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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Pintar e alisar o cabelo pode elevar risco de câncer de mama


Tintas permanentes e alisadores de cabelo podem potencializar a possibilidade de câncer de mama, segundo pesquisa

Tintas permanentes e alisadores de cabelo (como as famosas escovas progressivas) são produtos muito desejados pelas mulheres para manter os fios sempre coloridos e lisos. Porém, um novo estudo revelou que o uso dessas substâncias químicas pode aumentar os riscos de câncer de mama.

Para chegar a esta conclusão, a pesquisa consultou cerca de 47 mil mulheres nos Estados Unidos e Porto Rico, todas com histórico da doença na família. Como conclusão, os cientistas notaram que os maiores índices de câncer de mama foram observados nas voluntárias que haviam tido contato com tintas e alisadores.

Câncer de mama por raça
A pesquisa, publicada pelo National Institute of Environmental Health Sciences, apontou ainda que mulheres negras que usavam tintas de cabelo a cada 5 ou 8 semanas tiveram um aumento de 60% na probabilidade de desenvolver câncer de mama.

Já entre as mulheres que se declararam brancas, o risco aumentou 8% para a mesma frequência de uso dos produtos capilares. Dessa forma, a pesquisa indica que o fator racial também pode ter influência na probabilidade do surgimento da doença.

Além das tintas permanentes, o estudo descobriu que quem alisava o cabelo com frequência também tinha aproximadamente 30% mais chances de apresentar câncer de mama, não havendo distinção entre as raças neste quesito.

Devo parar de tingir e alisar o cabelo?
Os autores do estudo afirmam que a utilização de químicas para tingir permanentemente e alisar os fios pode, enfim, contribuir para uma maior incidência de câncer de mama nas mulheres. Entretanto, novos estudos precisam ser feitos para determinar a proibição ou não da comercialização e uso desses produtos.

A recomendação dos cientistas, até então, é a de que as mulheres reduzam a frequência de utilização de tintas e alisadores. Outra sugestão é preferir sempre os produtos que tenham uma fórmula livre de substâncias potencialmente abrasivas, como amônia e formol.

Prevenção do câncer de mama
Além de diminuir a periodicidade da aplicação de tinta e alisador de cabelo, há outras medidas que podem ser tomadas para prevenir o câncer de mama.

Faça exercícios regularmente: isso garante 23% menos riscos de desenvolver a doença
Amamente: mulheres que amamentam os filhos por, no mínimo, seis meses têm 5% menos chances de apresentar a doença
Mantenha uma dieta equilibrada: quem consome vegetais com frequência reduz 45% dos riscos de câncer de mama
Reduza o consumo de álcool: consumir 14 g de álcool por dia aumenta em 30% a probabilidade de câncer de mama
Faça exames periodicamente: faça anualmente a mamografia após os 40 anos, o que pode reduzir em até 30% o índice de mortalidade pela doença


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Pintar o cabelo é perigoso?

Para responder a pergunta se a tintura para cabelo é segura, precisamos entender um pouco a sua história.

Em meados de 1800, o químico inglês William Henry Perkin sintetizou o primeiro corante não natural, usando alcatrão de carvão. Sua descoberta revolucionou a indústria têxtil e lançou a indústria petroquímica. Corantes naturais simplesmente não têm o poder de permanência e as cores vivas que os artificiais.

Logo depois, August Hofmann, professor de química de Perkin, percebeu que um corante que havia obtido do alcatrão de carvão formou uma cor quando exposto ao ar. A molécula responsável era parafenilenodiamina, ou PPD, a base da maioria dos corantes capilares permanentes hoje.

Embora o cabelo seja uma fibra de proteína, como a lã, o processo de tingimento de tecidos não pode ser imitado na cabeça. Para fazer com que a lã absorva um corante, precisa ferver numa solução ácida durante uma hora. O equivalente para o cabelo é banhá-lo em amônia química. A amônia separa as camadas protetoras do cabelo, permitindo que compostos corantes penetrem nele e acessem o pigmento subjacente, a melanina.

Juntamente com amoníaco, as fórmulas dos corantes de cabelo contêm peróxido de hidrogênio, um agente de branqueamento. O peróxido serve a dois propósitos: reage com a melanina no cabelo, extinguindo a sua cor natural, e provoca uma reação entre as moléculas de PPD. A molécula emissora de cor, presa, permanecerá no cabelo, grande demais para escapar, e a cor natural aparecerá apenas conforme o cabelo crescer.

No início, químicos perceberam que, se adicionassem uma molécula secundária, chamada de acopladora, poderiam manipular as substâncias químicas – um carbono aqui, um par de nitrogênios lá – e multiplicar as opções de cores que estavam disponíveis com o PPD sozinho. Foram propostos diferentes métodos, mas os fabricantes de beleza ainda têm que usar o PPD ou o seu composto relacionado, p-aminofenol, em suas tintas.
E esse é o problema.

O PPD é seguro?

David Lewis, professor da Universidade de Leeds, no Reino Unido, acredita que o uso do mesmo composto por 125 anos é “louco”. “Primitivo, arcaico, todas essas coisas vêm à mente. Por que eles persistem em colocá-lo em cabeças humanas?”, questiona.

Lewis atuou como consultor para empresas de cosméticos, mas sempre se sentiu desconfortável com a insistência dos contratantes em usar as mesmas fórmulas oxidativas. Lewis se aposentou há dez anos para lançar a Green Chemicals, uma empresa que tem como objetivo desenvolver produtos químicos mais seguros para consumo.

Uma questão é a forma como corantes trabalham: Lewis diz que as moléculas de cor se tornam “catadoras de elétrons” ao longo do caminho para a criação de belos cabelos tingidos. Esta necessidade faz com que elas persigam agressivamente a pele, causando reações alérgicas e potencialmente prejudicando nosso DNA.

Lewis também está preocupado que a indústria da beleza tem muito poder sobre a segurança do consumidor. Por exemplo, nos EUA, em 1979, quando a Administração de Drogas e Alimentos tentou exigir que os fabricantes de corantes capilares colocassem o seguinte rótulo em seus produtos: “Atenção – Contém um ingrediente que pode penetrar a pele e tem sido descoberto por causar câncer em animais de laboratório”, a indústria discordou e ameaçou processar o órgão americano, de forma que eles recuaram e desistiram de exigir o aviso.

O ingrediente que potencialmente causa câncer é 4-MMPD, ou 4-metoxi-m-fenilenodiamina, um corante com uma estrutura muito semelhante ao PPD.

Desde então, tem havido alguma investigação sobre o risco potencial de corantes. Em 2001, pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia (EUA) publicaram um artigo no International Journal of Cancer concluindo que as mulheres que frequentemente tingem os cabelos são duas vezes mais propensas a desenvolver câncer de bexiga. A Comissão Europeia da Segurança dos Consumidores avaliou o artigo, considerando-o cientificamente credível e recomendando que a União Europeia reavaliasse regulamentos da tintura de cabelo.

Os cientistas que trabalham para a indústria continuam a salientar que não há estudos epidemiológicos incontestáveis que mostram um risco significativo de câncer entre as pessoas que colorem os cabelos – a menos que você olhe para uma população que está exposta a tintura de cabelo todos os dias, os cabeleireiros. Cabeleireiros têm 5% mais chances de contrair câncer de bexiga do que a população em geral. Luvas podem diminuir bastante a exposição a substância cancerígena.

O PPD é proibido na França, Alemanha e Suécia. No Brasil, é permitido. Até mesmo acetato de chumbo, que não podia ser usado em tinturas capilares desde 31 de janeiro de 2006, voltou a ser permitido recentemente em tinturas de cabelo, por decisão da Anvisa. O chumbo é conhecido por ser tóxico em grandes quantidades, e pode acumular no organismo humano. [DiscoverMagazineEBC]

sexta-feira, 31 de maio de 2013

8 motivos para parar de pintar os cabelos

Autenticidade e cabeça fria são algumas das vantagens de abandonar a tintura

Toda mulher que já tingiu os cabelos tem um motivo diferente para a decisão. Algumas senhoras de mais idade costumam defender a ideia de que a mulher deve usufruir da cor natural dos cabelos por tanto tempo quanto for possível, começando a pintá-los apenas quando for inevitável, ou seja, quando os fios brancos começarem a aparecer.

Mas a evolução da tintura e de outras técnicas de tingimento permite, hoje, que a mulher mude sem danificar tanto as madeixas e, por isso, pintar o cabelo tornou-se muito popular, em qualquer idade.

Para ser diferente e autêntica, que tal voltar a usar os fios na cor original? As vantagens são variadas – e algumas estão na lista abaixo.

1. Cortar custos

Manter o tom desejado não é tarefa fácil – e muito menos barata. Por isso, quando você resolve voltar à cor original, os gastos com os fios diminuem drasticamente. O dinheiro que sobra você pode aplicar em outras coisas ou até mesmo no próprio cabelo, tratando e cuidando da hidratação, por exemplo.

2. Diminuir a preocupação

Ao invés de estar sempre pensando quando será a hora de retocar a tintura, que tal esfriar a cabeça? Além disso, o cabelo tingido exige diversos outros cuidados para que não resseque e pareça sempre saudável e bonito. Aceite seu tom natural – e relaxe.
3. Ajudar seu cabelo a crescer
Tingir, clarear, escurecer, iluminar: tudo isso mexe muito com a estrutura do fio. Se você quer que suas madeixas cresçam mais rápido e de forma mais saudável, deixe de mexer na cor.

4. Manter os fios mais bonitos

Mais uma vez, é preciso lembrar que toda química mexe na estrutura dos fios e, por isso, pode acabar prejudicando sua aparência. Deixar de pintar ajuda a mantê-los mais hidratados e fortes.

5. Dar um tempo para que o cabelo fique melhor em futuras experiências
Se você pinta os fios com freqüência, sabe que nem sempre é possível fazer uma determinada mudança, porque a química anteriormente utilizada sempre influencia em novos tratamentos. Se passar um tempo sem tingir, no futuro seus cabelos estarão melhor preparados para outras experiências.

6. Mudar o visual

Não é loucura, é raciocínio lógico. Quando você pinta os cabelos, está provavelmente pensando em mudar o visual. Se é assim, por que não usar o mesmo pensamento e deixar de usar a tinta para isso? Há grandes chances de que você mal se lembre de qual a cor natural dos seus fios e, se é assim com você, imagine com as outras pessoas – mudança radical do visual, apenas deixando o que é natural aparecer.

7. Curtir sua originalidade

Ser autêntica é tão difícil hoje em dia, que qualquer recurso disponível para isso se torna quase obrigatório. Como muitas mulheres pintam o cabelo, deixar de pintá-lo pode ser um grande passo rumo ao seu diferencial. Assim, quando te perguntarem que cor você passa, a única resposta possível será “é meu tom natural, para conseguir este aqui, só nascendo de novo”.

8. Dedicar seu tempo a outras coisas

Em vez de ficar em um salão de beleza por longas horas, você pode ler, passear no parque, arrumar um namorado, dormir e uma porção de outras coisas legais.


Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/8-motivos-para-parar-de-pintar-os-cabelos/ - Por Carolina Werneck - Foto: Thinkstock