segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

10 regras para um casamento duradouro

Algumas atitudes podem te ajudar a conservar seu matrimônio mais facilmente

Embora o número de divórcios registrado pelo Censo tenha aumentado de 1,7% no ano 2000 para 3,1% em 2010 e o número de casamentos oficializados tenha diminuído de 49,4% para 42,9% nesse período de dez anos, ainda há quem acredite no “até que a morte nos separe”.

O casamento é um passo muito importante que, por sua natureza quase irrevogável, deve ser muito bem pensado antes de ser consumado. Caso você já tenha se decidido pelo “sim”, confira nossas dicas para que dure por muitos anos, como você sempre sonhou.

Não pare de trabalhar
Você pode ter se casado com o herdeiro de uma grande fortuna ou com um assalariado, não importa. Não deixe sua profissão para viver apenas o casamento. Trabalhar não é fundamental apenas para quem quer ganhar dinheiro, mas também para manter a individualidade. É importante que você tenha seu dinheiro para administrar como achar melhor.

Passem algum tempo juntos
O ideal é que o casal reserve algum tempo ao menos uma vez por mês para curtir apenas a companhia um do outro. Pode ser uma viagem curta no fim de semana ou um jantar naquele restaurante especial. O importante é que ambos possam relaxar e conversar sobre temas que não envolvam finanças ou os filhos, por exemplo.

Não dependam um do outro
Isso se aplica a todos os âmbitos da vida de casados. Um não pode depender do outro emocionalmente, financeiramente ou mesmo fisicamente. Casais cujos relacionamentos dão certo estão juntos simplesmente porque a vida é melhor dessa forma. A dependência, em qualquer nível, pode prejudicar seriamente a relação.

Procurem planejar
Seja sobre a aquisição de um imóvel, de um carro ou mesmo a decisão de ter filhos, é fundamental que o casal esteja em pleno acordo e ciente das consequências. Embora o elemento surpresa (no caso de um filho, principalmente) possa ser um estímulo para mudanças, é sempre melhor que as duas partes conversem e tomem as decisões juntas.

Mantenham amizades
Conforme o tempo passa, a tendência é que o número de amigos diminua. Mesmo assim, procurem manter alguns para que a vida dos dois não se limite ao que acontece dentro de casa. Amigos são ótimos para desabafar e pedir conselhos quando o relacionamento passa por alguma dificuldade e, sim, todos os relacionamentos passam por elas.

O diálogo não pode parar
Ainda que vocês já tenham conversado sobre todos os assuntos do mundo, não parem de compartilhar opiniões e trocar ideias. Casais que dialogam constantemente tendem a se
desentender menos.

Não queira controlar o outro
Seu marido está com você, salvo raras exceções, porque escolheu estar. Isso quer dizer que você não precisa saber cada passo que ele dá quando está longe. Nada de ficar ligando, perguntando onde está, com quem está, que horas volta. A menos que ele te dê motivos reais, tente controlar seu ciúme.

Seja companheira
Talvez você não suporte futebol mas, de vez em quando, não custa fazer companhia ao seu amor no sofá enquanto ele assiste a uma partida. Você não precisa entender as regras ou mesmo torcer, o simples fato de estar compartilhando de uma paixão dele já demonstra que você se importa. O mesmo vale para a cervejinha do fim de semana e os demais programas para os quais ele te convida, mas você nunca topa.

Invistam na vida sexual
O sexo é um componente importante para a qualidade da relação. Sem ser vulgar ou invasiva, procure perguntar as preferências do seu parceiro e revele as suas. Falar sobre o tema pode ajudar a desenvolver intimidade entre vocês. O sentimento que nutrem um pelo outro também é fator decisivo nesse quesito, portanto tentem não deixar de lado o romantismo.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/10-regras-para-um-casamento-duradouro/?utm_source=dicas
newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=20_ideias_de_presentes_de_Natal_baratos - Por Carolina Werneck - Foto: Thinkstock

domingo, 16 de dezembro de 2012

O que devo fazer para ter uma vida mais longa?

Tem pessoas que vivem facilmente através de oito ou nove décadas, não parecendo estar um ano mais velhas conforme o tempo passa.
Embora envelhecer bem seja parcialmente controlado por bons genes, não é tão difícil levar um estilo de vida para viver mais tempo, em boas condições.
Segundo especialistas em envelhecimento, e de acordo com as últimas descobertas sobre o assunto, as pessoas podem melhorar a maneira como envelhecem – mesmo que já pareça tarde demais.

O que nos faz envelhecer

Sem contar a aparência enrugada (causada pelo sol), nós não vivemos para sempre por um monte de fatores.
O problema está em nossas células, onde o envelhecimento começa. A maioria dos processos celulares que levam o corpo a deteriorar gradualmente com a idade são afetados pela dieta, estilo de vida, exercício físico, estresse e outras influências externas.
Por exemplo, os alimentos que comemos influenciam a produção de radicais livres no nosso metabolismo. Radicais livres são elétrons desemparelhados instáveis que causam enormes danos conforme “andam” dentro das células. A pesquisa sobre os males dos radicais livres ainda não é definitiva (chamada de estresse oxidativo), mas eles são amplamente considerados um dos fatores que fazem as células envelhecerem ou mal funcionarem.
Os telômeros também tem um papel crucial no envelhecimento. Eles são as “pontas” das fitas de DNA que protegem o material genético de uma célula quando ela se divide. Eles ficam um pouco mais curtos a cada divisão. Uma vez que encurtam demais, a célula já não pode funcionar normalmente. Pessoas mais velhas têm telômeros mais curtos, assim como pessoas estressadas ou com maus hábitos de sono.
Conclusão: seu estilo de vida pode afetar os processos microscópicos que acontecem dentro das suas células.
Quer dizer então que não há mais solução? Se você sempre comeu mal, dormiu mal, não se exercitou, está ferrado? Não.
Segundo os cientistas, mesmo pequenos passos no quesito “comportamento saudável” podem retardar esses processos, de modo que você envelhece mais lentamente.
Mas você tem que manter esses pequenos passos. Não precisa começar uma nova dieta e não comer mais nada gorduroso para sempre, por exemplo. Mas você precisa ter atitudes que, mesmo pequenas, sejam constantes.
Sabendo que mesmo um pequeno esforço pode ter um grande impacto, confira seis dicas simples para melhorar suas chances de envelhecer de forma saudável:

Saiba como cozinhar seus alimentos
Alimentos cozinhados com calor elevado desenvolvem compostos tóxicos chamados produtos de glicação avançada, ou AGEs, que aceleram o envelhecimento. AGEs geram grandes números de radicais livres que se acumulam no sangue e nos tecidos, ativando o sistema imunológico e causando inflamação crônica. Consequentemente, contribuem para o endurecimento das artérias, das articulações, para formação rugas e muito mais.
AGEs são encontrados em grandes quantidades em alimentos processados, como queijo americano, fast food e refrigerantes escuros. Escolha alimentos alternativos, como queijo branco, frutas secas, suco de frutas. Além disso, cozinhe seus alimentos em temperaturas mais baixas: um ovo frito tem 10 vezes mais AGEs do que um ovo mexido, por exemplo. Um bife tem 10 vezes mais AGEs do que um guisado de carne, e assim por diante.

Coma menos
Estudos têm mostrado que roedores prolongam dramaticamente a expectativa de vida ao cortar o consumo de alimentos em cerca de 30%. Grandes pesquisas com macacos não mostraram um aumento na longevidade, mas alguns apontaram que a adoção de uma dieta de baixa caloria melhora a saúde de primatas mais velhos.
Se você não consegue comer menos do que já come, muitos benefícios podem ser alcançados por simplesmente limitar a ingestão de alimentos de forma intermitente – por várias horas em um dia, talvez. Especialistas em envelhecimento descobriram que curtos períodos com pouca ou nenhuma comida parecem iniciar mecanismos de proteção dentro das nossas células que “têm o potencial de reduzir o risco de doenças relacionadas à idade”, conforme explica Mark Mattson, pesquisador do Instituto Nacional do Envelhecimento (EUA) e especialista em jejum. O principal benefício do jejum parece ser para o cérebro, ou seja, para a saúde mental.
Os cientistas ainda não chegaram a um acordo quanto ao melhor roteiro de jejum para as pessoas, no entanto. Estudos têm utilizado uma variedade de métodos, como limitar a ingestão a 600 calorias por dia, duas vezes por semana. Outros estudos sugerem pular uma refeição de vez em quando, ou restringir as horas para comer. De qualquer maneira,jejum parece ser bom para a saúde. Verifique com um médico, porém, antes de tentar ficar sem comer.

Caminhe
Não é preciso se exercitar intensamente por horas por dia para melhorar dramaticamente a saúde. Mesmo exercício moderado ajuda a neutralizar os radicais livres, estimular o sistema imunológico e até mesmo crescer novas células.
Um estudo publicado no jornal online PLoS Medicine analisou dados de 650.000 adultos (incluindo alguns obesos) e descobriu que caminhar apenas 15 minutos por dia estava associado a um aumento de dois anos na expectativa de vida. Em indivíduos com peso ideal, os dados mostram que caminhar 30 minutos por dia cinco dias por semana estava associado com um aumento na expectativa de vida de mais de sete anos.
“Quando as pessoas falam em atividade física, pensam em correr ou fazer atividade intensa”, disse Luigi Ferrucci, diretor científico do Instituto Nacional de Envelhecimento. “Mas você ganha muito por levantar a bunda do sofá apenas para andar 10 minutos por dia. É uma diferença enorme”.

Durma bem
Embora os cientistas ainda não entendam o que acontece no nosso corpo quando estamos dormindo, estudo atrás de estudo mostra quão prejudicial é não dormir o suficiente. “As pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm maior risco de doenças cardiovasculares, mais chances de desenvolver diabetes e mais chances de morrer mais cedo“, explicou Aric Prather, psicólogo e pesquisador da Universidade da Califórnia em San Francisco (EUA).
O quadro é muito diferente para as pessoas que dormem sete horas por dia ou mais: elas têm sistemas imunológicos melhores, menos estresse e menor peso corporal, entre outros benefícios. Por exemplo, um estudo com gêmeos publicado na revista Sleep descobriu que um irmão gêmeo que dormia menos de sete horas por noite era mais propenso a ter um IMC (índice de massa corporal) maior que seu irmão ou irmã que dormia mais (e como os participantes do estudo são gêmeos, isso não podia ter a ver com genes ou ambiente). Os estudos sobre sono têm consistentemente mostrado que, para a maioria das pessoas, dormir sete a oito horas por dia faz uma grande diferença para a saúde.

Se estresse menos
Estresse envelhece. Telômeros mais curtos são uma das razões para tanto. Cientistas descobriram que a forma como as pessoas lidam com o estresse é fundamental. As pessoas que lidam com o estresse bem fazem mais coisas que os estressados não fazem: comem bem, dormem o suficiente e, sobretudo, se exercitam. E essas pessoas tendem a ter telômeros mais longos do que as pessoas estressadas que não fazem nada disso.
É claro, o estresse pode fazer você se sentir menos motivado para cuidar da saúde. Mas você pode experimentar técnicas para desestressar, como praticar meditação, que tem sido associada a uma maior atividade de uma enzima que controla e protege o comprimento dos telômeros.
Um estudo de ressonância magnética mostrou que, após um programa de meditação de oito semanas, a densidade de massa cinzenta dos participantes tinha aumentado emregiões do cérebro que controlam, entre outras coisas, a regulação da emoção e perspectiva. Essas novas ligações no cérebro tornam a área mais potente e eficaz. É semelhante ao fortalecimento e crescimento de um músculo, só que, neste caso, é um músculo para o controle do estresse.
Neuropsicólogos dizem que, mesmo sentado em sua mesa, você pode afastar o estresse, ao respirar longa e profundamente regularmente, e ao imaginar-se na natureza, prestando atenção em cheiros e sensações.

Tenha um hobbie
Pesquisadores já estudaram a ligação entre uma melhor saúde e a participação de uma pessoa em um hobbie ou atividade. Um estudo realizado no Japão com quase 2.000 pessoas de idades entre 65 a 84 anos descobriu que, em comparação com pessoas que não têm passatempos, aqueles que tinham um hobbie tinham uma mortalidade significativamente menor e uma menor probabilidade de ficar doente durante o período do estudo.
Em um estudo de 2010 na Sérvia, cientistas descobriram que ter um hobby estava ligado a um menor risco de hipertensão em médicas de salas de emergência, talvez porque isso as ajudava a liberar a tensão e, portanto, a evitar comportamentos nocivos, como fumar e beber. Outros estudos têm relacionado passatempos com manter o cérebro ativo e com mais conexões sociais, o que tende a tornar as pessoas mais felizes – outro fator ligado a uma maior saúde e longevidade.[WashingtonPost]

Fonte: http://hypescience.com/o-que-devo-fazer-para-ter-uma-vida-mais-longa/

Corinthians é bicampeão mundial de clubes de futebol

Guerrero se consagra, Corinthians derrota o Chelsea por 1 a 0 e é bicampeão mundial

Guerrero chegou ao Japão como incógnita devido a uma lesão no joelho, mas sai do Oriente coroado como o heroi do Corinthians. O peruano entrou para a história do time ao marcar o gol da vitória sobre o Chelsea, 1 a 0, neste domingo, em Yokohama, levando para o Parque São Jorge o bicampeonato mundial.

Guerrero já havia marcado o gol do triunfo sobre o Al Ahly. À base de infiltração, fisioterapia e muita reza, o atacante pôde disputar o Mundial de Clubes.

Decisão do Mundial de Clubes

O título tem a assinatura também de Cássio. O que ele fez em Yokohama nesta final é digno de levar a alcunha de “São Cássio”. Ele termina o Mundial com a Bola de Ouro, premiação ao melhor do campeonato.

CORINTHIANS CAMPEÃO MUNDIAL DE 2012

O adversário, o bilionário Chelsea, deixou Oscar no banco no começo de partida. Já o brasileiro Ramires voltou a ocupar espaço entre os 11 titulares.

A propagada invasão corintiana se materializou neste domingo no Nissan Stadium. O estádio ficou lotado, com 68 mil espectadores. Pelo menos 80% dos assentos foram ocupados por corintianos.

A primeira chance do jogo foi do Chelsea. O gol quase saiu. Cássio fez defesa espetacular, pegando de reflexo chute de Cahill de dentro da área.

A ordem de Tite foi levada à risca pelos corintianos na etapa inicial. O plano era não deixar o Chelsea respirar, forçando o erro do time inglês.

Jorge Henrique monitorou o lado direito defensivo. Paulinho ganhou mais liberdade para avançar, tentando compensar a ausência de Douglas.

O Corinthians esperava o Chelsea jogar para tentar o bote. Emerson e Paulinho desperdiçaram boas chances de gol no primeiro tempo.

A estrela de Cássio voltou a brilhar. Foram três grandes defesas excepcionais com menos de 40min de jogo, sendo uma delas um “milagre”, tirando a bola com as pontas dos dedos em chute de Moses.

Cássio continuava fechando o gol no começo segundo tempo. David Luiz era um paredão na defesa do clube inglês.

O Chelsea notou a marcação pressão corintiana e esperava pacientemente um momento para se infiltrar na área alvinegra.

E no primeiro lance agudo corintiano na segunda etapa, o gol aconteceu. Bate rebate na área, Danilo chuta. No rebote, Guerrero cabeceia para o gol: 1 a 0, aos 23min do 2º tempo.

Guerrero já havia marcado o gol do triunfo sobre o Al Ahly. Curiosamente, o peruano chegou ao Mundial como dúvida, sendo submetido a infiltração no joelho para superar as dores.

Perdendo por 1 a 0, Rafa Benítez decidiu colocar Oscar em campo.
O gol deixou o time corintiano mais leve. As trocas de passe aumentaram. O Corinthians tratou de segurar o jogo.

No lance final, Torres marcou, mas a arbitragem assinalou impedimento.

Fonte: http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/mundial-de-clubes/pos-jogo/2012/12/16/corinthians-x-chelsea.htm - Bruno Freitas e Bruno Thadeu
Do UOL, em Yokohama (Japão)

sábado, 15 de dezembro de 2012

Antes de viajar faça o check-in da saúde

Áreas de risco

Você vai viajar nas férias e tudo o que menos gostaria de encontrar em seus passeios é uma infecção ou mesmo uma doença para trazer de volta na bagagem, certo?

Então é melhor se informar bem se seu destino não pertence a áreas de risco para alguma enfermidade.

Para isso foi criado o Ambulatório do Viajante, um serviço gratuito que tem como meta acabar com a desinformação que existe quanto à importância da profilaxia para quem vai viajar.

Segundo a médica infectologista Karen Mirna Morejón, da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, nem sempre as agências de turismo estão preparadas para fornecer essas informações.

Com o advento das compras de passagens pela internet, a desinformação aumentou.

Para isso foi criado o Ambulatório do Viajante, permitindo que todos os passageiros façam o check-in da saúde com antecedência.

Vacinas, cuidados com alimentos e guerras

Para a médica, é importante as pessoas saberem o tipo de profilaxia adequada para cada área de risco.

Ao ser atendido no Ambulatório, o viajante é orientado a tomar a vacina necessária de acordo com a região de destino. "A orientação vai desde o tipo da vacina até o posto de saúde em que ela a encontrará", explica Karen.

Mas, em muitas ocasiões, não se trata apenas de uma vacina.

"Às vezes, não é só uma questão de identificar a vacina que o viajante deve tomar, mas as orientações sobre consumo de produtos nativos, como no caso do açaí no norte do País, onde ainda há incidências da Doença de Chagas," exemplifica.

Até mesmo dicas de segurança, como as zonas em conflitos bélicos, terrorismo e hábitos culturais são rastreados pela equipe do ambulatório.

Outra característica do serviço é que os atendimentos podem ser feitos antes e após a viagem. "No caso do pré-atendimento existe uma orientação ao viajante. Caso ele retorne com algum tipo de doença, o Ambulatório fará o atendimento e o devido encaminhamento para o tratamento", ressalta a médica.

Agendamento na Anvisa

Quem viaja para o exterior, precisa checar com antecedência as exigências do país de destino.

A maioria da América Latina, por exemplo, exige vacina contra a febre amarela e só é aceito o documento oficial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anivsa).
É necessário fazer um cadastro no site da Anvisa e enviar pedido de entrevista para o local mais próximo.

Em geral, o atendimento acontece na mesma semana, mas os especialistas alertam para a validade da vacina que só começa após o décimo dia da aplicação. Por isso, aqueles que viajam no início de 2013 devem se apressar.

A aplicação da vacina é feita gratuitamente na rede pública de saúde. A própria equipe que aplica a vacina fornece informações detalhadas acerca dos passos seguintes para obtenção dos documentos.

Ambulatório do Viajante

O Ambulatório do Viajante funciona no Hospital das Clínicas da USP, em Ribeirão Preto (SP), ou pelo telefone pelo telefone (16) 3602-2695.

Em São Paulo, o serviço é oferecido em diversas instituições, com destaque para o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que fica na Avenida Doutor Arnaldo, 165.

A Anvisa também dispõe de um sistema de orientação online aos viajantes: oSistema de Informações de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (Sispafra).
Com informações da Agência USP

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=antes-viajar-faca-check-in-saude&id=8410&nl=nlds - Imagem: Wikimedia/Dezidor

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Agora é possível fazer faculdade de “Twitter e Facebook”

Você não vive sem Facebook, Twitter, Instagram? Se você faz parte do grupo crescente de pessoas que não vive sem esse tipo de rede social online, surgiu um curso perfeito para você. O departamento de Artes e Comunicações da Newberry College (EUA) lançou uma graduação específica sobre mídias sociais, que abrirá sua primeira turma em agosto de 2013.

Você deve estar imaginando o que é estudado nesse curso. Os tipos de fotos compartilhadas no Facebook e quantos “likes” elas recebem?

A graduação é bastante complexa, na realidade. Os estudantes terão noções básicas de design gráfico, comunicação, administração de empresas, psicologia e estatística.

Parece ridículo para você? Bem, não é. Há muitos empregos específicos para mídias sociais. O que não é de se surpreender, visto que esse campo está se expandindo muito rapidamente. De acordo com uma pesquisa da Netpop, o uso das mídias sociais nos EUA aumentou em 356% desde 2006. Estima-se que, neste ano, a publicidade de mídias sociais vai aumentar cerca de R$ 10 bilhões. Emprego provavelmente não vai faltar.

Não se surpreenda se, no futuro, quando você perguntar para uma criança o que ela vai querer ser quando crescer, ela responder “especialista em Facebook”, e não médica ou jogadora de futebol. [Gizmodo/Newberry]

Fonte: http://hypescience.com/agora-e-possivel-se-tornar-bacharel-em-midias-sociais/

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

10 coisas inesperadas que o tornam inteligente

A inteligência é uma qualidade difícil de definir, o tipo de coisa que “você sabe quando vê”.

Mas o trabalho de tentar estudá-la está produzindo frutos, e alguns padrões relacionados à inteligência estão aparecendo. Não se trata de alguma coisa que se possa fazer para ficar inteligente, mas comportamentos e características que estão estatisticamente associados à maior inteligência.

Confira aqui algumas coisas que parecem estar associadas com a inteligência, e veja se você faz parte de algum grupo com maior probabilidade de ser mais inteligente:

1 – SER CANHOTO

O cérebro é dividido em dois hemisférios. Cada um deles faz basicamente a mesma coisa que o outro, embora existam diferenças. Entre os seres humanos e muitos outros mamíferos, um dos hemisférios é levemente dominante, e é por isto que você tem preferência a usar uma mão em vez da outra.
Alguns estudos mostram que o uso da mão esquerda está associado à inteligência. Canhotos tendem a apresentar mais pontuação em testes de QI, e também tendem a terminar estes testes mais rápido que os destros.
Outros estudos, entretanto, mostraram que os canhotos têm uma gama maior de QI, fazendo com que apareçam mais tanto no grupo de inteligentes quanto no grupo de “não tão inteligentes assim”.

2 – HOMOSSEXUALIDADE

O psicólogo evolucionário Satoshi Kanazawa apresentou um estudo este ano que mostra uma ligação pequena, mas significante, entre homossexualidade e inteligência.
Não que a homossexualidade seja uma característica de inteligência; o estudo sugere que quem tem múltiplos parceiros homossexuais tem a probabilidade de ser o mais inteligente.
A pesquisa também sugere que a homossexualidade pode ser um reflexo da curiosidade, um precursor ou companheiro da inteligência. Uma outra explicação para esta ligação pode ser causada pela atitude da sociedade frente aos gays.
As crianças que sofrem bullying por causa de homossexualidade podem se voltar para buscas intelectuais, e sentir uma maior necessidade de ter sucesso em áreas em que sejam aceitos.

3 – ORDEM DE NASCIMENTO

Muitos estudos apontaram uma ligação entre o QI e a ordem em que você nasceu em uma família. Os primogênitos geralmente são mais inteligentes que seus irmãos, e quanto mais caçula a criança, pior o desempenho em testes de QI.
Não se sabe se o efeito é devido a alguma mudança em condições pré-natais das gravidezes posteriores, ou se é um efeito social. Alguns estudos recentes apontam que um dos fatores determinantes para o QI de uma criança é a maneira que a família a trata, e não a ordem do nascimento.
Em famílias em que a primeira criança falece, a segunda criança sobrevivente, em média, tem o mesmo incremento de QI que um primogênito normal.

4 – ATEÍSMO

A ligação entre QI e religiosidade tem sido estudada extensivamente, tanto em indivíduos quanto sociedades. Os valores médios de QI tendem a variar entre países, e países com taxas maiores de ateísmo também têm os maiores valores de QI.
Como os aspectos de sociedades podem ser alterados por outros fatores, o estudo de indivíduos também já foi feito. Em 2008, um estudo examinou a relação entre inteligência e crença religiosa. Quando classificados de acordo com a inteligência, os ateístas geralmente ficam no topo, seguidos dos agnósticos, crentes liberais e, por último, os fundamentalistas religiosos.

5 – PELOS CORPORAIS

O Dr. Aikarakudy Alias descobriu, em um estudo feito com homens, uma ligação entre pelos corporais e inteligência. Em vez de examinar o QI, ele estudou a relação entre pelos corporais e níveis de educação.
Contrário à crença popular, homens que eram estudantes e graduados tinham mais pelos corporais que os que tinham trabalhos mais rudes. Da mesma forma, estudantes que tinham melhor performance acadêmica também eram mais peludos que seus colegas.
O trabalho focou-se nos pelos toráxicos, mas ele também correlacionou os pelos das costas à inteligência nos homens. A pilosidade das mulheres inteligentes ainda não foi estudada sistematicamente.

6 – FELICIDADE

Ernest Hemingway certa vez disse “a felicidade nas pessoas inteligentes é a coisa mais rara que conheço”. Todos lembramos de pessoas inteligentes que parecem ter se tornado míseros por causa da inteligência (Hemingway cometeu suicídio), e parece que há uma ligação entre inteligência e humor.
No passado, acreditava-se que um QI elevado estava ligado à depressão e mau humor, mas um estudo recente feito na Inglaterra mostrou que pessoas com baixo QI tem maior probabilidade de serem infelizes que seus colegas mais inteligentes.
Mais uma vez, pode ser que as características associadas à inteligência, e não a inteligência em si, é que tendem a induzir o desespero.

7 – EXCENTRICIDADE

A excentricidade é uma qualidade difícil de definir e de medir. Geralmente, ela é vista como um comportamento esquisito em relação às normas sociais, mas um comportamento que ao mesmo tempo não é necessariamente danoso ao indivíduo – diferente da insanidade.
Existem algumas evidências anedóticas (ou seja, casos isolados) de indivíduos criativos que tendem a ser excêntricos, mas a excentricidade é prevalente entre os acadêmicos.
Montaigne uma vez escreveu que “a obsessão é a fonte da genialidade e da loucura”, e talvez seja esta obsessão que cria um excêntrico, premiando-o com a inteligência correspondente.

8 – BEBIDA

Alguns estudos acompanharam crianças britânicas no seu crescimento, medindo várias características. Com isto, vários aspectos puderam ser correlacionados à inteligência. Um dos estudos examinou a ligação entre o consumo de álcool e a inteligência.
A conclusão foi de que é possível prever o nível de ingestão de álcool de uma pessoa baseado na sua inteligência. Crianças inteligentes surpreendentemente tem maior probabilidade de beber mais quando crescem. Resultados similares foram observados nos Estados Unidos.

9 – TRANSTORNO BIPOLAR

A loucura tem sido ligada à inteligência desde tempos antigos. Hoje, termos politicamente incorretos como loucura não são mais aceitos para descrever pessoas, mas a relação entre a doença mental e a inteligência permanece uma área de pesquisa interessante para neurocientistas e psicólogos.
Um estudo na Suécia comparou a relação entre a performance de estudantes e sua saúde mental mais tarde na sua vida, e concluiu que entre entre os estudantes com a maior performance, o transtorno bipolar era quatro vezes mais frequente.

10 – CONSUMO DE CHOCOLATE

A correlação não implica necessariamente em causa, mas quando há uma ligação surpreendente entre dois fatores aparentemente não relacionados, pode ser que haja uma ligação entre eles.
Um estudo recente examinou o número de premiados com o Nobel por dez milhões de habitantes na população dos países, e o consumo total de chocolate do mesmo país. O gráfico resultante mostra uma correlação possitiva bastante forte e estatisticamente significativa.
Apesar de não garantir que você vá receber uma ligação de Estocolmo, onde são decididos os ganhadores do Nobel, parece que ter chocolate ou estar cercado de amigos que adoram chocolate não vai danificar o cérebro a longo prazo. [Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/10-coisas-inesperadas-que-o-tornam-inteligente/ - Cesar Grossmann

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

10 óculos de sol para usar neste verão

Os óculos de sol são acessórios indispensáveis no verão, veja os melhores modelos da estação

O verão é uma das estações mais deliciosas do ano. Calor, praia e sol são algumas das coisas que nos vêm à mente assim que pensamos na temporada. Para curtir todas estas maravilhas que o momento proporciona é preciso proteger-se de todas as maneiras possíveis, inclusive investindo em uns bons óculos de sol, somente assim a diversão está liberada e garantida.

Desde o clássico até o ousado, os óculos da moda para o verão ganham modernidade, ao mesmo tempo, em que o retrô está em alta nas tendências. Os modelos estão cada vez mais diversificados, prontos para atender aos mais variados gostos, estilos e necessidades. Apesar das novidades que prometem arrasar neste ano, alguns modelos clássicos ainda seguem entre os preferidos.

Como citado acima, os modelos novos, como os óculos de acrílico com armação e lentes coloridas, estão fazendo muito sucesso, é claro, no entanto, não possuem forças suficientes para tirar o lugar dos modelos tradicionais, como o aviador. Mesmo um clássico pode se adequar às novas tendências.

É por isso que a Ray Ban trouxe os seus óculos mais icônicos agora com lentes espelhadas, uma super novidade para este ano.

Estas dicas são, especialmente, para quem está em busca de um novo modelo para combinar com os looks de verão e, ainda, proteger-se dos perigos do sol forte. Veja abaixo dez modelos que prometem fazer sucesso nesta estação:

1. Modelo aviador – os óculos com este formato são o que há de clássico na moda, por décadas eles vêm se mantendo no topo das listas de desejos. Ficam ótimos em pessoas com rosto nos formatos quadrado e triângulo invertido;
2. Lentes espelhadas metálicas – os tons metálicos estão entre as tendências desde a última temporada. Eles já estão fazendo sucesso nos calçados, roupas e bijuterias, agora arrematam também o universo dos óculos de sol. Aposte em modelos com lentes douradas ou prateadas, fica muito charmoso;
3. Modelo “cat eye” – este é mais um dos clássicos da moda, afinal de contas, quem não se lembra das divas dos anos 1950 e 1960, como Audrey Hepburn e Marilyn Monroe, quando vê um modelo “gatinho”? As armações com cantos pontudinhos estão de volta;
4. Lentes redondas – para quem gosta de um modelo mais ousado esta pode ser uma ótima opção. O original modelo da grife Prada, com suas hastes em estilo barroco, inspiraram muitas outras marcas. Eis mais uma tendência;
5. Espelhados coloridos de acrílico – o verão é uma estação muito alegre, por isso não podem faltar cores. Os modelos super coloridos e espelhados estão entre os óculos mais usados. A tendência veio do verão europeu para arrasar nas areias brasileiras;
6. Armação branca ou bege – a novela “Avenida Brasil” já se foi, mas a tendência inspirada na personagem Carminha promete arrasar no próximo verão. O modelo é ótimo para quem quer se destacar na praia ou piscina;
7. Modelos quadrados – este tipo de armação é ideal para pessoas quem tenham o rosto arredondado, pois deixa o visual mais harmonioso e não proporciona volume à face;
8. Armação e/ou lentes coloridas – se a ideia é entrar no clima descontraído da estação, a melhor opção é investir em um modelo bem colorido. Os óculos coloridos são mais adequados para o público jovem, já que deixam o visual bem descolado;
9. Lentes em tom degradê – para ganhar uma aparência mais suave os óculos de sol passaram das lentes em tons pesados para os modelos em degradê. A ponta é mais clara que a parte superior das lentes, protege os olhos ao mesmo tempo em que garante um visual moderno e sofisticado;
10. Armação com estampa “tartaruga” – os modelos em acetato com estampa de pintinhas estão na moda há algum tempo. Este tipo de armação aparece geralmente em tons de marrom, caramelo, cinza e preto.

Agora que você já está sabendo tudo sobre os modelos de óculos de sol mais desejados da estação, que tal ir logo garantir o seu e aproveitar com muito estilo as delícias do verão? Além de enfeitar e completar o look, os óculos são essenciais para proteger a sua visão.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/10-oculos-de-sol-para-usar-neste-verao/?utm_source=dicas-newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=20_ideias_de_presentes_de_Natal_baratos- Por Íngrid de Castro

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Entenda a enxaqueca e veja dicas para controlar a dor

Será que é só uma dor de cabeça? Entenda os sintomas da enxaqueca e descubra se você é vítima deste mal

Só quem sofre com a enxaqueca sabe o quão desagradável é ter de conviver com as fortíssimas dores de cabeça que tanto incomodam e comprometem o dia a dia. Em conversa com o Dr. Alexandre Walter de Campos, neurocirurgião especialista em terapia da dor do Hospital São Camilo (SP), o expert classifica a enxaqueca como uma cefaleia primária, sendo esta o segundo tipo mais frequente de dor de cabeça no mundo.

“A doença obedece alguns critérios, como dores lateralizadas (mais de um lado da cabeça que do outro),sensação de pulsar ou latejamento na cabeça com intensidade que varia de moderada a forte, podendo piorar com a prática de atividades físicas, em ambientes de muita claridade ou com muito barulho. Geralmente também se associa a outros sintomas como náuseas e vômitos”, define o neurocirurgião.

Segundo o Dr. Alexandre, a enxaqueca está relacionada a uma disfunção cerebral e a uma alteração na dinâmica do fluxo sanguíneo do cérebro. “É a interação entre uma variação momentânea da circulação sanguínea cerebral e uma liberação não habitual de neurotransmissores que levam aos sintomas dolorosos da enxaqueca”, explica.

Também ressalta que suas origens ainda são desconhecidas: “Apesar do estudo das cefaleias ter sido iniciado por volta de 1930, ainda não compreendemos toda a enorme rede de alterações que ocorre com as moléculas (neurotransmissores) que atuam na conexão entre as células cerebrais, bem como as influências que estas têm sobre o controle de fluxo sanguíneo que chega ao cérebro”.

A enxaqueca pode se apresentar de maneira crônica ou episódica (em crises), sendo que a identificação desses padrões leva a uma abordagem terapêutica diferente. O Dr. Alexandre explica: “Enxaqueca crônica é uma condição em que os sintomas clínicos específicos ocorrem mais de 15 dias por mês por pelo menos três meses consecutivos; já a enxaqueca episódica apresenta os sintomas característicos, porém ocorrem de maneira esporádica”.

Além do aspecto eventualmente pulsátil, característica lateralizada com náuseas e intolerância à luminosidade e barulho – sintomas típicos da enxaqueca – esta pode durar de 4 a 72 horas (quando não medicada). “É um quadro bem diferente da dor de cabeça tipo tensional (tensão muscular), pois esta é bilateral, mais fraca, constante, sem náuseas e sem intolerância sensitiva. Na dúvida, é importante que busque orientação de um neurologista”, esclarece o neurologista Dr. Leandro Teles (SP). O especialista ainda lembra que, para diagnosticar a enxaqueca é preciso de, pelo menos, cinco crises estereotipadas.

Não há cura para os sintomas da enxaqueca, mas sim formas de controlar as crises. Para tal, os especialistas utilizam medidas farmacológicas (remédios) e não farmacológicas (como mudança do estilo de vida do paciente e evitar desencadeantes): “Com relação aos medicamentos, temos dois tipos distintos de conduta complementar: medicamentos para cortar a crise (uma vez que esta já começou) e medicamentos que previnem as dores, chamados de profiláticos. Os medicamentos profiláticos são muito importantes para os pacientes que apresentam mais de duas ou três crises fortes por mês. Do ponto de vista não medicamentoso, é fundamental adotar hábitos saudáveis que ajudem a controlar os sintomas da doença, como dormir adequadamente, evitar estresse e alimentos que se associem fortemente a dor em determinada pessoa e praticar exercícios físicos regularmente”.

Cuidados básicos para quem sofre com a enxaqueca:

1- Busque atendimento médico especializado, evite automedicação;
2- Preencha um “diário de dor” para mapear o tipo de dor, sua frequência e seus desencadeantes;
3- Discuta com seu médico de confiança a indicação ou não de medicamentos preventivos(aqueles que são tomados todos os dias);
4- Estabeleça a relação entre sua dor com alimentos e evite-os somente em caso de associação evidente. Os mais comuns causadores de enxaqueca são o chocolate ao leite, álcool (principalmente vinho tinto), queijos amarelos (que contém tiramina) e embutidos (ricos em nitritos);
5- Evite privação de sono, estresse e pratique atividades aeróbicas regularmente.

Quando a dor se manifesta:

1- Busque lugares silenciosos e pouco iluminados, tente cochilar um pouco;
2- Utilize compressas frias na testa e na região dos olhos, o frio ameniza a dor por reduzir o calibre dos vasos e ter poder analgésico direto;
3- Utilize medicamentos apenas sob orientação médica e procure tomá-lo logo no início da dor, para evitar que o quadro piore e necessite de mais medicação;
4- Procure se alimentar em pequena quantidade e prefira alimentos leves e de fácil digestão. O consumo de chá de gengibre pode ter alguma ação anti-inflamatória;
5- No caso de impossibilidade de ingerir o remédio ou manutenção da dor muito intensa,comunique seu médico ou procure um pronto atendimento para obter alívio.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/mulher-de-corpo/entenda-a-enxaqueca-e-veja-dicas-para-controlar-a-dor/3017 - Reportagem: Monique Zagari Garcia - Foto: Danilo Borges

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

AIDS: quatro em cada dez jovens dispensam uso de camisinha

Insegurança

Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável.

Além disso, três em cada dez ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo seguro.

A informação é da pesquisa "Juventude, Comportamento e DST/AIDS", realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados. As mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%.

Desinformação

Ao todo, 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação sexual:
• 40% deles não considera o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou gravidez;
• 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais;
• apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DST.

Os dados mostram que falta aos jovens brasileiros o conhecimento de algumas informações básicas, já que um em cada cinco acredita ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são tipos de DST.

Recomendações

"Notamos que os jovens menos vulneráveis são aqueles que conversam com os pais sobre sexualidade e que têm maior escolaridade. Mas pouquíssimos conversam com os pais sobre isso e a maioria não está estudando, repetiu alguns anos na escola. Embora eles não percebam, essa vulnerabilidade em relação à AIDS existe e é latente", disse Miguel Fontes, coordenador da pesquisa.

As recomendações feitas pelo estudo incluem:

• maiores investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e AIDS na internet;
• programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a família dos participantes;
• estreitar laços com professores que trabalham com jovens, a fim de proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar temas relacionados a DST e AIDS;
e
• massificar a informação de que existe uma relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos jovens em relação ao sexo seguro.

Atualmente, entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. A incidência da AIDS no país, em 2011, chegou a 20,2 casos para cada 100 mil habitantes. No ano passado, foram registrados 38,8 mil novos casos da doença - a maioria nos grandes centros urbanos.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aids-quatro-cada-dez-jovens-dispensam-uso-camisinha&id=8387&nl=nlds

domingo, 9 de dezembro de 2012

Os sete principais cuidados com a criança na piscina

Especialistas alertam que uso de boias pode passar falsa impressão de segurança

Por volta dos seis meses de vida, o bebê já pode ser estimulado na piscina e aproveitar muitos benefícios. Um estudo recentemente divulgado por pesquisadores do Griffith Institute for Educational Research, na Austrália, aponta que quanto mais cedo a criança aprende a nadar melhor é o seu desenvolvimento intelectual. No entanto, pais e responsáveis precisam ter muito cuidado para evitar acidentes.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2010, 1184 crianças e adolescentes de até 14 anos morreram vítimas de afogamento no Brasil, o que representa quase três óbitos por dia. Para acertar nas medidas protetoras e garantir um verão divertido e seguro para o pequeno, confira os maiores cuidados que os especialistas recomendam.

Uso de boias
A necessidade de usar boias vai depender muito de quanto a criança está acostumada a nadar. Um profissional especializado em natação infantil poderá ajudar a determinar isso. "Nas aulas de natação, fazemos uma ambientação aquática de modo que a criança tenha segurança e capacidade de nadar sem a boia, mas isso só acontece com o tempo", conta a professora e especialista em natação infantil Mari Ferreira, da Escola Mundo Azul, em São Paulo.

Usando ou não as boias, é fundamental que os pais fiquem sempre atentos quando as crianças estiverem na praia ou na piscina. "As crianças devem ser supervisionadas a cada segundo e sempre por um adulto que não tenha medo da água e que saiba como proceder em casos de emergências", afirma a fisioterapeuta Paula Olinquevitch, especialista em estimulação pré-natal e infantil do Instituto Little Genius de Pesquisa e Estimulação. Há o risco, por exemplo, de a criança com boias nos braços se desequilibrar e ficar com o rosto na água, podendo se afogar.

Piscinas com grande profundidade
Não sustente a falsa impressão de que não há problemas quando a criança consegue ficar de pé - há risco de afogamento em qualquer área da piscina, mesmo na parte mais rasa. Mas é verdade também que nadar em piscinas de maior profundidade exige uma atenção ainda maior dos pais. "Preferimos fazer com que a criança se adapte primeiro ao ambiente aquático com auxílio dos pais até que consiga se descolocar sozinha para só então ir a uma piscina mais profunda", conta a professora Mari Ferreira. Para crianças que já sabem nadar bem, o cuidado é o mesmo do que o uso de boias: os pais devem estar por perto e sempre a postos para entrar na água a qualquer momento.

Pais e responsáveis precisam entrar na piscina?
Bebês com até dos dois anos sempre devem estar acompanhados, mesmo que estejam em uma piscina de 10 centímetros de profundidade. "Esse cuidado deve ser redobrado quando outras crianças estão compartilhando a piscina, já que podem afundar o bebê sem querer ou formar ondas na água que cubram o rosto dele", alerta a fisioterapeuta Paula.

Já as crianças mais velhas e acostumadas com a água podem ter a supervisão de fora - sempre com cuidado. Na praia, por exemplo, não adianta ficar sentado embaixo do guarda-sol observando a criança distante nadando no mar. "Fique atento para não cochilar, não dar as costas para a criança, evitar atender telefonemas que possam distraí-lo ou sair para buscar algo e deixá-la sem supervisão, mesmo que por alguns minutos", acrescenta Paula.

Brincadeiras na borda da piscina
Na escola que Mari Ferreira dá aula, são feitas algumas brincadeiras para conscientizar as crianças sobre o perigo que brincar na beira da piscina representa. "Pedimos, por exemplo, que elas tragam uma camiseta para sentirem como é difícil nadar de roupa e aprenderem a tirá-la se algum dia acontecer o acidente de caírem na piscina", conta a especialista.

Para os pais que não têm filhos matriculados em escolas de natação, vale a pena investir em uma conversa cuidadosa para que eles entendam quais são as regras ao usar a piscina. O cuidado é o mesmo para brincadeiras dentro da água: abraçar, afundar o amiguinho e outras atitudes não devem ser aceitas.

Deixar boias e pranchas espalhadas é mais seguro?
Na verdade, a principal forma de segurança é a atenção constante dos pais ou responsável. "Boias podem dar a falsa impressão de que a criança está segura e não precisa de supervisão, o que não é verdade", conta a professora Mari Ferreira. Se a criança engolir muita água e se afogar por conta de uma brincadeira ou um desequilíbrio, dificilmente conseguirá chegar até uma boia para se segurar.

Cloro da piscina
Apesar de a natação e as atividades aquáticas serem recomendadas para o desenvolvimento da criança, a água da piscina precisa ser adequadamente higienizada para preservar a saúde dela. "O cloro irrita a pele e as mucosas do nariz e dos olhos, podendo desencadear crises de asma, rinite alérgica e dermatite", explica a fisioterapeuta Paula. Bebês são ainda mais sensíveis ao cloro. Por isso, o ideal é procurar uma academia de natação ou uma piscina que tenha um tratamento menos agressivo, como:

- A radiação ultravioleta, que é capaz de inativar microrganismos;
- O uso de ozônio (gás natural) que combate bactérias, algas, fungos e vírus e é considerado o mais eficaz e seguro método de tratamento de água para crianças;
- Uma associação de vários métodos, com a aplicação mínima de cloro.

Brincadeiras com baldes e bacias
Essa é para os bebês: parece que não há perigo algum deixar a criança pequena brincando com um balde de água, mas muitos dos afogamentos nessas situações podem acontecer durante os poucos segundos que os pais se distraem para atender um telefonema. A ONG Criança Segura, que tem o objetivo de orientar os pais dos maiores acidentes dentro de casa com a criança, indica que a maioria desses acidentes ocorre por descuidos, como: deixar o portão da piscina destrancado, sair para atender a porta da frente ou pegar a toalha enquanto o bebê está sozinho brincando com baldes ou na piscina, deixar a porta do banheiro aberta e a tampa da privada destampada (na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários podem ser perigosos), entre outros.

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/familia/galerias/15868-os-sete-principais-cuidados-com-a-crianca-na-piscina - POR LETÍCIA GONÇALVES