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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Estudiosos apontam técnica para descobrir se alguém está mentindo

Todos nós mentimos em algum ponto de nossas vidas, entretanto, é possível que outros possam identificar quando isso acontece

Desconfiar de outras pessoas é natural. Independente de nossos motivos, muitos de nós tem dificuldades em acreditar no próximo. E segundo um estudo publicado no periódico Consciousness and Cognition, uma forma de ter maior confiança no que o outro diz, é olhando diretamente em seus olhos.

Como o estudo foi feito
Contato visual é um inibidor natural de mentiras. Para comprovar a teoria, os cientistas realizaram um experimento onde 51 pessoas jogavam um jogo multiplayer de computador. Só que ao invés dos participantes jogarem entre si, eles jogavam com atores.

Antes do jogo iniciar, os participantes eram notificados que poderiam mentir para ganhar a rodada. Então, separados por uma parede de vidro tecnológica que poderia ter seus níveis de opacidade modificados, o game iniciava-se.

Quando algum participante fosse fazer um movimento contra seu oponente, a parede de vidro que os separava ficava transparente, permitindo que houvesse contato visual. Quando isso acontecia, as pessoas não conseguiam mentir para seus adversários.

Conclusões
Jonne Hietanen, autor do estudo, afirma em entrevista ao Bustle que o estudo é o primeiro a comprovar através de experimentos o impacto do contato visual.


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Um simples truque para lembrar dos seus sonhos

Muitos de nós não conseguem se lembrar dos seus sonhos quando acordam, quem dirá estar cientes deles enquanto estamos sonhando.

Isso se chama “sonho lúcido”, e pode ser muito divertido, mas não realmente fácil de se conseguir.

Suas chances acabam de melhorar, no entanto: pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, descobriram uma técnica que pode funcionar para algumas pessoas. O trabalho foi publicado na revista Dreaming.

MILD

Os cientistas analisaram alguns processos diferentes que poderiam auxiliar as pessoas a ter sonhos lúcidos.

O método campeão foi uma técnica chamada MILD (do inglês “mnemonic induction of lucid dreams”, ou indução mnemônica de sonhos lúcidos).

A ideia por trás da técnica é repetir a frase “Da próxima vez que eu estiver sonhando, vou me lembrar de que estou sonhando” enquanto você está acordado.

17% dos participantes relataram ter sonhos lúcidos quando fizeram alguma das outras técnicas, mas os que usaram a MILD relataram uma taxa de sucesso muito maior, de 46%.

Por que funciona?

De acordo com os pesquisadores, ao repetir a frase antes de dormir, você está criando a intenção em sua mente de que, de fato, se lembrará de seus sonhos.

O estudo também descobriu que os participantes que utilizaram esta técnica não se sentiram mais cansados no dia seguinte, ao contrário de algumas das outras metodologias testadas, como realmente acordar-se no meio do sonho.

Uma taxa de sucesso de 46% certamente não é uma garantia de que funcionará para você, mas, de todas as opções disponíveis, é a melhor aposta, de forma que vale a pena tentá-la. [LifeHacker]


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Pilates: benefícios, dicas e cuidados extras

Melhorar a postura, definir os músculos, ganhar consciência corporal... Os benefícios do pilates são muitos e, certamente, algum da lista fará você ter vontade de praticar essa técnica

O grande trunfo do pilates é ser uma prática completa. Sendo assim, ele gera benefícios para todo o corpo. Ao contrário da musculação, onde é possível trabalhar um grupo muscular separadamente, no pilates, os movimentos são sempre feitos com a atuação de mais de uma área do corpo. A região lombar, abdominal e pélvica são as mais exigidas, pois, ao mesmo tempo em que se alongam são fortalecidas, melhorando a elasticidade muscular e a mobilidade articular.

Graças aos seus resultados rápidos (cerca de três meses para perceber a mudança na postura, flexibilidade, entre outras), o pilates tem simpatizado cada vez mais adeptos; e não é para menos, já que a prática proporciona inúmeros ganhos à saúde. Conheça alguns deles:

– Melhora a capacidade cardiovascular e respiratória.
– Aumenta o condicionamento físico e mental.
– Alivia os problemas relacionados ao estresse, diminuindo tensão e fadiga.
– Aperfeiçoa o desempenho sexual.
– Propicia um corpo mais firme e flexível, com uma força maior.
– Amplia a força, a elasticidade muscular e a mobilidade articular.
– Beneficia a postura eliminando maus hábitos, levando ao correto alinhamento corporal.
– Fortalece a musculatura abdominal.
– Fortifica os músculos que sustentam a coluna, eliminando dores crônicas.
– Mantém a mente alerta.
– Melhora o estado geral de saúde.
– Otimiza o desempenho desportivo.
– Promove uma condição segura para uma melhora no estilo de vida e da autoestima.

Como começar
Para a realização da prática, o pilates baseia-se em seis princípios básicos. São eles:

Centralização
A força do corpo não está nos membros (braços e pernas), mas sim na power house, que se localiza nos músculos do abdômen, do quadril e da região pélvica. Essa região fornece toda a estrutura para braços e pernas realizarem exercícios, tornando os movimentos do corpo mais harmônicos.

Concentração
Durante os exercícios, deve-se manter atenção exclusiva para a prática, em cada músculo, e esquecer as preocupações, a fim de sentir a parte do corpo que está sendo trabalhada.

Controle
A coordenação motora deve manter padrões de força e velocidade ideais, eliminando movimentos e contrações musculares desnecessárias. É essencial para evitar lesões e estresse muscular.

Respiração
É por meio da respiração que acontece a oxigenação do sangue, proporcionando aos músculos a energia necessária. Esse método mereceu, especialmente, a atenção de Pilates, pois a maioria das pessoas respira da forma errada durante os exercícios.

Fluidez
Cada movimento deve partir do centro de força e ser realizado em um ato contínuo, sem interrupções, porém de forma suave. Os impactos devem ser absorvidos, evitando-se o desperdício de energia quando há algum choque do corpo contra o solo.

Precisão
Poucos movimentos precisos são mais proveitosos do que muitos sem o devido empenho. O equilíbrio deve ser perfeito para que o alinhamento da coluna seja o melhor possível.

No estúdio ou em casa?

Existem algumas diferenças quando o assunto é praticar o pilates em casa ou no estúdio. Isso porque, para maior aproveitamento da técnica, locais especializados contam com o uso de aparelhos especiais, entretanto, também é possível utilizar os próprios móveis e alguns acessórios em casa que potencializam os resultados do exercício. Conheça as vantagens de cada modo:
No estúdio
Quando se opta pelo deslocamento até um estúdio de pilates especializado, existem várias vantagens que podem ser enumeradas. Com um professor observando o aluno de modo a auxiliá-lo quando necessário, os movimentos são executados com maior segurança.
Outro ponto a favor é a exploração da técnica pouco a pouco, já que, quanto mais resistência e aprendizagem, maior a possibilidade de explorar e dificultar as aulas, para que o corpo seja desafiado cada vez mais. Além disso, algumas aulas são realizadas em grupo, proporcionando assim incentivo a mais, já que todo esporte quando é praticado entre amigos rende resultados mais satisfatórios.

Em casa
Esta opção é ideal para quem é mais caseiro e necessita otimizar o tempo da rotina. Existem aqueles que já fizeram a prática do pilates em um estúdio e conhecem os movimentos para praticar em casa e os que preferem aprender os exercícios com o auxílio de revistas, vídeoaulas, dentre outras ferramentas.
O importante mesmo é manter a disciplina e não desistir, já que não existirá a supervisão que o estúdio oferece. Tapetes, rolos e demais acessórios próprios para pilates são encontrados facilmente nas lojas especializadas em artigos esportivos e o investimento certamente vale a pena. Também é indispensável contar com um espaço amplo e seguro para se sentir à vontade e praticar os exercícios corretamente: vale afastar os móveis e utilizar o espaço da sala, quarto ou até mesmo da garagem.

Cuidados extras

Embora o pilates seja um método seguro e indicado para todas as idades, algumas precauções devem ser tomadas para garantir sua eficácia. Confira:

Faça uma avaliação médica
Este deve ser o primeiro passo antes de se aventurar com o pilates. Isso porque, por se tratar de uma técnica que envolve principalmente a postura (lidando com todas as partes do corpo), pessoas com algum tipo de desvio na coluna, distensões musculares, doenças reumáticas, dentre outros problemas, devem passar por uma consulta a fim de realizar exames para que nenhum dano aconteça à saúde durante a prática. Os especialistas, inclusive, recomendam o pilates como parte do tratamento destes problemas, entretanto, é preciso cautela para que a saúde não sofra nenhuma consequência.

Escolha um local seguro
Se o lugar escolhido para a prática dos pilates for longe do estúdio, é preciso afastar objetos e móveis que possam machucar (por conta das quinas, por exemplo). O chão também não deve ser muito escorregadio, já que pode dificultar a utilização dos acessórios de apoio.

Procure orientação adequada
Se os exercícios forem executados de maneira errada, há uma grande chance de que ocorra algum tipo de problema; se dormir de mau jeito, por exemplo, ou carregar um peso de maneira errada na academia já acarreta dores incômodas que perduram por algum tempo. Por isso, o pilates merece ainda mais cuidado, já que a força e o equilíbrio utilizados na técnica agem diretamente sobre a postura.
Encontrar um profissional qualificado – que possa orientar, inclusive, as melhores maneiras de executar os movimentos em casa – é o ideal.

Prefira aulas com turmas pequenas
Se o objetivo é fazer em casa, não há esse problema, aliás, ter uma companhia é até melhor para que as aulas fiquem mais prazerosas. Entretanto, se a intenção for ir até um estúdio, antes de se inscrever na aula é necessário perguntar se há muitos alunos por turma; isto porque, caso o número seja alto, o professor terá várias pessoas para dar atenção, o que pode prejudicar a concentração e o aprendizado. Por isso, turmas menores têm um resultado mais eficiente e satisfatório.

Fonte: http://www.sportlife.com.br/fitness/pilates-beneficios-dicas-e-cuidados-extras - Fotos: Shutterstock

terça-feira, 28 de maio de 2013

Qual é a melhor técnica para estudar e aprender?

Os métodos mais comuns de se preparar para provas escolares podem não ser os que garantem os melhores resultados para os estudantes.

Universidades e escolas sugerem aos estudantes uma grande variedade de formas de ajudá-los a lembrar o conteúdo dos cursos e garantir boas notas nos exames.

Entre elas estão tabelas de revisão, canetas marcadoras, releitura de anotações ou resumos, além do uso de truques mnemônicos ou testar a si mesmo.

Mas segundo o professor John Dunlosky, da Universidade Estadual Kent, em Ohio, nos Estados Unidos, ainda não se sabe o suficiente sobre como a memória funciona e quais as técnicas são mais efetivas.

Para tentar descobrir, ele e seus colegas avaliaram centenas de pesquisas científicas que estudaram dez das estratégias de revisão mais populares, e verificaram que oito delas não funcionam - ou mesmo, em alguns casos, atrapalham o aprendizado.

Por exemplo, muitos estudantes adoram marcar suas anotações com canetas marcadoras.
"Quando os estudantes estão usando um marcador, eles comumente se concentram em um conceito por vez e estão menos propensos a integrar a informação que eles estão lendo em um contexto mais amplo", diz ele. "Isso pode comprometer a compreensão sobre o material."

Mas ele não sugere o abandono dos marcadores, por reconhecer que elas são um "cobertor de segurança" para muitos estudantes.

Resumos e mnemônicos

Os professores regularmente sugerem ler as anotações e os ensaios das aulas e fazer resumos.

"Para nossa surpresa, parece que escrever resumos não ajuda em nada," diz Dunlosky. "Os estudantes que voltam e releem o texto aprendem tanto quanto os estudantes que escrevem um resumo enquanto leem."

Outros guias para estudo sugerem o uso de truques mnemônicos, técnicas para auxiliar a memorização de palavras, fórmulas ou conceitos.

Dunlosky afirma que eles podem funcionar bem para lembrar de pontos específicos, como "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, Seno A Cosseno B, Seno B Cosseno A" - para lembrar a fórmula matemática do seno da soma de dois ângulos: sen (a + b) = sena.cosb + senb.cosa.

Mas ele adverte que eles não devem ser aplicados para outros tipos de materiais: "Eles não vão te ajudar a aprender grandes conceitos de matemática ou física".

O que funciona?

Então, quais técnicas realmente funcionam?

Somente duas das dez técnicas avaliadas se mostraram efetivas - testar-se a si mesmo e espalhar a revisão em um período de tempo mais longo.


 "Estudantes que testam a si mesmos ou tentam recuperar o material de sua memória vão aprender melhor aquele material no longo prazo", diz Dunlosky.

"Comece lendo o livro-texto e então faça cartões de estudo com os principais conceitos e teste a si mesmo. Um século de pesquisas mostra que a repetição de testes funciona", recomenda o pesquisador.

Isso aconteceria porque o estudante fica mais envolvido com o tema e menos propenso a devaneios da mente.

"Testar a si mesmo quando você tem a resposta certa parece produzir um rastro de memória mais elaborado conectado com seus conhecimentos anteriores, então você vai construir (o conhecimento) sobre o que já sabe", diz o pesquisador.

Prática distribuída

Porém, a melhor estratégia é uma técnica chamada "prática distribuída", de planejar antecipadamente e estudar em espaços de tempo espalhados - evitando, assim, deixar para estudar de uma vez só na véspera do teste.

Dunlosky diz que essa é a estratégia "mais poderosa".
"Em qualquer outro contexto, os estudantes já usam essa técnica. Se você vai fazer um recital de dança, não vai começar a praticar uma hora antes, mas ainda assim os estudantes fazem isso para estudar para exames", observa.

"Os estudantes que concentram o estudo podem passar nos exames, mas não retêm o material", diz. "Uma boa dose de estudo concentrado após bastante prática distribuída é o melhor caminho."

Então, técnicas diferentes funcionam para indivíduos diferentes? Dunlosky afirma que não, que as melhores técnicas funcionam para todos
.
Com informações da BBC


domingo, 21 de abril de 2013

Uma maneira mais simples de aprender um novo idioma


Aprender uma nova língua pode dar preguiça quando a gente pensa que terá de enfrentar com dedicação alguns anos em um curso de idiomas. Por esse motivo, é crescente o número de métodos educacionais que ajudam as pessoas a conhecer boa parte da linguagem de maneira informal, por meio de jogos. Nesta semana, pesquisadores da Universidade de Nottingham (Inglaterra) apresentaram uma técnica que, aparentemente, dá resultado.

Eles reuniram um grupo de falantes de inglês para ter contato com um idioma que, apesar da proximidade geográfica, era totalmente desconhecido para eles: o galês. Os psicólogos pretendiam verificar se era possível reter conhecimento sobre uma nova língua “sem intenção”, ou seja, aprender inconscientemente durante uma atividade.

O experimento foi divido em duas etapas. Na primeira, os voluntários viam uma série de palavras em galês no computador e deveriam indicar quando determinada letra era encontrada nas palavras mostradas. Ao mesmo tempo, ouviam cada palavra sendo pronunciada e olhavam uma foto mostrando o que significava.

Em seguida, eles foram orientados a tentar aprender, de fato, as traduções corretas. A cada palavra em galês, eles deveriam indicar entre opções o que o termo significava em inglês. Na hora, o computador já respondia se a resposta estava correta ou não. Metade das palavras exibidas já havia sido mostrada na primeira etapa do estudo.

Cruzando os resultados, os cientistas perceberam que o índice maior de acertos foi com as palavras que já haviam sido mostradas na primeira etapa. Isso mostra, segundo eles, que o conhecimento foi agregado mesmo que os voluntários não tivessem a intenção explícita de aprender. A simples exposição a um novo idioma, por brincadeira, também é um ótimo instrumento lúdico. [Science Daily/Web India/PLOS One]