de dois importantes estudos de longo prazo que estão em andamento nos EUA, que incluem informações dietéticas, de estilo de vida e médicas sobre milhares de adultos, para estimar o impacto dos fatores de estilo de vida na expectativa de vida.

Especificamente, foram observados como cinco comportamentos afetaram a longevidade de uma pessoa: não fumar, ingerir uma dieta saudável, fazer exercícios regularmente (mais de 30 minutos por dia de atividade moderada a vigorosa) manter um peso corporal saudável (18,5 a 24,9 kg/m) e consumo moderado de álcool (5 a 15 g/dia para mulheres, 5 a 30 g/dia para homens).

As mulheres foram acompanhadas ao longo de 34 anos e os homens por 27 anos. Nesse período, foram registrados 42.167 óbitos, dos quais 13.953 devidos a câncer e 10.689 devidos a doenças cardiovasculares.

Foco na prevenção

Seguir todos os cinco comportamentos do estilo de vida melhorou significativamente a longevidade tanto dos homens (12 anos a mais de expectativa de vida) quanto das mulheres (14 anos a mais de expectativa de vida).

Em comparação com as pessoas que não seguiram nenhum dos cinco hábitos saudáveis, as pessoas que seguiram todos os cinco tiveram 74% menos probabilidade de morrer durante o período de acompanhamento; 82% menos probabilidade de morrer de doenças cardiovasculares e 65% menos probabilidade de morrer de câncer.

Houve uma associação direta entre cada comportamento individual e um risco reduzido de morte prematura, com a combinação de todos os cinco comportamentos mostrando a maior proteção.

"Quantificar a associação entre fatores de estilo de vida saudável e maior expectativa de vida é importante não apenas para mudanças comportamentais individuais, mas também para os comunicadores e os formuladores de políticas de saúde. É fundamental colocar a prevenção em primeiro lugar. A prevenção, através de modificações na dieta e no estilo de vida, traz enormes benefícios em termos de reduzir a ocorrência de doenças crônicas, melhorar a expectativa de vida, como mostrado neste estudo, e reduzir os custos de saúde," disse o Dr. Frank Hu, da Universidade de Harvard, um dos autores do estudo.


segunda-feira, 6 de março de 2017

Gastar energia é a solução para uma vida longa e saudável

Para a saúde e a longevidade, o importante é aumentar o gasto calórico, independentemente do tipo de atividade. Vale subir escada e até andar no escritório

Nas últimas décadas observamos um crescimento enorme da divulgação de que a atividade física é benéfica à saúde. Isso suscitou a multiplicação do número de academias, muito mais espaço na mídia, novos e atraentes métodos, dietas revolucionárias, o aparecimento da figura do personal trainer e, mais recentemente, os blogs e páginas do Twitter, Facebook, Instagram, etc.

Com exceção dos enganadores, marketeiros – vendedores de ilusão que não têm nenhum conhecimento, mas apregoam dietas e exercícios milagrosos, mascarados na alegação de que somente estão divulgando o que fazem – tudo isso é sensacional.

Sem dúvida a prática de exercícios e a adoção de hábitos mais saudáveis implica na melhora da saúde e da qualidade de vida, na diminuição do absenteísmo, em menores gastos e menores filas nos serviços de saúde, menos utilização de remédios e aumento na expectativa de vida.

Sabemos também que a carga de exercícios ideal é individual. O que fazer, como e quanto é relativo ao indivíduo, e os exames clínicos, as avaliações, os testes físicos são importantes para a identificação das características individuais, potencialidades e fatores limitantes que vão orientar a montagem do programa de treinamentos.

Porém existe outro aspecto igualmente importante que não envolve profissionais da área e só depende de cada um. Segundo a Organização Mundial de Saúde quem gasta menos de 500 calorias por semana é considerado sedentário; entre 501 e 1.999 calorias/semana são moderadamente ativos e acima de 2.000 calorias/semana são ativos.

Ralph Paffenbarger estudou 16.000 alunos e ex-alunos da Universidade de Harvard por 16 anos e chegou a conclusões muito interessantes. Os indivíduos que sempre se mantiveram ativos apresentaram um índice de mortalidade 37% menor que os que sempre se mantiveram sedentários. Os indivíduos sedentários que se tornaram moderadamente ativos apresentaram um índice de mortalidade 21% menor do que os sedentários. Os que se tornaram ativos, um índice 28% menor.

Os ativos de 35 a 39 anos de idade apresentaram um aumento de 2,51 anos na expectativa de vida e de 0,42 anos nos indivíduos de 75 a 79 anos. Além disso, a porcentagem de pessoas com mais de 80 anos foi maior no grupo ativo (69,7%) do que no sedentário (59,8%).

O que é importante salientar sobre esse estudo é que esses benefícios ocorreram simplesmente em função do aumento do gasto calórico, independentemente do tipo de atividade. Já vimos a importância da supervisão de profissionais no programa de condicionamento físico, mas se pudermos aumentar o gasto de energia em nossas atividades corriqueiras já teremos muita vantagem.

Utilize mais as escadas. Não precisa subir 12 andares, mas pode ir até o 10º andar de elevador e subir 2 de escada já ajuda. Descer também vale.

Desça do metrô ou do ônibus uma ou duas estações ou pontos distantes da sua e complete o trajeto a pé.

No carro, não fique neurótico tentando achar uma vaga para estacionar ao lado do elevador do shopping ou na frente da loja, pare distante, caminhe. Valet Parking nem pensar, se não for pela saúde, pelo preço exorbitante.

Explore a redondeza, na hora do almoço caminhe em busca de uma nova padoca ou um novo quilo, além do exercício, você pode ter uma grata surpresa.

No trabalho, levante. Não fique muito tempo sentado. Coloque a cafeteira em outro cômodo ou andar, a impressora em outra mesa. Não fique deslizando pelo escritório na cadeira com rodinhas. Seja criativo, o que importa é gastar energia. Levantar e ir à mesa ao lado para pegar o papel na impressora realmente não é um gasto grande, mas você tirou seu organismo da estabilidade, aumentou seu metabolismo, que vai demorar alguns minutos para se reduzir. Se nesse tempo você for pegar um cafezinho, o metabolismo aumenta de novo e assim por diante. Cada ação dessas isolada não gasta tanta energia, mas a soma delas ao longo do dia vai representar um gasto significativo.

Esses cálculos não são exatos, aliás, muito longe disso, porque existem inúmeras variações e interferências, mas só para se ter uma ideia vamos estabelecer que gastamos 1,0 cal/minuto. Isso significaria um gasto de 60 calorias/hora ou 1.440 calorias/dia.

Se essas pequenas ações elevassem o gasto calórico para 1,2 caloria/minuto teríamos 1.728 caloria/dia, ou seja 288 calorias a mais. Novamente com ressalvas, uma caminhada a 6 km/h por uma hora gasta 300 calorias.

É difícil de acreditar, mas é verdade! Inclusive, isso é bem documentado quando se compara o grau de condicionamento físico de pedreiros, faxineiros e carteiros com escriturários, ascensoristas e telefonistas. As atividades profissionais que demandam um gasto energético maior propiciam um melhor estado de saúde, como pressão arterial, níveis de colesterol, glicemia, densidade óssea e vários outros marcadores do que as menos ativas.

O corpo é extremamente adaptativo, nos adaptamos ao frio, ao calor, à poluição, à altitude, a tudo. Nos adaptamos ao sedentarismo, o corpo fica mais eficiente, gasta menos energia para fazer a mesma coisa que fazia antes. Gasta cada vez menos energia e por isso perde massa muscular, perde massa óssea, acumula mais gordura e mais açúcar, as artérias se endurecem, entopem, a pressão sobe, o coração acelera, os pulmões funcionam menos, o resto, você já sabe!

Felizmente o contrário também ocorre, nos adaptamos a ser mais ativos e ganhamos músculos, queimamos gordura e açúcar, a pressão diminui, etc.

Eu sei que você vai marcar a consulta médica, fazer os exames periódicos, os testes físicos, vai consultar uma nutricionista e passar a comer melhor, vai contratar um personal trainer, se matricular na academia, parar de fumar, dormir melhor, diminuir o stress, eu sei. Mas enquanto você agenda tudo isso, que tal adotar aquelas simples medidas?


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

4 segredos para ter uma vida saudável e manter a forma

Especialista destaca os elementos que são a base de uma alimentação saudável

Muitas pessoas acreditam que, para ter uma vida saudável, devem se alimentar principalmente de carboidratos em um tempo máximo de 3 em 3 horas. Porém, muitos estudos têm comprovado que essa teoria está ultrapassada.

Um estudo publicado no Instituto Nacional de Saúde em 1997, nos Estados Unidos, chegou à conclusão que comer frequentemente não favorece o metabolismo e muito menos o emagrecimento. Rodrigo Polesso, criador do programa Código Emagrecer de Vez, reforça essa ideia. Segundo ele as pessoas não precisam se forçar a se alimentar periodicamente quando não têm fome. “O ganho de peso é um desequilíbrio hormonal e não calórico, portanto a qualidade do que se come é mais importante do que a quantidade”, ressalta o especialista.

Polesso indica os 4 elementos fundamentais que constituem a base de uma alimentação forte, contribuindo para uma vida longa, saudável e em forma:

1.   Escolha seus alimentos de forma inteligente
Rodrigo sugere que as pessoas pensem no alimento como informação que o organismo absorve. Como ingredientes que são colocados no corpo, como os tijolos de uma construção. “Se você tiver isso como mentalidade, conseguirá tranquilamente seguir esse passo”, revela. Polesso explica que as pessoas devem priorizar os alimentos que têm maior densidade de nutrientes em sua composição. “Escolha alimentos que irão te proporcionar a maior quantidade de nutrientes, dessa forma, teremos uma maior saciedade automaticamente com uma menor quantidade de alimentos ingerida.”, aconselha.
Mas o especialista lembra que as pessoas também podem se permitir alguns prazeres de baixa densidade nutricional, desde que eles não substituam alimentos nutricionalmente mais densos. Exemplos de alimentos de alta densidade nutricional são carnes no geral, peixes, laticínios integrais de qualidade, oleaginosas (amêndoas, castanhas, nozes,), legumes, ovos, folhas, sementes. Em resumo, priorizar alimentos de verdade.

2.   Minimize o impacto glicêmico: reduza os carboidratos refinados e processados!
Os carboidratos são os alimentos mais insulinogênicos. Farinhas (mesmo integrais), pão, açúcares de qualquer tipo e sobremesas, jogam um monte de glicose no sangue. Isso estimula rapidamente a insulina. “Você tem um pico de insulina no sangue e a repetição disso ao longo do tempo pode levar a uma resistência à insulina, o que é basicamente diabetes tipo 2 em seu estado mais grave.”, ressalta.
Ele destaca que as pessoas não devem odiar a insulina. Afinal é um hormônio fundamental para o corpo no armazenamento de energia. “Alimentos de verdade estimulam corretamente a insulina e permitem com que ela faça seu trabalho normalmente. Isso só não acontece com alimentos super processados e refinados, os quais, super estimulam este hormônio a ponto de danos ao organismo.”, ressalta.

3.   Mantenha a insulina pulsátil: aposte no jejum
Para que o corpo não crie condições de engordar, ele precisa ficar, por algum período sem o estímulo constante à produção de insulina. “Quando comemos, nosso corpo é estimulado a produzir insulina, mas ela precisa ser pulsátil. Ou seja, ter um período equivalente sem a ingestão de alimentos para que se mantenha a sensibilidade ideal a este hormônio no corpo”, explica. Uma forma de se fazer isso é com a prática correta do jejum intermitente. Ela consiste simplesmente em ficar períodos de tempo sem nos alimentarmos, conforme sempre fizemos naturalmente até poucas décadas atrás. “Com o jejum intermitente também tendemos a voltar ao estado natural de manter a insulina como uma ação pulsátil no sangue”, revela Polesso.
O especialista explica que existem alguns protocolos de jejum intermitente. Por exemplo o 16/8, durante o qual deve-se limitar as refeições do dia em uma janela de 8 horas. “São nos períodos em que não nos alimentamos que o corpo aciona seus processos de reciclagem e otimização. Por exemplo, a própria autofagia, fenômeno que inclusive foi tema do prêmio Nobel de medicina de 2016.”, orienta. Ele explica que quando não existe esse tempo de jejum do organismo, as pessoas começarão a incentivar o corpo a permanecer em um estado de armazenamento de gordura frequente.

4.   Faça exercícios de alta intensidade (mas não necessariamente no início)
Rodrigo ecoa o que o respeitado médico canadense Dr. Jason Fung diz: 90% do emagrecimento vem da alimentação e somente 10% dos exercícios. Logo, o foco principal de quem quer emagrecer precisa ser na correção dos hábitos alimentares. Ao se regularizar a alimentação, muitos começam a ter uma disposição e energia extra, sentindo vontade de se exercitar. Nestes casos o especialista conta que a ciência mostra diversas vantagens que os exercícios de alta intensidade têm em comparação com os exercícios aeróbicos. “Outro lado positivo é que eles levam muito menos tempo para serem feitos. E na minha opinião eles são mais divertidos”, declara. “Além disso, muitos acreditam que as pessoas devem fazer um exercício aeróbico crônico 5 vezes por semana, pelo menos 1 hora por dia, para perder peso, quando na verdade existem exercícios de curta duração que são menos chatos e ocupam menos tempo”, ressalta Polesso.


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

5 dicas da ciência para uma vida longa e saudável

Para muitas pessoas, a perspectiva de envelhecimento é assustadora e desconfortável. Mas não precisa ser assim.

Dawn Carr, professora da Universidade Estadual da Flórida, nos EUA, afirma que a pesquisa científica tem algumas dicas que podem melhorar nossas chances de ter uma vida longa e saudável.

Como gerontóloga, Carr estuda os processos biológicos, cognitivos e sociais envolvidos no envelhecimento e as formas como as sociedades constroem sistemas para acomodar a população idosa.

A especialização em gerontologia social de Carr significa que ela presta especial atenção para a ideia de “envelhecimento bem-sucedido”, ou as maneiras como as pessoas podem continuar a levar uma vida emocionalmente satisfatória à medida em que envelhecem.

Carr, que anteriormente realizou pesquisas no Centro sobre Longevidade da Universidade Stanford, nos EUA, já publicou extensivamente sobre o tema. “O que eu estou tentando entender é o que podemos fazer para manter o desempenho cognitivo e a saúde por tanto tempo quanto possível”, disse a cientista ao portal Medical Xpress.

Logo, entre as várias coisas que você pode fazer, estão:

1. Obter um diploma universitário
Não existe variável mais importante na fórmula do envelhecimento bem-sucedido do que a educação. A pesquisa tem demonstrado repetidamente o valor indispensável de experiências educacionais significativas e, especialmente, de obter um diploma universitário.
“A educação tem sido o maior preditor de resultados bons de envelhecimento”, disse Carr. “É difícil para mim imaginar que a educação não seria benéfica para a saúde e bem-estar”.

2. Comer de forma saudável
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Comer bem pode ter efeitos significativos e mensuráveis sobre o envelhecimento. É importante encontrar uma dieta saudável que funciona para o seu estilo de vida.
“Há um monte de dietas que funcionam bem, mas nenhuma envolve comer uma tonelada de fast food”, explica Carr. “É importante usar a nutrição de uma forma que não leve a resultados ruins como doenças cardíacas e diabetes, mas isso pode variar de pessoa para pessoa”.

3. Praticar exercícios físicos
Não há nenhum substituto para uma rotina de exercícios físicos consistente.
“O exercício é crucial a longo prazo”, argumenta a cientista. “Você pode começar a qualquer momento em toda a sua vida, mas é importante continuar por tanto tempo quanto possível. O exercício físico parece ser uma das poucas coisas que, para a pessoa média, mantém o desempenho cognitivo mais tarde na vida”.

4. Ficar conectado socialmente
A qualidade da conexão social é um dos indicadores mais confiáveis de bem-estar em indivíduos mais velhos. Isto é particularmente importante para homens, que tendem a ter mais dificuldade em forjar relações significativas à medida em que envelhecem.
“Conexão social é a coisa a que as pessoas provavelmente prestam menos atenção”, disse Carr. “Manter envolvimentos significativos com outras pessoas através da duração de sua vida é crucial, e os homens não são tão bons nisso, o que é um problema. Por exemplo, a pesquisa mostra que homens mais velhos que são casados tendem a se sair melhor do que aqueles que não são, por isso sabemos que há algo importante em ter ligações estreitas mais tarde na vida. Porém, é difícil ter alguém próximo mais tarde na vida se você nunca passou tempo cultivando relacionamentos significativos com os outros”.
Carr recomenda participar de grupos comunitários como forma de garantir conexões constantes à medida que envelhecemos. “Incorporar-se a organizações formais, como igrejas, programas de voluntariado ou clubes pode ser uma ótima maneira de cultivar relações”, sugere.

5. Se planejar financeiramente
Nunca é cedo demais para começar a fazer arranjos financeiros para a terceira idade. Embora as estruturas de desigualdade econômica muitas vezes tornem difícil para alguns se planejar a longo prazo, a coisa mais prudente a se fazer é considerar coisas como poupança e aposentadoria.
“Ser pobre mais tarde na vida não é bom para a sua saúde”, disse Carr. “Muitas pessoas não têm controle sobre isso, mas uma coisa que sabemos ser verdade é que, se você tem uma renda suficiente, isso é muito crítico para obter bons resultados na velhice. Há muita coisa contra você se você não tiver o dinheiro para manter o seu bem-estar ao longo do tempo”. [MedicalXpress]


domingo, 16 de agosto de 2015

Vida longa: 9 segredos improváveis para viver mais de 100 anos

A gente já mostrou por aqui alguns conselhos das pessoas mais velhas do mundo para se ter uma vida longa. Também já falamos sobre os 7 passos para uma vida longa e saudável. Agora, esses 9 velhinhos vão falar exatamente o que você quer ouvir: que viver muito pode ser mais fácil do que você imagina.

1. A mulher que fumava cigarros, bebia vinho loucamente e comia um monte de chocolate teve a vida humana mais longa da história: 122 anos
A vida humana mais longa da história pertence a Jeanne Calment, que viveu 122 anos e 164 dias. Calment atribuiu sua longevidade e aparência relativamente jovem a uma dieta rica em azeite de oliva (que ela também costumava esfregar sobre a pele). Ela também bebia vinho do porto e comia quase um quilo de chocolate por semana. Além disso, ela fumava cigarros desde os 21 anos e manteve o hábito até os 117 anos (em 1992).
Não faltaram emoções em sua vida. Em 1888, ela conheceu Van Gogh. Com treze anos de idade, ele entrou na loja de tecidos do seu pai e ela disse que o pintor era “sujo, mal vestido e desagradável” e “muito feio, rude e doente”. Jeanne lembra de vender lápis de cor a Van Gogh e de ver a Torre Eiffel sendo construída.
A mulher não teve problemas graves de saúde na maior parte de sua vida, fez esgrima até 85 anos de idade e continuou a andar de bicicleta até seu 100º aniversário. Jeanne supostamente não era atlética ou fanática sobre sua saúde.
Ela viveu sozinha até pouco antes de seu 110º aniversário, quando foi decidido que ela precisava ser transferida para uma casa de repouso depois de iniciar um pequeno incêndio em sua casa.

2. A mulher de 104 anos que diz que o segredo da vida longa é beber 3 latinhas de refrigerante por dia
Elizabeth Sullivan, uma mulher do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveu um relacionamento muito sério com o refrigerante. Esse amor todo já dura 40 anos, e começou quando ela estava na casa dos 60. Ela disse que as pessoas frequentemente tentavam dar café para ela, mas não adiantava: ela gostava mesmo era de refrigerante.
Elizabeth bebe nada menos do que 3 latinhas por dia, mesmo que os médicos digam que isso vai matá-la. Ela responde com firmeza: “Eles morrem e eu não”.
Segundo Elizabeth, outro segredo para uma vida longa (fora as três latinhas do dia) não é muito um segredo: é apenas viver. Ela segue firme e forte, feliz e sem precisar de uma casa de repouso e enfermeiros 24 horas por dia. Viver tanto assim, com qualidade e felicidade, parece mesmo um bom negócio.

3. A mulher de 110 anos que diz que sua longevidade se deve à cerveja
Agnes Fenton, residente em Nova Jersey, tem 110 anos de idade e um conselho que muita gente vai gostar (e muito) de ouvir. Quer ter uma vida longa? Beba cerveja.
Agnes alega que depois de ter um tumor benigno há muitos anos (único problema de saúde grave que teve até então), o seu médico lhe deu este sábio conselho: beber três cervejas por dia. (Que médico legal, não? Gostei dele).
Assim, nos últimos 70 anos, Fenton tem obedecido à risca e se mostrado uma excelente paciente. Aliás, ela tem até feito melhor que a encomenda: para finalizar as três cervejas, ela manda ver em uma dose de uísque.

4. Esta mulher de 108 anos de idade atribuiu sua longa vida ao celibato
Clara Meadmore, também conhecida como a virgem mais velha da Grã-Bretanha, viveu até os 108. Muitas vezes, ela atribuiu sua longevidade a sua abstinência de sexo.
Algumas pessoas teriam morrido anos antes, por amargura (ou desespero). Clara não. Ela era uma mulher de fibra e decidida a levar uma vida longe dessas tentações perniciosas.
Ela afirma nunca ter tido relações sexuais porque estava “muito ocupada” para relacionamentos íntimos, que pareciam ser “um monte de problemas”. Talvez ela tivesse razão quanto a isso.
Clara, então, resolveu concentrar todas as suas energias em ganhar a vida. A secretária aposentada disse que o sexo significava casamento durante sua juventude nos anos 1920 e 1930 e ela nunca teve interesse em se juntar com alguém em definitivo. Em vez de namorados, Clara encheu seu tempo com leitura, jardinagem, culinária e rádio.
Clara nasceu em Glasgow, em 1903, apenas dois anos após a morte da Rainha Victoria. Lembrou-se e muitas vezes falou do naufrágio do Titanic e da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela faleceu em 2011, imaculada.

5. A senhora de 105 anos que disse que chegou a esta idade graças à sua dieta de bacon
Em 2013, Pearl Cantrell, a mulher de 105 anos que vive no Texas, disse que o bacon é o segredo de sua longevidade. Ela ficou viúva aos 38 anos e teve que trabalhar a todo vapor para criar 7 crianças por conta própria.
Apesar de ter uma vida sofrida, ela diz que durou tanto tempo por causa de todo o bacon que comia. Crocante e saborosa, a comida faz com que ela não se sinta tão velha.

6. Este homem de 115 anos de idade alegou que um tradicional prato porto-riquenho foi a chave para sua longevidade
Quando ele completou 114 anos de idade, Emiliano Mercado del Toro se tornou a pessoa mais velha do mundo, em 11 de dezembro de 2006. Ele foi um dos poucos homens a conquistar este feito. Como você pode perceber pela nossa lista, o hall da fama de pessoas centenárias é dominado pelas mulheres. Na época que Emiliano ganhou este título, as últimas 16 “pessoas mais velhas do mundo” tinham sido mulheres.
Como o mais velho veterano militar documentado (embora fosse um não combatente), del Toro também é lembrado por seu senso de humor e amor pelas mulheres.
Como ele conseguiu viver tantos anos?
Emiliano credita sua longa vida ao funche, um prato tradicional de Porto Rico, feito com farinha de milho e bacalhau. Ele também alegou que seu senso de humor também contribuiu. Tanto que fez um pacto consigo mesmo de que iria contar piadas e anedotas bem-humoradas até o fim de seus dias.
Ele nunca se casou ou teve filhos, mas teve três “namoradas” sérias em sua vida. O centenário, cheio de amor para dar, também alegou ser um grande fã de Iris Chacón, cantora e dançarina famosa em Porto Rico. Chacón chegou a visitar Emiliano em seu 114º aniversário, e mesmo mal conseguindo ver e ouvir naquela ocasião, ele ficou extremamente satisfeito com a visita.
Sua foto tocando a bunda de Iris Chacón, com um grande sorriso em seu rosto, fez manchetes de jornal em Porto Rico.

7. A mulher de 100 anos que acha que a “bebida” é a resposta para sua longa vida
Uma mulher de 100 anos de idade (a “jovem” de nossa lista) afirma que as bebidas poderiam ser a razão pela qual ela viveu durante um século.
Pauline Spagnola afirma que sua bebida preferida é cerveja artesanal. Para seu aniversário de 100 anos, que foi em junho de 2015, a fabricante da cerveja surpreendeu a aniversariante com uma caixa.
A rotina dela é bastante certinha: uma cerveja ao meio dia, uma no jantar e uma última para embalar o sono.

8. A mulher de 116 anos que tem uma dieta baseada em bacon e ovos (e acha que foi isso que a levou tão longe)
Susannah Mushatt Jones se tornou a pessoa mais velha do mundo na quarta-feira, 17 de junho 2015. Jones tem agora 116 anos de idade. Acredite se quiser, ela também é uma viciada em bacon. Todas as manhãs, a carne é a primeira coisa a desaparecer de seu prato. Depois, ela ataca alguns ovos.
Jones é cega, parcialmente surda e não fala muito. Como a pessoa mais velha do mundo atualmente, ela é uma das duas últimas registradas que nasceram em 1800. Ela também é uma das cerca de 40 pessoas que viveram além do seu 110º aniversário.
Ao longo de sua vida, Jones viveu de maneira simples: sem fumar ou consumir bebidas alcoólicas. Ela também nunca usava maquiagem, e nunca tingiu o cabelo. Ela dorme cerca de 10 horas por dia (que sonho, não?) e também não foi casada (é a isso que também credita sua longevidade).
Jones nunca teve filhos, mas possui uma grande família ao seu redor para proporcionar conforto, contato e um sistema de apoio. Hoje, ela mora em um centro de cuidados.

9. A mulher de 112 anos que joga cartas para manter a mente afiada
Alida Victoria Grubba Rudge, no auge dos seus 112 anos de idade, joga cartas para manter suas habilidades de compreensão e memória afiadas. Ela nasceu em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, em 10 de julho de 1903, e atualmente mora em São Francisco do Sul, também em Santa Catarina. Ela se casou em 1926 e tem apenas um filho. Alida é a pessoa mais velha do Brasil e (dizem) imbatível no carteado.[oddee]

IMPORTANTE: O HypeScience não aconselha que as pessoas sigam os conselhos dessas nove figuras. Elas viveram bastante tempo APESAR de terem comportamentos que poderiam afetar sua saúde, o que não significa que o mesmo vai acontecer com você. São apenas exemplos, histórias individuais, sem valor científico.