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sábado, 20 de janeiro de 2024

Saiba como identificar sinais incomuns de depressão

 

Psiquiatra dá dicas para ajudar a reconhecer quando uma pessoa está em sofrimento emocional

 

O mês de janeiro é marcado por uma campanha de extrema importância: o Janeiro Branco. Trata-se de uma iniciativa que visa conscientizar a população sobre a importância da promoção da saúde mental e emocional, estimulando a reflexão sobre o cuidado com o bem-estar psicológico.

 

A importância do Janeiro Branco

O Janeiro Branco surge em meio a uma sociedade que, cada vez mais, compreende a relevância da saúde mental como parte integrante da saúde geral. A campanha busca combater o estigma em torno das questões emocionais, incentivando o diálogo aberto e a busca por ajuda profissional quando necessário.

Diante disso, a médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental, alerta para os sinais do estado emocional abalado. Confira!

 

Entendendo a complexidade da doença

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, nem todo quadro de depressão é igual. “Existem estados depressivos onde o humor fica evidentemente alterado, com predomínio de sentimentos e emoções do campo da tristeza, mas a verdade é que a maioria das depressões não fica estampada no rosto, não faz a pessoa parar de trabalhar, não faz a pessoa ficar de cama sem tomar banho e sem comer”, diz a médica.

A Dra. Jéssica Martani também acrescenta que “a maioria das depressões pode ser facilmente escondida por uma máscara de ‘bom humor’, de ‘pessoa para cima’, de ‘pessoa superanimada e extrovertida”.

 

Identificando sinais de sofrimento emocional

Esse tipo de “depressão sem depressão” já havia sido descrito há pelo menos 100 anos. Psiquiatras descreveram que não havia tristeza evidente, choro, pessimismo ou desesperança, mas predominava um estado de mal-estar constante, de perda do brilho nos olhos, perda importante do prazer, perda da energia prévia que podem ficar disfarçados por uma atitude de aparente alegria.

 

Desconstruindo estigmas

julgar quem está sofrendo com depressão é umas das formas mais sórdidas e impiedosas. Mas, para a médica, muito da postura de atribuir adjetivos como “egoísta e prepotente” a esses indivíduos que, em casos extremos, pensam em tirar a própria vida, vem do desconhecimento sobre os estados depressivos.

 

“Estes casos são vítimas do próprio conceito que a mídia e nós mesmos temos disseminado sobre depressão, de que ‘depressão é quem está triste e arrependido, chorando e pedindo ajuda’, fazendo com que estes depressivos, com depressões de fraca expressão ou com depressões com rápida melhora do humor, mas com franca impulsividade, olhem para si mesmos e pensem ‘estou assim, mas não é depressão […]’, e até quem convive com a pessoa nestes estados também não identifica o que está ocorrendo”, explica a psiquiatra.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-10/saiba-como-identificar-sinais-incomuns-de-depressao.html - Por Mayra Barreto Cinel - Imagem: Shumilina Maria | Shutterstock

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Veja como diferenciar tristeza e depressão


Psiquiatra explica como identificar esses problemas e quando procurar por ajuda médica

 

Neste mês é celebrado mundialmente a campanha ‘Janeiro Branco’, que visa conscientizar as pessoas sobre a saúde mental. No período, a depressão, em especial, é um dos focos principais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem com essa doença. É importante lembrar que depressão e tristeza são diferentes.

 

“Depressão e tristeza são experiências emocionais distintas, embora compartilhem semelhanças; é essencial compreender as diferenças para identificar e abordar cada uma adequadamente”, afirma Erica Maia, psiquiatra e gerente de saúde mental da Conexa (startup digital de saúde).

 

Diferenças entre depressão e tristeza

Segundo Erica Maia, o básico para entender a depressão é que ela não tem uma causa definida. “A pessoa não está com depressão ‘por isso ou aquilo’, ela simplesmente está deprimida”, explica a psiquiatra.

A tristeza, por sua vez, tem um motivo. Uma pessoa pode estar triste porque lhe aconteceu algo ruim ou inesperado, por exemplo. Outro marco da depressão é perder prazer naquilo que gosta e na vontade de fazer as coisas. Antes, a pessoa tinha o hábito de passear, ir ao cinema ou praticar esportes. Agora, pode não ter mais prazer nessas atividades.

 

Outros sintomas da depressão

Além da perda de prazer ou de interesse, a pessoa em depressão pode ter alterações no apetite (comer demais ou bem menos), no sono (pode dormir demais ou de menos), cansaço físico ou fadiga, sentimentos de desesperança, de culpa e ruminação sobre o passado, dificuldade de concentração e consequente esquecimento por não fixar as informações. Além disso, a médica explica que a doença pode acompanhar pensamentos suicidas.

 

Impactos da depressão e da tristeza

A psiquiatra alerta também sobre a perversidade da doença, ou seja, ela tende a impactar todas as esferas da vida, com os sintomas aparecendo a maior parte do dia, por longo período. “A pessoa pode deixar de comer, de trabalhar, e ficar sem fazer nada. Quanto mais invasivo, mais impactante”, ressalta.

 

Na tristeza, a emoção pode estar restrita a um contexto específico, e esse sentimento ocupa momentos do dia da pessoa. A intensidade desse sentimento tende a diminuir com o tempo. A pessoa vai ficando menos triste até voltar a fazer suas atividades rotineiras.

 

Consulte um especialista

Em situações de sofrimento é recomendável que a pessoa passe por uma avaliação médica ou psicológica. “Em situações em que uma pessoa muda a forma de ser ou de sentir, ‘foge’ das coisas ou das pessoas que costumava gostar, nutre pensamentos ruins, não consegue se concentrar na vida, em atividades do dia a dia, é preciso procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra”, alerta a médica. “Quem tem depressão, dificilmente vai conseguir melhorar os sintomas sem o auxílio de um profissional”, acrescenta.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-11/veja-como-diferenciar-tristeza-e-depressao.html - Por Adriana David - Imagem: Alphavector | Shutterstock


Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.

1 João 4:7-8


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

8 alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca


Os alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca são aqueles que disparam os sintomas da enxaqueca dentro de 24 horas após serem consumidos, causando esse problema mais da metade das vezes em que são ingeridos.

 

Entretanto, é importante saber que não é todo mundo que tem crises de enxaqueca desencadeadas por comidas e que os gatilhos alimentares da enxaqueca variam de pessoa para pessoa.

 

Além disso, o conhecimento sobre esses alimentos vem menos de estudos cuidadosamente controlados e mais da observação de pacientes, conforme apontou a doutora em osteopatia, fundadora e diretora do Pennsylvania Headache Center (Centro de Dor de Cabeça da Pensilvânia) Barbara Lee Peterlin ao site Health.

 

Assim, embora não exista uma listinha fechada de alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca e eles não causem as crises em todas as pessoas que sofrem da condição, existem aqueles que são especialmente famosos como os possíveis gatilhos alimentares da enxaqueca.

 

8 alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca

 

1. Cafeína


A relação da cafeína com a enxaqueca não é das mais simples de se entender. Segundo uma revisão publicada no periódico Nutrients, a cafeína tem sido ligada à enxaqueca há muitos anos, tanto como um gatilho quanto como uma forma de alívio.

O estudo encontrou evidências insuficientes para recomendar que todos os pacientes com enxaqueca parem de ingerir a cafeína, mas apontou que o excesso de cafeína pode levar à enxaqueca e que uma retirada repentina da substância pode desencadear crises de enxaqueca.

É importante lembrar que a cafeína não está presente apenas no café, mas também no chocolate, nos refrigerantes, no chá verde, chá preto e chá mate. Saiba mais sobre alimentos com cafeína.

 

2. Bebidas alcoólicas

Em um estudo de 2018, que foi publicado no European Journal of Neurology, as bebidas alcoólicas foram citadas como um gatilho por 35,6% dos participantes com enxaqueca.

O vinho, especialmente o vinho tinto, foi mencionado por 77,8% dos participantes como um causador da enxaqueca e foi o gatilho mais comum entre as bebidas alcoólicas.

Embora o motivo ainda seja debatido, alguns especialistas acreditam que alguns compostos do vinho, como taninos e flavonoides, são os culpados. Uma revisão de 2014 que saiu no Headache Journal sugeriu que compostos fenólicos flavonoides são a causa mais provável da dor de cabeça induzida pelo vinho tinto.

Peterlin alertou ainda que a ingestão de álcool pode levar à desidratação, o que também pode contribuir para o surgimento da dor de cabeça.

 

3. Alimentos ricos em tiramina

A tiramina é um aminoácido encontrado no vinho tinto, em queijos envelhecidos, peixe defumado, produtos da soja, fígado de galinha e figos, por exemplo. Esse aminoácido também está naturalmente presente no corpo e ajuda a regular a pressão arterial.

Entretanto, a tiramina pode interagir com neurotransmissores no organismo e levar à enxaqueca. Inclusive, em um estudo de 2012 que saiu no Neurological Sciences apontou o queijo envelhecido como um dos alimentos mais comumente citados como gatilhos da enxaqueca.

 

4. Frutas cítricas

Ainda há um debate sobre elas, pois alguns estudos encontraram uma ligação, mas outros não. Por exemplo, uma pesquisa de 2016 divulgada na publicação Cephalagia apontou que as frutas cítricas estavam entre os potenciais gatilhos para enxaqueca com aura, mas não para a enxaqueca sem aura.

A enxaqueca com aura é caracterizada por sintomas neurológicos temporários, principalmente visuais, como ver flashes de luz ou padrões em zigue-zague, que precedem ou acompanham a dor de cabeça. Já a enxaqueca sem aura, a forma mais comum, não inclui esses sintomas neurológicos, apresentando-se apenas com a dor de cabeça intensa, que pode ser acompanhada de náusea, sensibilidade à luz e ao som.

Assim, acredita-se que seja possível que as frutas cítricas possam disparar a enxaqueca em algumas pessoas, no entanto, elas ainda são vistas como um vilão mais raro.

 

5. Glutamato monossódico

O glutamato monossódico é um aditivo alimentar encontrado frequentemente na comida chinesa e que também pode estar presente em fast foods, sopas enlatadas, macarrão instantâneo, temperos, condimentos e comida congelada, por exemplo. Ele também está naturalmente presente nos tomates e queijos.

Ele já foi citado como um gatilho por pessoas propensas a terem enxaqueca. Além disso, um estudo de 2016 publicado no Journal of Headache and Pain também identificou o aditivo alimentar como um potencial gatilho para enxaquecas, apesar de ter mencionado que era prematuro concluir que o glutamato monossódico causa dor de cabeça.

 

6. Carnes curadas e processadas

Cachorro-quente, bacon, presunto, salame, salsicha, pepperoni e frios contêm nitratos, que são utilizados para preservar esses alimentos. Os nitratos também são mencionados como gatilhos para enxaqueca.

Adicionalmente, algumas carnes curadas possuem a tiramina, que como vimos, é outro possível gatilho da enxaqueca.

Carnes processadas

Carnes processadas como o salame, presunto e bacon possuem nitratos, que é um gatilho para enxaqueca

 

7. Aspartame

Polêmico por si só, o aspartame também está na mira, sob a suspeita de ser um dos possíveis desencadeadores da enxaqueca.

Inclusive, a neurologista Louise Klebanoff revelou ao site Health que que ele é um dos primeiros itens que ela pede para os seus pacientes tirarem da dieta. Para quem quiser evitar o aspartame, a dica é sempre ler a lista de ingredientes presentes nas embalagens dos produtos para checar se ele não está presente, especialmente dos que são zero açúcar ou light.

 

8. Chocolate

O chocolate é outro assunto controverso quando se fala em alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca. Um estudo de 2012 que saiu no Neurological Sciences até identificou o chocolate como uma das comidas mais comumente citadas como capazes de disparar a enxaqueca.

Um motivo atribuído para isso é presença da beta-feniletilamina, um composto orgânico que estimula o sistema nervoso central e o cérebro.

Mas, para alguns especialistas, o desejo por doces é o sintoma de que uma enxaqueca está chegando, não a causa do problema.

Em uma revisão de estudos de 2020 publicada no periódico Nutrients, os autores apontaram que um questionamento que vem à tona é justamente se comer chocolate antes de uma dor de cabeça é a consequência de um desejo por comida ou realmente um gatilho.

Porém, com base na literatura atual, as evidências de que o chocolate é um gatilho para enxaqueca são insuficientes.

Ainda assim, o chocolate faz parte da lista de possíveis desencadeadores da enxaqueca da neurologista Klebanoff.

 

O que fazer?

É importante ter em mente que jejuar ou pular refeições também pode causar enxaquecas, principalmente nas mulheres.

 

Assim, a questão não é deixar de comer, mas aprender se os alimentos estão desencadeando as crises de enxaqueca e quais deles te prejudicam em particular. Afinal, como vimos, os alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca variam de pessoa para pessoa.

 

Pode não ser realista eliminar todos os alimentos minimamente suspeitos da rotina, mas para quem acha que alguns deles causam as suas enxaquecas, a dica é fazer uma dieta de eliminação, sob a orientação do médico. Isto é, tentar tirar da dieta um ou mais dos alimentos da lista por duas semanas e, então, reintroduzi-los, mas um de cada vez.

 

Além disso, é importante manter uma espécie de diário alimentar para registrar e acompanhar os sintomas que aparecem com a retirada e o retorno dos alimentos à dieta. É recomendado registrar as enxaquecas, a severidade dos ataques e crises, os alimentos consumidos no período e até os remédios utilizados.

 

Quando os sintomas de enxaqueca aumentarem sempre que certos alimentos forem consumidos, você poderá presumir que aquele item é um gatilho que pode desencadear crises de enxaqueca, devendo ser evitado.

 

A enxaqueca

A enxaqueca é uma doença neurológica que pode provocar uma dor debilitante e latejante na cabeça

A enxaqueca é mais do que uma dor de cabeça forte, ela é uma doença neurológica que pode provocar uma dor debilitante e latejante capaz de deixar uma pessoa de cama por dias.

 

Essa dor pulsante ou palpitante costuma ser sentida de um lado da cabeça e as crises de dor de cabeça podem piorar com atividade física, sons, luzes ou cheiros. Além disso, a enxaqueca pode aparecer na companhia de náusea e vômito.

 

A enxaqueca pode progredir através de quatro fases, mas não são todas as pessoas que passam por esses estágios:

 

1ª fase – premonitória (pródromos)

2ª fase – aura

3ª fase – dor de cabeça (cefaleia)

4ª fase – resolução (pósdromo)

 

As causas da enxaqueca não são completamente compreendidas, mas fatores ambientais e genéticos podem ter uma relação com o problema.

 

Mudanças no tronco cerebral ou encefálico e as suas interações com o nervo trigêmeo, que é uma grande via de dor, podem estar envolvidas no processo. Assim como alguns desequilíbrios nas substâncias químicas do cérebro, como a serotonina, que regula a dor no sistema nervoso.

 

Outros neurotransmissores também exercem um papel na dor da enxaqueca, como o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina.

 

Ao lado dos alimentos que podem causar crises de enxaqueca, há outros gatilhos conhecidos para o problema, como as mudanças hormonais nas mulheres, o estresse, estímulos sensoriais, esforço físico intenso, mudanças na temperatura e medicamentos.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/alimentos-que-podem-ser-gatilhos-para-enxaqueca/ - Especialista consultor(a): Dra. Esther Costa


Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Hebreus 10:39


terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Não consigo dormir: 12 causas e o que fazer


Não conseguir dormir pode ser causado por ansiedade, estresse, depressão, apneia do sono ou menopausa, ou ainda por consumir muita cafeína, ter uma temperatura do quarto muito fria ou quente, ou usar excessivamente o celular.

 

Essas condições podem levar a dificuldade para iniciar o sono ou acordar durante à noite tendo um sono pouco reparador, e resultar em sonolência durante o dia, dificuldade de concentração, dor de cabeça ou irritabilidade, por exemplo.

 

Para conseguir dormir bem pode-se tomar um chá calmante, evitar o uso do celular ou regular a temperatura do quarto. No entanto, quando a dificuldade para dormir é frequente, deve-se consultar o clínico geral, psiquiatra ou neurologista, para que seja identificada sua causa e iniciado o tratamento mais adequado.

 

Principais causas

As principais causas de não conseguir dormir são:

 

1. Ansiedade

A ansiedade é um transtorno psicológico que pode causar dificuldade para iniciar o sono ou levar a pessoa a acordar algumas vezes à noite.

A ansiedade é uma reação normal do corpo a situações que causam preocupação ou medo, no entanto, quando excessiva ou intensa, pode indicar algumas condições, como transtorno de ansiedade generalizada (TAG) ou síndrome do pânico.

O que fazer: deve-se criar um ambiente favorável ao relaxamento, além de tomar um chá com propriedades calmantes antes de dormir, como o chá de valeriana ou de camomila, por exemplo, pois ajudam a relaxar e a diminuir a ansiedade. Confira os principais chás para ansiedade. 

Não ignore os seus sintomas!

Priorize sua saúde. Descubra a causa dos seus sintomas e receba o cuidado que precisa.

 

2. Estresse

O estresse também pode causar dificuldade para dormir, e geralmente é causado por situações como pressão no trabalho, luto, perda do emprego ou término de um relacionamento, por exemplo. Veja outras causas do estresse. 

 

Essas condições podem provocar um aumento da produção de cortisol, um hormônio que ajuda o corpo a responder a situações de estresse, e que à noite, em situações normais, fica mais baixo e a melatonina mais alta para induzir o sono.

O que fazer: é importante organizar melhor o tempo, fazer atividades prazerosas, como caminhar ou praticar algum hobby, por exemplo. No entanto, quando o estresse é intenso, deve-se consultar o psiquiatra ou clínico geral que pode indicar o tratamento mais adequado.

 

3. Depressão

A depressão é um transtorno psicológico que pode causar dificuldade para dormir, dormir poucas horas por noite ou dormir por tempo excessivo.

Além disso, outros sintomas de depressão são sentir-se triste, ansioso ou "vazio", não ter vontade de fazer atividades que antes eram prazerosas ou ter sentimentos de falta de esperança ou pessimismo frequentes. Saiba identificar todos os sintomas de depressão.

O que fazer: o tratamento da depressão deve ser feito pelo psiquiatra podendo ser indicado psicoterapia para ajudar a lidar melhor com as emoções e sentimentos, e em alguns casos uso de remédios antidepressivos, como amitriptilina, fluoxetina, citalopram, venlafaxina ou duloxetina, por exemplo. Veja os principais remédios para depressão. 

 

4. Síndrome do atraso da fase de sono

A síndrome do atraso da fase do sono é um distúrbio do ciclo circadiano em que a pessoa tem dificuldade para adormecer e dorme até mais tarde, sendo mais comum em adolescentes ou adultos jovens. Entenda o que é o ciclo circadiano. 

Apesar de adormecerem e acordarem mais tarde, na maior parte dos casos, as pessoas com esta síndrome têm um sono normal, mas podem ter sonolência durante o dia, e diminuição do rendimento escolar, por exemplo.

O que fazer: o tratamento deve ser feito com orientação do clínico geral ou um médico do sono, e geralmente envolve colocar luz intensa no horário adequado de se acordar e tomar melatonina ao entardecer pode ajudar a reajustar o horário biológico.

 

5. Consumo excessivo de cafeína

O consumo excessivo de cafeína pode causar dificuldade para dormir, isto porque as bebidas contendo cafeína são estimulantes do sistema nervoso central, causando um estado de alerta.

Além disso, algumas pessoas metabolizam lentamente a cafeína, fazendo com que permaneça mais tempo no organismo, mesmo quando tomada em doses menores.

 

O que fazer: deve-se evitar tomar bebidas contendo cafeína por pelo menos 6 horas antes de dormir, e dar preferência a chás que favorecem o relaxamento e o sono, como o chá de camomila ou erva-cidreira, por exemplo. Confira os principais chás para dormir bem. 

 

6. Dormir durante o dia

Dormir durante o dia, especialmente no final da tarde, ou tirar um cochilo longo, pode causar dificuldade para iniciar o sono noturno, levar a pessoa a acordar durante a noite ou ter uma má qualidade do sono.

O que fazer: deve-se evitar cochilos longos, sendo recomendado dormir por no máximo 30 minutos durante o dia, de preferência no início da tarde, para evitar a dificuldade para dormir à noite.

 

7. Uso excessivo do celular

O uso excessivo do celular, computador ou tablet antes de dormir, pode interferir no início do sono, causando dificuldade para dormir.

Isto porque esses aparelhos emitem luz, interferindo na produção de melatonina, que é um hormônio que induz o sono, liberado pelo corpo em resposta à escuridão.

Desta forma, com a diminuição da produção de melatonina, o cérebro envia estímulos para as glândulas suprarrenais para aumentarem a produção de cortisol para deixar o corpo mais alerta e aumentar a vigília durante o dia, interferindo no sono.

O que fazer: deve-se evitar o uso do celular, computador, tablet ou qualquer outro aparelho eletrônico, por pelo menos 30 minutos antes de dormir, para favorecer o sono.

 

8. Apneia do sono

A apneia do sono é uma parada momentânea da respiração ou uma respiração muito superficial durante o sono, resultando em roncos e despertares noturnos, prejudicando o sono.

Além disso, a apneia do sono pode provocar sintomas de sonolência durante o dia, dificuldade de concentração, dor de cabeça e irritabilidade, por exemplo.

O que fazer: a apneia do sono deve ser tratada por um pneumologista ou um médico do sono, que pode indicar um aparelho chamado CPAP ou, em alguns casos, cirurgia. Saiba mais sobre o tratamento da apneia do sono. 

 

9. Temperatura do quarto inadequada

A temperatura do quarto muito quente ou muito fria, pode causar dificuldade para dormir ou fazer com que a pessoa desperte várias vezes à noite.

Além disso, excesso de roupa ao dormir em dias quentes, também pode interferir no sono, assim como não usar roupas ou cobertores suficientes em dias frios.

O que fazer: o ideal é que a temperatura do quarto esteja entre 18 e 22ºC, podendo-se usar o ar condicionado nessa faixa de temperatura, ou ainda usar um ventilador ou umidificador de ambiente. Nos dias frios, deve-se vestir adequadamente e usar cobertores suficientes, além de roupas de cama para inverno.

 

10. Menopausa

A menopausa é o momento marcado pelo fim da idade fértil da mulher em que os ovários deixam de produzir estrógeno e, por isso, ocorre o fim dos ciclos menstruais, e geralmente ocorre entre os 45 e 51 anos.

Durante essa fase, a mulher pode ter insônia ou dificuldade para iniciar o sono, além de ondas de calor e suor noturno, resultando em um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia.

O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para investigar melhor os sintomas da menopausa e buscar formas de tratamento, como a terapia de reposição hormonal. Saiba como fazer a terapia de reposição hormonal e as opções naturais. 

 

11. Andropausa

A andropausa, também conhecida como menopausa masculina, é uma queda dos níveis de testosterona, geralmente ocorrendo entre os 40 e 55 anos.

Essa queda de testosterona pode causar insônia e alterações do sono, além de sintomas como calor, irritabilidade e diminuição da libido.

O que fazer: deve-se consultar um urologista que deve orientar o tratamento que pode ser feito com reposição hormonal da testosterona. No entanto, esse tratamento não é indicado para homens com câncer de próstata. Saiba mais sobre o tratamento da andropausa. 

 

12. Síndrome das pernas inquietas

A síndrome das pernas inquietas é o movimento involuntário das pernas, podendo ocorrer logo depois de ir para a cama ou durante toda a noite, interferindo com a capacidade de dormir bem.

Essa síndrome pode ser causada por alterações em áreas do cérebro responsáveis por controlar os movimentos musculares, deficiência de ferro, doenças renais ou até uso de medicamentos. Veja todas as causas da síndrome das pernas inquietas. 

O que fazer: o tratamento deve ser feito pelo neurologista ou clínico geral, que pode recomenda a higiene do sono, prática de exercícios físicos e evitar consumo de cafeína antes de dormir. Nos casos mais graves, podem ser indicados remédios, como pramipexol ou cabergolina, por exemplo, para ajudar a melhorar a qualidade do sono.

 

Bibliografia

XIE, Z.; et al. A review of sleep disorders and melatonin. Neurol Res. 39. 6; 559-565,

CLARK, I.; LANDOLT, H. P. Coffee, caffeine, and sleep: A systematic review of epidemiological studies and randomized controlled trials. Sleep Med Rev. 31. 70-78, 2017

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/nao-consigo-dormir/


Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.

Jeremias 29:11


sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Câncer de pele: cuidados que você deve ter no verão


Dermatologistas alertam sobre os sintomas do câncer de pele e detalham formas de prevenir a neoplasia mais frequente no mundo

 

O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil e no mundo, e ele tem como principal causa a exposição excessiva ao sol. Por isso, alertar sobre os riscos do tumor e divulgar as formas de prevenir a doença se torna ainda mais importante a poucos dias do verão. “O sol é intenso no Brasil e as pessoas nem sempre tomam as precauções necessárias para se proteger quando estão ao ar livre”, destaca a dermatologista e professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Dra. Natasha Crepaldi.

 

A Dra. Ana Carolina Sumam, também dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), acrescenta que o risco não está somente na exposição à radiação UV na praia e na piscina, mas também durante o dia a dia. “O estresse oxidativo causado por ela tem efeito cumulativo e, ao longo do tempo, isso vai contribuindo para a alteração do DNA das células da pele e desenvolvimento do câncer”, explica.

 

Sintomas

De acordo com a Dra. Natasha, os principais sintomas do câncer de pele são um novo crescimento ou uma mudança em um crescimento existente na pele. Há ainda outros sinais de alerta:

 

Ferida que não cicatriza;

Alteração na verruga;

Nova lesão na pele que sangra, forma crostas ou não desaparece.

 

 

Ela destaca que manchas de surgimento recente em adultos devem sempre passar por uma avaliação dermatológica. “Se você notar algum desses sintomas, é importante consultar um dermatologista imediatamente”, afirma.

 

Segundo a Dra. Ana, nem todas as manchas novas são câncer, mas elas devem acender um alerta e, portanto, devem ser investigadas. “Na maioria dos casos, o paciente não sente nada. Apenas vê a lesão, que pode ser uma mancha escura ou não, pode parecer uma espinha ou até mesmo uma casquinha. Um sinal que muda de cor, aumenta de tamanho, apresenta bordas irregulares, tem aspecto assimétrico ou tem tamanho grande é um sinal suspeito, por isso deve chamar atenção”, alerta a especialista.

 

Maneiras de prevenir o câncer de pele

Faltam poucos dias para a chegada do verão e, para conseguir aproveitar sem descuidar da saúde, alguns cuidados são imprescindíveis. A SBD recomenda para a população geral o uso de protetores solares de FPS mínimo de 30. “Deve ser de amplo espectro, isto é, com a proteção UVA de no mínimo metade do FPS. Essa informação deve vir no rótulo como PPD, sendo o mínimo de 15”, informa a professora de dermatologia, Dra. Natasha.

 

Ana acrescenta que é preciso lembrar de aplicar o protetor solar em toda a extensão da pele. “Couro cabeludo, orelhas, mãos, pés, pescoço… enfim, tudo. Também é importante reaplicar de duas em duas horas, além de utilizar um produto com amplo espectro de proteção e muito resistente à água e ao suor”, destaca.

 

As especialistas recomendam ainda o uso de roupas com proteção solar. Bonés e chapéus e óculos escuros (com proteção ultravioleta) são de grande valia. Ficar na sombra também diminui a exposição aos raios solares e, portanto, os riscos de desenvolver câncer de pele.

 

“As altas temperaturas e o fato de ficar mais tempo ao ar livre, faz com que a necessidade de maior hidratação aumente. Por isso, ingerir muito líquido é muito importante, pois a água é essencial para a maioria das funções celulares, e como a pele é o maior órgão do corpo, para o seu bom funcionamento precisamos estar bem hidratados, ingerindo cerca de 2-3 litros por dia. Se houver maior gasto, com exercícios físicos, por exemplo, a ingestão deve ser ainda maior”, acrescenta a Dra. Natasha.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/cancer-de-pele-cuidados-que-voce-deve-ter-no-verao.phtml - Por Redação - Foto: Shutterstock


Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.

Hebreus 13:15


sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Mal súbito: o que é, sintomas, causas (e como evitar)


O mal súbito é uma condição que, se não tratada rapidamente, pode resultar em morte em cerca de 24 horas após o início dos sintomas, que podem ser falta de ar, vertigem, convulsão, desmaio ou desorientação súbita. Essa situação é mais comum de acontecer em pessoas que possuem alterações cardíacas ou neurológicas como arritmia, infarto ou AVC, por exemplo.

 

Esse tipo de condição necessita de atendimento médico imediato, pois ocorre uma deterioração súbita e imprevisível do estado de saúde, que pode causar morte súbita em até 1 hora após o início dos sintomas.

 

O mal súbito necessita de atendimento rápido por uma equipe do SAMU ou da emergência, para evitar que a condição que o causou se agrave e coloque a vida em risco.

 

Principais sintomas

Os principais sintomas de mal súbito são:

 

Tontura, vertigem, sonolência ou confusão mental;

Mal-estar geral, pele pálida, úmida e fria;

Palpitações, respiração rápida ou sensação de falta de ar;

Fraqueza ou dormência no rosto, nos dedos das mãos ou dos pés;

Visão embaçada ou perda da visão;

Dificuldade para falar;

Dor de cabeça repentina e dor abdominal;

Rigidez no corpo;

Aumento repentino da temperatura corporal.

 

Os sintomas de mal súbito têm início de forma repentina e inesperada e, em alguns casos, pode haver desmaio, perda da consciência, convulsões e perda do controle da urina e das fezes.

 

Além disso, nesses casos, cerca de 24 horas após o início dos sintomas, a pessoa pode evoluir com óbito.

 

O que fazer

O mal súbito necessita de atendimento médico imediato e deve ser tratado no hospital por médicos especializados em pronto-atendimento. Por isso, ao presenciar uma pessoa com mal súbito, deve-se manter a calma e ligar para o 192 para o serviço de atendimento emergencial, SAMU, ou levar a pessoa imediatamente para o hospital.

 

Até que a ambulância chegue, algumas medidas podem ser feitas como:

 

Colocar a pessoa deitada com as pernas elevadas para facilitar a circulação de sangue para o corpo e cérebro;

Afrouxar as roupas da pessoa, como calça, gravata ou colarinho;

Não dar nenhum tipo de bebida ou comida se a pessoa estiver inconsciente;

Não segurar ou tentar conter a pessoa, e deitar a pessoa de lado, caso esteja em crise convulsiva;

Remover os objetos próximos que possam causar ferimentos;

Verificar se a pessoa respira ou se tem pulso.

Caso a vítima não esteja respirando, deve-se primeiro chamá-la para ver se ela responde e verificar se o coração está batendo, colocando a mão no pescoço da pessoa. Se existir suspeita de parada cardíaca, deve-se logo chamar ajuda (192) e iniciar, o quanto antes, a massagem cardíaca com o objetivo de fazer o coração voltar a bater. Saiba como fazer a massagem cardíaca corretamente. 

 

Possíveis causas

Na maior parte das vezes o mal súbito está relacionado com arritmias cardíacas, que são condições em que ocorre uma alteração no ritmo das batidas do coração, que pode fazer com que ele bata mais rápido, mais lento ou simplesmente fora de ritmo, comprometendo o bombeamento de sangue e reduzindo a quantidade de oxigênio para o corpo e cérebro.

 

O mal súbito pode acontecer em qualquer pessoa, em qualquer idade, no entanto, o risco é maior em pessoas que possuem insuficiência cardíaca, aterosclerose, pressão alta, diabetes, histórico de infarto na família ou que já tiveram infarto, ou que são tabagistas.

 

Além disso, atletas podem sofrer o mal súbito durante a prática de esportes que pode ocorrer devido ao esforço físico intenso ou até mesmo pelo uso de suplementos para aumentar a massa muscular ou substâncias termogênicas, para acelerar o metabolismo do corpo.

 

Marque uma consulta com o o cardiologista mais próximo para avaliar o risco de alterações cardíacas e a possibilidade de mal súbito:

 

Como evitar o mal súbito

A melhor forma de evitar o mal súbito é identificar alterações que possam causar este evento. Para isso, deve-se fazer consultas regulares com o médico para avaliar o estado de saúde, principalmente em pessoas com histórico familiar de doenças no coração, ou que tenham diabetes, pressão alta, aterosclerose ou que sofrem de obesidade.

 

Além disso, devem ser realizados exames regulares sempre que a pessoa apresentar algum sintoma de problema no coração, como dor no peito, tontura ou cansaço excessivo, por exemplo. Saiba identificar os sintomas que podem indicar problemas no coração.

 

Jovens atletas devem ser submetidos a testes de esforço, eletrocardiograma e ecocardiograma antes de iniciar a competição.

 

Outra recomendação é ter um estilo de vida saudável, fazendo uma dieta balanceada, incluindo alimentos saudáveis como frutas, legumes e verduras frescos; evitar alimentos ricos em gordura ou açúcares; parar de fumar; manter o corpo hidratado bebendo pelo menos 8 copos de água por dia; e praticar regularmente atividades físicas liberadas pelo médico.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/morte-subita/ - Revisão médica: Drª. Ana Luiza LimaCardiologista


Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Mateus 11:28


quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Dezembro Laranja: Dermatologista ensina quais são os sinais de alerta e sintomas do Câncer de Pele


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Em um país tropical, principalmente em dias ensolarados, algumas das programações prediletas dos brasileiros inclui atividades ao ar livre, como curtir um dia de praia, passear no parque, caminhar em trilhas, etc. Além disso, existem profissionais que atuam em locais abertos e ficam expostos diariamente aos raios solares por uma longa carga horária. Com o passar do tempo, o Sol pode passar de amigo à vilão, caso haja descuido durante os períodos de exposição aos raios UV. No mês de dezembro, a cor que remete ao Sol e ao tom dos corpos bronzeados, também é sinônimo de luta e proteção, com a campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, “Dezembro Laranja”.

 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.  Quando detectado e tratado precocemente, apresenta altos percentuais de cura, sendo o mais frequente dentre os tumores de pele e o de menor mortalidade. Contudo, se não tratado adequadamente, pode deixar mutilações físicas bastante expressivas.

 

A dermatologista do Grupo São Cristóvão Saúde, Dra. Adriana Fernandes, revela como identificar alguns dos sinais de alerta em seu corpo:

  Lesões que não cicatrizam há mais de um mês;

  Pintas que modificam de tamanho, de coloração ou que geram algum desconforto, como dor ou coceira;

   Pintas em local de trauma;

  Pintas em região da palma das mãos e planta dos pés;

  Pintas que surgem na fase adulta;

• Lesões em geral que machuquem ou incomodem;

• Histórico de casos de câncer de pele na família.

 

“Pacientes com o tom de pele mais claro, de olhos azuis e albinos tem maior propensão aos cânceres de pele provocados pelo Sol, pois não possuem muito pigmento”, esclarece Dra. Adriana. “Já o câncer de pele tipo melanoma é proveniente de pintas e tem uma incidência maior em peles claras, com múltiplas pintas. A incidência também é maior em pacientes imunossuprimidos e com algum histórico familiar de câncer de pele”, complementa a especialista. Contudo, como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol.

 

Algumas atitudes simples podem ser muito eficazes para sua prevenção, como:



 

Por ser um câncer silencioso, a detecção precoce aumenta as chances de cura. Cultive o hábito de observar os sinais de seu corpo e mantenha sua saúde sempre em dia. Lembre-se: Nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/dezembro-laranja-dermatologista-ensina-quais-sao-os-sinais-de-alerta-e-sintomas-do-cancer-de-pele/


"A mente do prudente adquire conhecimento, e o ouvido do sábio busca conhecimento."

Provérbios 18:15


sexta-feira, 13 de outubro de 2023

5 hábitos que prejudicam sua visão sem você perceber


Oftalmologista alerta para hábitos comuns do dia a dia que colocam a saúde da visão em risco. Alguns sintomas podem ser um sinal de atenção

 

Segunda quinta-feira de outubro, Dia Mundial da Visão, por criação e definição da International Agency for the Prevention of Blindness (IAPB). O dia é uma oportunidade para pensar a importância da saúde ocular, de como protegê-la e mantê-la saudável, agora e no futuro.

 

“Nossos olhos são ferramentas valiosas que nos permitem navegar e experimentar o mundo. No entanto, muitos de nós involuntariamente adotamos hábitos que podem corroer gradualmente a nossa visão ao longo do tempo. Portanto, é crucial reconhecer esses comportamentos prejudiciais e tomar medidas para preservar a saúde ocular”, destaca o

 

5 maus hábitos para a saúde ocular

Pensando nisso, o especialista separou alguns maus hábitos que fazemos com frequência, muitas vezes sem perceber, e que prejudicam nossa visão. Confira:

 

1. Passar muito tempo na frente das telas: Na era digital de hoje, estamos colados às telas para trabalho, lazer e comunicação. No entanto, a exposição prolongada à tela pode causar cansaço visual digital, que se caracteriza por sintomas como secura, fadiga e visão turva. Para atenuar isso, faça pausas regulares, siga a regra 20-20-20 (a cada 20 minutos, olhe para algo a 6 metros de distância por 20 segundos) e garanta uma iluminação adequada.

 

2. Ignorar exames oftalmológicos regulares: Os exames oftalmológicos de rotina são essenciais para detectar precocemente problemas de visão e doenças oculares. Negligenciar esses exames pode resultar em condições não diagnosticadas que poderiam ter sido tratadas ou gerenciadas de forma eficaz.

 

3. Esfregar os olhos: Esfregar os olhos pode introduzir sujeira e bactérias, podendo causar infecções ou danos à córnea, como o ceratocone. Em vez de esfregar, experimente enxaguar com água limpa ou usar lágrimas artificiais para aliviar o desconforto.

 

4. Não dormir bem: A falta de sono pode afetar sua saúde geral, incluindo seus olhos. Isso porque a privação crônica de sono pode contribuir para cansaço visual, secura e doenças ainda mais graves, como o glaucoma. Priorize uma boa noite de descanso para manter os olhos saudáveis.

 

5. Não comer bem: Uma alimentação balanceada e rica em vitaminas e nutrientes é essencial para manter a saúde ocular. Consumir alimentos ricos em antioxidantes, como vitaminas A, C e E, bem como minerais como o zinco, pode ajudar a proteger os olhos de doenças relacionadas à idade, como a degeneração macular.

 

Sinais de problemas na visão

Os problemas de visão podem se manifestar de várias maneiras. Da mesma forma, os sintomas podem variar dependendo do problema específico. O Dr. Elmer Salviano indica os principais sinais de problemas de visão. Confira:

 

Visão turva: os objetos podem parecer confusos ou fora de foco;

Visão Dupla: ver duas imagens em vez de uma;

Dificuldade de foco: dificuldade em ajustar o foco entre objetos próximos e distantes;

Dor ou desconforto ocular: incluindo coceira, queimação ou sensação de areia;

Lacrimejamento excessivo ou olhos secos: um desequilíbrio na produção de lágrimas;

Sensibilidade à Luz: aumento da sensibilidade à luz (fotofobia);

Halos ou brilho: ver círculos ou explosões de estrelas ao redor das luzes;

Visão noturna reduzida: dificuldade de enxergar em condições de pouca luz;

Perda de visão periférica: diminuição da visão lateral ou periférica;

Flutuadores e Flashes: a percepção de manchas, pontos ou flashes de luz em seu campo de visão;

Alterações na visão das cores: dificuldade em distinguir entre certas cores ou perda de percepção das cores;

Fadiga ocular: sensação de cansaço ou tensão após ler ou usar telas por longos períodos;

Apertar os olhos: tentar tornar os objetos mais claros estreitando as pálpebras;

Dificuldade para enxergar de perto ou à distância: pode indicar a necessidade de óculos de leitura ou lentes corretivas.

 

O oftalmologista destaca que mudanças graduais são muito comuns. Isto é, os problemas de visão podem desenvolver-se lentamente ao longo do tempo. Por isso, exames oftalmológicos regulares são importantes para a detecção precoce.

 

“Se você sentir algum desses sinais ou sintomas, é crucial consultar um oftalmologista para um exame oftalmológico completo. O diagnóstico oportuno e o tratamento adequado podem ajudar a controlar ou corrigir muitos problemas de visão e prevenir uma maior deterioração”, destaca o médico.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dia-da-visao-5-habitos-que-prejudicam-sua-visao-sem-voce-perceber.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock - Dr. Elmer Salviano, médico oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).


Portanto, não tenha medo, porque eu estou com você; não desanime, porque eu sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o sustentarei com minha justa destra. (Isaías 41:10)