sábado, 11 de novembro de 2017

Gelo ou compressa quente: qual o melhor para cada tipo de lesão?

Inflamações, tensões musculares, pancadas, torções: colocar compressa quente ou fria? Vem descobrir

Sempre que você torce o pé, bate o braço em algum lugar ou está com uma dor muscular, vem a dúvida: devo colocar gelo ou compressa quente nesse caso? “Embora ambos sejam ótimos analgésicos locais, muita gente não sabe qual das alternativas é a ideal para cada tipo de lesão”, afirma o coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo (SP), Luiz Fernando Cocco. Entenda qual opção é a melhor em cada circunstância:

Gelo ou compressa quente?

O GELO é um anti-inflamatório natural. Por isso, é indicado para amenizar inflamações ou imediatamente após um trauma local. “Acidentes que possam causar edemas ou hematomas, como pancadas e torções, devem ser tratados com gelo. A temperatura fria contrai e diminui o fluxo de fluidos”, explica o ortopedista. O gelo também age como analgésico, portanto é bastante utilizado em esportes de impacto.

A compressa fria deve ser utilizada, preferencialmente, três vezes ao dia durante 20 minutos, aproximadamente. “É importante também não deixá-la parada no mesmo local por mais de um minuto para não causar queimaduras locais”, ensina Cocco.

O gelo deve ser utilizado com parcimônia nas extremidades, como dedos, nariz ou próximos a trajetos nervosos superficiais, como face interna do cotovelo ou externa dos joelhos, pois a temperatura baixa pode agredir as estruturas nervosas do local”, complementa o especialista.

A COMPRESSA QUENTE age no corpo como um relaxante muscular. É indicada quando a pessoa tem tensões musculares esporádicas, como torcicolos de causa não traumática ou fadiga muscular na região da lombar.

“O calor é um potente vasodilatador, o que acarreta no aumento da vascularização e oxigenação da musculatura”, orienta o especialista. A compressa não pode ser usada por muito tempo (para que não ocorram queimaduras) em regiões do corpo que são menos aquecidas, como o rosto, ou o dorso das mãos e pés. “Evite também colocar a compressa sobre hemorragias ou hematomas, pois a vasodilatação pode aumentar o risco de sangramento”, reitera Cocco.

Para obter bons resultados, a compressa deve ser feita de duas a três vezes ao dia. A temperatura deve estar de acordo com a resistência da pessoa, deixando-a no local até esfriar.


Fonte: https://sportlife.com.br/gelo-ou-compressa-quente-lesoes/ - Victor Moura - Foto: Shutterstock.com

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O treino não funciona? 7 razões para os músculos não crescerem

Calorias de menos, falta de descanso e excesso de posts no Instagram podem estar atrapalhando o seu resultado na academia

Você sempre teve o corpo magrinho, com pernas e braços finos, e decidiu que não estava mais feliz com a sua forma física. Ou, então, você admira os corpos mais musculosos e gostaria de desenvolver os seus músculos também.

Seja qual for seu motivo, você se matriculou na academia e está treinando bastante com o intuito de ganhar massa muscular. Porém, infelizmente, seus resultados não estão sendo como você gostaria.

Isso pode acontecer por uma série de razões, desde a alimentação até a falta de descanso adequado para que seu corpo se recupere do treino.

Vale lembrar que cada organismo é diferente, por isso a orientação de um profissional é indispensável para que você alcance seus objetivos de forma satisfatória e segura.

1. Você não está ingerindo calorias o suficiente
Se o seu desejo é desenvolver os músculos e não apenas mantê-los da forma como eles estão, muito provavelmente você precisará aumentar a quantidade de comida que você está acostumada a consumir.
É necessário ingerir mais calorias do que seu corpo gasta para que ele consiga criar mais músculos, senão seu organismo não terá à disposição os nutrientes necessários. Além disso, pode ser recomendável fazer refeições e lanches com maior frequência.

2. Você não está consumindo os alimentos corretos
Sim, você precisa aumentar a sua ingestão calórica, mas isso não significa que sua alimentação deve se basear em pizza, salgadinhos industrializados e doces. Para que os músculos cresçam, é necessário consumir calorias saudáveis, com uma proporção adequada de proteínas, carboidratos e gorduras.
Cada organismo tem necessidades diferentes, mas estima-se que devem ser ingeridos de 30 a 40 gramas de proteínas por refeição para otimizar a síntese muscular.
Porém, não são só as proteínas que devem ser levadas em consideração: o consumo de carboidratos estimula a liberação de insulina, que indiretamente estimula o hormônio do crescimento (hGH) a construir músculos. Além disso, os carboidratos fornecem a energia que você vai precisar para fazer suas séries no treino.
Até mesmo as gorduras são importantes, pois, sem elas, pode haver um prejuízo na produção de testosterona, o que pode dificultar o desenvolvimento muscular.

3. Você está indo treinar cansada
Se você definitivamente não é uma pessoa matutina, treinar pela manhã pode não ser uma boa ideia. Quando você se sente exausta, não há como colocar a intensidade necessária nas séries de exercícios, e o resultado deles não vai ser o esperado.
Da mesma forma, treinar à noite, depois do trabalho, não vai adiantar muita coisa se você estiver se arrastando. É preciso encontrar um horário em que você se sinta mais disposta e tentar encaixar seu treino durante essa janela.

4. Você está treinando com fome
Algumas pessoas não conseguem tomar café da manhã logo que acordam e optam por treinar em jejum. Infelizmente, esse hábito pode diminuir a sua força, velocidade e energia durante os exercícios, além de prejudicar o crescimento muscular.
Na falta de combustível ao fazer uma série de cardio, seu corpo pode acabar consumindo os músculos como fonte de energia. Da mesma forma, fazer exercícios de musculação em jejum pode até acelerar a queima de gordura, mas isso também pode provocar o consumo dos aminoácidos e atrapalhar a hipertrofia.

5. Você está exagerando no cardio
Os exercícios cardiovasculares são excelentes para ajudar a manter o peso ou emagrecer alguns quilos, mas, em excesso, eles podem atrapalhar o ganho muscular, pois você estará exausta.
Em vez de passar horas fazendo exercícios aeróbicos, como correr na esteira, pode ser mais indicado investir no condicionamento físico com sprints. A orientação de um profissional de educação física é fundamental para encontrar a proporção adequada entre os tipos de exercício.

6. Você não está descansando o suficiente
É no treino que você estimula seus músculos a crescer, mas é quando você está em repouso que eles realmente aumentam de tamanho.
Dessa forma, se você não dá tempo ao seu corpo para que ele se recupere, ele estará sempre quebrando aminoácidos, sem tempo para reparar e construir fibras musculares. Novamente, é fundamental ter o acompanhamento de um profissional para estipular sua frequência de treinos.

7. Você não está pegando tão pesado quanto imaginava
Pode acontecer com todo mundo: você até vai para a academia, mas passa mais tempo batendo papo com os colegas e atualizando o Instagram do que realmente treinando.
Claro que essa situação não é a ideal, mas, como a academia também é um ambiente de socialização, não é raro que seus frequentadores acabem gastando mais tempo do deveriam em atividades alheias ao treino.
Vale a pena ficar de olho na quantidade e na intensidade dos exercícios que você fez durante o período em que você esteve na academia.

Como todos os organismos são diferentes, nem sempre as dicas vão funcionar para você. Cada pessoa tem suas necessidades e objetivos individuais, portanto somente uma equipe com profissionais de educação física e nutrição poderá determinar os motivos pelos quais você não está atingindo os resultados almejados.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/razoes-para-musculos-nao-crescerem/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A escolha mais importante da sua vida, de acordo com um neurocientista

De acordo com o neurocientista Moran Cerf, da Universidade Northwestern (EUA), a maneira mais fácil de maximizar a sua felicidade não tem nada a ver com experiências, bens materiais ou filosofia pessoal.

Cerf estuda o processo de tomada de decisões há mais de uma década.

De acordo com o pesquisador, a chave para fazer boas escolhas, e consequentemente ser feliz, é eleger com sabedoria com quem você passa mais tempo.

Por quê
Existem duas premissas que levam Cerf a acreditar que esse é o fator mais importante para a satisfação a longo prazo.
A primeira é que a tomada de decisões é muito cansativa. Diversas pesquisas descobriram, por exemplo, que os seres humanos têm uma quantidade limitada de energia mental para dedicar ao ato de fazer escolhas.
Todos os dias precisamos fazer diversas deliberações: que roupa vestir, onde comer, o que comer quando chegamos lá, que música ouvir, entre milhões de outras coisas simples ou complexas que precisamos ponderar. Sim, é exaustivo.
A segunda premissa é que os humanos acreditam falsamente que estão no controle de sua felicidade ao fazer essas escolhas. Em outras palavras, nós pensamos que, se fizermos as escolhas corretas, ficaremos bem.

Não é bem assim
Cerf não crê nisso. A verdade é que a tomada de decisões é repleta de preconceitos que atrapalham nosso julgamento.
As pessoas confundem experiências ruins como boas, e vice-versa. Elas também deixam suas emoções transformarem uma escolha racional em uma irracional. Por fim, usam pistas sociais, mesmo inconscientemente, para fazer escolhas que de outra forma evitariam.
Como escapar de todos esses obstáculos, e fazer boas escolhas inconscientemente?

Diga-me com quem andas, e te direi quem és
A pesquisa de Cerf revelou que, quando duas pessoas estão na companhia um do outro, suas ondas cerebrais começam a parecer quase idênticas.
Um estudo em particular, com espectadores de cinema, mostrou que os trailers mais envolventes produziram padrões semelhantes no cérebro das pessoas.
Ou seja, apenas estar ao lado de certas pessoas, realizando alguma atividade juntos, já pode alinhar seu cérebro com os delas.
“Isso significa que as pessoas com quem você anda realmente têm um impacto no seu envolvimento com o cotidiano além do que você pode explicar”, afirma Cerf.

Não pense no que fazer, mas com quem fazer
Você pode reparar neste efeito por conta própria: quando um mal-humorado chega em um ambiente, o humor de todas as pessoas em volta piora; quando alguém que fala rápido entra em uma conversa, o ritmo da conversa aumenta; um comediante consegue fazer com que as pessoas ao seu redor se sintam mais leves ou engraçados e etc.
A partir dessas premissas, a conclusão de Cerf é que, se as pessoas querem maximizar sua felicidade e minimizar o estresse, elas devem fazer menos decisões ao se cercarem de pessoas que possuem as características que elas preferem.
Ao longo do tempo, naturalmente, elas passarão a ter atitudes e comportamentos parecidos com os de suas companhias, que são os desejáveis. Ao mesmo tempo, podem evitar decisões triviais que prejudicam a energia necessária para escolhas mais importantes.
Em outras palavras, se você deseja se exercitar mais, aprender um instrumento musical ou tornar-se mais sociável, encontre pessoas que fazem o que você quer fazer e comece a andar com elas. [ScienceAlert]


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

5 sinais de pele que merecem atenção

Saiba por que você não pode negligenciá-los e como lidar com cada um deles

Maior órgão do corpo humano, a pele está sujeita a alterações de todos os tipos causadas tanto por fatores externos, como os raios solares, quanto internos, como uma alteração metabólica. "O organismo manda sinais pela pele. Muitas vezes, ela é o primeiro órgão a manifestar doenças próprias ou de outras partes do corpo", afirma o dermatologista Murilo Drummond, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A também dermatologista Cíntia Maria Guedes Mendonça, da Clínica Vitalli, alerta para a necessidade de passar por uma consulta médica quando alguma alteração na pele causar preocupação. "Se sintomas simples, como o ressecamento, não melhorarem com cuidados caseiros, se alguma mancha estiver mudando de formato, doendo ou coçando ou se houver sintomas associados, como febre, é imprescindível procurar um médico dermatologista", diz.

Os dois especialistas explicam, a seguir, os cinco principais sinais de pele que merecem atenção e como lidar com cada um deles:

Pintas

Pintas de nascença dificilmente causam algum problema de saúde, mas as que surgem já na vida adulta podem inspirar cuidados em situações bem específicas. Cíntia explica: "Elas são provenientes da exposição ao sol. Em sua maioria, não dão em nada, mas se começam a sofrer alterações, é bom ficar atento. Um jeito fácil de saber se a pinta tem tendências malignas é seguir a regra ABC - Assimetria, Bordas irregulares e Cores alteradas ou múltiplas. Ao perceber qualquer um destes sinais, e também se ela coçar ou sangrar, um dermatologista precisará examiná-la para checar se não é um sinal de câncer de pele", ensina.
Murilo recomenda, adicionalmente, a realização regular de dermatoscopia, um exame que mapeia todas as pintas do corpo. "Com ele, é possível decidir quais pintas precisam ser retiradas para biópsia e quais podem continuar no corpo para apenas serem acompanhadas. A dermatoscopia pode se antecipar aos sintomas de um câncer de pele", garante. O exame também ajuda a definir qual é o tipo ideal de filtro solar para o paciente.

Manchas

Manchas cor de café com leite podem ser os primeiros sintomas de doenças genéticas, como a neurofibromatose, de acordo com Murilo. "Não significa que sempre sejam, mas se houver predisposição, é bom ficar atento", diz.
Já as manchinhas brancas, que parecem pintas ao contrário, são sinais de leucodermia solar, as "sardas brancas". O dermatologista esclarece que elas são causadas pela exposição ao sol sem proteção e pela alimentação inadequada. Injeções de pigmentação podem ser aplicadas para recuperar a uniformidade da pele, mas é um procedimento meramente estético.
Se crescerem irregularmente, coçarem, sangrarem ou formarem casca, as manchas podem, assim como as pintas, ser sintomas de câncer de pele: "Elas merecem ainda mais atenção se estiverem em áreas do corpo expostas ao sol, como rosto, mãos, braços, colo e pernas", destaca Cíntia.

Verrugas

"A primeira coisa a se perguntar: é uma verruga mesmo? As pessoas tendem a generalizar e achar que toda alteração na pele é uma verruga, e nem sempre é", conta a dermatologista. "A verruga verdadeira é causada por uma das centenas de variações do vírus HPV", explica.
Ela aponta duas preocupações em relação às verrugas. A primeira é o fato de elas serem transmissíveis: "Se a pessoa mexe na verruga e encosta em outra parte do próprio corpo, pode espalhar as lesões; se tocar em outra pessoa, pode transmitir o vírus. Para evitar o contágio, é preciso removê-las o quanto antes".
Entre os métodos para remoção, destaca o uso de nitrogênio líquido para congelar a verruga, a cauterização com bisturi e o uso de laser. "Em casos de verrugas vulgares ou plantares, pode ser feita a remoção caseira com medicamentos específicos, mas só depois que um dermatologista houver feito o diagnóstico".
A segunda preocupação de Cíntia é referente às verrugas genitais, que podem causar um câncer de colo de útero. "Elas precisam de outro tipo de atenção, com o auxílio de um ginecologista, para evitar o dano maior".

Erupções

Segundo Murilo, toda a dermatologia é relacionada a erupções de pele, porque elas são lesões elementares. "Uma erupção pode ser desde sarna até catapora. É importante analisar o que a acompanha - nódulos, vesículas, bolhas. Por isso, o dermatologista deve ser procurado imediatamente quando as erupções surgem", afirma.
Ainda assim, Cíntia ressalta que as erupções mais comuns na pele de adultos são relacionadas à herpes. "São usados medicamentos para curar ou amenizar os seus sintomas. Se for uma herpes bacteriana, a simples aplicação de uma pomada já deixa tudo bem de novo. Mas se for herpes viral, os remédios vão apenas amenizar os sintomas e, talvez, diminuir em alguns dias o período de manifestação da doença, que costuma ser de 7 a 10 dias", explica.

Ressecamento

Apesar de ser o sinal mais simples, que normalmente significa apenas falta de hidratação - o que é resolvido com o uso de um bom creme adequado ao tipo de pele -, o ressecamento da pele pode ser sintoma de diabetes, de doenças vasculares em geral e também de problemas na tireoide.
"Se um hidratante não resolver a questão, será preciso partir para uma análise multidisciplinar para detectar o que está acontecendo", diz Cíntia.
Todo cuidado, portanto, é válido. Esteja sempre atento aos sinais que sua pele emite. Lembre-se: uma doença diagnosticada em estágio inicial tem muito mais chances de ser vencida.


terça-feira, 7 de novembro de 2017

Sete em cada dez brasileiros não praticam atividade física

Conselho e condições

Levantamento inédito feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) revelou que apenas três em cada dez brasileiros na idade adulta praticam atividades físicas e esportivas com regularidade.

O levantamento mostra ainda que os homens praticam atividade física 28% a mais do que as mulheres e as pessoas com maior renda têm mais acesso à prática esportiva.

De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional 2017, 37,9% dos brasileiros entrevistados disseram praticar esporte. Entre os homens, o índice ficou em 42,7% e entre as mulheres, em 33,4%. O Distrito Federal (50,4%) é a unidade da Federação em que as pessoas mais praticam atividade física, enquanto Alagoas (29,4%) tem o menor percentual.

"Os dados analisados reforçam a compreensão de que realizar atividade física e esportiva não se restringe somente a uma decisão individual, mas é também produto de como a sociedade pauta a vida coletiva. Isso significa que aconselhar os indivíduos a praticar mais exercícios, sem criar oportunidades efetivas para as pessoas se engajarem com as práticas, nem enfrentar os condicionantes sociais que limitam o envolvimento, dificilmente mudará o cenário," diz o relatório.

Perfil da prática esportiva no Brasil

O levantamento, que traz dados sobre o perfil da prática esportiva no Brasil, faz recomendações aos governos nas áreas de saúde, educação, esporte e desenvolvimento humano.

Segundo o estudo, ser homem, jovem, branco, sem deficiência e de alto nível socioeconômico e educativo significa praticar muito mais atividades físicas e esportivas do que o restante da população. Em contrapartida, as mulheres de baixo nível socioeconômico e educativo, as pessoas idosas, as pessoas negras e as pessoas com deficiência são a maioria entre os não praticantes.

Conforme o levantamento, pessoas com rendimento mensal domiciliar per capita de cinco salários mínimos ou mais praticam até 71% a mais do que a média das pessoas adultas no Brasil. Já o grupo de pessoas sem nenhum nível de instrução pratica até 54% a menos que a média das pessoas adultas.

Escola Ativa

De acordo com o levantamento, somente 0,58% das escolas brasileiras é considerada Escola Ativa (classificação pleno e avançado), enquanto 38,56% estão ainda no patamar insuficiente. Metade das escolas está no nível elementar.

O relatório define Escola Ativa como aquela em que a distribuição do tempo, da arquitetura e do mobiliário dos espaços, das regras de conduta é mais apropriada para o estímulo e a prática das atividades físicas. "A proposição da Escola Ativa, defendida na perspectiva do desenvolvimento humano, trata de fazer da escola um local em que o mover-se seja compreendido como uma capacidade valorosa na vida das pessoas," afirma o relatório.

No Brasil, 39% das escolas oferecem atividades físicas extracurriculares e 20% abrem nos fins de semana para a prática esportiva.


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Um simples truque para lembrar dos seus sonhos

Muitos de nós não conseguem se lembrar dos seus sonhos quando acordam, quem dirá estar cientes deles enquanto estamos sonhando.

Isso se chama “sonho lúcido”, e pode ser muito divertido, mas não realmente fácil de se conseguir.

Suas chances acabam de melhorar, no entanto: pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, descobriram uma técnica que pode funcionar para algumas pessoas. O trabalho foi publicado na revista Dreaming.

MILD

Os cientistas analisaram alguns processos diferentes que poderiam auxiliar as pessoas a ter sonhos lúcidos.

O método campeão foi uma técnica chamada MILD (do inglês “mnemonic induction of lucid dreams”, ou indução mnemônica de sonhos lúcidos).

A ideia por trás da técnica é repetir a frase “Da próxima vez que eu estiver sonhando, vou me lembrar de que estou sonhando” enquanto você está acordado.

17% dos participantes relataram ter sonhos lúcidos quando fizeram alguma das outras técnicas, mas os que usaram a MILD relataram uma taxa de sucesso muito maior, de 46%.

Por que funciona?

De acordo com os pesquisadores, ao repetir a frase antes de dormir, você está criando a intenção em sua mente de que, de fato, se lembrará de seus sonhos.

O estudo também descobriu que os participantes que utilizaram esta técnica não se sentiram mais cansados no dia seguinte, ao contrário de algumas das outras metodologias testadas, como realmente acordar-se no meio do sonho.

Uma taxa de sucesso de 46% certamente não é uma garantia de que funcionará para você, mas, de todas as opções disponíveis, é a melhor aposta, de forma que vale a pena tentá-la. [LifeHacker]