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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Valorizem os professores

 “Conta uma estória que um correligionário procura um amigo deputado federal para pedir um emprego para o seu filho que tinha acabado de completar o supletivo do 1º grau. O deputado oferece uma vaga de assessor para ganhar 10 mil reais. Ele diz ao deputado que é muito. O deputado oferece outro cargo ganhando 5 mil reais. Ele pergunta se não tem um empreguinho que pagasse 1 mil até 2 mil reais. O deputado responde que tem, mas aí é só por concurso e é para quem tem curso superior, pós-graduação ou mestrado, além do mais ele terá que comparecer ao trabalho todos os dias.”

     No Brasil é assim, os amigos e apadrinhados dos políticos ganham cargos com altos salários e não precisam trabalhar, enquanto os professores têm que trabalhar bastante planejando aulas, estudando, atualizando-se, ensinando, realizando avaliações, investindo na profissão, mas ganhando pouco e não têm direito a fazer greve para reivindicar melhoria salarial e condições de trabalho em prol da educação. Para os políticos e algumas pessoas da sociedade os professores devem ser abnegados à profissão, porque já sabem de antemão que vão ganhar mal e por isso não podem reclamar da baixa remuneração e esta cruz terá que ser carregada pelo resto da vida.

     Já virou rotina todos os anos, alguns governadores e prefeitos não querem pagar o piso salarial e os professores entram em greve para ter seus direitos assegurados por lei. Os que querem pagar o piso retiram direitos adquiridos dos educadores conquistados anos atrás e outros só querem pagar o piso aos professores de nível médio, não valorizando os professores graduados.

     Os professores não desejam fazer greve todos os anos, apenas querem que a lei do piso do magistério seja cumprida como determinou o STF, quando foi questionado por alguns governadores sobre a inconstitucionalidade do piso. Quando a greve ocorre é por necessidade de pressionar os governantes a pagar o piso, até porque a luta dos educadores não é só por aumento salarial, mas a favor da educação pública de qualidade.

     Não tem nada pior que um empregado mal remunerado, desiludido e desmotivado, e isto vêm acontecendo com os professores há décadas. Com a criação e aprovação do piso salarial do magistério pelo congresso e sancionado pelo Presidente da República, os professores sentiram-se valorizados e ficaram entusiasmados com a possibilidade de melhorar os salários. No entanto, alguns governadores e prefeitos acreditam que os educadores não merecem ganhar um piso de R$ 1.917,78 pouco mais de dois salários mínimos, porque deve ser muito dinheiro para quem tem a responsabilidade de formar integralmente crianças e jovens através da educação.

     De quatro em quatro anos, os políticos disputam as eleições, sobem aos palanques e prometem que em seu governo a Educação será prioridade e os professores serão valorizados. Depois que assumem, eles esquecem as promessas e tentam iludir a sociedade, principalmente os mais pobres, dizendo que a educação pública tem qualidade. Então, por que eles só colocam seus filhos para estudarem nas melhores escolas particulares? O Senador Cristovam Buarque encaminhou um projeto ao senado obrigando os filhos de políticos a estudarem em escola pública, eles engavetaram o projeto, por que será?

     Os políticos não valorizam os professores das escolas públicas porque a maioria deles estudou em escolas particulares e, como alunos, eles não conheceram o descaso dos governantes pela educação pública, pela falta de condições de trabalho, falta de professores nas escolas, prédios deteriorados, falta de quadras esportivas, falta de carteiras, giz e papel e a baixa remuneração dos professores, esta sempre foi a realidade da escola pública. . É importante lembrar que todos os profissionais aprenderam e foram formados através dos professores, da Educação Infantil à Universidade e os políticos estão inclusos neste contexto.

     O professor é de extrema importância para o presente e o futuro da sociedade, pois tem a capacidade de construir um mundo melhor através da formação integral de seus alunos. Sendo o professor um formador de opinião, é através da educação que poderemos formar cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.

     Professor  vença todos os percalços que surgirem na sua profissão, defenda seus direitos, valorize-se, lute, seja um guerreiro, porque seus alunos precisam que você seja um exemplo, um espelho para toda a vida. Esperamos que nossos alunos atuais sejam os futuros governantes, menos técnicos e mais humanos, e que valorizem quem os ajudam a se tornarem mulheres e homens sábios, dignos, honestos e cristãos: os PROFESSORES.

Por Professor José Costa

domingo, 15 de abril de 2012

Professores da rede estadual em greve a partir do dia 16


Os professores da rede estadual estão em greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, dia 16. E no primeiro de greve os professores acampam em frente a Assembleia Legislativa - ALESE a partir das 8h, pois às 9h a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo participa de audiência pública na Comissão de Educação da ALESE, que também contará com a presença do secretário de Educação, Belivaldo Chagas.

A decisão de paralisar as atividades por tempo indeterminado foi tomada na assembleia da categoria realizada no último dia 10. “Não vamos aceitar que a nossa carreira por qual batalhamos através de décadas de luta seja destruída”, afirmou a presidenta Ângela Maria de Melo.

Não pagará piso

Na última audiência com o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Oliveira Júnior o governo apresentou a sua versão de pagamento do piso.

Para o governo de Sergipe somente os professores em início de carreira com formação em nível médio têm direito ao reajuste de 22,22%. Os professores com formação em nível médio, independente do tempo de serviço, terão como vencimento R$1.451. Da forma apresentada pelo secretário, o professor de nível médio que tiver 3 ou 30 anos de magistério terá o mesmo vencimento. Isso não é pagar piso.

Para os professores com formação em nível superior a revisão da tabela de vencimentos para os professores dos demais níveis (II, III, IV e V) não seguirá a Lei do Piso e será baseada no IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo que está na faixa dos 6,5%.

Perdas entre 18% e 25%

Na assembleia a direção do SINTESE apresentou os primeiros cálculos do impacto do não cumprimento da lei do piso pelo governo do Estado. Além de um reajuste menor, os professores também têm um impacto negativo na progressão vertical.

Atualmente um professor com nível superior recebe no salário inicial 40% a mais que um educador com nível médio. Com essa forma de revisão salarial apontada pelo governo do Estado essa diferença cairia para 21,97%. As perdas para os educadores com doutorado chegam a 25,75%.

“Esses cálculos já demonstram as perdas levando em conta somente o vencimento inicial, ao calcularmos as demais componentes do salário do professor esse prejuízo será muito maior”, apontou Roberto Silva dos Santos, diretor do Departamento de Base Estadual do SINTESE.

Fonte: http://www.sintese.org.br/index.php?/Rede-Estadual/professores-da-rede-estadual-em-greve-a-partir-do-dia-16

sexta-feira, 9 de março de 2012

Valorização do professor - Ministro defende cumprimento da Lei do Piso em encontro de secretários


Natal - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu nesta quinta-feira, 8, na abertura da reunião ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em Natal, o reajuste de 22,22 % aplicado ao piso nacional de salário do magistério. "Sei que para alguns estados e municípios, o reajuste pode ter sido forte e gerar dificuldades, mas, estamos falando de apenas dois salários mínimos", disse.

Mercadante lembrou que alguns secretários e a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Carlini, que estava presente, eram parlamentares quando o piso e a forma do seu reajuste (proporcional ao custo aluno do Fundeb) foram aprovados no Congresso Nacional, em 2008. "Nós votamos na lei e não houve objeção. Ao contrário, houve um grande consenso. Se não recuperarmos o valor do piso dos professores não teremos como atrair os jovens para a carreira. E todos sabemos que somos carentes de professores em todas as etapas da educação", ponderou.

O ministro ressaltou ainda que o dispositivo da lei queassegura um terço da jornada dos professores fora da sala aula também deve ser cumprido e lembrou que o Supremo Tribunal Federal votou pela constitucionalidade da lei ao examinar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta por cinco governadores. "Mas é preciso discutir essa questão dentro de um processo pedagógico. A hora atividade é para melhorar a educação, a aprendizagem e para o professor avaliar seus alunos, preparar as aulas, dedicar-se à sua formação", lembrou.

Mercadante concluiu sua intervenção fazendo um apelo aos secretários estaduais para que mobilizem suas bancadas parlamentares para aprovar com urgência o Plano Nacional de Educação para o período 2011-2020. "É fundamental aprová-lo este ano. Não podemos nos dar por satisfeitos. Precisamos aumentar os recursos para a educação", disse.

Neste sentido, o ministro ainda apelou aos secretários para que componham uma grande mobilização pela vinculação dos recursos do Pré-Sal para a educação. "Não podemos perder esta oportunidade".

Aloizio Mercadante passa esta quinta-feira em Natal. Depois da
abertura da reunião do Consed, ele participa da entrega de 120 ônibus do
programa Caminho da Escola, adquiridos pelo governo do estado. Anuncia também a construção de três novos campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, nos municípios de Canguaretama, Ceará-Mirim e São Paulo do Potengi.

Assessoria de Comunicação Social - Quinta-feira, 08 de março de 2012