segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Os quatro excessos da educação moderna que perturbam as crianças

Quando nossos avós eram pequenos, eles tinham apenas um casaco de frio para o inverno. Apenas um! Naquela época de vacas magras, já era luxo ter um. Exatamente por isso a criançada cuidava dele como se fosse um tesouro precioso. Naquela época bastava a consciência de se ter o mínimo indispensável. E, acima de tudo, as crianças tinham consciência do valor e da importância de suas coisas.

Muita água correu por baixo da ponte, acabamos nos transformando em pessoas mais sofisticadas. Agora prezamos pelas várias opções e queremos que nossos filhos tenham tudo aquilo que desejarem, ou, caso seja possível, muito mais. Não percebemos que esse mimo excessivo ajuda a criar um ambiente propício para transtornos psicológicos.

De fato, foi demonstrado que o excesso de estresse durante a infância aumenta a probabilidade de que as crianças venham a desenvolver problemas psicológicos. Assim, uma criança sistemática pode ser empurrada para ativar um comportamento obsessivo. Uma criança sonhadora, sempre com a cabeça nas nuvens, pode perder a sua capacidade de concentração.

Neste sentido, Kim Payne, professor e conselheiro norte-americano, conduziu uma experiência interessante em que simplificou a vida de crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Depois de apenas quatro meses, 68% destes pequeninos passaram a ser considerados clinicamente funcionais. Eles também mostraram um aumento de 37% em suas habilidades acadêmicas e cognitivas, um efeito que não poderia coincidir com a medicação prescrita para esta desordem, o Ritalin.

Estes resultados são, em parte, extremamente reveladores e, mais que isto, também são um pouco assustadores, porque nos fazem pensar se realmente estamos criando para nossos filhos um ambiente saudável, mental e emocionalmente.

O que estamos fazendo de errado e como podemos corrigir isto?

Quando o “muito” se transforma em “demais”?

No início de sua carreira, este professor trabalhou como voluntário em campos de refugiados, onde teve que lidar com crianças que sofrem de estresse pós-traumático. Payne constatou que essas crianças se mostravam nervosas, hiperativas e tremendamente ansiosas, como se pressentissem que algo de ruim fosse acontecer de uma hora para a outra. Elas também eram amedrontadas em excesso, temendo qualquer novidade, o desconhecido, como se tivessem perdido a curiosidade inata das crianças.

Anos mais tarde, Payne constatou que muitas das crianças que precisavam de sua ajuda mostravam os mesmos comportamentos que os pequenos que vinham de países em guerra. No entanto, o estranho é que estas crianças viviam na Inglaterra, abraçados por um ambiente completamente seguro. Qual a razão que os levava a exibir os sintomas típicos de estresse das crianças pós-traumáticas?

O professor pensa que as crianças em nossa sociedade, apesar de estarem seguras do ponto de vista físico, mentalmente vivem em um ambiente semelhante ao produzido em áreas de conflito armado, como se suas vidas estivessem sempre em perigo. A exposição à muitos estímulos provoca um estresse acumulado que obriga as crianças a desenvolverem estratégias que as façam se sentir mais seguras.

Na verdade, as crianças de hoje estão expostas a um fluxo constante de informações que não são capazes de processar. Elas são forçadas ao crescimento rápido, já que os adultos depositam muitas expectativas sobre elas, forçando-as a assumir papéis que realmente não condizem com a realidade infantil. Assim, o cérebro imaturo das crianças é incapaz de acompanhar o ritmo imposto pela nova educação, por conseguinte, um grande estresse ocorre, com as óbvias consequências negativas.

Os quatro pilares do excesso.

Como pais, nós normalmente queremos dar o melhor para os nossos filhos. E pensamos que, se o pouco é bom, o mais só pode ser melhor. Portanto, vamos implementar um modelo de paternidade superprotetora, nós forçamos os filhos a participar de uma infinidade de atividades que, em teoria, ajudam a preparar os pequenos para a vida.

Como se isso não fosse suficiente, nós enchemos seus quartos com livros, dispositivos e brinquedos. Na verdade, estima-se que as crianças ocidentais possuem, em média, 150 brinquedos. É demais, e quando é excessivo, as crianças ficam sobrecarregadas. Como resultado, elas brincam superficialmente, facilmente perdendo o interesse imediatista nos brinquedos e no ambiente, elas não são estimuladas a desenvolver a imaginação.

Payne ressalta que estes são os quatro pilares do excesso que forma a educação atual das crianças:

1 – Excesso de coisas.
2 – Excesso de opções.
3 – Excesso de informações.
4 – Excesso de rapidez.

Quando as crianças estão sobrecarregadas, elas não têm tempo para explorar, refletir e liberar tensões diárias. Muitas opções acabam corroendo sua liberdade e roubam a chance de se cansar, o que é elemento essencial no estímulo à criatividade e ao aprendizado pela descoberta.

Gradualmente, a sociedade foi corroendo as qualidades que tornam o período da infância algo mágico, tanto que alguns psicólogos se referem a esse fenômeno como a “guerra contra a infância”. Basta pensar que, nas últimas duas décadas, as crianças perderam uma média de 12 horas por semana de tempo livre. Mesmo as escolas e jardins de infância assumiram uma orientação mais acadêmica.

No entanto, um estudo realizado na Universidade do Texas revelou que quando as crianças brincam com esportes bem estruturados, elas se tornam adultos menos criativos, em comparação com jovens que tiveram mais tempo livre para criar suas próprias brincadeiras. Na verdade, os psicólogos têm notado que a maneira moderna de jogar gera ansiedade e depressão. Obviamente, não é apenas o jogo mais ou menos estruturado, mas também a falta de tempo.


Simplificar a infância.

A melhor maneira de proteger a infância das crianças é dizer “não” para as diretrizes que a sociedade pretende impor. É preciso deixar que as crianças sejam crianças, apenas isso. A melhor maneira de proteger o equilíbrio mental e emocional é educar as crianças na simplicidade. Para isso, é necessário:

– Não encher elas de atividades extracurriculares, que, em longo prazo, não vão ajudá-las em nada.

– Deixe-lhes tempo livre para brincar, de preferência com outras crianças, ou com jogos que estimulem a criatividade, jogos não estruturados.

– Passar um tempo de qualidade com eles é o melhor presente que os pais podem dar.

– Criar um espaço tranquilo em suas vidas onde eles podem se refugiar do caos e aliviar o estresse diário.

– Garantir tempo suficiente de sono e descanso.

– Reduzir a quantidade de informações, certificando-se de que esta seja sempre compreensível e adequada à sua idade, o que envolve um uso mais racional da tecnologia.

– Simplifique o ambiente, apostando em menos brinquedos e certificando-se de que estes realmente estimulem a fantasia da criança.

– Reduzir as expectativas sobre o desempenho, deixe que elas sejam simplesmente crianças.
Lembre-se que as crianças têm uma vida inteira pela frente até se tornarem adultos, entretanto, então, permita que elas vivam plenamente a infância.

Texto publicado em espanhol no site Rincón de la Psicología, traduzido e adaptado pela Revista Pazes.


domingo, 20 de agosto de 2017

Programação da Festa do Aniversário de Itabaiana 2017

Itabaiana celebra 129 anos de Emancipação Política

Na próxima segunda-feira, dia 28 de agosto, o município de Itabaiana completa 129 anos de Emancipação Política. A cidade serrana irá comemorar o aniversário com muitos festejos. A Prefeitura Municipal preparou uma programação especial que já começa a partir desta sexta-feira, 25.

Haverá durante todo o primeiro dia, na Praça Fausto Cardoso, apresentações de palco repletas de multa cultura e para todos os gostos, oficinas, atividades lúdicas, feiras, exposições, orientações jurídicas, entre muitas outras.

No segundo dia de comemorações, manhã do sábado 26, os itabaianenses contarão com a ação Saúde Itinerante. A Praça Fausto Cardoso será palco onde a população poderá realizar marcação de exames, agendamento de consultas, aferição de pressão arterial e glicemia capilar, teste rápidos, como HIV, hepatite e sífilis, além de vacinação, entre outros.

No domingo, 27, a Capital Nacional do Caminhão participará de atividades esportivas. Acontecerá o I Passeio Ciclístico da cidade, Torneio de Futsal, apresentação de skatistas, além de muita música e outros mais.

Já na manhã da data comemorativa, dia 28, a prefeitura fará solenidade cívica. À noite, será celebrada Missa em Ação de Graças.


Confira toda a programação:


4 alimentos que você não pode ingerir antes de dormir

Você tem problemas para pegar no sono e não sabe por que? Talvez a resposta esteja na sua alimentação, mais exatamente com o que você tem comido ou bebido antes de ir para a cama. Aqui estão alguns alimentos que você deve evitar ao máximo comer tarde da noite se quiser ter uma boa noite de sono:

4. Chocolate preto (ou qualquer coisa com cafeína)
O chocolate possui tanto cafeína quanto teobromina. A cafeína pode causar uma sensação de alerta e nervosismo. Já a teobromina pode aumentar os batimentos cardíacos e causar inquietação. O chocolate pode fazer você ter problemas para adormecer se for consumido até 6 horas antes da hora de dormir.

3. Alimentos com muita proteína
Consumir alimentos com bastante proteína estimula a orexina, também conhecida como hipocretina. no nosso cérebro, um neurotransmissor que regula tanto o apetite quanto o sono. Um estudo descobriu que injetar hipocretina em ratos os deixa mais ativos, enquanto outros mostraram que pessoas que não possuem hipocretina suficiente podem sofrer com narcolepsia.

2. Álcool
O álcool pode diminuir o sono REM, a parte mais importante do sono e o momento em que nós sonhamos. A interrupção dessa fase do sono pode causar sonolência e problemas na concentração. O álcool também é um agente diurético, então você pode precisar levantar durante a noite para ir ao banheiro – se você não estiver hidratado, você pode ter que urinar mais após apenas uma cerveja.

1. Comidas gordurosas ou apimentadas
Este tipo de alimento pode causar a indesejada azia. Isso pode impedir que você durma ou fazer você acordar no meio da noite. Comer bacon na jantar pode não ser uma boa ideia. [Business Insider]


Fonte: http://hypescience.com/alimentos-dormir/ - POR: JÉSSICA MAES

sábado, 19 de agosto de 2017

Muito além da cárie: 9 doenças que se manifestam pela boca

Ficar atento a alterações na língua, na gengiva e nos dentes pode ser o primeiro passo para diagnosticar algo que acomete o corpo inteiro

Consultar o dentista a cada semestre ou a cada ano é essencial para identificar problemas bucais como a cárie, a periodontite e o acúmulo de biofilme. Além de detectar e reverter as condições, esse profissional de saúde tem um papel fundamental para flagrar outras doenças que ultrapassam as fronteiras da boca. O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo listou nove enfermidades que dão sinais por ali:

1. Sífilis
Um dos primeiros sintomas dessa infecção bacteriana é uma ferida na gengiva que demora a cicatrizar. Ela também pode causar placas vermelhas e úlceras nessa região. O Brasil, aliás, vive um surto da doença: só no estado de São Paulo houve um crescimento de 603% no número de casos em seis anos. O problema é ainda maior para gestantes e bebês: a elevação foi de 1001% nesse grupo. E pensar que um simples antibiótico é capaz de tratar o quadro e evitar muitas de suas complicações…

2. Leucemia
Esse tipo de câncer que se inicia na medula óssea e afeta as células do sangue é marcado por um inchaço da gengiva e uma maior propensão a sangramentos espontâneos sem nenhuma razão aparente. O aparecimento dessas características exige muita atenção.

3. Anemia
A ausência de glóbulos vermelhos saudáveis causa fadiga, palidez, falta de ar e tonturas. Outra manifestação é uma língua mais lisa — parece que ela fica “careca”, como um pneu velho que rodou muito por avenidas e estradas. O ideal é que esse músculo esteja sempre áspero e brilhante.

4. Bulimia
Esse transtorno psiquiátrico é marcado por abusos de laxantes e pela indução de vômito. O paciente ainda alterna episódios de compulsão seguidos por momentos compensação. O hábito de regurgitar com frequência faz com que muitos ácidos do estômago cheguem à boca. Isso destrói as camadas superficiais dos dentes e machuca toda a mucosa.

5. Câncer bucal
O vírus HPV, transmitido durante o sexo, está por trás da maioria dos casos de câncer do colo do útero. Ele também é um dos principais vilões dos tumores de cabeça e pescoço. Na boca, ele forma verrugas que podem evoluir para uma encrenca mais séria. Se você perceber alguma afta ou lesão que não desaparece após duas semanas, é bom verificar logo com o dentista o que está acontecendo.

6. Doenças Autoimunes
Enfermidades como o lúpus eritematoso sistêmico e o pênfigo vulgar, em que o próprio sistema imune ataca estruturas do corpo, podem dar sinais como úlceras nas mucosas da boca. Essas feridas doem bastante e não costumam se fechar facilmente.

7. Diabetes
O descontrole nas taxas de açúcar pode vir junto com um hálito ruim. Há quem diga que o cheiro se assemelhe ao de frutas envelhecidas. Esses pacientes usualmente apresentam gengivite, a inflamação das gengivas.

8. Cirrose hepática
Lesões no fígado têm inúmeras causas, como o álcool, a gordura e alguns tipos de vírus. Se não tratadas a tempo, elas podem se tornar crônicas e comprometer de vez a saúde. Nesses indivíduos, as partes moles da boca mudam de cor e chegam a ficar até amarelas ou esverdeadas.

9. AIDS
A doença provocada pelo vírus HIV pode aparecer aqui por meio de gengiva inflamada, placas esbranquiçadas, linhas verticais brancas na região lateral da língua e aftas de grande extensão. O sistema imune enfraquecido pela infecção possibilita que outros micro-organismos tomem conta do espaço e levem a todas essas chateações.


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

7 superalimentos que você não imaginava serem bons para emagrecer

Vinho, chocolate e café estão na lista: eles auxiliam na perda de peso e ainda fazem um bem danado à saúde

1. Feijão preto
Além de conter potássio e ácido fólico, é pouco calórico e composto de carboidratos complexos, que demoram mais temo para serem absorvidos, garantindo saciedade.

2. Abacate
A fruta, fonte de gordura monoinsaturada, ômega-9 e fibras, aumenta a sensação de saciedade, reduz a inflamação nas células e controla os níveis de colesterol no sangue. “Também contribui para a formação de músculos e a utilização da gordura estocada como fonte de energia”, conta Rafaella Faria, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo.

3. Chocolate amargo
É riquíssimo em antioxidantes que protegem nossas células e aumentam a produção de leptina – o hormônio da saciedade. “Quanto mais amargo, mais intensas são suas propriedades funcionais”, conta Amanda Joanni Maffei, nutricionista da Clínica Fernandes, em São Paulo.

4. Cevada
Por possuir vitaminas do complexo B, auxilia no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos. “O cromo em sua composição também controla a vontade de doces”, diz Amanda.

5. Vinho
Uma taça por dia já é suficiente para queimar as gordurinhas. A bebida possui flavonoides que aceleram o metabolismo e estimulam o corpo a utilizar gordura como fonte de energia. “Também contém resveratrol, um polifenol com ação antioxidante que auxilia na eliminação de toxinas, retardando o envelhecimento das células”, conta Rafaella.

6. Café
Com pouquíssimas calorias, estimula a liberação de adrenalina, proporcionando mais energia e auxiliando na queima de gordura durante a atividade física.

7. Feijão branco
Ele bloqueia a absorção do amido, reduzindo o armazenamento de carboidratos em forma de gordura. “Ainda possui fibras que retardam a fome”, conta Amanda.


Fonte: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1497408163488092501#overviewstats - Por Caroline Randmer (Colaboradora) - iprogressman/Thinkstock/Getty Images

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

11 hábitos comuns entre pessoas que raramente ficam doentes

Quem é que não quer uma vida saudável e sem muitas idas ao médico? A boa notícia é que alguns hábitos simples podem dar essa garantia a você

De vez em quando, o corpo humano é acometido por algum tipo de doença, mal-estar ou condição que o faça trabalhar de forma diferente. Em alguns casos, precisamos de remédios e tratamentos médicos específicos, para dar aquela acelerada no processo de cura.

Algumas pessoas, no entanto, ficam doentes com uma frequência muito menor, e você possivelmente consegue pensar em alguém do seu convívio que raramente fica gripado ou pega algum tipo de infecção, certo?

A questão é: por que isso acontece? Por que tem tanta gente por aí que parece driblar os problemas de saúde frequentemente enquanto algumas pessoas vivem com um kit de remédios a tiracolo?

Em muitos casos, pré-disposições genéticas ou doenças crônicas entram em questão, é claro, e aí não se tem muito o que fazer. Em outros, o que contribui bastante para o aparecimento ou não de algumas doenças é, sem dúvida, o estilo de vida de cada um.

Enquanto alguns hábitos nos dão mais sensação de bem-estar, disposição e mais resistência, outros acabam provocando fadiga, comprometendo o funcionamento do nosso sistema imunológico e, claro, deixando a porta aberta para o desenvolvimento de algumas doenças. Se você tem interesse em melhorar sua qualidade de vida de um modo geral, confira alguns hábitos a seguir, que estão entre os que fazem com que as pessoas raramente adoeçam:

1. Tornar o sono uma prioridade
Tudo bem, a gente sabe que é difícil manter trabalho, casa, estudos, amizades, relacionamentos, academia e todas as suas atividades em dia, sem que isso signifique você tenha que dormir menos. Ainda assim, é preciso cuidar da sua rotina de sono com cautela, para que seu sistema imunológico não pague o preço.
Quando dormimos pouco, acabamos tendo mais chances de pegar resfriados, sabia? Dormir pelo menos seis horas vai fazer com que seus hormônios fiquem equilibrados e com que seu corpo funcione sem sofrimento.

2. Praticar atividades físicas
Quando colocamos o corpo em movimento, nosso sistema imunológico começa a funcionar melhor, e isso afasta diversas doenças. Além do mais, atividades físicas melhoram o funcionamento dos pulmões e de nossas vias aéreas, eliminando bactérias que possam estar presas e incentivando os anticorpos a circularem pelo corpo. Praticar exercícios também diminui a produção de cortisol, que é o hormônio do estrese.

3. Não passar grandes intervalos de tempo sem comer
Comer de tempos em tempos e garantir que os alimentos ingeridos sejam ricos em vitaminas e minerais é fundamental para que o corpo funcione bem. Uma dieta muito restrita deixa nosso corpo suscetível à gripe e nos faz demorar ainda mais para se livrar do vírus.

4. Evitar açúcar
O excesso de doces na dieta, que é o que acontece quando comemos muito açúcar e carboidrato, acaba fazendo com que nossos vasos sanguíneos fiquem mais propensos à inflamação. O ideal é evitar consumir mais de 100 gramas de açúcar por dia.

5. Fazer yoga
A prática desse tipo de atividade física melhora o funcionamento do sistema imunológico e, por consequência, manda embora algumas doenças. A yoga nos ajuda a tomar melhores decisões e a pensar em nosso corpo e em nossa saúde com mais cuidado, o que é sempre uma boa coisa.

6. Consumir pouca bebida alcoólica
De vez em quando é normal consumir algum tipo de bebida alcoólica, mas é preciso moderar, até mesmo porque o excesso de álcool no organismo é algo que compromete nossa imunidade.

7. Fazer sexo
Manter relações sexuais com frequência (e usando camisinha, é claro!) é algo que reduz as chances de o seu corpo contrair resfriados, sabia? Isso acontece porque a atividade sexual regular aumenta os níveis da imunoglobulina A, um anticorpo que nos mantém livres de resfriados.

8. Andar e pegar sol
Dar umas voltas pelo seu bairro ou pelas redondezas do escritório na hora do almoço é uma ótima ideia, até mesmo porque isso contribui para o aumento dos níveis de vitamina D, que é um nutriente essencial para o funcionamento do seu sistema imune. Além do mais, o contato com a natureza e com os cheiros que ela tem é algo que tem efeito relaxante e nos ajuda e diminuir os níveis de estresse.

9. Passar mais tempo com os amigos
Encontrar os amigos, conversar, dar risada e se divertir com eles é também uma maneira de cuidar da sua saúde, de melhorar a imunidade e de evitar que o resfriado se aproxime, sabia? Então talvez esteja na hora de marcar aquela reunião da galera, hein!

10. Pensar positivamente
Pessoas saudáveis tendem a ver o lado bom das coisas e a aprender com os empecilhos da vida. Ter uma atitude mais otimista diminui sua pressão arterial, melhora a saúde do coração, protege seu corpo de alguns vírus e melhora sua saúde mental. Por que não mudar a forma como você enxerga as coisas da vida, então?

11. Beber chá
Chás fazem bem ao corpo e nos ajudam a evitar alguns tipos de infeção, melhorando a atuação do sistema imune e atacando bactérias, vírus e fungos que ousem se aproximar. Além do mais, tomar chá é uma forma de manter o corpo hidratado e funcionando normalmente.

Se você perceber bem, todos esses hábitos são relativamente fáceis de se implantar em sua rotina. Não significa que você deve começar a tê-los a partir de agora, mas sim que pode pensar neles com carinho e tentar inserir cada um em sua rotina, aos poucos. Com certeza sua saúde agradecerá!


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Médico japonês que atendeu até os 105 anos compartilha 12 de seus princípios para uma vida longa

Para um médico especialista em longevidade, nenhuma apresentação de suas capacidades profissionais pode ser melhor do que sua própria vida – e esse é somente um dos atributos que classificam o médico japonês Shigeaki Hinohara como o mestre e a grande inspiração que foi.

Falecido recentemente aos 105 anos e ainda trabalhando, tendo vivido sua longa vida com saúde mental e física impecáveis, Dr. Shigeaki deixou não só sua história de intensa dedicação a medicina e a cuidados mais humanos com seus pacientes, como algumas dicas concretas para vivermos uma vida boa e longeva como parte de seu legado.

Nascido em 1911, Hinohara se tornou um dos médicos a dedicar mais tempo à saúde e à felicidade de seus pacientes no mundo. E o termo “felicidade” aqui não é usado por acaso: o médico foi um pioneiro no trato mais pessoal e individual dos pacientes e, mesmo depois de sua morte, segue como inspiração para melhorarmos a qualidade de nossas vidas.


Não há dúvidas: de vida, Dr. Shigeaki entendia – e por isso, vale lembrar aqui suas 12 mais importantes dicas, retiradas de uma entrevista que o médico deu aos 97 anos.

Alguns princípios do Dr. Shigeaki Hinohara:

1. Coma direito
“Todo mundo que vive uma longa vida, independentemente de nacionalidade, raça ou gênero, dividem uma coisa em comum: ninguém é acima do peso.”

2. Não pegue atalhos
“Para permanecer saudável, sempre suba de escadas e carregue suas próprias coisas. Eu subo de dois em dois degraus, para exercitar meus músculos.”


3. Redescubra sua energia juvenil
“Energia vem de sentir-se bem, não de comer bem ou dormir muito. Todos nos lembramos quando éramos crianças e estávamos nos divertindo, como esquecíamos de comer ou dormir. Eu acredito que podemos manter essa atitude enquanto adultos. É melhor não cansar o corpo com regras demais como hora de comer e hora de dormir.”

4. Mantenha-se ocupado
“Sempre se planeje com antecedência. Minha agenda já está completa pelos próximos cinco anos, com palestras e meu trabalho usual, no hospital.”

5. Mantenha-se trabalhando
“Não há necessidade de se aposentar jamais, mas se for preciso, deve ser bem mais tarde do que aos 65 anos. Cinquenta anos atrás, haviam somente 125 japoneses com mais de 100 anos. Hoje, são mais de 36 mil.”
Dr. Shigeaki Hinohara

6. Siga contribuindo com a sociedade
“Depois de uma certa idade, devemos nos esforçar para contribuir com a sociedade. Desde os 65 anos que trabalho como voluntário. Eu ainda trabalho 18 horas, 7 dias por semana e amo cada minuto.”

7. Espalhe seu conhecimento
“Divida o que você sabe. Eu dou 150 palestras por ano, algumas para 100 crianças do ensino médio, outras para 4.500 empresários. Eu normalmente falo por uma hora, uma hora e meia, de pé, para permanecer forte.”

8. Entenda o valor de diferentes disciplinas
“A ciência sozinha não consegue curar ou ajudar as pessoas. A ciência nos trata a todos como uma coisa só, mas as doenças são individuais. Cada pessoa é única, e as doenças estão conectadas com seus corações. Para entender as doenças e ajudar as pessoas, precisamos de artes livres e visuais, não somente de medicina.”

9. Siga seus instintos
“Ao contrário do que se imagine, os médicos não conseguem curar tudo e todos. Então pra quê causar uma dor desnecessária com, por exemplo, uma cirurgia, em certos casos? Eu acho que a música e a terapia animal podem ajudar pessoas mais do que os médicos imaginam.”

10. Resista ao materialismo
“Não enlouqueça pelo acúmulo de coisas materiais. Lembre-se: você não sabe quando será sua vez, e nós não levaremos nada daqui.”

11. Tenha modelos de vida e inspirações
“Encontre alguém que te inspire para procurar ir ainda mais longe. Meu pai veio para os EUA estudar em 1900, foi um pioneiro e um dos meus heróis. Mais tarde encontrei outros guias de vida, e quando me sinto paralisado, me pergunto como eles lidariam com o problema.”

12. Não subestime o poder da diversão
“A dor é algo misterioso, e divertir-se é a melhor maneira de esquecê-la. Se uma criança está com dor de dentes e você começa a brincar com ela, ela imediatamente esquece a dor. Hospitais precisam oferecer as necessidades básicas dos pacientes: nós todos queremos nos divertir. No St. Luke’s [hospital que dirigiu e trabalhou até o fim da vida] nós temos música, terapia animal e aulas de arte.”

“Minha inspiração é o poema “Abt Vogler”, de Robert Browning, que meu pai costumava ler para mim. Ele nos encoraja a fazer grande arte, não garranchos. Diz para tentarmos desenhar um círculo tão grande que não haja como terminá-lo enquanto vivermos. Tudo o que vemos é um arco, o resto está além da vista, mas está lá, na distância.”

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Atividade física turbina o cérebro – em qualquer fase da vida

Além de ajudar a prevenir encrencas lá na frente, os exercícios deixam nossos neurônios mais capacitados para responder aos desafios do dia a dia

Raciocínio mais rápido do que os piques de Usain Bolt. Memória mais precisa do que os arremessos de Oscar Schmidt, o Mão Santa do basquete brasileiro… Pode escolher a analogia esportiva de sua preferência para ilustrar a seguinte notícia: mexer o corpo fortalece tanto a massa muscular quanto a cinzenta.

“As revisões científicas apontam que a prática diminui o risco de comprometimento cognitivo leve em 35% e o de Alzheimer em 51%”, contextualiza Andrea Camaz Deslandes, profissional de educação física e coordenadora do Laboratório de Neurociência do Exercício da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. “Mas não se trata apenas de prevenir doenças, embora isso já seja valioso. Hoje sabemos que a atividade física aprimora também o funcionamento de um cérebro considerado saudável”, arremata.

Dito de outra maneira, as células nervosas – assim como o bíceps ou a musculatura da coxa – ganham potência ao serem estimuladas por uma vida movimentada. Em uma análise de oito estudos com voluntários acima de 40 anos, pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, concluíram que o fato de a pessoa não gastar o dia inteiro sentada já está associado a uma melhor performance em testes cognitivos (e a uma probabilidade reduzida de demência).

“Com base no achado, sugerimos que todos os adultos deveriam evitar o excesso de comportamentos sedentários”, afirma a neurocientista Teresa Liu-Ambrose, orientadora do levantamento. Segundo ela, singelas medidas bombariam as nossas faculdades mentais. São elas: levantar-se da cadeira a cada 30 minutos para dar alguns passos, valorizar as atividades leves, como subir escadas ou ir até a mesa do colega em vez de enviar um e-mail, e checar se não é possível cumprir determinadas tarefas em pé ou mesmo andando – já pensou em uma reunião itinerante?

Mas Teresa e seus colegas não se deram por satisfeitos. Após investigar o efeito de um cotidiano menos parado, eles se debruçaram sobre os exercícios físicos estruturados – aqueles em que a gente reserva tempo na agenda para fazer. A partir de outra revisão de artigos, concluíram que tanto modalidades aeróbicas (caminhada, bicicleta…) quanto a musculação conferem destreza à cabeça. E, apesar de as primeiras parecerem ligeiramente mais eficazes, a combinação das duas trouxe melhores resultados.

“Ainda é cedo para determinarmos um protocolo de exercícios”, pondera Andrea. Atualmente, os experts estão correndo para definir a intensidade e a frequência ideais. Fora isso, será que certos esportes se mostram mais benéficos do que outros?

Especula-se, só para citar um caso, que práticas que exigem reflexo rápido, improviso e uma maior interação com o meio – futebol, vôlei, caratê, tênis… – incitariam mais os neurônios em comparação com bicicleta ergométrica ou esteira, por exemplo. “Essas questões são importantes, porém o indivíduo precisa, antes de tudo, de liberdade para optar pelo que lhe agrada e se encaixa no seu calendário. Qualquer movimentação ajuda”, diz a professora.

Vantagens para todas as idades
Não é porque aqueles estudos canadenses se concentraram em participantes com 40 anos ou mais que as virtudes de abandonar o sofá serão perceptíveis somente nessa faixa etária. Em 2003, a educadora física Hanna Karen Moreira Antunes, hoje coordenadora do Curso de Educação Física da Universidade Federal de São Paulo, avaliou o desempenho cognitivo de vários adolescentes.
“Os que se exercitavam bastante no ambiente escolar alcançavam as maiores pontuações”, lembra. Mais recentemente, Andrea Deslandes começou a verificar o impacto de aulas de capoeira na performance de crianças de 6 a 12 anos. De lá pra cá, ela e seus colegas de laboratório revelaram que o contato com essa arte marcial tipicamente brasileira contribuiu para notas mais altas na escola. “Os estudos mostram vantagens da infância à terceira idade“, assegura a expert carioca.
A segunda parte dessa afirmação condiz com um experimento feito em Caeté, uma cidade de 40 mil habitantes do interior de Minas Gerais. Coordenados pelo neurologista Paulo Caramelli, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais registraram ao longo do tempo o estilo de vida e a saúde mental de 639 idosos. Das diversas análises que estão pipocando a partir desse trabalho, uma, ainda em fase preliminar, voltou-se para os senhores que envelhecem especialmente bem – apesar de estarem na casa dos 80 anos, eles possuem uma memória comparável a de pessoas duas décadas mais jovens.
“Percebemos que esse grupo tendia a fazer mais atividade física do que os outros”, relata Caramelli. O estudo, cabe ressaltar, não permite cravar uma relação de causa e efeito, entre outras coisas porque esse pessoal também comia mais vegetais in natura. “É possível que a combinação de hábitos saudáveis tenha contribuído para os dados encontrados”, avalia Caramelli.
Até agora, abordamos as benfeitorias que dão as caras com sessões regulares de malhação. Entretanto, uma única dose também acarreta vantagens, embora efêmeras. Numa pesquisa ainda não publicada, Hanna Karen recrutou voluntários entre 18 e 25 anos e os submeteu a diferentes tipos de treinamento (de moderados e longos a curtos e estafantes). Com base em testes cognitivos realizados antes, logo após a prática e meia hora depois, ela observou que todos ficaram, digamos, mais espertos em comparação com quem permanecia imóvel.
“Me surpreendeu o fato de que até os exercícios bem cansativos trouxeram benefícios”, conta a educadora física. E, aqui, pedimos um momento da sua atenção para o depoimento pessoal de um especialista: “Nos dias em que treino, tenho a impressão de alcançar um nível de alerta bem maior”, diz Caramelli. “Já ouvi muitos pacientes com histórico de Alzheimer na família dizerem o mesmo”, completa.
Veja também

Por dentro do cérebro malhado
Aquela história de que o número de neurônios não muda na fase adulta é balela. E as aulas de ginástica são prova disso. “Elas fazem aumentar a quantidade de células nervosas no cérebro“, atesta Sonia Brucki, neurologista da Universidade de São Paulo. Além disso, essas unidades passam a receber um aporte sanguíneo extra e ganham ramificações para se comunicarem com eficácia. São mudanças que ajudam a explicar o fato de o sedentarismo ser o terceiro maior fator de risco passível de intervenção para demências, atrás apenas do nível educacional baixo e do tabagismo.
Também não dá para desvalorizarmos os benefícios comportamentais das modalidades esportivas. Disciplina, concentração, resiliência e trabalho em equipe estão entre os valores que auxiliam a sobrepujar desafios mentais. “Só não vale achar que uma corrida substitui a leitura”, brinca Hanna Karen. Não há recorde mundial que garanta, sem um bocado de estudo, uma cabeça realmente ativa. 

Habilidades mais aprimoradas pela atividade física
Controle inibitório
É a capacidade de segurar ímpetos irracionais e a de ignorar estímulos irrelevantes enquanto dedicamos atenção ao que interessa.

Flexibilidade cognitiva
Se uma estratégia não está dando certo ou se surgiu um imprevisto, você consegue se adaptar e resolver o desafio.

Memória
Em primeiro lugar, suar a camisa reforça a memória de trabalho, ou a competência em recorrer a informações já registradas quando elas são vitais para uma tarefa qualquer – você entende o fim do livro porque o começo dele está fresquinho na cabeça. Isso sem contar que ajuda a armazenar lembranças de curto e, em menor escala, de longo prazo.

Treino para os neurônios
De que maneira o esforço físico repercute na massa cinzenta
1. Mexer o corpo eleva a produção de uma molécula batizada de fator neurotrófico derivado do cérebro, conhecido pela sigla em inglês BDNF.
2. O BDNF promove a multiplicação de neurônios e a ramificação dos axônios, facilitando a passagem e o armazenamento de informações.
3. Outra substância produzida em maior escala ao suarmos a camisa atende pelo nome de fator de crescimento endotelial vascular, ou VEGF.
4. Como no resto do corpo, o VEGF fomenta a criação de vasos na cabeça. Eles, então, abastecem as células nervosas com sangue suficiente para atuarem a pleno vapor.


Fonte: http://saude.abril.com.br/fitness/atividade-fisica-turbina-o-cerebro/ - Por Theo Ruprecht  - Grivina/iStock

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

10 dicas simples que te ajudarão a emagrecer

Mudar alguns hábitos simples na cozinha irão ajudar você a perder peso mais rápido e com saúde

Ao tomar a decisão de perder peso é preciso ter consciência de que essa mudança requer muita disciplina e dedicação. Por isso, mudar alguns hábitos da sua rotina ajudarão você a obter os resultados de forma mais rápida e com saúde. Para ajudar nessa tarefa, nós selecionamos 10 coisas que você pode modificar na sua cozinha para emagrecer. Confira:

1- Deixe as frutas e vegetais mais acessíveis na geladeira
Lavar, cortar e armazenar produtos como uvas, melões, morangos, cenouras, beterrabas e aboboras em recipientes reutilizáveis na geladeira para que eles sejam fáceis na hora que a fome bater. Certifique-se de que eles estão bem na frente do nível dos olhos, então eles serão a primeira coisa que você verá quando abrir a porta da geladeira.

2- Prepare um grande recipiente de salada
Invista em comer a salada antes da refeição, isso evitará que você exagere no prato principal. Contudo, preparar a salada todas as noites leva tempo e sempre parece tentador pular esse afazer. Portanto, faça uma enorme tigela de verduras no início da semana, assim você irá poupar tempo e garantir que irá comer a salada todos os dias.

3- Tenha utensílios de medição no balcão
Medir os alimentos antes de prepara-los manterá as porções menores, um dos principais motivos pelo qual as pessoas têm dificuldade em perder peso é a falta de controla na hora da alimentação. Manter os medidores à vista será um lembrete para não esquecer de usá-los.

4- Deixeis lanches saudáveis já preparados
Sabemos o quão difícil é resistir a um pacote de bolachas ou salgadinhos, basta comer a primeira porção para saber que logo você acabará comendo até acabar. Para não cair nessa tentação, deixe já preparado seus lanches saudáveis favoritos, como nozes, queijos e frutas frescas. Faça alguns pacotes de lanches de 100 a 150 calorias e mantenha em seu armário para comer sempre que a fome aparecer.

5- Congele frutas e vegetais
Uma excelente dica para facilitar sua vida e ajudar a emagrecer é comprar sacos maiores de frutas e vegetais. Lave, corte e guarde-os em potes no congelador. Assim você não só economizará dinheiro quando comprar em grandes quantidades, mas também os terá disponível para adicionar em suas vitaminas, iogurtes, sucos, sopas e omeletes.

6- Deixe os sucos e vitaminas congelados
Com a rotina agitada muitas pessoas acabam pulando o café da manhã, porém por ser a refeição mais importante do dia ela precisa de atenção. Para descomplicar sua vida durante a manhã, basta preparar dias antes sacos de frutas e legumes já batidos no liquidificador. Então, ao acordar em uma manhã corrida, basta esvaziar o conteúdo no liquidificador e adicionar água, assim você terá uma refeição com baixo teor calórico, fibras e proteínas.

7- Livre-se de alimentos pouco saudáveis
A dieta pode ser ainda mais difícil quando as pessoas da sua família não estão juntas com você nessa, por isso as lata de refrigerante, potes de sorvete ou chocolates sempre estão ao seu alcance e isso facilita as recaídas. Para acabar com esse problema, deixe esses alimentos mais escondidos ou apenas se livre deles, desta forma você não ficará mais tentado a comê-los.

8- Use pratos menores
Como já dito anteriormente, uma das melhores dicas para perder peso é controlar as porções que você come. Quando preenchemos todo o prato com comida, sentimos a obrigação de comer tudo, isso porque o desperdício de alimentos também não é um bom hábito. Por isso, é indicado que você troque o tamanho do seu prato, assim diminuirá também a quantidade de alimentos que consome.

9- Faça receitas maiores que possam ser guardadas
Se você está fazendo sopa, vegetais assados, hambúrgueres caseiros ou qualquer outra coisa para o jantar, saiba que não basta fazer o suficiente para uma refeição. O ideal é que você faça receitas maiores que poderão ser guardadas em recipientes, podendo ser facilmente consumidas nas refeições dos próximos dias. Assim, se o seu almoço ou jantar já estiver preparado, você não terá que recorrer para alimentos industrializados.

10- Guarde restos dos alimentos na geladeira antes de iniciar uma refeição
Depois de cozinhar um incrível almoço ou jantar saudável, sirva-se um tamanho de porção apropriado, depois cubra-o e coloque restos na geladeira. Se você deixar os alimentos dentro da sua visão é muito provável que volte para comer novamente, mesmo sendo desnecessário.


domingo, 13 de agosto de 2017

Quer viver sete anos a mais e envelhecer de forma saudável?

Sete anos... onde você quiser

Em seus 50 anos, as pessoas na faixa de peso normal para sua altura, que nunca fumaram e bebem com moderação têm uma expectativa de vida sete anos mais longa do que a média. As deficiências tipicamente associadas com a velhice também surgem com um retardo de até seis anos.

Estes são os resultados de uma pesquisa realizada pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, nos EUA. Atualmente, a expectativa de vida naquele país é de aproximadamente 78 anos para homens e 82 para mulheres, mas para este grupo de baixo risco essas idades mudam: são 85 e 89, respectivamente.

"É importante convencer as pessoas a melhorarem esses comportamentos, não só para terem uma vida mais longa, mas para ter uma vida longa sem deficiências," disse o professor Neil Mehta. "E, em uma perspectiva social, cuidar de indivíduos com deficiência é muito 'caro'. Além disso, nosso estudo mostra que os comportamentos de risco aumentam significativamente o ônus da incapacidade precoce".

Combinação de fatores

Enquanto pesquisas anteriores se concentraram no impacto sobre a expectativa de vida dos comportamentos individuais, a equipe de Mehta se concentrou no efeito dos três fatores combinados.

Os pesquisadores definiram a categoria de baixo risco como aqueles que nunca fumaram, bebem moderadamente - no máximo 14 doses semanais para homens e 7 doses semanais para mulheres - e apresentam um índice de massa corporal menor que a classificação para obesos (30+) - ou seja, aqueles que seriam considerados normais e um pouco acima do peso (18,5 - 29,9 IMC).

Infelizmente, disse Mehta, as pessoas que evitaram esses comportamentos nocivos não fazem parte da norma: "Oitenta por cento [dos norte-americanos] em seus 50 anos, já fumaram ou foram obesos. Isso é um dado alarmante. Nosso estudo fala sobre a importância da prevenção na saúde comunitária e nas políticas públicas".

Nunca é tarde

Embora o estudo não tenha se empenhado em analisar o que acontece quando as pessoas mudam um ou mais dos comportamentos, a equipe descobriu que as pessoas não obesas que deixaram de fumar por 10 anos antes do estudo e que bebiam moderadamente não tinham problemas gerais e de incapacidade - e a expectativa de vida foi apenas um ano menor do que as pessoas não obesas que nunca fumaram e eram bebedoras moderadas.

"Há evidências de que você ainda pode fazer muito para melhorar sua saúde, mesmo que você tenha esses fatores de risco em algum momento. Nós fizemos um ótimo trabalho com a cessação do tabagismo, mas não está claro onde estamos indo com a obesidade," disse Mehta.