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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Professor Gabriel e o circo de tourada

Na semana passada fui assistir ao espetáculo do circo Irmãos Power e dentre as atrações tinha a tourada, na qual eles enfrentavam os bois numa arena pequena. Neste momento, lembrei-me de uma história que o professor Gabriel (in memorian) contou quando lecionou matemática no Colégio Estadual Murilo Braga.

     Ele descreveu uma situação no mínimo engraçada quando foi assistir a um espetáculo do circo de tourada armado na Praça João Pessoa, no espaço entre o monumento central e o quiosque, de frente ao cine Santo Antônio (atualmente o Supermercado Nunes Peixoto).

     Gabriel, desconfiado que algum boi pudesse fugir  da arena, preferiu ficar na entrada do circo, pois poderia sair rapidamente na sua cadeira de rodas, já que era uma pessoa com deficiência física, e entrar no bar da esquina, onde hoje fica a Joalheria O Garimpo. Pois bem, durante a apresentação o boi enfurecido derrubou o cercado e correu em direção a Gabriel que de imediato deu a volta na sua cadeira e começou a se deslocar com a maior velocidade possível e entrou no bar por umas das portas. Os toureiros correram atrás do boi e conseguiu  laça-lo.

    Após o ocorrido, Gabriel resolveu sair do bar. Foi quando aconteceu algo de fenomenal: a sua cadeira não passava pela porta que entrou, pois era mais larga que ela. Ele não soube explicar como aconteceu, só sabia que a cadeira de rodas tinha entrado pela porta, mas não saiu do jeito que entrou. As pessoas que estavam no bar tiraram Gabriel da cadeira e passaram a mesma de lado. Se foi mentira ou não esta história, eu e meus colegas nunca soubemos, porque quem iria duvidar da palavra de um professor.

Grande Gabriel, deixou muitas saudades, pois foi um incansável professor, apesar de suas limitações físicas em cima de uma cadeira de rodas, empurrada por professores ou alunos nas dependências do CEMB, já que não tinha rampas apropriadas para seu deslocamento. Gabriel era um entusiasta pela vida contando suas histórias para seus alunos nas aulas de matemática. Saudades!

     Por Professor José Costa

sábado, 2 de fevereiro de 2013

A única habilidade matemática necessária para ter sucesso na vida profissional

De acordo com um novo estudo da Universidade de Missouri (EUA), a chave para melhorar a força de trabalho do mercado atual pode estar nas aulas de matemática das escolas de ensino fundamental.

David Geary, principal autor do estudo, explica que a falta de uma habilidade matemática específica ensinada na primeira série está correlacionada com baixo desempenho em uma prova de matemática da sétima série, usada para determinar a empregabilidade e os salários em adultos.

O estudo

A pesquisa fez uma conexão entre psicologia infantil e economia do trabalho, a fim de examinar as raízes da escassez de trabalhadores matematicamente proficientes nos EUA – dados nacionais apontam que um em cada cinco adultos americanos não tem a competência matemática esperada de um aluno do oitavo ano.

180 estudantes com 13 anos de idade participaram do estudo. Eles haviam sido avaliados quanto à memória, inteligência, cognição matemática, atenção e realizações profissionais todos os anos desde o jardim de infância. Todos esses fatores foram controlados na análise das pontuações nos testes de empregabilidade administrados na sétima série. Diferenças demográficas também foram contabilizadas.

Os pesquisadores identificaram a habilidade matemática conhecida como “conhecimento do sistema numérico”, que é a capacidade de conceituar um numeral como um símbolo para uma quantidade e entender as relações sistemáticas entre números, como fundamental na carreira profissional futura.

Existem diversos sistemas de numeração. Por exemplo, para crianças mais novas, é comum o ensino do sistema de numeração decimal, através de atividades focadas em comparar números, registrar quantidades ou realizar operações com o número 10. Uma forma de analisar esse conhecimento em alunos da 1ª a 3ª série, por exemplo, seria usar frases para que eles completem com números usando raciocínio, como “Hoje é segunda-feira e Lucas vai ganhar um presente daqui a ____ dias, na sexta-feira desta semana”.

Segundo os cientistas, ter este conhecimento no início do primeiro grau previu a melhor capacidade funcional matemática na adolescência.

Já a habilidade de resolver problemas de matemática não se correlacionou com a capacidade dos alunos mais tarde. Os alunos que começaram atrás nesta habilidade foram capazes de alcançar os mais avançados, enquanto que os alunos que estavam atrás no conhecimento do sistema numérico continuaram atrás de seus colegas.

Geary explica que um déficit de conhecimento do sistema numérico no início da aprendizagem cria uma base fraca para a aprendizagem posterior, o que pode levar a uma vida toda de problemas, não se limitando apenas a oportunidades de emprego reduzidas.

“Má compreensão de conceitos matemáticos pode tornar uma pessoa presa fácil para credores predatórios”, disse Geary. “Alfabetização numérica também contribui com a poupança em grandes compras e gestão de hipotecas e cartões de crédito, por exemplo”.

Os pesquisadores acreditam que programas de intervenção destinados a superar essa deficiência matemática precoce podem ajudar os alunos a conseguirem melhores empregos mais tarde, bem como fazer escolhas econômicas mais sábias e melhorar a força de trabalho futura geral dos EUA.

“Isolamos uma habilidade específica que tem importância real na empregabilidade e observamos como essa habilidade se relacionava ao grau de desempenho matemático da escola”, disse Geary. “Ao identificar essa habilidade numérica específica, podemos concentrar os esforços de educação em ajudar os estudantes com deficiência já na pré-escola e, assim, dar-lhes uma melhor chance de sucesso da carreira na vida adulta”.[LiveScience, ScienceDaily, RevistaEscola]

Fonte: http://hypescience.com/a-unica-habilidade-matematica-necessaria-para-ter-sucesso-na-vida-profissional/ - Por Natasha Romanzoti

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Exercícios físicos melhoram o desempenho de crianças em matemática


Exercícios físicos melhoram o desempenho de crianças em matemática

Pesquisadores americanos analisaram o efeito que exercícios físicos tiveram nas habilidades aprendizado de 171 crianças obesas de 7 a 11 anos. Para medir as capacidades cognitivas das crianças os cientistas aplicaram testes que mediram habilidades em áreas como matemática e leitura e fizeram ressonâncias magnéticas para analisar a atividade cerebral. Nenhuma das crianças realizava atividades físicas antes do início do estudo.

Os resultados mostraram que após três meses de prática de exercícios físicos, as notas dos alunos melhoraram. Aqueles que praticaram esportes durante 40 minutos diários tiveram uma média de melhora de 3.8 pontos. As crianças que se exercitaram por 20 minutos diários tiveram uma melhora um pouco menor.

Os pesquisadores do estudo acreditam que essa melhora ocorreu porque atividade física vigorosa promove o desenvolvimento de áreas do cérebro que são fundamentais à cognição e comportamento.

Catherine Davis, autora do estudo, espera que o estudo confirme a importância de manter atividades físicas nas grades de horário das escolas. “Com crianças você simplesmente não sabe qual impacto você terá quando melhora a habilidade delas de controlar a atenção, de se concentrar melhor na escola, de fazer escolhas melhores. Talvez eles tenham uma probabilidade maior de ficar na escola e longe de problemas”, ela afirma.

Fonte: Blog Boa Saúde