quarta-feira, 5 de março de 2014

7 hábitos de pessoas incrivelmente felizes

O que faz você feliz? As respostas são absolutamente infinitas e individuais para ambas as perguntas. Mas, como bem observou Gregory Ciotti – autor do livro “Sparring Mind”, que fala sobre o comportamento humano, produtividade, hábitos e trabalho criativo -, é uma grande besteira acharmos que não podemos aprender nada observando a alegria de pessoas incrivelmente felizes.

Em nosso dia a dia, é comum passar batido por algumas coisas simples e corriqueiras que podem alterar o nosso nível de felicidade. Mas, felizmente, nós não precisamos ficar só no “achismo”. Alguns estudos foram além nesta questão, observando o comportamento de pessoas que se consideram absolutamente felizes e procurando as “chaves” para esse sentimento tão almejado.

E  o resultado foi uma série de conselhos que, se aplicados, podem mudar radicalmente sua vida.

1. Seja ocupado, mas não apressado
Pesquisas mostram que estar sempre com pressa faz com que as pessoas alcancem rapidamente um estado de tristeza. Por outro lado, muitos outros estudos sugerem que não ter nada para fazer também pode arrastar uma pessoa para o buraco. Ou seja: a chave para progredir e encontrar a tão sonhada felicidade é ter uma vida produtiva. Em outras palavras: você deve trabalhar para expandir sua zona de conforto sempre, mas não tanto a ponto de deixar sua rotina sobrecarregada.
O que significa dizer “sim” apenas para as coisas que realmente deixam você muito animado, e “não” para todas que são “hum, ok” para baixo. É um filtro e tanto, não?

2. Tenha 5 relacionamentos bem próximos
Ter relacionamentos realmente próximos com pessoas com as quais você realmente se importa e pode ter discussões profundas não só nos mantém felizes como também nos ajuda a viver mais. Amizade verdadeira vale ouro, e mais anos de vida.
Mas por que cinco?
Para alguns estudos, esse parece ser um número aceitável e, principalmente, administrável. Mas o número não é o principal aspecto aqui. O importante é o esforço que você coloca em uma relacionamento que vale a pena. Estudos mostram que até mesmo as relações mais próximas tendem a se dissolver com o tempo. Afinal, a proximidade com uma pessoa é algo que você tem que merecer constantemente, nunca tratando como algo que apenas lhe foi dado. Assim, todas as vezes em que você se conecta com as pessoas que ama, os laços ficam ainda mais estreitos e você ganha de brinde uma dose de felicidade. Segundo as pesquisas, 2 encontros semanais, toda semana, são a medida certa para amigos próximos.

3. Não amarre sua felicidade a eventos externos
Neste contexto que estamos tratando hoje, a autoestima pode ser traiçoeira. Com certeza faz bem para confiança, mas várias pesquisas já mostraram que pessoas que amarram seu grau de autoestima a eventos externos podem ser bastante inconstantes. Por exemplo: um estudante que atrela seu grau de autoestima à sua experiência escolar experimenta doses de felicidade ao receber um diploma ou é aprovado em um exame. Mas quando é reprovado, ou atinge um resultado longe do esperado, e a autopunição costuma ser um tanto dura.
E tem outra: amarrar sua felicidade a eventos externos também pode levar a um comportamento que evita o fracasso como uma medida defensiva. Sabe todas aquelas vezes que você disse a si mesmo “não importa que eu não consegui, eu nem estava tentando mesmo”? A chave pode ser, então, pensar menos em você e evitar a armadilha de amarrar sua felicidade ao que acontece ao seu redor.

4. Exercite-se!
Pode guardar a cara feia, porque no fundo, no fundo – ou não tão no fundo assim -, você sabe que não importa o quanto você não goste de se exercitar e suar um pouco. A verdade absoluta é que, qualquer que seja a atividade física, vai fazer com que você se sinta melhor.
Simples assim.

5. Seja bom em alguma coisa
Pessoas felizes geralmente têm uma assinatura, que remete a alguma coisa na qual elas se tornaram muito boas – mesmo que o processo de aprendizado tenha sido tortuoso. Afinal, não precisamos fazer muitas pesquisas para descobrir que se tornar realmente bom em alguma coisa pode ser mais estressante do que se imagina.
Mas é justamente aí que está o pulo do gato.
Porque quando você atravessa um processo escaldante e consegue atingir seu objetivo, a felicidade aparece quando você olha para trás e vê tudo o que superou para chegar ao momento da conquista. Ser ruim em alguma coisa é o primeiro passo para ser bom em alguma coisa – e nada é mais verdade que isso.
O esforço é sinônimo de progresso.

6. Gaste mais dinheiro com experiências
Pessoas felizes tendem a investir mais em experiências do que em bens materiais, pois o benefício adquirido com uma experiência é mais marcante e, consequentemente, mais duradouro do que o advindo de um objeto. Por exemplo, vá viajar em vez de comprar algo. Afinal, uma experiência dura para sempre, enquanto um bem, se não for descartável, tem grande chance de se tornar mais um item camuflado na paisagem corriqueira de nosso dia a dia.

7. Não ignore seus comichões
Esse conselho talvez seja mais poético do que científico, mas não por isso perde seu valor.
Quando o jornal inglês The Guardian perguntou a enfermeira de um hospício quais eram os 5 principais arrependimentos dos pacientes terminais, uma das respostas mais comuns era que eles se arrependiam por não terem sido verdadeiros a seus sonhos.
Quando as pessoas percebem que a vida delas está chegando ao fim, elas olham para trás e veem quantos sonhos foram embora sem serem realizados. A maioria lamenta não ter honrado nem metade de seus sonhos e teve de morrer sabendo que isso aconteceu por conta das escolhas que fizeram, ou deixaram de fazer.
Quem sabe, no final das contas, a felicidade não seja um destino, mas sim uma maneira – talvez a melhor delas – de percorrer seu caminho. [99u]

Fonte: http://hypescience.com/7-habitos-de-pessoas-incrivelmente-felizes/ - por Gabriela Mateos

CNBB abre Campanha da Fraternidade de 2014

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abre hoje (5) a Campanha da Fraternidade de 2014, com o tema Fraternidade e Tráfico Humano e o lema É para a liberdade que Cristo nos libertou.  A solenidade será às 14h, na sede da CNBB, em Brasília.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, presidirá a cerimônia, na qual será divulgada mensagem do papa Francisco para a Campanha da Fraternidade. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère e a secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastora Romi Márcia Bencke, confirmaram presença na solenidade.

Primeiro dia da Quaresma (período do ano litúrgico que antecede a Páscoa), a Quarta-feira de Cinzas simboliza, para os cristãos, o dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a fragilidade da vida humana, sujeita à morte, explica o arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta. A data coincide com o dia seguinte à terça-feira de carnaval e é o primeiro dos 40 dias do período da Quaresma.

De acordo com dom Orani, nesse período recomendam-se os grandes exercícios quaresmais: a prática da caridade e as obras de misericórdia. O jejum, a esmola e a oração são exercícios bíblicos até hoje praticados pelos cristãos. No Brasil, a CNBB promove todos os anos a Campanha da Fraternidade, que focaliza sempre um tema da vida social, tem o objetivo de ajudar as pessoas e é considerada um instrumento de evangelização.

Segundo dom Orani, a origem do nome Quarta-Feira de Cinzas é puramente religiosa. Neste dia, celebra-se a Missa das Cinzas – as cinzas usadas no ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A essas cinzas, mistura-se água benta. Conforme a tradição, o celebrante da missa usa as cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na testa de cada fiel, proferindo uma dessas duas frases: "Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás" ou "Convertei-vos e crede no Evangelho".

Na Quarta-feira de Cinzas, assim como na Sexta-Feira Santa, a Igreja Católica recomenda o jejum, para os que têm de 18 a 59 anos, e a abstinência de carne, a partir dos 14 anos. Além disso, incentiva-se a prática de dar esmolas. O tema da pobreza é a mensagem do papa Francisco para esta Quaresma: "Fez-se pobre para nos enriquecer", lembra dom Orani.

Com informações da CNBB e da Rádio Vaticano

terça-feira, 4 de março de 2014

Como melhorar a alimentação dos adolescentes

Para combater os males causados pela má alimentação e sedentarismo, veja quais são as dicas do especialista para cuidar da alimentação dos jovens

Além de praticar atividades físicas regularmente, não fumar e nem beber excessivamente, a fórmula para viver bem (em qualquer fase da vida), envolve uma alimentação balanceada. A nutrição clássica fala em seis refeições ao dia, três principais, intercaladas por três pequenos lanches. Veja as dicas do nutrólogo Durval Ribas Filho de como organizar o seu cardápio:

Café da manhã

Acordar atrasado é normal. Mesmo as crianças sofrem com o horário, pois muitas vão para a cama tarde da noite. Alimentar-se mal na primeira refeição do dia não é uma boa ideia, além da deficiência de nutrientes, uma pessoa em jejum vai chegar ao horário do almoço com muita fome, e comerá mais do que deve. A boa notícia é que dá para se alimentar bem, mesmo contra o relógio. “Logo cedo, consuma uma porção de cereal integral com leite, alimentos com energia e que são fontes de carboidratos. O café também é recomendado, pois é um estimulante do sistema nervoso. Já de partida, coma uma fruta”, recomenda Ribas.

Almoço 

“Os restaurantes por quilo são boas opções”, resume o médico. Siga a fórmula da montagem do prato dividida em quatro partes: uma porção de proteínas (carnes), uma de carboidratos (arroz, batata e massas) e duas de vegetais.

Jantar 

À noite, monte seu prato obedecendo a mesma regra do almoço. Entretanto, se o horário da refeição estiver próximo da hora de ir dormir, reduza a quantidade (proporcionalmente) de cada um dos grupos.

Nos intervalos 

O ideal é comer a cada três horas. Entre as principais refeições do dia, tome um iogurte, coma uma fruta ou faça um pequeno e leve sanduíche. À noite, antes de dormir, beba um copo de leite.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/como-melhorar-a-alimentacao-dos-adolescentes/2064/ - Texto: Ivan Alves/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel 

segunda-feira, 3 de março de 2014

Saiba tudo sobre a doença LER/DORT

Causada por movimentos repetitivos no trabalho, a síndrome é responsável pelo afastamento por complicações na saúde de muitos profissionais. Saiba mais sobre a doença e como prevenir

O ser humano tem tendência a fazer atividades repetitivas e contínuas, como tocar um instrumento, dirigir e digitar. Uma das consequências destas repetições é a lesão por esforço repetitivo, ou ainda, mais conhecida como LER. Atualmente, ela foi denominada de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), por ser considerada uma síndrome complexa e englobar várias doenças, como tendinite, bursite e síndrome do ombro doloroso. As LER/Dort são responsáveis por lesões nos tendões, músculos, articulações e nervos. 

Segundo dados do INSS, as lesões por esforços repetitivos são a segunda causa de afastamento do trabalho no Brasil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cada 100 trabalhadores na região Sudeste, um é portador da síndrome.  Os profissionais mais suscetíveis a desenvolver o DORT são: bancários, metalúrgicos, digitadores, operadores de linha de montagem, operadores de telemarketing, jornalistas e secretárias.  Além das atividades repetidas, a LER também pode ser ocasionada pela postura incorreta e estresse. Alguns sintomas da síndrome são: cansaço, dor ao realizar certos movimentos, formigamento e fadiga. No entanto, como o desenvolvimento da lesão é lento, o perigo está no momento em que é percebida, pois já pode haver um comprometimento severo da área afetada. Se for detectado logo, cerca de 90% dos casos melhora em três meses de tratamento.

Tratamento adequado 

A fisioterapia é uma das etapas primordiais para alcançar uma recuperação eficiente. “Para evitar a LER, fazer alongamentos constantes durante o dia é primordial. A dica é alongar as regiões nas quais o desenvolvimento da síndrome é mais propenso, como os músculos do pescoço, o punho, os ombros e a lombar”, explica o fisioterapeuta Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRC) e do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral (ITC). 

Dica de exercício 
Helder ensina uma série de exercícios para alongamento. Um deles, por exemplo, é o da musculatura posterior do pescoço, que a pessoa pode estar em pé ou sentada. Com a coluna reta, apoie as mãos atrás da cabeça e olhe para o chão dobrando o pescoço para baixo e mantenha a coluna reta. Manter por 30 segundos. Repetir mais 2 vezes. Sempre que possível, dar uma parada a cada meia hora de serviço na frente do computador, beber muita água e tentar manter uma postura adequada com as costas apoiadas no encosto da cadeira, são algumas recomendações para evitar a síndrome.

Dicas para evitar a LER/DORT:

Realize pausas durante a jornada de trabalho. Movimente-se e faça alongamentos;
Tente não fazer força ou pressão exagerada e repetitiva em suas atividades;
Lembre-se de manter uma postura adequada;
Pratique exercícios físicos;
Evite o estresse;
Se os sintomas persistirem, procure um médico.

domingo, 2 de março de 2014

Afrodisíacos funcionam?

Revistas femininas e masculinas estão repletas de receitas infalíveis para enlouquecer o parceiro. "Saiba quais são os afrodisíacos que realmente funcionam", dizem, listando alimentos que serviriam como estimulantes sexuais. Amendoim, catuaba, pimenta, ginseng, açafrão, espora do passarinho quero-quero... a lista é interminável. E inútil. Caso você ainda tenha alguma dúvida a respeito, pode esquecer: afrodisíacos não funcionam. As reações a esses alimentos, quando existem, são puramente psicológicas.

A palavra afrodisíaco remete a Afrodite, a deusa grega do amor, que serviu de inspiração para alguns dos mitos que cercam alimentos e sexo. Como Afrodite teria nascido no oceano, os frutos do mar ganharam uma aura de prazer: quem nunca ouviu falar no poder mágico das ostras? O historiador romano Plínio (23-79) chegou a enumerar as receitas mais populares para restaurar o apetite sexual: folhas de mandrágora, alho triturado com coentro fresco... Diz a lenda que Cleópatra esfregava mel e amêndoas nas partes íntimas para excitar o imperador Marco Antônio.

Passaram-se milênios, mas as lendas persistem. "O poder dos afrodisíacos se baseia mais em folclore que em ciência", diz Meryl S. Rosofsky, professora de nutrição da Universidade de Nova York, em artigo publicado na Encyclopedia of Foods and Culture. "A pimenta, por exemplo, acelera a pulsação e induz o suor, imitando o estado de excitação sexual - o que é bem diferente de provocá-lo", diz.

"Afrodisíacos não existem", diz o sexólogo Gerson Lopes, coordenador do setor de Sexologia do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. Isso não quer dizer que as pessoas não possam, eventualmente, sentir mais prazer ao consumir algum desses alimentos. "Os afrodisíacos podem funcionar como um placebo, atingindo o objetivo por um efeito psicogênico." Ou seja: a ostra não vai turbinar o seu desejo, mas sua autoconfiança pode aumentar se você acreditar nisso. Afinal, no reino da comida e do sexo, nada mais estimulante que a imaginação.

sábado, 1 de março de 2014

Quando você vai morrer? O tamanho da sua barriga pode prever

Dizem as más línguas que um homem sem barriga é um homem sem história. Mas o que a pesquisa do Dr. Nir Krakauer descobriu é que um homem sem barriga é, na verdade, um homem que pode ter uma história muito mais longa.

O estudo

Em 2012, o Dr. Nir Krakauer, assistente de engenharia civil na Escola de Engenharia da CCNY Grove, e seu pai, o também doutor Jesse Krakauer, desenvolveram um novo método para quantificar o risco associado à obesidade abdominal.A equipe liderada pelos dois analisou dados de uma pesquisa feita com 7.011 adultos com mais de 18 anos, que participaram da primeira “Health and Lifestyle Suvery” (HALS1), no meio dos anos 1980 e depois de outra pesquisa realizada 7 anos depois, a HALS2. A amostra foi um tanto representativa da população britânica em termos de região, cargo, naturalidade e idade.

Então, em 2009, eles também recolheram dados do Serviço Nacional de Saúde britânico para identificar mortes e casos de câncer e, ao cruzar esses dados com os nomes que participaram das pesquisas HALS1 e HALS2, verificaram que 2.203 dos que haviam morrido faziam parte do grupo que estava sendo acompanhando.

Em seguida, eles compararam todas as causas de morte entre as pessoas da amostra utilizada para as pesquisas HALS com outras variáveis, incluindo o Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência da cintura e relações cintura/quadril e cintura/altura.

O Resultado

O resultado da análise de todos esses dados mostrou que a forma do corpo, especificamente da cintura, é um forte indicador do risco de mortalidade entre a população analisada.

Os professores Nicolas Danchin e Tabassome Simon, da França, também se aprofundaram nessa pesquisa para comprovar que o tamanho da barriga tem relação direta com o aumento do risco de morte em sobreviventes de ataques cardíacos.

Segundo o Professor Simon, uma barriga grande, obesidade e baixo peso estão associados com o maior risco de morte. Ou seja: não é bom a pessoa ser muita magra ou muito gorda, mas pior ainda é quando a barriga é grande. Do ponto de vista destes pesquisadores, o acúmulo de gordura na região da cintura merece uma atenção maior do que sobrepeso e obesidade leve. [Medicalxpress]