Mostrando postagens com marcador Proteção. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Proteção. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 26 de junho de 2023

O inverno chegou! Se proteja da gripe com esses 7 alimentos


Médica nutróloga indica quais alimentos devem ser incluídos na dieta para fortalecer a imunidade e evitar o surgimento de uma gripe

 

No dia 21/6 começou o inverno no hemisfério sul, o que significa uma temporada com alta incidência de uma série de doenças, como a gripe, por exemplo. Nesse cenário, fortalecer a imunidade é indispensável, já que esta é a maneira mais eficaz de se proteger contra diversas enfermidades.

 

Pensando nisso, a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela revelou os alimentos que não podem faltar na dieta para manter a imunidade alta e afastar qualquer chance de contrair uma gripe. Confira:

 

7 alimentos que combatem a gripe

Própolis: segundo a especialista, o alimento tem ação antibacteriana, antifúngica, antiviral, anti-inflamatória e, além disso, antioxidante.

 

Abacaxi: a fruta é expectorante e auxilia na digestão, melhorando a saúde do intestino e, assim, aumentando a imunidade.

 

Hortelã: da mesma forma, o hortelã também é um bom digestivo. Além disso, a planta tem efeito analgésico e imunoestimulante.

 

Alho: o alimento é um conhecido antifúngico e cardioprotetor, indica a profissional.

 

Camomila: a planta é calmante e expectorante, por isso é uma boa opção de chá para aliviar alguns sintomas da gripe, como a tosse.

 

Mel: ele é um poderoso formador de anticorpos, mas não só isso. O alimento também é antisséptico e antioxidante

 

Limão, laranja ou acerola: seja qual for, todas as frutas são ricas em vitamina C, por isso reforçam a imunidade.

 

Receita de xarope natural para fazer em casa

Para afastar de vez qualquer chance de gripe, a Dra. Ana Luisa ensina a misturar todos os ingredientes em um poderoso xarope natural. Confira a receita:

 

Ingredientes

Suco batido feito com um abacaxi médio

Suco de 2 limões/ ou de uma laranja/ ou uma xícara de suco de acerola batido

1/2 xícara de chá de mel

10 gotas de própolis

1 xícara de chá (já preparado) de camomila

10 folhas de hortelã

2 dentes de alho

 

Modo de preparo

No suco de abacaxi bata o alho, junte ao mel e inclua o suco da fruta cítrica espremida e as folhas de hortelã e o alho. Transfira para um pote com fechamento a vácuo e acrescente a própolis. Está pronto para consumo. Mantenha na geladeira por 3 dias.

 

Outras opções para incluir no prato

Para quem ainda quer intensificar a saúde através da alimentação, a médica reforça que o consumo de verduras como brócolis e espinafre que são ricas em ferro e zinco são importantes. Além disso, os derivados do leite também são boas opções, pois contém microorganismos que fortalecem o sistema. A especialista cita ainda os cogumelos, como o shitake, que aumentam a produção das células responsáveis pela defesa do organismo.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/o-inverno-chegou-se-proteja-da-gripe-com-esses-7-alimentos.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades. Êxodo 23:25


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Vacina bivalente: o que é, características e como funciona


A vacina bivalente, que é produzida pela Pfizer, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, onde o seu uso seria para combater a COVID-19.

 

Esses imunizantes foram criados com o intuito de oferecer uma proteção extra contra a ômicron e as suas sub variantes, onde a autorização da agência reguladora é apenas para o uso emergencial.

 

Dessa forma, todas as pessoas podem estar seguras, onde assim como um laudo pcmso ppra ltcat, as vacinas possuem a função de proteger aqueles que a utilizam, entretanto atuam aumentando a sua imunidade.

 

Continue lendo este artigo e compreenda um pouco mais sobre o que são as vacinas bivalentes, como elas funcionam e entre muitos outros fatores.

 

O que são vacinas bivalentes?

As vacinas bivalentes são nada menos do que novas medicações que foram aprovadas pela Anvisa, onde estão atualizadas para serem utilizadas no combate às novas variantes de coronavírus, protegendo assim aqueles que o utilizam.

 

Essa vacina é extremamente necessária, uma vez que desde o começo da pandemia, em 2020, o vírus vem sofrendo inúmeras mutações, sendo esse um fator muito comum, entretanto, também bastante perigoso para os seres humanos.

 

As variantes atuam com pequenas mudanças entre si, mas também com algumas semelhanças, prejudicando o bem-estar.

 

Dessa forma, assim como empresas de mão de obra terceirizada, existem também a CLT, PJ, MEI e entre muitos outros, onde todos possuem a mesma função, entretanto com algumas variações entre si que a diferem.

 

Da mesma forma se dá as variações do coronavírus, onde eles atuam de formas muito semelhantes, mas também com as suas particularidades, ameaçando a saúde de quem a possui.

 

Atualmente, a mutação que está dominando o mundo é a ômicron, sendo esse bem diferente do vírus original.

 

Por esse motivo, as vacinas que são chamadas de “monovalentes” acabam fornecendo menos proteção para a variante dominante, todavia continuam ainda sendo muito eficazes para casos mais graves, óbitos e também hospitalizações.

 

Como você pode perceber, devido às mutações, as suas diferenças dificultaram a proteção de algumas vacinas contra o vírus, entretanto os casos mais graves continuam sendo ainda muito eficientes, diminuindo um pouco os riscos dessa pandemia.

 

De acordo com Meiruze Freitas, diretora da Anvisa, o principal objetivo do reforço com a vacina bivalente é o de expandir a resposta imune, sendo ela específica à variante ômicron, melhorando assim a proteção da população.

 

Todavia, a diretora alerta que as pessoas não atrasem com a sua vacinação de dose de reforço, que já é planejada para esperar o acesso à vacina bivalente.

 

Esse fator é essencial porque todas as vacinas de reforço que foram aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e também por COVID-19.

 

Além disso, principalmente os grupos de maior risco devem se atentar a tomar as vacinas, já que com as doenças e idade vem muitas limitações, como de mobilidade, precisando utilizar guincho hospitalar, mas também de imunidade, precisando do uso de vacinas.

 

Os imunizantes que foram indicados para o Brasil são da farmacêutica Pfizer, onde existe a “bivalente BA.1", protegendo contra a cepa original e a sub variante “ômicron BA.1”.

 

Além disso, também existe a “bivalente BA.4/BA.5”, protegendo contra a cepa original e contra as sub variantes “ômicron BA.4/BA.5”.

 

A Anvisa, assim como a Pfizer, reforça ainda que a vacina monovalente original ainda é um importante instrumento de combate à COVID-19 e não deve ser jogada fora por uma empresa de coleta de resíduos hospitalares, mas sim continuando sendo utilizada.

 

Como a vacina bivalente funciona?

A vacina da Pfizer funciona utilizando a tecnologia de ácido ribonucleico, ou seja, RNA, mensageiro, também sendo conhecido como mRNA.

 

Entretanto, diferente das imunizações tradicionais, onde é usada uma versão morta do vírus, com a finalidade de que o corpo pudesse produzir anticorpos, as vacinas de mRNA representam uma grande inovação na maneira de fabricar imunizantes.

 

Isso acontece porque o mRNA possui a função de carregar as informações que são necessárias para a síntese proteica.

 

Ela funciona como uma torre de vídeo, onde ela é usada para passar as informações do interior de uma pessoa para fora, entretanto, no caso da vacina, as informações do vírus são inseridas no organismo, transmitindo informações para a síntese proteica.

 

Com isso, esses dados são captados pelos ribossomos, sendo essas organelas que efetuam o trabalho de sintetizar proteínas dentro das células, entre outras funções.

 

A partir desse processo, o corpo possui a capacidade de produzir uma proteína específica, sendo essa conhecida como proteína S, usada pelo vírus para invadir as células que são saudáveis.

 

Assim, os anticorpos e linfócitos T, que fazem parte do sistema imunológico, podem aprender essa informação para então combater a proteína de um vírus real.

 

Dessa forma, assim como um sistema de videoconferência que recebe informações de outro aparelho para funcionar, o seu sistema imunológico também pode possuir essa troca de informação.

 

Com isso, é possível imunizar uma pessoa sem precisar que o corpo tenha um contato com o vírus, utilizando apenas um código genético.

 

Em quais lugares já foi aproveitada?

As vacinas bivalentes foram aprovadas pela Anvisa e são indicadas para a sua utilização na população em crianças a partir de 12 anos de idade.

 

Elas são indicadas como uma dose de reforço, onde devem ser aplicadas a partir de três meses depois da série primária de vacina ou de reforço anterior.

 

Entretanto, elas ainda não estão disponíveis no Brasil, onde em uma nota a Pfizer anunciou que é esperado que as vacinas BA.1 e BA.4/BA.5 cheguem ao país nas próximas semanas.

 

Atualmente, o contrato vigente de fornecimento de vacinas da Pfizer ao Brasil inclui a entrega de potenciais vacinas que são adaptadas a novas variantes ou para diferentes faixas etárias.

 

Com isso, o Ministério da Saúde declarou que vai solicitar à Pfizer o cronograma de envio dos lotes com os novos imunizantes. Já sobre a nova estratégia de imunização, referente quem irá receber a nova vacina, a pasta diz que ainda está definindo.

 

Assim, as orientações para a aplicação da vacina e o cronograma de distribuição serão formalizados em nota técnica aos estados nos dias seguintes.

 

Todavia, alguns países já liberaram o uso dessa vacina, onde a vacina bivalente BA.1 está aprovada em cerca de 35 países.

 

Já em relação à vacina bivalente BA.4/BA.5, essa está aprovada em 33 países em seu total, onde dentre eles, podem-se citar:

 

Canadá;

Japão;

Reino Unido;

Estados Unidos;

Austrália;

Singapura.

 

Esses são dos países onde está aprovada a utilização dessa vacina, ainda sem incluir muitos outros países, além da União Europeia.

 

Infelizmente, as vacinas ainda não podem ser usadas pela internet, em esus online, entrando em contato com outros países para a sua aplicação, por isso basta apenas esperar para a sua aprovação no Brasil e se proteger sempre dos perigos da COVID-19.

 

Qual é a importância da vacina bivalente?

Embora muitas doses diferentes de vacinas já tenham sido aplicadas na população, é muito importante acompanhar a evolução do coronavírus, uma vez que ele está passando por muitas mutações.

 

Como já mencionado, ao alterar algumas características do vírus, algumas proteções podem acabar perdendo um pouco em sua eficiência.

 

Um exemplo para isso é a variante BQ.1 do vírus, que proporcionou uma grande alta nos casos de COVID-19 no mês de novembro. Dessa forma, vários países, como os Estados Unidos, muitos em toda a Europa e no Brasil, sofreram com essa alta.

 

Segundo os dados das Secretarias de Saúde brasileiras, foi possível perceber um aumento de 131% na média móvel de casos de COVID-19 no mês de outubro em comparação com o ano anterior.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, essa alta pode ser atribuída à circulação dessa nova cepa que é derivada da ômicron.

 

Os dados da OMS também afirmam que, com base no conhecimento atual, a proteção das vacinas que estão disponíveis atualmente pode ser reduzida por se tratar de uma nova variante.

 

Todavia, a vacina bivalente age de forma a orientar o seu organismo com informações do vírus, de maneira que você possua condições de se preparar da melhor maneira possível caso seja contaminado.

 

A pandemia do coronavírus, que se iniciou no ano de 2020, mesmo estando bem mais controlada, ainda não acabou, e por esse motivo é muito importante continuar se protegendo contra ela.

 

Além disso, diferente de uma compra diária, como pesquisar “simulador de escadas preço” no Google para obter os melhores valores, a vacina do coronavírus é totalmente gratuita, sendo apenas mais uma vantagem para a sua saúde e a de toda a sua família.

 

O maior bem que todas as pessoas possuem é a sua saúde, e por esse motivo é muito importante sempre cuidar do seu bem-estar e de quem você ama.

 

Fonte: https://www.sejahojediferente.com/2023/02/vacina-bivalente-o-que-e.html - Gabriel Prado


Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Mateus 11:28-29


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Vacinados com três doses têm mais proteção contra variante ômicron


A quarta dose também está dando resultados promissores contra as novas variantes.

 

Pessoas que tomaram três doses da vacina contra covid-19 possuem mais anticorpos capazes de neutralizar o coronavírus do que aquelas que não completaram o esquema vacinal ou mesmo que tiveram a doença.

 

Mais importante, esta maior resistência ocorreu também contra a variante ômicron do vírus.

 

Mais de 80% dos voluntários do estudo que foram infectados não tinham tomado a terceira dose.

 

"Ainda que alguns dos testados previamente infectados pudessem apresentar uma maior quantidade de anticorpos que reconheciam o vírus, os vacinados com três doses possuíam uma melhor qualidade de anticorpos, ou seja, que não apenas reconheciam como efetivamente neutralizavam o SARS-CoV-2," contou o professor Jaime Amorim, professor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB).

 

As amostras foram coletadas na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, durante um surto da ômicron ocorrido entre janeiro e março de 2022. Os vírus presentes nas amostras foram isolados e sequenciados, confirmando que eram da cepa ômicron. Os pesquisadores então separaram amostras do soro do sangue dos pacientes para testar a ação dos anticorpos sobre essa variante e sobre a cepa original de Wuhan, que deu origem à pandemia.

 

"Os anticorpos presentes nas amostras dos vacinados com três doses se mostraram capazes de neutralizar não apenas a cepa original de Wuhan, como também a variante ômicron. Isso não ocorreu com os não vacinados ou que tomaram uma ou duas doses," comentou o pesquisador Robert Santos, membro da equipe.

 

Importância das doses de reforço

 

Entre os vacinados que se infectaram durante o estudo, apenas 16 haviam tomado a terceira dose. Os 189 que testaram negativo contaram com uma proporção menor de não vacinados (23) do que de vacinados (166), sendo 51 com as três doses.

 

Mas isto não pode ser extrapolado para o comportamento da população porque estudo ocorreu em um momento em que poucas pessoas haviam tomado a terceira dose dos imunizantes desenvolvidos contra a covid-19. Os vacinados haviam sido imunizados, em sua maioria, com as vacinas CoronaVac ou AstraZeneca nas duas primeiras doses e o reforço com o imunizante da Pfizer.

 

"Como esperado, vimos que a vacina não impede necessariamente a infecção. O que trazemos de novo é que os vacinados com três doses possuem anticorpos que neutralizam mesmo a ômicron, que surgiu quando as vacinas usadas atualmente já existiam," explicou o professor Luís Carlos Ferreira, da Universidade de São Paulo, também membro da equipe.

 

Resultados preliminares de uma nova análise ainda em andamento, realizada pela equipe no mesmo município, mostram que a administração da quarta dose também está surtindo efeito, com uma ocorrência ainda menor de quadros da doença.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: The third vaccine dose significantly reduces susceptibility to the B.1.1.529 (Omicron) SARS-CoV-2 variant

Autores: Jéssica P. Farias, Josilene R. Pinheiro, Robert Andreata-Santos, Mayanna M. C. Fogaça, Ruth D. da Silva Brito, Edgar F. da Cruz, Maria F. de Castro-Amarante, Samuel S. Pereira, Shirley dos Santos Almeida, Ludimila M. Moreira, Rafael da Conceição Simões, Wilson B. Luiz, Alexander Birbrair, Aline Belmok, Bergmann M. Ribeiro, Juliana T. Maricato, Carla T. Braconi, Luís C. de Souza Ferreira, Luiz M. R. Janini, Jaime Henrique Amorim

Publicação: Journal of Medical Virology

Vol.: 95, Issue 2 e28481

DOI: 10.1002/jmv.28481

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=vacinados-tres-doses-tem-mais-protecao-contra-variante-omicron&id=15760&nl=nlds - Com informações da Agência Fapesp- Imagem: Jéssica Pires Farias/UFOB


Cure-me, Senhor, e serei curado; salve-me e serei salvo, pois você é aquele que eu louvo. (Jeremias 17:14)


sábado, 19 de novembro de 2022

Substância liberada durante exercício pode proteger os rins, diz estudo


É um passo importante para quem enfrenta problemas renais

 

Um grupo de pesquisadores do laboratório de fisiopatologia renal da Unicamp (Universidade de Campinas) mostrou em pesquisa, que a irisina, substância liberada durante atividade física, ajuda a prevenir danos nos rins causados pelo diabetes, uma vez que a insuficiência renal pode atingir até 40% dos diabéticos.

 

O nosso organismo libera a produção de muitos hormônios enquanto exercitamos, entre os exemplos: adrenalina, endorfina, serotonina. Sendo assim, no meio de outros hormônios, a irisina tornou-se a esperança de cientistas na proteção dos rins por conta dos problemas causados pela diabete.

 

Estudo mostrou relação do exercício com o bom funcionamento dos rins

“Constatamos que o exercício aeróbico está associado a um aumento da irisina muscular na circulação sanguínea e também nos rins. Conferindo nefroproteção”, explica José Butori Lopes de Faria, médico do Laboratório de Fisiopatalogia renal e Complicações do Diabetes da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp para o G1 Campinas e Região.

 

Para esse estudo, os pesquisadores incluíram diabetes em ratos e avaliaram os indicadores de danos renais, como a albumina na urina. A visualização da proteína denota que as células renais passaram a ser danificadas pela doença.

 

Outro passo desse trabalho foi a divisão desses animais, com os grupos “não diabéticos”, diabéticos sedentários. E o de diabéticos foram submetidos aos exercícios, que realizam em esteira rolante pelo período de oito semanas.

 

“Após oito semanas de exercícios físicos, os animais diabéticos exercitados apresentaram redução na produção de alguns marcadores de doença renal. Bem como melhora na função do tecido renal”, afirma Guilherme Pedron Formigari, co-autor da pesquisa também para o G1 Campinas e região.

 

Na etapa seguinte, os cientistas usaram medicamentos responsáveis pelo bloqueio da ação real da irisina. E a ineficiência da substância nos ratos relacionou com o bloqueio dos efeitos benéficos do exercício.

 

“Vimos que o exercício aeróbico está associado ao aumento da irisina no tecido muscular e na circulação sanguínea. Bem como ao aumento de uma enzima nos rins, conferindo nefroproteção”, finalizou Faria para o G1.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/substancia-liberada-durante-exercicio-pode-proteger-os-rins-diz-estudo/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Louvado seja o Senhor, minha alma, e não se esqueça de todos os seus benefícios – que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que redime a sua vida da cova e te coroa com amor e compaixão. (Salmos 103: 2-4)


sexta-feira, 15 de abril de 2022

Uma dieta anti-inflamatória agora pode proteger seu cérebro da demência mais tarde


Todos os anos, você pode esperar uma série de novos livros de “dieta garantida” para perda de peso, saúde do cérebro, envelhecimento, bem-estar espiritual e estilo de vida geral. Há o vegano, o de carne crua, o de baixo teor de gordura, o de alto teor de gordura, o de suco de frutas colhidas durante a lua cheia, o de tipo sanguíneo e o baseado em sua última leitura de tarô. Torna-se bastante confuso. Os autores confundem um pouco de informação com conhecimento, depois tentam traduzir isso em vendas.

 

Há muitos fatores a serem levados em consideração para uma dieta adequada. Nutricionistas sérios reconhecem que uma boa saúde requer uma compreensão diferenciada da genética individual, do ambiente e do microbioma intestinal. Depois, há a velocidade com que você consome sua comida, os tipos de açúcar que você come – em sucos ou frutas inteiras, em que a fibra desempenha um papel crítico – depois os tipos de gordura que você digere e os níveis de estresse.

 

Vamos fazer uma pausa nesse último por um momento, pois o estresse é galopante. Um corpo sobrecarregado é um corpo inflamado. Vale a pena considerar um estudo recente que investiga o papel da inflamação no que diz respeito à saúde do cérebro e à demência . Não é o único fator em uma boa dieta, mas é crucial.

 

Uma equipe do Centro Médico da Universidade de Columbia, liderada pelo neuropsicólogo e epidemiologista Yian Gu, estudou o desempenho cognitivo de 330 idosos para ver se a dieta mediterrânea – uma das dietas mais duradouras e mais estudadas do mundo – poderia diminuir seu risco de doenças de demência, incluindo Alzheimer. Todos os adultos envolvidos não sofreram de demência durante o estudo.

 

Gu aponta que vários estudos mostraram que essa dieta, que é rica em peixes e aves, com ênfase em grãos integrais, frutas, azeite, vegetais e ingestão moderada de álcool, oferece proteção contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Gu queria saber se isso se deve a uma diminuição nos biomarcadores inflamatórios no cérebro do sujeito.

 

O resultado foi sim, a diminuição dos marcadores inflamatórios foi prevalente naqueles que consumiram essa dieta. Eles também tiveram melhor cognição visuoespacial, graças a nutrientes como vitaminas B1, B2, B5, B6, D e E, além de maior ingestão de ácidos graxos ômega 3, cálcio e folato. Notas de Gu :

 

“Este estudo sugere que certos nutrientes podem contribuir para os benefícios de saúde observados anteriormente de alguns alimentos, e a anti-inflamação pode ser um dos mecanismos. Esperamos confirmar esses resultados em estudos maiores e com uma gama mais ampla de marcadores inflamatórios.”

 

Para entender por que a diminuição da inflamação ajuda na saúde geral e no envelhecimento, enviei um e-mail para Drew Ramsey, também da Universidade de Columbia. O psiquiatra, especialista em Big Think e autor de vários livros, incluindo Eat Complete , me disse:

 

“A inflamação é como nosso corpo lida com o estresse e as lesões. Hoje, a maioria das pessoas faz uma dieta e tem um estilo de vida que promove um estresse incrível por meio do excesso de açúcares, comendo as gorduras erradas e perdendo a sensação de alegria que a comida deveria nos dar. Atualmente, a inflamação é considerada um fator importante no desenvolvimento de depressão, demência e outros distúrbios cerebrais. As pessoas devem se preocupar com a inflamação porque está contribuindo para a degradação de sua saúde.!

 

Isso é especialmente importante à medida que envelhecemos. Como Gu e sua equipe escrevem no estudo, a doença de Alzheimer é a principal causa de demência em todo o mundo e é o distúrbio neurodegenerativo mais comum. Embora as intervenções médicas nos ajudem a viver mais, isso nem sempre se traduz em mais saúde. Podemos superar o câncer e a cirurgia cardíaca e sobreviver por mais tempo com AIDS e diabetes tipo 2, mas a qualidade de vida fica muito comprometida quando sofremos de demência. A pressão sobre a família e os amigos pode ser esmagadora.

 

É por isso que é importante iniciar as intervenções mais cedo na vida. A maior parte do que é vendido em embalagens não é comida, mas uma combinação de substâncias semelhantes a alimentos preservadas por uma química impronunciável. Açúcares e gorduras insalubres se escondem, disfarçados por inúmeros nomes, retardando a transformação do nosso microbioma de maneiras que degradam a saúde. E não é apenas a gordura visceral, índice de massa corporal e doenças cardíacas que precisamos nos preocupar. Sem cognição saudável, o próprio conceito de “eu” se desintegra. Os chamados anos dourados são efetivamente sem sentido se você não consegue se lembrar deles.

 

Enquanto estudos como o de Gu nos lembram do quadro geral, Ramsey sugere que você tome refeição por refeição. Quando pergunto a ele como as pessoas podem implementar mudanças em suas dietas agora, ele expressa ceticismo em considerar o jogo longo. A mudança começa na mesa de jantar esta noite, diz ele.

 

“As pessoas não são motivadas por “benefícios de longo prazo” ou “redução de riscos”. Temos mais sucesso em nossa clínica quando incentivamos os pacientes a fazer melhores escolhas alimentares na próxima refeição. Descobrimos que há efeitos muito rápidos quando as pessoas mudam de comida ocidental moderna para alimentos integrais densos em nutrientes (que também são alimentos para o cérebro). Claro, comer mais abacate pode diminuir o risco de demência, mas incentivar os pacientes a comer mais torradas de abacate e guacamole é mais atraente quando se trata de mudança comportamental. “

 

Gu sabe que um estudo não muda um discurso. Mas a combinação de uma melhor compreensão do microbioma e os efeitos da diminuição da inflamação é muito prevalente para negar. A dieta mediterrânea oferece uma lição simples aplicável globalmente, para comer alimentos frescos sazonais e desfrutar de quantidades moderadas de álcool. Tal abordagem funcionou para nossa espécie por milhões de anos até o advento da refrigeração e do processamento industrial. E sabemos que agora funciona. Nós apenas temos que implementá-lo, seja através do reconhecimento do envelhecimento cognitivamente forte ou, como Ramsey sugere, indo ao corredor de produtos para o jantar hoje à noite.

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/uma-dieta-anti-inflamatoria-agora-pode-proteger-seu-cerebro-da-demencia-mais-tarde/ - Por Revista Saber é Saúde


Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Salmos 1:1


domingo, 10 de abril de 2022

Cuidar de cães protege idosos contra deficiências, diz estudo


Segundo os pesquisadores, o risco de ser acometido por deficiências diminui graças a constância de passeios com o pet

 

Pessoas idosas que são tutoras de cachorros têm menos chances de desenvolver deficiências físicas e cognitivas durante a velhice. É o que indica um estudo publicado na revista científica Plos One em fevereiro deste ano. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque o pet demanda passeios regulares, promovendo a maior prática de atividade física.

 

Outra vantagem sugerida pelo estudo é que a companhia do cão de estimação pode compensar a pouca interação humana, principalmente no caso de idosos que moram sozinhos em períodos de isolamento social, como a pandemia da COVID-19. Como consequência, é possível melhorar o bem-estar psicológico de idosos.

 

A pesquisa coletou dados de 11.233 adultos, incluindo idosos que eram ou já tinham sido donos de cães e gatos no Japão e pessoas que nunca tiveram animais de estimação. Os participantes tinham entre 65 e 84 anos de idade e tiveram o desenvolvimento de deficiências cognitivas e físicas acompanhadas durante 3,5 anos (2016 a 2020).

 

Da amostra, 13,8% eram tutores de cachorros ou gatos durante a pesquisa; 29,5% relataram já terem convivido com um dos dois animais e 56,8% nunca foram tutores. Durante o período do estudo, 17,1% dos participantes desenvolveram alguma deficiência física ou cognitiva e 5,2% morreram.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/38545-cuidar-de-caes-protege-idosos-contra-deficiencias-diz-estudo - Escrito por Gabriela Maraccini - Redação Minha Vida


Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.

Jeremias 33:3


sábado, 5 de fevereiro de 2022

Protetor solar: veja o tipo certo para cada pele e como usar


Não é só comprar qualquer protetor e passar uma vez ao dia, pois ele não vai ser eficiente desse jeito

 

Usar protetor solar é um cuidado recomendado por todos os dermatologistas e outros profissionais que cuidam da saúde e estética da pele. Já estamos acostumados com esse produto, mas nem todo mundo sabe qual tipo escolher, nem como usar do jeito certo. Então, é isso que vamos ver agora.

 

Por que é tão importante usar filtro solar?

Quando você usa filtro solar corretamente, consegue prevenir queimaduras de sol e preservar a pele sem que haja envelhecimento precoce, por excesso de exposição solar.

Também se protege contra o câncer de pele, especialmente o tipo não-melanoma que, segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA, é o tipo de câncer mais incidente na população brasileira.

O filtro solar é especialmente importante para pessoas de pele sensível, como bebês, crianças, idosos e pessoas com a pele muito clara. Mas, ele é importante para todos.

Basta ficar algumas horas embaixo de sol quente sem usar protetor para ver o resultado desastroso. E a longo prazo ele também está agindo, mas você só vai perceber daqui a algumas décadas.

 

Tipos de protetor solar e como escolher

Você deve saber que o protetor solar é classificado de acordo com o Fator de Proteção Solar – o que conhecemos por FPS.

Existe também a classificação de proteção para os raios ultravioleta do tipo A e B (UVA e UVB). Observe isso no rótulo do produto quando for comprar. A proteção UVB é contra as queimaduras solares, enquanto a proteção UVA atua contra o envelhecimento precoce e o câncer de pele.

Existem outros tipos de protetores, de acordo com sua finalidade, que pode ser para pele do corpo, do rosto, lábios, em creme, spray e outros. Mas, a questão principal é escolher o FPS certo para cada tipo de pele.

 

FPS 50

Para adultos com peles claras e sensíveis, e para crianças. A pele que precisa desse tipo tem sardas no rosto, queima-se muito facilmente e nunca fica bronzeada, apenas avermelhada.

 

FPS 30

Para adultos com peles morenas-claras e cabelo castanho-escuro ou preto. Esse tipo de pele se queima, porém, também se bronzeia.

 

FPS 20

Para adultos com pele negra, que raramente se queima e bronzeia muito, mesmo que o bronzeado não seja muito visível.

 

Como aplicar protetor solar do jeito certo?

Não basta passar mais ou menos o protetor solar de manhã cedo e não reaplicar. Tão importante quanto escolher o FPS adequado, é saber como usar o produto para ele fazer efeito.

Passe o protetor solar na pele ainda seca, pelo menos 15 minutos antes da exposição solar. Na hora de aplicar, passe o protetor por todo o corpo de maneira uniforme, cobrindo também os pés e as orelhas.

Repasse o protetor solar a cada 2 horas, mesmo que não tenha molhado a pele.

Além do protetor comum, lembre-se de usar protetor labial e um protetor solar próprio para o rosto.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/protetor-solar/ - por Priscilla Riscarolli


Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

2 Timóteo 3:16-17


quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Veja o que se sabe sobre a 3ª dose e sobre perda de eficácia de vacinas


Alguns estudos têm demonstrado que, alguns meses depois da segunda dose de qualquer vacina, a quantidade de anticorpos tende a cair

As vacinas contra Covid-19 continuam a conferir boa proteção contra a doença grave, hospitalização e morte, mas uma possível queda nos índices de imunidade levou recentemente ao debate sobre a necessidade de uma dose de reforço dos imunizantes.

Alguns estudos têm demonstrado que, alguns meses depois da segunda dose de qualquer vacina, a quantidade de anticorpos tende a cair, mas isso não significa que as pessoas vão ficar vulneráveis à infecção, uma vez que organismo tem outras formas de defesa.

Embora uma dose de reforço seja uma estratégia já bem estabelecida para outros imunizantes, a questão principal hoje é qual seria a necessidade de começar a aplicação dessa injeção extra quando grande parte da população ainda está parcialmente imunizada ou não recebeu ainda nenhuma dose das vacinas, explica o pediatra e diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri.

A maioria dos países da África não vacinou nem 5% da população com a primeira dose. O Haiti, na América Central, só iniciou a campanha de vacinação contra o coronavírus no mês passado.

Além disso, os cientistas ainda estão começando a colher dados de estudos científicos controlados, randomizados e duplo-cegos (o chamado padrão-ouro em ensaios clínicos) sobre a eficácia de uma dose de reforço das vacinas.

Mesmo assim, diversos países já anunciaram ou até mesmo começaram a aplicação de uma terceira dose, contrariando o apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) por não fazê-lo até que a desigualdade da vacinação seja resolvida.


Veja abaixo o que se sabe sobre a dose de reforço e sobre a perda de eficácia das vacinas com duas doses ou dose única.

 

O que se sabe sobre a eficácia de uma terceira dose da vacina contra Covid-19?

Ainda não há estudos científicos demonstrando que a eficácia das vacinas aumenta com uma terceira dose. Algumas evidências, no entanto, já começam a se acumular.

O que se sabe até agora é que uma dose de reforço pode estimular o organismo a produzir mais anticorpos específicos contra o coronavírus Sars-CoV-2 e células do tipo B (produtoras de anticorpos) de memória, o que ajudaria a fornecer uma proteção imunológica mais duradoura.

Recentemente, o laboratório chinês Sinovac, fabricante da vacina Coronavac, divulgou dois estudos controlados, randomizados e duplo-cegos sugerindo que uma terceira dose da vacina de seis a oito meses após o esquema tradicional com duas doses pode aumentar em até sete vezes a taxa de anticorpos neutralizantes capazes de bloquear a entrada do vírus nas células.

Um estudo conduzido por cientistas da Universidade de Oxford mostrou que o intervalo maior entre as duas doses da vacina AstraZeneca, de até 45 semanas, e a aplicação de uma terceira dose do imunizante tiveram sucesso em aumentar até 18 vezes a taxa de anticorpos contra o Sars-CoV-2 no organismo.

E, em Israel, dados do ministério da saúde apontam uma queda para um terço na taxa de casos da doença em pessoas com mais de 60 anos após a dose reforço.A proteção conferida pelas vacinas diminui com o tempo?

Ainda é cedo para saber por quanto tempo a resposta imune gerada pelas vacinas vai durar. Até o momento, dados de acompanhamento dos ensaios de fase 3 apontam para uma duração de pelo menos oito meses da proteção conferida por anticorpos neutralizantes para a maioria das vacinas. Contudo, a proteção dada por essas moléculas é uma, mas não a única, forma de defesa do organismo.

A imunidade conferida por infecção natural, segundo alguns estudos, pode durar anos, mas essa proteção tende a ser ligeiramente menor frente a novas variantes capazes de fugir dos anticorpos específicos contra a forma ancestral do vírus, como é o caso da delta.

Mesmo com uma melhor capacidade de induzir resposta imune do que a infecção natural, é natural que a taxa de anticorpos em circulação no sangue caia após alguns meses até um ano.As vacinas aplicadas no início do ano ainda podem prevenir infecções?

As vacinas contra Covid-19 foram desenvolvidas para proteger especialmente contra a hospitalização e morte, mas não têm o poder de conter totalmente o contágio em si. Assim, mesmo indivíduos vacinados com duas doses ainda podem se infectar e disseminar o vírus, embora em uma proporção menor do que os não vacinados.

Até o momento, estudos de efetividade em todo o mundo comprovaram que as vacinas reduzem novas hospitalizações e mortes, como ocorreu no Chile, que apresentou uma queda de mais de 80% das hospitalizações, 86% das mortes e quase 90% de internações por UTI com cerca de 75% da população vacinada. No entanto, o país enfrentou uma subida de casos recente, muito provavelmente devido a uma falsa sensação de proteção das pessoas após apenas uma dose das vacinas e ao relaxamento das medidas de distanciamento.

No final de julho, a Pfizer divulgou um estudo, ainda em formato de pré-print, indicando que a efetividade de sua vacina seis meses após a conclusão do ensaio clínico é de 91%, mas essa taxa cai para até 86% dependendo das variantes em circulação.

Também no último mês, um estudo conduzido em Israel apontou que há uma queda na efetividade da vacina da Pfizer de 64% para 39% contra infecções causadas pela variante delta. A proteção contra hospitalização e doença grave, no entanto, continua elevada, acima de 90%.

No Reino Unido, a proteção por resposta humoral (de anticorpos) dos imunizantes AstraZeneca ou Pfizer contra a delta caiu de 49% para 30,7%, após uma dose, e, com as duas doses, de 93,7% para 88%, no caso da Pfizer, e de 74,5% para 67% com a AstraZeneca.

Já uma pesquisa feita pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, centro de referência em estudos de medicina, apontou que a chegada da delta no estado de Minnesota reduziu a efetividade da vacina da Pfizer contra infecção de 76%, até julho, para 42% no último mês. Essa queda não foi tão pronunciada assim para a vacina da Moderna, cuja proteção era de 86% contra infecção e, em julho, esse índice chegava a 76%.

No Brasil, dados da pesquisa Vebra Covid-19 com as vacinas AstraZeneca e Coronavac apontam para uma proteção de 77,9% contra casos sintomáticos, no caso da primeira, e 50,7%, para o segundo fármaco em pessoas de 18 a 59 anos. A proteção para casos sintomáticos em indivíduos com idade acima de 60 anos da Coronavac, no entanto, varia de 28% a 62%.

E em relação às hospitalizações e mortes, o que sabemos sobre a proteção das vacinas de seis a oito meses após o seu uso?

No geral, apesar da leve queda de níveis de anticorpos que pode ocorrer alguns meses após a vacina, todas as vacinas contra Covid-19 têm se mostrado bem-sucedidas em proteger contra o agravamento do quadro, hospitalizações e morte.

Isso não significa, no entanto, que a eficácia dos imunizantes é de 100%, pois nenhuma vacina ou medicamento tem esse poder.

Nos países com alta de casos e já com elevada cobertura vacinal, a maioria das internações e mortes por Covid ocorre em indivíduos não vacinados. Nos EUA, 99% das mortes foram nas pessoas que não se vacinaram.

Uma pesquisa do grupo Vebra Covid com mais de 60 mil moradores do estado de São Paulo indicou uma proteção, de janeiro a julho, de 93,6% de duas doses da vacina AstraZeneca contra morte, e 87,6% para internações. A mesma efetividade foi encontrada no estudo feito com a Coronavac no município de Serrana, de 95% de proteção para mortes e 86% contra hospitalização pela doença do coronavírus.

E um levantamento do InfoTracker mostrou que pessoas completamente vacinadas representaram somente 3,68% das mortes por Covid que ocorreram no Brasil entre 28 de fevereiro e 27 de julho.A terceira dose será necessária para todos ou só para grupos específicos, como os mais velhos ou imunossuprimidos?

As vacinas contra Covid apresentam, em geral, uma eficácia mais baixa para pessoas imunossuprimidas, como aquelas com doenças autoimunes ou em tratamento contra câncer, por exemplo.

Esse público não foi inicialmente incluído nos ensaios clínicos, mas com o uso em massa dos imunizantes, dados sobre sua eficácia ou efetividade nesse grupo tendem a aparecer.

Um artigo publicado no dia 23 de julho na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association) mostrou que uma terceira dose da vacina da Moderna em pacientes com transplante de rim induz uma boa proteção em quase metade (49%) daqueles que não tiveram resposta imune após as duas doses.

Até então, apesar de as vacinas de RNA terem apresentado uma alta eficácia nos ensaios clínicos (acima de 95%), uma pesquisa mostrou que nesse grupo uma única dose não conferia proteção em quase 8 em cada 10 pacientes, mas aplicação de uma segunda dose das vacinas eleva a proteção para até 54% dos transplantados.

Já uma pesquisa do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, apontou que a vacinação contra a Covid-19 em pacientes imunossuprimidos é segura e produz boa resposta imune, chegando até 70,4% da chamada soroconversão (presença de anticorpos específicos contra o vírus no sangue) após duas doses da Coronavac.

Na quinta (12), a agência reguladora de medicamentos e vacinas norte-americana, FDA, aprovou uma terceira dose das vacinas de RNA em uso no país (Pfizer e Moderna) para pessoas imunossuprimidas. Essa seria uma necessidade para que essas pessoas sejam completamente imunizadas, e não é equivalente a uma dose reforço em pessoas saudáveis, explica Kfouri, da SBIm.

Em relação aos mais idosos, em geral as vacinas em uso apontam para uma diminuição da taxa de anticorpos induzidos pós-imunização nesse grupo.

A proteção de duas doses da Coronavac em pessoas com 70 a 74 anos é de cerca de 80% contra hospitalizações e 86% contra mortes. No entanto, a proteção cai na população com 80 anos ou mais, sendo de 43,4% contra hospitalizações e 49,9% contra mortes.

Esses valores podem indicar a necessidade de uma dose de reforço nas pessoas com mais de 80 anos.Quais países já começaram a aplicação de uma terceira dose? Em quais situações a recomendação faz sentido?

O governo de Israel passou a oferecer no final de julho uma dose reforço para pessoas com mais de 60 anos já vacinadas com duas doses da Pfizer no país. Recentemente, autoridades de saúde do país decidiram diminuir a faixa etária da terceira dose para aqueles com 50 anos ou mais.

Ja a Indonésia começou a aplicar uma dose reforço nos profissionais da saúde do país que foram vacinados com a Coronavac. A decisão veio após a morte de médicos no país alguns meses após terem recebido as duas doses do imunizante. O país asiático, no entanto, tem 19% da população vacinada com ao menos uma dose e apenas 10% com o esquema completo.

E, na quarta-feira (11), o Chile começou a aplicar uma dose extra da vacina AstraZeneca nos idosos que já receberam as duas doses da Coronavac.

O Uruguai, com 64% da população com esquema completo e 73% com pelo menos uma dose, aprovou uma dose reforço do imunizante da Pfizer para aqueles que já receberam duas injeções da Coronavac.

Outros países, como Inglaterra, França e Alemanha, pretendem começar a vacinação com uma dose reforço a partir de setembro, quando a maioria dos adultos já tiver recebido o esquema normal de imunização.O Brasil já está realizando estudos sobre a terceira dose?

Uma terceira dose da vacina da Pfizer está sendo testada com 1.160 voluntários, segundo a farmacêutica, Metade tomou a vacina, metade tomou placebo. A ideia é mostrar se a eficácia da vacina tomada na dose de reforço é significantemente maior do que naquelas pessoas que só tomaram duas doses.

O mesmo tem acontecido com a Oxford/Astrazeneca, que começou os testes com a terceira dose nas últimas semanas. O Ministério da Saúde e o Instituto Butantan também já anunciaram estudos de doses de reforço com a Coronavac.

 

O surgimento de novas variantes reforça a necessidade de terceira dose?

Pelo o que se sabe até agora, as novas cepas do coronavírus não conseguiram driblar completamente o efeito das vacinas. Elas até podem diminuir um pouco a eficácia dos atuais imunizantes, mas não chegam a torná-los obsoletos.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1833083/veja-o-que-se-sabe-sobre-a-3-dose-e-sobre-perda-de-eficacia-de-vacinas - ANA BOTTALLO E CLÁUDIA COLLUCCI - © Getty

terça-feira, 22 de junho de 2021

Máscaras caseiras de pano realmente são capazes de nos proteger?


O uso de máscaras faciais demonstrou ser uma barreira eficaz à transmissão do vírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19) por aerossol — partículas suspensas no ar. Mas, o mesmo nível de proteção vale para as máscaras de pano?

 

Até o momento, todas as evidências científicas mostraram que a contaminação pelo coronavírus ocorre principalmente pelas vias aéreas, por meio de gotículas e dos vírus suspensos no ar (aerossóis), que se formam naturalmente quando uma pessoa fala ou respira.

 

O tamanho das gotículas e aerossóis formados permite que o vírus de menor diâmetro viaje livremente em diferentes concentrações. Mesmo assim, ainda há questões a serem decifradas sobre as condições exatas em que o coronavírus viaja de uma pessoa para outra e como se deposita nos objetos, olhos e vias aéreas. Assim, o objetivo é claro: para minimizar ou evitar a disseminação do vírus pelas vias aéreas, é necessário “capturar estas gotículas” — por isso a necessidade do uso de máscaras.

 

Na Espanha, por exemplo, apenas no dia 21 de maio de 2020 passou a ser obrigatório o uso de máscara em espaços fechados e abertos em todo o país, sendo adicionado oficialmente às medidas de segurança conhecidas.

 

Um novo debate?

Hoje sabemos que o uso de máscara facial é uma medida fundamental na prevenção. Uma medida que nos protege do contágio, reduzindo a expulsão e transmissão de aerossóis infectados no ar ambiente.

 

A escassez de máscaras nas fases iniciais da pandemia levou à proliferação de itens fabricados em ambientes domésticos, feitos com materiais diversos. Todos nós conhecíamos uma vizinha que costurava máscaras de tecido em diversos moldes e formatos, cores e estampas.

 

A fabricação artesanal diminuiu após os estoques mundiais de máscaras de diferentes tecidos começarem a ser produzidas em grande escala pelas indústrias regulamentadas.

 

A disponibilidade de outros tipos de máscaras mais elaboradas, como as cirúrgicas, ou as conhecidas como PFF2 ou N95, levantou novamente o debate sobre qual era o verdadeiro nível de proteção das máscaras caseiras, feitas de pano comum ou algodão.

 

Para a surpresa de muitos, um novo estudo, utilizando o conhecimento da física dos fluidos, sugere que “sob condições ideais, as máscaras de tecido podem ser otimizadas para um desempenho tão bom quanto as máscaras cirúrgicas”.

 

O que há de novo no mais recente estudo?

O estudo fornece novos dados sobre a eficácia das máscaras, medida em termos de filtragem de partículas e ajuste ao rosto. Ambos os conceitos andam de mãos dadas quando se analisa a eficácia de qualquer máscara. Não se pode falar em eficácia levando em consideração apenas a capacidade de filtragem — mas também o quão ajustada a máscara está ao rosto.

 

Como a máscara me protege? Ela exerce sua função de barreira protetora filtrando e produzindo mudanças na velocidade e direção dos aerossóis emitidos. Não se trata apenas de filtrar e coletar o maior número possível de vírus emitidos, mas de parar o aerossol e desviá-lo de percurso.

 

Isso faz com que as partículas fiquem longe ou em direção oposta de uma pessoa que poderia potencialmente ser contaminada.

 

E uma máscara de tecido pode filtrar com eficácia? Em primeiro lugar, isso depende de sua capacidade de filtragem. A filtração ou “captura de gotículas” é produzida por vários processos físicos, intimamente relacionados ao tamanho das partículas.

 

A eficácia da máscara depende do número de partículas que passam pelo material de que é feita. Quanto maiores os poros do material do qual é feito, maior o número de partículas que poderão passar por eles e menos eficaz será a máscara.

 

Vários estudos já analisaram a eficiência das máscaras de tecido relativa à capacidade de filtrar os vírus. A conclusão é que, ao colocar várias camadas de tecido em sua máscara caseira, os níveis ideais de filtração e proteção são alcançados.

 

É possível obter eficácia satisfatória, comparável aos mesmos 95% das máscaras cirúrgicas, usando a sobreposição de pelo menos 3 camadas de tecido caseiro.

 

Esses estudos também mostram que o tipo de tecido utilizado em sua fabricação está perdendo importância. O importante não é se a máscara é feita de tecido de puro algodão, sintético, náilon ou seda natural, mas sim a estrutura multicamadas. As camadas sobrepostas aumentam a proteção e garantem a captura das partículas entre elas.

 

Só capturar as partículas virais é suficiente?

A coleta das gotículas é um fator importante, mas a eficácia das máscaras também depende de outro agente diferente da taxa de filtração.

 

O estudo analisado destaca que não basta que a máscara consiga “capturar”, mas é essencial evitar vazamentos. Aerossóis de vírus menores podem vazar pelas bordas laterais, superior (nariz) e inferior (queixo), se espalhando no ambiente.

 

Um estudo realizado na Flórida (EUA) mostrou que a eficácia de uma máscara de tecido de algodão de dupla camada foi significativamente reduzida pelos vazamentos produzidos pelo espaço entre o nariz e a máscara, e não por sua capacidade de filtração.

 

Portanto, a eficácia da máscara de tecido também depende de um ajuste adequado e correto ao rosto e da cobertura fornecida. A vedação individual e o uso correto desempenham um papel essencial no controle da transmissão de pequenas partículas.

 

Como reduzir vazamentos das máscaras caseiras?

Faça máscaras em forma de copo (ou cone) para garantir uma vedação lateral correta. Não tente copiar modelos de máscaras cirúrgicas, retangulares, pois a máscara ficará “frouxa” nas bordas. Adapte o tamanho da máscara ao tamanho do rosto. Ela não pode ficar solta ou caindo.

 

Máscaras com clipe nasal metálico ou plástico permitem melhor ajuste da máscara ao rosto, evitando vazamento de ar pela área acima do nariz. A posição correta é importante: ela deve cobrir nosso nariz e boca completamente.

 

Em suma, as evidências científicas atuais nos permitem aceitar o uso de máscaras de tecido reutilizáveis ​​como uma alternativa ecológica e econômica às máscaras cirúrgicas, sem ter que renunciar à eficácia necessária de proteção.

 

A perfeita vedação e cobertura correta do rosto é o segredo para tornar este tipo de máscara mais eficaz.

 

Fonte(s): The Conversation por Ana Vazquez Casares e Jorge Caballero Huerga, ambos da Universidade de León, na Espanha, com edição, tradução e adaptação do Jornal Ciência Imagens: Reprodução / Shutterstock - Redação Jornal Ciência