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sexta-feira, 7 de julho de 2023

José Costa: Fatos que marcaram minha vida em 62 anos de idade


     Hoje, 07 de julho de 2023, ao completar 62 anos de existência, gostaria de compartilhar com amigos e familiares alguns fatos marcantes da minha vida pessoal, familiar e profissional. Como é quase impossível lembrar-me de todos os acontecimentos, vou relatar os mais importantes, memoráveis e inesquecíveis de minha vida, em ordem cronológica:

 

     Em 07 de julho de 1961, numa sexta-feira, nasci na casa situada a Praça João Pessoa com os cuidados e trabalho de parto da Cecília parteira. Meus pais Maria da Graça Costa e Josias Costa já tinham dois filhos, Tonho e Cida, e posteriormente, nasceram Dete, Lourdes e Luzia (in memoriam).

 

     Tive uma infância brincando e jogando pelada com meus amigos e irmãos na Praça João Pessoa, e passando finais de semana ou tirando férias escolares no sítio da minha tia Alaíde no Batula ou no sítio do meu tio Zequinha na Fazenda Grande.

 

     Aos 7 anos, iniciei meus estudos na 1ª série do primário no Grupo Escolar Guilhermino Bezerra. Precisei levar umas chineladas de minha mãe por não querer ir à escola, mas é claro que fui e continuo estudando até os dias de hoje.

 

     Em outubro de 1972, quando eu tinha 11 anos, meu pai faleceu por motivo de doença. A partir daquele momento, mãe criou e educou os cinco filhos com amor e dedicação. No final do ano, terminei o 4º ano primário.

 

     Em janeiro de 1973, fiz a prova de admissão para estudar a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga e fui aprovado, pois era o sonho de todos os alunos itabaianenses.

 

     Em 1976, comecei a praticar basquete nas aulas de educação física com o Professor Romilto Mendonça e foi onde surgiu a paixão pelo basquete que posteriormente marcou a minha vida profissional. Participei dos Jogos Estudantis em Aracaju pela categoria A de basquete. A melhor classificação da minha participação nos jogos foi em 1979, um honroso 4º lugar, com o professor José Antônio Macêdo.

 

     No final do ano de 1979, concluí o 3º Ano do Segundo Grau, atualmente Ensino Médio.

 

     Em janeiro de 1980, fiz o vestibular para o Curso de educação física da UFS e fui aprovado, um sonho concretizado, pois desde a 8ª série já tinha decidido sobre a minha futura profissão, ser professor de educação física. Em abril, um mês após ter iniciado os estudos na UFS, consegui o emprego de professor de educação física no Colégio Estadual Murilo Braga, já que naquela época, o universitário poderia ser contratado pelo Estado. Ainda no mesmo ano, especificamente no mês de junho, comecei a namorar a aluna Madileide, com quem casei alguns anos depois.

 

     Nos Jogos da Primavera de 1981, ganhei minha primeira medalha como técnico de basquete pelo CEMB, campeão pela categoria A feminina de basquete, disputando a final contra o Colégio Castelo Branco, na quadra da Associação Atlética de Sergipe. Como técnico de basquete, ganhei mais de duzentas medalhas em competições oficiais com os colégios onde trabalhei.

 

     Em 1984 e até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e ao mesmo tempo ensinei basquete. Em 1984, criei a Associação Itabaianense de Basquete para organizar, desenvolver e incentivar a prática do esporte em Itabaiana.

 

     Em agosto de 1985, concluí o curso de educação física da UFS e recebi o diploma no Ginásio de esportes Constâncio Vieira juntamente com os meus colegas e familiares. Mais um sonho realizado com muito esforço e dedicação, pois no período de 1980 a 1985 eu estudava e trabalhava.

 


    
Durante 6 anos, namorei com Madileide e em julho de 1986, nós nos casamos na Paróquia Santo Antônio e Almas de Itabaiana com as presenças de familiares, amigos e alunos. Neste ano, através de uma ideia minha, a Prefeitura de Itabaiana implantou o Projeto Rua de lazer, nele trabalharam os professores Benjamim Alves, Jair Marinheiro, Josiel Souza, Valtênio Alves e Wilson Reis.

 

     Em março de 1987, criei o Jornal do Basquete para informar e divulgar as notícias do basquete de Itabaiana.

 

   Em janeiro de 1988, fui ao colega e amigo Neto, vice-diretor do Colégio Graccho e solicitei o emprego de professor de basquete, fui atendido e trabalhei nesta grande instituição de ensino por 22 anos.

 

     Em agosto de 1988, nasceu meu primeiro filho, Júnior; em novembro de 1990, o segundo, Lucas e em fevereiro de 1992, Thiago, três bênçãos de Deus em minha vida.

 

      Em março de 1989, com a indicação do coordenador Cobrinha, Jairton Guimarães, fui contratado pelo Colégio Salesiano para ensinar basquete. Trabalhei por 21 anos e aprendi muito com os ensinamentos de Dom Bosco, grande educador.

 

     Em 1993, recebi o convite de Irmã Auxiliadora para dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco, aceitei e posteriormente lecionei voleibol, handebol e educação física.

 

     Em julho de 2002, foi publicado no Jornal Cinform com o título de “Saudades dos Jogos da Primavera” o primeiro entre centenas de artigos escritos por mim. Alguns artigos já foram publicados nos principais sites de Sergipe, entre eles: Nenotícias, Faxaju, Infonet, Itnet, Jornal da Cidade, FM Itabaiana, entre outros.

 

     Em 2003, minhas equipes do Colégio Dom Bosco venceram 3 copas sergipana de voleibol em Aracaju e ganhamos o direito de representar Sergipe nos Jogos Estudantis Brasileiro, JEBs, em Brasília. Ao final do ano, a Federação Sergipana de Voleibol, FSV, escolheu-me como o melhor técnico de voleibol feminino do Estado.

 

     Em 2006 e 2007, assisti a duas competições internacionais, o Campeonato Mundial de Basquete feminino, em São Paulo e os Jogos Panamericanos, no Rio de Janeiro, respectivamente. Em ambas, meu filho Júnior viajou comigo.

 

     Em outubro de 2008, fui homenageado com uma placa pela Secretaria de Estado da Educação na solenidade de abertura do Encontro Estadual de Educação Física pelos relevantes serviços prestados a educação física no Estado.

 

     Em 2009, criei o Blog Professor José Costa, abrangendo educação, esporte, saúde, cultura e cidadania. Ao final do ano de 2009, pedi demissão dos colégios Salesiano e Graccho por motivos pessoais. Sou agradecido pela acolhida e respeito ao meu trabalho por mais de 21 anos.

 

     Em 2010, recebi o convite de Everton Oliveira para dar aulas de educação física no Colégio O Saber, onde continuo até hoje. Em julho de 2010, concluí a Pós-Graduação em Gestão Ambiental: Recursos naturais e estratégias de sustentabilidade pela Faculdade Educacional Araucária - FACEAR e do Instituto Superior de Educação Avançada – MASTERIDEIA.

 

     O ano de 2013 foi o mais triste para mim e minha família, pelas mortes da avó de minha esposa, Dona Maria, da minha sogra, Dona Bernadete e principalmente de minha mãe, Maria da Graça Costa, a qual devo tudo que sou. Estas três mulheres de fibra marcaram minha vida e de todos os familiares, pois tiveram uma história de amor, dedicação e exemplo de vida as suas famílias. No mês de agosto, tive a alegria do nascimento de minha querida netinha, Laisa, a criança mais linda do mundo.

 

     Em setembro de 2014, o Sindicato dos Profissionais de Educação Física e o Conselho Regional de Educação Física me homenagearam com um troféu pelo trabalho dedicado à modalidade esportiva Basquetebol no Estado de Sergipe.

 

     Em abril de 2015, fui homenageado pela Associação Basquete Coletivo pelos 35 anos dedicados ao basquete sergipano como técnico, mestre e amigo do esporte.

 


      Em novembro de 2015, nas comemorações do 66º aniversário do Colégio Estadual Murilo Braga, fui homenageado com uma placa em reconhecimento pelos serviços prestados por 35 anos à instituição como professor de educação física.

 

     Em 7 de julho de 2016, ao completar 55 anos de idade, adquiri o direito à aposentadoria após 36 anos, 2 meses e 28 dias de trabalho no funcionalismo público estadual como professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga.

 

     Em agosto de 2016, concretizei o sonho de assistir a uma Olimpíada pessoalmente, a do Rio, juntamente com o meu filho Júnior e o primo Fábio Carvalho.

 

      Em 28 de fevereiro de 2017, foi publicada a portaria no Diário Oficial da minha aposentadoria no serviço público após 37 anos de serviços prestados à educação do Estado de Sergipe. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários do CEMB que fizeram parte da minha vida profissional neste período.

 

     Em junho de 2017, tive a felicidade e o orgulho de ter os 3 filhos formados: José Costa Júnior em Administração, Thiago Carvalho Costa em Engenharia Civil e Lucas Carvalho Costa em Medicina Veterinária. Obrigado Deus por esta etapa concluída na vida de meus filhos.

 

     Em 12 de outubro de 2017, tive a satisfação de ter participado juntamente com minha esposa Madileide da Festa dos 300 anos da Aparição de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte, São Paulo.

 

     Em 26 de janeiro de 2018, no lançamento do Guia Comercial e Cultural de Itabaiana, fui homenageado por Edson Martins Consultoria e Publicidade com o Troféu Revista Impactos por apoiar a cultura em Itabaiana.

 

     Em 02 de março de 2018, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários dos colégios em que trabalhei e que fizeram parte da minha vida profissional neste período. Continuo lecionando nos Colégios Dom Bosco e O Saber, e com as graças e bênçãos de Deus, espero continuar contribuindo na formação integral de crianças e adolescentes por muitos e muitos anos.

 

     Em junho de 2018, fui homenageado pela Associação Itabaianense de Basquete, na final do 28º Campeoanto Serrano de Basquete, pela dedicação ao esporte por 34 anos. A homenagem ocorreu no Ginásio Poliesportivo Chico do Cantagalo.

                                   


    
Em 15 de dezembro de 2018, fui um dos homenageados pela CDL de Itabaiana com a Homenagem Especial de 2018, “honraria reservada a personalidades ou entidades que prestam relevantes serviços a classe lojista”. O título foi a mim entregue pelo amigo e ex-aluno de basquete do Colégio Estadual Murilo Braga Jâmisson Ferreira, Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas.

 

     Em setembro de 2019, lancei o Livro Minhas Memórias na Bienal do Livro de Itabaiana.

 

     Em outubro de 2020, encerrei minhas atividades profissionais no Colégio Dom Bosco após 27 anos de trabalho como Professor de Educação Física.

 

     Em maio de 2021, tomei a 1ª dose da vacina contra a Covid-19, esperança de vida.

 

     Em 11 de março de 2022, fui homenageado na Solenidade de posse dos novos membros do Centro Acadêmico de Letras (CAL) do Colégio O Saber por meio da comanda Carneirinho de Ouro com a seguinte inscrição: “Em reconhecimento ao seu trabalho e importância na história do Colégio O Saber”.

 

     Em abril de 2022, conclui a construção da Galeria Maria de Gustavo, situada na Rua Padre Felismino, em Itabaiana.

 

      Em dezembro de 2022, o Blog Professor José Costa alcançou a marca histórica de 16 milhões de acessos.

 

     Em 09 de abril de 2023, completei 43 anos de magistério como Professor de Educação física nos Colégios Murilo Braga, Graccho, Salesiano, Dom Bosco e O Saber contribuindo na formação integral de milhares de alunos.

 

     Em 17 de junho de 2023, fui homenageado no encerramento do 29º Campeonato Serrano de Basquete pela Associação Itabaianense de Basquete.

 

     Agradeço a Deus pelos 62 anos de existência e rogo a Ele que continue abençoando e iluminando minha caminhada, concedendo-me muitos e muitos anos de vida ao lado de meus familiares e amigos para que eu possa contar mais fatos marcantes de minha vida.

 

     José Costa

 

E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.

Colossenses 3:23-24

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Quanto vale um professor? Apenas 2,5%.


Meus caros e caras colegas, quero apenas 2,5% da sua atenção. O texto é pequeno, não tomará 2,5% do seu tempo.

 

Nós professores, gastamos mais de 2,5% da nossa vida apenas na faculdade para concluir a graduação. Contudo, após a formatura, passamos a estudar mais de 2,5% por mês (18 horas) para melhor se atualizar ante às informações midiáticas.

 

Faz tempo que o professor de todas as profissões não é valorizado. No entanto, após muita luta, conquistamos o Piso Salarial (Lei nº 11.738/2008). Ressalta-se que Sergipe nunca pagou sequer 2,5% de atualização do Piso que já completou 15 anos de vigência.

 

O ex-governador Belivaldo (retirou a regência de classe e plano de carreira), o senador Laércio Oliveira (Multi privatizador), o secretário da educação, Zezinho Sobral (não entende 2,5% de educação) e o atual governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (Governo 2,5%), formam o quarteto cujo lema poderia ser: "Todos contra a educação". São os verdadeiros inimigos da educação em Sergipe. Eles não representam 2,5% dos políticos desse pequeno estado, mas, ultimamente, controlam quase 100% da Assembleia Legislativa de Sergipe, bem como a imprensa (televisão e rádio) que veicula aproximadamente 2,5% da luta dos professores e quando fazem, não passam a mensagem de que lado está a lei.

 

Não custa lembrar que, o atual governador sergipano é dono do segundo maior salário do Brasil, 39.293,32 reais, mas agora em abril, concedeu-lhe um aumento, através da ALESE, não de 2,5%, mas de 6%, ou seja, já está recebendo 41.650,92 reais. Como corolário dessa política, o governante do estado sergipano, tem a intenção privatizar grande parte das estatais, isso não significa apenas 2,5%. Dessa forma, deixará 53% dos jovens universitários sem concurso, inclusive, para o magistério. Como se não bastasse, o governador enviará para Assembleia Legislativa um projeto para que os secretários de estado possam acumular os 20,000.00 reais do cargo em comissão com salário efetivo, caso seja servidor público. Seguramente, isso representa mais de 2,5% de aumento real.

 

Mas quero 2,5% da atenção de você que não é professor, mas que apoia esse governador. Aqui vão dois lembretes: provavelmente você já passou por uma escola e deve saber que sem os educadores ela não existe, e por último, as maldades contra a educação, futuramente também lhe atingirá muito mais que o percentual de 2,5%.

 

Por isso, os responsáveis dos estudantes, devem cobrar do governador para que ele cumpra a lei e respeite os professores dos seus filhos.

 

Prof. Eleomar Marques


segunda-feira, 2 de agosto de 2021

José Costa: 36 anos de graduação em Educação Física pela UFS


     Acredito que o maior sonho de qualquer estudante é o de passar no vestibular em um curso escolhido por ele e poder no futuro trabalhar no que gosta. E assim, aconteceu comigo quando estudava a 8ª série, em 1976, ao praticar basquete no Colégio Estadual Murilo Braga com o Professor Romilto Mendonça. Naquele momento, resolvi que queria ser professor de educação física.

 

     Em 1979, quando cursava o 3º Ano Científico e jogava basquete na categoria B com o Professor José Antônio Macedo, ele já sabendo do meu interesse em ser professor, convidou-me para ser seu auxiliar nos treinos da categoria A masculino, proporcionando a mim aprendizagem para a futura profissão. Depois que passaram os jogos estudantis, o Professor Gercivaldo Santos me propôs a dar iniciação de basquete a uma de suas turmas femininas sob sua orientação e assim eu fiz. Essas duas ações incentivaram a alimentar o meu sonho de ser professor de educação física.

 


     Em janeiro de 1980, fiz o vestibular para o Curso de Licenciatura Plena em Educação Física da Universidade Federal de Sergipe e fui aprovado a estudar no 1º período. Com a aprovação, solicitei a UFS o direito de morar na “República”, casa alugada pelo DAA da UFS, que servia de alojamento para os alunos do interior, mas a vaga foi negada a mim. Na época, minha mãe não tinha recursos financeiros suficientes para custear as minhas despesas com alimentação e viagens todos os dias para Aracaju. Então, tive a ideia de procurar o líder político Chico de Miguel para lhe pedir a indicação de um emprego como professor de educação física do Estado, especificamente no CEMB, escola que eu tinha estudado por 7 anos. Contei o que tinha ocorrido e ele me encaminhou à DRE’3 para tirar os documentos necessários para o trabalho. Na época, o Governo do Estado permitia que acadêmicos da UFS pudessem lecionar. Durante todo o curso, eu estudava na UFS e ensinava educação física no CEMB.

 

     No primeiro ano do curso, só fiz matérias teóricas nos Centros Acadêmicos da UFS, no centro de Aracaju, a exemplo do prédio que atualmente funciona o IPES, próximo ao Colégio Atheneu. Eu viajava para Aracaju no ônibus dos estudantes que saía da Avenida Dr.  Luiz Magalhães. As aulas práticas eram realizadas no Campus Universitário em São Cristóvão, pois apenas o Departamento de Educação Física funcionava lá.

 

     Em 1981, comecei a ter aulas práticas, a exemplo da disciplina Desportos Coletivos, mas infelizmente adoeci de pneumonia e fiquei afastado do curso por um mês para o tratamento da doença com o Dr. Bertrand Góis. Retornei para as aulas, mas tive uma recaída da doença, o que forçou o meu afastamento do curso naquele período. Em agosto, retornei às aulas, estudando as disciplinas que tinha perdido no 1º semestre. A partir desse ano, comecei a viajar de Kombi com Juarez e também com Silva. Foram centenas de viagens Itabaiana-Aracaju-Itabaiana e graças a Deus nunca presenciei nenhum acidente.

 

      A cada ano, os horários das minhas aulas sempre mudavam, pela manhã ou pela tarde e à noite, era quando precisava trocar de horário no trabalho no CEMB, e felizmente tive um excelente amigo e colega de profissão, José Antônio Macedo, que como nós ensinávamos a mesma modalidade, o basquete. Ele mudava seu horário de trabalho para permitir que os meus estudos pudessem continuar sem atrasos.

 

     O curso de Educação Física, além das disciplinas esportivas, também oferecia matérias de outros departamentos, a exemplo de Ciências Biológicas e da Saúde e eu fiz algumas que eram obrigatórias e outras optativas. No 10º período, que era para ter sido o último, acabei me matriculando na disciplina Fisiologia Humana do curso de Medicina, mas infelizmente, fui reprovado, por sinal, foi a única disciplina que reprovei durante o curso e tive que adiar a minha formatura para o 1º período do ano seguinte, 1985. Como faltavam apenas 4 créditos, eu me matriculei na disciplina Judô, que tinha apenas uma aula por dia, de terça a sexta. Ao final do semestre, fui aprovado na disciplina e pude me formar como Professor de Educação Física.

 


     Como eu atrasei o curso por causa do meu trabalho, da doença e da perda de uma matéria no 10º período, acabei me formando com uma turma que não era a minha no início dos estudos. A maioria dos colegas que se formaram comigo eram do 1º período de 1982. Dos 35 formandos de 1985.1, cinco eram de Itabaiana Aelson, Benjamim, Henrique, José Costa e Valtênio. Os demais foram: Amabílio, Ana Angélica, Ana Muffareg, Ana Zilda, Antonina, Bárbara, Carlos Alberto, Carlos Henrique, Clay Barros (in memoriam), Cleber (in memoriam), Clédida, César, Dansílvia, Elileuba, Florita, Gilson, Helenita, Ivana, João José, Joran, Jorge Leite (in memoriam), José Antônio, Josefa Virgínia, Leida Lima, Lucineide, Maria Auxiliadora, Maria Vilma, Manoel Mário, Marta, Nairson (in memoriam) e Rosalanda.

 

     Tive excelentes e competentes professores em todos os departamentos da UFS, e em especial, os mestres do Departamento de Educação Física, foram eles: Aline, Betinho, Cândido (in memoriam), César Cabral,  Conceição, Dagoberto (in memoriam), Edma, Dr. Evandro, Fernando, Homero (in memoriam), Jurinha (in memoriam), Márlio, Martinha, Maurício, Pedro Jorge, Plínio, Sérgio Giansante e Shizuca (in memoriam).

                                     


    
Em 02 de agosto de 1985, chegou o tão sonhado dia da formatura. Pela manhã, no Departamento de Educação Física no Campus Universitário, ocorreu a Aula da Saudade que foi ministrada pelo Professor César Cabral e, posteriormente, o Descerramento da Placa. À noite, às 18 horas, ocorreu a Missa em Ação de Graças na Igreja de Nossa Senhora Menina no Bairro São José, em Aracaju, e até hoje quando ouço a música “Pra não dizer que falei das flores”, de Geraldo Vandré, vem à lembrança a minha formatura, pois foi a canção de entrada dos formandos. A partir das19h30, ocorreu a Colação de Grau no Ginásio de Esportes Constâncio Vieira, com a presença dos alunos formandos e seus familiares. Estavam me acompanhando a minha mãe, Maria da Graça Costa (in memoriam) e minha noiva, Josefa Madileide de Carvalho. Foi um dia muito especial que nunca esquecerei pela concretização de um sonho que tive aos 15 anos em ser Professor de Educação Física.

 


     Alguns dias após a formatura, eu, Aelson, Benjamim, Henrique e Valtênio convidamos os professores do Departamento de Educação Física da UFS e nossos familiares e realizamos uma festa de confraternização no Bar de Silveira, onde atualmente fica a Galeria Zumar Center em Itabaiana. Como eu, Benjamim e Valtênio já trabalhávamos no Colégio Estadual Murilo Braga, fizemos uma festa para nossos alunos em comemoração à nossa formatura.

 

     Em agosto de 2015, foi realizado um encontro da turma de formandos 1985.1 e os ex-professores do Departamento de Educação Física da UFS para comemorar os 30 anos de formatura. Infelizmente, por problemas pessoais, não fui ao encontro com os colegas.

 

     Hoje, 02 de agosto de 2021, não só eu que está comemorando 36 anos de formatura no Curso de Educação Física pela UFS, mas todos os formados naquela oportunidade e que atuam ou atuaram na educação sergipana como professores de Educação Física.

 

     Graças aos conhecimentos adquiridos no Curso de Educação Física venho contribuindo ao longo de 41 anos na formação integral de milhares de alunos dos Colégios Murilo Braga, Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber. Rogo a Deus que Ele ilumine e abençoe todos os dias de minha vida com saúde para que eu possa continuar trabalhando a favor dos estudantes por muitos e muitos anos.

 

Professor José Costa

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Professor José Costa: 40 anos de trabalho como Professor de Educação Física


Hoje, 09 de abril de 2020, completo 40 anos de magistério.  O sonho de ser Professor começou em 1976, quando estudava a 8ª série e praticava basquete com o Professor Romilto Mendonça no Colégio Estadual Murilo Braga. Após a conclusão do 3º ano cientifico, atual ensino médio, em 1979, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado.

Em 09 de abril de 1980, um mês após ter iniciado os estudos na UFS, assinei o contrato de trabalho na Secretaria da Administração como Professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga, já que naquela época o universitário poderia ser contratado pelo Governo do Estado. Em agosto de 1985, fui diplomado pela UFS, mais um sonho realizado com muito esforço e dedicação, pois no período de 1980 a 1985, eu estudava na universidade e trabalhava no CEMB.

Em quase 37 anos que trabalhei no CEMB, ensinei educação física do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio, mas principalmente treinei milhares de alunos através do basquete que representaram o colégio em diversas competições oficiais no Estado. Também criei a Associação Itabaianense de Basquete para organizar, desenvolver e incentivar a prática do esporte em Itabaiana, fundei o Jornal do Basquete, para informar e divulgar as notícias do basquete de Itabaiana para todo o Estado e criei o Campeonato Serrano de basquete, um dos melhores de Sergipe.

Em 1984 e até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e ao mesmo tempo ensinei basquete. Em 1985, através de minha sugestão, a Prefeitura de Itabaiana implantou o Projeto Rua de lazer, e nele trabalharam os professores Valtênio, Benjamim, Wilson, Jair, Josiel e eu.

Em março de 1988, comecei a dar aulas de basquete no Grêmio Escolar Graccho Cardoso. Lecionei também educação física aos alunos do 2º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio. Tive a honra e o orgulho de trabalhar por 22 anos com a família Graccho.

Em março de 1989, fui contratado pelo Colégio Salesiano para ensinar basquete. Também lecionei educação física do 4º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. Trabalhei por 21 anos nessa grandiosa instituição de ensino.

Em março de 1993, fui contratado para lecionar basquete no Colégio Dom Bosco, posteriormente, comecei a dar aulas de voleibol, handebol e educação física do 4º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. Continuo até os dias atuais. Em 2020, concretizei um sonho antigo, dar aulas às turmas do 4º ano no Dom Bosco, e algo especial ocorreu na minha profissão, estou ensinando a um aluno cuja avó foi minha aluna de basquete quando estudou a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, em 1983.

Já faz algum tempo que trabalho no Colégio O Saber, lecionando Educação Física do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio.

Tenho orgulho de ter sido campeão por todas as escolas que trabalhei nas diversas competições escolares de voleibol, handebol, futsal e, principalmente, do basquete ganhando com meus alunos mais de 200 medalhas. Mas, o maior orgulho que tenho como professor é de ter contribuído na formação integral de milhares de alunos nos 5 colégios em que trabalhei nestes 40 anos.

Em julho de 2010, concluí a Pós-Graduação em Gestão Ambiental: Recursos naturais e estratégias de sustentabilidade pela Faculdade Educacional Araucária - FACEAR e do Instituto Superior de Educação Avançada – MASTERIDEIA.

Em 28 de fevereiro de 2017, foi publicada a portaria no Diário Oficial da minha aposentadoria no serviço público após 37 anos de serviços prestados à educação do Estado de Sergipe.

Em 02 de março de 2018, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber.

Pelo reconhecimento ao meu trabalho nesses 40 anos recebi algumas homenagens que me fizeram muito feliz, com placas e troféus por várias entidades, entre elas destaco: da Secretaria de Estado da Educação pelos relevantes serviços prestados à educação física no Estado; do Conselho Regional de Desportos do Estado de Sergipe, voto de louvor pelos serviços prestados ao basquete de Itabaiana; do Sindicato dos Profissionais de Educação Física- SINPEFES e o Conselho Regional de Educação Física- CREF/13 pelo trabalho dedicado à modalidade esportiva basquetebol no Estado de Sergipe; da Associação Basquete Coletivo pelos 35 anos dedicados ao basquete sergipano como técnico, mestre e amigo do esporte; do Colégio Estadual Murilo Braga pelos serviços prestados por 35 anos à instituição como professor de educação física; do Guia Comercial e Cultural de Itabaiana por apoiar a cultura em Itabaiana, da Associação Itabaianense de Basquete pela dedicação ao esporte por 34 anos; da CDL de Itabaiana pelos relevantes serviços prestados a classe lojista.

Que Deus, na sua infinita bondade, dê-me muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como faço há 40 anos e continuo lecionando nos Colégios Dom Bosco e O Saber. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso aos alunos e às instituições de ensino, sempre com orgulho de ser Professor.

Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários dos colégios onde trabalhei e que fizeram parte da minha vida profissional nestes 40 anos.

Professor José Costa

segunda-feira, 30 de março de 2020

Léo Wander: professor, compositor, radialista e cantor itabaianense


     Em 13 de Outubro de 1974, nascia em Itabaiana Wanderley da Cunha Santos, filho de José Gersonito Santos e Maria da Cunha Santos. Estudou o primário na Escola Educandário Nossa Senhora Menina de Maria Branquinha e o ensino fundamental e o médio no Colégio Estadual Murilo Braga onde foi aluno de seu pai na disciplina educação física.  Graduado em Letras Português pela UNIT e pós-graduado em Educação básica pela UFS, no início dos anos 2000 lecionou a disciplina de Português no Colégio Estadual Murilo Braga, no Colégio Estadual Eduardo Silveira e na Escola Municipal Vice-governador Benedito Figueiredo.

     Desde criança, a sua paixão era a música e o seu sonho ser cantor, tendo ganhado seu primeiro violão aos 10 anos de idade. Iniciou sua vida artística cantando em bares, mas também já cantou na feira de Itabaiana, praças públicas, circos e participou de shows de calouros na televisão, do 1º Canta Nordeste em Sergipe e do Programa de TV “Você em dia” cantando vários sucessos da MPB.

     O primeiro compromisso profissional de Léo Wander, nome artístico de Wanderley, foi cantar num trio elétrico animando milhares de foliões na Micarana, micareta de Itabaiana, e sagrando-se cantor revelação da festa.  Léo Wander foi um dos fundadores do grupo musical Acauã, com o saudoso Valfredo.
  
Durante sua vida profissional já dividiu o palco com grandes nomes da música popular brasileira, entre eles: Agnaldo Timóteo, Adelmário Coelho, Fernando Mendes, Mara Maravilha, Robinson Monteiro, Banda Forró Caju, Padre Alessandro, Reginaldo Rossi, Lairton, Paulo Ricardo, Banda G Som, Carla Cristina da Banda As Meninas e Joana.

     Em 1997, lançou seu primeiro CD, Amigos da Terra. Em 2009 e 2011, gravou o DVD com canções de cantores da MPB e de sua autoria. Entre as suas composições merecem destaque: Intrigas, Meditações, Encanto da sereia, Solidão de você, Amigos da terra, Nordestino brasileiro em coautoria com Luiz Fontinele, músico e compositor, e sua primeira música, Caminhoneiro itabaianense, a qual esboça a essência do itabaianense: a admiração pelo trabalho de um povo incansável naquilo que faz a beleza da cidade e o engrandecimento de sua gente, e que foi em homenagem ao idealizador da Festa do Caminhoneiro, Antônio Francisco da Cunha, o saudoso “Rolopeu”.
  
     Léo Wander tinha outro sonho: o de ser radialista. Por isso, fez o Curso de Rádio e TV pela ABLAP – Associação Brasileira de Locutores, Apresentadores e Produtores de Rádio e TV concluindo-o em maio de 2014. No mesmo ano, por indicação do empresário e Diretor da FM Itabaiana, Carlos Eloy, iniciou seu trabalho como radialista no Programa Ensaio Geral apresentado por Marcos Nunes (in memoriam). A sua atuação no rádio foi inspirada e motivada pelo menestrel João Batista Santana (in memoriam), um dos melhores profissionais da radiofonia de Sergipe e do Brasil. Também comandou o programa Alvorada 93 por 4 anos no horário da madrugada. Atualmente apresenta o programa Love line de segunda a sexta das 10h à meia noite e aos domingos apresenta o programa Entre amigos na FM Itabaiana.

Em uma série de entrevistas já como profissional da comunicação, entrevistou a Cantora Marília Mendonça, o humorista Faxinildo do Programa do Ratinho, o saudoso rapadura do comando maluco e da Praça é Nossa do SBT, o ator e circense Marcos Frota e a irreverente Renata Alves, hoje apresentadora da rede Record de televisão.
  
     Léo Wander se destaca por uma trajetória de sucessos, pela qualidade musical, pelo exemplo de força e determinação. O seu show é espetacular com um grandioso repertório de músicas da MPB embaladas pela sua bela voz.  Contatos para shows através do facebook.com/leowandermpb

Por Professor José Costa - com informações de Léo Wander

domingo, 1 de março de 2020

José Costa: 27 anos de trabalho no Colégio Dom Bosco como Professor de Educação Física


     Em 1º de março de 1993, a convite da Irmã Auxiliadora, comecei a dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco. Já são 27 anos de trabalho como Professor de Educação Física em uma das maiores instituições de ensino de Sergipe. De lá para cá, ensinei educação física do 4º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio e também treinei equipes de voleibol que participaram de várias competições oficiais no Estado, entre elas: Jogos das Escolas Particulares de Sergipe, Jogos da Primavera, Jogos Escolares Tv Sergipe, Copas Sergipana de voleibol, Seletiva dos JEBs e Seletivas do Interior dos Jogos da Primavera. Em todas as competições o Colégio Dom Bosco ganhou medalhas. No total foram 20 medalhas sendo 06 de ouro, 11 de prata e 03 de bronze.

     Nestes 27 anos em que trabalho no Colégio Dom Bosco, os alunos foram incentivados a aspirar a títulos nas competições, mas, acima de tudo, aprenderam nas aulas de educação física e treinos do voleibol valores morais e sociais como: respeito, honestidade, justiça, responsabilidade, amor ao próximo, amizade, solidariedade e equilíbrio emocional que servem para a formação integral como seres humanos. Atualmente, leciono educação física aos alunos do 4º ano e 5º ano do ensino fundamental e da 2ª série do ensino médio.

     Tenho orgulho de já ter contribuído com compromisso e dedicação por 27 anos na formação integral de milhares de alunos de Itabaiana e municípios circunvizinhos que estudam ou estudaram no Colégio Dom Bosco através da educação física e do esporte.

     Agradecerei eternamente à Irmã Auxiliadora que me concedeu o emprego, e a atual diretora, Irmã Josefa Nery dos Santos que possibilitou a permanência no trabalho, mesmo depois de ter me aposentado. Um agradecimento especial ao Coordenador de Educação Física, José Ismary da Costa Santos, e à Coordenadora do ensino fundamental 1, Clesiane Nunes Fernandes Pimentel , que concretizaram um sonho antigo meu, de dar aulas às turmas do 4º ano, e em especial por nesse ano ensinar a um aluno cuja avó foi minha aluna de basquete quando estudou a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, em 1983. Daqui a dois anos, em 2022, se Deus permitir, vou concretizar outro sonho, o de ensinar a minha Netinha Laisa, já que também ensinei aos meus filhos no Colégio Dom Bosco.

     Agradeço a Deus por ter guiado, protegido e iluminado meus passos durante esta jornada de trabalho e rogo a Ele que abençoe todos que fizeram e fazem parte da família Dom Bosco, com a qual convivo há 27 anos, e que espero continuar convivendo por muitos e muitos anos.

Professor José Costa

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

2018: ano especial em minha vida!


Todos os meus 57 anos foram especiais em minha vida, mas nada comparado a 2018, com momentos inesquecíveis e importantes que vou compartilhar com os meus amigos: em janeiro, no lançamento do Guia Comercial e Cultural de Itabaiana, fui um dos homenageados com o Troféu Revista Impactos por apoiar a cultura no município serrano; em março, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber; ainda em março, fiz uma viagem inesquecível a Curitiba para participar do Retiro nacional “Evangelizar é preciso” do Padre Reginaldo Manzotti com minha esposa Madileide, as minhas irmãs Cida e Lourdes e meus sobrinhos Matheus e Felipe; em maio, fui homenageado pela Associação Itabaianense de Basquete pela dedicação ao esporte itabaianense por 34 anos; em julho, comemorei 57 anos de vida junto aos meus familiares; em Agosto, viajei a Santa Catarina com minha esposa Madileide, meu filho Lucas e sua noiva Jacquiciene, meu irmão Tonho e sua esposa Deise, minha irmã Cida e meus sobrinhos Matheus e Felipe onde visitamos Beto Carrero, Blumenau e Florianópolis; em outubro, viajei a São Paulo com minha esposa Madileide, minhas irmãs Cida e Lourdes e meus sobrinhos Matheus e Felipe para as comemorações dos 40 anos da Restauração da imagem de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte, também visitamos a Catedral de Frei Galvão em Guaratinguetá, a Catedral de Lorena, a Canção Nova em Cachoeira Paulista e São Paulo capital; em novembro, participei do Encontro dos colegas da Turma de 1979 do Colégio Estadual Murilo Braga; em dezembro, fui um dos homenageados pela CDL de Itabaiana com a Homenagem Especial de 2018, “honraria reservada a personalidades ou entidades que prestam relevantes serviços a classe lojista”; ainda em dezembro, fui um dos professores homenageados na formatura da 3ª série do ensino médio do Colégio O Saber, com o Troféu Oscar na categoria Espirito Jovem; participei das confraternizações de fim de ano das famílias Costa e Carvalho com esposa, filhos, irmãos, sobrinhos, cunhados, noras, primas; durante o ano letivo tive o orgulho e satisfação de lecionar e conviver com centenas de alunos dos colégios Dom Bosco e O Saber; este ano passei mais tempo brincando com a minha netinha Laisa e tive o orgulho de vê-la formada em Doutora do ABC, momentos inesquecíveis. Agradeço a Deus pelos 365 dias de bênçãos divinas, paz, saúde e prosperidade em minha vida, de minha esposa Madileide e dos meus filhos Júnior, Lucas e Thiago.

Com as graças e bênçãos de Deus espero que 2019 seja um ano melhor que foi 2018 e possa concretizar mais sonhos e projetos ao lado dos meus familiares, amigos e alunos.

José Costa

sexta-feira, 3 de março de 2017

Finalmente aposentado oficialmente

Após 36 anos, 9 meses e 20 dias de trabalho como funcionário público estadual no cargo de Professor de Educação Física do Colégio Estadual Murilo Braga em Itabaiana, foi concedido a mim a aposentadoria por tempo de contribuição pelo governo do Estado conforme a Portaria publicada no Diário Oficial em 03 de março de 2017. Agradeço a Deus por mais uma benção em minha vida!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Nenhum jovem quer virar professor no Brasil, mostra exame da OCDE

O que você quer ser quando tiver 30 anos?

A pergunta foi feita pela OCDE aos jovens de 15 anos avaliados, no ano passado, no Pisa, exame aplicado a cada três anos que busca medir a qualidade da educação nos países.

Uma parcela expressiva dos adolescentes brasileiros demonstrou interesse em trabalhar na área científica: 38,8% contra 24,5% do total na média das nações desenvolvidas.

Em 2006, o percentual de adolescentes brasileiros que queria seguir carreira em ciências era de 33,5%.

O interesse elevado e crescente de nossos jovens por ciências, no entanto, não teve nenhum efeito sobre seu desempenho na área.

O conhecimento dos nossos alunos em ciências está simplesmente estagnado há uma década. O mesmo ocorre com sua aprendizagem em leitura: parada desde 2000.

Em matemática, depois de uma evolução significativa entre 2003 e 2012, voltamos a estacionar.

Se a explicação para nosso fracasso educacional não está no interesse de nossos alunos por temas relevantes para o mundo atual como ciências, onde se encontrará?

Na trajetória de nossos gastos, talvez? Esse indicador é, afinal, muitas vezes citado como solução para todos os males educacionais.

A resposta, no entanto, tampouco parece estar aí.

O investimento brasileiro por aluno de 6 a 15 anos equivalia a 32% da média dos países ricos da OCDE em 2012. Em três anos, essa fatia saltou para 42%. O Chile com gastos quase iguais ao nossos tem desempenho acadêmico muito melhor.

Podemos procurar uma pista para a estagnação brasileira na diferença de desempenho entre nossos alunos pobres e ricos. Mas a busca também não nos leva longe.

Essa desigualdade existe, obviamente, e é enorme. Sua capacidade de explicar a trajetória das notas dos nossos alunos, porém, tem decrescido.

O nível socioeconômico dos alunos brasileiros respondia por 17% de seu desempenho em ciências em 2006. Em 2015, passou a ser responsável por 12,5% do resultado.

São outras questões relacionadas à qualidade do ensino, portanto, que elucidam a falta de progresso educacional dos adolescentes brasileiros.

A formação dos nossos professores pode ser uma delas. O percentual de docentes de ciências com graduação na área era de apenas 33% no Brasil contra 73,8% na média dos países ricos, em 2015.

Isso ajuda a entender porque 17% dos brasileiros de 15 anos dizem que seus professores nunca explicam ideias científicas nas aulas dessa disciplina. Nos países desenvolvidos, essa parcela cai para 11%. E, na Finlândia, uma superpotência educacional, é de apenas 5,7%.

Indicadores como esses contribuem para a compreensão de um dos dados mais chocantes das inúmeras tabelas divulgados pela OCDE nesta terça-feira (dia 6). No Brasil, muitos jovens querem trabalhar como engenheiros, médicos e arquitetos.

A parcela dos alunos brasileiros de 15 anos que declara interesse pelo magistério, porém, é zero, como mostra a tabela abaixo.


ofissional de esportes
20
Engenheiro
7,5
Arquiteto/designer
24,8
Médico
7
Profissional de saúde
0
Professor (secundário)
0
Professor (primário)
1,6
Desenvolvedor de softwares
17,90
Profissional do Direito
7
Profissional social ou religioso
1,20
Escritor/jornalista/linguista
4
Artista
8,8
Profissional de esportes
Essa informação oferece a dimensão do nosso enorme desafio educacional. Como melhorar a qualidade da educação se absolutamente ninguém quer ensinar?

Como mostrou a coluna de quatro semanas atrás, países que conseguiram saltos educacionais expressivos como a Finlândia começaram adotando medidas para melhorar a formação de seus docentes e aumentar a atratividade da carreira.

Sem passos significativos nessa direção, perigamos continuar estagnados por mais três anos.


quinta-feira, 7 de julho de 2016

Finalmente aposentado após 36 anos de trabalho

Hoje, 7 de julho de 2016, ao completar 55 anos de idade, adquiri o direito à aposentadoria após 36 anos, 2 meses e 28 dias de trabalho no funcionalismo público estadual como professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga, aguardando apenas ser chamado pelo governo para assinar os documentos relativos ao processo da aposentadoria.

     Vou relatar em poucas palavras minha história no Colégio Estadual Murilo Braga:

     Tudo começou em 1976 quando estudava a 8ª série no CEMB e iniciei a prática de basquete nas aulas de educação física com o Professor Romilto Mendonça a qual despertou em mim a paixão pelo esporte e que me motivou a ser professor.  
    
     Em 1979, o Professor José Antônio Macedo me proporcionou ser seu auxiliar nos treinamentos da categoria A do basquete masculino, o que contribuiu para aumentar o meu interesse a seguir a profissão de professor. Ao final do ano concluí o 3º Ano científico, atualmente Ensino Médio.
 

     Em janeiro de 1980, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado. Em 03 de março, iniciei meus estudos na UFS e ao mesmo tempo, comecei a lecionar educação física escolar e basquete no Murilo Braga, já que naquela época, o universitário poderia ser contratado como professor. Em 09 de abril de 1980, assinei o contrato de trabalho com o governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura.

     De 1984 até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e, ao mesmo tempo, treinava as equipes de basquete para participar das competições estudantis.

     No início da minha carreira dei aulas na quadra de cimento do colégio e no Módulo Esportivo, e a partir de 1994, elas foram realizadas no Ginásio José  Milton Machado, o Miltão, e em 2005, na quadra externa em frente ao colégio. Realizei diversas atividades esportivas e recreativas com meus alunos, entre elas: campeonato serrano de basquete, jogos internos, gincanas esportivas, caça ao tesouro, festas de São João e de confraternização de fim de ano e torneios esportivos de voleibol, handebol, futsal e basquete nas aulas de educação física.

     Os alunos de basquete participaram de várias competições oficiais no estado, não só representando o Murilo Braga, mas também Itabaiana, entre elas: os jogos da primavera, campeonato sergipano, jogos infantis, seletiva dos JEB’s, jogos escolares da rede pública de Sergipe e jogos estudantis ganhando mais de 60 medalhas.

     Trabalhei com vários diretores e todos respaldaram o meu trabalho enquanto estiveram à frente da direção desta grandiosa  instituição de ensino, foram eles: Maria Pereira (in memorian), Maria Mendonça, Adenilson Maciel (in memorian), Solange Noronha, Josefa Marlene, Matilde Santana, Irênio da Cunha, Maria Augusta, Terezinha de Jesus, Jovanka Praciano, Maria José Almeida, Maria Edilde,  Acácia Maria, João Alves, Fátima Gois, Edmilson Alves, Cleidinilson de Jesus, Aldo Franklin e Eder de Jesus Andrade.

     Nestes 36 anos, tive a satisfação de trabalhar e conviver no CEMB com professores de todas as disciplinas, mas de perto com os colegas da educação física, dos quais sempre tive a amizade e o respeito como: Aelson, Alberto Fontes, Aparecida, Assunção, Benildes, Benjamin, Costa Lima (in memorian), Gersivaldo (in memorian), Gersonito, Henrique, Ivonete, Jailde, Jair, Jorge Cruz, José Antônio, Josiel, Leila, Lucy, Marcos, Nailene, Nivaldo, Roberto, Ronaldo, Rosimeire, Sandra, Wilson, Valtênio e Zuleide.

    Todos os funcionários do Murilo Braga foram importantes colaboradores do meu trabalho, mas vou destacar o nome de um deles, Zé Miúdo (in memorian), que zelou com seu trabalho 24 horas por dia o Ginásio Miltão como se fosse uma extensão da sua casa.

     Não poderia esquecer os meus queridos alunos, que nestes 36 anos foram milhares, todos especiais, os quais sempre tive carinho, respeito, amizade e compromisso  através do basquete e da educação física, e enaltecendo a todos, vou destacar um deles, Carlos Augusto Moura, que disputou e foi campeão dos jogos da primavera e colaborou na arbitragem, organização e realização dos diversos campeonatos de basquete do Murilo Braga. Através do basquete e da educação física, contribuí na formação integral de milhares de alunos do Murilo Braga afastando-os do álcool, droga, más amizades, da violência e incentivando-os a estudar para ter um futuro melhor como cidadão.

     Estou triste e feliz ao mesmo tempo, triste porque não vou mais dar aulas no CEMB e feliz por ter a certeza do dever cumprido com honradez, compromisso e dedicação depois de 36 anos de trabalho. Sentirei muitas saudades e as lembranças ficarão para sempre na minha mente, como:  da convivência com os alunos e colegas, das viagens para disputar os jogos em Aracaju, das disputas de medalhas com os outros colégios, das vitórias, das derrotas, dos passeios com os alunos de basquete, dos lanches após o termino dos jogos da primavera, dos campeonatos de basquete em Itabaiana, etc.

     Obrigado aos alunos, pais, colegas, funcionários e diretores do Colégio Estadual Murilo Braga por fazerem parte da minha história profissional e de vida por mais de 36 anos.

     Um agradecimento especial a Deus por ter guiado, protegido e iluminado meus passos durante esta jornada de trabalho e rogo a Ele que abençoe todos que fizeram e fazem parte da família CEMB, com a qual convivi durante 36 anos, 2 meses e 28 dias, e que estarei presente por toda a vida.


Professor José Costa