domingo, 5 de fevereiro de 2017

Como perder muitos quilos rapidamente na academia?

É bastante comum e normal se matricular na academia e desejar resultados rápidos de perda de peso. O primeiro passo para evitar problemas de saúde e conquistar sucesso é, claro, receber orientação de um instrutor físico. Mas de acordo com o pesquisador de exercícios Ellington Darden, existe uma tática que pode turbinar ainda mais o processo de emagrecimento: o treino negativo.

Treino negativo queima mais calorias
Praticar exercícios com cargas maiores e de maneira bastante lenta, os pilares do treino negativo, é capaz de garantir resultados impressionantes com apenas um ou dois exercícios curtos por semana, segundo Darden.

Para ter uma ideia do processo, o especialista dá um exemplo: pegue dois halteres e fique de pé com os braços esticados e os pesos descansados contra as coxas. Faça uma subida rápida de pesos até os ombros para ficar na posição inicial. Em seguida, abaixe muito lentamente os halteres, levando de 10 a 20 segundos para voltar com eles até as coxas.

Depois, volte a subir lentamente (mais uma vez, deve demorar 10 a 20 segundos) e, finalmente, sem fazer pausa, faça outro movimento para baixo, levando 10 a 20 segundos até as coxas. Ao fazer uma e meia de repetição você pode concluir um treino em apenas 20 ou 30 minutos e sentir que se exercitou por mais de uma hora.

O pesquisador ensina que o treino negativo resulta em 40% a 50% maior estresse sobre os músculos em comparação aos métodos de treinamentos mais convencionais. O método estimula os hormônios que estimulam o crescimento muscular e oxidam o conteúdo de células de gordura em um ritmo mais rápido.


sábado, 4 de fevereiro de 2017

Febre amarela: Conheça os sintomas e precauções

Estado de atenção
A febre amarela continua se disseminando, e agora as áreas rurais de quase todo o país são consideradas áreas sujeitas à doença, conforme nota emitida nesta semana pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Enquanto o Ministério da Saúde luta para que o surto da doença não se transforme em epidemia, é bom ficar atento e, se for o caso, tomar providências para se precaver.

Entenda mais sobre a doença e saiba como se proteger.

O que é a febre amarela?
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar o indivíduo infectado à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.

Quais são os sintomas da febre amarela?
Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, insuficiência de órgãos. Entre 20% e 50% das pessoas que desenvolvem a doença grave podem morrer.
A febre amarela pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente.

Como se manifesta a febre amarela?
O período em que o vírus irá se manifestar no homem varia de três a seis dias após a picada do mosquito infectado, podendo se estender para até 15 dias.
A maioria das pessoas apresenta melhora após os sintomas iniciais, mas cerca de 15% dos infectados desenvolvem uma forma mais grave da doença. Nesse caso, a pessoa infectada pode servir como fonte de infecção para outros mosquitos transmissores durante no máximo 7 dias (de um a dois dias antes do aparecimento dos sintomas até três a cinco dias após).
Nos casos em que a doença não é fatal, a pessoa que contraiu a doença fica com imunidade duradoura, ou seja: só é possível ter febre amarela uma vez na vida.

O que você deve fazer se apresentar os sintomas?
Depois de identificar alguns dos sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas ou caso tenha observado mortandade de macacos próximo aos lugares que visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.

Como a febre amarela é tratada?
Não há nenhum tratamento específico contra a doença. O médico deve tratar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Remédios que contenham ácido acetilsalicílico (AAS e Aspirina) devem ser evitados, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

Como a doença é transmitida?
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. Embora não haja transmissão direta de uma pessoa infectada para outra, se um pernilongo picar uma pessoa infectada e, a seguir, picar outras pessoas, ele transmitirá o vírus.
A doença possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Nos dois casos, o vírus transmitido é o mesmo, assim como os sintomas da doença. O que difere um ciclo do outro é o mosquito transmissor.
No ciclo silvestre da febre amarela, os macacos são os principais hospedeiros do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os principais na América Latina. Quando o mosquito pica um macaco doente, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e também ao homem. Nesse ciclo, o homem é um hospedeiro acidental quando entra em áreas de mata.
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti, comum nas cidades e que também transmite os vírus causadores da dengue, zika e chikungunya.

O que está acontecendo no Brasil é um surto ou uma epidemia?
Um surto, pois, de acordo com o Ministério da Saúde, o aumento do número de casos da doença acima do normal ocorre em regiões específicas, sem espalhamento. Já a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões.
Por que este surto de febre amarela é chamado de selvagem?
Porque os casos registrados ocorrem em regiões rurais ou de mata, transmitidos pelos mosquitos Haemagogus ou Sabethes. Por enquanto, não foi detectada a transmissão da doença pelo Aedes aegypti.

Como é feita a prevenção contra a febre amarela?
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação.
Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados.

Como posso me proteger contra a febre amarela?
A única forma de evitar a doença é através da vacinação. No Brasil, o imunizante é desenvolvido pelo laboratório Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desde 1937.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como medida adicional de proteção, o Brasil adota esquema de duas doses da vacina: uma aos noves meses de idade e um reforço aos quatro anos.
Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.

Quem deve ser vacinado?
Além das doses na primeira infância, o Ministério da Saúde está recomendando a vacinação imediata para todas as pessoas que vivem em áreas rurais nas regiões com risco da doença ou nas imediações, e nas cidades que vivem surto de febre amarela.
Quem nunca recebeu imunização contra a doença também deve procurar um posto de saúde.

Quem não pode receber a vacina?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças que baixam a imunidade - como lúpus, câncer e HIV -, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=febre-amarela-conheca-sintomas-precaucoes&id=11883&nl=nlds - Com informações da Fiocruz e Agência Brasil - Foto Reprodução

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Suplementos nutricionais: mitos e verdades

Esclareça suas dúvidas sobre as indicações, consequências e formas corretas de consumir os diferentes tipos de suplementos alimentares

A popularização dos suplementos nutricionais veio acompanhada de muitos mitos e dúvidas acerca do consumo deste tipo de produto. Afinal, eles podem ser grandes aliados na busca pelo emagrecimento ou no ganho de massa muscular, mas, ao mesmo tempo, podem interferir no bom funcionamento do organismo caso não sejam utilizados sob orientação médica e com base em informações científicas.

Quando usados de forma correta, os suplementos trazem inúmeros benefícios à saúde. Contudo, as controvérsias acabam afastando novos consumidores. Sendo assim, confira alguns mitos e verdades sobre eles, segundo o dr. Turíbio Leite de Barros Neto, fisiologista e membro do conselho científico Midway Labs:

Os suplementos proteicos estão entre os mais utilizados pela população. Porém, existe o receio de que, se consumida em excesso, a proteína pode ameaçar à saúde dos rins. Para o Dr. Turíbio Leite de Barros, Master PHD em fisiologia do exercício, precisaria haver um exagero diário muito grande para que isso de fato ocorresse. “Quando se consome proteína em excesso, aquilo que o organismo não consegue utilizar vai ser eliminado principalmente pelos rins. Entretanto, a formação de pedras depende muito mais de outros fatores, principalmente de características genéticas do que do consumo de proteínas”, revela o especialista.

Dieta equilibrada
Existe a ideia de que quem possui uma dieta equilibrada não precisa de nenhuma adição nutricional. No entanto, cabe a pergunta: o que consiste uma dieta equilibrada? Antes de qualquer coisa, é preciso saber tal informação requer conhecimentos específicos que nem sempre estão ao alcance de todos. Por isso, Dr. Turíbio faz questão de desmitificar o assunto: “Muitas vezes o suplemento pode sim ajudar a potencializar resultados de programas de exercícios, mesmo para quem se alimente bem. O uso de determinados nutrientes em momentos especiais, de forma isolada e na dose adequada com certeza vai contribuir para a obtenção de melhores resultados”.

Idosos e crianças

Outra questão frequentemente debatida é acerca do consumo de suplementos por parte de idosos e crianças. De acordo com Dr. Turíbio, este é outro mito sem fundamento. “Crianças em fase de crescimento e desenvolvimento podem ter sua dieta ajustada com suplementos nutricionais para atender melhor à determinadas exigências de certas fases da vida. É claro que se torna indispensável uma orientação adequada, entretanto sempre é bom lembrar que os produtos que se costuma usar para ‘enriquecer’ o leite na infância nada mais são que suplementos nutricionais”, explana o médico.

Já em relação aos idosos (e suas carências geradas pelos maus hábitos alimentares), o profissional avalia “usar suplementos é uma maneira de ajustar estas necessidades, sempre com a devida orientação”. A creatina, por exemplo, pode ser de extrema importância, com resultados cientificamente comprovados em desacelerar a perda de massa muscular.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/nutricao/mitos-e-verdades-suplementos/ - Texto: Bruno Ribeiro - por Amanda Preto - Foto: Shutterstock

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Entenda a importância do check-up esportivo

Médico explica por que é importante fazer exames anuais e ainda revela como funciona o check-up esportivo, um dos mais procurados pelos pacientes!

Tão importante quanto os exames periódicos para a saúde, o check-up esportivo deve fazer parte da rotina de quem pratica atividade física. Esta é uma das dicas do dr. Páblius Braga, médico do Esporte e coordenador do Centro de Medicina Especializada, do Hospital 9 de Julho.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 70% das mortes no país são causadas por doenças crônicas, como câncer, hipertensão, diabetes, entre outras. O mais preocupante em relação a esse número é que algumas dessas doenças não apresentam sintomas. Por esse motivo, ir ao médico pelo menos uma vez ao ano para fazer exames de rotina é fundamental, ainda mais se você tiver uma idade avançada ou um histórico familiar que necessite de atenção.

“A adoção de hábitos saudáveis ajuda a controlar esses casos, bem como obesidade, doenças renais, cardíacas e reumáticas. Mas a reavaliação deve ser programada para evitar repetição de exames ou, ao contrário, quando a falta de análise deixa passar algum fator de risco, genético ou ambiental do indivíduo”, afirma o médico.

O doutor ainda revela que em mais da metade dos casos, os hábitos de vida representam mais risco do que os próprios fatores genéticos. Pacientes que possuem exames controlados e são sedentários, costumam ter distúrbios no sono e uma alimentação inadequada. Assim, eles acabam entrando para a faixa de risco a médio e longo prazo.

Atualmente, com a modernidade da medicina existem diferentes tipos de check-up: da mulher, executivo e até admissional. Mas além desses, ainda temos o check-up esportivo, que segundo Braga, é um dos mais procurados. Sendo assim, vamos explicar como ele funciona:

Check-up esportivo

Trata-se de uma avaliação 360º recomendada para quem deseja iniciar uma atividade física, retomá-la após um período sedentário, ou para atletas que querem melhorar seu rendimento. É realizado no Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do hospital.

O check-up engloba:

    Teste Ergoespirométrico – medição do consumo de oxigênio, para avaliação de resposta pulmonar, respiratória e cardiovascular;
    Calorimetria indireta – avalia o metabolismo em repouso para orientação nutricional (não necessariamente restritiva) e melhor resposta do exercício físico;
    Composição corporal – traz percentuais de gordura, água e força muscular em cada parte do corpo;
    Teste ergométrico de esforço máximo – avalia a saúde do coração, acompanhando eletrocardiograma, pressão arterial e frequência cardíaca;
    Avaliação física com análise de postura corporal em repouso e flexibilidade ou amplitude de movimentos, bem como avaliação mecânica por problemas articulares ou de traumas anteriores.
    Termometria cutânea – verifica possível atividade inflamatória nos músculos, tendões e articulações.

Você também pode fazer exames complementares conforme a necessidade. O essencial é não esperar ir para uma emergência para começar a se cuidar. Check-up em dia é sinal de saúde certa!


Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/entenda-check-up-esportivo/ - por Brenda Prestes - Foto: Reprodução/ iStock

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

9 alimentos que ajudam a baixar a pressão arterial e 6 que podem aumentá-la

De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Hipertensão, a pressão alta é uma condição que afeta cerca de 30% da população nacional, além de ser a principal causa de AVC (acidente vascular cerebral) e ataques cardíacos.

Mais comum entre idosos e gestantes, a doença pode ser controlada com medicamentos, mas a alimentação também desempenha importante papel no processo. Conheça os alimentos que aumentam e os que baixam a pressão arterial

Alimentos que baixam a pressão
1. Vegetais ricos em potássio, como abóbora, cenoura, couve-flor, lentilha e feijão preto.

2. Peixes que são fontes de ômega 3 e 6, como salmão, atum, sardinha e cavala.

3. Tempere seus pratos com alho, pois o alimento reduz os níveis e colesterol e, consequentemente, baixam a pressão arterial.

4. Livre de colesterol, a clara do ovo inibe enzimas que provocam o aumento da pressão.

5. Pessoas em fase de pré-hipertensão podem ser beneficiadas pela uva que, fonte de antioxidantes, também contribui para baixar a pressão.

6. Consumir iogurte regularmente, além de promover bom funcionamento do intestino, ainda ajuda para a redução dos riscos de hipertensão.

7. Rica em nitrato, a beterraba facilita o fluxo sanguíneo ao dilatar os vasos e, portanto, pode ser aliado de quem sofre de pressão alta.

8. Fonte de fibras, a aveia controla a liberação de glicose, contribuindo assim para a estabilidade da pressão arterial.

9. Leite com baixo teor de gordura também é considerado uma fonte de cálcio poderosa para combater a hipertensão.

Alimentos que aumentam a pressão
1. Produtos embutidos, industrializados e enlatados que normalmente são carregados de sódio, ingrediente inimigo da pressão arterial.

2. O sal é considerado um dos maiores inimigos da hipertensão e deve ser abandonado ou drasticamente reduzido por quem sofre do problema. Use ervas e especiarias para dar sabor aos seus pratos.

3. Bebidas ricas em cafeína, como o café e até determinados tipos de chá, também aumentam a pressão arterial e devem ser evitadas ou consumidas com moderação.

4. Cortes de carnes gordurosos também são vilões da pressão arterial por provocar seu aumento. Procure sempre optar por carnes magras, como peixes e frango.

5. O chocolate com menos de 70% de cacau também deve ser evitado por aumentar a frequência cardíaca e, assim, a pressão arterial.

6. Bebidas alcoólicas, além de trazerem diversos prejuízos para a saúde, também podem atrapalhar a saúde de quem sofre de hipertensão.