terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Compare o vôlei de praia com o de quadra

O gasto energético é maior na praia, mas exige proteção solar e maior hidratação

Nada melhor do que tirar férias na praia e ainda reservar um tempo para atividade física. Mesmo quem não é muito chegado a exercícios acaba se rendendo a uma boa partida de vôlei na areia, só para se distrair. Mas será que essa prática é boa para iniciantes? De acordo com os especialistas, a areia diminui o risco de lesões, mas a exigência é maior, deixando os menos preparados cansados com mais facilidade. Compare as duas modalidades e veja a que mais se encaixa no seu perfil: 

Gasto enérgico 

Quadra:
O terreno completamente plano faz com que o corpo se adapte melhor e faça movimentos com mais facilidade, gastando menos energia. Entretanto, a quadra costuma ser maior que a área da praia usada para jogar, podendo fazer os jogadores correrem mais.

Praia: O gasto energético costuma ser muito maior na areia, já que as diferenças no terreno fazem com que o corpo precise gastar mais energia para se adaptar ao treino. O fisiologista do exercício Filipe Bertozzi, auxiliar técnico de Talita e Maria Elisa, dupla no vôlei de praia brasileiro, conta que esse esforço depende também de quantas pessoas estiverem jogando. "Quanto mais pessoas, menor será o gasto, já que não será necessário correr ou pular demais", afirma. 

Risco de lesões

Quadra:
As lesões por impacto são maiores na quadra, já que o terreno é mais sólido. De acordo com Filipe Bertozzi, joelho, tornozelo e coluna são os mais afetados pelo impacto na quadra. "É muito importante o uso de calçado adequado, joelheiras e tornozeleiras próprias para a prática do esporte", diz o auxiliar técnico.

Praia: Apesar de o impacto ser menor, protegendo as articulações, a areia fofa pode facilitar e muito a incidência de torções. "Por isso, a prática não é recomendada para pessoas que não tenham a musculatura fortalecida", alerta o professor Roberto de Abreu, da Cia. Athlética de Brasília. 

Agilidade

Quadra:
O jogo de vôlei na quadra é muito veloz, já que o terreno é plano e concreto, permitindo um deslocamento mais rápido. ?A prática na quadra é recomendada até para iniciantes, já que o terreno vai exigir menos para alcançar melhores resultados?, explica o professor de vôlei Roberto de Abreu, da Cia. Athlética de Brasília.

Praia: "A areia deixa os movimentos mais lentos e pesados", conta o fisiologista do exercício Filipe Bertozzi. Segundo ele, as irregularidades no terreno e o fato da areia ser mais fofa na área que as pessoas costumam jogar vôlei na praia tornam a atividade mais intensa. 

Rendimento

Quadra:
Pelo fato de ser possível desenvolver melhor os movimentos na quadra, o rendimento acaba sendo maior. "Além disso, quando feito em grupos grandes, o movimento do vôlei vira quase que uma atividade aeróbica", conta o auxiliar técnico Filipe. Quando isso acontece, o tempo de jogo tende a aumentar, melhorando o desempenho.

Praia: De acordo com Filipe, um iniciante joga menos na praia, já que o solo exige mais da musculatura. "Isso faz com que o ritmo fique mais lento e o rendimento caia", completa. Mas, assim como na quadra, o número de pessoas jogando também interfere no rendimento.  

Chuva

Quadra: A maioria das quadras de vôlei é coberta, evitando qualquer complicação por conta da chuva. No entanto, se você for jogar em uma quadra molhada ou descoberta, cuidado: o risco de escorregões aumenta e a bola fica mais pesada, aumentando o gasto energético e interferindo no rendimento.

Praia:
Quando molhada, a areia fica mais consistente, facilitando os movimentos. De acordo com os especialistas, jogar descalço pode ficar mais fácil, já que o risco de os seus pés atolarem na lama que pode se formar é menor. O risco de lesões, porém, aumenta. A bola também pode ficar molhada e mais pesada, causando os mesmo efeitos de um jogo em quadra. 

Outros fatores climáticos

Quadra:
Assim como no caso da chuva, os jogos em quadra estão menos suscetíveis ao vento e à exposição solar, exigindo uma preocupação menor do atleta.

Areia: "O vento pode atrapalhar o jogo e o sol direto exige mais hidratação e proteção solar", explica Roberto. Se esses cuidados forem deixados de lado, a brincadeira na praia pode levar a uma insolação ou desidratação. 


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

10 dicas para evitar a exposição excessiva ao sol

Filtre seus cuidados! Na estação das altas temperaturas, vale tomar algumas precauções para não sofrer com os malefícios trazidos pelo sol. Confira as dicas

1. Se você passa boa parte do tempo no carro, cuidado: o vidro filtra a radiação UVB, mas a UVA o atravessa diretamente, atingindo a sua pele. Embora estes últimos raios sejam menos nocivos, a exposição prolongada também traz riscos.

2. Para otimizar a ação do seu filtro, aplique o produto sobre a pele seca e, de preferência, meia hora antes de se expor ao sol.

3. A água oferece pouca proteção. À profundidade de um metro, metade dos raios ultravioleta que atingem a superfície ainda chegam debaixo d’água.

4. No dia a dia, use óculos de sol que ofereçam proteção aos raios UVA e UVB.

5. Na praia ou na piscina, evite a exposição no horário próximo ao do almoço, mesmo se estiver usando um produto com FPS. Ao meio-dia (ou às 13 h, em cidades onde há horário de verão) as radiações solares incidem perpendicularmente na superfície da Terra, percorrendo a menor distância entre o sol e o nosso planeta.

6. Roupas escuras absorvem mais os raios ultravioleta que os tons pastéis. Roupas claras, por outro lado, ajudam a filtrar a luz do sol, e a refletir a energia térmica, diminuindo o calor.

7. A quantidade adequada de filtro solar para um adulto de estatura mediana é: uma colher (chá) para proteger rosto e pescoço, uma colher (sopa) para a parte da frente do tronco ,e outra para a parte posterior, 1 colher (sopa) para ambos os braços e a mesma medida para ambas as pernas.

8. Tome precauções especiais em altitudes mais elevadas, e em regiões de clima tropical. Nesses locais, a radiação solar é ainda mais intensa.

9. Tecidos de algodão são facilmente atravessados pelas radiações ultravioletas. Por isso, é perfeitamente possível sofrer queimaduras embaixo de um guarda-sol.

10. A água reflete apenas 5% da luz solar. A areia, 17%, a grama, 25%, e a neve, 85%.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/home/10-dicas-para-evitar-a-exposicao-excessiva-ao-sol/3932/ - Texto Rita Trevisan/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar 

No Brasil, quem paga os rombos das contas públicas?

No Brasil quem é penalizado quando os governos querem equilibrar as contas públicas ou cortar gastos são os trabalhadores e funcionários públicos, que não tem nenhuma culpa por administrações incompetentes, desvios de dinheiro, rombos no orçamento ou gastos excessivos em campanhas eleitorais. E isto vem acontecendo de tempos atrás aos dias atuais, através dos governos estadual e federal, quando são aprovadas leis que retiraram direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores.

     Ao longo dos anos, os trabalhadores e funcionários públicos, em especial os professores, classe a qual pertenço, vêm sendo penalizados com medidas provisórias e leis injustas impostas pelos governos, tais como:

     Em 1986, no governo de Sarney, a inflação no Brasil chegou a 225% ao ano. Em 1987, a inflação chegou a 366% e em 1988, 933%. Com esta situação, o governo federal criou o gatilho salarial, um reajuste automático que protegia os salários dos trabalhadores de ser corrompido pela inflação, quando atingisse ou ultrapassasse a casa dos 20%. No mesmo período em Sergipe, o governo Valadares não pagou o gatilho salarial aos professores, e só reajustou o salário dos servidores na data base e com o percentual abaixo da inflação, com isto, um professor graduado chegou a ganhar menos de um salário mínimo no seu vencimento, como nenhum funcionário poderia receber menos do que o mínimo, então o governo pagava um abono para equiparar ao salário.

     No governo de João Alves Filho foi retirada a gratificação de regência de classe dos professores, ficamos um mês sem receber, mas o Sintese (sindicato dos professores de Sergipe) entrou com uma ação na justiça, a qual determinou o governo a devolver o que tinha retirado e continuar pagando a mesma.

     O governo de Albano Franco seguiu a política neoliberal do governo federal de Fernando Henrique do PSDB não concedendo aumento salarial aos funcionários públicos durante o seu mandato. Em 1999, criou o FUNASERP/SE (Fundo de Aposentadoria do Servidor Público Estatutário do Estado de Sergipe), uma contribuição previdenciária, no salário de todos os funcionários públicos, mas que foi derrubado pela justiça, determinando a devolução do dinheiro retirado dos contracheques. Em 2001, enviou um projeto a assembleia que dividia o IPES em ipessaúde e ipesprevidencia com os percentuais de 4% e 13%, perfazendo um total de 17%. O índice de 13% pago pelos funcionários públicos sergipanos só é menor que o do  estado de Pernambuco de 13,5%, o da Bahia é de 12% e maior que os demais estados do Brasil e inclusive do INSS que é de  11%. Também em 2001, o governo criou o redutor salarial, onde os professores tiveram reduzidos parte de seus salários, e que foi também derrubado pela justiça e determinado o ressarcimento dos valores indevidamente descontados.

     Foi no governo de Fernando Henrique do PSDB, que os professores foram mais prejudicados em suas carreiras, quando da aprovação no congresso e sancionada pelo Presidente a Emenda Constitucional 20 de 15 de dezembro de 1998, onde o professor para obter o direito à aposentadoria precisava ter contribuído a previdência por 30 anos e a idade de 55, e a professora ter contribuído por 25 anos e a idade de 50. Esta lei prorrogou a aposentadoria de milhares de professores por todo o Brasil. A mesma emenda permitia aos professores, através da regra de transição, que estivessem próximos da aposentadoria até 15 de Dezembro de 1998, fossem aposentados com 53 anos de idade e 30 de contribuição e as professoras com 48 anos de idade e 25 de contribuição.

     Em 31 de Dezembro de 2003, o Presidente Lula do PT promulgou a Emenda Constitucional 41 que reduziu ainda mais os direitos previdenciários dos servidores públicos. A Emenda manteve a regra de transição, mas fixou pesado redutor de salário de 3,5% e 5% a cada ano de antecipação, se a aposentadoria fosse antes ou depois de 31 de Dezembro de 2005, respectivamente, para o sexo masculino e feminino. Esta lei obrigou os professores não optarem pela aposentadoria antes dos 55 anos e as professoras antes dos 50 anos, que eram as idades mínimas. Esta lei está em vigor até os dias atuais. As leis mudaram as aposentadorias dos servidores públicos, e em especial, aos dos professores, mas menos a dos políticos, que continuam especiais.

     O que mais me deixa indignado e revoltado é saber que Deputados Estaduais e Federais se aposentam com salário integral após 3 legislaturas, ou seja, 12 anos de “trabalho” e os Senadores após um mandato de 8 anos, e foram eles que aprovaram as mudanças nas leis. Os Governadores e o Presidente que promulgam as leis se aposentam após um mandato, ou seja, com 4 anos de “trabalho”, recebendo o salário igual ao Desembargador Estadual se for Governador e igual ao Ministro do Supremo Federal se for Presidente. Eles mudaram a Lei da aposentadoria dos professores e dos servidores públicos, mas a deles não, deve ser porque eles trabalham muito, ganham pouco e a expectativa de vida deles é baixa.

     Em 2008, no segundo mandato de Lula, foi aprovado pelo congresso e sancionado por ele, o piso nacional dos professores. A esperança que dias melhores viriam para os professores de todo o Brasil.  A princípio, alguns estados e municípios brasileiros não pagaram o piso alegando a falta de dinheiro, entre eles, os governos do PT de Jacques Wagner da Bahia e Tarso Genro do Rio Grande do Sul, este foi até Ministro da Educação no governo de Lula. E por falar em ministro, Dilma que declarou que o lema do seu governo será “Brasil Pátria Educadora”, nomeou Cid Gomes para a pasta da educação, que quando foi governador do Ceará também não pagou o piso aos professores. Em 2011, o STF reconheceu a constitucionalidade do piso e validou a partir de 27 de Abril de 2011 determinando que todos os professores tivessem direito ao mesmo. Atualmente, ainda tem estados e municípios que não pagam o piso, isso é Brasil.

      O governo de Marcelo Deda, pagou o piso em 2010, mas em 2011, com a prerrogativa de continuar pagando o piso aos professores sergipanos fez um acordo com o sintese congelando algumas gratificações e diminuindo a regência de classe de 60% para 40%, mas em 2012, alegando que não podia pagar os 22,22% aos professores graduados enviou um projeto a assembleia legislativa que determinava o pagamento do piso somente aos professores que não tinham o curso de graduação, prejudicando a carreira dos demais. Em 2013 e 2014, o piso dos professores foi pago pelo governo de Jackson Barreto, mas o de 2012 não foi pago até os dias atuais.

     No final do ano de 2014, os trabalhadores brasileiros receberam um presente do governo federal, um pacote de medidas que tira direitos previdenciários a partir de 2015, apesar de a candidata Dilma ter  prometido em campanha eleitoral que não mexeria nos direitos trabalhistas. Entre as medidas estão as restrições ao acesso do seguro-desemprego, abono salarial (PIS), auxílio-doença e mudanças nas regras das pensões.

     No dia 15 de Dezembro de 2014, o governo do estado na administração de Jackson Barreto enviou alguns projetos de lei a assembleia legislativa que retiravam direitos trabalhistas de todos os servidores públicos estaduais, os quais foram aprovados pela maioria dos deputados estaduais na reunião que perdurou até às duas horas da madrugada do dia 16. Entre os projetos, a extinção da gratificação do 1/3, que determina aos que já recebem, estando ativo ou aposentado o valor do adicional deixa de ser percentual (33,3%), e passa ser nominal, reajustado quando houver revisão geral dos servidores públicos e quem não recebe ainda, perde o direito. O Departamento Jurídico do Sintese entrou com um Mandado de Segurança solicitando a ilegalidade da aprovação do projeto.

     Há 35 anos sou funcionário público estadual exercendo a função de professor, e venho escutando promessas dos políticos de que a educação seria prioridade em seus governos e os professores valorizados. Pura ilusão, não me lembro do ano em que os professores não fizessem greve no Estado para que seus direitos trabalhistas fossem respeitados e garantidos.

     Não duvido de que no futuro os governos queiram acabar com o 13º salário, FGTS, licença prêmio, férias remuneradas, seguro-desemprego ou auxílio-doença, e com certeza vão aumentar a idade mínima para o trabalhador se aposentar, pois assim sobrará mais dinheiro e eles criarão milhares de empregos para os “companheiros” em cargos comissionados com altos salários que certamente não serão penalizados com leis citadas acima.

    Os políticos são todos farinha do mesmo saco, pois quando estão na oposição defendem os trabalhadores e criticam veemente os da situação, mas quando chegam ao poder fazem igual ou pior dos que lá estavam e vice-versa. “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, esta é a situação dos trabalhadores no Brasil.

     Por Professor José Costa

domingo, 4 de janeiro de 2015

7 benefícios da dança

Confira 7 benefícios e boas razões para praticar algum tipo de dança

1 - Queima os excessos. Em uma hora de aula você se livra de 350 calorias.

2 - Pernas de musa. Os movimentos vigorosos dosapateado deixam coxas e panturrilhas bem definidas.

3 - Sem medo de dar tchau. Os braços, que permanecem em atividade o tempo todo, também ficam mais firmes.

4 - Afinadíssima. A dança desenvolve a noção de ritmo e a coordenação motora.

5 - Que andar! As posturas e os giros do flamencoestimulam a reeducação postural.

6 - Supersexy e confiante. Ascoreografias exalam sedução. Além disso, as aulas em grupo ajudam quem quer deixar a timidez de lado.

7 - De bem com a vida. A técnica estimula a expressão das emoções e, por liberar endorfinas, promove relaxamento.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-aerobico/7-beneficios-da-danca/7413 - Texto Patricia Affonso | Adaptação Rebecca Nogueira Cesar - Foto: Caio Mello

sábado, 3 de janeiro de 2015

Conheça os perigos de dormir maquiada

Cuidar da pele antes de uma noite de sono é muito mais importante do que você imagina. Especialistas apontam os perigos de dormir maquiada e dão dicas para evitar os danos causados por esse hábito

Toda mulher já chegou muito cansada do trabalho ou de uma festa e acabou esquecendo de remover a maquiagem. Mas o que muitas pessoas não sabem, é que esse hábito pode causar diversos danos à pele. Consultamos a dermatologista Karla Assed, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology e o maquiador Marcio Mello do salão Éclat para listar os perigos de dormir maquiada. Confira:

1. Causa envelhecimento precoce - A médio prazo, pois causa um desgaste na pele. 

2. Obstrui os poros - Ao dormir de maquiagem, ocorre acúmulo sujeira da própria maquiagem nos poros favorecendo o aparecimento de cravos e espinhas.

3. Danifica os cílios - Os cílios podem ficar ressecados e quebradiços, caso o rímel não seja retirado de forma adequada.

4. Aumenta a oleosidade da pele – Esse é um dos maiores causadores da obstrução dos poros. Então, se a sua pele já é oleosa, você deve evitar manter a tez maquiada durante as noites de sono. 

Dormi maquiada e agora?

 Não se desespere! Segundo Karla Assed é necessário utilizar um demaquilante específico para a área do rosto e outro especial para a área dos olhos. "Lave bem o seu rosto com um sabonete específico em movimentos circulares. Enxágue com água em abundância e seque bem", indica a dermatologista. Em seguida,  aplique um hidratante especial, capaz de restaurar e devolver o aspecto natural à sua aparência.

O maquiador Marcio Mello sugere o uso de demaquilantes líquidos para peles sensíveis e não os cremosos. E para maquiagens a prova d’água, o ideal é apostar em demaquilantes bifásicos, pois estes sim irão retirar toda a maquiagem, já que são à base de água e óleo, que retiram mais facilmente os produtos. Após o uso dele, aposte em um sabonete neutro para finalizar.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/beleza/make/conheca-os-perigos-de-dormir-maquiada/7309 - Por Nathália Henrique - Foto: Danilo Borges

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Dicas para emagrecer: 10 ideias simples para você!

Dawn Jackson Blatner, nutricionista e dieticista do Chicago Cubs, está tentando mudar o sentido da expressão “Se dar um agrado”. Quando as pessoas pensam que podem se recompensar por algo, a maioria recorre a “prêmios” na forma de sorvete na frente da TV, por exemplo.

Blatner define “se dar um agrado” como se dar mais energia, ajudar a perder peso e manter a saúde. Em outras palavras, você merece se sentir bem e parecer bem e, para isto, 5 a 10 minutos de planejamento no cardápio da semana ou meia hora de academia é um ato de amor a si mesmo.

Veja aqui as dicas para emagrecer que ela tem para você:

1. Mesa, prato, cadeira
Sempre que estiver comendo, certifique-se de ter estes três itens ao seu redor: uma mesa, um prato e uma cadeira. Isto significa que você não vai estar comendo lanchinhos na porta da geladeira ou na poltrona.
Além do mais, quem está centrado no ato de comer em vez de distraído com a TV, consegue sentir melhor o sabor dos alimentos e geralmente come de forma mais saudável.

2. Exercite a força de vontade como se fosse um músculo
Segundo o psicólogo Sean Connolly, a força de vontade não é genética, é uma ferramenta que devemos aprender a usar, desenvolver e administrar. Da mesma forma que um músculo, ela pode ser esgotada.
Para estar preparado para os momentos em que sua força de vontade está mais em baixa, planeje, prepare-se para as situações como o fim do dia, e recupere todo dia a sua força de vontade com uma boa noite de sono.

3. Seja realista
Expectativas irreais são um obstáculo para a perda de peso — você não consegue emagrecer o que queria, ou então para de emagrecer, e acaba desanimando e desistindo da dieta. O jeito é não cultivar a ilusão de voltar a ter o peso que tinha na faculdade (para quem engordou de lá para cá).
Uma expectativa mais realista é perder uma média de 8,4%, já que essa é a média de perda de peso das pessoas que têm sucesso no emagrecimento.

4. Encontre amigos melhores
Fumantes têm amigos fumantes, beberrões têm amigos beberrões, e pessoas com sobrepeso costumam se relacionar com pessoas com sobrepeso. Se você quer perder peso, não vai mais poder sair com a turma do garfo.
Cultive hábitos saudáveis, e procure amigos que tenham hábitos saudáveis. Isto vai te ajudar — o efeito da socialização é um fato científico.

5. Faça uma checagem do carrinho de supermercado
O carrinho de supermercado deve se parecer com o prato saudável: 25% de proteína, 25% de grãos integrais e 50% de frutas e verduras. Segundo Blatner, devemos planejar dois cafés da manhã saudáveis, dois almoços saudáveis, dois lanches saudáveis e duas jantas saudáveis por semana. Depois é comprar os ingredientes e fazer a rotação do cardápio durante a semana.
Assim você tem escolhas suficientes para não ficar entediado, mas não tem escolhas demais que o deixariam sobrecarregado.

6. Não coma em resposta a adversidades ou excepcionalidades
Muita gente sai da dieta por causa de uma festa, de um cinema, ou porque o filho tirou notas altas e é o primeiro da turma. Se você quer perder peso, evite comer em resposta a “ocasiões”.
Planeje o que você vai comer nestas ocasiões especiais, ou não tão especiais, assim você não fica dependente da força de vontade. E só coma se tiver fome.

7. Diga a si mesmo “eu tenho o direito de ser magro”
A autossabotagem é um problema real: muita gente diz que quer alguma coisa e então trata de garantir que esta coisa não vai acontecer. Não é falta de desejo ou motivação – é um bloqueio da mente.
Nunca vamos obter o que necessitamos a partir de outras pessoas. Diga a si mesmo que você merece ter saúde, merece se sentir e parecer bem. E então acredite nisso.

8. Tenha objetivos s.m.a.r.t.
Este é um acrônimo: S.M.A.R.T. (que significa “inteligente”, em inglês) representa objetivos específicos (“specific“), mensuráveis (“measurable“), atingíveis (“attainable“), realista (“realistic“) e em tempo adequado (“timely“). Se seus objetivos tiverem estas qualidades, é mais provável que você consiga atingi-los.
Por exemplo, “vou me tornar mais ativo” é um objetivo, enquanto “vou caminhar 30 minutos todos os dias no próximo mês” é um objetivo S.M.A.R.T. Ele é específico, por que diz quanta atividade você vai fazer, é mensurável — você sabe se caminhou 30 minutos hoje ou não, é atingível e realista, já que todo mundo pode separar 30 minutos do seu dia, e para caminhar não precisa de equipamento especial ou treino. Também é adequado porque você vai poder avaliar no fim do mês se atingiu ou não esse objetivo.

9. Levante-se
A maioria de nós fica oito horas por dia sentado no trabalho, e mais duas a três horas sentado em casa. É muito tempo sentado – mesmo duas horas de academia por dia não são suficientes para compensar.
A sugestão é manter-se consciente da falta de movimento, e tentar compensá-la levantando-se, por exemplo, enquanto atende o telefone, ou caminhando até a mesa de colegas para discutir assuntos de trabalho, em vez de mandar e-mails ou usar o bate-papo. Além disso, usar as escadas em vez de elevador, e estacionar o carro um pouco mais longe da onde deveria ir são metas simples.

10. Aprender a lidar com o estresse
Ninguém está livre do estresse – ele sempre vai aparecer no seu dia-a-dia, de uma forma ou de outra. Lidar com ele com doces e álcool não é uma boa ideia; é melhor aprender a lidar com esse sentimento de uma forma positiva.
Se o trabalho está estressante, talvez uma caminhada de 10 minutos em vez do pacote de bolacha na sala do cafezinho seja boa ideia. E depois de uma semana longa e estressante, uma aula de ioga. E quando tiver que atender uma ligação telefônica particularmente estressante, respire fundo várias vezes. E se dê como prêmio um dia sem estresse. [CNN]

Fonte: http://hypescience.com/dicas-para-emagrecer-2/ - Autor: Cesar Grossmann

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

7 coisas básicas que você não vai acreditar que está fazendo errado

Você vai ficar surpreso com o tanto de coisa que deveria ser supersimples, mas que nós insistimos em fazer errado. Pior: nem sabemos que somos muito ruins nisso.

7. Cocô
Até bebês sabem fazer cocô, então como podemos estar fazendo isso errado?
O sanitário é uma invenção relativamente recente, que cavou seu caminho para o coração da humanidade com o advento da água encanada no século 19. Água encanada é ótima na maior parte do tempo, mas o estilo de fazer cocô que veio com ela definitivamente não é. Defecar sentado em um vaso sanitário moderno é o maior causador de hemorroidas, e também pode causar doença diverticular, uma condição relacionada com a idade que praticamente só ocorre nas partes do mundo onde são usados vasos sanitários sentados. Essa condição pode levar a uma gama de problemas, até e incluindo obstrução do cólon.
Felizmente, há uma maneira relativamente simples de acabar com esse dilema. Um estudo de 2003 observou 28 pessoas fazendo cocô em três posições: sentadas em um vaso sanitário elevado, sentadas em um vaso sanitário mais baixo, e de cócoras (como costumávamos fazer cocô antigamente). Os pesquisadores descobriram que as pessoas demoraram cerca de um minuto a menos para defecar quando fizeram cocô de cócoras. Os participantes também classificaram a experiência como “mais fácil” (esperamos que eles tenham sido pagos).
Quando você está em uma posição sentada ou em pé, forma um ângulo entre o onde o cocô está e onde deveria sair. Há até mesmo um músculo cujo objetivo é apertar as coisas quando estamos sentados ou em pé para evitar acidentes. Ficar de cócoras endireita este ângulo e remove o choque.
Se o pensamento de ficar cócoras em cima de seu vaso sanitário não é interessante para você, você pode produzir esse ângulo de maneira semelhante descansando os pés sobre um banquinho e inclinando a metade superior de seu corpo para a frente.

6. Banho
Tomar banho diariamente, apesar de nos tornar mais socialmente aceitáveis, causa estragos em algo chamado de camada córnea. Água quente, sabão e superfícies abrasivas retiram a camada córnea, expondo as células vivas do nosso corpo aos elementos. Prejudicar esta camada protetora da pele nos torna mais suscetíveis à doenças.
O banho não mata bactérias ou outros microrganismos, embora possa movê-los. Uma colônia de bactérias que vive na parede do seu chuveiro pode mover-se para sua perna; uma colônia de sua perna pode mover-se para a sua cabeça; uma colônia de sua virilha pode até fixar residência em suas mãos.
Já o uso de sabonetes antibacterianos pode matar microrganismos. Em um esforço para não criar demasiadas superbactérias, médicos geralmente recomendam não usar esses sabonetes diariamente.
A coisa mais importante a fazer para manter a pele saudável é preservar a camada córnea. Não há nenhum número mágico de banhos a cada semana, mas é geralmente aceito que o número cairia em sete ou menos. Evitar tomar banho diariamente dá tempo a sua pele para reparar alguns dos danos que o último chuveiro causou.
Claro que ficar sem tomar banho não é fácil, socialmente falando. Então, quando você de fato for pra baixo do chuveiro, prefira água morna ou fria e sabão neutro, e hidrate a camada córnea com algum creme hidratante depois.

5. Respiração
Respire fundo agora. Se você for como a maioria das pessoas, você levantou os ombros um pouco e estufou o peito como um pombo no cio. Você provavelmente não viu nada de errado em usar o seu peito para respirar, mas na verdade o músculo que você deveria usar para a respiração, o diafragma, está mais perto de sua barriga.
Em posição vertical, a maioria das pessoas são habituais respiradoras de peito. Geralmente, usamos uma forma superficial de respiração que aproveita apenas a parte superior dos pulmões. Na realidade, a maioria dos vasos sanguíneos que levam oxigênio estão na parte inferior. Assim, levamos menos oxigênio para o pulmão e, como resultado, respiramos mais rapidamente do que a natureza pretendia que fizéssemos.
Respiração torácica também tende a perturbar o equilíbrio oxigênio/dióxido de carbono do sangue e pode levar a dores de cabeça, fadiga, ansiedade e até mesmo ataques de pânico. Também potencialmente deixa as mãos suadas, causa dificuldade em relaxar, percepção da dor acentuada e fadiga geral.
A respiração é uma área em que os bebês são muito mais inteligentes do que nós. Eles usam um tipo mais profundo de respiração chamada respiração abdominal, que faz pleno uso dos seus diafragmas. Felizmente, podemos treinar nosso corpo adulto para voltar a respirar corretamente.
Tente “inflar” o estômago ao respirar, ao mesmo tempo mantendo o peito relativamente parado. Em seguida, contraia os músculos abdominais na expiração. Não só isso vai dar-lhe mais oxigênio durante a respiração, como acabará por reforçar seu diafragma. Um diafragma mais forte significa que você obtém mais oxigênio a cada respiração, e seu cérebro não precisa desviar o gás de seus músculos, e assim você se cansa menos facilmente.
Um estudo com pacientes cardíacos mostrou que esse tipo de respiração leva a um melhor desempenho em exercícios físicos e diminui a falta de ar.

4. Dormir
Parece que ninguém pode “dormir errado”, mas toda vez que você acorda no meio da noite parece que algo está errado, não? Por que você não consegue dormir uma noite inteira?
Neste caso, você está fazendo a coisa certa. É a sua reação que está errada.
A ideia de que oito horas ininterruptas é o único padrão de sono natural para a humanidade é surpreendentemente recente. Antes de alguém que não foi Thomas Edison inventar a lâmpada, as pessoas em áreas com mais de oito horas de escuridão geralmente dormiam de 3 a 5 horas, acordavam por uma hora, e voltavam a dormir outras 3 a 5 horas. A hora ou mais de tempo acordado era utilizada para a reflexão, sexo, fumo e praticamente tudo, exceto olhar para a parede com medo de insônia.
Nos últimos tempos, a luz artificial tem empurrado a nossa hora de dormir cada vez mais tarde, e o sono segmentado foi comprimido em um único de oito horas. Ainda assim, nossos cérebros são naturalmente “programados” para o sono segmentado. Em um experimento de um mês, indivíduos saudáveis receberam uma longa “noite” artificial com duração de 14 horas. Eles rapidamente mudaram seu sono para o padrão segmentado, acordando por uma ou duas horas entre dois trechos de três a cinco horas de sono.
Felizmente, se você não for do tipo que quiser acordar no meio da noite, não há problema. De acordo com especialistas, se você manter a calma e deixar-se cair de volta no sono naturalmente, em vez de ficar em pânico se perguntando por que você está acordado, provavelmente não terá quaisquer efeitos negativos no dia seguinte.

3. Parto
Hoje, a maioria das mulheres ainda dão à luz na posição chamada de “litotomia”, uma pose estranha que consiste em deitar de costas com os pés e as pernas levantadas.
Na verdade, essa é a pior posição que se possa imaginar para dar à luz. A Organização Mundial de Saúde (OMS) a chamou de “claramente prejudicial” e recomendou que seja eliminada.
Com a mulher apoiada nas costas, o bebê luta contra a gravidade em seu caminho para o mundo. O resultado: um parto mais difícil e um aumento da taxa de ruptura vaginal grave.
Além disso, gritar para a mãe “empurrar” aumenta o dano perineal e a dor do parto, ao mesmo tempo em que diminui a quantidade de oxigênio que chega ao feto.
Basicamente, a posição de litotomia tornou-se padrão na medicina moderna principalmente porque dá aos médicos acesso direto e irrestrito à vagina. Na verdade, ter bebês é muito parecido com fazer bebês – não há uma posição que se adapte a todas as situações. A OMS sugere que as mulheres tenham a oportunidade de se movimentar durante o trabalho de parto e de mudar a sua posição de acordo com o que parecer melhor.
Em geral, a ciência nos diz que uma boa posição para o parto é de cócoras, porque geralmente abre a pelve em 10%. Nesse caso, 10% de espaço a mais pode significar muito. Se tem uma coisa que aprendemos até agora, é que cócoras é o máximo, não?

2. Escovação dentária
Como o banho, nossas práticas de escovação obsessivo-compulsivas levam à uma melhora da nossa vida social, mas à uma deterioração da saúde oral, incluindo aumento do número de cáries e eventual perda de dentes.
Dentistas britânicos estão agora recomendando que as pessoas, especialmente as crianças, não escovem os dentes após cada refeição. A razão é que a acidez dos alimentos e bebidas faz com que o esmalte do dente amoleça, e escová-lo logo depois de comer uma refeição ácida tira seu esmalte, deixando-o vulnerável.
Estudos mostram que o uso de fio dental é muito mais importante do que a escovação. Ele realmente remove as bactérias que se agregam entre os dentes, sem esfregar e descascar suas camadas.
Ainda assim, os especialistas recomendam que você escove os dentes duas vezes ao dia. Porém, você deve fazê-lo bem depois das refeições, para dar tempo aos dentes de se recuperarem do desgaste ácido – idealmente, mesmo antes de comer ou beber. Além disso, estudos sugerem que você deve usar uma escova macia e se concentrar em suas gengivas mais do que nos dentes.

1. Sentar
Passar muito tempo sentado aumenta o risco de diabetes, doenças cardíacas e até câncer, não importa o quanto você se exercite quando não está sentado. Sentar-se por longos períodos de tempo também aumenta sua chance de morrer mais cedo, de qualquer causa. E tudo isso é culpa da invenção de cadeiras.
As cadeiras de encosto reto com que estamos familiarizados hoje existem há milhares de anos, mas, até recentemente, eram quase que exclusivamente direcionadas às pessoas realmente importantes. Nós ainda temos expressões como “cátedra universitária” e “cadeira cativa” que mostram a ligação entre uma cadeira e liderança.
Sendo assim, nossos corpos não são projetados para esse suporte em ângulo reto. Quando estamos em pé, ou mesmo sentados sem encosto, nossos músculos abdominais ficam ativos, ajudando nossas costas a apoiar o nosso peso. Já quando sentamos em uma cadeira, esses músculos relaxam e, de repente, nossa coluna tem que suportar a parte superior do tronco sozinha, como um galho segurando uma bola de boliche. O esforço extra coloca pressão sobre os discos da coluna vertebral e pode eventualmente levar a dor nas costas crônica, algo que é experimentado por quase todo mundo (carece de estatística, mas o senso comum concorda largamente).
Alguns especialistas recomendam uma “postura ativa”, que significa ficar ajoelhado ou sentado em algo sem encosto. Há também mesas de trabalho nas quais a pessoa fica em pé.
Além disso, deitar as costas em um ângulo de 135 graus com os pés no chão, em uma posição reclinada, também parece ser melhor para as costas que sentar em um ângulo de 90 graus, de acordo com um estudo que utilizou ressonância magnética. [Cracked]

Metas para o ano novo

Quando pensamos em metas para o ano novo só achamos que isso é assunto para adultos. Mas não é bem verdade. Crianças e adolescentes tem sonhos e muitos podem ser colocados em prática. Que tal ajudar a seus filhos a concretizar o que eles desejam? Nessa hora entram as metas.

Mas como fazer isso? Se não é fácil para os adultos, como os pequenos irão conseguir? A sugestão é responder algumas perguntas, assim você terá um direcionamento. Então, que tal sentar com o seu filho e traçar planos para 2015?

1 – O que você acha que fez de mais importante no ano passado?
2 – O que você acha que faltou conseguir no ano que passou?
3 – Quais os momentos que você se sentiu mais feliz?
4 – O que você gostaria de aprender neste ano que está começando?
5 – O que você gostaria de experimentar ou conhecer este ano?
6 – Fale pelo menos três coisas que você deseja que aconteça esse ano?
7 – O que acha que o ajudaria a consegui-las?

Para os adolescentes que já estão entrando na fase do vestibular outras questões podem ser levantadas, como:

1- Quais são os seus principais objetivos deste ano?
2 – Quais faculdades você quer estudar?
3 – O que você precisa fazer para estudar na universidade que você tanto deseja?
4 – Que profissão você quer seguir?
5 – Como conhecer mais as profissões que mais lhe interessam?

É importante registrar tudo o que falarem e colocar as metas em uma planilha, organizada em ordem cronológica, dessa forma vocês poderão acompanhar as conquistas através dela.

Outro ponto importante é que pais e filhos compartilhem suas metas. Lembre-se que o exemplo dos pais podem ajudar muito os filhos!

Lembre-se de comemorar as conquistas… Para cada meta conquistada, faça alguma coisa diferente para comemorar. Pode ser um passeio, um piquenique ou preparar seu bolo favorito. Isso estimulará novas conquistas!

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz 2015!


Aos amigos leitores do Blog

Vocês foram importantes para o sucesso e crescimento do blog em 2014.


Como agradecimento, quero desejar-lhes um feliz 2015 e que seja o melhor ano de suas vidas e de seus familiares, repleto de paz, amor, saúde e muito dinheiro no bolso para realizar seus projetos e sonhos.

Professor José Costa

7 hábitos domésticos que podem deixar você doente

Pequenas atitudes podem resultar em uma proliferação de micro-organismos que você não vê, mas que terá grande impacto sobre a saúde da sua família. Para evitar riscos, aprenda a se defender

Há muito tempo, que o biomédico Roberto Figueiredo - ou "Dr. Bactéria" - vem se empenhado em mostrar que, mesmo no aconchego do lar, vários inimigos estão à espreita. Expert em higiene, ele já provou que todo o cuidado com os micro-organismos (que vivem em nossa casa) é pouco. "Essas bactérias e fungos podem ser responsáveis por sérias infecções gastrointestinais, quadros de alergia e problemas respiratórios, como a asma", afirma. Eliminar esses vilões por completo é impossível. Porém, impedir que se reproduzam em todos os cômodos da casa é um desafio que está ao nosso alcance. Com a ajuda do biomédico e de outros especialistas no assunto, a VivaSaúde chegou aos sete hábitos mais perigosos, que fazem parte da rotina doméstica e que aumentam muito o risco de doenças. Proteja-se!

1. Não lavar regularmente cortinas e tapetes: "Esses são ambientes propícios para o acúmulo de sujeira, possibilitando o crescimento e a multiplicação dos ácaros", diz a farmacêutica bioquímica Inneke Marie Van Der Heijden, professora de Microbiologia da Faculdade de Medicina do ABC. O que você precisa mudar: Mantenha a casa arejada e, se possível, lave tapetes e cortinas mensalmente. "O intervalo máximo para a limpeza deve ser de três meses", adverte Inneke.

2. Usar por muito tempo travesseiros, edredons e cobertores: "Para se ter uma ideia, de 20 a 25% do peso de um travesseiro com mais de dois anos de uso é formado por ácaros vivos e mortos e pelas fezes desses micro-organismos, que estão ali acumulados. Por isso, quem tem alergia ou problemas respiratórios normalmente já acorda mal, espirrando ou com coceira no nariz", esclarece o biomédico Roberto Figueiredo. Da mesma forma, os edredons e cobertores podem ser alvo de fungos e bactérias. "Cerca de 80% da poeira doméstica é formada pela descamação da pele humana. Os resíduos, que se acumulam com facilidade nos tecidos, servem de alimento aos micro-organismos. Pior, ainda, se cobertor e edredom estiverem dobrados dentro do armário, sem uso. Aí, irão absorver também a umidade ambiente", explica Figueiredo. O que você precisa mudar: Deixe o quarto o mais arejado possível, durante o dia. Troque os travesseiros pelo menos a cada 2 anos, e prefira os modelos de látex aos de pena de ganso. Lençóis, cobertores e edredons devem ser lavados semanalmente. "Deixá-los no sol também é uma boa pedida", garante Inneke. E, na temporada de verão, guarde-os limpos e acondicionados em sacos plásticos.

3. Errar na limpeza do chão: Todos os aspiradores possuem um filtro que segura a sujeira. Porém, se ele não for limpo e trocado no prazo indicado pelo fabricante, ficará impossibilitado de reter a poeira, devolvendo-a ao ambiente. O pó que sobe e se deposita de novo no solo é um veneno para os portadores de doenças respiratórias. Também existe o risco de infecção pelo uso inadequado de panos de chão embebidos em substâncias como detergente, sabão em pó, desinfetante e água sanitária. O que você precisa mudar: "Para aspirar, prefira um produto que contenha um elemento filtrante chamado 'hepa', que torna o aparelho mais seguro", explica o biomédico. Limpar o filtro depois do uso, e trocá-lo, de acordo com as instruções do fabricante, são outras medidas importantes. Por fim, mesmo depois de aspirar os cômodos, o ideal é complementar a limpeza com um pano úmido. Passe primeiro um pano, molhado em uma solução de água e detergente. Depois, enxágue com pano úmido. Em outro balde, misture 2 colheres (sopa) de água sanitária com 1 litro de água. Então, passe no chão e deixe secar, sem enxaguar. Assim é que as bactérias serão eliminadas.

4. Estender o pano de prato úmido em cima da louça limpa: “Um simples paninho desses pode acumular um milhão de bactérias a mais que uma tampa de vaso sanitário de banheiro público”, alerta o biomédico Roberto Figueiredo. Tudo isso porque, além de estar contaminado por resíduos de alimentos, ele é muito manipulado durante o processo de secagem da louça. “O ambiente úmido é perfeito para a proliferação de micro-organismos. No pano seco, as bactérias duram 24 horas. No úmido, 48 horas”, avisa. Soltas, ali pertinho dos utensílios domésticos, elas podem, sim, infectá-los, chegando também aos alimentos. É o que os especialistas chamam de “contaminação cruzada”. O que você precisa mudar: Descarte o pano de prato logo após o uso, deixando-o, de preferência, numa solução de água sanitária diluída, até o momento de ser lavado. E só volte a reutilizá-lo quando ele estiver seco.

5. Não higienizar nem trocar a esponja de cozinha: Úmida, e com restos de alimentos, ela é uma espécie de hotel cinco estrelas para as bactérias mais perigosas, capazes de transmitir diversos tipos de intoxicação alimentar. O que você precisa mudar: O ideal é higienizá-la no final do dia, todos os dias. O processo é bastante simples. "Basta ferver água suficiente para cobri-la, desligar o fogo e colocar a esponja dentro, deixando-a de molho por, pelo menos, cinco minutos", ensina o biomédico. Porém, mesmo assim, é preciso trocá-la regularmente. "O intervalo máximo para a substituição deve ser de um mês", diz a professora de Microbiologia Inneke Marie Van Der Heijden.

6. Deixar alimentos fora da geladeira: Quem nunca esqueceu a pizza no forno, de um dia para o outro? Por mais inocente que pareça, a mania de deixar a comida da família à temperatura ambiente pode resultar em quadros de intoxicação, com sintomas como diarreia, vômito e febre. “Ouço muitas pessoas dizerem que não colocam nada quente na geladeira, para não estragar o eletrodoméstico. Mas, agindo assim, prejudicam algo muito mais valioso: a própria saúde”, alerta Roberto Figueiredo. Ele garante que nenhum tipo de alimento deve ficar exposto, sem refrigeração, por mais de duas horas. Segundoo infectologista Paulo Olzon Monteiro da Silva, professor de Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o descuido com o acondicionamento da comida é a principal causa de doenças no ambiente doméstico. O que você precisa mudar: Além de guardar o salimentos na geladeira, logo após o consumo, é importante que estejam em potes destampados.“O vento gelado fabricado pelo refrigerador tem a função de roubar o calor do alimento. Porém, a tampa funciona como uma barreira. O alimento fica numa espécie de estufa, e continuará quente por muito tempo. Nessa situação, a multiplicação das bactérias ocorrerá da mesma forma”, diz Figueiredo. Então, a dica é tampar os alimentos duas horas após tê-los levado à geladeira.

7. Usar utensílios de madeira: Com o tempo, vão aparecendo fissuras nas colheres e tábuas, e é ali que as bactérias se instalam. “É impossível fazer a higienização correta desse material. Os micro-organismos grudam na madeira, e não são eliminados nem sob o sol, nem com água sanitária”, diz Figueiredo. “A tábua, por exemplo, fica com resíduos de alimentos. E normalmente está úmida, é mais difícil de secar. Ou seja, o meio dá as condições ideais para que as bactérias proliferem”, afirma Olzon. O que você precisa mudar: Use talheres de alumínio, e tábuas de vidro para cortar os alimentos. “As tábuas de plástico não seguram a umidade, mas também apresentam fissuras com o tempo de uso. As de vidro são as melhores, pois não permitem a penetração de micro-organismos. Além disso, são as mais fáceis de limpar”, explica Inneke Heijden.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/7-habitos-domesticos-que-podem-deixar-voce-doente/3914/ - Texto Rita Trevisan / Ilustração Cecília Andrade/ Adaptação: Marília Alencar