segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Exercício físico melhora a saúde se feito com frequência

Benefícios da atividade física não ficam restritos ao coração

Hoje em dia, é lugar-comum escrever ou dizer que a prática regular de exercícios físicos traz benefícios à saúde. Observamos que os aspectos mais abordados pelos jornais e revistas dizem respeito à saúde do coração e aos benefícios estéticos e funcionais. Mas, felizmente, as vantagens são mais amplas.

Desde a antiguidade, o exercício físico começou a ser reconhecido como uma intervenção que traria vantagens para os seus praticantes. Por exemplo, por volta de 1.550 a.C. um médico hindu chamado Susrota descreveu o uso clínico do exercício em diabéticos (ele notou que em torno da urina desses pacientes juntavam-se formigas - pela presença de glicose na urina; isso passava a não mais ocorrer quando eles eram tratados com dieta e exercícios). 

Para que possamos nos beneficiar, é fundamental que a prática de exercícios ocorra regularmente, pelo menos cinco vezes por semana.

Do ponto de vista científico, as coisas começaram a ficar cada vez mais claras a partir da metade do século XX. Um estudo clássico, realizado em Londres na década de 50, observou que os trocadores dos ônibus de dois andares (que subiam e desciam as escadas diversas vezes ao dia, durante o seu trabalho) tinham menos doenças cardiovasculares do que os motoristas, que permaneciam sentados o tempo todo. Esse mesmo estudo também comparou os carteiros, que caminhavam ou pedalavam vários quilômetros por dia, durante o seu trabalho, com os funcionários das agências dos correios, que ficavam sentados a maior parte do tempo; mais uma vez, os mais ativos tinham menos doenças do coração.

Mas os benefícios são se restringem somente ao coração. Diversos grandes estudos científicos mostraram nas décadas seguintes, até os nossos dias, a variedade de benefícios para a nossa saúde: 

Doenças cardiovasculares: na prevenção e também no tratamento de hipertensão arterial, doença coronariana, insuficiência cardíaca e doença cerebrovascular
Doenças metabólicas: na prevenção e como ponto central do tratamento da síndrome metabólica, do diabetes tipo II (não-insulino-dependente), da obesidade e das dislipidemias (colesterol e triglicerídeos elevados)
Doenças respiratórias: na prevenção e no tratamento da asma brônquica na cessação do hábito de fumar
Doenças neurológicas: na prevenção e no tratamento da doença de Alzheimer e outras doenças degenerativas
Doenças oncológicas: na prevenção de diversos tipos de câncer, como o de mama, intestino grosso (cólon), próstata e útero
Esses efeitos ocorrem por uma série imensa de mecanismos. Os benefícios principais não se restringem a uma menor possibilidade de desenvolver doenças. Para os que já sofrem com elas, o exercício físico serve, muitas vezes, como um excelente meio de tratamento. E, além disso, os estudos são unânimes em apontar o prolongamento da vida como um efeito inequívoco da prática regular de exercícios.

Na Medicina do Exercício e do Esporte, sempre brincamos, dizendo que "o exercício não é vacina". Assim, para que possamos nos beneficiar, é fundamental que a prática de exercícios ocorra regularmente, pelo menos cinco vezes por semana. Além disso, sempre gostamos de lembrar que o exercício é como um medicamento: deve ser "administrado" na "dose" correta; se a dose for excessivamente baixa, os benefícios não aparecem; se a dose for excessiva, podem surgir os "efeitos colaterais", como lesões musculares e articulares e até a morte súbita. Desta forma, uma cuidadosa avaliação clínica e uma correta orientação são importantes para extrairmos o máximo de benefícios com o mínimo de riscos. 

A prática de exercícios não é algo supérfluo; não é um "luxo", nem algo que seja reservado somente aos que pretendem benefícios de ordem estética. É um instrumento poderosíssimo que pode melhorar a saúde de todos nós. Deve ser encarado como algo tão natural como acordar, tomar banho, escovar os dentes e tomar o café da manhã.

Deve ser algo que nos acompanhe por toda a vida, desde a infância até a terceira idade. Desta forma, não somente viveremos mais, mas também viveremos melhor e mais felizes.

Crédito: Dr. José Kawazoe Lazzoli (Especialista em Medicina do Esporte e Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte ? SBMEE)

domingo, 24 de novembro de 2013

6 mitos insanos sobre sexo que foram ensinados como fatos

É impressionante o tempo que a humanidade levou para mapear o clitóris – isso só ocorreu em 2005, 160 anos após o mapeamento do sistema solar. Para sermos justos, pelo menos agora não perpetuamos mais certas insanidades como fatos médicos. Se você tivesse nascido em uma época diferente, teria um punhado de crenças malucas sobre o sexo e partes do corpo. Confira:

6. Testículos e voz grave
Como a maioria das pessoas na história autorizadas a estudar o corpo humano eram homens e, portanto, obcecados com o propósito dos vulneráveis testículos, a gente conhece basicamente sua função pelo menos desde cerca de o tempo dos gregos antigos. Mas os gregos decidiram que disparar bebês no corpo de uma mulher simplesmente não era incrível o suficiente para ser o único trabalho do nobre testículo. Eles decidiram acrescentar um monte de características completamente injustificadas a ele.
Aristóteles acreditava que os testículos eram “pesos” ligados às cordas vocais através dos vasos sanguíneos. Conforme um menino atingia a puberdade e começava a produzir espermatozoides, os testículos desciam, puxando as cordas vocais e fazendo com que sua voz se “agravasse”.
Os gregos estavam em uma boa posição para testar essa hipótese, considerando que castravam pessoas o tempo todo. A voz de um menino castrado nunca ficava mais grave, o que aparentemente provava a teoria de Aristóteles – de que o peso não estava mais lá para puxar as cordas vocais do menino. A ideia acabou sendo descartada, eventualmente.

5. A anomalia chamada clitóris
Você poderia pensar que um exame anatômico simples deixaria bem claro que o clitóris é uma coisa real. No entanto, a sua existência tem sido objeto de debate científico durante milhares de anos (e muitas vezes é deixada de fora das aulas de educação sexual até hoje). Por exemplo, os gregos pensavam que todos os atos sexuais necessitavam de penetração.
Enquanto os gregos estavam, obviamente, errados, pelo menos eles reconheciam a existência do clitóris. Em 1500, um anatomista belga chamado Andreas Vesalius decidiu que o clitóris não existia, apesar de ser um médico que tinha visto vários deles ao longo de sua carreira. A fim de explicar isso, ele simplesmente chegou à conclusão de que todas as mulheres que possuíam clitóris eram hermafroditas com minúsculos “pênis”, e que mulheres normais “saudáveis” não o tinham.
A razão pela qual Vesalius era tão anticlitóris é que ele tinha uma teoria de que os órgãos genitais das mulheres eram opostos exatos dos masculinos, com o pênis sendo o inverso de uma vagina e os testículos o oposto dos ovários. No entanto, os homens não têm nada que se pareça com um clitóris inverso – então, ao invés de admitir que havia uma falha grave em sua teoria, Vesalius decidiu que todas as mulheres que possuíam clitóris eram anomalias genéticas, o que nos imaginar exatamente quantas mulheres ele se deu ao trabalho de examinar durante o curso de sua “pesquisa”.

4. Vagina lateral
Milhares de imigrantes chineses desembarcaram na Califórnia (EUA) durante os anos 1800. Uma vez que a América era um farol de esperança e liberdade que tinha sido fundada por imigrantes, os chineses foram recebidos de braços abertos de forma cruel. Eles foram tratados da pior maneira possível, forçados a viver em favelas e ocupar os piores postos de trabalho por salários de escravos. E isso foi apenas a consequência para os homens. Muitas mulheres foram levadas à prostituição, uma vez que o duplo golpe de racismo e sexismo significava que era basicamente sua única opção de emprego (quando não estavam sendo vendidas ou sequestradas).
De qualquer forma, em algum momento, um rumor começou entre clientes brancos de bordéis que as mulheres chinesas tinham uma “fenda lateral”, ou seja, suas vaginas eram orientadas horizontalmente, em vez de verticalmente. Apesar do fato de que esta seria um enorme deficiência que, no mínimo, tornaria muito difícil para as mulheres chinesas andar, o rumor dessas prostitutas “exóticas” e suas vaginas impossíveis se espalhou muito.
Como esta besteira conseguiu se perpetuar uma vez que qualquer pessoa tenha decididamente visto as vaginas não é fácil de explicar. Mas não impediu que americanos lutando na Guerra da Coréia alegassem depois que as prostitutas que tinham visitado no exterior tinham a mesma fenda lateral. Se alguém acreditar nisso até hoje, não será surpreendente.

3. Terceiro mamilo
Uma em cada 18 pessoas nasce com um mamilo extra, incluindo Chandler Bing e Zac Efron. E enquanto estes mamilos terciários são geralmente removidos ou confundidos com verrugas, durante a Idade Média, as pessoas pensavam que tinham um significado muito mais sinistro. Quem os tinha era queimado na fogueira.
Naquela época, os homens pensavam que as mulheres andavam nas ruas esperando por sua chance de fazer um pacto com o diabo. Satanás sempre deixava um sinal no corpo de uma mulher que provava que ela havia concordado em fazer sua vontade na terra, o que incluía a marca da bruxa (uma verruga ou sinal de nascença) e a teta da bruxa (um terceiro mamilo). Nenhum poder especial, apenas um mamilo extra, como as pessoas imbecis medievais acreditavam, era prova de que alguém era uma bruxa.
Nesse caso, quem era acusada acabava sendo revistada nua, e qualquer mamilo extra ou mancha de nascença poderia ser evidência suficiente para condená-la, o que muitas vezes resultava em sua morte. Finalmente, mais tarde percebemos que os mamilos extras eram inofensivos.

2. Mamas protetoras
Em nossa cultura sexualizada, é fácil esquecer que os seios servem realmente para uma função biológica, além do seu uso em comerciais de cerveja. Mas, dependendo do período de tempo em que você viveu, essas funções eram completamente diferentes.
Por exemplo, em 1300, Henri de Mondeville, médico do rei da França, escreveu ao seu paciente real que os seios tinham três usos. Mondeville declarou que o primeiro objetivo dos seios, sendo localizados no peito das mulheres, é que estavam em um lugar ideal para homens olharem para eles. Claramente, a sua mente científica era irrepreensível.
Outras duas teorias de Mondeville era que a localização dos seios sobre o coração mantinha o órgão quente, o que o fortalecia de algum modo, e que grandes seios eram particularmente benéficos, porque ajudavam a “aquecer, cobrir e fortalecer” corações e estômagos. Ter peitos grandes, Mondeville fundamentou, era como vestir uma camisola de lã pesada e fazer abdominais constantes, porque ele não sabia nada de anatomia como pensava.
Na década de 1840, um médico inglês teorizou que seios grandes eram idealmente benéficos para mulheres pobres. Desde que a vida abaixo da linha da pobreza era, obviamente, uma série constante de brigas de bêbados, o médico pensou que os seios serviam como um amortecedor natural contra as agressões inevitáveis de seus maridos, ou para quando as mulheres aleatoriamente entravam em competições de boxe.

1. Útero errático
Se há uma coisa que os médicos já sabem há séculos, é que mulheres são “loucas”. Os gregos antigos descobriram o porquê – elas têm um útero, que é algo que os homens não têm e, portanto, deve ser o responsável pela diferença de comportamento entre os sexos. Eles sabiam que o útero era extremamente conveniente para os bebês crescerem, mas o que mais fazia quando não estava em uso?
A teoria era de que, quando uma mulher não estava grávida, o útero poderia realmente se “soltar” e se movimentar pelo corpo como um “animal errático”, passeando por todo o resto do interior de uma senhora com uma mente própria. Às vezes, ele deixava o abdômen e ricocheteava em torno da cavidade torácica como uma bola, o que apenas feria órgãos vitais e levava uma mulher a ficar um pouco louca. Isso explicava perfeitamente a natureza emocional da mulher nos olhos dos gregos antigos, porque elas não tinham permissão para contribuir com a discussão no momento.
Os efeitos do útero errante foram chamados de histeria, e esta teoria foi ensinada como um fato médico até o periódico renascentista. Absolutamente qualquer condição médica que uma mulher poderia ter caía sob o rótulo de “histeria”. Depressão? Histeria. Tontura? Histeria. Câimbra? Obviamente histeria.
Mesmo depois que os médicos descobriram que nenhum órgão poderia se destacar e ir para um passeio ao redor do corpo de alguém, o rótulo de histeria se perpetuou, e mulheres do século 20 foram informadas de que qualquer doença “feminina” era o resultado de seu útero inadequado. Felizmente, no final dos anos 1800, o remédio para histeria era um orgasmo, obtido através de um jato de água, vibrador ou assistência entusiasta do próprio médico. Algumas mulheres passaram a não se importar tanto com a desculpa “meu útero me fez fazer isso”, já que pelo menos o tratamento as favorecia. [Cracked]

sábado, 23 de novembro de 2013

Defina o bumbum aliando exercícios aeróbicos à ginástica localizada

Conheça as atividades recomendados para queimar calorias e malhar os glúteos

Já virou consenso. O bumbum é paixão nacional e a parte mais admirada do corpo das brasileiras. Mas como conseguir um glúteo esculpido, digno de uma passista de escola de samba? Se você não quiser apelar para o truque das celebridades, que usam meias-calças justíssimas para deixar tudo em cima, só mesmo malhando.

Para ter um bumbum bem torneado não basta investir só na musculação. É preciso queimar as gordurinhas. Na academia, aposte no transport, que alia atividade aeróbica com fortalecimento da musculatura. Uma hora no aparelho queima, em média, 250 calorias. Comece fazendo dois minutos com carga moderada, contraindo a região dos glúteos. Depois, faça o movimento em uma velocidade um pouco maior, por mais dois minutos. E comece a correr. Isso fará com que seu bumbum fique levemente contraído, o que ajuda a ganhar definição.  

Outra boa pedida é a aula de spinning, um verdadeiro detonador de gorduras. São 570 calorias em uma hora, o equivalente a quatro horas de caminhada. De quebra, você ainda enrijece as pernas e o bumbum.

Mas de nada adianta ter um bumbum sequinho se os músculos não estiverem em dia. E aqui, não há receita milagrosa. O professor Jean Carlo, da Reebok Club, alerta: os resultados significativos só serão observados com dois a três meses de prática da atividade. Mas nem por isso você deve desanimar.

Quinze minutos de ginástica localizada para os glúteos gastam, em média, 80 calorias. As opções de exercícios são muitas. 

A mais famosa nas academias é o quatro apoios. Com os cotovelos apoiados no chão, faça 25 repetições com as pernas estendidas. Depois, mais 15 repetições com o joelho flexionado. E, por fim, mais 20 repetições com a perna estendida de novo.

Repita essa sequência quatro vezes, para cada perna, sem intervalos. Você vai sentir seu músculo "queimar". Para melhorar o desempenho, aumente o peso das caneleiras. Se você fizer o exercício sem sentir a musculatura, alguma coisa está errada. Corrija sua postura. Vale lembrar: não eleve a perna acima da linha do quadril para não sobrecarregar as costas. 

Invista também no agachamento que, além de trabalhar os glúteos, define as pernas. Faça 30 repetições com carga leve, 20 repetições com carga moderada e 10 repetições com carga pesada. Repita quatro vezes essa sequência, também sem intervalos.

Encerre a série com exercícios de abdutor de coxa. Na posição de quatro apoios, faça 25 repetições. Leve a perna flexionada para o lado, até a altura do quadril. Depois, deite-se de lado, e eleve a perna, estendida, para o alto. Conte 20 repetições. Termine com mais 15 repetições em quatro apoios. Tudo sem intervalos.

Assim você termina a série. Tente fazê-la, pelo menos, três vezes por semana. Dica importante: sempre faça os exercícios com o abdômen contraído para não forçar a lombar.

Outro exercício poderoso para a região dos glúteos é o afundo. Comece colocando a perna direita à frente e a esquerda atrás, apoiando a ponta do pé no chão. Agache, até que o joelho fique na linha do calcanhar e volte devagar. Lembre-se de direcionar a força sobre o calcanhar da perna que estiver à frente.

Para potencializar os resultados você pode utilizar barras com pesos ou colocar o pé dianteiro sobre um step. Se tiver problemas para se equilibrar, faça o exercício em um aparelho. 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

10 dicas para a felicidade de acordo com a ciência

Acreditar mais em si mesma é uma das ações-chave para o sucesso

Todos os dias você faz escolhas e toma pequenas decisões, e algumas delas parecem completamente alheias à sua saúde e felicidade. Porém, muito do que você decide durante o seu dia a dia pode impactar dramaticamente a maneira como você se sente mental e fisicamente. Se você já notou que algumas dessas escolhas têm complicado sua vida, se atente para essas 10 dicas para mais feliz e saudável a partir da mudança de alguns hábitos:

Tenha conexões mais profundas
A experiência humana se baseia na conexão com outras pessoas, afinal, ela dá valor e significado para as nossas vidas. Pesquisas apontam que pessoas com fortes laços sociais são mais saudáveis e tem menor risco de morte. Além disso, têm a expectativa de vida mais alta, e menos riscos de câncer. Isso vale para o casamento, a família e os amigos. Não tenha medo de se entregar. Os laços e a conexão são essenciais para uma vida saudável e feliz.

Não fique sentada o dia todo
Ficar sentada em frente à uma tela de TV ou de computador aumenta o risco de ter doenças cardiovasculares e morte, mesmo que você pratique atividades físicas! A pesquisa foi realizada com 240 mil participantes, que tinham o hábito de permanecerem sentados diariamente por muitas horas, e outra parcela que não tinha o mesmo costume.

Pare para respirar
A respiração é como um alimento para o corpo e a mente. Procure tirar pelo menos 15 minutos do seu dia para sentar e respirar. A meditação unida à respiração correta reduz a ansiedade, melhora sua qualidade de vida, estimula o sistema imunológico e, de quebra, regula o seu sono. Quer motivo melhor para dar uma pausa em seu dia?

Torne-se membro de alguma comunidade
Procure uma religião, doutrina, ou mesmo grupo, em que você possa interagir e trocar ideias com outras pessoas. Essa prática pode lhe auxiliar a reduzir o estresse e as preocupações, além de ser uma ótima janela para as novas amizades.

Não ignore suas habilidades criativas
Expressar-se criativamente reduz o risco de doenças, e fortalece a sua saúde e bem-estar. Um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard revelou que a arte, por exemplo, ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, aumenta as emoções positivas, e reduz a probabilidade de depressão, além de muitos outros benefícios. Outro estudo, que foi publicado no Journal of Medicine Biobehavioral, descobriu que a escrita criativa melhorou a resposta do sistema imunológico de pacientes com HIV.

Não passe o dia todo dentro de casa
Explore o mundo ao seu redor – mesmo que isso signifique viajar para algum lugar bacana, ou apenas fazer caminhadas pelo seu bairro. Isso irá lhe oferecer uma ampla gama de vantagens para o seu corpo e mente. Para começar, os benefícios da luz solar irão compensar os efeitos negativos da luz artificial de que estamos acostumadas. Além disso, pesquisadores descobriram que as viagens de excursão com grupos são verdadeiras terapias, já que promovem a perda de peso e aumentam o ânimo, a confiança e a auto-estima. Viva mais ao ar livre!

Consuma menos e crie mais
A contribuição é essencial para uma vida plena e feliz. Muitas vezes passamos a vida consumindo o mundo em torno de nós, em vez de criá-lo. Vivemos uma vida sedentária e comemos passivamente, o que não nos deixa criar nada, apenas absorver o que já foi feito. Portanto, prepare sua própria refeição em vez de comer fora, ou de comprá-la pronta. Experimente aprender a fazer sua própria roupa, ou, se isso for muito difícil, confeccione algum objeto mais simples. Isso vai estimular sua criatividade, reduzir o estresse e, de quebra, você irá gastar menos dinheiro.

Trabalhe com o que você gosta
Trabalhar em excesso pode ser potencialmente perigoso. No Japão, pessoas que morrem por problemas psicológicos por causa do trabalho têm até um rótulo: “karoshi “, que significa literalmente “morte por excesso de trabalho”. Fatores como deslocamentos imprevisíveis, tensão, discordância com o seu chefe ou colegas de trabalho e sentir-se desvalorizada são danosos à sua saúde. Horas extras também contribuem com o problema: quem as realiza tem mais chance de ter doença coronária.

Não coma sozinha
Segunda Brian Wansink, professor de Cornell e autor do livro Mindless Eating, quando as pessoas comem sozinhas, são mais propensos a ter compulsão alimentar. Além disso, as dietas também sofrem mudanças, já que as pessoas tendem a comer menos frutas e refeições menos saudáveis. Parece que as pessoas se esforçam menos para comer bem quando estão sozinhas.

Acredite que você é digna de saúde, felicidade e amor
Quando você quer iniciar um projeto, o primeiro passo para alcançá-lo é ter a certeza de que merece voar alto. Não permita que seu medo, insegurança ou até mesmo vergonha a impeça de tentar coisas novas ou ousadas, segundo o seu julgamento. Quando você se empenha e busca objetivos corajosos acreditando que os merece (e que irá conseguir), pode se surpreender com os resultados.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

4º Festival de dança de Itabaiana 2013

A dança estará em evidência na cidade de Itabaiana neste final de semana

O agreste sergipano estará em festa neste Domingo, 24 de Novembro, com a realização do 4º Festival de Dança de Itabaiana, o segundo maior espetáculo de Sergipe.

O festival terá as apresentações de 500 dançarinos representando 60 grupos de dança dos municípios de Itabaiana, Nossa Senhora do Socorro, São Domingos, Nossa Senhora da Glória, Campo do Brito e Aracaju.

O evento será realizado no auditório do Colégio Dom Bosco com as apresentações dos grupos infanto-juvenis, das 16 às 18 horas, e a partir das 19 horas a dos grupos juvenis e adultos.

A abertura do festival será realizada por Sivu, uma senhora de 60 anos, que se apresentará com a dança do ventre.

O festival é realizado pelo grupo de dança Dulce Olga e será transmitido online através da TV Itnet.

Professor José Costa

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Confira as bebidas que hidratam o corpo após o treino

Além da água, outros líquidos são feras da hidratação

Não adianta só fazer os exercícios direitinho e comer bem - hidratar-se adequadamente é de extrema importância. Quando praticamos atividades físicas, nosso corpo perde líquido e fica desidratado. A nutricionista Camila Leonel recomenda que a reposição de líquido seja feita imediatamente após o término do exercício, continuamente e de forma fracionada.

Quando pensamos em hidratação, a primeira coisa que nos vêm à cabeça é água. Porém, ela não precisa ser a única opção. Para hidratar-se, você também pode ingerir sucos e chás, por exemplo. Fizemos uma lista com algumas das bebidas mais comuns, se devemos ou não consumi-las após os treinos e por quê:

Bebidas isotônicas
SIM: "Elas são bebidas cuja composição é semelhante aos fluidos do nosso corpo e devem ser usadas, principalmente, para repor água e sais minerais perdidos pela transpiração", diz a nutricionista Camila Leonel. Alguns exemplos de isotônicos são o soro caseiro, a água de coco e algumas fórmulas industrializadas.

Fique atento! Por conta dos sais minerais em excesso, essa bebida deve ser evitada por gestantes, lactantes, pessoas com hipertensão e/ou diabetes e pacientes com doenças renais não devem consumir a bebida isotônica industrializada, como afirma Camila.

Refrigerantes
NÃO: os refrigerantes fornecem apenas açúcar, água e carboidratos, não possuindo nenhum tipo de nutriente. Além disso, segundo a nutricionista Camila Leonel, "eles são bebidas gaseificadas e, por isso, podem causar desconfortos intestinais, além de ter uma absorção mais lenta".

Bebidas energéticas
NÃO: os energéticos são bebidas estimulantes e, por isso, contêm muita cafeína, além de açúcar. Eles têm, sim, aminoácidos e vitaminas. Porém, não são nada eficazes quando o assunto é hidratação e a nutricionista Camila Leonel explica por quê: "A combinação açúcar e cafeína auxilia na eliminação de água, devido ao efeito diurético da cafeína e o aumento da sede, ou seja, consumir energéticos causa o efeito contrário". 

Água de coco
SIM: a água de coco é considerada um isotônico natural, já que apresenta vários minerais, como sódio, potássio, fósforo e cloro. Por isso, além de hidratar, ela ajuda na recuperação de minerais. "É um líquido perfeito para reposição de água e minerais perdidos em atividades físicas ou na desidratação", diz a nutricionista Camila Leonel.

Suco de frutas naturais
SIM: ricos em vitaminas e minerais, os sucos de frutas cumprem bem o papel de hidratar o corpo. "Além de refrescantes, fornecem energia, acalmam e hidratam. Mas devem ser alternados com a água e não substituí-la", lembra a nutricionista Camila Leonel.

Água de cheiro ou com sabor
NÃO: muitas pessoas tem trocado a água natural por esse tipo de água aromatizada ou com um leve sabor de fruta como fonte de hidratação. Ou seja, estão literalmente substituindo a água. O que muitas pessoas podem não saber é que, para que esse tipo de bebida fique com sabor, são adicionados aromatizantes, conservantes e adoçantes (para substituir o açúcar).

"Como alguns conservantes e adoçantes são à base de sódio, a tendência é que essas bebidas aumentem o nível de sódio do organismo", alerta a nutricionista Camila Leonel. "Apesar de todo apelo comercial acerca desses produtos, a melhor escolha é sempre a água", aconselha.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Adolescentes que dormem tarde têm notas mais baixas

Parece que pais do mundo todo estão realmente certos ao mandar seus filhos irem para a cama cedo. Um novo estudo publicado no Journal of Adolescent Health mostrou que adolescentes que vão dormir tarde durante o ano letivo e que vão para a escola cedo têm um desempenho acadêmico inferior e estão em risco de sofrimento emocional mais tarde. Este resultado fornece uma evidência adicional para um crescente corpo de pesquisa que sustenta um movimento para atrasar o horário de início das aulas para adolescentes.

“Ir para a cama depois das 23h30, particularmente em adolescentes mais jovens, previu piores médias de pontos cumulativos (conhecidos pela sigla GPA e usados para colocações de universidades e empregos nos EUA) à altura da formatura do ensino médio e mais problemas emocionais nos anos de faculdade e depois disso”, afirmou a principal autora do estudo, Lauren D. Asarnow, mestre e estudante de doutorado no departamento de psicologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA).

A pesquisa reuniu dados sobre o sono e o número de horas dormidas de 2.700 adolescentes de 13 a 18 anos participando do Estudo Nacional Longitudinal da Saúde do Adolescente em dois grupos: um em 1995, e o segundo em 1996. Entre 2001 e 2002, conforme os entrevistados envelheceram, foram coletados dados sobre o desempenho acadêmico e autorrelatos da saúde emocional para a comparação longitudinal. O objetivo geral do estudo foi examinar a relação entre os padrões de adolescentes do ensino médio em uma amostra nacionalmente representativa de sono/padrões circadianos (relativos ao relógio biológico), seu desempenho acadêmico em geral na escola e as taxas de sofrimento emocional relatados após a formatura.

Para ambos os grupos do ensino médio, 23% dos participantes relataram ir para a cama às 23h15 ou mais tarde. No momento em que esses adolescentes chegaram à idade da graduação e de ir para a faculdade, apresentaram menor GPA cumulativo e maior sofrimento emocional entre 18 e 26 anos.

Os cientistas ainda observaram pesquisas anteriores e descobriram que os adolescentes que preferem realizar atividades e ir para cama tarde da noite – um padrão de comportamento muitas vezes chamado de preferência circadiana pela noite – foram testados durante a manhã e tiveram um pior desempenho em tarefas cognitivas.

Lauren alertou os pais a ajudar os jovens a ir para a cama mais cedo, e acrescentou que o comportamento do sono de um adolescente é altamente modificável quando ele recebe o apoio adequado. No entanto, acrescentou que a mudança da hora de dormir de um adolescente de tarde para cedo pode ser difícil, em parte porque de 30% a 40% dos adolescentes têm o hábito de dormir tarde devido à uma base biológica ligada ao aparecimento e a evolução da puberdade. Além disso, a pressão acadêmica, os hábitos ligados ao uso da tecnologia e o horário de dormir dos amigos também influenciam a escolha de um adolescente para ficar acordado ou ir para a cama. [Science Daily]

domingo, 17 de novembro de 2013

Arritmias cardíacas: veja os cuidados ao praticar exercícios

Consulta médica, entender ritmo e intensidade e atenção à medicação são fundamentais

Arritmias cardíacas e morte súbita no Brasil, são cerca de 40 milhões de pessoas convivendo com o problema, de acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). Batimento cardíaco irregular, palpitações, sensação de esmagamento ou aceleração cardíaca. Esses são os principais sintomas da arritmia cardíaca, uma alteração que surge em função de um distúrbio do sistema elétrico do coração, que faz com que as contrações musculares aconteçam de forma desordenada.
Quando a arritmia está presente, o batimento pode ser muito lento, muito rápido ou irregular, prejudicando o funcionamento do órgão e, podendo trazer consequências, como angina (dor no peito), infarto, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e até morte súbita.

Existem vários tipos de arritmia cardíaca, algumas delas apresentam alto risco outras são benignas e mais fáceis de conviver. O cardiologista Adalberto Lorga, presidente da SOBRAC, explica que a prevenção é sempre o melhor remédio quando se trata do tratamento de arritmia cardíaca. Uma das formas de evitar complicações é praticando exercícios físicos - sempre bem feitos, com moderação e responsabilidade. O exercício moderado e de baixa intensidade melhora a hipertensão e a circulação, ajudando a reduzir as chances de arritmia, explica o cardiologista Adalberto. Pode começar a treinar, mas antes tome todos os cuidados necessários para evitar problemas. Veja quais são a seguir.

Consulta médica e exames
"Se o portador de arritmias cardíacas deve ou não fazer exercícios físicos é uma decisão que deve ser feita sempre em conjunto com o médico", recomenda Adalberto Lorga. O cardiologista é o profissional ideal para identificar se há arritmias e de que tipo ela é. Essa recomendação vale para qualquer indivíduo, mesmo que ele não desconfie que tem arritmias. Isso porque existem arritmias silenciosas, como a Síndrome do QT longo e a Síndrome de Brugada, que quando percebidas podem provocar danos irreversíveis, causando infartos fulminantes.

"Caso alguém na família, principalmente pais e avós, já tiveram arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca, infarto, AVC, outras doenças cardiovasculares (como hipertensão) e até morte súbita, deve redobrar a atenção antes de fazer exercícios físicos", explica o cardiologista Leandro Zimerman. A genética pode ter influencia no aparecimento dessas alterações, aumentando as chance de arritmias cardíacas.

O médico poderá pedir exames como o eletrocardiograma, que através de eletrodos colocados na pele detecta como estão sendo transmitidos os impulsos elétricos do coração. O teste de esforço, que também pode ser solicitado, é feito com análise do comportamento do coração enquanto o paciente caminha e corre numa esteira. Por vezes é feita a análise Holter, que avalia a frequência e ritmo cardíaco por 24 horas, enquanto a pessoa avaliada anota num diário todas as atividades deste dia. Tudo isso irá auxiliar o médico a identificar qual é a frequência e a intensidade dos exercícios praticados de forma segura.

Caso você use medicação betabloqueadora
Os remédios betabloqueadores são usados para arritmias cardíacas e agem inibindo que o coração cardíaco chegue a picos de frequência cardíaca. "Quem usa esse tipo de remédio não deve se basear na frequência cardíaca, que estará naturalmente alterada", explica o cardiologista Adalberto. Nesse caso o exercício físico não está contraindicado, mas sua intensidade deve ser avaliada através de outros métodos que não a frequência cardíaca. A principal delas é percepção do esforço: "a pessoa não pode se cansar e não deve nunca ultrapassar seus limites, o exercício tem que ser leve", explica Adalberto. Abre-se uma exceção para os casos em que a atividade é acompanhada por um profissional, educador físico ou fisioterapeuta, especializado em reabilitação cardíaca. Nesse caso o profissional avaliará o paciente, através de testes específicos que identificam a frequência cardíaca que pode ser atingida com o uso de medicamentos e outras variáveis, e o acompanhará durante a rotina de atividades, garantindo a segurança.

Intensidade e tempo com que o exercício deve ser feito
A intensidade, o tempo e a frequência da atividade física dependem inicialmente da determinação do risco do paciente. "Indivíduos com arritmias de baixo risco, como a extrassístole supraventricular, podem fazer o exercício que quiserem, sem restrições, desde que com avaliação médica", explica Leandro Zimerman.
Já para pessoas com arritmia de riscos um pouco mais altos, o cardiologista Adalberto Lorga explica que o ideal é sempre começar a atividade de acordo com a recomendação médica ou por atividades mais leves, como a caminhada com duração de 30 a 40 minutos três ou quatro vezes por semana. A partir da recomendação do médico, fisioterapeuta ou educador físico o exercício pode se tornar mais forte. O mais importante é que ele seja sempre mantido abaixo da zona de frequência e ritmo do coração que apresentam riscos.

Sintomas que merecem atenção
Caso você já saiba que tem arritmia cardíaca, a atenção a alguns sintomas que podem aparecer durante o exercício físico merece ainda mais atenção. Dor torácica, palpitações, vertigem, tontura, sudorese excessiva - maior do que você costuma ter -, falta de ar, palidez, coração acelerado, batidas do coração fora do ritmo são sinais de que você deve interromper a atividade física. Em seguida é hora de procurar o médico. O cardiologista Leandro Zimerman explica que o médico avaliará o motivo pelo qual se deu a alteração e indicará se o paciente deve parar os exercícios físicos ou se deve alterar o ritmo. "Em alguns casos, quando a alteração é bem suportada pelo paciente e não apresenta riscos à saúde, ele pode até ser mantido, mas sempre depois de consulta médica", esclarece o cardiologista Leandro.

Descanse depois
Para que o coração se recupere do esforço, é muito importante permitir que o músculo retome os batimentos normais ao final do exercício. O cardiologista Leandro Zimerman orienta que nos últimos dez a 15 minutos finais, o ritmo seja progressivamente diminuído até a parada. "Essa medida já ajuda o coração a retornar a seu ritmo norma", explica Leandro. Logo após o exercício, caso você se sinta cansado, descanse até que se sinta pronto para continuar as rotinas do dia. Além disso, o coração precisa de um tempo de descanso até que seja submetido a um novo esforço. Espere ao menos um dia até se submeter ao exercício novamente.

Casos específicos
"Pessoas com arritmia cardíaca que já tenham insuficiência cardíaca ou doenças das artérias coronárias - os vasos que levam o sangue ao coração e que podem ser facilmente entupidas - estão, salvo aval médico, proibidas de fazer atividades, principalmente sem o acompanhamento de um profissional", explica o cardiologista Adalberto. Essa restrição acontece porque os riscos são muito maiores nesses casos. Podem surgir falta de ar durante e após a atividade física, palpitações, pulso irregular, fadiga, fraqueza, dor no peito e desmaios.