segunda-feira, 20 de março de 2017

Pedras nos rins: causas, sintomas e tratamentos

O cálculo renal pode provocar fortes dores e geralmente exige atenção rápida dos médicos. Saiba como evitar ou remediar essa encrenca

Estamos falando de uma condição dolorosa marcada pela formação de pedrinhas que obstruem o sistema urinário. Popularmente conhecida como pedra nos rins, essa formação endurecida pode surgir nos rins e atravancar outro ponto do canal urinário. Como o ureter, canal que transporta a urina até a bexiga, é muito estreito, a partícula acaba emperrada. Para expulsá-la, o organismo provoca contrações e surge a dor intensa.

Os rins funcionam como dois grande filtros do sangue. Além de água para formar a urina, eles retêm diversos elementos, como cálcio, ácido úrico e oxalato. Quando essas moléculas aparecem em grande quantidade e há pouco líquido para dissolvê-las, surgem cristais ou agregados que se avolumam e viram os cálculos. O tamanho deles varia, mas podem chegar a 2,5 centímetros.

As pedrinhas formadas pelo cálcio correspondem a cerca de 80% dos casos de cálculo renal. Isso acontece quando o intestino promove uma absorção exagerada do mineral, que não consegue ser excretado a contento a partir dos rins. Aí se formam os cristais de cálcio. Da mesma forma, quando há uma concentração excessiva de ácido úrico ou oxalato (causada por um mau aproveitamento do organismo, por exemplo), podem ser formar pedrinhas de potencial doloroso.

Existe ainda um quarto tipo de pedra, mais raro, a estruvita. Diferentemente das outras, essa acomete principalmente mulheres. Sua origem está associada a uma infecção causada pela bactéria Proteus mirabillis, que altera o pH da urina, facilitando a agregação de partículas de magnésio, fosfato e amônia.

A formação pode chegar a 11 centímetros, ocupando todo o espaço do rim. Como é mais mole, o xixi consegue passar por ela e assim não há dor. Um perigo, porque o problema não é notado e se prolonga — e o rim pode acabar seriamente afetado.

Sinais e sintomas
– Cólica que começa na região lombar e migra para outras áreas
– Dor no baixo ventre
– Sangue na urina
– Náuseas e vômito
– Vontade e fazer xixi a toda hora

Fatores de risco
– Sexo masculino (o problema atinge três vezes mais os homens, sobretudo entre os 20 e os 40 anos)
– Abuso de sal na alimentação
– Ingestão em excesso de alimentos ricos em cálcio e proteínas
– Pouco líquido na dieta
– Altas temperaturas (muita transpiração e falta de hidratação adequada deixam a urina mais concentrada, aumentando a aglomeração das partículas)
– Obesidade
– Hipertensão
– Predisposição genética

A prevenção
A dieta é um fator preponderante no controle do problema. Para evitar a cristalização dos sais, o organismo precisa de água, portanto uma das primeiras regras é tomar bastante líquido. Uma maneira de checar se a quantidade é suficiente é atentar para a cor do xixi, que deve ser clarinho – se estiver amarelado, significa que está muito concentrado e pode propiciar a formação das pedras.

Maneirar no sal, nos embutidos (como linguiça, salsicha e salame), enlatados e macarrões instantâneos é outra medida aconselhada. Alimentos com alto teor de oxalato (espinafre, nozes, pimenta e chá preto, por exemplo) também exigem moderação, quando já existe propensão a pedras desse tipo. Pessoas com alta concentração de ácido úrico no sangue devem ainda reduzir a ingestão de cerveja, carne vermelha e frutos do mar, uma vez que eles elevam ainda mais as taxas.
Alguns especialistas recomendam ainda cuidado com os suplementos de cálcio. O mineral é importante para o organismo, mas a suplementação só pode ser feita com recomendação médica. Do contrário, a sobrecarga pode resultar no problema renal.

O diagnóstico
As intensas dores provocadas pelos cálculos em geral são o ponto de partida para a detecção do problema. Urina muito densa e escura ou com pontos de sangue é outro sinal de alerta. Exames laboratoriais do xixi analisam a acidez e a presença de cristais ou infecção.
Para investigar o tipo de cálculo e o local em que está estacionado, o médico solicita raio x e ultrassom. Por serem transparentes, as pedras formadas por ácido úrico não aparecem nesses exames. A tomografia helicoidal é um recurso para flagrar esse tipo de massa. Procedimentos mais invasivos, a urografia excretora e a intravenosa são feitos com injeção de corante para mapear a área e detectar pedras menores e outras alterações importantes do trato urinário.

O tratamento
Quando é pequena, a pedra costuma ser expelida naturalmente. Basta aumentar a quantidade de líquido ingerido ou, caso o médico ache necessário, injetado na veia.
A partir de 1 centímetro de diâmetro, procedimentos entram em ação para fragmentar o cálculo e viabilizar sua eliminação. Uma das opções é a litotripsia extracorpórea, a menos agressiva para o organismo. Nela, ondas eletromagnéticas destroem o material sólido.
Na tradicional técnica percutânea, é feita uma incisão nas costas do paciente e um aparelho penetra na pele até atingir o rim para retirar o cálculo. O procedimento exige internação de até cinco dias para recuperação.
Hoje uma técnica mais simples, batizada de uretero-nefrolitotripsia flexível, detona as formações duras com o laser de um aparelho introduzido pela uretra. Nesse método, porém, às vezes uma tentativa é insuficiente. Então, é preciso repetir a cada duas semanas, por até quatro sessões, sempre com anestesia geral. O pós-operatório compensa, porque a pessoa recebe alta no mesmo dia.


Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/pedras-nos-rins-causas-sintomas-e-tratamentos/ - Por Chloé Pinheiro e Goretti Tenorio - Ilustração: Erika Onodera

domingo, 19 de março de 2017

Conheça 4 sinais de pré-diabetes


Apesar de ser perigoso, o pré-diabetes pode ser revertido se identificado rapidamente. Confira 4 sinais que podem te ajudar a indicar este quadro!

Antes de serem diagnosticadas com diabetes, muitas pessoas apresentam o chamado pré-diabetes, quando a glicose, elevada, fica entre 100 mg/dl e 125 mg/dl em jejum (na diabetes, esse número é acima de 126 mg/dl). Apesar de perigoso, esse quadro é capaz de ser revertido. O problema é que se trata de um mal silencioso. “Com o tempo e sem diagnóstico, a pré-diabetes pode acarretar doenças renais e cardíacas, danos aos olhos, aos nervos periféricos e ao intestino, que pode ficar preso ou solto, e, claro, evoluir para diabetes do tipo 2”, explica a endocrinologista Mariana Farage, do Rio de Janeiro.

Segundo a profissional, há alguns sinais que podem ajudar a indicar o quadro de pré-diabetes. Confira abaixo!

1. Visão borrada: após a alimentação, o nível de glicose aumenta e isto pode alterar a refração da luz de dentro dos olhos. Isto pode deixar a vista embaçada por até 2 horas depois da refeição.

2. Cortes e machucados demoram a cicatrizar: a microcirculação fica comprometida, havendo diminuição de chegada de nutrientes nesta região. Logo, há dificuldades com a comunicação desta área e as veias e artérias menores.

3. Neuropatia: causa dormência, formigamento ou dor nas mãos e nos pés.

4. Nefropatia: é uma lesão renal inicial e que, com o tempo, pode gerar uma insuficiência do órgão. 


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br//blogs/mulher-de-corpo/conheca-4-sinais-de-prediabetes/10900 - Texto Amábile Reis | Adaptação Ana Paula Ferreira - Foto Shutterstock

Café da manhã previne doenças cardíacas

Além de dar energia, o desjejum é fundamental para manter a saúde do coração em alta

Vira e mexe o café da manhã é descrito como a refeição mais importante do dia. Agora, um novo estudo realizado pela Universidade Columbia, nos Estados Unidos, dá mais um motivo para ele manter esse status.

De acordo com a pesquisa, ataque cardíaco e derrame estão entre os problemas possíveis de serem evitados com o desjejum. É que ignorar essa refeição faria com que as pessoas beliscassem especialmente à noite — o que não é nada bom. “O momento em que comemos pode ser um fator importante a ser considerado, em adição ao que comemos”, relataram os cientistas no estudo.

Eles ainda não entenderam exatamente por que esses lanchinhos noturnos seriam tão prejudiciais. Uma das possibilidades é que o nosso corpo não processa açúcares à noite tão bem como faz durante o dia. Por isso, o excesso de comida nesse período alteraria o metabolismo, resultando em ganho de peso, inflamação e resistência à insulina.

O time de Columbia lembra ainda que as emoções podem desencadear episódios de comilança – mesmo quando estamos sem fome. Ora, ninguém busca uma maçã ou um iogurte quando está estressado. A tendência é partir logo para itens calóricos e de baixo valor nutricional. “Sugerimos se alimentar com consciência, prestando atenção e planejando o que e quando você vai consumir. Isso evita o comer emocional”, reforçaram os autores.

Fonte: http://saude.abril.com.br/alimentacao/cafe-da-manha-previne-doencas-cardiacas/ - Por Ana Luísa Moraes - Foto: Sheila Oliveira


sábado, 18 de março de 2017

Dormir bem é essencial para emagrecer

Dormir mal causa efeitos colaterais imediatos e a longo prazo. Entenda por que o sono é o seu aliado principal na luta contra a balança!

Você costuma dormir quantas horas por dia? Se sua resposta foi menos de 7 horas, você corre o risco de ter problemas com emagrecimento ou manutenção do peso. Uma pesquisa da Universidade Britânica King’s College London revelou tal descoberta quando se dorme pouco ou a qualidade do sono não é boa. O que acontece é um aumento no apetite que atrapalha o processo metabólico, responsável pela perda de peso.

Alguns voluntários do estudo tiveram o sono interrompido diversas vezes em uma mesma noite e acabaram comendo mais do que o habitual. Como se não bastasse, o aumento na quantidade de alimentos consumidos, eles ainda optavam por comidas menos saudáveis no café da manhã. Segundo os pesquisadores, uma noite de sono interrompida afeta hormônios relacionados à fome, o que significa que no momento em que a pessoa é exposta à comida, ocorre uma ativação das áreas do cérebro associadas com recompensa e isso faz com que ela escolha alimentos ricos em açúcar e gordura.

Para quem pratica exercícios físicos durante o dia, o sono também pode ser benéfico, pois é preciso dar um tempo de recuperação e descanso. Além disso, é durante esse período que os efeitos do treinamento aparecem. “Quem visa o aumento de massa muscular, se beneficia do aumento de produção do GH (hormônio do crescimento), que ocorre quando estamos dormindo, após um dia de treinamento”, explica o neurologista, Sandro Matas.

Conheça alguns benefícios do sono:

    Aumento da disposição
    Aumento da concentração
    Estimula a memória
    Melhora o humor
    Previne doenças cardiovasculares
    Protege contra diabetes
    Evita obesidade
    Previne o câncer

Segundo Matas, também devemos ter cuidado com o lugar no qual repousamos. Ele deve ser higiênico, escuro e sem interferências sonoras, para que você tenha um sono sem interrupções ou sustos. Também é importante evitar refeições muito pesadas antes de ir dormir e fugir de alimentos ricos em cafeína, açúcar, fumar ou consumir bebidas alcoólicas.

Então já sabem, deixe o celular de lado e dê prioridade a um sono de qualidade. Cuide-se!


Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/dormir-bem-e-essencial-para-emagrecer/ - por Brenda Prestes - Foto: Reprodução / iStock

Vitamina D: veja 8 dicas de alimentos que ajudam na prevenção de câncer

Além de contar com a absorção de vitamina D que ocorre após a exposição solar, você também pode encontrar alimentos que ajudam na prevenção de câncer. Veja as dicas!

Fontes naturais

80% da absorção de vitamina D se dão pela exposição solar. O restante cabe à alimentação. Entre os alimentos com teor significativo estão:

1. Óleo de peixe
2. Cogumelos
3. Salmão
4. Bacalhau
5. Arenque
6. Sardinha
7. Atum
8. Gema de ovos


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/vitamina-d-veja-8-dicas-de-alimentos-que-ajudam-na-prevencao-de-cancer/6740/# - Por Letícia Ronche / Foto Marcelo Resende / Produção Janaina Resende / Adaptação Kelly Miyazzato.