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domingo, 4 de março de 2018

7 benefícios da música provados pela ciência

Na lista temos menos estresse, mais resistência e até melhorias na vida profissional

Há uma coisa com que todas as pessoas – ou, pelo menos, a maioria – concordam: a música torna a vida melhor. Em um momento triste ou difícil, ouvir as músicas preferidas pode dar mais ânimo. E em momentos felizes, é uma ótima forma de celebrar!

Além disso, saber ou aprender a tocar um instrumento musical também pode ser bom para crianças e adultos, inclusive gerando melhorias na vida profissional e social.

Mesmo que muita gente já tenha constatado o poder da música, a ciência resolveu provar e, através de pesquisas, chegou a conclusões surpreendentes sobre os seus benefícios. Veja!

1. Ouvir música reduz o estresse
Especialmente a música clássica mais lenta gera um efeito calmante. Quem tem dificuldade em lidar com o estresse, pode buscar esse estilo. Um estudo realmente mostrou que esse tipo de música teve efeitos mais poderosos na redução da ansiedade do que remédios antiansiedade.

2. Ouvir música melhora a resistência
Muitas pesquisas estão sendo realizadas sobre esse assunto e já mostraram que a música pode aumentar a resistência em 15%. Durante a malhação, por exemplo, se você sempre sente como se estivesse durando mais tempo ao ouvir música, é provável que esteja certo.

3. A música pode torná-lo mais saudável
Há benefícios comprovados para a saúde simplesmente pelo fato de escutar música. Ouvir música pode liberar dopamina, que gera prazer, como comer ou fazer sexo. Esta é uma boa notícia se você estiver fazendo dieta! Você talvez possa substituir o prazer obtido através de seus alimentos preferidos por sua música favorita.

4. Cantar em um grupo te faz mais feliz
Já reparou que pessoas que cantam em um coral parecem muito felizes? Não é apenas sua imaginação. A ciência explica que cantar junto com outra pessoa, mesmo para os grandes cantores, gera efeitos positivos. Se você sentir que é muito tímido, pode ficar com cantando apenas no chuveiro, mas faça isso frequentemente.

5. Aprender um instrumento faz você ser mais bem sucedido
Pesquisas mostram uma relação entre aprender a tocar um instrumento quando criança e se tornar bem sucedido na vida adulta. Então, se você estava sempre chateado com seus pais por forçá-lo a fazer aulas de músicas, agradeça-os! E, se tiver filhos, coloque-o também para aprender algum instrumento.

6. Tocar o torna mais inteligente
Se não aprendeu quando criança, tudo bem. Comece agora. Pesquisas mostram que isso pode aumentar seu QI em até sete pontos. Mesmo que o objetivo não seja se tornar um profissional, nem é preciso tocar bem, apenas tentar aprender e se dedicar.

7. Melhora a memória
A música ajuda o cérebro a se desenvolver em várias áreas, sendo a memória uma das mais significativas. Então, se você está preocupado por ter uma memória ruim, considere aprender a tocar um instrumento.
De acordo com as pesquisas, a música clássica é a que mais causa esses efeitos. Mas não significa que os benefícios não possam ser obtidos com outros estilos musicais, já que cada pessoa tem suas preferências e sabe o que funciona melhor em cada situação.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/beneficios-musica/ -  Escrito por Mariana Bueno - FOTO: ISTOCK

domingo, 23 de outubro de 2016

Veja dicas de matérias e assuntos que mais caem no Enem

É importante separar um tempinho para a resolução de algumas edições anteriores e se familiarizar com a linguagem dos testes

Faltando menos de quinze dias para as provas do Enem, que serão realizadas nos dias 5 e 6 de novembro, os estudantes começam a correr para fazer as últimas revisões. Mas, com tanto conteúdo visto durante o ano, como selecionar os materiais que ainda precisam de atenção?

Além de rever algumas possíveis lacunas que possam existir, é importante separar um tempinho para a resolução de algumas edições anteriores para se familiarizar com a linguagem dos testes.

Para ajudar os estudantes a se organizarem melhor nesse último mês pré-provas, o Stoodi, startup de educação à distância, separou algumas matérias que costumam cair com mais frequência e que merecem uma atenção especial:

História

Analisando o histórico do Enem, percebe-se que o foco maior é a História do Brasil. Sinais de alerta para os assuntos: Era Vargas, a ditadura militar e o golpe de 64; e a Escravidão, que costuma aparecer em pelo menos uma questão por edição.
Uma característica muito forte do Enem é abordar passagens de período, como a chegada da família real portuguesa e a abertura dos portos – que acontece na passagem do Brasil Colonial para o Brasil Independente, por exemplo. Também há recorrência de pelo menos uma questão sobre a passagem da Idade Média para a Idade Moderna.
Importante também sempre procurar relação com as ciências sociais, pois a prova pede isso com frequência, em suas “questões interdisciplinares”.

Geografia

Com bastante espaço para os temas nacionais, é uma prova com muita análise crítica e, provavelmente, será pedido a interpretação de algum recurso cartográfico, por exemplo. Temas como urbanização, comércio, população, indústria e agricultura também costumam ser cobrados.
Em Geologia, os alertas ficam com questões sobre clima e relevo. Conhecer as particularidades de cada região do Brasil pode somar alguns pontos. Não se esqueça de revisar as partes principais da Geopolítica, que deve estar alinhada com as atualidades.

Filosofia

A Filosofia Clássica costuma ser o assunto mais abordado nesta matéria. Pontos de alerta: tudo sobre Platão e Aristóteles, com uma olhar mais atencioso na questão da alegoria da caverna.
Na Filosofia Moderna, Rene Descartes e Isaac Newton merecem uma atenção especial também. Já na Filosofia Contemporânea, destaque para John Locke, Jean-Jacques Rosseau e os pensadores da escola de Frankfurt.

Sociologia

Como a Sociologia Brasileira costuma ser mais abordada, é bom estar atento aos sociólogos Sérgio Buarque de Holanda, Roberto DaMatta, Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Gilberto Freyre. Mas não se esqueça da Sociologia Clássica: Marx, Weber e Durkheim.

Biologia

Pontos de alerta: ecologia e temas relacionados à saúde. A ecologia costuma aparecer contextualizada por qualquer assunto que apresente impacto ambiental. Se ele for citado na mídia, então, as chances aumentam. A dica é revisar os principais temas que incluem sustentabilidade, a sucessão ecológica, os distúrbios ambientais e evolução.
Já em relação às questões de saúde, vale uma atenção às doenças, como dengue, zika e chikungunya, além do tema “drogas”. Vale a pena revisar também genética, tanto os aspectos gerais, como as mutações, por exemplo.

Química

Pontos de alerta: Química Orgânica, Química Inorgânica, Eletroquímica, Química Ambiental, Cálculo Estequiométrico, Equilíbrio Químico, Soluções, Radioatividade. As questões costumam ser bastante teóricas e abrangentes, por isso é importante manter o foco e seguir exatamente o que diz o enunciado.

Física

Pontos de alerta: ondas, mecânica, elétrica e ótica. A dica é relembrar o básico de reflexão e refração de luz. Em relação à mecânica, é legal dar uma atenção à conservação de energia e quantidade de movimento. Outro ponto importante é dominar os circuitos elétricos, além de saber o básico de eletrostática e eletromagnetismo.

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias?

Praticar a interpretação de texto é essencial, sem deixar de lado as principais escolas literárias e observar bem o formato dos textos. Perguntas ligadas às línguas, linguagem e tecnologia da informação também são usualmente abordadas. Atenção aos assuntos que fazem parte das artes, da nossa cultura e identidade.
Alguma pergunta sobre variantes linguísticos (nosso modo de falar, gírias e linguagem destinada a públicos diferentes, por exemplo) também costuma fazer parte do exame.

Matemática e suas tecnologias

Razões, proporções e juros são pontos que merecem bastante atenção. Geometria é outro ponto que costuma tomar uma grande parcela da prova. Olho nas características das principais figuras, tanto plana quanto espacial, passando também por Pitágoras, as relações trigonométricas e geometria analítica. Em probabilidade e estatística, destaque para questões de aritmética básica. A dica é rever frações e operações, sem esquecer das equações e funções.


Fonte: http://tribunadoceara.uol.com.br/empregos/vestibular-2/veja-dicas-de-materias-e-assuntos-que-mais-caem-no-enem/ - Por Roberta Tavares - FOTO: Flickr/Creative Commons/Agência Brasília

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

4 coisas que provam que o corpo humano é incrível

Se você ainda precisa provas de que o corpo é perfeito, eis-las aqui!

Você já deve ter lido uma pilha de artigos dizendo sobre o quão incrível é o corpo humano. Mas se você quer ainda mais provas, eis-las aqui:

Espirro: super veloz
Um espirro pode chegar a 160 km/h. “Esse é um mecanismo de proteção contra estímulos que irritam o nariz e que estão presentes no dia a dia. Por isso, a velocidade com que ele expele os irritantes, como micropartículas, pólen ou até bactérias, deve ser alta. A cada espirro são liberadas mais de 40 000 partículas”, explica Rodolfo Scalia, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia.

 Nariz: 10 mil cheiros diferentes
O seu nariz pode não ser tão potente quanto o de um cachorro, mas ele tem o poder de identificar milhares de cheiros diferentes. “O nariz humano tem cerca de 10 milhões de neurônios olfativos, capazes de identificar em torno de 10 mil odores diferentes”, diz Alessandra Zanoni, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês (SP). Nem chega perto do canino, que tem mais de 100 milhões de células olfativas, mas, ainda assim, é um “senhor” órgão.

Língua: não tem duas iguais
A língua também é uma espécie de “impressão digital”, isto é, devido aos desenhos formados pela granulação presente nessa parte do corpo, ela é única. “Ela é formada pelas papilas linguais e, assim como a impressão digital e a arcada dentária, cada pessoa tem uma impressão distinta”, afirma Luciana Saraiva. Mas, diferentemente dos dedos, ela pode ser alterada com o tempo. “Pessoas com pouca salivação ou com o pH salivário alterado, por exemplo, podem ter a granulação da língua modificada.”

Saliva para dar e vender
Não é brincadeira. Ao longo da vida, uma pessoa produz entre 25 mil litros e 43 mil litros de saliva. “São as glândulas salivares que a produzem. A saliva é de extrema importância, pois ela é responsável pela fase inicial da quebra dos alimentos, que será completada pelo estômago, além de lubrificar e umedecer a mucosa oral”, diz Luciana Saraiva, cirurgiã dentista e mestre em Odontologia com treinamento na Universidade de Nova York (EUA). Além disso, ela protege os dentes contra cáries e ajuda na proteção da boca e do corpo humano.


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

15 provas de que assistir vôlei é muito melhor que futebol

O placar NUNCA será 0 a 0.

1. Não existe um jogo que termine 0 a 0.
Tem coisa mais sem graça que perder pelo menos 90 minutos da vida sem ver um mísero gol???

2. Quanto mais disputado um jogo, mais tempo ele pode durar.
O futebol tem os mesmos 2 tempos de 45 minutos, já o vôlei pode ter até 5 sets com horas e horas de comoção.

3. A grande maioria dos pontos é marcado depois de uma bela dose de emoção, com bloqueios disputados ou um rally incrível.
No futebol podem ter longos minutos de chatice com toques de bola sem a mínima graça.

4. Mas de vez em quando aparece um ponto MATADOR, resolvido em um único saque.
Raramente um gol é marcado tão rápido, mudando o placar do nada.

5. Futebol não tem bloqueio, que é simplesmente uma das melhores coisas do esporte.
Sério. Já viu a galera pulando? O barulho que a bola faz quando bate na MURALHA?

6. Futebol não tem match point.
E não tem em nenhum momento match point trocado, quando os times ficam revezando o match point até chegar em 33 a 35.

7. Os rallys intermináveis são melhores que qualquer lance de futebol.
Talvez sejam a melhor coisa de todos os esportes. É um teste pra cardíaco, como diria nosso querido locutor.

8. O vôlei de praia, que tem só duas pessoas em cada lado, é uma versão ainda mais emocionante.
Tem ideia de como é difícil cobrir toda aquela área do seu lado SÓ COM DOIS?

9. E no vôlei de praia o pessoal aparece bonito demais.

10. É muito mais fácil entender o que é um líbero do que o verdadeiro significado de um impedimento.

11. As equipes são obrigadas a ficar bem próximas, frente a frente, trocando olhares!!!
E controlar essa emoção. Em futebol o máximo é uns arranca-rabos.

12. Ninguém derruba ninguém, ninguém bate em ninguém. Não tem porradaria.
Diferente do futebol com carrinho, empurrão, tapa, cartão amarelo e vermelho pra todo lado.

13. Você SEMPRE vai ficar tentando entender o que afinal eles estão combinando com aqueles sinais de mão.
E você adoraria ter sinais tão doidos combinados com os seus amigos também.

14. Volta e meia os atletas parecem desafiar as leis da Física.

15. E no futebol não tem como vermos o Bernardinho eternamente à beira de um ataque de nervos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

7 técnicas geniais para chutar certo e se dar bem em provas


O ideal é que o candidato esteja sempre preparado para responder todas as questões conscientemente e nunca precise chutar. 

Mas sempre tem uma ou outra questão (ou várias!) que o candidato não faz a menor ideia de qual resposta é a certa. Nesses casos não resta alternativa a não ser recorrer para o "chutômetro". 

Se o candidato souber estas 7 técnicas fáceis, pode aumentar consideravelmente a probabilidade de acertar essas questões no chute:

1º Dica - Eliminação
Primeiramente o candidato deve verificar se existe alguma questão com uma resposta absurda ou visivelmente errada, pode parecer simples, mas isso aumenta muito a sua probabilidade de acertar.
A) Galinha
B) Peru
C) Tubarão
D) Pato
E) Ganso
Em uma questão com 5 alternativas, a probabilidade de acerto é de 20%, caso seja eliminado uma alternativa a probabilidade aumenta para 25%.

2º Dica - Repetição
Verifique se há respostas que se repetem, caso existam, estas tendem a ser as corretas. Por exemplo:
A) Cachorro e Cavalo
B) Vaca e Gato
C) Gato e Cachorro
D) Gato e Macaco
E) Cachorro e Macaco
Note que as palavras Gato e Cachorro aparecem mais vezes em todas as alternativas, então provavelmente a resposta correta é a C, pois reúne as palavras mais citadas.

3º Dica - Semelhança
Geralmente o examinador tende a tentar confundir o candidato colocando alternativas parecidas ou próximas da resposta correta. Com isso as alternativas que são muito semelhantes a outras provavelmente conterão a alternativa correta. Por exemplo:
A) 10,8
B) 15,2
C) 15,5
D) 18,2
E) 20,5
Nesse caso a alternativa B é semelhente ou próxima da C, então provavelmente uma das duas é a correta.

4º Dica - Generalização
Desconfie de toda alternativa que generaliza um determinado assunto, aqui vale a máxima que toda regra tem a sua exceção, quando houver alternativas desse tipo elas têm maior probabilidade de estarem erradas. Segue alguns exemplos de palavras que generalizam assuntos: nunca, jamais, sempre, completamente, incondicional, ninguém, todos, definitivamente e total.

5º Dica - Distribuição
Essa dica não é tão eficiente quanto as primeiras, mas pode ajudar em alguns casos. Estatisticamente, a banca examinadora tende a distribuir igualmente as respostas conforme a quantidade de alternativas e questões da prova. Por exemplo, se cada questão contém 5 alternativas e a prova contém 50 questões, provavelmente o examinador colocará 10 alternativas A, 10 B, 10 C, 10 D e 10 E. Então, quando for chutar, vale a pena contar quantas respostas já foram assinaladas para cada alternativa, a que tiver menos respostas deve ser o palpite. Mas caso tenha já muitas respostas erradas na prova, essa dica não funcionará bem.

Essas 5 dicas são comprovadamente eficientes, pois quando são aplicadas, aumentam muito a probabilidade de acertos ao invés de chutar sem nenhum critério. As próximas duas dicas não são baseadas em fundamentos estatísticos comprovados, mas existem muitos boatos que elas também funcionam:

6º Dica - Letra A
Muito se diz que o examinador que está elaborando a questão não gosta de colocar a resposta logo na primeira alternativa, pois dá a impressão que está facilitando muito a vida do candidato, então segundo essa teoria na dúvida não chute na A.

7º Dica - Letra C
Ao contrário da letra A, dizem que geralmente o examinador tem a tendência de colocar mais respostas C, então na dúvida deve sempre optar por ela, além disso,  os mais religiosos e supersticiosos acreditam que a letra C, por ser a primeira letra de Cristo, pode ajudar a quem precisa e merece.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

8 dicas científicas de como estudar para detonar suas provas

Você é do tipo que entra em pânico quando uma prova se aproxima, e fica a noite anterior inteira acordado estudando?

Pois saiba que a ciência ligou esse método de estudo aos piores resultados globais de testes. Então, se você nunca vai bem na prova, já sabe por quê.

Confira algumas dicas para estudar de forma mais eficiente:

Como estudar? Divida o estudo em sessões
Pesquisas têm demonstrado que a melhor forma de estudar é um pouco de cada vez. Ou seja, ao invés de passar 10 horas inteiras estudando como um louco, é melhor separar essas sessões em 20 de 30 minutos cada.
Isso é mais eficiente porque seu cérebro é melhor em guardar informações curtas e repetidas, ao invés de memorizar vários dados passados de uma só vez. É por isso que mesmo aulas de tênis e de violão, por exemplo, são divididas em sessões que seguem uma estrutura. O mesmo vale para estudar qualquer tema.

Durma bem
Já falamos que passar a noite toda acordado estudando não funciona. Isso ocorre porque lógica e memória são afetadas pela falta de sono (e as consequências negativas podem ser vistas por até quatro dias depois).
Como dissemos acima, o cérebro prefere receber informações aos poucos, ao invés de uma só vez.

Siga um padrão
Seguir um padrão pode ajudar bastante nosso cérebro a guardar informações. É melhor marcar um horário para estudar todos os dias por alguns minutos (por exemplo, das 15h às 16h) do que fazer isso aleatoriamente.
Aos poucos, seu cérebro vai se habituar à rotina, e se tornará mais fácil aprender naquela hora do dia.

Use cartões de tópicos e defina uma meta
Você gosta de estudar relendo suas anotações ou destacando trechos de livros didáticos? Pesquisas têm mostrado que esse método passivo não é tão competente assim. Na verdade, pode até ser prejudicial, uma vez que tem o potencial de divergir sua atenção para informações menos importantes.
Uma opção mais eficiente são cartões de estudo com os tópicos mais importantes a serem memorizados.
Estudos também creem que ter uma meta de aprendizado ajuda. Por exemplo, se você está estudando para uma prova de francês, decida que, hoje, você vai aprender a conjugar 5 verbos.

Ensine o conteúdo para alguém
Em um estudo, participantes tiveram que aprender um conceito. Foi dito a alguns que eles teriam que fazer um teste para ver se haviam entendido bem o assunto, enquanto o resto teria que ensinar a outras pessoas o mesmo conceito.
Os participantes que tinham que ensinar o conteúdo entenderam muito melhor as ideias principais. Isso porque, quando o cérebro espera ter que passar a informação adiante, ele a organiza de maneira mais coerente.

Pratique bastante
Vai prestar um concurso? Procure as provas dos anos anteriores e pratique bastante. Mesmo que você cometa vários erros, isso só vai te ajudar a identificar seus pontos fracos.
Além disso, pesquisas mostram que fazer testes simulados podem aumentar a confiança das pessoas, melhorando sua performance no dia da prova verdadeira.

Escolha um local adequado para estudar
Se possuir um horário de estudos, seguir uma estrutura e ter uma meta clara ajudam seu cérebro a ficar mais confortável, estudar sempre no mesmo local, equipado com tudo que você possa precisar, é mais um item que pode dar a sua mente o padrão que ela precisa para memorizar informações de maneira eficiente.

Esqueça música (e qualquer outra distração)
É interessante também que esse local de estudo seja silencioso. Enquanto alguns estudos já sugeriram que música clássica pode melhorar a performance em testes, outras pesquisas chegaram a conclusões diferentes, de que ruídos de fundo podem na verdade prejudicar o foco. No geral, os que estudaram sem música se saíram melhor.
Aliás, mesmo que você não for ouvir música, deixe o celular bem longe quando estiver estudando. Distrações como a troca de mensagens com amigos tiram sua concentração. Obviamente, isso não é bom.

sábado, 18 de abril de 2015

11 dicas da ciência para ir melhor em provas e concursos

Ir bem em provas e concursos depende, antes de mais nada, de esforço próprio. Dito isso, há sempre maneiras de melhorar seu desempenho realizando pequenas atitudes.

Confira 11 dicas que a ciência descobriu que podem te ajudar a ter desempenho ou notas melhores:

11. Beber água

Um grupo de  pesquisadores que analisou 447 universitários de diferentes anos descobriu que os que levavam água para beber nas provas se saíam melhor. A hidratação pode ter algo a ver com esse resultado. “O simples ato de levar água para as provas está ligado a notas maiores. Há uma série de razões psicológicas e fisiológicas que podem explicar esse benefício”, afirma Chris Pawson, um dos cientistas envolvidos no estudo. “Entre elas, está o efeito físico nas funções mentais. Há também a possibilidade do consumo de água aliviar a ansiedade, que é uma das principais inimigas das boas notas”.

10. Escrever em um papel suas qualidades e valores
Essa dica é especial para mulheres. Cientistas afirmam que o fato delas ainda ficarem atrás dos homens nos campos das ciências exatas, tecnologia, engenharia e matemática pode ser em parte um problema psicológico. Segundo eles, o estereótipo de que os homens são melhores do que as mulheres em matemática e ciência pode exercer pressão sobre as meninas que se preocupam se o estereótipo aplica-se a elas.
Assim, a pesquisa mostrou que as mulheres em idade universitária que afirmaram a sua identidade através de um exercício de redação foram muito melhores do que as outras em uma prova de física. A redação – na qual elas escreveram sobre os seus valores pessoais mais importantes, como amigos e familiares – é um exercício que pode as proteger contra essa ameaça psicológica, de acordo com o estudo.
A mesma melhora do desempenho não foi vista entre homens, no entanto.

9. Não fazer tanta lição de casa
Essa dica é especial para as crianças. Segundo um estudo australiano, muita lição de casa, ao contrário do senso comum, não as ajuda a ir melhor na escola. Na verdade, pode diminuir suas notas.
Eles analisaram os resultados de vários estudos recentes que investigaram a relação entre o tempo gasto em lições de casa e o desempenho acadêmico dos alunos. De acordo com Richard Walker, psicólogo educacional da Universidade de Sydney, os dados mostram que, em países onde mais tempo é gasto em lições de casa, os alunos apresentam resultados inferiores em um teste padronizado chamado de Programa de Avaliação Internacional de Estudantes, ou PISA, na sigla em inglês.
A conclusão dos pesquisadores é que uma ou duas horas de lição de casa por semana são suficientes e não costumam afetar os resultados dos testes nas escolas.
Por fim, lições de casa só reforçam o desempenho acadêmico dos alunos durante os três últimos anos de escola primária. Para a maioria dos estudantes de ensino médio, pouco benefício é visto.
De acordo com os cientistas, a mesma conclusão é válida em todo o mundo.

8. Aprender de forma confusa
Segundo o psicólogo e cientista da computação Sidney D’Mello, da Universidade de Notre Dame (EUA), intencionalmente confundir os alunos enquanto eles aprendem temas difíceis pode fazer com que eles absorvam melhor o conteúdo e o apliquem melhor em novos problemas.
Em uma série de experimentos, os participantes acompanhavam a discussão de dois personagens sobre pesquisas em que cometeram erros críticos. Para confundir os “alunos”, em determinado ponto os personagens começavam a discordar e expressar ideias contraditórias e informações falsas. Depois, os participantes tinham de dizer qual das duas opiniões eles achavam que tinha mais mérito científico e, em seguida, resolver testes sobre o tema estudado.
Curiosamente, aqueles que ficaram mais confusos se saíram melhor nas provas e, ainda por cima, conseguiram identificar erros mais facilmente nas aulas seguintes.
“A confusão, se for bem regulada, pode ser boa para o aprendizado porque leva o aluno a processar as informações de forma mais profunda para resolvê-la”, explica D’Mello.

7. Mascar chiclete
Segundo um estudo japonês publicado na revista Brain and Cognition, a goma de mascar pode fazer muito bem para o cérebro. Mascar chiclete pode impulsionar o pensamento e o estado de alerta – o tempo de reação dos mastigadores, de acordo com os pesquisadores, é até 10% mais rápido do que de não mastigadores.
Uma teoria para explicar este resultado é que mascar aumenta a excitação e leva a melhorias temporárias no fluxo de sangue para o cérebro.
Outro estudo do psicólogo Serge Onyper também já havia sugerido que estudantes que mascam chiclete durante cinco minutos antes de fazer um teste têm notas melhores. Onyper disse que o impulso no desempenho acadêmico era provavelmente devido à “excitação induzida pela mastigação”, que durou, no entanto, apenas cerca de 20 minutos.

6. Entender melhor ciência
Estudantes da Universidade de Medicina e Ciência Charles R. Drew (EUA) foram convidados a dar aula de ciência para alunos da quarta série em Los Angeles. O curto período (10 aulas de uma hora) foi suficiente para que as crianças tivessem melhoras significativas em suas notas de matemática e inglês, além de mostrar um interesse maior em leitura.
As crianças nem sequer foram os únicos que se beneficiaram: os estudantes da Drew aprimoraram sua habilidade de descrever temas complexos seguindo a premissa de que, se você consegue ensiná-los a um aluno de quarta série, então você consegue ensinar a qualquer pessoa.
Por que a ciência teve um papel tão importante em diferentes aspectos na vida de ambos crianças e adultos?
Os pesquisadores do estudo concluíram que, além de efetivas por si só, as aulas de ciência podem servir como “uma fagulha para acender em uma criança o desejo de aprender em todas as áreas ao longo da vida”.

5. Pagar melhor professores
Esse item muitas vezes não depende do aluno – a não ser que ele esteja pagando um professor particular –, mas existem evidências de que escolas que dão um bônus aos seus docentes conforme o desempenho de seus alunos produzem resultados melhores.
A pesquisa, realizada em uma escola de Chicago (EUA), mostrou que os professores cujos alunos tiveram as melhores notas foram os que haviam ganho esse bônus antes das aulas começarem – e que poderiam perdê-lo (ou devolver parte dele) se não cumprissem certas metas.
Apesar de parecer cruel, isso motivou os professores a dar seu melhor e os alunos tiveram melhor desempenho ao longo de todo o ano. Vale lembrar que os estudantes foram avaliados com testes padronizados – não somente levando-se em conta as notas que os professores deram para eles – para que a ponderação fosse mais justa.

4. Jogar videogame
Outra dica especial para os pequenos. Um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores de Buenos Aires concluiu que expor as crianças a jogos de computador especializados podem levar a melhores notas na escola.
Os pesquisadores analisaram 111 alunos da primeira série na Argentina. Eles eram no geral estudantes de baixa renda, muitos dos quais tinham dificuldades de comparecimento à escola devido a problemas em casa.
Cada um foi retirado das atividades escolares regulares três vezes por semana e levado a uma área separada onde metade jogou um game especialmente projetado para melhorar a memória e planejamento por 15 minutos, por um período de 10 semanas. A outra metade jogou jogos de videogames comuns.
As crianças foram monitoradas para ver se o jogo teve qualquer impacto sobre suas notas. Trabalho e testes em sala de aula permaneceram inalterados e os professores não foram informados da natureza do estudo até que ele tivesse acabado.
Ao analisar os dados, os pesquisadores descobriram que as crianças que jogaram o jogo especial, e que antes do estudo tinham as notas mais baixas devido principalmente à presença infrequente, alcançaram pontuações mais altas em seus trabalhos escolares e inclusive chegaram ao mesmo nível (mesmas notas em matemática e português) que as crianças que frequentavam regularmente a escola.

3. Meditar
Meditar pode levar a melhores notas, de acordo com um estudo experimental da Universidade George Mason e da Universidade de Illinois (ambas nos EUA).
Três experimentos em sala de aula em uma Universidade da Califórnia foram feitos para ver se a meditação podia ajudar os alunos a se concentrar melhor e reter informações. Em um deles, usando uma seleção aleatória de estudantes, os que meditaram antes de uma palestra pontuaram melhor em um quiz que se seguiu sobre ela do que os alunos que não meditaram.
Curiosamente, os pesquisadores também mostraram que o efeito da meditação era mais forte nas classes com mais calouros, mostrando que a meditação pode ter um efeito maior sobre os alunos iniciantes.
A meditação pode ser útil para a clareza mental, foco e autodisciplina, de forma que pode ajudar em uma variedade de configurações e objetivos.

2. Ir à igreja
Jennifer Glanville, socióloga da Universidade de Iowa (EUA), afirmou que, se você quiser aumentar a média de notas de seu filho adolescente, deve levá-lo à igreja – ou encontrar alguma atividade social semelhante para envolvê-lo.
Ela e seus colegas pesquisadores descobriram que a frequência à igreja tem um efeito sobre as notas de adolescentes semelhante ao efeito de seus pais terem um diploma universitário. Estudantes que iam à igreja semanalmente também tinham menores taxas de evasão e se sentiam mais “integrados” às suas escolas.
O estudo não sugere que Deus está por trás das notas dos alunos. Em vez disso, identifica várias razões para eles irem melhor na escola, como: terem contato regular com adultos de várias gerações que servem como modelos; seus pais serem mais propensos a se comunicar com os pais de seus amigos; desenvolverem amizades com colegas que têm normas e valores semelhantes; serem mais propensos a participar de atividades extracurriculares.

1. Fazer exercício físico
O campeão na hora de ajudar a melhorar o desempenho escolar e as notas é o exercício físico. Diversos estudos já concluíram que fazer atividades pode, de fato, levar a um melhor resultado acadêmico.
Por exemplo, um estudo espanhol descobriu que as garotas, mas não os meninos, que vão a pé ou de bicicleta para a escola tem um desempenho melhor em testes de habilidades verbais e matemáticas. Quanto mais longo o trajeto, maior a pontuação das meninas nos testes, independentemente do quanto elas se exercitavam fora da escola. Ainda assim, não está claro se o trajeto em si importa, ou se apenas se exercitar em geral ou algum outro fator está em jogo.
Por outro lado, uma pesquisa da Universidade de Illinois (EUA) concluiu que crianças fisicamente aptas absorvem e retém novas informações de forma mais eficaz do que crianças que estão fora de forma.
As crianças mais fisicamente aptas se saíram melhor que as outras especialmente em tarefas de memorização complexas. Isso sugere que altos níveis de aptidão física têm o seu maior impacto nas situações mais difíceis que as crianças enfrentam intelectualmente.
Outra pesquisa da mesma universidade dividiu as crianças em dois grupos, e apenas um foi estimulado a fazer exercícios físicos (como correr, caminhar ou jogar bola) antes de fazer uma avaliação escrita. Ao comprar os resultados, os cientistas verificaram que as crianças que haviam feito exercícios antes tiveram resultados melhores.
Por fim, um estudo da Universidade Estadual de Michigan (EUA) descobriu que a atividade física vigorosa melhora as notas das crianças também.
Enquanto as que faziam aulas de educação física regular não foram melhor do que crianças sedentárias nas provas, aquelas que andavam de skate ou jogavam futebol pelo menos três vezes por semana tinham notas melhores em matemática, ciências, Inglês e estudos sociais.
Ou seja: não custa incluir atividade física no seu dia a dia para melhorar sua cognição e aprendizado. Na “pior” das hipóteses, você “só” vai ficar mais saudável. [LiveScience 1 e 2, MedicalXpres 1 e 2]

Fonte: http://hypescience.com/11-dicas-da-ciencia-para-ir-melhor-em-provas-e-concursos/ - Autor: Natasha Romanzoti