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sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Esportes de verão: 8 modalidades para praticar em parques


É a época do ano que muitas pessoas se exercitam

 

Optou por permanecer dentro da sua cidade durante as férias? Ok! Não é problema nenhum. Haja visto que em cada lugar sempre tem algo legal para o lazer. Se você quer manter a forma neste período, veja quais são os esportes de verão para praticar nos parques ao ar livre.

 

Os esportes de verão nos parques da sua cidade

Corrida

É considerado como o esporte democrático, ou seja, reúne pessoas de qualquer faixa etária. Inicie de acordo com o que você consegue “entregar” e aos poucos aumente o tempo do seu percurso. O ideal é que corra em lugares planos e no início intercale com a caminhada. Os parques paulistanos, como Ibirapuera, Aclimação, e a Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, são as opções “famosas” dos amantes das pistas.

 

Yoga

Essa disciplina física, mental e espiritual ganhou ênfase principalmente para quem objetiva a paz de espírito em meio aos compromissos pessoais e profissionais. É uma excelente oportunidade para praticar em qualquer parque. Ou seja, o Yoga ao ar livre oferece o contato direto com a natureza, ar fresco e o barulho, que “toca” nas árvores e no canto dos pássaros.

 

Ciclismo

Novamente aparece aquela orientação que essa prática depende daquilo que você consegue produzir. Então, não cometa nenhum exagero. Quanto mais você responde em ritmo forte melhor será o seu desempenho ali na frente. Parque Nacional do Iguaçu (PR), Parque Nacional da Serra do Cipó (MG), Parque das Bicicletas (São Paulo) e Parque Estadual Juquery (Grande São Paulo) estão entre os destinos preferidos desse esporte.

 

Futsal

O futebol de salão está na vida da maioria dos brasileiros, isto é, quem nunca jogou algum dia nas aulas de educação física? Esse esporte está disponível em muitos parques, basta só arrumar uma turma bacana, torcer para que a quadra não esteja tão ocupada e bora pro play!

 

Basquete

O esporte da bola laranja pode ser praticado em um simples jogo de “21” ou até mesmo com muitas pessoas. Vale lembrar que o basquete ajuda na impulsão. Os principais lugares para essa prática são o Complexo Poliesportivo “Pedrocão”, em Franca (SP), Complexo Parque do Sabiá, de Uberlândia, Ibirapuera, Villa-Lobos e o Parque de Coqueiros em Florianópolis.

 

Futebol

É a paixão nacional, que pode ser desfrutada nos parques pelo Brasil afora. A sua facilidade para prática é visível e nem precisa estar de chuteira, meião ou caneleira para se divertir no gramado. Parque da Juventude (SP), Parque Pedra da Cebola, em Vitória, Parque dos Atletas (RJ) e Parque Alim Pedro, de Porto Alegre, são opções entre incontáveis parques espalhados no país.

 

Vôlei

Não importa se é na areia ou na quadra. É mais um esporte democrático, que é uma boa alternativa nesta época do ano. É iniciante? Tudo bem. Reúna uma galera que do seu nível, para se desenvolver no vôlei. Parque Olímpico (RJ), Jardim Botânico (PR), Parque Portugal, de Campinas (SP), e o CERET (Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador) em São Paulo são alguns dos lugares propícios para os apaixonados por vôlei.

 

Peteca

Jogo em que há o mesmo objetivo do vôlei: o saque. Mas, a diferença é que pelo fato de a peteca não ser tão popularizada, o seu início requer que seja com alguém experiente. Peteca é praticada em todas as regiões do país com destaque para Belo Horizonte, capital mineira em que se vê essa modalidade nas praças e parques. Parque Ecológico Vencesli Firmino (MG) e Parque Madureira (RJ) são boas opções para quem é adepto da peteca.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/esportes-de-verao-8-modalidades-para-praticar-em-parques/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


O que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra. Provérbios 21:21


terça-feira, 24 de agosto de 2021

Modalidades, presença do Brasil e possíveis medalhas: o guia das Paralimpíadas


Depois do primeiro grande evento em meio à pandemia de coronavírus (as Olimpíadas), a partir do dia 24 de agosto até o dia 5 de setembro, o Japão recebe os Jogos Paralímpicos de Tóquio, um evento poliesportivo para atletas com deficiência organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI).

 

Assim como os Jogos Olímpicos, as Paralimpíadas também tiveram de ser adiadas em um ano em virtude da covid-19. Originalmente, os Jogos estavam programados para ocorrer entre 25 de agosto e 6 de setembro de 2020. Será a segunda vez que Tóquio sedia os Jogos Paralímpicos, já que sediaram o evento anteriormente em 1964, na sua segunda edição.

 

As competições que começam na próxima semana também não terão público, como já havia sido visto durante as disputas das Olimpíadas, entre o final de julho e o começo de agosto.

 

A delegação brasileira

Serão 260 atletas, incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro — 164 homens e 96 mulheres. Esta será a maior delegação brasileira da história em uma Paralimpíada fora do Brasil (no Rio de Janeiro, o Brasil garantiu vagas em todas as modalidades por ser país-sede e contou 286 atletas no total). A modalidade com o maior número de atletas será o atletismo, com 64 representantes e 18 atletas-guia.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu o top 10 como meta. Nos Jogos do Rio, em 2016, foram 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze (72 no total), ficando em oitavo no quadro de medalhas. Pelos cálculos do presidente da entidade, Mizael Conrado, o Brasil deve conquistar entre 60 e 75 medalhas no Japão.

 

Modalidades

Em Tóquio, serão 22 modalidades (o mesmo número que no Rio de Janeiro, em 2016), mas com duas alterações em relação às últimas Paralimpíadas. Duas novas modalidades foram acrescentadas: o parabadminton e o parataekwondo. Elas substituem o futebol de 7 e a vela (ambos foram retirados devido ao alcance internacional insuficiente para justificar a permanência). O Brasil tem participantes em 20 (está fora do basquete de cadeira de rodas e no rúgbi de cadeira de rodas).

 

Atletismo

Os atletas são divididos de acordo com funcionalidade na prática esportiva, para-atletas com deficiência física, e acuidade visual, para-atletas com deficiência visual. Assim, são divididos em diversas classes nas provas.

Provas disputadas: 100m, 200m, 400, revezamento 4x400m, revezamento 4x100m, 800m, 1.500m, 5.000m, salto em distância, salto em altura, salto triplo, maratona, lançamento de disco e club, lançamento de dardo, arremesso de peso

Basquete em cadeira de rodas

Como o próprio nome já diz, os jogadores ficam sentados em uma cadeira de rodas enquanto tentar acertar a cesta adversária e marcar pontos. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico.

Bocha

Todos os jogadores atuam também em cadeiras de rodas. Eles são divididos conforme o grau de deficiência e da necessidade de auxílio durante a prática desportiva.

Canoagem

São disputadas apenas três provas de caiaque, que são divididas de acordo com os graus de deficiência de cada atleta em KL1, KL2 e KL3, do maior grau de comprometimento para o menor.

Ciclismo (estrada e pista)

São quatro tipos de classes, conforme as deficiências dos atletas. Isso faz com que exista quatro adaptações nas bicicletas para as disputas nas Paralimpíadas: as convencionas, as handbikes (atletas com paraplegia e tetraplegia), os triciclos (atletas com paralisia cerebral) e as tandem (atletas com deficiência visual e seus guias).

Esgrima em cadeira de rodas

As regras são as mesmas da esgrima olímpica. Os atletas são divididos em três classes, conforme a limitação dos movimentos do tronco (de A a C, do menor para o maior).

Futebol de 5

Os jogadores, cegos ou deficientes visuais,  que jogam vendados, se guiam através do barulho da bola e dos sons feitos por um guia que fica atrás das goleiras. O objetivo, assim como o futebol normal, é assinalar gols.

Goalball

Assim como o futebol de 5, essa modalidade também é para deficientes visuais. As equipes são divididas em três jogadores de cada lado, que precisam marcar gols na baliza do adversário, que tem 9m x 1,30m. Os atletas lançam uma bola com um sino dentro. Dois tempos de 12 minutos, e os arremessos devem ser rasteiros ou tocarem pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias.

Hipismo

Diferentemente das Olimpíadas, a única modalidade nos Jogos Paralímpicos é o adestramento. Os atletas podem ter deficiências motoras ou visuais.

Judô

Apenas deficientes visuais participam da modalidade. Eles são divididos em três categorias, conforme o grau de comprometimento da visão (B1, B2 e B3).

Levantamento de peso

Modalidade em que competem atletas que possuem deficiência nos membros inferiores e/ou com paralisia cerebral. Só é preciso completar dois dos três movimentos para o levantamento ser validado.

Natação

A modalidade é disputada por atletas que tem deficiências físico-motoras, visuais ou intelectuais. Eles são divididos em categorias de acordo com o grau e o tipo de deficiência.

Provas: 50m, 100m, 200m e 400m livre; 50m e 100m borboleta; 50m peito; 50m e 100m costas; 150m e 200m medley; revezamentos.

Parabadminton

A modalidade é para atletas que tenham deficiência físico-motora. Eles podem competir em cadeira de rodas ou não.

Parataekwondo

Praticado por atletas com deficiências nos membros superiores. Ao contrário dos Jogos Olímpicos, não é permitido chutes na cabeça do adversário.

Remo

A competição é dividida em três categorias:  PR1, PR2 e PR3. Dos atletas com maior comprometimento motor que precisam ser amarrados aos barcos aos que conseguem deslizar o assento usando os membros inferiores.

Rúgbi em cadeira de rodas

Não existe diferenciação de gênero na disputa da modalidade. Participam pessoas  com tetraplegia ou deficiências nas quais as sequelas sejam parecidas com a de um tetraplégico.  Os jogos são disputados em quadras de 15m de largura por 28m de comprimento e têm quatro períodos de oito minutos.

Tênis de mesa

Disputado por atletas com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre mesa-tenistas andantes e cadeirantes, com jogos individuais, em duplas ou por equipes.

Tênis em cadeira de rodas

São divididos nas classes aberta (deficiências nos membros inferiores) e quad (deficiência em três ou mais membros). A única diferença para o tênis é que a bola pode quicar na quadra por duas vezes antes do atleta devolver para o adversário.

Tiro com arco

Disputado por pessoas com amputações, paraplégicos e tetraplégicos, paralisia cerebral, doenças disfuncionais e progressivas, com disfunções nas articulações, problemas na coluna e múltiplas deficiências. As regras seguem o tiro com arco olímpico.

Tiro esportivo

Dividido em quatro provas: pistola de ar e carabina de 10m, pistola de perfuração de 25m e a pistola de 50m. O tiro é praticado por atletas com deficiência nos membros superiores ou inferiores.

Triatlo

Pode ser praticada por pessoas com variados tipos de deficiência, como cadeirantes, amputados ou cegos. A prova é dividida em 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida.

Vôlei sentado

Disputam a modalidade atletas que possuem deficiências ligadas a locomoção. Seis jogadores de cada lado que necessitam estar em contato com o solo o tempo todo, exceto durante os deslocamentos. A quadra é menor, e a rede mais baixa do que o vôlei olímpico.

 

Os destaques do Brasil


Natação


Daniel tem 24 medalhas paralímpicas

Tóquio ficará marcada para o nadador Daniel Dias: esta será sua última Paralimpíada. Ele é  dono de 24 medalhas paralímpicas (14 de ouro, 7 de prata e 3 de bronze) e é um dos maiores vencedores da história do maior evento poliesportivo. Ele terá novos adversários na sua categoria, pois uma reclassificação na natação paralímpica colocou a S5, de atletas com menor restrição motora, na sua classe.

Se Daniel é o papa-medalhas, mais um atleta experiente brasileiro vai em busca de subir ao pódio mais vezes. Phelipe Rodrigues vai para a sua quarta Paralimpíada. Ele é dono de cinco pratas e dois bronzes e vai em busca do seu primeiro ouro.

Dois estreantes também aparecem com chances de medalhas. Gabriel Bandeira, de 21 anos, da classe S14, para atletas com deficiência intelectual, fez sua estreia internacional recentemente e surpreendeu com a conquista de seis ouros. Além dele, a paratleta do Grêmio Náutico União Maria Carolina Santiago fez a transição da natação convencional para a paralímpica no fim de 2018 e neste ano bateu o recorde dos 50m livre da classe S12, para atletas com deficiência visual.

 

Atletismo


Petrúcio Ferreira, o homem mais rápido do mundo nos 100m

Os atletas são divididos de acordo com funcionalidade na prática esportiva. Na classe T47, para atletas com deficiência nos membros superiores, o Brasil tem o homem mais rápido do mundo. Trata-se de Petrúcio Ferreira, recordista mundial dos 100m (10s42). Ele ainda ganhou um ouro e duas pratas nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro (100m, 400m e revezamento 4x100m). Na mesma categoria e na mesma prova, o país ainda tem Washington Júnior (vice-campeão mundial em 2019).

Ainda nas pistas e nos gramados do Estádio Nacional de Tóquio, os brasileiros têm de ficar atentos com Beth Gomes. Atleta mais velha da delegação, com 56 anos, Beth é a atual recordista mundial do lançamento do disco na classe F52.

 

Futebol de 5

Talvez seja o esporte em que o Brasil entre com maior favoritismo no Japão. A seleção brasileira conquistou o ouro nas quatro vezes em que a modalidade foi disputada nas Paralimpíadas. O país esteve em quadra 22 vezes e nunca perdeu nenhuma partida na história. O time é comandado por Ricardinho, gaúcho de Osório, que já foi eleito o melhor jogador do mundo no esporte.

 

Judô

Em sua sétima Paralimpíada, Antônio Tenório viveu um ciclo complicado com a chegada da covid-19 no Brasil. Nos momentos que antecederam os Jogos, ele teve a doença, ficou 17 dias  e teve 80% do pulmão comprometido, mas conseguiu se recuperar e foi o primeiro atleta brasileiro a ser vacinado no país. Ele é dono de seis medalhas — quatro ouros, uma prata e um bronze.

 

Esgrima


Vanderson Chaves

A modalidade tem três gaúchos em busca de uma medalha no Japão. Jovane Guissone vai para a sua terceira Paralimpíada. Em 2012, ele foi campeão paralímpico ao derrotar Chik Sum Tam, de Hong Kong. Além dele, Vanderson Chaves e Mônica Santos representam o Grêmio Náutico União e tentarão um lugar no pódio.

 

Bocha

As esperanças de medalha na modalidade ficam por conta de Maciel Santos, que já nasceu com paralisia cerebral. Aos 36 anos, ele foi ouro em Londres, em 2012, na prova individual.

 

E nas modalidades estreantes?

Apesar de ter apenas um brasileiro no parabadminton, o país tem chance de trazer uma medalha para casa. Vitor Tavares conquistou três bronzes no Mundial de 2019 e pode beliscar um lugar no pódio no Japão. No parataekwondo está a campeã mundial em 2019, Débora Menezes, na classe K44 (para amputados de braço).

 

E os estrangeiros?

 Dylan Alcott (tênis em cadeira de rodas)

O australiano nasceu com um tumor na medula espinhal. Apesar de conseguir retirá-lo, ficou paraplégico. Isso o obrigou a usar cadeira de rodas. Antes de virar paratenista, Alcoot foi jogador de basquete de cadeira de rodas, tendo participado dos Jogos de Pequim, em 2008, e de Londres, em 2012, quando saiu com um ouro e uma prata, respectivamente.

Em 2014, voltou-se ao tênis de cadeira de rodas e começou sua arrancada para chegar ao topo do ranking mundial (é o atual número 1). Além de dois ouros no Rio de Janeiro (simples e duplas), ele já os quatro Grands Slams (Wimbledon, Roland Garros, Aberto dos EUA e Aberto da Austrália). Chega como favorito ao pódio no Japão.

 

Manasi Joshi (parabadminton)

Na nova modalidade nos Jogos Paralímpicos, a indiana de 32 anos vai em busca da sua primeira medalha. Ela virou para-atleta depois de ter sua perna amputada após uma acidente quando voltava para casa do trabalho em 2011.

Desde 2014, pratica o esporte profissionalmente. Desde então, tem três medalhas em mundiais da categoria (2015, 2017 e 2019, quando foi campeã).

 

Natalia Partyka (mesa-tenista)

A polonesa é uma das estrelas das Paralimpíadas. Dona de sete medalhas paralímpicas (cinco ouros, uma prata e um bronze), ela estreou nos Jogos em Sydney, em 2000, com apenas 11 anos, mas subiu ao pódio pela primeira vez apenas em Atenas, em 2004.

Sem a mão e o antebraço direito, ela também competiu nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, no Rio de Janeiro, em 2016, e também em Tóquio, em 2021. Na Inglaterra, ela chegou à terceira rodada.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/olimpiada/noticia/2021/08/modalidades-presenca-do-brasil-e-possiveis-medalhas-o-guia-das-paralimpiadas-cksj25v4x003m0193ymv66tpm.html - Philip FONG / AFP - Alexandre Urch / CPB


terça-feira, 14 de julho de 2020

Qual destas modalidades de dança é a ideal para você?


Desafiar o corpo e a mente no seu ritmo preferido é bom demais. Escolha entre forró, samba, balé, dança de salão e outras

Música tem tudo a ver com exercício: além de determinar a intensidade do treino, o som certo aumenta a motivação, distrai do esforço e da dor e te faz render mais. Um estudo da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que praticar atividades físicas ouvindo música acelera o metabolismo dos lipídeos e a remoção do ácido lático (responsável pelas dores musculares), mais do que em silêncio. Mas ela não precisa ser coadjuvante na prática de exercícios. A melhor maneira de aproveitar o embalo da música e seus efeitos positivos é… testar diferentes modalidades de dança!

Benefícios das modalidades de dança

Boas para a cabeça
De que dançar faz bem para o corpo, ninguém duvida. Flexibilidade, tônus muscular, força e condicionamento físico extras são só algumas vantagens. Quer mais motivos para praticar? A atividade estimula o hipocampo, área do cérebro responsável pela memória. “Dançar ainda requer concentração para o processamento e a coordenação dos movimentos”, explica a treinadora da Body Systems Márcia Angely. “Pesquisas já mostraram que dançar regularmente aumenta em 15% o número de células no hipocampo e reduz o risco de demência, doença comum do envelhecimento”, completa. A prática ainda melhora a oxigenação do cérebro e a conexão entre os neurônios, fala o médico Jomar de Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício (SMBEE).

Mais músculos, menos calorias
A boa notícia é que ninguém precisa ser pé de valsa ou bailarino profissional para sair dançando. Diversas modalidades de dança são destinadas a alunos de todos os perfis, idades e níveis de condicionamento. A fisiologista Luciana Mankel, da academia Curves, em São Paulo, dá uma sugestão: as aulas como zumba e sh’bam têm coreografias que misturam ritmos. Nelas, você pode experimentar de tudo um pouco e descobrir o que mais gosta. “Como a movimentação é constante, você queima calorias, fortalece os músculos e trabalha a mobilidade das articulações”, diz Luciana. Um estudo da Universidade Sheffield Hallam, na Inglaterra, confirma: exercícios sincronizados com a música têm maior consumo de oxigênio – e, consequentemente, de calorias.

Força e consciência corporal
Dançar deixa o corpo mais solto, os movimentos fluidos e a postura ereta — e isso tudo dá para perceber também no dia a dia fora dos treinos! Ao mesmo tempo que você garante uma estrutura forte e músculos resistentes, ganha mais alongamento. “Isso porque as coreografias exigem bastante da musculatura para a sustentação do próprio corpo nos saltos, giros e deslocamentos”, fala Luciana Mankel. Com tantas vantagens, o melhor negócio é mexer o corpo no ritmo da sua música preferida. Dançar em casa despretensiosamente também vale muito desde que com uma condição: beba muita água para hidratar o organismo e deixe a vergonha de lado. Quanto mais transpiração, melhor!

Entre no ritmo com as modalidades de dança
Conheça um pouco e veja quantas calorias você vai queimar em 30 minutos mexendo o corpo em algumas modalidades de dança.

1 – Sh’bam/zumba
O que é: Mescla movimentos de danças latinas como o samba, salsa, merengue, mambo e reggaeton. Ou mesmo outros estilos, como hip hop e dança do ventre, com exercícios próprios do treino cardiovascular.
Calorias em 30 minutos: 250 cal.

2 – Samba rock
O que é: Surgiu da criatividade dos frequentadores dos bailes — em casas de família e salões da periferia de São Paulo — no final da década de 1950 e começo da década de 1960. Mescla os movimentos do rockabilly com o gingado brasileiro de se dançar samba.
Calorias em 30 minutos: 255 cal.

3 – Forró universitário
O que é: É um subgênero musical do forró surgido no Ceará. Foi exportado para todo o país durante o terceiro movimento da diáspora cearense. Este ritmo revive o estilo pé-de-serra de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.
Calorias em 30 minutos: 236 cal.

4 – Samba de gafieira
O que é: O samba de gafieira é um estilo de dança de salão derivado do maxixe dançado no início do século XX.
Calorias em 30 minutos: 236 cal.

5 – Street dance
O que é: Ou dança de rua, é um estilo que se desenvolveu a partir do dance studio. Consiste em uma forma de dança em um contexto urbano.
Calorias em 30 minutos: 175 cal.

6 – Dança do ventre
O que é: É uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional.
Calorias em 30 minutos: 175 cal.

7 – Balé
O que é: Originou-se nas cortes da Itália renascentista durante o século XV, e se desenvolveu ainda mais na Inglaterra, Rússia e França como uma forma de dança de concerto.
Calorias em 30 minutos: 173 cal.

8 – Dança de salão
O que é: A expressão dança de salão refere-se a diversos tipos de danças em casal, que são executadas com práticas técnicas e artísticas.
Calorias em 30 minutos: 144 cal.

9 – Dançar em casa despretensiosamente
Calorias em 30 minutos: 100 cal.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/escolha-sua-modalidade-de-danca-para-queimar-calorias/ - Por Redação Boa Forma - Laura Fuhrman, Unsplash/Reprodução

terça-feira, 10 de março de 2020

Ciclismo: benefícios, modalidades e como andar de bicicleta


As diversas formas de andar de bicicleta podem trazer mais qualidade de vida; veja como

O ciclismo é uma atividade cíclica, isto é, de repetição de um movimento, usada como meio de locomoção através de uma bicicleta e que pode ser praticada de diversos jeitos, de forma competitiva ou recreativa. Também pode ser realizada em academias de forma individual ou em aulas em grupo através do ciclismo indoor (spinning).

De acordo com Pedro Haudenschild, ciclista profissional por muitos anos e gerente comercial da KSW bikes, o "ciclismo é um esporte fantástico, já que é o único onde o atleta é tanto o piloto quanto o motor".

"Quem começa a andar de bicicleta trabalha várias áreas do corpo, como as coxas, glúteos e pernas, além da musculatura abdominal e da região lombar", explica o ortopedista Antonio Alexandre Faria. Isso porque, para fazer o movimento completo para pedalar, é necessário flexionar os quadris, onde os músculos abdominais são importantes auxiliares.

Confira os benefícios que o ciclismo proporciona para quem pratica essa modalidade de exercício com equipamento.

Benefícios de andar de bicicleta

Acelera o metabolismo: O ciclismo é um exercício aeróbico, sendo assim auxilia bastante na perda de calorias, acelerando assim o metabolismo
Evita lesões: Para quem tem problemas com articulações, a bicicleta é um excelente exercício, porque evita lesões, uma vez que quem recebe o impacto é a bicicleta
Fortalece a musculatura dos membros inferiores
Melhora as funções cardiovasculares
Serve de meio de transporte
Diminui o estresse: como atividade física, o ciclismo também pode ajudar o corpo a liberar endorfinas, hormônios que promovem o bem estar e ajudam a aliviar os sintomas do estresse
Melhora da circulação sanguínea dos membros inferiores
Ajuda no emagrecimento
Promove o bem estar: por conta da produção do hormônio endorfina, o ciclismo também promove a sensação de bem estar, melhorando o humor.
Reduz do colesterol ruim
Modalidades do ciclismo

Mountain bike
Esse tipo de ciclismo é praticado geralmente em terrenos irregulares, exigindo grande habilidade. Nessa prática, a bicicleta é mais robusta para aguentar a subida e descidas de montanhas, buracos e para fazer manobras. No Brasil, ela é muito utilizada, não só para os esportes radicais, mas também como meio de transporte nas cidades.

BMX
A sua característica é uma bicicleta com roda menor, com a qual o ciclista consegue fazer manobras e competir em voltas em uma pista com poucos metros de distância.

Triatlo
O triatlo é uma modalidade esportiva que consiste em três atividades distintas: a natação, o ciclismo e a corrida, seguindo essa ordem. Por ser uma modalidade composta, requer grande preparação física de quem pratica, já que é importante manter-se apto em todos os três esportes.

Equipamentos para ciclismo
Luvas
Óculos de proteção
Capacete
Retrovisores
Uniforme propício (camisa e shorts ou calças de ciclista), de preferência de cor clara, para que seja visível e evite acidentes.

Como andar de bicicleta
1º) Para andar de bicicleta é necessário manter o ideal, que é começar a praticar em terrenos planos e pouco movimentados, com os pneus da bicicleta um pouco murchos, explica o educador físico Mateus Kienan.
2º) Depois, ele também indica tirar os pedais para o iniciante aprender a andar ainda em cima da bicicleta como se estivesse caminhando mesmo, por um período de 10 a 15 minutos.
3º) Após o segundo passo, deve-se passar mais 10 minutos tentando permanecer estável em cima da bicicleta por alguns segundos, batendo o pé no chão quando se desequilibrar e voltando a tentar novamente em seguida, num exercício de equilíbrio (ainda sem os pedais).
4º) Quando o iniciante estiver se sentindo à vontade e equilibrado em cima da bicicleta, é só incluir novamente os pedais na bicicleta, com outra pessoa guiando-o, enquanto segura embaixo do banco da bicicleta.

Cuidados necessários
O ortopedista Marco Antonio Ambrósio também frisa a importância do cuidado para evitar as lesões musculares, sempre lembrando-se realizar alongamento no início e no final. Além disso, "é preciso ter consciência de sua capacidade física", afirma o especialista.
Não se deve pedalar com a ponta dos pés, sendo preciso verificar se os pés estão fixos nos pedais da bicicleta. Por último, é necessário lembrar de manter-se bem alimentado e hidratado antes da prática do ciclismo.

Tipos de bicicleta
De acordo com Pedro Haudenschild, que já praticou ciclismo profissional, existem diversas categorias de "bike", mas para quem está entrando no universo do ciclismo, as bicicletas podem ser separadas em três grandes grupos:

Mountain bike
Um tipo de bicicleta voltadas à utilização em todos os tipos de terreno, até mesmo íngremes e irregulares. Muitas pessoas adquirem uma mountain bike e as utilizam em ambiente urbano, alterando apenas os pneus para opções mais "lisas".

Speed bike
As bicicletas do tipo speed são mais voltadas à performance. Esses modelos costumam ter os pneus finos, com calibragem a 120 libras, enquanto outras costumam ter até 30. Isso para a pedalada se desenrolar com maior eficiência, tendo menos atrito com o chão. Ele costuma ser considerada mais "desconfortável".

Bicicletas urbanas
O quadro da bicicleta é um pouco mais curto, de posição mais curvada, mantendo o indivíduo um pouco menos curvado. "A pessoa fica um pouco mais "em pé'", explica Pedro. Esse tipo de bicicleta, diferente dos demais, tem um objetivo mais utilitário e menos "competitivo".

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/tudo-sobre/36011-ciclismo  - Escrito por Clovis Filho - Foto: Shutterstock

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Descubra o melhor tipo de exercício físico para você


Nem todos precisam ser realizados na academia; saiba mais

Você se descreve como uma pessoa mais calma ou agitada? Prefere ambientes fechados ou gosta de respirar o ar puro? Estas perguntas podem parecer simples, mas elas fazem diferença na escolha do exercício que você pretende praticar.

Além das considerações do educador físico, levar em conta sua preferência pessoal pode te ajudar a ter um melhor desempenho e também adotar uma regularidade, o que é superimportante. Mas, calma, tudo bem tentar modalidades diferentes e trocar horários até encontrar o mais agradável.

O importante, neste caso, é se dedicar e lembrar que os benefícios da prática física vão além do emagrecimento. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), praticar exercícios três vezes por semana é o ideal para afastar os males do sedentarismo, agravante de doenças cardíacas, diabetes e câncer.

Melhores exercícios para praticar ao ar livre
O ar fresco e o contato com a natureza realmente fazem a diferença em seu exercício, uma vez que promovem a sensação de relaxamento, ajudam a melhorar a imunidade e até previnem problemas de saúde relacionados a ossos e músculos.

Outro aliado é o sol, nossa principal fonte de vitamina D. O astro estimula a produção de melatonina, hormônio responsável pela regulação do sono e o desejo sexual. Além disso, o poder da vitamina D já foi relacionado com a diminuição da depressão. Confira as atividades e escolha a melhor para você:

Caminhada e corrida
A caminhada leve por trinta minutos é suficiente para ativar a circulação sanguínea, regular a pressão e emagrecer. Esse exercício também é o ponto inicial para a corrida, que deve avançar aos poucos.

Yoga
A yoga é inclusiva. Ela pode ser realizada quando a pessoa está sozinha ou em grupo; por crianças e adultos; pela manhã ou à noite; ou ainda em ambientes fechados ou ao ar livre. O exercício melhora a mobilidade, a concentração e promove, principalmente, o fortalecimento muscular.

Andar de bicicleta
Pedalar não é apenas uma brincadeira infantil. Na fase adulta, o exercício também pode ser incorporado à rotina pois apresenta vantagens como diminuição de doenças cardíacas, diabetes e hipertensão.

Exercícios para fazer na academia
O primeiro ponto da academia é focar no seu próprio desenvolvimento e evitar comparações com as demais pessoas do ambiente. Além disso, você pode desenvolver amizades e praticar aulas em grupo, nas quais um indivíduo estimula o outro e faz trocas importantes.

Musculação
A musculação é o principal exercício da academia e deve ser realizada com a ajuda de um professor - pelo menos, até a adaptação. Lembre-se de definir seus objetivos e aumente a carga sem forçar demais.

Pilates
Essa atividade aeróbica melhora a postura, a respiração, a flexibilidade e o controle sob o corpo. O pilates, feito no solo ou com aparelho, é muito indicado para pessoas com problemas nas articulações e lesões após atividades físicas.

Natação
Tanto a natação quanto a dança são atividades que ficam melhores quando praticadas em grupo. Os exercícios são leves, mas movimentam o corpo todo, auxiliando o condicionamento físico, o ganho de massa muscular, perda de peso e até problema respiratórios.

Principais cuidados ao realizar exercícios
Independente de qual local e exercício escolher, alguns cuidados são essenciais para evitar lesões e outras complicações durante ou após a atividade. Confira as dicas:

Cuide da saúde bucal
Você sabia que manter a saúde bucal em dia é fundamental para garantir uma boa performance? Erosão dentária, cárie, periodontite e bruxismo são exemplos de problemas que podem atrapalhar o rendimento físico e causar dor. Para se proteger, a melhor opção é investir em sua higiene bucal com o novo Colgate Total 12.

O creme dental é indicado porque cria uma barreira que protege língua, gengiva, bochechas e dentes contra a placa bacteriana, responsável pelo tártaro. Além disso, o uso contínuo previne a sensibilidade, evita o amarelamento do dente e a erosão dentária, que pode ser agravada pelo uso de isotônicos.

Alongue-se
Estiramento, distensão, dor e desconforto muscular são consequências da falta de alongamento antes e depois do exercício, por isso não se esqueça de alongar os membros superiores e inferiores.

Respire bem
A respiração correta, aquela que começa pelo abdômen e só então termina no tórax, garante com que você fique menos cansado e promove o relaxamento dos músculos.

Não esqueça da hidratação
A água é indispensável durante o exercício físico. Em atividade, o corpo gasta mais energia e água por meio da transpiração, portanto é sempre repor para não acarretar desidratação.

Respeite o seu corpo
Em um primeiro momento, é comum sentir dores musculares causada pelos exercícios, mas elas são não devem durar muito e são leves, ou seja, não atrapalham a rotina. Neste período é fundamental respeitar o tempo de recuperação para evitar complicações. Lembre-se: caso a dor persista, consulte o médico.


terça-feira, 2 de julho de 2019

Corrida ou caminhada: qual o melhor para cada objetivo


Saiba qual é a mais adequada de acordo com os seus objetivos e aprenda a tirar o melhor proveito de cada uma das modalidades

O primeiro passo para começar a correr é investir na caminhada. “Andar é essencial para preparar o corpo de quem deseja apertar o ritmo depois”, orienta Orlando Laitano, fisiologista da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univast), em Petrolina, Pernambuco. “Mas aquela história de que a corrida sempre promoverá mais benefícios do que a caminhada não faz sentido, inclusive porque são práticas distintas, da intensidade à própria mecânica dos movimentos”, ele destaca.

Ou seja, na busca pela saúde, há situações em que as passadas cadenciadas vencem, enquanto em outras são mesmo as aceleradas que alcançam determinadas metas. Vem do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, uma série de estudos com milhares de corredores e caminhantes para comparar o efeito dessas modalidades em coração, olhos, barriga… Sem contar que, em vários casos, é a combinação de caminhada e corrida que trará melhores resultados – um especialista pode indicar um treino intercalado mais apropriado a cada caso.

Saiba as vantagens específicas de cada uma dessas atividades na trilha por uma vida saudável.

Corrida
1 Perder (e manter) peso
Um dos artigos do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley deixa claro que corredores emagrecem com facilidade extra e conseguem se manter em forma por anos a fio. E não apenas graças ao alto gasto calórico que a intensidade elevada propicia. Além da queima de gordura, esse esporte acarreta mais saciedade, porque regula melhor os hormônios que diminuem o apetite.

2 Desenvolver os músculos
Manter-se em alta velocidade demanda bastante da musculatura das pernas, do abdômen e até das costas e braços. “A corrida, ao longo do tempo, fortalece essas regiões e aprimora a resistência física”, esclarece Cassio Trevizani, ortopedista e médico do esporte do Hospital das Clínicas de São Paulo.

3 Blindar os olhos
Em outro estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, foi provado que tanto a corrida como a caminhada evitam o surgimento da catarata. Contudo, ao falarmos da prevenção contra o glaucoma, distúrbio que lesa o nervo óptico, modalidades mais cansativas são mais eficazes. “Em um trabalho que conduzimos com 15 voluntários em forma, treinos fortes abaixaram mais a pressão intraocular, principal fator de risco para o problema”, revela Marcelo Conte, educador físico do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, no interior paulista.

4 Garantir um bom sono
Em sedentários, por exemplo, até passos vagarosos incitam a produção de hormônios como a endorfina, que relaxam o corpo e melhoram a qualidade das horas sob os lençóis. Mas, como explica o fisiologista Marco Túlio de Mello, diretor técnico do Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício, em São Paulo, conforme a pessoa evolui no treino, o indicado é elevar a intensidade, partindo para a corrida. “Ela liberaria maiores quantidades dessas substâncias em quem está preparado fisicamente.”

5 Trazer alegria
A endorfina também possui papel fundamental nesse estado de humor. Isso porque é umas das moléculas responsáveis por gerar aquela sensação de pazer depois de suarmos a camisa. “E ela é ainda mais produzida quando a carga de exercícios é maior, como ao corrermos”, avalia Orlando Laitano, fisiologista da Univasp.

Caminhada
1 Proteger o coração
Nas pesquisas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, notou-se que a taxa de colesterol, assim como o risco de sofrer com diabete, hipertensão e infarto, era reduzida igualmente entre os voluntários que corriam e os que marchavam. “Mas a caminhada exige menos do coração, o que a deixa mais segura para amadores e sobretudo para quem acabou de sair do sedentarismo”, argumenta o cardiologista Nabil Ghorayeb, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. Vale ressaltar que os resultados apontados nos estudos se referem a corredores e caminhantes que gastavam quantidades similares de energia. Ou seja, quem andava precisava se exercitar por mais tempo.

2 Fortificar os ossos
“O impacto das passadas estimula a produção de massa óssea”, resume Victor Matsudo, médico do esporte e diretor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo. O impacto da caminhada fomenta a reciclagem adequada dos ossos, com a vantagem de causar menos fraturas por estresse do que a corrida. Andar chega a ser recomendado até para quem já sofre com osteoporose, de acordo com o estágio da doença.

3 Evitar lesões
A rapidez e os gestos típicos de quem pratica corrida culminam em sobrecarga, que pode gerar contusões em quem está despreparado. Para chegar a tal conclusão, a educadora física e professora da Universidade de Brasília Ana de David pôs 11 homens para correr devagar e, depois, para caminhar aceleradamente. Resultado: o movimento do trote, por si, castigava mais as articulações. Para acelerar, portanto, é preciso um trabalho prévio de fortalecimento, porque os músculos amortecem o choque.

4 Turbinar o sistema imune
Práticas leves ou moderadas aperfeiçoam a função das células de defesa diante dos micróbios nocivos. A informação vem de um relatório elaborado pela educadora física Tania Curi, da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, juntamente com o fisioterapeuta Vinícius Coneglian. Por sua vez, após exercícios mais intensos, a exemplo da corrida, há diminuição do trabalho de neutrófilos, unidades do sistema imunológico.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/corrida-ou-caminhada/ - Por Theo Ruprecht - Foto: Deborah Maxx/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 7 de março de 2019

Ciclismo: conheça as modalidades e escolha a que mais tem a ver com você


Na rua, na natureza ou na academia, o esporte agrada diferentes tribos

Queima gordura, desenha os músculos e preserva as articulações, além de você ainda conseguir sentir o ventinho no rosto como se estivesse correndo. As vantagens da bicicleta são muitas, mas andar nas rodovias e ruas da cidade não é a única opção que existe. Tem modalidade para quem não curte tomar chuva e até para quem ama um esporte radical.

Indoor
É a queridinha de muita gente que não sai da academia. As aulas de ciclismo indoor geralmente não pedem equipamentos específicos, como o capacete e sapatilhas típicas dos atletas, e são feitas em ambientes fechados, bem longe das chuvas e ventanias.

Perfeita para quem quer aumentar o condicionamento físico mas ainda não se sente segura para pedalar ao lado dos carros e pedestres. Os equipamentos ainda possibilitam o aumento e a diminuição na carga, ou seja, a força que você terá que fazer, e os professores utilizam essa característica para deixar o treino mais divertido — junto com uma música animada.

Estrada
O nome já diz: é a modalidade em que você vai para a rua praticar e competir. “As bicicletas utilizadas são chamadas de speed porque têm uma aerodinâmica pensada para atingir altas velocidades”, afirma o atleta Eduardo Machado Pereira, presidente da Federação Paranaense de Ciclismo.

Mountain bike
Desafio é a palavra-chave. No mountain bike, você tem que estar preparada para circuitos naturais (terra, areia, cascalho, lama). “Os equipamentos precisam ser bem resistentes e ter amortecimento para neutralizar grandes impactos”, orienta Eduardo.

Down Hill
Parkour na bike? Quase isso. “Você desce escadarias, montanhas, morros ou obstáculos”. Isso acaba exigindo mais das articulações, claro, e você quase não utiliza o banco da bicicleta, fortalecendo as pernas.

Bmx
Pode ser chamada também de bicicross, é uma espécie de corrida sob duas rodas que envolve acrobacias e diversos obstáculos. “O circuito com certeza é menor do que na corrida em estradas, mas exige bastante preparo físico”, afirma o atleta. O bmx racing é feito geralmente em estradas de terra, enquanto o freestyle em pistas de skate.

Paraciclismo
Praticado por quem possui algum tipo de deficiência nas pernas. A prática é realizada por meio de handbikes, triciclos e equipamentos adaptados.


quarta-feira, 6 de março de 2019

Veja que estilo de dança combina com o seu perfil


Concentração, agilidade e delicadeza estão entre as características que se destacam

Dançar é uma delícia e faz bem para o corpo. Difícil mesmo é escolher que ritmo praticar, principalmente se você nunca se arriscou numa pista antes. "Cada modalidade tem um ponto mais forte para ser trabalhado, se o aluno já vem com isso de casa, as aulas se desenvolvem com um rendimento melhor e dão mais prazer", afirma a professora Fabiana Terra, da Escola Cia Terra, em São Paulo. Em comum, todas melhoram a interação com o sexo oposto - em vez da comunicação por palavras, a dança usa o corpo para emitir mensagens. Da harmonia dessa troca surgem as coreografias mais bonitas e bem trabalhadas.

Conheça as principais modalidades de dança de salão e veja que característica se destaca em cada uma delas. Quem sabe não é hora de você investir em uma nova atividade física?

Forró
Característica: praticidade
Uma das danças mais fáceis de aprender é o forró, e isso pode ser especialmente benéfico aos mais tímidos, que têm vergonha de pisar no pé do parceiro ao arriscar o primeiro passo. Por isso, é ideal para quem é tímido ou tem pressa em aprender os primeiros passos. "Geralmente, uma pessoa tímida tem dificuldades em se relacionar emocional e socialmente. O forró permite que ele se conecte ao parceiro com maior facilidade, justo por ser fácil de aprender", conta Roberto Motta, professor de dança e coreógrafo da Interacto Academia de Dança, em São Paulo.

Tango
Característica: concentração
Essa é uma das danças mais sérias e dramáticas de todas. A boa execução dos movimentos, segundo Celso Vieira, professor de dança da escola que leva seu nome, em São Paulo, exige muita concentração dos dançarinos. "O tango é mais complexo, exigindo concentração do aluno, atenção aos movimentos do corpo e na caminhada pelo salão", diz ele. Além disso, existe o trabalho corporal, que melhora a postura e o equilíbrio.

Salsa
Característica: liberdade corporal
Ela exige do corpo, mas a dança é tão descontraída que mal se percebe. "A salsa tem muitos movimentos de quadris e ombros. Esses movimentos permitem que o corpo fique mais solto", diz Motta. Essa dança também exige agilidade e agrada quem gosta de improvisar na pista.

Bolero
Característica: delicadeza
Quem gosta de interações delicadas precisa experimentar o bolero - ritmo que continua sendo uma das modalidades mais procuradas nas escolas de dança de salão, principalmente pelo romantismo que valoriza. "Existe o olho no olho, os braços do homem envolvem a dama", explica Vieira. Apesar de ser uma dança tranquila, ela exige bastante técnica e treino. "Os movimentos são suaves e exigem tônus muscular para que a execução saia perfeitamente?, afirma Roberto Motta.

Samba de gafieira
Característica: agilidade
O samba de gafieira traz consigo a alma do malandro carioca. "Há uma grande variedade de passos, que exige muita agilidade para que a coreografia ganhe charme e seja realizada sem parecer um sacrifício", diz Vieira. Apesar da dificuldade, o samba de gafieira sempre traz dançarinos com sorrisos no rosto e postura aberta, além de trabalhar bastante as pernas, por causa dos movimentos ágeis.

Samba-rock
Característica: coordenação motora
O samba tem como principal característica a descontração, e o samba rock não foge disso. No entanto, os passos são bem diferentes dos outros tipos de samba, e exigem bastante coordenação motora. "O samba-rock tem muitos movimentos de perna e giros de braço, sempre acompanhando a batida da música. É um tal de enrolar o braço pra cá, para lá, parece que nada dá certo, de tão enrolado. Mas depois desenrola tudo", diz o dançarino Celso Vieira.

Zouk
Característica: sensualidade
Corpos bem próximos, jogadas de cabelo da mulher, cambré (movimento que inclina a dama para trás), movimentos sinuosos: tudo isso faz do Zouk uma dança extremamente sensual. Por ser uma dança bem vigorosa, trabalha muito bem o corpo, em especial coxas, quadríceps, músculo posterior da coxa e abdômen. "As músicas chegam aos quatro minutos de duração, exigindo mais dos músculos do dançarino, além do gasto calórico", lembra Vieira.

Sertanejo
Característica: sociabilidade
Para quem quer uma dança fácil, gostosa e que pode ser repetida sem muito treino, o ritmo sertanejo é perfeito. "Essa modalidade integra as pessoas de maneira parecida à do forró. É uma dança fácil e bastante comum nos clubes noturnos, daí o interesse dos alunos", diz Motta.