Mostrando postagens com marcador Peixes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Peixes. Mostrar todas as postagens

domingo, 13 de junho de 2021

Dieta à base de vegetais e peixes pode ajudar a reduzir gravidade de COVID-19, diz estudo


Entrevistados com dietas ricas nestes alimentos tiveram menor probabilidade de infecção moderada ou grave pelo coronavírus

 

Os resultados da pesquisa, publicada pela revista BMJ Nutrition Prevention & Health, indicam que as dietas à base de alimentos como vegetais e peixes foram associadas a menores probabilidades de sofrer sintomas graves de COVID-19 em comparação com quem seguia outras dietas.

 

Os pesquisadores basearam-se nas respostas de pesquisas de 2.884 profissionais da saúde de diversos países, como França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e a Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, nos EUA, usando a plataforma dedicada à pesquisas na área da saúde, Survey Healthcare Globus.

 

No entanto, os especialistas ressaltaram que se trata de um estudo observacional e que não estabelece necessariamente uma relação causal entre a dieta e os sintomas de COVID-19. Portanto, é preciso cautela ao interpretar os resultados.

 

A pesquisa foi realizada online entre julho e setembro de 2020 e foi projetada para obter informações e detalhes sobre os padrões alimentares dos entrevistados, baseando-se em um questionário com 47 itens sobre a frequência alimentar no ano anterior e o grau de qualquer infecção por coronavírus que eles tiveram.

 

Os pesquisadores também coletaram informações sobre antecedentes pessoais, histórico médico, uso de medicamentos, bem como condições médicas coexistentes.

 

Do total de entrevistados, 568 alegaram ter apresentado sintomas consistentes por COVID-19, sendo que desses casos, 138 tinham infecção de moderada a grave. Já os entrevistados que disseram ter um cardápio à base de vegetais ou de peixes tiveram, respectivamente, 73% e 59% menor probabilidade de infecção moderada ou grave pelo coronavírus

 

Já as pessoas que alegaram ter uma dieta com baixo teor de carboidratos e proteínas apresentaram quase quatro vezes mais chances de infecção.

 

Contudo, os pesquisadores observaram que a definição de certos padrões alimentares pode variar de país para país, além de que a pesquisa baseou-se na memória individual em vez de avaliações objetivas.

 

Importância da dieta saudável

De acordo com os pesquisadores, as dietas baseadas em vegetais são ricas em nutrientes, especialmente fitoquímicos, vitaminas e minerais, todos muito importantes para um sistema imunológico saudável.

 

Além disso, o peixe também é fonte fundamental de ômega 3, componente que auxilia na redução dos níveis de colesterol, ajudando a regular a fluidez do sangue. "Nossos resultados sugerem que uma dieta saudável, rica em alimentos ricos em nutrientes, pode ser considerada para proteção contra COVID-19 e sintomas graves", observaram os pesquisadores.

 

Manter uma alimentação saudável é essencial para a manutenção do organismo e para que o corpo funcione de forma equilibrada.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37651-dieta-a-base-de-vegetais-e-peixes-pode-ajudar-a-reduzir-gravidade-de-covid-19-diz-estudo - Escrito por Redação Minha Vida

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

6 alimentos ricos em ômega-3 que não são peixes

Um verdadeiro protetor do nosso cérebro e coração, o ômega-3 também está presente em sementes e oleaginosas

O ômega-3 é uma gordura poli-insaturada muito benéfico para a saúde do cérebro e do sistema cardiovascular, protegendo nosso organismo de problemas sérios como AVC e infarto.

Apesar de pensarmos no ômega-3 como uma coisa só, na verdade ele é composto por três ácidos graxos diferentes: o ácido alfa-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosa-hexaenoico (DHA).

Enquanto o EPA e o DHA são encontrados principalmente nos peixes de água salgada, como o salmão, a sardinha e o arenque, o ALA está presente em sementes e oleaginosas. Uma pequena parte do ALA que consumimos é transformada nos outros dois ácidos graxos, de forma a complementar a família do ômega-3.

Confira 6 desses alimentos de origem não animal que são ricos em ômega-3 e inclua-os hoje mesmo no seu cardápio junto com os peixes:

1. Óleo de algas
Você sabe por que os peixes contêm tanto ômega-3? Porque eles se alimentam de algas, que são ricas nessa gordura boa. Quando esses animais se alimentam, o ômega-3 se deposita em seus tecidos – e é assim que ele chega até você.
O óleo de algas, que costuma ser vendido em lojas de suplementos e de produtos naturais, é rico principalmente em DHA, um dos ácidos graxos que compõem o ômega-3.

2. Sementes de linhaça
A linhaça é uma excelente fonte de ALA, que faz parte da composição do ômega-3. Além disso, essa semente é rica em proteínas e fibras, ajudando a saciar a fome.
Uma dica importante: nosso corpo não consegue digerir as sementes de linhaça inteiras. Dessa forma, para obter os benefícios do ômega-3, é preciso triturá-las antes de adicioná-las a pães, bolos, iogurtes e smoothies.

3. Sementes de cânhamo
Assim como a linhaça, as sementes de cânhamo são ricas em fibras, proteínas e ALA. Além disso, elas contêm todos os 9 aminoácidos essenciais, ou seja, aqueles que nosso corpo não consegue produzir e devem ser obtidos pela alimentação.
Apesar de seus benefícios, a legislação brasileira é controversa sobre o uso e a importação das sementes de cânhamo. Isso acontece porque essa planta é uma subespécie da Cannabis sativa, ou seja, da maconha, mas que contém apenas vestígios de THC (substância responsável pelo efeito entorpecente).
A denominação “cânhamo” também é utilizada para outros produtos obtidos a partir dessa planta, como fibra, óleo, resina, corda, tecido e papel.

4. Sementes de chia
Como você já pode imaginar, a chia também é rica em ALA: 100 gramas da semente contêm 18 gramas desse ácido graxo, 2,25 vezes mais do que a linhaça. Em comparação com o salmão, a chia chega a ter 12 vezes mais ômega-3 na mesma porção (porém, os ácidos graxos do salmão são diferentes e ele oferece bem menos calorias).
Ela é muito versátil e pode ser adicionada a iogurtes, smoothies, saladas e pães, além de dar consistência a pudins e ser um excelente substituto do ovo para dar liga em diversas preparações.

5. Nozes
As nozes, assim como a chia, são muito ricas em ALA. Uma porção de 100 gramas dessas oleaginosas oferece 9 gramas desse ácido graxo – mas também oferece 700 calorias, por isso o consumo deve ser moderado. Por seu sabor e textura, as nozes são uma boa adição a panquecas, bolos, muffins e saladas.

6. Leguminosas
As leguminosas como feijões, ervilhas, grão-de-bico e lentilhas também contêm ômega-3, embora em quantidades bem inferiores em relação às sementes.
A soja é a leguminosa que se destaca no conteúdo desse ácido graxo, porém o seu consumo é controverso devido à origem transgênica de boa parte dos grãos.

Dá para substituir os peixes por esses alimentos?
Embora existam opções não derivadas de animais quando se trata do ômega-3, é importante observar que elas costumam ser ricas apenas em ALA, não em DHA e EPA.
Nosso organismo realmente consegue transformar parte do ALA nos outros ácidos graxos que compõem o ômega-3, mas essa parte é muito pequena: cerca de apenas 2% da nossa ingestão. Dessa forma, é importante ter uma orientação nutricional para fazer a substituição dos peixes de forma adequada e, se necessário fazer uso de suplementos.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-ricos-omega-3/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Plástico nos oceanos pode superar os peixes até 2050

O plástico representa hoje uma grande ameaça para os oceanos. Material onipresente na vida moderna, um novo relatório afirma que, se as tendências atuais continuarem, até 2050 o lixo plástico nos oceanos vai superar em número os peixes.

O relatório foi feito pela Fundação Ellen MacArthur e divulgado no Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, na Suíça, recentemente.

Toneladas nocivas
95% das embalagens de plástico são “perdidas” todos os anos após uso único, custando cerca de US$ 80 a 120 milhões para a economia mundial. Enquanto apenas 5% é reciclada de forma eficaz, em torno de 40% é enterrada em aterros sanitários, e um terço de todo plástico produzido a cada ano vai parar nos oceanos.
Isso é equivalente a despejar o conteúdo de um caminhão de lixo a cada minuto no ambiente marinho.
Desde 1964, a produção de plástico aumentou em um fator de 20, e atualmente está em cerca de 311 milhões de toneladas por ano. O relatório estima que este número dobre nos próximos 20 anos, e quadruplique até 2050, conforme as nações em desenvolvimento passem a consumir mais plástico.
O lixo que hoje vai parar nos mares já causa impactos nocivos na vida selvagem. Por exemplo, plásticos são frequentemente encontrados nos estômagos de aves marinhas, sacolas são comumente ingeridas por tartarugas e focas, e microplástico que não podemos sequer ver é constantemente ingerido pelos peixes que, em seguida, nós consumimos.

Revisão completa
As desvantagens do plástico não se concentram apenas na quantidade de lixo que acaba nos oceanos. Outro grande problema é o uso de combustíveis fósseis necessários para criar o material.
Atualmente, a produção de plásticos utiliza cerca de 6% do consumo mundial de petróleo – em 2050, esse número pode subir 20%.
O relatório pede uma revisão completa da forma como nós fabricamos plásticos e, em seguida, como lidamos com as montanhas de lixo que o material produz.
 “Este relatório demonstra a importância de desencadear uma revolução no ecossistema industrial e é um primeiro passo para mostrar como transformar a maneira que os plásticos se movem através de nossa economia”, explicou Dominic Waughray no Fórum Econômico Mundial. “Para passar de uma visão para a ação em larga escala, é claro que ninguém pode trabalhar sozinho. O público, o setor privado e a sociedade civil todos precisam se mobilizar para capturar a oportunidade de uma nova economia circular de plásticos”.

Economia circular
Esse é o conceito o qual a Fundação Ellen MacArthur defende. De acordo com seu website, o modelo econômico “extrair, transformar, descartar” da atualidade depende de grandes quantidades de materiais de baixo custo e fácil acesso, além de energia, mas está atingindo seus limites físicos.
A economia circular é uma alternativa atraente e viável que as empresas já começaram a explorar: uma economia regenerativa e restaurativa, cujo objetivo é manter produtos, componentes e materiais em seu mais alto nível de utilidade e valor o tempo todo.
Hoje, nos EUA, o preço do petróleo está tão baixo que significa que a reciclagem de plásticos sai muito mais cara do que fabricar novos produtos. A Fundação acredita que parte da solução é repensar a forma como usamos plásticos, reduzindo a sua utilização em embalagens, por exemplo. Os fabricantes poderiam ajudar através da produção de artigos de plástico que possam ser reutilizados. [IFLSFEM]