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terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Adolescentes: como está a alimentação dos jovens no Brasil?


O prato dos adolescentes anda cada vez mais desequilibrado, deixando-os na mira de doenças da pesada. Veja como alterar o rumo dessa história

Estudo brasileiro revela que 84% dos adolescentes abusam do sódio, mineral cujo excesso faz a pressão arterial decolar

Na adolescência, há indícios de que mudanças no cérebro são responsáveis por deixar os jovens destemidos. Pois a coragem típica dessa fase parece sumir na hora das refeições, quando uma folha de alface gera mais pavor do que escalar uma árvore. Pelo menos é o que dá para presumir a partir de dados divulgados nos últimos tempos, como um grande levantamento feito com 75 mil brasileiros de 12 a 17 anos, em escolas públicas e privadas. O estudo, batizado com a sigla Erica, revela que apenas um em cada três adolescentes coloca salada no prato. Pior: só um em cinco ingere pelo menos uma fruta ao dia.

Os profissionais de saúde enfrentam as consequências dos maus hábitos no dia a dia. “Entre crianças e adolescentes, a incidência de obesidade cresce exponencialmente, e em todas as classe sociais”, afirma Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Há 40 anos, atendíamos um adolescente obeso a cada 100. Hoje, são de seis a oito”, estima.

Números da Organização Mundial da Saúde refletem essa realidade. Em 1975, calcula-se que 11 milhões de adolescentes eram obesos. Em 2016, o número saltou para 124 milhões.

A infância é um período determinante na aquisição de hábitos à mesa. Mas mesmo aquela criança que venerava brócolis pode virar o adolescente que rejeita qualquer vegetal. Não há uma explicação biológica para isso, mas, sim, comportamental: é nessa fase da vida que os filhos ganham mais independência, fazem refeições longe dos pais e recebem dinheiro para escolher o que vão comer.

Sem falar na influência dos amigos. Quem vai optar por salada quando a turma toda vai de fast-food? Por isso é essencial manter o equilíbrio nas refeições em família”, diz a nutricionista Renata Faria Amorim, da All Clinik, no Rio de Janeiro.

A profissional alerta sobre o papel da escola nesse cenário. Mesmo que as cantinas não possam vender tranqueiras — alguns estados têm leis para regulamentar isso —, biscoitos, doces e bebidas açucaradas são as estrelas nos intervalos. E proibir não é solução definitiva.

Uma pesquisa feita pela marca Capricho e pela área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril, com 1 724 garotas — 1 046 delas com 14 a 17 anos —, mostra que 34% não resistem a um docinho. Elas poderiam sucumbir menos a essas gulodices caso tivessem aulas que ensinassem por que outras opções são mais vantajosas, por exemplo. “É preciso conscientizar”, resume Adriano Segal, diretor de Psiquiatria e Transtornos Alimentares da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

Hábitos preocupantes dos jovens, registrados em novos estudos
Prato sem cor: menos de 40% dos jovens incluem verduras e hortaliças nas refeições, que acabam pobres em micronutrientes e ricas em carboidratos e gordura.
Doçura demais: enquanto 40% dos jovens comem algum doce todo dia, menos de 20% ingerem frutas, que têm açúcar natural, vitaminas, minerais e fibras.
Energia poupada: só três em cada dez brasileiros entre 10 e 18 anos não são sedentários — isto é, fazem uma hora de atividade física cinco dias por semana.

Pais de castigo?
Mas é em casa que está o principal gargalo. Inclusive, para os experts, é quase impossível falar da dieta dos adolescentes sem dar um puxão de orelha nos adultos.
“A maioria dos pais tem dificuldade em reconhecer as deficiências alimentares dos filhos porque eles próprios apresentam esses maus hábitos. Só que não os percebem como um problema”, analisa Julia Bittencourt, psicóloga especialista em terapia familiar, no Rio de Janeiro.
Há outro empecilho que está literalmente em nossas mãos: celulares. As horas ativas dos adolescentes não param de despencar, já que as atividades físicas foram substituídas por jogos e interações nos smartphones.
Mesmo que os pais enxerguem essas questões, não adianta somente tentar mudar o adolescente: é necessário dar o exemplo. Toda a família deve se propor a ingerir menos industrializados e mais vegetais, além de criar horários fixos para as refeições (nada de comer só quando a fome bater ou na frente da TV).
A programação completa inclui passeios que agitem o corpo, como uma ida ao parque no fim de semana. “Isso é muito mais efetivo para combater a obesidade do que apenas proibir o consumo de alguns itens”, garante Segal.
Quanto mais cedo a família se unir em torno dessa agenda saudável, melhor. “É logo no início da puberdade que o corpo, em transformação, refaz sua disposição de adipócitos, as células acumuladoras de gordura. Por isso, o sobrepeso e a obesidade nessa fase geram dificuldade para emagrecer ao longo de toda a vida”, alerta a endocrinologista Isabela Bussade, do Rio de Janeiro.

O que precisa aparecer menos na alimentação da moçada
Ultraprocessados e fast-food: biscoitos, bolinhos prontos, macarrão instantâneo, chips… Esses itens são lotados de sódio, açúcar, gorduras, aditivos, e por aí vai. Quanto menos deles, melhor. Pizza e hambúrguer também devem ficar para ocasiões pontuais — e não para o dia a dia.
Doces: eles causam picos de açúcar no sangue e, por isso, o excesso eleva o risco de diabetes. “Deixe os doces para o fim de semana e, sempre que possível, prefira os de frutas. Chocolate amargo também é uma boa opção”, ensina Samanta Brito, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo.
Bebidas açucaradas: muitos pais caem na pegadinha de cortar o refrigerante e liberar sucos e chás de caixinha. Só que esses líquidos também podem reunir boas doses de açúcar. Não dá para beber de forma desenfreada. Chás feitos com ervas e frutas in natura são escolhas mais acertadas.

O que os adolescentes devem comer com frequência
Comida caseira: nessa fase, proteínas de alta qualidade e micronutrientes são determinantes para o desenvolvimento da molecada. “Não há nada como arroz, feijão e uma grande variedade de vegetais para suprir essa necessidade”, avisa Cátia Ruthner, nutricionista do W Spa, no Rio de Janeiro.
Frutas: ignoradas pelos jovens, elas são abastecidas de fibras, vitaminas e minerais. “Introduza aos poucos. Vale até vitamina e suco natural”, sugere Samanta. O melhor cenário, porém, é o do consumo do alimento em sua forma original. Que tal uma bela salada de frutas turbinada com aveia ou sementes?
Água: a falta do líquido (puro, e não dentro de refris e afins) abala várias funções do organismo. Se o adolescente toma pouca água, incentive o hábito de ter sempre uma garrafinha por perto. Tudo bem saborizá-la com pedaços de limão, abacaxi, laranja, canela, gengibre e folhas de hortelã.

Magreza não é sinônimo de saúde
Que fique claro: a luta com a balança não deve ter motivação estética. As doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes, já são as principais causas de morte na população brasileira — e elas têm íntima relação com a obesidade.
“Com o estudo Erica, pudemos perceber que esses quadros têm início na infância e na adolescência”, observa a nutricionista Amanda de Moura, do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc) da Universidade Federal do Rio de Janeiro e uma das responsáveis pelo levantamento.
Mas o peso está longe de ser o único indicativo de saúde. Sabe aquele adolescente que come só porcaria e é magrinho? Pois ele não está isento de riscos. “Esse jovem pode esconder um acúmulo de gordura nos órgãos”, avisa Isabela.
Fora que o consumo excessivo de açúcares e gorduras causa um desgaste no pâncreas e em outros cantos desde muito cedo. “Cerca de metade das crianças com colesterol ou triglicérides elevados terá doença cardíaca na vida adulta”, alerta Zilli. A hora de mudar esse futuro é agora.

Não há um corpo ideal – e focar nisso é um perigo
Na pesquisa da Capricho, 36% das garotas de até 14 anos relataram já ter encarado o jejum intermitente. E 76% fizeram, fazem ou pretendem fazer dieta para emagrecer. “Qual padrão de beleza é esse que deixa mais de 70% das nossas meninas desconfortáveis com a própria imagem?”, questiona Gabriela Malzyner, psicóloga da Clínica de Estudos e Pesquisas em Psicanálise da Anorexia e Bulimia, em São Paulo.
Ela defende a conscientização de que ser saudável não significa ter um certo formato de corpo. “A dieta não pode gerar insatisfação corporal constante nem isolamento social”, frisa. Até porque isso abre brecha para transtornos sérios, capazes de abalar a saúde e a qualidade de vida dos jovens.

Fonte: https://saude.abril.com.br/familia/adolescentes-como-esta-a-alimentacao-dos-jovens-no-brasil/ -  Por Manuela Biz - Ilustração: Davi Augusto/SAÚDE é Vital

terça-feira, 28 de junho de 2016

6 formas simples de cortar calorias da sua vida todos os dias

Se toda vez que você pensa em contar e, principalmente, cortar calorias no dia a dia sofre imaginando as privações que deverá fazer e na quantidade de horas que vai precisar passar na academia, saiba que talvez precise rever os seus conceitos e perceber que existem formas bastante simples de eliminar calorias da sua vida, sem grandes preocupações. Confira abaixo algumas dicas sugeridas pelo site da revista “Health”:

1. Evite comer na frente da televisão. Além de não prestar atenção aos alimentos e na mastigação, hábito importante para a perda de peso, você ainda acaba deixando de eliminar cerca de 300 calorias diariamente.

2. Saia do sofá e, mesmo se estiver com preguiça de ir para a academia, faça uma breve caminhada que, por dia, pode ajudar a eliminar mais de 200 calorias.

3. Troque os utensílios do armário e coma sempre em pratos menores. A prática simples engana a fome e faz com que você coma até 20% do que está acostumada.

4. Não despreze a importância do sono para o processo de emagrecimento. Além de aliviar o estresse e a ansiedade, uma boa noite de sono ainda reduz a fome e a vontade de comer alimentos menos saudáveis.

5. Aposte no tradicional cafezinho, sem açúcar, claro, que, com moderação, pode ajudar a queimar até 700 calorias todos os dias.

6. Cuidado com os acompanhamentos das saladas. Aprenda a selecionar e sempre faça uma escolha entre, por exemplo, queijo e nozes, mas nunca ambos na mesma refeição.


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Alimentos para fortalecer os ossos

Inclua os alimentos certos nas suas refeições e tenha ossos mais fortes e resistentes

Os ossos são responsáveis por dar sustentação ao corpo, proteger os órgãos internos, armazenar e liberar determinados minerais na corrente sanguínea e produzir células sanguíneas, além de auxiliarem na movimentação de braços, pernas, dedos, pés e outras partes do corpo.

Sua estrutura é basicamente composta por um tecido conjuntivo muito rígido, que conta com a presença de cálcio, fibras de colágeno e proteoglicanos – um tipo de proteína.

Ligados por mecanismos conhecidos como articulações, os ossos formam o esqueleto dos animais vertebrados. O corpo humano, por exemplo, conta com a presença de 206 ossos.

Devido à sua grande importância para o bom funcionamento da estrutura do organismo, é imprescindível manter os ossos em boas condições. Doenças como a osteoporose são cada vez mais comuns, atingindo principalmente pessoas com mais de 50 anos.

Essas enfermidades, caracterizadas pela perda de massa óssea, são normalmente assintomáticas, mas podem ocasionar problemas quando seu portador sofre alguma fratura. Para isso, alguns tipos de atividade física são recomendados, além de cuidados específicos com a alimentação.

Reponha o cálcio através da alimentação
Repor as quantidades de cálcio perdidas pelo organismo como resultado de seu funcionamento normal deve ser a principal preocupação de qualquer indivíduo que pretenda manter sua estrutura óssea saudável e forte.

O consumo diário recomendado de cálcio é de 1000mg para pessoas com até 50 anos. A partir dessa idade, devido a uma perda mais acelerada de massa óssea, recomenda-se ingerir um mínimo de 1200mg de cálcio, todos os dias.

O leite é escolha natural da maioria das pessoas, por possuir cerca de 300mg de cálcio em sua composição. Os laticínios e bebidas lácteas podem também ser de grande ajuda na reposição. Iogurtes, por exemplo, possuem quase a mesma quantidade de cálcio e são uma boa opção de variação do leite propriamente dito.

Para quem não gosta de leite puro, não há mal algum em misturá-lo a café ou chocolate em pó, por exemplo. Há algum tempo surgiram boatos de que o achocolatado ou chocolate em pó poderia “quebrar” o cálcio presente no leite, anulando seus benefícios para os ossos. No entanto, a ciência já provou que essa afirmação não passa de um mito.

Para quem é alérgico ou possui intolerância à lactose, peixes como a sardinha e o salmão também contêm quantidades satisfatórias de cálcio. Uma porção com três sardinhas, por exemplo, possui vitamina D e uma quantidade de cálcio comparável à do leite ou do iogurte.

Os vegetais de cor verde escura, como brócolis e espinafre, são capazes de aumentar a densidade óssea em até 3%. Grãos de soja, castanhas, linhaça e nozes também são opções ricas em cálcio e ômega-3. O campeão da porcentagem de cálcio é o gergelim que, em uma única colher de sopa, fornece os mesmos benefícios de um copo de leite.


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

5 comidas que dão energia ao corpo

Uma boa dieta não deve ser baseada na restrição de alimentos. Em vez disso, concentre-se nas comidas mais saudáveis. Tente adicionar as opções a seguir nas suas refeições diárias, melhore seu corpo e nunca mais tenha fome!






Proteínas magras
Considere a proteína a base da alimentação de qualquer dieta. Por mais que você prefira carnes, aves, peixes, ovos, leite ou soja, lembre-se de incluir o nutriente em cada refeição. Pesquisadores da Universidade de Illinois descobriram que pessoas que fazem dietas ricas em proteína perdem mais gordura e se sentem mais satisfeitas do que aquelas que ingerem menores quantidades do nutriente.


Iogurte
Pesquisas descobriram que o cálcio consumido em produtos lácteos como o iogurte pode reduzir a absorção de gordura de outros alimentos e dificultar o ganho de peso. Mas fique atento à quantidade de açúcar da sua marca favorita! É preferível escolher o iogurte natural e adicionar nozes ou frutas para deixá-lo mais saboroso.




Morango, mirtilo e framboesa
Considere esta opção uma super sobremesa! Pesquisadores do Instituto Salk descobriram que um composto encontrado em morangos ajuda seu corpo a combater a diabetes e as doenças do sistema nervoso. O melhor de tudo é que o sabor doce engana o paladar e ajuda a reduzir sua necessidade de açúcar.




Pistaches
Enquanto os grãos recebem toda a atenção, o pistache oferece a mesma quantidade de fibra (3g) e a mesma quantidade de gordura saudável ​​para o coração. Além disso, têm poucas calorias! Os cientistas também descobriram que o processo de remoção das cascas ajuda a limitar o consumo excessivo do fruto.




Espinafre
Estas folhas verdes fazem parte de uma dieta alimentar cheia de benefícios para a saúde. O espinafre é uma poderosa fonte de folato, vitamina B, que ajuda a perder peso, e conta com outros nutrientes relacionados à luta contra o câncer. Também ajuda evitar a doença de Alzheimer e protege o fígado.

Fonte: http://www.ehow.com.br/5-comidas-dao-energia-corpo-slide-show_2797/ - Escrito por Adam Bornstein | Traduzido por Silvia Musselli – fotos Getty imagens

terça-feira, 23 de abril de 2013

Beber líquidos durante as refeições engorda?


Desvende esse mito!

O hábito de ingerir líquidos nas refeições é muito comum, porém todos já ouviram dizer que isso é errado porque engorda, nos faz comer em maior quantidade, a barriga incha ou ainda atrapalha a digestão. Entenda um pouco mais sobre esse assunto e saiba como se comportar na hora de realizar as refeições:

Qual melhor momento de ingerir líquidos?
Os líquidos devem ser consumidos 20 minutos antes ou 60 minutos após as refeições. Quando optar por ingeri-los nas refeições é indicado no máximo um copo pequeno, com capacidade de 150 a 200 ml.

Ingerir líquidos nas refeições engorda?
O líquido ingerido na refeição não engorda, porém dilata o estômago e provoca uma sensação de inchaço abdominal.
É importante não criar o hábito de ingerir líquidos sempre nas refeições, pois o estômago sempre passará por essa dilatação o que irá torna-lo mais elástico. Essa dilatação reduz a sensação de saciedade e você pode acabar consumindo mais alimentos, levando a um excesso alimentar durante o dia e consequentemente o aumento de peso.

Por que devemos evitar líquidos nas refeições?
Durante a digestão dos alimentos precisamos da ação do suco gástrico no estômago, para que alguns nutrientes possam ser quebrados e absorvidos. Quando ingerimos líquido em excesso nas refeições o suco gástrico fica diluído e dessa forma a digestão fica comprometida podendo ocasionar problemas como indigestão, gases, flatulências e deficiência na absorção de nutrientes como ferro, cálcio, zinco, vitamina B12, entre outros.

Se optar por ingerir líquidos, qual dar preferência?
Se desejar beber líquidos durante a refeição, dê preferência aos sucos naturais feito com frutas ácidas como abacaxi, limão, morango, kiwi, já que não irão trabalhar a favor do suco gástrico no estômago, não interferindo na absorção dos alimentos. A água também é uma boa escolha, pois ajuda na hidratação e não aumenta o valor calórico da refeição.
É importante ressaltar que refrigerantes e água gaseificadas são mais prejudiciais, pois o gás presente nessas bebidas dilata ainda mais o estômago, prejudicando a digestão e criando uma falsa sensação de saciedade, fazendo com que a fome apareça mais rapidamente, e podendo levar a um excesso alimentar durante o dia e consequentemente o aumento de peso.

Como manter o corpo hidratado sem ingerir líquidos nas refeições?
Muitas pessoas sentem necessidade de ingerir líquidos durante as refeições quando a hidratação durante o dia está baixa e somente se lembram de tomar algo na hora da refeição. É importante lembrar que a recomendação de água é de 6 a 8 copos de 200 ml e essa deve ser feita preferencialmente nos intervalos entre as refeições!
Alimentos ricos em água, geralmente frutas e legumes como abacaxi, abobrinha, alface, laranja, tomate, mamão, melancia, melão, uva, chuchu fazem parte de nossas refeições, portanto é impossível realizar uma refeição sem ingerir líquidos, a preocupação sempre deve ser em não consumir líquidos em grande volume.

Portanto, é importante evitar a ingestão de líquidos durante a refeição, e caso ocorra, não deverá exceder um copo pequeno, e que preferencialmente seja água ou suco de frutas ácidas. E lembre-se sempre tenha foco na hidratação ao longo do dia.

Andréia Manetti Previero 
Nutricionista do Dieta e Saúde
CRN 34975/P

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Beber água antes de refeição pode ajudar a perder peso


Uma pesquisa feita por cientistas dos Estados Unidos afirma que beber água antes das refeições ajuda as pessoas a perderem peso.

Cientistas do Estado americano da Virgínia afirmam que pessoas que estão em dieta podem perder cerca de 2kg a mais se elas beberem pelo menos dois ou três copos por dia antes das refeições.

A pesquisa foi apresentada em um congresso nacional da Sociedade Americana de Química, em Boston.

Todos os adultos que participaram da pesquisa tinham entre 55 e 75 anos de idade. A teoria dos cientistas foi testada em 48 adultos, divididos em dois grupos, ao longo de 12 semanas.

Ambos os grupos seguiram dietas de baixa caloria, mas um deles bebeu água antes das refeições.

Ao longo de 12 semanas, as pessoas que beberam água perderam cerca de 7kg, enquanto os demais perderam em média 5kg.

Um estudo anterior já havia mostrado que pessoas que bebem até dois copos de água antes de cada refeição ingerem de 75 a 90 calorias a menos.

Calorias

Uma das autoras da pesquisa, Brenda Davy, da universidade Virginia Tech, acredita que o fato de se encher o estômago com um líquido sem calorias antes das refeições faz com que menos calorias sejam consumidas.

"As pessoas deveriam beber mais água e menos bebidas adocicadas e com muita caloria. É uma forma simples de se facilitar o controle do peso", afirma Davy.

Segundo a cientista, bebidas dietéticas e com adoçantes artificiais também podem ajudar as pessoas a reduzir o consumo de calorias, ajudando a perder peso.

No entanto, ela disse que bebidas com muito açúcar precisam ser evitadas. Uma lata de refrigerante comum contém, em média, 10 colheres de chá de açúcar.

A pesquisa foi financiada pela entidade Institute for Public Health and Water Research, que realiza estudos sobre água e saúde pública.

Fonte: UOL