domingo, 24 de janeiro de 2016

5 coisas que fazemos diariamente que na verdade são vícios

Até podemos acreditar que controlamos nossos gostos por música ou pelos produtos que consumimos, mas a verdade é que nosso cérebro é muito mais sorrateiro do que pensamos. Muitos hábitos são moldados por seu sistema de recompensa positiva, que libera hormônios do prazer. Confira alguns deles:

5. Música pop
Apesar de tendermos a valorizar as habilidades complexas, como as exigidas de um violinista de música clássica, o que o nosso cérebro curte de verdade são batidas simples e repetitivas. Música pop é como nicotina para o cérebro.
Cientistas até podem prever quais músicas vão entrar para as listas de mais tocadas ao observar a atividade cerebral de quem as ouve pela primeira vez. Quando um futuro sucesso é apresentado a uma pessoa conectada a um aparelho de ressonância magnética, o centro de prazer do cérebro se acende loucamente.
Uma das origens desse prazer intenso vem da possibilidade de prever as melodias antes delas acontecerem. Quando o cérebro espera que algo aconteça e a expectativa se concretiza, dopamina é liberada. Assim, as músicas previsíveis e repetitivas são as que trazem mais prazer.

4. Comidas salgadas e apimentadas
A seção de guloseimas do supermercado tem basicamente quatro tipos de substâncias: açúcar, gordura, sal e pimenta. É simples entender porque o nosso corpo quer açúcar e gordura, já que são fontes de energia rápida. Mas e o sal e a pimenta? Por que gostamos de queimar as nossas mucosas com eles?
Quando consumimos comidas salgadas, nosso cérebro nos recompensa com hormônios do prazer. Assim, queremos mais e mais daquela substância que um dia foi tão rara que era usada como forma de pagamento e chamada de salário (sim, o sal era uma moeda de troca). Nosso corpo precisava dele, e nos incentivava a consumi-lo. Hoje, porém, podemos encontrar sal até em alimentos doces e sucos industrializados, então é importante não ultrapassar a recomendação diária de ingestão de sódio.
E a pimenta, porque gostamos tanto dela? As substâncias presentes em uma comida apimentada irritam o nervo trigêmeo, que fica na face. Cientistas acreditam que a irritação faz com que o cérebro libere endorfina para diminuir a dor e o desconforto. Isso quer dizer que o amor pela pimenta na verdade é amor pela dor.

3. Usar hidratante labial
O vício por hidratante labial é tão real que existem sites para ajudar pessoas a diminuir o número de aplicações por dia. Neles, alguns indivíduos relatam sentir a necessidade de usar o produto dezenas ou até centenas de vezes por dia e que, se tentam parar, seus lábios racham imediatamente.
A sensação refrescante e gostosa de usar o hidratante vem da cânfora, mentol e fenol. O fenol é usado para diminuir a coceira e irritação da pele ressecada, mas o problema é que ele causa ainda mais irritação a longo prazo. Além disso, tendemos a lamber mais os lábios quando usamos hidratantes, o que contribui para o ressecamento.

2. Se bronzear
Por que alguém exporia voluntariamente o maior órgão do corpo à radiação que causa câncer? Assim como no caso da pimenta, o nosso cérebro libera endorfina para compensar a sensação da queimação solar.
Em um estudo, pessoas que se bronzeiam frequentemente e pessoas que só fazem isso de vez em quando receberam um tipo de droga que bloqueia a recepção dos hormônios de prazer. Ao se bronzearem, os que só fazem isso ocasionalmente não sentiram nenhuma diferença, enquanto os que fazem isso com frequência relataram uma sensação de mal estar e náusea, parecida com a sensação que quem para de fumar sente.

1. Mastigar gelo
A necessidade de consumir gelo, ou pagofagia, faz parte de um problema alimentar chamado de “alotriofagia”, que é a vontade de comer coisas sem valor nutricional (como papel, terra e até giz). Pagofagia pode ser um indicador de baixos níveis de ferro no organismo, já que esse é um comportamento comum em pessoas anêmicas. Um estudo sugere que o gelo funciona como café para quem tem anemia. [CrackedWashington PostLip Balm Anonymous]


sábado, 23 de janeiro de 2016

Chá x café: Qual é melhor para a saúde?

Deixando de lado o sabor, entre o chá e o café, qual deles traz mais benefícios e qual prejudica mais a saúde?

O fator alerta
Uma boa dose matutina de cafeína é, para muitas pessoas, o motivo principal para escolher o chá ou o café. A substância funciona como óleo para o nosso motor quando ainda nos sentimos enferrujados logo de manhã.
Baseando-se apenas na sua composição, o café ganharia de longe neste quesito: uma xícara comum de café de filtro contém de 80 a 115 miligramas de cafeína, enquanto a mesma quantidade de chá tem metade da dose da substância (40 miligramas).
Mas não é exatamente isso o que conta. Um estudo conduzido pela Unilever na Grã-Bretanha descobriu que ambas as bebidas deixam seus consumidores sentindo o mesmo nível de alerta conforme as horas passam. Também foi observado que indicadores de concentração, como tempo de reação a um estímulo, por exemplo, não apresentaram grandes diferenças entre quem tomou chá e quem tomou café.
E mais: ao ingerir uma dose dupla de chá, a bebida se mostrou até mais eficiente em aguçar a mente do que o café.
Os cientistas concluíram que a dosagem de cafeína não é tudo: talvez nossas expectativas também determinem nosso estado de alerta; ou ainda, a mistura de sabores e odores pode ajudar a despertar nossos sentidos.
Veredicto: Contrariando o senso comum, o chá parece oferecer o mesmo nível de alerta que o café. Um empate.

Qualidade de sono
As principais diferenças entre o chá e o café aparecem quando a cabeça encosta no travesseiro.
Ao comparar voluntários que consomem a mesma quantidade de cada uma dessas bebidas ao longo de um dia, pesquisadores da Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha, confirmaram que aqueles que preferem o café têm mais dificuldades em adormecer à noite - talvez porque a maior concentração de cafeína do produto a faça permanecer mais tempo no organismo.
Já os apreciadores do chá tiveram uma noite de sono mais longa e mais repousante.
Veredicto: O chá oferece muitos dos benefícios do café sem provocar noites de insônia.

Manchas nos dentes
Assim como o vinho tinto, o chá e o café são conhecidos por causar manchas amareladas e amarronzadas nos dentes. Mas qual deles traz os piores efeitos?
Especialistas em odontologia da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, parecem concordar que os pigmentos naturais do chá tendem a aderir mais ao esmalte dos dentes do que os do café - principalmente em quem usa um enxaguante bucal contendo o antisséptico clorecidina, que atrai e se "cola" a essas partículas.
Veredicto: Se você busca um sorriso perfeito, o café parece ser o menor dos males.

Um bálsamo para almas perturbadas...
Na Grã-Bretanha, é comum oferecer "um chá e um consolo" a um amigo em apuros, como se a bebida fosse um remédio para mentes angustiadas.
Na realidade, estudos como o realizado recentemente na Universidade College de Londres indicam que o chá preto pode ser um bom calmante. Consumidores da bebida tendem a mostrar uma reação fisiológica mais tranquila a situações perturbadoras, em comparação com aquelas pessoas que só tomam chás de ervas.
De maneira geral, quem bebe três xícaras de chá por dia apresenta um risco de depressão 37% menor do que aqueles que não consomem nenhum tipo de chá.
Já o café não goza da mesma reputação. De fato, alguns consumidores relatam sentir que seus nervos estão mais agitados. No entanto, há indícios de que o produto contribua para proteger contra distúrbios mentais a longo prazo.
Uma recente análise de estudos científicos envolvendo mais de 300 mil voluntários, publicada no Australian & New Zealand Journal of Psychiatry, revelou que uma xícara de café por dia diminui o risco de depressão em 8%.
Já outras bebidas, como refrigerantes, por exemplo, só fazem aumentar o risco de desenvolver problemas de saúde mental. Mas é bom lembrar que, apesar dos esforços dos cientistas, esse tipo de estudo epidemiológico dificulta a exclusão de outros fatores que podem estar por trás da raiz do problema, como por exemplo a qualidade e o efeito dos nutrientes contidos em cada bebida.
Veredicto: Com base em poucas provas, trata-se de um empate.

...e um bálsamo para o corpo
Estudos epidemiológicos semelhantes indicaram que tanto o café quanto o chá oferecem muitos outros benefícios à saúde. Ao consumirmos poucas doses dessas bebidas por dia, podemos reduzir o risco de desenvolver diabetes, por exemplo.
E, como o café descafeinado oferece os mesmos benefícios, é bem possível que outros nutrientes estejam lubrificando o metabolismo para que ele continue a processar a glicose sem se tornar resistente à insulina - a causa da diabetes.
As duas bebidas também protegem moderadamente o coração, apesar de as evidências serem ligeiramente mais favoráveis ao café. Já o chá protege mais contra uma série de tipos de câncer, por causa de seus antioxidantes.
Veredicto: Outro empate. As duas bebidas são surpreendentemente saudáveis.

Veredicto final
É preciso admitir que há poucos elementos que diferenciam as duas bebidas para além do gosto pessoal.
Tomando como base apenas o fato de que o chá permite uma melhor noite de sono, e considerando a importância do sono para a saúde do corpo em geral, o chá parece levar uma ligeira vantagem.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cha-x-cafe-qual-melhor-saude&id=11130&nl=nlds - Com informações da BBC - Imagem: Mortefot - Imagem: Cortesia Kanko de Nagasaki/Japan

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Colégio Estadual Murilo Braga aprova 18 alunos no ENEM 2015

Foram aprovados 18 alunos do CEMB no ENEM/SISU 2015 nos diversos cursos da UFS e que irão estudar nos campi de São Cristovão, Itabaiana e Lagarto. Com isto, demonstra-se a competência e qualidade de todos os que fazem a maior instituição de ensino do interior sergipano. E o sexto ano consecutivo que alunos do CEMB são aprovados em medicina sob a direção do Professor Éder de Jesus Andrade. Confira a lista dos aprovados:


ANDERSON ALMEIDA VASCONCELOS - SISTEMA DE INFORMAÇÃO           
DANILO ALVES DOS SANTOS - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
EDUARDO EVANGELISTA - MATEMÁTICA 
ELIAS BRUNO BARBOSA NASCIMENTO - LETRAS PORTUGUÊS         
ELIAS SANTOS - TEATRO          
GIVANILSON OLIVEIRA  - ENGENHARIA AGRÍCOLA
JAIME DOMINGOS SANTOS - CIÊNCIAS CONTÁBEIS      
JOSÉ DIONES COSTA - RELAÇÕES INTERNACIONAIS
JOSÉ  VÍCTOR MENEZES TELES - MEDICINA          
LEANDRO ANDRADE SANTOS - FÍSICA       
LÍVIA REGINA - COMUNICAÇÃO SOCIAL  PUBLICIDADE E PROPAGANDA           
MANUEL MESSIAS DOS SANTOS NETO -  FÍSICA
MARCOS GABRIEL NUNES DA CUNHA - FÍSICA            
MATEUS COSTA MELO - LETRAS PORTUGUÊS      
MATTHEUS ANTHONNY - MEDICINA
PALOMA SANTOS MELO  - DANÇA    
VINICIUS PEREIRA DA COSTA - FÍSICA       
WELLINGTON OLIVEIRA - EDUCAÇÃO FÍSICA

Também foram aprovados 30 alunos do Pré-Universitário Polo Murilo Braga em 21 cursos,  cujo o coordenador é o Professor Cleidinaldo de Jesus Cunha. Confira a lista dos aprovados:

ANDRÉ PASSOS DE JESUS - DESIGN  
ANNE CAROLINE COSTA DE ANDRADE OLIVEIRA - ENFERMAGEM
ARIEL ALMEIDA LIMA - ENGENHARIA DE PESCA          
AUGUSTO CESAR REZENDE AZEVEDO - ENGENHARIA CIVIL
BEATRIZ SANTOS COSTA - FÍSICA     
BEATRIZ SANTOS SANTANA - PEDAGOGIA           
DAVI SANTANA SOUSA - ADMINISTRAÇÃO          
EDUARDO EVANGELISTA SANTOS - CIÊNCIAS CONTÁBEIS    
FRANCILEIDE DOS SANTOS - CIÊNCIAS CONTÁBEIS     
GLÓRIA MARIA ALMEIDA DOS ANJOS - FARMÁCIA      
HERBERT SANTOS FERREIRA - CIÊNCIAS CONTÁBEIS  
JONAS NASCIMENTO CARVALHO - CIÊNCIAS CONTÁBEIS      
JOSÉ ADENILSON DE MENDONÇA JUNIOR  - GEOGRAFIA       
JOSÉ FLÁVIO ALVES SANTOS - FÍSICA        
LEANDRO ANDRADE SANTOS - FÍSICA       
LEILIANE DE OLIVEIRA SILVA - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS        
LEONARDO LIMA SANTANA - FISIOTERAPIA       
MARIA APARECIDA ROCHA SANTOS            - LETRAS PORTUGUÊS    
MARLLYSON CARDOSO ROCHA - HISTÓRIA         
MICHELE SILVEIRA PASSOS - BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO     
MILENA MACHADO OLIVEIRA ALVES - QUÍMICA          
MONIQUE LOPES DOS SANTOS            FARMÁCIA 
PAULO FRANKLIN TAVARES SANTOS - ENGENHARIA MECÂNICA   
PAULO GABRIEL SANTOS LIMA - GEOGRAFIA     
RAI MENDES DE FARIAS - FÍSICA      
RODRIGO DE JESUS VIEIRA - SISTEMA DE INFORMAÇÃO        
SIMONE SANTOS COSTA  -  CIÊNCIAS CONTÁBEIS          
THIAGO DOS SANTOS SOUZA - MEDICINA VETERINÁRIA       
VALFRAN LIMA GÓIS - QUÍMICA      
LAYANES MONIZE COSTA DE JESUS – DIREITO pela UNIT

Os resultados alcançados é o reflexo da qualidade do ensino do Colégio Estadual Murilo Braga, por uma equipe docente, em sua maioria, altamente qualificada e comprometida com o sucesso dos seus alunos.

Parabéns aos alunos, professores, funcionários e equipe diretiva do CEMB pela expressiva aprovação no ENEM/SISU 2015!

Com informações da equipe diretiva do CEMB


Por Professor José Costa

Plástico nos oceanos pode superar os peixes até 2050

O plástico representa hoje uma grande ameaça para os oceanos. Material onipresente na vida moderna, um novo relatório afirma que, se as tendências atuais continuarem, até 2050 o lixo plástico nos oceanos vai superar em número os peixes.

O relatório foi feito pela Fundação Ellen MacArthur e divulgado no Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, na Suíça, recentemente.

Toneladas nocivas
95% das embalagens de plástico são “perdidas” todos os anos após uso único, custando cerca de US$ 80 a 120 milhões para a economia mundial. Enquanto apenas 5% é reciclada de forma eficaz, em torno de 40% é enterrada em aterros sanitários, e um terço de todo plástico produzido a cada ano vai parar nos oceanos.
Isso é equivalente a despejar o conteúdo de um caminhão de lixo a cada minuto no ambiente marinho.
Desde 1964, a produção de plástico aumentou em um fator de 20, e atualmente está em cerca de 311 milhões de toneladas por ano. O relatório estima que este número dobre nos próximos 20 anos, e quadruplique até 2050, conforme as nações em desenvolvimento passem a consumir mais plástico.
O lixo que hoje vai parar nos mares já causa impactos nocivos na vida selvagem. Por exemplo, plásticos são frequentemente encontrados nos estômagos de aves marinhas, sacolas são comumente ingeridas por tartarugas e focas, e microplástico que não podemos sequer ver é constantemente ingerido pelos peixes que, em seguida, nós consumimos.

Revisão completa
As desvantagens do plástico não se concentram apenas na quantidade de lixo que acaba nos oceanos. Outro grande problema é o uso de combustíveis fósseis necessários para criar o material.
Atualmente, a produção de plásticos utiliza cerca de 6% do consumo mundial de petróleo – em 2050, esse número pode subir 20%.
O relatório pede uma revisão completa da forma como nós fabricamos plásticos e, em seguida, como lidamos com as montanhas de lixo que o material produz.
 “Este relatório demonstra a importância de desencadear uma revolução no ecossistema industrial e é um primeiro passo para mostrar como transformar a maneira que os plásticos se movem através de nossa economia”, explicou Dominic Waughray no Fórum Econômico Mundial. “Para passar de uma visão para a ação em larga escala, é claro que ninguém pode trabalhar sozinho. O público, o setor privado e a sociedade civil todos precisam se mobilizar para capturar a oportunidade de uma nova economia circular de plásticos”.

Economia circular
Esse é o conceito o qual a Fundação Ellen MacArthur defende. De acordo com seu website, o modelo econômico “extrair, transformar, descartar” da atualidade depende de grandes quantidades de materiais de baixo custo e fácil acesso, além de energia, mas está atingindo seus limites físicos.
A economia circular é uma alternativa atraente e viável que as empresas já começaram a explorar: uma economia regenerativa e restaurativa, cujo objetivo é manter produtos, componentes e materiais em seu mais alto nível de utilidade e valor o tempo todo.
Hoje, nos EUA, o preço do petróleo está tão baixo que significa que a reciclagem de plásticos sai muito mais cara do que fabricar novos produtos. A Fundação acredita que parte da solução é repensar a forma como usamos plásticos, reduzindo a sua utilização em embalagens, por exemplo. Os fabricantes poderiam ajudar através da produção de artigos de plástico que possam ser reutilizados. [IFLSFEM]


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Por que você faz dieta e não perde peso? 5 razões

Libby Weaver é uma especialista em saúde que estudou dietética e bioquímica na Universidade de Sydney, na Austrália.

No final dos anos 90, a sabedoria prevalecente quanto ao ganho e perda de peso era baseada somente em calorias. No entanto, logo quando Weaver começou a atender clientes, descobriu que somente se concentrar nas calorias nem sempre os ajudava a diminuir o número na balança.

Cada vez mais convencida de que havia poderosas razões por trás da perda de peso que iam muito além da ingestão de alimentos, Weaver se voltou para seus livros e descobriu fatores subjacentes que podem sabotar os esforços das pessoas.

No seu novo livro, “Accidentally Overweight: The 9 elements that will help solve your weight loss puzzle”, ela explica quais são esses fatores. Abaixo, você confere cinco deles.

1. Estresse
A ligação entre estresse e obesidade é cada vez mais confirmada na pesquisa científica. Para Weaver, é uma das principais razões pelas quais as pessoas não conseguem perder peso. Por exemplo, uma cliente sua que era corredora de maratona passou por tanto estresse que ganhou 5,5 kg. O que estava acontecendo?
“Quando estamos sob estresse constantemente produzimos adrenalina, que prepara nosso corpo para lutar ou fugir de um ataque”, diz Weaver. “O fornecimento de sangue é desviado de processos como digestão para os músculos, e faz com que o corpo use glicose, e não a gordura corporal como combustível”.
Quando o estresse é prolongado, o corpo começa a fazer outro hormônio chamado cortisol, que quebra músculos, o que por sua vez leva a um retardamento do metabolismo. Outros estudos descobriram que as pessoas com níveis elevados de cortisol tendem a ganhar peso na barriga.
Como combater o estresse, então? A especialista sugere gastar alguns minutos por dia fazendo uma pausa para relaxar e respirar corretamente. “A respiração diafragmática é melhor para reduzir os níveis de estresse, onde você respira lentamente. Tente fazer 20 destas uma vez por dia”, afirma.

2. Hormônios sexuais
Para muitas mulheres, na semana que antecede a menstruação, o ganho de peso não é novidade. Weaver conhece clientes que ganharam até 3 kg nessa fase, por conta da retenção de líquidos causada pelo aumento dos níveis de estrogênio. Níveis menores de progesterona tornam as coisas ainda piores. “Este hormônio é um agente antiansiedade e diurético que nos permite livrarmos do excesso de líquido”, diz Weaver. “Um estado de baixa progesterona pode levar a um desejo por açúcar, em um esforço para se acalmar, e também pode ter impacto na motivação para o exercício físico”.
Logo, se você tende a ter sintomas de retenção de líquidos, tais como inchaço na barriga, seios inchados ou ganho de peso, tente cortar o café e substitui-lo por chá de ervas durante quatro semanas para ver se os sintomas desaparecem. Acredita-se que substâncias chamadas metilxantinas em produtos à base de cafeína (mesmo depois de terem sido descafeinados) podem contribuir para os sintomas.

3. Níveis elevados de insulina
A insulina é o hormônio produzido no nosso pâncreas que ajuda o corpo a transformar os açúcares dos alimentos em combustível para as células do nosso corpo. Ele transporta a glicose primeiro para o fígado e, em seguida, para os músculos onde é armazenada como glicogênio para ser utilizada como energia. Se há algum excesso, este é armazenado como gordura.
Comer alimentos ricos em carboidratos refinados e açúcares pode levar a excesso de insulina. Adrenalina também causa picos de açúcar no sangue. “Se você não tiver comido por um tempo e estiver sentado em sua mesa e receber 16 e-mails sobre uma crise inesperada no trabalho ou em casa, a produção de adrenalina aumenta”, diz a especialista.
Como você não usa a glicose extra disponível, porque você não tem uma ameaça física para combater de imediato, mais insulina é feita e mais gordura é armazenada. Assim, se você passou meses comendo bem e se exercitando sem resultados, pode ser interessante checar seus níveis de glicose e de insulina no sangue.
Também é uma boa obter carboidratos de alimentos integrais, especialmente hortaliças e frutas, ao invés de pão branco, por exemplo, e certificar-se de que suas refeições contêm proteínas, como carnes magras, peixes, ovos, além de um pouco de gordura, como abacate, nozes, sementes, óleos de oliva e azeitonas. Esta combinação pode diminuir a liberação de glicose no sangue, necessitando de menos insulina.

4. Sistema nervoso
Nossos cérebros são preparados para a sobrevivência em tempos primitivos, e isso pode afetar a forma como nossos corpos queimam gordura. O sistema nervoso autônomo é a parte do seu cérebro da qual você não tem controle consciente. Ele regula a frequência cardíaca, a frequência respiratória, a temperatura e os sistemas imunológico e hormonal. Ele é dividido em duas partes: o simpático, responsável pela resposta de “luta ou fuga”, e o parassimpático, responsável pelo descanso e reparação.
Ambos estes sistemas devem trabalhar em equilíbrio – mas nem sempre isso acontece. “A maioria das pessoas vive em um estado de dominância do simpático, que significa que fica constantemente em estado de luta ou fuga, o que provoca uma sobrecarga de adrenalina que leva o corpo a usar a glicose e não gordura como combustível”.
Por outro lado, o parassimpático ajuda a restaurar a calma, equilíbrio e funções como digestão que sofrem durante períodos de estresse. Para ativá-lo, tente fazer uma prática restaurativa semanal, como Tai Chi, Yoga e Pilates. Se não puder, tente respirar profundamente e sistematicamente ao acordar e dormir.

5. Emoções
Muitas vezes, não comemos chocolate porque estamos com fome. É uma vontade ou sentimento subconsciente que vem para preencher um vazio ou substituir uma sensação ruim. Todos nós batalhamos com emoções negativas em uma base diária. Se por um acaso a comida é um escape frequente para você, como acontece com tantas pessoas, existem alguns passos que você pode tomar para evitar comer quando não está com fome ou sabotar uma dieta por causa de ansiedade.
Experimente, por exemplo, práticas de mindfulness (técnica de meditação também chamada de mente aberta) para ajudá-lo a reconhecer que os sentimentos em si não podem machucá-lo e irão eventualmente embora. [Telegraph]