Mostrando postagens com marcador Sol. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sol. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Como cuidar da saúde da pele após dias de exposição ao sol


Alguns cuidados básicos pós-sol podem salvar a sua pele, além de intensificar os benefícios das ações preventivas, como o uso do filtro solar e a ingestão de água

 

Alguns cuidados básicos pós-sol podem salvar a sua pele, além de intensificar os benefícios das ações preventivas, como o uso do filtro solar e a ingestão de água

 

É na temporada de verão que muita gente aproveita para curtir a praia ou a piscina, mas o aumento da exposição aos raios solares, requer ainda mais cuidados com a pele, antes, durante e no pós-sol.

 

É claro que a prevenção aos danos causados pela radiação solar à pele são de extrema importância. Dentre eles estão utilizar filtro solar específico para rosto e corpo, evitar o sol das 10 às 15 horas, beber no mínimo dois litros de água por dia, fazer atividades físicas na sombra e manter uma alimentação saudável. Mas os cuidados que devem ser adotados após a exposição também são  importantes, principalmente por quem exagerou no sol.

 

Segundo a dermatologista Isabella Redighieri, as principais medidas a serem tomadas nessa fase “pós-sol” são: evitar banhos muito quentes e uso de buchas para diminuir o ressecamento na pele. Além de hidratar a pele com produtos a base de ureia, óleos, lactato de amônio e ceramidas, para repor a hidratação e garantir a função da barreira cutânea já que o sol, a praia e a piscina tendem a aumentar o ressecamento.

 

Cuidados diários

 

É importante dar atenção a todo o corpo, inclusive algumas áreas que, geralmente, ficam esquecidas, como joelhos, cotovelos e calcanhares. “São áreas mais espessas, que ressecam mais e são de mais traumas. Precisam de hidratação mais potente. Nos calcanhares, por exemplo, podemos aplicar o produto e calçar uma meia para dormir. Fica ótimo”, diz Isabella Redighieri.

 

A médica ressalta também a importância de escolher os produtos certos para manter a hidratação diária e destaca que os óleos, apesar de eficientes, não substituem os hidratantes. “Eles devem ser utilizados em conjunto. Vale usar o hidratante imediatamente após o banho, pois a pele absorve mais o produto e, em seguida, o óleo, que evita a perda de água. Funciona como uma 'selagem'".

 

Isabella acrescenta que é possível - sob orientação profissional - associar na mesma formulação ativos emolientes com finalidade de suavizar, amaciar ou tornar a pele mais flexível, hidratantes e os óleos, facilitando a aplicação em um só produto.

 

Pele protegida

 

Como cuidar da saúde da pele após vários dias de exposição ao sol

 

Alguns cuidados básicos pós-sol podem salvar a sua pele, além de intensificar os benefícios das ações preventivas, como o uso do filtro solar e a ingestão de água.

 

É na temporada de verão que muita gente aproveita para curtir a praia ou a piscina, mas o aumento da exposição aos raios solares, requer ainda mais cuidados com a pele, antes, durante e no pós-sol.

 

É claro que a prevenção aos danos causados pela radiação solar à pele são de extrema importância. Dentre eles estão utilizar filtro solar específico para rosto e corpo, evitar o sol das 10 às 15 horas, beber no mínimo dois litros de água por dia, fazer atividades físicas na sombra e manter uma alimentação saudável. Mas os cuidados que devem ser adotados após a exposição também são  importantes, principalmente por quem exagerou no sol.

 

Segundo a dermatologista Isabella Redighieri, as principais medidas a serem tomadas nessa fase “pós-sol” são: evitar banhos muito quentes e uso de buchas para diminuir o ressecamento na pele. Além de hidratar a pele com produtos a base de ureia, óleos, lactato de amônio e ceramidas, para repor a hidratação e garantir a função da barreira cutânea já que o sol, a praia e a piscina tendem a aumentar o ressecamento.

 

Cuidados diários

 

É importante dar atenção a todo o corpo, inclusive algumas áreas que, geralmente, ficam esquecidas, como joelhos, cotovelos e calcanhares. “São áreas mais espessas, que ressecam mais e são de mais traumas. Precisam de hidratação mais potente. Nos calcanhares, por exemplo, podemos aplicar o produto e calçar uma meia para dormir. Fica ótimo”, diz Isabella Redighieri.

 

A médica ressalta também a importância de escolher os produtos certos para manter a hidratação diária e destaca que os óleos, apesar de eficientes, não substituem os hidratantes. “Eles devem ser utilizados em conjunto. Vale usar o hidratante imediatamente após o banho, pois a pele absorve mais o produto e, em seguida, o óleo, que evita a perda de água. Funciona como uma 'selagem'".

 

Isabella acrescenta que é possível - sob orientação profissional - associar na mesma formulação ativos emolientes com finalidade de suavizar, amaciar ou tornar a pele mais flexível, hidratantes e os óleos, facilitando a aplicação em um só produto.

 

Problemas comuns no verão

 

Durante o verão, alguns problemas aparecem com maior frequência, como melasma, rosácea, acne e dermatites. A dermatologista Pauline Lyrio afirma que, para todas essas condições, o principal cuidado é evitar exposição solar excessiva e proteger com filtro solar específico para o tipo de pele.

 

“No caso do melasma, vale abusar de filtros com alto fator de proteção e daqueles com cor na composição. Lembrando que não adianta proteger somente o rosto, pois o sol que pegamos no corpo estimula a produção do hormônio que estimula a melanina de todo organismo, pigmentando ainda mais as manchas do rosto. Além disso, o dermatologista pode prescrever cremes com ação clareadora e substâncias antioxidantes que poderão auxiliar no combate aos radicais livres gerados pela radiação UV, relacionados à piora das manchas”, complementa Pauline.

 

Em relação à rosácea, a dermatologista salienta que o problema requer o uso de filtro específico para pele sensível. Já para acne recomenda-se o uso preferencialmente de filtros na forma de séruns, géis ou gel-creme, conhecido como “oil-free”. “Para ambas as condições também convém uma avaliação dermatológica, a fim de detectar se há necessidade de introduzir medicamentos tópicos e orais”, destaca.

 

4 dicas que salvam a pele

 

Pauline reforça que o melhor cuidado para prevenção dos fotodanos - danos na pele causados pela exposição solar - é com o uso adequado de filtro solar. Mas é possível intensificar os benefícios das ações preventivas e recuperar a pele após uma longa temporada de exposição. Confira as dicas da profissional:

 

01 Hidratação intensa

Após a exposição ao sol, devemos hidratar bem a pele do rosto e do corpo. Vale apostar em produtos bastante emolientes, capazes de recuperar a barreira cutânea danificada pelas agressões cutâneas sofridas durante os dias de sol. Esse cuidado deve ser redobrado se houver queimaduras solares.

 

02 Beba bastante água

O ideal é ingerir, no mínimo, 2 litros de água por dia, a fim de manter a pele hidratada não só por fora como também por dentro.

 

03 Água termal para refrescar

Uma dica interessante é ter uma água termal geladinha para borrifar na pele. Ela ajuda a refrescar e, devido às suas propriedades calmantes, também ajuda a aliviar a sensação de queimaduras solares.

 

04 Sem banhos quentes

Para evitar um ressecamento ainda maior, é importante não se esquecer, neste período, de reduzir a temperatura da água e o tempo embaixo do chuveiro.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/como-cuidar-da-saude-da-pele-apos-dias-de-exposicao-ao-sol - Redação

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Vitamina D e covid-19: entenda a relação

Nutriente é obtido pela simples exposição ao Sol, e tem benefícios inúmeros na imunidade

Não é de hoje que venho falando dos benefícios da vitamina D na prevenção de doenças. E é preocupante vermos que num país tropical, com sol disponível o ano todo, muitas pessoas ainda tenham níveis baixos dessa vitamina. Ela é a mais fácil de se obter, e mesmo assim se enfrenta esse problema.

Milhares de genes do nosso corpo são afetados pela presença da vitamina D. Em tempos de COVID-19, ela é ainda mais importante, pois está relacionada à imunidade. Dentre as funções e formas de proteção relativas ao nutriente, podemos citar:

Aumento da produção da molécula CD31, reduzindo o risco de doenças autoimunes
Redução do risco de vários tipos de câncer em até 60%
Redução do risco de doença de Parkinson
Melhora a saúde óssea e muscular
Mantém bons níveis de testosterona nos homens.
Com todos esses benefícios, não é de se espantar que a vitamina seja vista como uma aliada na luta contra o novo coronavírus. Uma pesquisa recente parece comprovar essa afirmativa.

Vitamina D e COVID-19
Pesquisadores da Anglia Ruskin University, no Reino Unido, avaliaram em pacientes que foram infectados com o novo coronavírus qual era a relação da doença com seus níveis de vitamina D. Ficou claro que em pessoas com baixo nível dessa vitamina, tanto a COVID-19 quanto outras doenças agudas do trato respiratório, podem ser mais perigosas.

Os cientistas lembram de um dado importante: Itália e Espanha, dois dos países com taxas mais altas de mortes pela COVID-19, são também onde a população tem níveis de vitamina D mais baixos do que em outros países europeus. Nesses dois países, mais ao sul do continente, o Sol é mais forte, e principalmente os idosos tendem a evitá-lo.

Por outro lado, no norte da Europa, com o Sol mais fraco, as pessoas costumam se expor mais. Ao mesmo tempo, nesses locais a população consome mais óleo de fígado de bacalhau, rico em vitamina D, e suplementos da vitamina. Não por acaso, é a região onde a mortalidade da doença foi menor.

Como a vitamina D atua na prevenção ao coronavírus?
A resposta não é complicada, nem se trata de um milagre. Um efeito conhecido da vitamina D é sua influência nos glóbulos brancos, os agentes ativos da nossa imunidade. Os bons níveis da vitamina impedem os glóbulos de liberarem citocinas inflamatórias em grandes quantidades.

As pesquisas mais recentes mostram que a COVID-19 causa justamente a mesma coisa: o excesso de liberação dessas citocinas. Em conjunto com a atividade dos glóbulos brancos, os efeitos são perigosíssimos. Já com a vitamina D em dia seu organismo saberá lidar melhor com a situação se for infectado pelo vírus. E o melhor: você já sabe como melhorar os seus níveis da vitamina!

Tome sol com consciência e seu corpo a produzirá adequadamente. Você deve expor grandes porções de pele ao Sol, sem protetor solar, nos horários entre 10 e 15 horas. Eu sei que lhe disseram que isso fazia mal, mas é completamente o oposto.

A consciência que se pede é com relação ao tempo. Fique somente até sua pele adquirir um aspecto róseo, ou no máximo 20 minutos, já que isso depende do tom de pele de cada pessoa. Você pode ainda proteger com filtro solar áreas mais frágeis, como o rosto e ao redor dos olhos, o que não prejudicará a produção da vitamina.

Então, aproveite o Sol! Ele é fundamental para se obter bons níveis de vitamina D e lhe garantir um fator a mais de proteção contra a COVID-19.

Referências bibliográficas:
Saul L, Mair I, Ivens A, Brown P, Samuel K, Campbell JDM, Soong DY, Kamenjarin N and Mellanby RJ (2019) 1,25-Dihydroxyvitamin D3 Restrains CD4+ T Cell Priming Ability of CD11c+ Dendritic Cells by Upregulating Expression of CD31. Front. Immunol. 10:600.
Ilie, P.C., Stefanescu, S. Smith, L. The role of vitamin D in the prevention of coronavirus disease 2019 infection and mortality. Aging Clin Exp Res (2020). Doi: 10.1007/s40520-020-01570-8
https://www.drrondo.com/exposicao-solar-vitamina-d/
https://www.drrondo.com/testosterona-vitamina-d/
https://www.drrondo.com/deficiencia-vitamina-d-parkinson/
https://www.drrondo.com/vitamina-d-melhora-hipertensao/

Dr. Rondó é médico, Cirurgião Vascular com ampla expertise em nutrologia. (CRM 47078)

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36327-vitamina-d-e-covid-19-entenda-a-relacao?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8567244 - Escrito por Especialistas - Por Dr. Rondó, nutrólogo - Por Soloviova Liudmyla / Shuttestock

domingo, 10 de junho de 2018

Carros ao sol atingem temperaturas mortais em uma hora


Temperaturas no interior de um carro exposto ao sol e deixado à sombra.

Esquecimento fatal

O painel de um carro estacionado ao sol em um dia quente de verão pode chegar a 70° C em cerca de uma hora.

Uma hora é também o tempo que leva para uma criança pequena sofrer lesões por calor ou mesmo morrer por hipertermia - quando o corpo aquece acima de 40° C e não consegue mais se resfriar.

"Nosso estudo não apenas quantifica as diferenças de temperatura dentro dos veículos estacionados na sombra e no sol, mas também deixa claro que até mesmo estacionar um veículo na sombra pode ser letal para uma criança pequena," disse Nancy Selover, da Universidade do Estado do Arizona (EUA).

Temperatura dos carros no sol e na sombra

Os pesquisadores usaram seis veículos para seu experimento: dois carros pequenos, dois médios e dois grandes, idênticos dois a dois e todos na cor prata.

Durante três dias quentes de verão, com temperaturas acima de 35° C na cidade de Tempe (Arizona), os pesquisadores moveram os carros da exposição total ao sol para a sombra por diferentes períodos durante o dia e mediram a temperatura do ar interior e as temperaturas das superfícies internas em diferentes partes do dia.

Cada carro era deixado em cada situação durante um período equivalente a uma permanência média de uma pessoa fazendo compras em um supermercado - cerca de uma hora.

Os veículos estacionados ao sol atingiram uma temperatura interna de 46° C em uma hora. O painel chegou em média a 69° C, o volante a 53° C e os assentos a 51° C.

Os veículos estacionados à sombra atingiram uma temperatura interna média de 38° C após o período de compras. Os painéis chegaram a 48° C, os volantes a 42° C e os bancos a 41° C.

Os diferentes tipos de veículos esquentaram a taxas diferentes, com o carro menor esquentando mais depressa do que os outros.

"Todos já voltamos para nossos carros em dias quentes e mal conseguimos tocar no volante," disse Selover. "Mas, imagine o que seria para uma criança presa em um assento no carro. E, uma vez que você introduz uma pessoa nesses carros quentes, eles estão exalando umidade no ar. Quando há mais umidade no ar, uma pessoa não consegue se refrescar suando porque o suor não evapora tão rapidamente."

Crianças esquecidas no carro

A idade, peso, problemas de saúde, e outros fatores como as roupas, afetarão como e quando o calor se torna mortal. Os pesquisadores dizem não ser possível prever exatamente quando uma criança sofrerá uma insolação, mas a maioria dos casos envolve a temperatura corporal do bebê subindo acima de 40° C por um período prolongado.

"Esperamos que esses resultados possam ser aproveitados para a conscientização e prevenção da insolação pediátrica e a criação e adoção de tecnologias nos veículos para alertar os pais de crianças esquecidas," disse a pesquisadora Jennifer Vanos.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=carros-sol-atingem-temperaturas-mortais-hora&id=12829&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Jennifer K. Vanos et al.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

5 remédios caseiros para tratar queimaduras de sol

Saiba como utilizar ingredientes caseiros para aliviar a ardência e a vermelhidão

Você já sabe que deve evitar o sol nos horários de pico e que o uso do protetor solar é obrigatório, certo? Afinal, a radiação ultravioleta acelera o envelhecimento e é um dos principais fatores que causam o câncer de pele.

Enquanto essas duas consequências aparecem em longo prazo, existe um efeito colateral da exposição desprotegida que aparece bem rapidinho: são as queimaduras solares, que se manifestam através de vermelhidão, ardência e dor.

Claro que é muito mais saudável se prevenir, porém, se você se distraiu e agora está parecendo um pimentão, aqui estão alguns remédios caseiros que podem aliviar o desconforto e acelerar a recuperação da sua pele:

1. Gel de aloe vera e cápsulas de vitamina E
O aloe vera tem efeito refrescante, enquanto a vitamina E tem propriedades cicatrizantes para a pele. Esses dois ingredientes favorecem a regeneração dos tecidos e previnem que a lesão seja infectada por bactérias ou fungos, o que poderia agravar a situação.
Como preparar e aplicar
Para fazer essa mistura, você vai precisar de:
3 colheres de sopa de gel de aloe vera
1 cápsula de vitamina E
Misture os dois ingredientes e aplique-os gentilmente na área queimada, cobrindo-a completamente. Deixe a mistura agir por 40 minutos e enxágue com água fria. Repita o procedimento diariamente até a pele estar regenerada.

2. Iogurte natural e aveia
Um esfoliante feito com iogurte natural e flocos de aveia é suave o suficiente para ajudar a remover as células mortas sem machucar ainda mais a pele, além de estimular a regeneração do tecido por conter agentes antioxidantes e anti-inflamatórios.
Como preparar e aplicar
Anote a proporção dos ingredientes desse remédio para queimaduras:
3 colheres de sopa de iogurte natural
1 colher de sopa de flocos de aveia
Misture os ingredientes até obter uma pasta cremosa e aplique na área queimada com movimentos suaves. Aguarde 40 minutos e enxágue com água fria. Reaplique a mistura todos os dias até que a vermelhidão e a dor desapareçam.

3. Leite e amido de milho
O leite e o amido de milho são ingredientes que refrescam a pele, amenizando a dor e a ardência da queimadura solar. Além disso, eles contêm substâncias que ajudam a acalmar a irritação e estimulam a cicatrização do tecido lesionado.
Como preparar e aplicar
Para este remédio, os ingredientes necessários são:
½ xícara de leite frio
1 colher de sopa de amido de milho
Adicione o leite aos poucos sobre o amido de milho e misture bem até dissolver completamente o pó, formando uma pasta consistente. Aplique a mistura sobre as queimaduras e deixe agir por 20 a 30 minutos. Enxágue com água fria e repita o procedimento diariamente.

4. Chá de camomila
O chá de camomila é bastante conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias, e ele também pode ser usado para aliviar a ardência e a vermelhidão causadas pelas queimaduras solares. Se for aplicado gelado, o chá ainda ajuda a refrescar a pele.
Como preparar e aplicar
Este chá para queimadura solar leva os seguintes ingredientes:
1 colher de sopa de flores de camomila (ou um sachê de caixinha)
½ xícara de água
4 cubos de gelo
Despeje a água fervente sobre a camomila e deixe em infusão por 20 a 30 minutos com o recipiente tampado. Depois desse período, coe a mistura e adicione os cubos de gelo. Quando o chá estiver bem frio, aplique-o sobre as queimaduras e deixe-o secar na pele sem enxaguar. Repita o procedimento três vezes ao dia.

5. Mel e leite de coco
O mel tem propriedades antimicrobianas que ajudam o organismo a evitar que as lesões sejam infectadas por bactérias causadoras de doenças. Além disso, junto com o leite de coco, ele exerce um efeito hidratante, alivia a sensação de ardência e remove as células mortas da área afetada.
Como preparar e aplicar
Confira as quantidades necessárias para preparar este remédio:
5 colheres de sopa de mel orgânico
½ xícara de leite de coco
Coloque os dois ingredientes em um recipiente e misture-os até dissolver o mel completamente. Antes de aplicar a mistura na pele, lave-se com água corrente fria. Em seguida, faça uma massagem gentil com o produto e deixe agir por 40 minutos. Enxágue com água fria e repita o procedimento até a pele melhorar.

O que mais eu devo fazer em caso de queimadura solar?
Se você abusou do sol e ficou toda vermelha e ardida, faça compressas com toalhas macias ou gazes embebidas em água gelada e procure ficar em repouso, pois seu corpo precisa se recuperar da insolação. Também é importante se manter muito bem hidratada com água, sucos naturais e água de coco.

Evite tomar banho com água quente e não utilize esponjas, pois sua pele já está muito sensibilizada. Use um óleo de banho para acelerar a restauração da camada de proteção e não economize no hidratante.

Evite se expor ao sol novamente nos próximos dias para não piorar a situação. Além disso, jamais estoure as bolhas ou puxe a pele que está descamando, pois os tecidos que estão embaixo delas ainda são muito sensíveis e precisam de proteção.

Caso você tenha febre ou a dor seja insuportável, é necessário procurar um médico dermatologista para que ele possa indicar um tratamento medicamentoso.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/remedio-caseiro-para-queimadura-solar/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

5 benefícios que o sol tem a oferecer à nossa saúde

O sol em excesso envelhece e pode causar câncer de pele, mas a exposição moderada tem muitas vantagens para o nosso organismo

Um dos principais conselhos para manter a pele saudável é evitar a exposição ao sol, certo? Realmente, a radiação solar é um dos principais fatores responsáveis pelo envelhecimento e pelo desenvolvimento do câncer de pele.

Quando tomamos sol nos horários de maior incidência de luz sem utilizar o filtro solar, nossa pele fica mais sujeita aos danos causados pela radiação. Isso acelera o surgimento de manchas, linhas de expressão e até mesmo os melanomas.

Isso tudo é verdade, porém o sol não deve ser encarado como um vilão irrecuperável. Apesar dos malefícios do excesso de exposição, a luz solar em doses moderadas pode trazer algumas vantagens para a nossa saúde.

É claro que não queremos que você se jogue no sol do meio-dia sem usar filtro solar – e pior ainda: usando um “bronzeador caseiro” que pode causar queimaduras terríveis! Nosso objetivo com esta lista é mostrar que dar uma voltinha no parque pela manhã ou no fim da tarde pode ser muito bom para o corpo e para a mente.

Atenção: se você tem alguma lesão na pele ou fez uma cirurgia recentemente, sempre consulte seu médico antes de se expor ao sol. A luz solar pode causar manchas irreversíveis nesses casos.

1. Melhora do humor e alívio da depressão
A luz do sol aumenta nossos níveis cerebrais de serotonina, um neurotransmissor responsável pela regulação do humor. Dessa forma, tomar sol ajuda as pessoas a se sentirem mais felizes, tranquilas e focadas.
Em períodos com prolongada falta de sol, como acontece em algumas regiões nos meses de inverno, as pessoas podem sofrer com distúrbios como a depressão sazonal, uma variação da depressão que acontece com a mudança de estação.

2. Reforço para a saúde dos ossos
A vitamina D é essencial para a saúde dos nossos ossos. Como é difícil obter a quantidade ideal desse micronutriente somente pela alimentação, é necessário tomar sol para que a pele possa produzi-lo.
A boa notícia é que você não precisa se expor ao sol por longos períodos, o que faria você correr o risco de sofrer queimaduras. Para produzir a vitamina D, basta tomar sol pela metade do tempo necessário para sua pele começar a ficar vermelha.
É difícil precisar o tempo ideal, pois ele varia conforme a cor da pele, a idade, a localização da pessoa e o horário do dia. Em média, é necessário pegar sol durante cerca de 15 minutos por dia para garantir a produção de vitamina D.

3. Redução da pressão arterial
Este é um benefício muito interessante para quem sofre de hipertensão. Segundo um estudo realizado na Inglaterra, a exposição ao sol promove uma vasodilatação que contribui para a redução da pressão arterial e dos riscos de doenças cardiovasculares.
Isso acontece porque, ao incidir em nossa pele, a radiação UVA aumenta a atividade de moléculas de ácido nítrico que estão armazenadas no nosso tecido epitelial. Essa substância passa então para a circulação sanguínea, promovendo a dilatação dos vasos.
A consequência disso é uma pressão menor exercida pelo sangue nos vasos e também uma redução na formação de coágulos que poderiam causar um infarto ou um AVC.

4. Alívio dos problemas de pele
A luz solar é um importante aliado no tratamento de doenças de pele como a psoríase e outros problemas como acne, eczema, infecções causadas por fungos e icterícia (inclusive em recém-nascidos, segundo este estudo).
É claro que, dependendo do problema de pele e da presença de lesões, a exposição ao sol pode não ser indicada, pois ela pode resultar em manchas permanentes. Por isso, sempre pergunte ao médico qual é o melhor procedimento.

5. Prevenção de alguns tipos de câncer
O sol é conhecido por ser um fator de risco para o surgimento do câncer de pele, por isso devemos evitar a exposição desprotegida usando filtro solar. Porém, quando o tempo de exposição é mantido dentro de uma faixa saudável, a luz solar é capaz de prevenir alguns tipos de câncer.
Em algumas regiões do planeta onde a luz solar é muito reduzida em determinadas épocas do ano, há um aumento no risco de morte causada por doenças como linfoma de Hodgkin e câncer de mama, ovário, cólon, pâncreas e próstata. Alguns estudos apontam que, de alguma forma, essas doenças podem estar relacionadas à deficiência de vitamina D.
Isso, porém, obviamente não significa que devemos abandonar o protetor solar e tomar sol indiscriminadamente.
Como quase tudo relacionado à saúde, o segredo está no equilíbrio: expor-se ao sol do meio-dia sem proteção pode levar a uma queimadura, mas tomar um solzinho pela manhã ou no fim da tarde, durante alguns minutos, provavelmente vai fazer muito bem.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/beneficios-do-sol-para-saude/ - Raquel Praconi Pinzon - Foto: iStock

terça-feira, 28 de março de 2017

Quanto Sol se deve tomar para manter a saúde?

Muitos especialistas apontam o medo do câncer de pele e o uso exagerado de protetores solares como a causa mais provável dos baixos níveis de vitamina D na população.

Vitamina D

Pesquisadores espanhóis estimaram a duração da exposição à radiação solar necessária para que uma pessoa consiga obter as doses recomendadas de vitamina D.

Embora as medições tenham sido feitas para a radiação solar na Espanha, o trabalho pode servir de base para que pesquisadores de outros países efetuem mensurações similares nas latitudes de seus países e para os tipos de pele mais comuns na população.

Enquanto na primavera e no verão são suficientes de 10 a 20 minutos ao Sol na Espanha, nos meses de inverno são necessárias quase duas horas - portanto, afirma a equipe, é difícil para a grande maioria da população conseguir a exposição solar ideal para manter a vitamina D em níveis saudáveis.

Radiação UV para o bem

Tem havido uma preocupação crescente na comunidade médico-científica com os baixos níveis de vitamina D na população, sobretudo entre os mais jovens. Muitos apontam o medo do câncer de pele e o uso exagerado de protetores solares como a causa mais provável. Além disso, recentemente se descobriu que a vitamina D tem mais benefícios do que se imaginava.

Todos os anos, há uma multiplicidade de estudos científicos sobre os benefícios do banho de Sol em doses moderadas, intercalados por outros estudos que confirmam os riscos de tomar Sol excessivamente.

Embora a radiação solar ultravioleta (UV) contribua para o desenvolvimento de eritema solar, para o envelhecimento da pele e para o câncer, ela também reduz a pressão arterial, sintetiza a vitamina D, energiza as células do sistema imunológico e melhora o tratamento de várias doenças.

A deficiência de vitamina D está associada a um maior risco de sofrer de várias doenças. Como é muito difícil obter essa vitamina pelos alimentos, a sua síntese pela pele como resultado da exposição ao Sol é sua principal fonte natural.

Evitar as queimaduras de pele

María Antonia Serrano e seus colegas estimaram o tempo necessário para, sem se queimar, obter as doses recomendadas de vitamina D na cidade de Valência, que recebe uma grande dose de radiação UV ao longo do ano - a dose diária recomendada de vitamina D é de 1.000 UI (unidades internacionais).

Primeiro, os pesquisadores se preocuparam com os possíveis danos que o Sol possa causar à pele.

Os dados da irradiância solar ultravioleta foram coletados em torno do meio-dia (entre 12:30 e 13:30) durante quatro meses do ano (um em cada estação) de 2003 a 2010. É questionável o horário escolhido, uma vez que é mundialmente reconhecido que este não é um horário recomendável para se tomar Sol. Contudo, com estes números a equipe calculou o tempo necessário para causar eritema - vermelhidão da pele causada por queimaduras.

Os dados mostram que, no verão, um indivíduo com pele tipo III (menos clara e que se bronzeia, o tipo mais comum entre a população da Espanha) não deve gastar mais do que 29 minutos ao Sol se desejar evitar ficar queimado - o suficiente para que a pele descasque. No entanto, no inverno, o mesmo indivíduo pode permanecer no Sol por 150 minutos, ou seja, cinco vezes mais tempo.

É importante ressaltar que os dados não são diretamente transponíveis para o Brasil, devido à grande diferença de latitude - os tempos de exposição no Brasil deverão ser significativamente menores. Contudo, é possível usar o estudo como uma referência para a diferença na duração dos banhos de Sol entre as estações.

Obter a vitamina D necessária

O tempo de exposição mínimo para obter a dose diária recomendada de vitamina D foi obtido da mesma maneira.

Verificou-se que, ao redor do meio-dia no inverno, com 10% do corpo exposto ao Sol, são necessários cerca de 130 minutos para obter a dose diária recomendada de vitamina D. Como este tempo é mais curto do que o tempo necessário para causar eritema, não há risco de queimaduras solares.

Em contraste, no verão, com 25% do corpo exposto ao Sol, cerca de 10 minutos são suficientes para sintetizar a vitamina D necessária. No outono e na primavera, o tempo é intermediário, cerca de 30 minutos.

"Estes cálculos foram feitos para o tipo III de pele, mas os números mudariam para aqueles que têm uma tez mais clara ou mais escura," alerta Serrano. "Também é essencial ter em mente que consideramos a porcentagem habitual do corpo exposto para a estação. Se mais pele estiver exposta, o tempo de exposição pode ser reduzido."

Os resultados foram publicados na revista Science of the Total Environment.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quanto-sol-se-deve-tomar-manter-saude&id=11969&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Cortesia Georgetown University

domingo, 6 de setembro de 2015

Como escolher a armação perfeita para o seu rosto

Formato, contorno, cabelo... Saiba o que levar em conta antes de comprar o seu par de óculos

Não tenha pressa. Descobrir qual tipo de óculos mais combina com o formato do rosto, seja ele de sol ou de grau, é uma tarefa que requer tempo e paciência para experimentar o maior número possível de modelos. Mas há algumas regras bastante úteis para ter em mente:

Formato
Rostos quadrados pedem armações arredondadas ou ovais, sem ângulos retos. E considere o oposto para faces redondas: elas ficam bem com óculos quadrados ou retangulares. Se o rosto é fino e triangular, a melhor opção é usar óculos estreitos ou do tipo aviador. Já para a face oval, não há restrições.

Contorno
A parte superior da armação não deve cobrir a sobrancelha nem acompanhar seu desenho, dando a impressão de duplicar o traço. Já o aro inferior precisa estar ligeiramente afastado das maçãs do rosto, evitando assim que as lentes embacem com facilidade.  

Conforto
É importante que os óculos se ajustem ao rosto com leveza e não fiquem apertados nem frouxos demais. O apoio central não pode deixar marcas no nariz e as hastes não devem pressionar as têmporas.

Cabelo
Atenção: não deixe que a franja encoste nos óculos. Evite também as hastes volumosas, como detalhes em relevo, se seu cabelo é muito volumoso. Opte, neste caso, por um modelo com laterais neutras.   


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

10 dicas para evitar a exposição excessiva ao sol

Filtre seus cuidados! Na estação das altas temperaturas, vale tomar algumas precauções para não sofrer com os malefícios trazidos pelo sol. Confira as dicas

1. Se você passa boa parte do tempo no carro, cuidado: o vidro filtra a radiação UVB, mas a UVA o atravessa diretamente, atingindo a sua pele. Embora estes últimos raios sejam menos nocivos, a exposição prolongada também traz riscos.

2. Para otimizar a ação do seu filtro, aplique o produto sobre a pele seca e, de preferência, meia hora antes de se expor ao sol.

3. A água oferece pouca proteção. À profundidade de um metro, metade dos raios ultravioleta que atingem a superfície ainda chegam debaixo d’água.

4. No dia a dia, use óculos de sol que ofereçam proteção aos raios UVA e UVB.

5. Na praia ou na piscina, evite a exposição no horário próximo ao do almoço, mesmo se estiver usando um produto com FPS. Ao meio-dia (ou às 13 h, em cidades onde há horário de verão) as radiações solares incidem perpendicularmente na superfície da Terra, percorrendo a menor distância entre o sol e o nosso planeta.

6. Roupas escuras absorvem mais os raios ultravioleta que os tons pastéis. Roupas claras, por outro lado, ajudam a filtrar a luz do sol, e a refletir a energia térmica, diminuindo o calor.

7. A quantidade adequada de filtro solar para um adulto de estatura mediana é: uma colher (chá) para proteger rosto e pescoço, uma colher (sopa) para a parte da frente do tronco ,e outra para a parte posterior, 1 colher (sopa) para ambos os braços e a mesma medida para ambas as pernas.

8. Tome precauções especiais em altitudes mais elevadas, e em regiões de clima tropical. Nesses locais, a radiação solar é ainda mais intensa.

9. Tecidos de algodão são facilmente atravessados pelas radiações ultravioletas. Por isso, é perfeitamente possível sofrer queimaduras embaixo de um guarda-sol.

10. A água reflete apenas 5% da luz solar. A areia, 17%, a grama, 25%, e a neve, 85%.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/home/10-dicas-para-evitar-a-exposicao-excessiva-ao-sol/3932/ - Texto Rita Trevisan/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Banhos de sol podem ajudar a prevenir a doença de parkinson


Estudo sugere que banhos de sol podem ajudar a prevenir doença de Parkinson

Tomar banhos de sol regulares - em horários adequados, é claro - pode ajudar as pessoas na prevenção à doença de Parkinson - condição degenerativa marcada por tremores e espasmos musculares. Esse é uma das possíveis conclusões de um estudo publicado na edição de julho da revista científica Archives of Neurology, que sugere que pessoas com maiores níveis de vitamina D - produzida pelo organismo quando somos expostos ao sol - parecem ter menores riscos de desenvolver a doença.

Acompanhando, por quase 30 anos, mais de 3 mil finlandeses com idades entre 50 e 79 anos e que, inicialmente, não tinham doença de Parkinson, os pesquisadores descobriram que os participantes com maiores níveis de vitamina D no sangue tinham 67% menos chances de desenvolver a doença, comparados àqueles com as piores concentrações do nutriente no organismo. E foi observada uma relação dose-resposta entre a vitamina e a doença, ou seja, quanto maiores os níveis do nutriente, menores os riscos.

Segundo os autores, a vitamina D cumpre importante papel na saúde óssea, e é associada, por muitas pesquisas, ao risco de câncer, doença cardíaca e diabetes tipo 2. Porém, seus mecanismos contra a doença de Parkinson ainda são desconhecidos, embora se especule que o nutriente tenha propriedades antioxidantes no cérebro, regula os níveis de cálcio e ajuda na modulação do sistema imunológico, além de melhorar a condução elétrica entre os neurônios. “De acordo com o mecanismo biológico sugerido, a doença de Parkinson pode ser causada pelo contínuo nível inadequado de vitamina D, levando à perda crônica de neurônios dopaminérgicos no cérebro”, explicaram.

Entretanto, mais estudos são necessários para confirmação e para verificar se a suplementação da vitamina pode ajudar a reduzir os riscos da doença.

Fonte: Revista Saúde